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Fonte: Intrínseca
Depois de esfregar umas verdades na cara de Zeus e comprar treta com ninguém menos
do que Cronos, era de se imaginar que Percy Jackson sossegasse e agisse como um
semideus normal, né? Bom, mais ou menos. Dispensando toda aquela introdução ao
mundo moderno dos deuses gregos, o segundo livro da série já começa com treta.
Desta vez o chamado à aventura chega muito mais rápido, quando Percy é salvo de uma
briga escolar contra monstros (quem nunca?) e levado às pressas para o Acampamento
Meio-Sangue, onde a árvore de Thalia – que protege o local contra monstros – foi
envenenada e está lentamente morrendo. A direção precisava culpar alguém por isso,
então Quíron está sendo afastado do cargo, o que claramente não vai ajudar ninguém,
mas acontece mesmo assim.
Como sempre, os adultos responsáveis não fazem muito para resolver esse problema
gigante, e Percy também tenta não se envolver – ele já tem problemas demais desde
que sua melhor amiga Annabeth parou de falar com ele e seu novo amigo Tyson começou
a abalar sua popularidade. Mas ele precisa tomar uma atitude quando descobre que o
envenenamento da árvore está relacionado ao desaparecimento de Grover. O sátiro
saiu em uma missão para encontrar Pan, mas parece ter caído em uma armadilha – e
começou a mandar mensagens telepáticas pedindo ajuda a Percy. Este decide partir
numa missão para ajudar o amigo, e para isso terá que atravessar o temível Mar de
Monstros nas Bermudas. E desta vez, partirá sem a autorização dos deuses ou de
profecias.
Em O Mar de Monstros, mais uma vez, Riordan faz o leitor mergulhar em referências à
mitologia grega – algumas mais obscuras que outras –, enquanto lapida o crescimento
de seu herói adolescente. Percy vai ganhar novos poderes, questionar o amor de seu
pai e, é claro, enfrentar muitos monstros e entidades nervosinhas, em uma aventura
com ritmo tão acelerado quanto a anterior.