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CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

DESENHO DIGITAL
CADERNO DIDÁTICO

Material didático desenvolvido para


acompanhamento da disciplina EPG1025
Desenho Digital para Engenharia Sanitária
Grupo de Pesquisa em Expressão
e Tecnologia Gráfica
e Ambiental.

Desenvolvimento do Material:
Monitor Fabiano Neves Fontana sob
supervisão do professor Mario Trevisan

Versão 01
- Mar/2016 –
UFSM / CT / DEPG

SUMÁRIO

1. Desenho Técnico Digital ...................................................................................... 1


2. Conceitos Básicos ................................................................................................ 2
2.1. Interface AutoCAD............................................................................................ 2
2.2. Layers .............................................................................................................. 2
2.3. Menu Draw ....................................................................................................... 3
2.4. Coordenadas no AutoCAD ............................................................................... 4
2.5. Menu Modify ..................................................................................................... 4
2.6. Outras ferramentas........................................................................................... 4
2.6.1. Pedit ...................................................................................................... 4
2.6.2. Divide/Measure ...................................................................................... 5
2.7. Dimension Style e Menu Dimension ............................................................... 16
2.8. Preparação para Impressão ........................................................................... 22
2.9. Plotagem em PDF .......................................................................................... 26
3. Georreferenciamento .......................................................................................... 29
3.1. Preparação de imagem no Google Earth ........................................................ 29
3.2. Comando ‘Align’ ............................................................................................. 30
3.3. Apresentação Final......................................................................................... 33
4. Divisão de Áreas Irregulares .............................................................................. 37
5. Modelagem 3D .................................................................................................... 43
5.1. Menu Modeling ............................................................................................... 43
5.2. Visualização em 3D ........................................................................................ 43
5.3. Preparação para impressão – Desenho 3D .................................................... 49
6. Desenho Isométrico............................................................................................ 60

Caderno Didático – Monitor Fabiano Neves Fontana e supervisão Mario Trevisan


Versão 01/2016
UFSM / CT / DEPG

CAPÍTULO 01 – DESENHO TÉCNICO DIGITAL

1. DESENHO TÉCNICO DIGITAL

O uso de mídias computacionais para a representação de projetos


técnicos tornou-se corriqueiro para estudantes e profissionais das áreas de
Engenharias e afins.
Após o aprendizado dos conceitos e técnicas fundamentais obtidos na
Geometria e Desenho Técnico, além dos conhecimentos de
geoposicionamento, o Desenho Digital é uma das disciplinas complementares
para a formação acadêmica.
Conforme as tecnologias contemporâneas de uso de computação para
o desenvolvimento de projetos e soluções na área gráfica, o CAD (Computer
Aided Design) vem, como a expressão denota, auxiliar na elaboração e nas
representações gráficas.
Tanto na visualização plana em duas dimensões, quanto na
modelagem espacial tridimensional, não é mais admissível a ausência de
conhecimentos das técnicas gráficas digitais.
Um projeto técnico é composto de a) cálculos; b) descrições; c)
desenhos e imagens; d) listas de materiais e e) documentação burocrática.
Portanto o desenho e as imagens estão no mesmo nível de importância dos
demais itens e não apenas um complemento aos projetos. Considerando os
cinco itens em nível de igualdade, um profissional que não tiver conhecimento,
compreensão e domínio da parte gráfica estará pelo menos 20% aquém de
sua formação técnica.
Este material visa auxiliar o aluno a compreender as ferramentas
computacionais que o permitirão a desenhar e modelar através da teoria,
exemplos e exercícios práticos em aula.
As 45 horas previstas no calendário acadêmico serão distribuídos em
15 encontros semanais de 3 horas, sendo o primeiro reservado para a
conceituação de desenhos e imagens digitais, mais dois para avaliações
teórico-práticas e os doze restantes para aulas presenciais.
Este caderno didático para acompanhamento das atividades
delimitadas no parágrafo anterior é composto de assuntos que vão desde
teoria resumida sobre o uso de comandos, passando por exemplos teórico-
práticos, até a sugestão de exercícios para desenvolver e sua impressão em
papel.

OS AUTORES

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

2. CONCEITOS BÁSICOS
2.1. Interface AutoCAD

A interface do software AutoCAD é composta por menus superiores,


menus laterais optativos e adaptáveis às ferramentas que serão necessárias,
ferramentas de acesso rápido abaixo dos menus superiores, bem como barras
de configurações e alteração de layers, além de alternância entre ambientes
“Model” e “Layout” no inferior. No extremo inferior da interface, encontram-se
a barra de comandos e seu histórico, e configurações também de acesso
rápido.
Importante destacar no canto inferior esquerdo as coordenadas do
ponto no qual o cursor está, numericamente.

Para inserir um menu lateral, clicar com o botão direito do mouse na


região superior da interface > AutoCAD > e clique no menu que deseja inserir.
Arraste o menu para a lateral que deseja. Para retirar um menu, arraste-o
para o centro da interface e feche sua janela.

2.2. Layers

Cada layer será uma camada do desenho criado. Geralmente são


divididos entre as características dos diferentes elementos criados. Por
exemplo, em uma planta arquitetônica, um layer corresponde aos elementos
criados para representar as paredes, outra para as janelas e portas, e assim
sucessivamente. A organização em layers traz vantagens como a
possibilidade de algum ser desligado, tornando os elementos invisíveis, para
visualizar outros elementos com maior precisão e menor poluição visual, por
exemplo.

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

No menu de layers na região superior da interface, é possível criar e


deletar layers, além de configurá-los.

O primeiro ícone da barra de layers abre a janela de configuração de


layers.

Nessa janela é possível renomear um layer, ligá-lo ou desligá-lo,


congelá-lo ou não, alterar a cor dos elementos pertencentes a ele, tipo e
espessura de linha, transparência, impressão, entre outros.

2.3. Menu Draw

Neste menu são encontradas as ferramentas de desenho de


elementos, além de outras como o preenchimento de áreas com hachuras e
gradientes. Este menu pode ser acessado superiormente ou inserindo a barra
lateral correspondente.
Observa-se que no menu superior Draw, primeiramente encontra-se um
submenu “Modeling“, que corresponde às ferramentas de desenho 3D,
posteriormente abordadas neste material.
As ferramentas do menu lateral são mais práticas e generalistas em
relação àquelas do menu superior, onde há mais opções.

Neste menu estão as ferramentas para desenhar linhas (Line),


polilinhas (Polyline), polígonos (Polygon), retângulos (Rectangle), arcos (Arc),
círculos (Circle), elipses (Ellipse), pontos (Point), regiões (Regions), textos
(Multiline Text), além de configurações de hachuras (Hatch) e gradientes
(Gradient). Cada ferramenta tem suas próprias opções e particularidades. Ao
selecionar a opção desejada, poder-se-á ver na barra de comandos as
instruções para configurações e sequência de passos a seguir.

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

2.4. Coordenadas no AutoCAD

É importante saber como funcionam os sistemas de coordenadas


utilizados no software para melhor desenhar, editar, entre outros. Pode-se
classifica-las em dois grupos. Em um grupo há as coordenadas relativas e
absolutas. No outro, as retangulares e polares. O primeiro grupo está
relacionado à origem do sistema de coordenadas: na própria origem do
AutoCAD (absolutas), ou no último ponto inserido (relativas). O segundo grupo
relaciona-se com o tipo de coordenadas: retangulares (eixos ‘x’ e ‘y’) e polares
(ângulo e distância).
OBS.: Ao inserir coordenadas relativas, deve-se colocar “@” antes. Em
coordenadas polares, deve-se pôr a distância em relação à origem, o símbolo
“<”, e o ângulo em relação ao eixo ‘x’.
OBS.1: As coordenadas podem ser retangulares absolutas,
retangulares relativas, polares absolutas ou polares relativas.

Coordenadas absolutas: x,y


Coordenadas relativas: @x,y
Coordenadas retangulares: x,y
Coordenadas polares: distância<ângulo

2.5. Menu Modify

Neste menu encontram-se as ferramentas para modificar elementos já


criados. Assim como em Draw, o menu superior traz maior quantidade e
complexidade de ferramentas, enquanto a barra lateral correspondente tem as
mais utilizadas. É importante ressaltar que no menu superior Modify também
há diversas opções para desenho 3D, posteriormente abordado.

São encontradas nesse menu as ferramentas para apagar (Eraser),


copiar (Copy), espelhar (Mirror), mover (Move), girar (Rotate), cortar (Trim),
estender (Extend), quebrar (Break), unir (Join), chanfrar (Chanfer), arredondar
(Fillet) elementos, além de reproduzi-los em matrizes (Array) ou em paralelo
(Offset), entre outras.

2.6. Outras ferramentas

2.6.1. Pedit

Essa ferramenta está associada à edição de polilinhas. É muito


utilizada para unir linhas comuns em uma polilinha. Para que isso seja
possível, as linhas comuns devem estar conectadas em seus extremos, a não
ser nos extremos finais da futura polilinha. Para a união utiliza-se a opção
“Join” que será oferecida após o comando “Pedit” for utilizado em uma das

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

linhas comuns que formarão a polilinha. A seguir é possível visualizar quando


é possível utilizar a ferramenta para tal fim.

Na primeira imagem, é possível unir as quatro linhas simples em uma


polilinha pois excetuando-se os futuros extremos de tal polilinha, os outros
extremos estão conectados. Na segunda imagem, entre a segunda e terceira
linhas simples há um espaço, o que impossibilita a criação de uma polilinha
com as quatro linhas simples. Entretanto, é possível criar duas polilinhas de
duas linhas simples.

2.6.2. Divide / Measure

As duas ferramentas são utilizadas para separar um objeto em


segmentos. O comando “Divide” divide o objeto em um número de partes
iguais, criando pontos nos locais de divisão. Já o comando “Measure” insere
os pontos de divisão a partir de uma distância informada.

EXEMPLOS

Ao decorrer da explanação das atividades desenvolvidas neste


material, alguns exemplos serão demonstrados a fim de acrescer ao
aprendizado. Para tal, geralmente serão expostos o que se quer como
resultado e alguns passos serão exibidos posteriormente, com as principais
ferramentas utilizadas entre dois passos devidamente informadas. A
quantidade de passos diminuirá conforme a evolução do conteúdo, assumindo
que o que já foi visto está sendo absorvido devidamente. Destaca-se que as
ferramentas informadas podem ser algumas das utilizadas, não excluindo a
possibilidade do uso de outras e/ou de diferentes abordagens.

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EXEMPLO 01

Crie todos os elementos de desenho exibidos na imagem abaixo. Os


elementos de cota de dimensões serão explanados posteriormente.
Aconselha-se a criação de layers para dividir os objetos criados, por exemplo,
diferenciando os elementos da peça das dimensões.

Passo 1: RECTANGLE, FILLET

ANOTAÇÕES

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Passo 2: RECTANGLE, CHANFER

ANOTAÇÕES

Passo 3: OFFSET, MOVE

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Passo 4: CIRCLE, POLIGON, ARRAY

ANOTAÇÕES

Passo 5: OFFSET, MOVE, MIRROR

ANOTAÇÕES

Passo 6: CIRCLE

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Passo 7: CIRCLE, MOVE, ARRAY

ANOTAÇÕES

Passo 8: OFFSET, MOVE

ANOTAÇÕES

Passo 9: CIRCLE, ARRAY

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Passo 10: OFFSET, MOVE, MIRROR

ANOTAÇÕES

FIM DO EXEMPLO 01
EXEMPLO 02

Crie todos os elementos de desenho exibidos na imagem abaixo. Os


elementos de cota de dimensões serão explanados posteriormente.
Aconselha-se a criação de layers para dividir os objetos criados, por exemplo,
diferenciando os elementos da peça das dimensões.

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Passo 1: RECTANGLE, LINE, MOVE

ANOTAÇÕES

Passo 2: CIRCLE, LINE

ANOTAÇÕES

Passo 3: ARC (START, END, RADIUS)

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Passo 4: TRIM

ANOTAÇÕES

FIM DO EXEMPLO 02
EXEMPLO 03

Crie todos os elementos de desenho exibidos na imagem abaixo. Os


elementos de cota de dimensões serão explanados posteriormente. Crie
layers para diferenciar por cor os diferentes elementos do desenho, um para
os círculos, outro para cada um dos dois elementos internos e mais um para
as linhas de contorno gerais.

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Passo 1: RECTANGLE, FILLET, EXPLODE, OFFSET, LINE, TRIM, MIRROR

ANOTAÇÕES

Passo 2: CIRCLE, ARRAY

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Passo 3: LINE, COPY, TRIM

Atenção: Para utilizar a ferramenta “TRIM” em objetos que pertencem a


um grupo criado pela ferramenta “ARRAY”, é necessário ‘explodir’ o conjunto
com a ferramenta “EXPLODE”.

ANOTAÇÕES

Passo 4: OFFSET, CIRCLE, TRIM, LINE, MOVE

ANOTAÇÕES

FIM DO EXEMPLO 03
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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

EXERCÍCIO

Reproduza a planta baixa abaixo utilizando layers e as ferramentas já


estudadas. Para as portas e janelas, poder-se-á utilizar blocos, explicados
abaixo.

BLOCOS: Os blocos no AutoCAD são objetos previamente criados e salvos


como tal para serem rapidamente inseridos. Comumente encontram-se blocos
para móveis, decorações, esquadrias, tubulações, entre outros. Estes blocos
podem ser criados ou obtidos, por exemplo, em sites na internet.
Para criar um bloco, seleciona-se a opção “MAKE BLOCK” no menu
lateral Draw. Abrir-se-á uma janela onde deve-se colocar o nome do bloco,
selecionar os objetos que farão parte do bloco, além do ponto de inserção,
que será a base de onde o objeto será inserido.
Para inserir um bloco, basta entrar na opção “BLOCK” no menu
superior Insert. A seguinte janela será aberta:

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Clicando em “Browse”, será pedido a localização do arquivo do bloco.


Na aba “Insertion point”, em caso de querer inserir o bloco especificamente
em um ponto de coordenadas específicas, desmarca-se a opção “Specify On-
Screen” e coloca-se os pontos abaixo. A aba “Scale” é importante
principalmente em esquadrias, que normalmente possuem medidas-base que
podem ser redimensionadas para o espaço necessário em planta. Por fim, na
aba “Rotate”, pode-se inserir um ângulo diferente de 0 previamente, ou marcar
a caixa acima para especificar na hora de inserir. No canto inferior esquerdo,
a opção “Explode” quando marcada transforma o bloco, que é um objeto, em
vários. Não é aconselhável.

2.7. Dimension Style e Menu Dimension

Para inserir as cotas das dimensões, utiliza-se o menu “Dimension”,


encontrado superiormente ou como menu lateral. Há várias ferramentas
disponíveis, entretanto as mais utilizadas são: “Linear”, “Aligned”, “Arc
Length”, “Radius”, “Diameter”, “Angular” e “Continue”. As seis primeiras
inserem uma cota linear, alinhada, de arco, radial, de diâmetro e de ângulo,
respectivamente. A ferramenta “Continue” possibilita seguir a inserção de
cotas em um linha, ou seja, insere-se a primeira e a segunda já parte do final
da primeira. No último exercício anteriormente exposto, verifica-se na planta
baixa uma sequência de cotas na lateral esquerda e outra superiormente.
Essas sequências podem ser realizadas com a ferramenta “Continue”, com
maior praticidade.
Uma das opções do Menu Dimension, é “Dimension Style”. Essa opção
abre a janela de configuração das cotas, possibilitando alterar formas,
comprimentos, distâncias, fontes, entre outros. É importante ressaltar que não
há medidas padronizadas. Dependerá exclusivamente do que se está
desenhando e da escala desejada. As imagens seguintes que mostram as

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abas da janela “Dimension Style” ilustram possibilidades de valores, que


foram utilizados na planta-baixa do exercício. Ressaltando, não há padrão!

Ao clicar em “Dimension Style”, a janela acima abrirá. Selecione em


“Styles”, a opção “ISO-25” e em seguida, “Modify...” no lado direito.

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Inicie a configuração das cotas pela aba “Symbols and Arrows”,


optando por “Oblique” em “First” and “Second” na área “Arrowheads”.

Arrow size: tamanho da flecha

A aba “Lines” traz as configurações das linhas das cotas. Observa-se


que ao modificar os valores das caixas de diálogo, o desenho ilustrativo no
canto superior direito se altera automaticamente, fornecendo uma base de
como a modificação ficará proporcionalmente às outras dimensões.

Extend beyond ticks: o quanto a linha paralela ao que se mede se


estende a partir das linhas indicativas perpendiculares;
Extend beyond dim lines: o quanto as linhas indicativas do início e fim
da cota se prolongam a partir da linha paralela ao que se mede;
Offset from origin: a partir de que distância do que se mede as linhas
indicativas perpendiculares partem;

Nas opções de “Suppress”, pode-se suprimir alguma linha que não se


quer que apareça.

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

A aba “Text” configura o texto das cotas. Pode-se mudar fonte, cor,
localização do texto, entre outros.

Text height: altura do texto;


Offset from dim line: distância entre a linha paralela ao que se mede do
e o texto.

INSERIR COTAS: para inserir uma cota linear ou alinhada, após clicar na
opção, clique no primeiro e segundo pontos do que será medido. Em caso de
arcos, raios, diâmetros, deve-se selecionar o arco ou círculo correspondente.
Em ângulos, as linhas que os compõem. Fique sempre atento ao que se pede
na barra de comandos, no inferior.

EXERCÍCIO

Com o conhecimento sobre cotas, termine os desenhos dos exemplos


01 a 03, explanados anteriormente. Abaixo pode-se verificar os exemplos
novamente, bem como todas as cotas necessárias, que devem ser
devidamente inseridos. Atenção: pequenas variações entre o que é visto no
desenho aqui inserido e no desenho feito no AutoCAD são aceitáveis, desde
que fiquem legíveis e que mostrem as mesmas informações.
Aconselha-se cotar a planta-baixa do exercício também, já que será
utilizado para explanar a preparação para impressão e plotagem em PDF.
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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

2.8. Preparação para impressão

A fim de imprimir (ou salvar em PDF), algumas medidas são


necessárias. Primeiramente, aconselha-se aplicar o “Zoom Extents”. Caso o
desenho não esteja devidamente centralizado, deve-se procurar por objetos
fora do desenho desejado e excluí-los, até o Zoom centralizar o desenho.
A seguir, muda-se o ambiente na região inferior da interface, de “Model”
para “Layout 1”. Comumente a tela que surge é completamente branca. Caso
não esteja dessa forma, entre na opção “Options” no menu superior “Tools”.

Na aba “Display”, na área “Layout Elements”, deixe apenas a primeira


opção marcada: “Display Layout and Model tabs”. Desmarque as outras dessa
área caso necessário.
Com a tela em branco, desenhe a folha que se deseja imprimir o
desenho, ou insira um bloco de folha previamente pronto. Não há um tamanho
padrão de folha, dependerá primariamente ao detalhamento do desenho, ou
seja, à escala. Pode-se testar vários tamanhos a fim de ver o que melhor se
ajusta, mostrando o desenho como um todo e que tenha um nível de
detalhamento aceitável.

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A fim de exemplificar as configurações necessárias de serem feitas,


utilizar-se-á aqui o exemplo da planta-baixa, que a esta altura, deve estar já
cotado. (Será utilizada folha A4 neste caso, mas lembrando, não é padrão!).

Agora, no menu superior “View”, no submenu “Viewport”, clique em “1


Viewport”. Será pedido que se delimite a viewport, que será a janela onde
estará o desenho do ambiente Model. Selecione os extremos da janela
corresponde aonde ficará o desenho na folha.
OBS.: Crie um layer exclusiva para a viewport, pois antes de plotar ou
imprimir deve-se desligar tal layer a fim de que seu contorno não apareça.

1º ponto

2º ponto

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Ao criar a viewport, o desenho do ambiente “Model” aparecerá.


Eventualmente aparecerá a grade do ambiente anterior juntamente.

Na barra inferior da interface, do lado direito, há uma importante


configuração que deve-se utilizar com muita atenção. Ela muda entre
“PAPER” e “MODEL”. Quando está em “PAPER” as alterações que forem
realizadas não alteram o desenho do ambiente Model, é onde são realizadas
as mudanças da folha, entre outros. Já em “MODEL” as alterações se
realizam dentro da viewport. ATENÇÃO: Não gire a roda do mouse enquanto
estiver em “MODEL” pois perder-se-á a escala.
No caso de haver a grade, opte pela opção “MODEL” e desligue o
ícone correspondente a ela, o “GRID” no canto inferior esquerdo.
* Para alterar “PAPER” e “MODEL” basta clicar no próprio nome.

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Mais algumas observações sobre as viewports e o modo “MODEL”. Um


sinal de que está no modo “MODEL” e não no “PAPER” é que a viewport se
destacará, suas linhas de contorno tornar-se-ão mais espessas. Nesse caso
há apenas uma viewport, entretanto podem-se criar várias folhas para
impressão, por exemplo, e haverá várias viewports. Quando estiver em
“MODEL” apenas uma se destacará e nela é que se poderá realizar
alterações. Para trocar de viewport no modo “MODEL” basta clicar uma vez
dentro da viewport que se quer.

Na região abaixo do desenho fica o selo, com as identificações. Deve-


se preenchê-lo, entretanto este assunto não será abordado aqui.
O próximo passo é definir a escala. Para isso deve-se entrar nas
propriedades da viewport. No menu superior “Modify”, em “Properties”. A
janela de propriedades se adequa a qualquer objeto que for selecionado.
Selecione a margem da viewport e suas configurações automaticamente
ficarão visíveis.

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Na aba “Misc”, a opção “Display locked” bloqueia os valores de escala.


Para alterá-los, deve estar em “No”. Ao final da seleção da escala aconselha-
se trocar para “Yes”, evitando mudanças indesejadas. Na opção “Standard
Scale” deve-se escolher a escala que melhor se adequa. Pode-se inserir
outra, caso seja necessário. Lembre-se: utilize escalas que são comumente
usadas!
IMPORTANTE: essa escala não é necessariamente a que estará no
selo do desenho. Deve-se analisar a unidade de comprimento utilizada no
desenho e a utilizada na folha.
Por exemplo, o desenho do exercício foi feito em centímetros.
Entretanto, a folha foi criada em milímetros. A escala encontrada para o
desenho foi 1:10. Mas no selo deve-se converter, multiplicando por 10 NESTE
CASO, chegando à escala 1:100.

2.9. Plotagem em PDF

Para salvar o desenho em PDF, após ter sido preparado seguindo o


item anterior, deve-se seguir alguns passos. Aconselha-se primeiramente a
instalação do software “PDF 995”. Ele pode ser obtido gratuitamente em
http://www.pdf995.com/download.html.

Após a instalar o software e reiniciar o AutoCAD, entre no menu


superior “File”, em “Plot...”. Abrir-se-á uma janela para configurações.

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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Na área “Printer/plotter”, deve escolher “PDF995” em “Name”. Em


“Paper size”, deve-se escolher A4, pois é o tamanho da folha inserida
anteriormente. Na área “Plot area”, deve-se trocar “Layout” por “Window” e
selecionar a janela de impressão.

1º ponto

2º ponto
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CAPÍTULO 02 – CONCEITOS BÁSICOS

Por fim, na área “Plot office”, deve-se marcar a opção “Center the plot”
e na área “Drawing orientation”, a opção “Portrait”. Essa última pode estar
oculta. Nesse caso basta clicar na flecha direcionada para a direita no canto
inferior direito da janela.

A seguir deve-se visualizar como ficará a plotagem clicando em


“Preview...” no canto inferior esquerdo da janela. Caso esteja como desejado,
feche a janela de visualização e clique em “OK” na janela de plotagem. Pedir-
se-á o nome e localização do arquivo. O PDF será assim gerado.
ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 03 – GEORREFERENCIAMENTO

3. GEORREFERENCIAMENTO
3.1. Preparação de imagem no Google Earth

Para a realização do georreferenciamento no software AutoCAD é


necessário primariamente uma imagem com pontos norteadores em
coordenadas UTM. Pode-se associar as coordenadas do AutoCAD com as
coordenadas reais, numericamente falando. Logicamente, para tal, são
necessários referenciais, os tais pontos.
O software Google Earth, que pode ser encontrado para download:
http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/ pode ser utilizado para exportar
uma imagem com pontos.
É necessário realizar o download do programa para poder alterar as
coordenadas e ter os pontos que são necessários. Após instalar e executar o
programa, entre no menu “Ferramentas” e em seguida, em “Opções”. Na aba
“Visualização em 3D”, na região “Mostrar lat/long”, opte por “Universal
Transversa de Mercator”.

Em seguida, escolha a imagem que deseja-se georreferenciar,


focando-a para mostrar o detalhamento que se quer. Importante, após focar a
imagem, entre no menu “Visualizar”, depois em “Redefinir” e por fim em
“Inclinar”. Antes de exportar a imagem, é muito importante repetir esse passo
para garantir que não haja inclinação 3D.

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CAPÍTULO 03 – GEORREFERENCIAMENTO

Quando a imagem que se quer já estiver escolhida, é necessário


escolher no mínimo dois pontos (que podem ser dois elementos quaisquer da
paisagem) como referenciar. Deve-se adicionar marcadores nos locais dos
pontos. Cada marcador tem propriedades que podem ser acessadas no menu
lateral do Google Earth, clicando com o botão direito do mouse sobre a
chamada de tal marcador. Para maior praticidade pode-se anotar as
coordenadas UTM como título do marcador para elas aparecerem na própria
imagem (cuidar para as coordenadas escritas não poluírem a imagem). Ou
pode-se anotar separadamente (no caso de poluição visual se tivesse as
coordenadas escritas na imagem, por exemplo).
Após ter a imagem desejada com os marcadores nos pontos de
referência, no menu “Arquivo”, em “Salvar”, clique em “Salvar imagem...” e
salve no local desejado.

3.2. Comando “Align”

A imagem a ser georreferenciada pode ser inserida no AutoCAD


entrando no menu superior “Insert”, e em seguida em “Raster Image
Reference...”. Deve-se escolher o arquivo desejado.
A imagem a seguir é a que será utilizada neste passo-a-passo para
georreferenciamento. Em seguida, propor-se-á um exercício.

Após escolher o arquivo, uma janela será exibida pedindo os pontos de


inserção da imagem.

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CAPÍTULO 03 – GEORREFERENCIAMENTO

Na região “Insertion point” insira pontos X e Y próximos às coordenadas


de um ponto. Importante não inserir as reais nesse momento.
Talvez a imagem não seja vista prontamente no AutoCAD. Nesse caso
utiliza-se o comando “Zoom Extents”. Em seguida, crie uma linha ligando os
pontos sobre a imagem, visualmente. Após, crie uma linha digitando as
coordenadas dos dois pontos referenciais da imagem, inserindo-as na janela
de comandas no inferior da interface. “Zoom Extents” novamente.

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 03 – GEORREFERENCIAMENTO

A segunda linha criada, a de coordenadas reais, receberá a imagem


redimensionada e girada de forma a tê-la como ela realmente é. Para isso, é
usado o comando “Align”, que deve ser chamado pela janela de comandos, no
inferior da interface.
Primeiramente escolha o objeto, no caso a imagem, clicando na sua
margem. Em seguida escolha o primeiro ponto de origem (o primeiro ponto
sobre a imagem), o primeiro ponto de destino (o primeiro ponto real), o
segundo ponto de origem (o segundo ponto sobre a imagem) e o segundo
ponto de destino (o segundo ponto real). Termine a sequência de pontos
pressionando Enter.

ANOTAÇÕES

O comando perguntará se é desejado redimensionar o objeto. Escolha


Sim (Yes).

A imagem está georreferenciada.

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CAPÍTULO 03 – GEORREFERENCIAMENTO

3.3. Apresentação final

Para apresentar a imagem referenciada são necessários alguns


elementos: malha de coordenadas, escala gráfica e norte.
A malha de coordenadas é composta de linhas horizontas e verticais
que representam coordenadas. Não existe número de linhas padrão nem
distância padrão entre elas. Cada caso terá número e distância diferentes. A
distância deve ser um valor aceitável, por exemplo 50 metros, e não 53
metros. Apenas deve-se escolher tanto distância como quantidade de forma
que fique visualmente confortável e legível. No exemplo aqui desenvolvido,
foram adotadas 8 linhas verticais e 6 linhas horizontas, além de 200 metros
como distância. Lembrando, não é padrão!
É importante que a imagem fique ‘dentro’ da malha. Observe que as
linhas se estendem além dela.

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 03 – GEORREFERENCIAMENTO

A escala gráfica pode ser criada através de uma linha horizontal que
tenha o comprimento de duas distâncias entre coordenadas. Nesse caso, 400
metros. Pode-se criar dez pontos sobre a linha, equidistantes, através do
comando “Divide”. É interessante antes disso, entrar em “Point Style...” no
menu superior “Format” e escolher o quinto estilo.

Deve-se selecionar “Set Size in Absolute Units” e o tamanho do ponto


deve ser visualmente confortável, novamente não há padrão.
Serão criados nove pontos sobre a linhas, ou seja, dez espaços.
Acrescente linhas verticais no início e fim da linha, maiores que os outros,
indicando os valores que representam (nesse caso, 0 e 400 metros).
Por fim acrescente o ‘norte’, através de bloco ou desenhando-o.

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CAPÍTULO 03 – GEORREFERENCIAMENTO

ANOTAÇÕES

Pratique a preparação para impressão e plotagem em PDF com o


exemplo até aqui exposto.

EXERCÍCIO

Realize o georreferenciamento da imagem abaixo (arquivo


“ImagemEx1”), com malha de coordenadas, escala gráfica e norte. A primeira
imagem aqui mostra onde são os pontos de referência. Logo abaixo estão as
coordenadas dos pontos. A seguir prepare para impressão e plote em PDF
com folha e escala adequadas. Observe que a imagem mostra uma quadra,
com ruas. Depois de georreferenciar, desenhe todo o contorno mostrado na
segunda imagem aqui. A quadra deve ser dividida em 12 lotes, sendo 10 de
iguais dimensões, como é visualmente perceptível. Prepare novamente para
impressão (sem a imagem, apenas o contorno), agrupando os elementos em
layers com cores diferentes e inserindo uma legenda “manual”, e plote em
PDF com folha e escala adequadas.
Atenção: no contorno da quadra e ruas, não há medidas padrão, os
elementos retilíneos devem seguir a imagem, e raios de círculos e arcos de
arredondamento devem ser atribuídos, representando a imagem devidamente.

Ponto 1 (236019.80 m E, 6711081.17 m S)


Ponto 2 (236181.60 m E, 6711152.26 m S)
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CAPÍTULO 03 – GEORREFERENCIAMENTO

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 04 – DIVISÃO DE ÁREAS IRREGULARES

4. DIVISÃO DE ÁREAS IRREGULARES

O software AutoCAD pode auxiliar em divisões de áreas irregulares.


Existem dois principais modos de dividir áreas nesse caso. O primeiro é
fornecendo uma área determinada. Por exemplo, em uma área de 652m²,
delimite 200m². O segundo seria dividindo a área em 3 subáreas iguais
(numericamente falando), por exemplo.
No caso de ser pedido que se divida em áreas equivalentes, basta
isolar o valor da área unitária e se procede como no primeiro caso. Em
seguida, a área restante deverá ser entendida como a área total e novamente
a área unitária deve ser isolada, como no primeiro caso.
Neste material será desenvolvido um exemplo de áreas equivalentes
por abarcar a explicação dos dois casos. A primeira divisão de áreas deve ser
entendida como o primeiro caso anteriormente exposto, como se tivesse sido
pedido tal área inicialmente.

EXEMPLO

Dividir a área abaixo em três áreas iguais partindo do ponto 1. Abaixo


da imagem estão as coordenadas dos pontos para criar a área

Coordenadas dos pontos:


1 – 2100,800 // 2 – 1900,1240 // 3 – 2000,1340 // 4 – 2200,1440
5 – 2300,1340 // 6 – 2540,1240 // 7 – 2400,1020

Primeiramente calcule a área total, utilizando o comando “AREA”.


Área total = 220400 m²

Como o exercício pede que se divida em três áreas equivalentes, divida


a área em três para obter a área unitária.
Área unitária = (Área total) / (Nº de áreas equivalentes)
Área unitária = 220400 m² / 3 = 73466,667 m²
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CAPÍTULO 04 – DIVISÃO DE ÁREAS IRREGULARES

Agora deve-se criar uma ‘área teste’, partindo uma linha do ponto 1
(pois o exercício pede). Não existe um teste padrão, então basta criar uma
linha que inicie no ponto 1 e termine em alguma região de alguma linha.

Deve-se calcular a área teste para verificar qual o ajuste necessário


para se obter a área unitária.

Área teste = 56397,924 m²

Verifica-se que neste caso, a área teste foi menor que a área unitária.
Logo, é necessário que a área unitária seja maior, ou seja, que o final da linha
recém criada deve estar mais à direita.
Usar-se-á a área do triângulo para resolver esse problema, pois criar-
se-á tal polígono. Imagine uma segunda linha partindo de 1 e terminando em
um ponto qualquer de alguma linha à direita do final da linha recém criada.
Teremos um triângulo.
A área do triângulo se obtém através da metade do produto da base
pela altura. A área será o que falta (nesse caso, pois poderia ser o que sobra)
ou seja, a diferença entre as áreas teste e unitária. A base será o
comprimento da linha recém criada (pode-se usar o comando “Dist”). O que se
quer é a altura.

Área do triângulo = (base*altura)/2

Logo, Altura = (Área do triângulo*2)/base

Área do triângulo = Área unitária – Área teste = 73466,667 – 56397,924 =


17068,743 m²

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CAPÍTULO 04 – DIVISÃO DE ÁREAS IRREGULARES

Base = 581,610 m

Nesse caso, Altura = (17068,743 * 2) / 581,610 = 58,695 m

Essa altura será utilizada como distância no comando “Offset” para


criar uma linha paralela à direita da já criada (caso seja necessário estenda a
linha com o comando “Extend”).

Por fim crie uma linha que inicie em 1 e termine na intersecção da linha
paralela com a linha entre os pontos 3 e 4.

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CAPÍTULO 04 – DIVISÃO DE ÁREAS IRREGULARES

Calcule a área criada para se certificar. A margem aceitável varia de


caso a caso. Nesse caso, valores inferiores a 1 m² são aceitáveis (Área neste
exemplo = 73466,712 m², variação de 0,045m²). Caso o valor não seja
satisfatório, repete-se o processo até encontrar valor aceitável.
ANOTAÇÕES

A seguir, deve-se novamente criar uma linha para se obter a segunda e


terceira áreas unitárias.

O cálculo e os testes seguem o mesmo princípio.

Área teste = 91933,288 m²

Nesse caso a área teste é maior que a área unitária, então é


necessário diminuir, criando uma linha paralela à esquerda.

Área do triângulo = Área teste – Área unitária = 91933,288 – 73466,667=


18466,621 m²

Base = 585,235 m

Nesse caso, Altura = (18466,621 * 2) / 585,235 = 58,695 m

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CAPÍTULO 04 – DIVISÃO DE ÁREAS IRREGULARES

Áreas unitárias:
Área 1 = 73466,712 m², variação de 0,045 m²
Área 2 = 73466,641 m², variação de 0,026 m²
Área 3 = 73466,647 m², variação de 0,020 m²

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 04 – DIVISÃO DE ÁREAS IRREGULARES

EXERCÍCIO

Retomando o exemplo de georreferenciamento, delimite com linhas a


região central, destacada. A partir do ponto 2 divida a área em duas.

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

5. MODELAGEM 3D
5.1. Menu Modeling

O menu ‘Modeling’ pode ser encontrado dentro do menu superior


‘Draw’, ou através do menu lateral, caso se queira inseri-lo na interface
diretamente. Este menu inclui as principais ferramentas de desenho em três
dimensões, além das ferramentas de edição. Há ferramentas para desenhar
caixas (Box), cones (Cone), esferas (Sphere), cilindros (Cylinder), pirâmides
(Pyramid), hélices (Helix), entre outros. Também é possível encontrar
ferramentas destinadas a transformar uma figura fechada em um objeto 3D
(Extrude), criar sólidos 3D a partir de um caminho (Sweep) ou revolucionando
uma figura (Revolve), além de unir (Union), subtrair (Subtract) ou
interseccionar (Intersect). Também encontramos ferramentas para criação de
superfícies, entretanto este assunto não está incluso nessa seção. Há
diversas outras ferramentas, pouco usuais para a disciplina.

No menu superior ‘Modify’ é possível encontrar algumas ferramentas de


edição de sólidos. Há uma importante chamada ‘Slice’ (Modify<3D
Operations), utilizada para ‘cortar’ sólidos.

5.2. Visualização em 3D

Para visualizar objetos em 3D é interessante a inserção dos menus


laterais ‘View’ e ‘Orbit’, pois eles trazem acessos rápidos aos recursos mais
utilizados para tal tarefa. É possível encontrar o que se necessita acerca de
visualização no menu superior ‘View’.
No menu ‘Orbit’ é possível encontrar o recurso ‘Free Orbit’, em que
será possível girar a visualização do campo do desenho da maneira de que se
quer, livremente. É bastante interessante em objetos que possuem
detalhamento em várias faces, por exemplo.

Já no menu ‘View’ encontram-se as visualizações por faces e as


isométricas. Em relação às faces, há a visão superior (Top), inferior (Bottom),
lateral esquerda (Left), lateral direita (Right), frontal (Front) e posterior (Back).
Nas isométricas, há quatro opções: sudoeste (SW Isometric), sudeste (SE
Isometric), nordeste (NE Isometric) e noroeste (NW Isometric).

Além desses menus, é possível encontrar no menu superior ‘View’, no


submenu ‘Visual Styles’, alguns estilos de visualização, como ‘Wireframe’, no
qual os objetos são definidos unicamente por suas linhas e arcos; ‘Hidden’, no
qual as linhas que se encontram ‘atrás’ das faces formadas pelas linhas

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

frontais não são vistas; ‘Realistic’, que preenche solidamente o objeto 3D;
entre outros.

EXEMPLO 01

Reproduza o objeto abaixo no AutoCAD.

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

ANOTAÇÕES

Passo 1: BOX (ou RECTANGLE, EXTRUDE)

ANOTAÇÕES

Passo 2: BOX, MOVE

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

Passo 3: SUBTRACT

ANOTAÇÕES

Passo 4: SLICE

ANOTAÇÕES

Passo 5: SLICE

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

Passo 6: UNION

ANOTAÇÕES

EXEMPLO 02

Reproduza o objeto abaixo no AutoCAD, a partir do perfil de sua seção.

Passo 1: LINE

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

Passo 2: FILLET

ANOTAÇÕES

Passo 3: REVOLVE

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

EXERCÍCIO

Reproduza o aquecedor abaixo no AutoCAD seguindo as informações


fornecidas. Para as curvas, usar ‘Fillet’.

5.3. Preparação para impressão - Desenho 3D

A preparação para impressão de desenhos em três dimensões possui


diferenças em relação aos de duas dimensões. Uma imagem apenas não
possui o detalhamento necessário do desenho, ou se torna deveras confuso
de ser compreendido. Portanto, representa-se tal objeto com uma vista
superior, uma frontal e uma lateral esquerda, em geral. Também é
interessante incluir uma visão em perspectiva para demonstrar como o objeto
se apresenta espacialmente.
Será feita a preparação para impressão a partir do exemplo 01 da
seção 5.2, devidamente descrito abaixo.
Primeiramente deve-se entrar no ambiente ‘Layout1’ e inserir uma folha
A4 (para esse exemplo a folha deve ter seu canto inferior esquerdo nas
coordenadas 0,0). Caso o ambiente não esteja completamente branco, antes
de inserir a folha, volte à seção 2.8 e veja como proceder.

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

A modo didático, neste momento, deve-se dividir a região para inserção


da folha (descontando a área do selo) em 4 regiões iguais, utilizando uma
linha horizontal e uma vertical centrais.
A partir, deve-se voltar ao ambiente ‘Model’, colocar em visão superior
‘Top’ e executar o ‘Zoom Extents’. Caso seja necessário, gire a forma para
que fique como está na imagem abaixo, apenas a fim de que os passos sejam
seguidos homogeneamente.

Será utilizado o comando “Solview” (digitando-o na barra de comandos


ou pelo caminho: Draw > Modeling > Setup > View) para troca de ambiente
automaticamente, além do início da criação das vistas do desenho 3D.

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

Observa-se na barra de comandos as opções disponíveis. Atenção, os


passos a seguir poderão aparecer trocados dependendo da versão do
software, entretanto efetuando a leitura prévia deste material e lendo com
cuidado o que se pede, não haverá dificuldades em seguir a preparação para
impressão.

ANOTAÇÕES

Seleciona-se a opção ‘Ucs’, na qual estará a vista pré-programada no


ambiente ‘Model’: a vista superior ‘Top’.

Esse passo é comum não ter em algumas versões do software. Caso


apareça, opte pela opção ‘Current’, que percebe-se já estar pré-selecionada
ao estar entre os sinais de menor e maior, bastando assim pressionar ‘Enter’.

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

A escala, nesse momento, deve ser ‘1’, que já está pré-selecionada,


bastando assim pressionar ‘Enter’.

Nesse momento, o software está requisitando o ponto central da vista


superior. Deve-se clicar no centro da região inferior esquerda.

Neste caso, percebe-se que a vista ultrapassa a região destinada.


Percebe-se na barra de comando que o software continua pedindo o ponto
central. Isso só cessará quando for pressionado ‘Enter’. Deve-se clicar, nesse
caso, à esquerda de onde foi clicado até encontrar uma forma de a vista estar
completamente dentro da região.

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

ANOTAÇÕES

Após encontrar a posição correta da vista, deve-se encerrar o


sucessivo pedido pelo ponto central pressionando ‘Enter’.

Deve-se selecionar o canto inferior esquerdo da região onde a vista


superior está. Para tal, percebe-se que o ‘Osnap’ abaixo da barra de
comandos está desligado. Portanto, deve-se acioná-lo e após deve-se
escolher as opções desejadas (sugere-se ‘Endpoint’ e ‘Intersection’).

Agora seleciona-se o canto superior direito da região em que se


trabalha.

Nesse momento pede-se um nome para a vista. Neste exemplo usar-


se-á “VS”.

Em seguida, o comando retorna à condição anterior.

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

Criar-se-á a vista frontal a partir da superior. Para isso seleciona-se


‘Ortho’.

O comando pede nesse momento o lado da viewport que será


projetada. Como se quer a visão frontal a partir da superior, seleciona-se o
‘Midpoint’ da linha inferior da viewport da visão superior.

Novamente pede-se o centro da vista. No momento que se clica no


‘Midpoint’ surge uma linha que segue o movimento do cursor. Dessa vez o
centro deve ficar no centro da região superior esquerda. Lembre-se que pode-
se corrigir essa escolha, pois o comando só segue para o próximo passo após
pressionar ‘Enter’.

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

Pedir-se-á em seguida a delimitação da janela da viewport:


primeiramente o canto inferior esquerdo e em seguida o superior direito.
Observe que será necessário novamente configurar o ‘Osnap’.

Pede-se o nome da vista. Aqui foi adotado ‘VF’ para representar a vista
frontal.

O comando retorna ao princípio novamente. Faz-se outro ‘Ortho’, dessa


vez para a vista lateral esquerda, partindo a vista nesse caso do ‘Midpoint’ do
lado esquerdo da vista frontal e posicionando o centro na região superior
direita. Faz-se a definição da janela da viewport (canto inferior esquerdo e
após, canto superior direito) e coloca-se o nome, que aqui foi adotado ‘VLE’.

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

ANOTAÇÕES

A última vista a ser apresentada é chamada de vista em perspectiva.


Faz-se outro ‘Ortho’, dessa vez partindo a vista nesse caso do ‘Midpoint’ do
lado superior da vista lateral esquerda e posicionando o centro na região
inferior direita. Faz-se a definição da janela da viewport (canto inferior
esquerdo e após, canto superior direito) e coloca-se o nome, que aqui foi
adotado ‘VP’. Novamente o comando volta ao início. Deve-se encerrá-lo
pressionando ‘Enter’.

É observável no inferior, que a opção Model/Paper está em Model. É


necessário cuidar para não girar a roda do mouse. Percebe-se que a viewport
inferior esquerda está selecionada. Para selecionar outra basta clicar dentro
dela. Deve-se selecionar a direita inferior para ajustá-la como perspectiva.
Como o ‘Model’ é o modo vigente, é possível alterar o objeto dentro da
viewport.Como essa é a visão em perspectiva, pode-se alterar sua
visualização escolhendo uma vista isométrica do menu ‘View’ ou utilizando a
ferramenta ‘Free Orbit’, de modo a melhor mostrar o objeto
tridimensionalmente.

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

Após, deve-se alterar a opção Model/Paper para ‘Paper’. Por fim, cria-
se um layer e colocam-se as viewports dentro. Desliga-se tal layer e devem
ser apagadas as linhas vertical e horizontal criadas.

OBS.1: a definição da escala segue o que foi explanado na seção 2.8.


OBS.2: a plotagem em PDF segue os passos demonstrados na seção
2.9.
ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

EXERCÍCIO

Retornar-se-á ao exercício da planta do laboratório. A partir da planta,


já desenhada e devidamente cotada, será realizada a modelagem 3D, seguida
de preparação para impressão e plotagem em PDF. Abaixo estão listadas as
tarefas que devem ser executadas:

 Criação de uma laje de piso com 10cm de espessura;


 Modelagem 3D das paredes, com pé-direito de 3m;
 Abertura dos espaços das portas e janelas;
 Criação de uma laje de teto com 10cm de espessura e beiral de 30cm;
 Criação do telhado;
 Criação da caixa d’água em 3D;
 Criação de uma tubulação a partir de uma saída única a 5cm do fundo
da caixa d’água e que chegue até os pontos de utilização (chuveiros,
pia, vaso sanitário e lavatório) com o menor caminho possível e viável;
 Preparação para impressão, focando na tubulação;
 Plotagem em PDF.

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CAPÍTULO 05 – MODELAGEM 3D

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 06 – DESENHO ISOMÉTRICO

6. DESENHO ISOMÉTRICO

Basicamente aqui o desenho isométrico representará algo 3D em 2D.


Para ativar o modo isométrico deve-se entrar em ‘Drafting Settings...’ no menu
‘Tools’. Na aba ‘Snap and Grid’, na região ‘Snap type’, deve-se optar por
‘Isometric snap’. Observar-se-á que a forma de desenhar mudará, pois
seguirá três planos isométricos. Esses planos podem ser trocados através do
atalho ‘Ctrl+E’.

EXERCÍCIO

Reproduza a tubulação do ambiente abaixo a partir do arquivo ‘.dwg’


“Isométrico”. Atente para o detalhe na página seguinte que mostra a
representação dos joelhos e tês.

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CAPÍTULO 06 – DESENHO ISOMÉTRICO

ANOTAÇÕES

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