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Percy Jackson tenta voltar a uma rotina comum nas férias do acampamento meio-

sangue, ele frequenta uma nova escola, porém como bem sabemos, um semideus nunca
possui uma vida normal. Nesta nova escola, nosso protagonista é atacado (novamente)
por demônios em forma de lideres de torcida. Após enfrentar esse “desafio”, Percy
retorna ao acampamento meio sangue, onde numa competição de uma das atividades do
acampamento, ele descobre uma entrada secreta, uma porta que leva para um corredor
um tanto estranho.

Ao comentar isso com seus amigos, eles descobrem que aquele lugar é o labirinto de
Minos, feito pelo grande inventor da antiguidade Dédalo, para o rei Minos. Percy
possui um dom de conseguir sonhar com a visão de Cronos e ver o que o Titã está
fazendo no momento, com isso descobre que seu inimigo pretende usar o labirinto
para enviar um exército ao acampamento em um ataque surpresa. Comunicando isso a
Quirion, o responsável pelo acampamento, sua companheira de aventuras Annabeth é
escolhida para liderar uma missão ao labirinto para impedir que o exército chegue
ao seu destino e tentarão encontrar Dédalo para ajuda-los.

O labirinto é apresentado como uma entidade viva, que cresce, se protege e brinca
com os personagens, causando vários momentos espontâneos na estória. Outro ponto
positivo são as diversas ligações que o labirinto tem com os Estados Unidos,
fazendo uma viagem pelo país todo com apenas algumas páginas. Este volume da saga
parece ter um conteúdo não tão infanto-juvenil quanto os outros, temos o drama
passado por Nico sobre sua personalidade que é bem explorado em diversos momentos,
o mesmo acontece com Annabeth. Outro personagem bem explorado é a mortal Rachel
Elizabeth Dare, que possui o dom de poder ver os monstros e os semideuses, ela
possui um papel muito importante nesta história.

A narrativa se mantém no padrão dos outros livros, sempre com uma mescla de
terceira pessoa com os pensamentos de Percy em primeira pessoa. As situações que os
personagens são expostos são mais bem elaboradas devido à complexidade do local em
que eles se encontram, vemos que os mesmos estão mudados, estão mais crescidos,
observamos claramente isso pelo próprio Grover, é comentado de sua aparência
física, e percebemos a mudança do “maluco desastrado” para alguém que carrega uma
responsabilidade nas costa que é mais reforçada com o andamento da aventura.

Este livro prepara uma “bagagem” de informações e situações mais interessantes que
os anteriores para o último volume da série, os personagens evoluem de uma maneira
visível que não menospreze o leitor. Vemos que se trata de um livro mais evoluído.

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