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que se estende de 1942 a 1º de agosto de 1944. Este poderia ser um diário escrito
por qualquer garota de 13 anos, nos tempos atuais, com todas as inquietudes e
preocupações de uma jovem, se ela não estivesse vivendo justamente em um dos
contextos mais difíceis da história da Humanidade, a Segunda Guerra Mundial.
Ela tinha apenas 13 anos e, de repente, viu sua existência sofrer uma transformação
radical. Subitamente Anne estava vivendo com sua família e outros judeus,
companheiros da mesma sina, ocultos em Amsterdam, na Holanda, na época em que este
país foi invadido pelos nazistas alemães.
Em palavras singelas e de fácil entendimento, a garota narra a rotina desta pequena
comunidade durante o período em que seus integrantes permaneceram refugiados no
porão do gabinete em que seu pai trabalhara, para onde o grupo se dirige ao tomar
conhecimento do destino que lhes estaria reservado se fossem capturados pelas
forças da Alemanha.
Anne tem a ideia de escrever um diário que pudesse realmente ser publicado após
ouvir uma transmissão radiofônica que incentivava as pessoas a documentar os
eventos ligados à guerra, pois este material teria, futuramente, um alto
significado. Ela inscreve em seus escritos tudo o que se passa no cotidiano dos
fugitivos, inclusive sua notória predileção pelo pai, que considerava amoroso e
nobre, ao contrário da mãe, com quem a menina estava sempre em confronto.
Na primeira versão muitos trechos foram censurados pelo próprio pai, que tinha
consciência do quanto seria controvertido, nesta época, divulgar os conflitos entre
mãe e filha, bem como revelar aspectos da sexualidade emergente de Anne. Em edição
posterior o diário foi publicado integralmente.
Fontes:
http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_43217.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diário_de_Anne_Frank
Fonte: https://www.infoescola.com/livros/o-diario-de-anne-frank/