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Introdução

As fontes de contaminação estão associadas ao tipo de uso e ocupação do solo. Cada uma dessas fontes
possui características próprias quanto aos poluentes que carregam (os esgotos domésticos apresentam
compostos orgânicos biodegradáveis, nutrientes e bactérias). Já a grande diversidade de indústrias
existentes faz com que haja uma variabilidade mais intensa nos contaminantes lançados aos corpos de
água.

Em geral, o deflúvio superficial urbano contém todos os poluentes que se depositam na superfície
do solo. Quando da ocorrência de chuvas, os materiais acumulados em valas, bueiros, etc., são
arrastados pelas águas pluviais para os cursos de água superficiais, constituindo-se numa fonte de
poluiçãoh tanto maior quanto mais deficiente for a coleta de esgotos ou mesmo a limpeza pública.

Já o deflúvio superficial agrícola apresenta características diferentes. Seus efeitos dependem muito
das práticas agrícolas utilizadas em cada região e da época do ano em que se realizam a preparação do
terreno para o plantio, a aplicação de fertilizantes, defensivos agrícolas e a colheita.

Parâmetros Físicos

Temperatura: Variações de temperatura são parte do regime climático normal, e corpos de água
naturais apresentam variações sazonais e diurnas, bem como estratificação vertical. A temperature
superficial é influenciada por fatores tais como latitude, altitude, estação do ano, período do dia, taxa de
fluxo e profundidade. A elevação da temperatura em um corpo d'água geralmente é provocada por
despejos industriais (indústrias canavieiras, por exemplo) e usinas termoelétricas.
A temperatura desempenha um papel principal de controle no meio aquático, condicionando as
influências de uma série de parâmetros físico-químicos. Em geral, à medida que a temperatura
aumenta, a viscosidade, tensão superficial, compressibilidade, calor específico, constante de ionização e
calor latente de vaporização diminuem, enquanto a condutividade térmica e a pressão de vapor
aumentam as solubilidades com a elevação da temperatura.

Condutividade Elétrica: capacidade que a água possui de conduzir corrente elétrica. Este parâmetro
está relacionado com a presença de íons dissolvidos na água, que são partículas carregadas
eletricamente. Quanto maior for a quantidade de íons dissolvidos, maior será a condutividade elétrica
na água.

A turbidez de uma amostra de água é o grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz
sofre ao atravessá-la (e esta redução se dá por absorção e espalhamento, uma vez que aspartículas que
provocam turbidez nas águas são maiores que o comprimento de onda da luz branca), devido à
presença de sólidos em suspensão, tais como partículas inorgânicas (areia, silte,argila) e de detritos
orgânicos, algas e bactérias, plâncton em geral, etc. A erosão das margens dos rios em estações
chuvosas é um exemplo de fenômeno que resulta em aumento da turbidez das águas e que exigem
manobras operacionais, como alterações nas dosagens de coagulantes e auxiliares, nas estações de
tratamento de águas.

Os esgotos sanitários e diversos efluentes industriais também provocam elevações na turbidez das
águas. Um exemplo típico deste fato ocorre em conseqüência das atividades de mineração, onde
os aumentos excessivos de turbidez têm provocado formação de grandes bancos de lodo em rios
e alterações no ecossistema aquático.Alta turbidez reduz a fotossíntese de vegetação enraizada
submersa e algas. Esse desenvolvimento reduzido de plantas pode, por sua vez, suprimir a
produtividade de peixes. Logo,a turbidez pode influenciar nas comunidades biológicas aquáticas. Além
disso, afeta adversamente os usos doméstico, industrial e recreacional de uma água.

Parâmetro Químico

O cloreto é o anião Cl- que se apresenta nas águas subterrâneas através de solos e rochas. Nas águas
superficiais são fontes importantes as descargas de esgotos sanitários, sendo que cada pessoa expele
através da urina cerca 6 g de cloreto por dia, o que faz com que os esgotos apresentem concentrações
de cloreto que ultrapassam a 15 mg/L. Diversos são os efluentes industriais que apresentam
concentrações de cloreto elevadas como os da indústria do petróleo,algumas indústrias farmacêuticas,
curtumes, etc. Nas regiões costeiras, através da chamada intrusão da língua salina, são encontradas
águas com níveis altos de cloreto. Nas águas tratadas,a adição de cloro puro ou em solução leva a uma
elevação do nível de cloreto, resultante das reações de dissociação do cloro na água. O cloreto provoca
corrosão em estruturas hidráulicas, como por exemplo em emissários submarinos para a disposição
oceânica de esgotos sanitários, que por isso têm sido construídos com polietileno de alta densidade .

O cloreto apresenta também influência nas características dos ecossistemas aquáticos naturais, por
provocarem alterações na pressão osmótica em células de microrganismos.

Oxigênio Dissolvido
O oxigênio proveniente da atmosfera se dissolve nas águas naturais, devido à diferença de pressão
parcial. Este mecanismo é regido pela Lei de Henry, que define a concentração de saturação de um gás
na água, em função da temperatura. A taxa de reintrodução de oxigênio dissolvido em águas naturais
através da superfície, depende das características hidráulicas e é proporcional à velocidade, sendo que a
taxa de reaeração superficial em uma cascata é maior do que a de um rio de velocidade normal, que por
sua vez apresenta taxa superior à de uma represa, onde a velocidade normalmente é bastante baixa.
Outra fonte importante de oxigênio nas águas é a fotossíntese de algas.

Este fenômeno ocorre em águas poluídas ou, mais propriamente, em águas eutrofizadas, ou sejam,
aquelas em que a decomposição dos compostos orgânicos lançados levou à liberação de sais minerais
no meio, especialmente os de nitrogênio e fósforo, que são utilizados como nutrientes pelas algas.
Potencial Hidrogeniônico (pH): Por influir em diversos equilíbrios químicos que ocorrem naturalmente
ou em processos unitários de tratamento de águas, o pH é um parâmetro importante em muitos
estudos no campo do saneamento ambiental.
A influência do pH sobre os ecossistemas aquáticos naturais dá-se diretamente devido a seus efeitos
sobre a fisiologia das diversas espécies. Também o efeito indireto é muito importante podendo,
determinadas condições de pH contribuírem para a precipitação de elementos químicos tóxicos como
metais pesados; outras condições podem exercer efeitos sobre as solubilidades de nutrients.

Dureza: resulta da presença, principalmente, de sais alcalinos terrosos (cálcio e magnésio), ou de outros
metais bivalentes, em menor intensidade, em teores elevados, causa sabor desagradável e efeitos
laxativos; reduz a formação da espuma do sabão, aumentando o seu consumo; provoca incrustações nas
tubulações e caldeiras. Classificação das águas, em termos de dureza (em CaC03 ):

 Menor que 50 mg/1 CaC03 – água mole


 Entre 50 e 150 mg/1 CaC03 – água com dureza moderada
 Entre 150 e 300 mg/1 CaC03 – água dura
 Maior que 300 mg/1 CaC03 – água muito dura

Parâmetros Biológicos

Algas: desempenham um importante papel no ambiente aquático, sendo responsáveis pela produção de
grande pane do oxigênio dissolvido do meio; em grandes quantidades, como resultado do excesso de
nutrientes (eutrofização), trazem alguns inconvenientes: sabor e odor; toxidez, turbidez e cor; formação
de massas de matéria orgânica que, ao serem decompostas, provocam a redução do oxigênio dissolvido;
corrosão; interferência nos processos de tratamento da água: aspecto estético desagradável.

Clostridium perfringens: microorganismos anaeróbicos, utilizados como índices auxiliares para a


determinação de contaminação da água, pois conseguem sobreviver por tempo prolongado no
ambiente aquático, podendo acusar até poluições remotas. São bactérias que vivem como simbiontes
no trato do intestino humano, e quando ingeridas, podem ser responsáveis por diarréias. Podem realizer
reações de desnitrificação (em água), reação contrária de redução de compostos nitrogenados,
transformando nitratos em amônia.

Coliformes termotolerantes: bactérias do grupo coliforme são consideradas os principais indicadores


de contaminação fecal.
O grupo coliforme é formado por um número de bactérias que inclui os generos Klebsiella, Escherichia,
Serratia, Erwenia e Enterobactéria. Todas as bactérias coliformes são gran-negativas manchadas, de
hastes não esporuladas que estão associadas com as fezes de animais de sangue quente e com o solo.
As bactérias coliformes termotolerantes reproduzem-se ativamente a 44,5ºC e são capazes de
fermentar o açúcar. O uso das bactérias coliformes termotolerantes para indicar poluição sanitaria
mostra-se mais significativo que o uso da bactéria coliforme "total", porque as bactérias fecais estão
restritas ao trato intestinal de animais de sangue quente.
Objectivos

Objectivo Geral

 Avaliar a Qualidade Agua para o consumo humano

Objectivos espcificos



Parte Experimental

Materiais e Regentes
Determinação do pH

A tabela abaixo ilustra os reagentes que foram usados na experiencia .

Tabela 1: reagentes que foram usados na experiencia usados na determinação do pH

Materiais Reagentes
Conta-gotas pH metro
Tubos de ensaio Papel de pH

Procedimentos
 Colocou-se a amostra num tubo de ensaio e de seguida fez-se a medição do pH através do papel
do pH (comparou-se a cor da fita atraves das escalas do pH presentes no rotulo.
 Colocou-se cerca de 50mL da amostra num Erlenmeyer e fez-se medição atraves do pH metro,
não se esquecendo de fazer a lavagem antes e depois da medição do pH.

Determinação de Cloretos

A tabela abaixo ilustra os reagentes que foram usados na referente experiencia.

Tabela 2: reagentes que foram usados na experiencia usados determinação de Cloretos

Reagentes Materiais
Acido Acetico Conta-gotas
Acido Nitrico Tubo de ensaio
Carbonato de sodio Matriz de 100mL
Nitratode prata Pipeta de 10mL
Papel de pH Pompete
Reagente de cloretos

Procedimetos

Quantitativo

 Colocou-se uma amostra numtubo de ensaio e deseguida adicionou-se cerca de 5 gotas de


nitrato de prataa 0.01N.
 De seguida adicionou-se 10 gotas de acido nitrico a0.01N.
Qualitativo
 Mediu-se o pH da amostra que foi alcalina e neutralizou-se com o acido acetico.
 Colocou-se cerca de 25mL da amostra e de seguida adicionou-se 1mL de cloretos
 Adicionou-se nitrato de prata 0.01N e não verificou-se precipitado

Determinação da presença de cloro na agua

Tabela 3: reagentes que foram usados na experiencia determinação da presença de cloro na agua

Material Reagente
Conta-gotas Orto-tolidina
Tubo de ensaio

Procedimento

 Colocou-se aproximadamente 10mL da amostra num tubo de ensaio e de seguida colocou-se 1


gota de Orto-tolidina. Agitou-se e esperou-se por cerca de 5 minutos.

Determinar a presença de calico na agua

Tabela 4: reagentes que foram usados na experiencia determinação da presença de calcio na agua

Material Reageante
Conta-gotas Hidroxido de sodio 4N
Tubo de ensaio Oxalato de amonio 0,1N
Espatula Papel de filtro
Matraz Reagente calcio AA
Pompete Reagente calcio-magnesio
Pipeta 10mL Solução reguladora de pH 10

Procedimento

Quantitativo

 Colocou-se cerca de 5mL da amostra e de seguida adicionou-se cerca de 10 gotasda solução


reguladora e 10 gotas de oxalato de amonio. Não observou-se a formação precipitado .

Qualitativo

 Adicionou-se cerca de 25mL da amostra, de seguida adicionou-se 15 gotas de hidroxido de sodio


e 50mg de reagent calcio AA. Titulou-se com reagente calcio-magnesio.
 Observou-se a mudança da cor de vermelho alaranjado para purpura, que indica o fim da
titulação.

Determinação da presença do megnesio da agua

Tabela 4: reagentes que foram usados na experiencia determinação da presença de magnesio na agua

Material Reagente
Conta-gotas Fosfato de sodio 0.1N
Tubo de ensaio Negro de Ericromo
Espatula Oxalato de amonio0.1N
Matraz Papel de filtro
Pompete Reagente calcio-magnesio
Pipeta 10mL Solução reguladora de pH 10

Qualitativo

 Depois de analisar-se a presença de calcio, ultizou-se o mesmo liquido, filtrou-separa eliminar o


precipitado de calcio.
 Num tubo de ensaio que continha a amostra ,solução reguladora e o excess de oxalate de
amoniome adicionou-se fosfatonde sodio 0,1.

Quantativo

 Filtrou-se 25mL da amostra e adicionou-se 2mL de solução reguladora e negro de ericromo T


ate que a amostra mudou para vermelho.
 Titulou-se a solução com uma borreta continha uma solução de reagente Ca_Mg ate que
observou-se a mudanç da cor vermelho para azul.

Determinação da Dureza da agua

Procedimentos
Resultados e discução

Determinação do pH

Após realizer-se a experienciada determinação do pH em diferentes reagentes :

pH metro :
 pH: 6,13
 Temperatura: 22.1

papel de pH
 pH: 10\12

conseguiu-se observar que a uma disparidade em relaçãoa medição do pH em dois metodos que um é
acido e outro e basico.

Determinação de Cloretos

Qualitativo
 Na adição de 5 gotas de nitrato de prato a 0.01N, observou-se a formação do precipitado.
 Após a adição de 7 gotas do acido nitrico 0.01N observou-se um precipitado.

Quantitativo
Antes do ajuste Depois do ajuste

 pH: 9.20 pH: 7.54


 Temperatura: 22,7 Temperatura: 22.9

Após a titulação:

V= Vf –Vi

V= 24mL -17mL

V= 7mL

Calculo da concentração

[Cl- ] =1000 x 0.01 x V \ 25

[Cl- ] = 1000 x 0.01 x 7 \ 25

[Cl- ] = 2,8 mg\mL


Determinação de calcio
Qualitativo

Apresentou a formação do precipitado.

Quantitativo

V= Vf –Vi

V= 14.5mL - 13,3mL

V= 1.2 mL

Determinação da presença do megnesio da agua


Qualitativo

Não houve a formação do precipitado.

Quantitativo

V= Vf –Vi

V= 15.5mL - 14,5mL

V= 1 mL

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