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As colinas de Arkhan recebem a visita de algo que caíra pelos céus, em um rastro e

cinzas que condenaria aquelas terras e qualquer ser vivente. Os cientistas não
descobriram o que era tal coisa e mal sabiam que o tal traria muito mais males que
os moradores não estariam preparados. Sabiam que algo de ruim ocorria quando as
plantas e insetos mudavam de cores e em formas horrendas, além dos animais
definharem e morrerem sem nenhum motivo aparente. Mas o pior seria para os humanos
que ali vivem, que experimentariam os piores e últimos dias de suas vidas.
Para dizer extasiante essa leitura foi pouco para descrever um texto de qualidade
literária única, com uma complexidade fascinante, além de trazer toda a expectativa
do decorrer dos fatos e a estarrecimento pelo desfecho surpreendente. Até o nome
foi bem sugestivo, de tamanha indefinida forma que seria aquele mal, que apenas
pôde-se atribuir à somente a cor.
Tudo isso em uma narrativa que não foi necessário a descrição de nenhuma cena
grotesca, com sangue ou qualquer vulgaridade, para se narrar uma história que
poderia sere apenas um fiapo e contada rapidamente. Mas com a escrita de
Lovecraft , algo que seria algo trivial ou mesmo uma história banal, ele a
transforma em algo que assombra pelos detalhes e a desenvoltura em escrever em uma
torrente crescente de história que engole-o para um redemoinho envolvente de
desfecho supreendente.
Lamento os dias em que não o li e tardiamente ser fã dos textos dele.

Fonte: https://torrenteliteraria.wordpress.com/2014/10/06/a-cor-que-caiu-do-ceu-de-
h-p-lovecraft-resenha-de-livro/

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