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Atividade Citologia
Atividade Citologia
Figura 15: Esquema da disposição dos feixes de actina e miosina na fibra muscular
(A), nos estados relaxado e contraído. Note que os filamentos de miosina (que atuam
como proteínas motoras) deslizam em relação aos de actina neste tipo de movimento.
Imagens de cortes de células musculares nos dois estados citados, podem ser vistas na
fig. B.
Fonte: KARP, G. - Cell molecular biology. New York, J. Wiley, 1996.
Este tipo de movimento é ocasionado por uma interação específica e reversível entre
dois tipos de filamentos, com um consumo simultâneo de ATP. Um desses filamentos
é constituído pela actina em sua forma F (além de outras proteínas de ação
reguladora), enquanto que o segundo tipo, de maior diâmetro, é formado por um feixe
bipolarizado de uma outra proteína existente em maior quantidade — a miosina. Esta
última atua como uma proteína motora (como as dineínas e cinesinas) em relação à
actina.
Assim, a contração muscular, provocada pelo estímulo nervoso, decorre do
deslizamento dos feixes de miosina em relação à actina, tendo como consequência, o
encurtamento (contração) da célula muscular.
6. Quanto à divisão celular, são indispensáveis para a distribuição adequada e equitativa
dos cromossomos. Os microtúbulos montam e formam o fuso mitótico. Quando o
núcleo se divide, os microtúbulos transportam e separam os cromossomos para os
novos núcleos.
8. A mitose é um processo de divisão celular que forma duas células-filhas, cada uma
com o mesmo número de cromossomos que a célula-mãe. Esse processo está
relacionado, em plantas e animais, com o desenvolvimento dos organismos,
cicatrização e crescimento.
As etapas da mitose são prófase, prometáfase, metáfase, anáfase e telófase. Ao
fim da telófase, observa-se a ocorrência da citocinese, ou seja, a divisão do citoplasma
da célula, gerando duas células-filhas.
→ Fases da mitose
Prófase: inicia-se logo após a interfase, uma longa etapa na qual ocorrem aumento da
célula, produção de organelas e a duplicação dos cromossomos. Na prófase, os
cromossomos aumentam sua condensação, e o nucléolo, local onde os ribossomos são
formados, desaparece. Inicia-se ainda a formação do fuso mitótico (estrutura
constituída por microtúbulos), e os centrossomos (região onde são organizados os
microtúbulos) afastam-se.
Prometáfase: ocorre a desintegração do envoltório nuclear, também chamado de
carioteca. Os microtúbulos que partem do centrossomo ligam-se ao cinetócoro
(estrutura proteica localizada no centrômero) dos cromossomos. Os cromossomos
continuam sua condensação.
Metáfase: os cromossomos atingem seu maior grau de condensação. Os
centrossomos estão em lados opostos da célula, e os cromossomos estão organizados
na região mediana da célula (placa metafásica).
Anáfase: na fase mais curta do processo de mitose, ocorrem a separação das
cromátides irmãs e a migração em direção aos polos das células. A célula alonga-se e,
no final dessa etapa, temos dois polos com a quantidade completa de cromossomos.
Telófase: formam-se novos núcleos e os envelopes nucleares. O nucléolo reaparece, e
os cromossomos ficam menos condensados. Normalmente, no final dessa etapa,
ocorre a citocinese, que nada mais é do que a divisão da célula em duas.
Eosinófilos:
Eosinófilos representam até 3 – 5% dos leucócitos em circulação. São caracterizados
pelo seu núcleo bilobulado e numerosas granulações alaranjadas no citoplasma, esses
são ricos em peroxidase, arilsulfatase, fosfatase ácida e fosfolipase, mas não contêm
fosfatase alcalina e nem lactoferrina.
Basófilos:
Basófilos são os grânulos mais escassos do sangue e caracterizam-se pela presença de
grandes grânulos metacromáticos que são ricos em histamina, serotonina, sulfato de
condroitina e leucotrienos. Os basófilos têm similaridades funcionais com os
mastócitos, mas são células distintas: os mastócitos são células do tecido conjuntivo
que não entram em circulação e não são relacionados com os basófilos quanto à
origem: seus grânulos são menores mais abundantes do que os basófilos.
12. A interfase é uma das principais fases do ciclo celular e ocorre em três etapas: G1, S e
G2. Pode-se dizer que é o estágio de preparação da célula para a divisão, pois ocorre
seu crescimento e a duplicação do DNA. No ciclo celular, a etapa S representa o
período de síntese de DNA, enquanto que G1 e G2 (G vem da palavra inglesa gap,
traduzida como “intervalo”) constituem o espaço antes e depois da produção do
material genético.
A célula em interfase
A interfase ocorre antes da divisão celular e, por isso, é o espaço de tempo em que a
célula não está se dividindo. Trata-se do maior estágio no ciclo celular, que é formado
pelo surgimento da célula, preparação para a divisão e a divisão.
Embora as funções desempenhadas durante a interfase possam variar de uma célula
para outra, podemos destacar que as principais funções nos estágios interfásicos são:
Duplicação do DNA;
Aumento de tamanho e volume da célula;
Produção de proteínas e outras moléculas importantes para a divisão celular;
Armazenamento de energia para a divisão celular.
As três fases da interfase
A interfase é subdividida em três estágios: G1, S e G2.
Fase G1 (intervalo 1)
G1 é o período que antecede a duplicação do DNA e é caracterizado pelo aumento do
tamanho da célula e metabolismo celular normal. Nessa etapa ativa da célula, há a
síntese de RNA e produção de proteínas, inclusive as proteínas sinalizadoras que
indicarão quando a divisão celular começará.
Algumas células podem partir da etapa G1 e entrar em uma fase de repouso, chamada
de G0.
Fase S (síntese)
A etapa de síntese, chamada de S, é a que necessita de mais tempo para ocorrer, pois é
responsável pela duplicação semiconservativa do DNA. Cada DNA replicado é
formado por uma cadeia de polinucleotídeos da molécula-mãe e se une a uma nova
cadeia complementar. A duplicação do material genético é um importante parte do
ciclo celular, pois garante que na divisão celular as células-filhas sejam idênticas à
célula-mãe.
Fase G2 (intervalo 2)
O intervalo G2 ocorre após a duplicação do DNA e antes da divisão celular. Assim
como em G1, há síntese de proteínas e de moléculas que participarão da divisão, além
de um crescimento adicional.
Tanto G1 quanto G2 apresentam pontos de checagem, feitos por moléculas de
controle, ou seja, há a verificação do que foi produzido na célula. Se, por exemplo, o
DNA apresentar algum dano ou erro, o ciclo celular age para corrigir o problema ou
ocorre a morte celular.
13. O ciclo celular é uma série ordenada de eventos envolvendo crescimento celular e
divisão celular que produz duas novas células filhas. As células no caminho da
divisão celular passam por uma série de estágios de crescimento precisamente
cronometrados e regulados, replicação do DNA e divisão que produzem duas células
geneticamente idênticas. O ciclo celular possui duas fases principais: a interfase e a
fase mitótica (Figura). Durante a interfase, a célula cresce e o DNA é replicado.
Durante a fase mitótica, o DNA replicado e o conteúdo citoplasmático são separados e
a célula se divide. Para fazer duas células-filhas, o conteúdo do núcleo e do
citoplasma deve ser dividido. A fase mitótica é um processo de várias etapas durante
o qual os cromossomos duplicados são alinhados, separados e movidos para os polos
opostos da célula, e então a célula é dividida em duas novas células filhas idênticas. A
primeira porção da fase mitótica, a mitose, é composta por cinco etapas, que realizam
a divisão nuclear. A segunda porção da fase mitótica, chamada citocinese, é a
separação física dos componentes citoplasmáticos em duas células filhas.
Uma célula se move através de uma série de fases de maneira ordenada. Durante a
interfase, o G 1 envolve o crescimento celular e a síntese de proteínas, a fase S
envolve a replicação do DNA e a replicação do centrossoma, e o G 2 envolve mais
crescimento e síntese de proteínas. A fase mitótica segue a interfase. A mitose é uma
divisão nuclear durante a qual os cromossomos duplicados são segregados e
distribuídos em núcleos-filhos. Normalmente, a célula se dividirá após a mitose em
um processo chamado citocinese no qual o citoplasma é dividido e duas células-filhas
são formadas.
16. No que concerne a respeito da lesão cerebral pode ser definida como um dano
cerebral independentemente da idade inicial. As lesões cerebrais podem produzir uma
deficiência significativa à pessoa que sofre a doença e pode causar várias formas de
déficits e sintomas cognitivos como a atenção, a memória ou a disfunção motora. As
lesões cerebrais também podem incluir qualquer lesão vascular sem a existência de
nenhum fator externo implicado na criação da lesão cerebral traumática. Já no que
concerne à insuficiência circulatória aguda provoca alterações celulares que podem
variar desde discretas perdas de algumas propriedades da membrana até a morte
celular. Em decorrência destas modificações, algumas substâncias intracelulares
ganham o espaço intersticial e a circulação sanguínea, resultando em aumento
transitório dos níveis circulantes. Estas substâncias incluem a aspartato
aminotransferase, a mioglobina, a creatina quinase, a desidrogenase láctica, as
troponinas, entre outras, e têm sido identificadas como marcadores de lesão cardíaca.
Os marcadores são a expressão bioquímica da lesão das fibras cardíacas, mas não
indicam a etiologia do processo. Ou seja, devido ao alto grau de especialidade de tais
células, urge um risco para o sistema, tendo em vista, o alto grau de complexidade e
importância de tais sistemas.
17.
Miocárdio sadio:
18. Vinblastina é um fármaco quimioterápico padrão usado para tratar câncer. Devido ao fato
de ela interferir no alinhamento dos microtúbulos, sua efetividade está diretamente
relacionada à inibição formação do fuso mitótico. Bloqueia a divisão celular (bloqueia a
mitose), agindo especificamente na fase M da divisão celular. Pode também interferir com o
metabolismo de aminoácidos.
19. A hematoxilina é um corante básico, que tem atração a substâncias ácidas (lembra que os
opostos se atraem). Essas substâncias ácidas, portanto, são coradas pela hematoxilina, e
recebem o nome de basófilas (que fixam corantes básicos, pois “gostam” de básicos). Mas
nem tudo é ácido nas células e tecidos. A eosina, ao contrário da hematoxilina, tem caráter
ácido, e sendo assim atrai substâncias básicas, conhecidas como acidófilas (que fixam
corantes ácido). A hematoxilina é um corante de cor azul-púrpura, ou seja, o que você
observar na lâmina que tenha essa cor, você já sabe que é uma substância de caráter ácido,
sendo, portanto, basófila, pois foi atraída pela hematoxilina. E a eosina é um corante
vermelho. Sendo assim, tudo aquilo que você observar na lâmina que seja dessa cor, é uma
substância básica, e que foi atraída pela eosina que é ácida, sendo então uma substância
acidófila.
Corante Substância corada Característica por afinidade Coloração
20. Nesse contexto, é necessário compreender quais são as técnicas desenvolvidas para
preparar os tecidos a serem estudados, para que mantenham um aspecto próximo ao do
material vivo. As etapas envolvidas são fixação, desidratação e diafanização, inclusão,
microtomia, montagem e coloração.
FIXAÇÃO
A fixação é o tratamento do tecido com agentes que mantêm a sua arquitetura normal. O
formol e o líquido de Bouin são os agentes fixadores mais utilizados em microscopia óptica,
pois mantem uma imagem do tecido semelhante à in vivo, através das ligações transversais
entre as proteínas.
DESIDRATAÇÃO E DIAFANIZAÇÃO
A maioria dos tecidos é composta por água, por isso são necessários banhos de álcool em
concentrações crescentes a fim de obter a desidratação. Após a desidratação, há o tratamento
dos tecidos com xilol, para que os tecidos se tronem transparentes, processo conhecido como
diafanização.
INCLUSÃO
É necessário que o histologista inclua os tecidos em um meio apropriado e realize cortes
finos, para que seja possível distinguir as células de um tecido da matriz extracelular. A
Parafina é um meio de inclusão em microscopia óptica. O tecido deve ser colocado em um
recipiente que contenha parafina, para que o mesmo seja totalmente infiltrado. Após ser
impregnado com a parafina, o tecido deve ser colocado em outro recipiente com parafina
fundida, até que haja um bloco de parafina contendo o tecido.
MICROTOMIA
A microtomia é realizada após ter sido removido o excesso em material de inclusão. A
mesma é efetuada com a utilização de um micrótomo, um aparelho que faz cortes
microscópicos, variando geralmente de 5 à 10 μm (micrômetros) de espessura, em pequenas
amostras de material biológico (geralmente tecidos) em blocos de resina específica (parafina)
para análise em microscópio óptico. Além disso, a microtomia pode ser efetuada em
espécimes congelados, sendo os blocos de tecido cortados a -20º C com uma lâmina de aço
pré-resfriada. Os cortes são colocados em lâminas de vidro pré-resfriadas e corados com
corantes.
MONTAGEM E COLORAÇÃO
Os cortes são cortados com uma lâmina de aço e montados em lâminas de vidro revestidas
com adesivo. Geralmente, muitos constituintes dos tecidos têm praticamente a mesma
densidade óptica. Então, esses constituintes precisam ser corados para a microscopia óptica.
Nesse tipo de microscópia, são utilizados geralmente corantes solúveis em água. Logo, a
parafina deve ser removida do corte e o tecido é reidratado e corado. Após a coloração, o
corte é desidratado para permitir que uma lamínula seja afixada, utilizando um meio de
montagem adequado. A lamínula protege o tecido de danos e é necessária para a observação
do corte ao microscópio.
Os corantes podem ser divididos em três classes:
* Corantes que diferenciam os componentes ácidos e básicos da célula
* Corantes especializados que diferenciam os componentes fibrosos da matriz
extracelular
* Sais metálicos que precipitam nos tecidos formando depósitos de metal