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PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA

Secretaria Municipal de Obras e Habitação


Manual de Conservação e Manutenção

MANUAL DE CONSERVAÇÃO E
MANUTENÇÃO
CEU SANTO ANDRÉ
PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA
Secretaria Municipal de Obras e Habitação
Manual de Conservação e Manutenção

Sumário
1. APRESENTAÇÃO..........................................................................................................................................3
2. IDENTIFICAÇÃO...........................................................................................................................................3
3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS..........................................................................................................................3
4. RESPONSABILIDADES..................................................................................................................................4
5. GARANTIAS.................................................................................................................................................5
6. PERDA DE GARANTIA..................................................................................................................................5
7. DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO.......................................................................................5
7.1. MANEJO DE RESIDUOS...........................................................................................................................5
7.2. ABASTECIMENTO DE ÁGUA / ESGOTO / ÁGUAS PLUVIAIS......................................................................6
7.3. CLIMATIZAÇÃO.......................................................................................................................................7
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1. APRESENTAÇÃO

A Secretaria Municipal de Obras e Habitação (SEMOHAB) desenvolveu este Manual


com objetivo de orientar os Responsáveis pela administração do Centro de Artes e
Esportes Unificados – CEU Santo André na manutenção e conservação das estruturas.
Para assim estabelecer uma sistemática eficiente da gestão predial, com foco na
manutenção preventiva, que além de preservar a edificação também objetiva economizar
os gastos públicos.
Segundo a Norma Brasileira NBR 5674, a manutenção consiste no “ato ou efeito de
resguardar de danos, decadência, prejuízo e outros riscos, mediante verificação atenta
do uso e condições de permanência das características técnicas e funcionais da
edificação e das suas instalações e equipamentos”. A Norma estabelece ainda que a
manutenção deve ser um procedimento “técnico-administrativo”, o qual tem por
finalidade levar a efeito as medidas necessárias à conservação do patrimônio.

O objetivo da manutenção não é consertar, nem antecipar alguma falha, mas atuar de
forma a evitar que elas ocorram, em observância ao que foi projetado e à vida útil do
equipamento em questão.

Para garantir o cumprimento da NBR 5674, elencamos abaixo itens a serem vistoriados e
indicamos a manutenção que deve ser feita bem como a sua periodicidade. Também serão
apresentados problemas comuns e suas soluções.

2. IDENTIFICAÇÃO

 CNPJ: 15.279.770/0001-92

 Nome fantasia: Centro de Artes e Esportes Unificados – CEU Santo André

 Endereço: Rua 23 de abril, nº 35, Ilha das Caieiras

3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Com a finalidade de facilitar o entendimento deste Plano de Manutenção, esclarecemos


o significado das nomenclaturas utilizadas:
• Durabilidade - E a capacidade da edificação – ou de seus sistemas – de
desempenhar suas funções ao longo do tempo, e sob condições de uso e manutenção
especificadas no Manual de conservação e Manutenção.
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• Garantia contratual - Período de tempo igual ou superior ao prazo de garantia legal e


condições complementares oferecidas voluntariamente pelo fornecedor (incorporador,
construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo de garantia ou contrato no
qual constam prazos e condições complementares a garantia legal, para que o
consumidor possa reclamar dos vícios ou defeitos verificados na entrega de seu
produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto, a
critério do fornecedor. A garantia contratual e facultativa, complementar a garantia legal,
não implicando necessariamente na soma dos prazos.
• Manutenção rotineira – Segundo a NBR 5674, a manutenção rotineira é
caracterizada por um fluxo constante de serviços, padronizados e cíclicos, citando-se,
por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns.
• Manutenção corretiva – Segundo a NBR 5674, caracteriza-se por serviços que
demandam ação ou intervenção imediata a fim de permitir a continuidade do uso dos
sistemas, elementos ou componentes das edificações, ou evitar graves riscos ou
prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usuários ou proprietários.
• Manutenção preventiva - Qualificada por serviços cuja realização seja programada
com antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da durabilidade
esperada dos sistemas, elementos ou componentes das edificações em uso, gravidade
e urgência, e relatórios de verificações periódicas sobre o seu estado de degradação.
• Vícios ocultos - São aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel.

4. RESPONSABILIDADES

 MUNÍCIPIO: Elaborar o Manual de Manutenção atendendo as normas NBR 14037,


NBR 5674 e 15575.
 DIRETOR/GESTOR: Preservar a edificação, não usar a edificação fora das
condições previstas e projetadas, não realizar modificações na edificação sem
conhecimento e previa anuência da Secretaria e seu engenheiro responsável. Não
realizar reformas sem seguir as diretrizes da norma ABNT NBR 16280, seguir o
Manual de conservação e manutenção da edificação, registrar as manutenções e
inspeções realizadas, atualizar o Manual nos casos em que ocorram modificações na
edificação.

5. GARANTIAS
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Ver com a Sub EO garantias no contrato

6. PERDA DE GARANTIA

 Caso haja reforma ou alteração que comprometa o desempenho de algum sistema


ou que altere o resultado previsto em projeto para o edifício;
 Caso haja mau uso ou não forem tomados os cuidados de uso;
 Caso seja realizada limpeza inadequada;
 Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de peças,
componentes que não possuam característica de desempenho equivalente ao
original entregue pela construtora;
 Caso seja executada reforma, alteração ou descaracterizações dos sistemas;
 Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de peças,
componentes que não possuam característica de desempenho equivalente ao
original entregue pela construtora;
 Se, durante o prazo de vigência da garantia não for observado o que dispõem o
Manual de Manutenção e a ABNT NBR 5674, no que diz respeito a manutenção
correta para edificações em uso ou não;
 Falta de comprovação da realização de manutenção eventualmente estabelecida,
conforme previsto na norma ABNT NBR 5674.
 Obs.: Situações não cobertas pela garantia: peças que apresentem desgaste natural
pelo tempo ou uso.

7. DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO

Serão descritos abaixo os principais sistemas que compõem a edificação, desta forma
viabilizando a utilização da forma correta, garantindo o desempenho e estendendo ao
máximo a sua vida útil:

• Descrição construtiva do sistema;

• Orientação quanto aos cuidados de uso;

• Procedimentos de manutenção;

7.1. MANEJO DE RESIDUOS

I. Tipo de resíduos gerados: resíduos de lixo comum


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Local destinado: lixeiras comuns distribuídas em todos os ambientes, inclusive


banheiros, cozinha e refeitório.
Serão coletados no final do dia pela auxiliar de serviços gerais e acondicionados em
sacolas plásticas dentro da casa de lixo localizada na circulação de serviço.
II. Tipo de resíduos gerados: resíduos de lixo reciclável
Local destinado: lixeira coleta seletiva
Circuito Cultural: resíduos serão produzidos na área do ateliê conceitual e livre,
sendo papel, latas, plásticos, madeiras leves em quantidades pequenas.
O lixo reciclável é depositado na sacola seletiva padronizada da Prefeitura Municipal
de Vitória, tipo Armação com Bag (Ponto nº 29), e recolhido pela coleta seletiva da
Central de Serviços (verificar a periodicidade).

7.2. ABASTECIMENTO DE ÁGUA / ESGOTO / ÁGUAS PLUVIAIS

O abastecimento da edificação se dará pelo sistema indireto por bombeamento. A


concessionária local fornecerá água potável pela Rua 23 de abril e hidrômetro localizado
no canteiro em frente a edificação.

Os reservatórios de água potável serão assim distribuídos:

Reservatório Inferior: 2 caixas d’água em fibra de 7.500l cada, total: 15.000 litros; e
Reservatório Superior: 2 caixas d’água em fibra, total: 15.000 litros, sendo 8.000 litros de
reserva técnica de incêndio.
O encaminhamento dos efluentes de esgotos sanitários será feito através de tubulação de
PVC e caixas de passagem de inspeção. O lançamento de esgotos será feito no ponto de
ligação a rede pública da concessionária local à Rua da Coragem.

As tubulações e conexões utilizadas para as instalações sanitárias serão deTubo de resina


de PVC, fabricado conforme estabelecem as normas NBR 5680 – Padronização e NBR
5688 – Especificação, destinado à execução de instalações prediais de águas do esgoto
sanitário/ águas pluviais com funcionamento pela ação da gravidade e na temperatura
ambiente.
Haverá na edificação caixas de coleta de águas pluviais, sendo caixas de areia para coleta
das águas originarias dos telhados e caixas ralo para drenagem das áreas abertas
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descobertas no pavimento térreo. Será feito o lançamento das águas pluviais na rede
pública coletora localizada à Rua da Coragem próximo a esquina com a Rua 23 de abril.

7.3. CLIMATIZAÇÃO

Foram previstos sistema de climatização através de aparelhos condicionadores de ar tipo


Split para as áreas semicríticas e críticas conforme ABNT NBR-16401.

As unidades foram dimensionadas para atender uma demanda total de 457.552 BTU
dividida de acordo com a demanda térmica de cada um dos ambientes. Para distribuição
dos equipamentos, ver Projeto de Climatização – Pranchas 01 a 05. O sistema é dividido
em quinze máquinas (condensadoras) no total de 433.000 BTU.

Para efeito de cálculo, para a renovação do ar será admitida a taxa de 27


m³/h/pessoa, conforme ABNT 16401.

Dentro da cozinha será instalada na área de cocção uma COIFA EM AÇO INOX AISI 304
sobre o fogão com duto também de aço inox e exaustor de 1/2 hp de potência com
rolamento blindado.

ENERGIA ELÉTRICA

A entrada de energia será em tensão primaria de distribuição, padrão de entrada será por
meio da subestação 112,5kVA construído conforme detalhamento no projeto.

A medição será feita através do KWH padrão Escelsa, com disjuntor geral 3X300A, cabos
alimentadores de 185 mm², e terra de 120

• COBERTURAS
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2.1 – CALHAS, RUFOS E CONDUTORES


2.1.1. Cuidados gerais para manutenção:
 Limpar, periodicamente, as calhas com vassouras de piaçaba, retirando
folhas, papéis e outros detritos;
 Nas calhas e rufos metálicos, a cada doze meses, aplicar duas demãos de
neutrol e refazer a pintura original;
 A limpeza de calha e condutores impermeabilizados deverá ser cuidadosa
afim de não ser afetada a camada de impermeabilização;
 Não permitir que se joguem detritos ou qualquer elemento estranho nas
calhas e condutores;
 Evitar esforços mecânicos (pancadas) em condutores e calhas, pois
provocam deslocamentos nas emendas e consequentes vazamentos.
2.1.2. Problemas e Procedimentos:
PROBLEMA: Calhas e condutores entupidos.
 PROCEDIMENTO:
Varrer as calhas com vassouras de piaçaba, retirando-se detritos e, com cuidado,
desobstruir os condutores. Providencias a colocação de telas de proteção.
PROBLEMA: Ferrugem.
 PROCEDIMENTO:
Limpar com escova de aço e lixa para ferro (lixa d’água) a parte enferrujada; aplicar uma
demão de tinta antioxidante e retocar a pintura, acompanhando o acabamento do restante
do conjunto.
PROBLEMA: Vazamento nas emendas.
 PROCEDIMENTO:
Isolar as peças, retirando-se a solda antiga; limpar, com escova de aço (lixa d’água) as
superfícies a serem soldadas; soldar, novamente, as peças ao longo de toda a emenda;
aplicar uma demão de tinta antioxidante; retocar a pintura acompanhando o restante do
conjunto.
2.2 Equipamentos
2.2.1. Caixa d'água
As empresas de saneamento garantem a qualidade da água até o ponto de entrega,
atendendo aos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde. Entretanto, para manter sempre
a boa qualidade da água que será consumida, é muito importante que sejam tomados
alguns cuidados na instalação, manutenção e, principalmente, na limpeza da caixa d’água.
É necessário verificar as condições de higiene e vedação, para prevenir a entrada de
insetos e outros corpos estranhos, que pode afetar a qualidade da água a ser consumida.
De seis em seis meses a limpeza deverá ser executada.
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2.2.2. Torneiras / registros


PROBLEMA: Torneira ou registro pingando (vazamentos).
█ PROCEDIMENTO:
a) Interromper o fluxo de água (fechar o registro correspondente);
b) retire a parte superior da torneira até encontrar a arruela de vedação;
c) verificar a vedação e os encaixes, se houver algum elemento danificado, substituir;
montar novamente a torneira.
d) O mesmo procedimento é válido para conter vazamentos superficiais em registros.
Se o vazamento persistir, contratar mão-de-obra especializada.
e) Persistindo o entupimento ou o mau cheiro solicitar a visita de empresa
especializada.

4.3- CAIXAS DE GORDURA


PROBLEMA: Mau cheiro e transbordamento de sujeira.

█ PROCEDIMENTO:
Deve-se fazer periodicamente a remoção da gordura (limpeza) a cada 30 dias, ou sempre
que houver anormalidades no seu funcionamento. Os detritos devem ser retirados, com
uso de ferramentas e equipamentos adequados (pás, enxadas e luvas de segurança),
embalados em sacos plásticos invioláveis e entregues ao caminhão de coleta de lixo, no
ato da colheita.

█ PROCEDIMENTO:
A cada seis meses providenciar dedetização preventiva contra baratas e outros insetos,
por meio de empresa especializada nestes serviços

4.4- TUBULAÇÕES/RALOS
PROBLEMA: Mau cheiro e entupimento.
█ PROCEDIMENTO:
f) Cuidar para que não sejam jogados restos de alimentos nas pias ou de objetos nos
vasos sanitários.
g) Prever colocação de acessório para proteção dos ralos.
h) Não utilizar produtos cáusticos, arames, objetos pontiagudos ou outros elementos
que possam danificar os canos. Verificar os ralos, retirando qualquer material
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que cause entupimento (casca de alimentos, cabelos e outros), substituir os


produtos cáusticos por água fervente
i) essa limpeza deve se dar constantemente.
█ PROCEDIMENTO:
TUBULAÇÕES
a) Um dos grandes problemas encontrados nas tubulações de esgoto consiste no
entupimento das mesmas, devido ao mau uso das pessoas que jogam objetos
estranhos nos vasos sanitários e, em alguns casos, diretamente nos poços de
visita.
b) Os objetos que, comumente, são mais encontrados na rede são: cigarro,
cotonete, fralda, fio dental, cabelos, absorvente higiênico, preservativo, algodão,
gaze, cigarro, embalagens de shampoo etc. Essa prática incorreta pode
comprometer toda a rede coletora de esgotos, gerando grandes gastos com
manutenção.
c) Quando é detectado um entupimento na rede coletora, primeiramente, é
encaminhada uma equipe de desentupimento equipada com um rolo de arame
de aço, que é aplicado nos PV. Enquanto um profissional guia o arame na rede
coletora, outros dois fazem à rotação manual do arame, introduzindo-o na rede e
promovendo a remoção do material que provocou o entupimento.
d) Caso essa equipe não tenha sucesso, são mobilizados equipamentos mecânicos
para promover a desobstrução, como as varas metálicas acopláveis, acionadas
por um motor que provoca a rotação das varas, até que as mesmas sejam
inseridas na tubulação.
e) Caso nenhum desses equipamentos consiga resolver o problema, a equipe deve
chamar uma empresa especializada e marcar o ponto da obstrução para que
seja promovida a abertura de vala e a troca da tubulação danificada.

4.5- VASOS SANITÁRIOS


PROBLEMA:Assento danificado.
█ PROCEDIMENTO:
Remover o assento danificado,remover as duas porcas sobre a dobradiça e levante-o. As
porcas de segurança do vaso podem estar enferrujadas ou corroídas, nesse caso
prever a troca das peças danificadas.
PROBLEMA: Entupimento da bacia sanitária.
█ PROCEDIMENTO:
Em geral a bacia sanitária pode ser desentupida com um desentupidor, inicialmente é
preciso ter certeza de que há água suficiente no vaso para cobrir a sucção da borracha
antes de usar esse equipamento. Se não houver água o bastante no vaso, não haverá
descarga. Há dois tipos de desentupidor, e um deles tem uma forma arredondada que é
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especialmenteeficaz em vasos.Alguns tipos têm uma “cabeça” projetada para usar no


banheiro.
Em geral, o que quer que esteja bloqueando a drenagem do vaso, ele não vai muito longe.
Se a ação do desentupidor não funcionar, pode-se recorrer a uma mangueira
específica para esse tipo de serviço, a qual consiste em uma manga longa ou tubo
integrada a uma manivela a qual permite que a mangueira seja puxada.
Para usá-la será necessário:
1. Inserir a mangueira na bacia sanitária até que a mesma alcance a área obstruída;
2. Em geral o ato de puxar a mangueira de volta,por meio da manivela, já é suficiente para
desobstruir a passagem; caso contrário essa ação poderá ser repetida várias vezes até
que ocorra o desentupimento;
Devem-se conscientizar os usuários para que não sejam jogados papéis e/ou outros
objetos nos vasos sanitários.

█ PROCEDIMENTO:
Caso os procedimentos acima descritos não tenham sido suficientes para desentupir a
bacia sanitária, recomenda-se que seja chamada uma empresa especializada nesse tipo
de serviço, pois pode ser que o vaso tenha que ser removido do chão para total
desentupimento ou seja necessária
a utilização de outros equipamentos e produtos químicos específicos.

4.6- BOMBAS
█ PROCEDIMENTO:
Devem ser instaladas duas bombas em paralelo, para possibilitar a contínua utilização do
sistema mesmo quando for necessário realizar manutenção em uma delas.
Para seu acionamento será instalada uma chave de partida, responsável pelo controle da
corrente de partida dos motores e pela sua proteção em caso de sobrecargas.
Possui também botão para desligamento manual imediato das bombas em casos de
emergência.

5 –SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA


Um dos itens mais importante da manutenção do Sistema de Aproveitamento
de Águas de Chuva é a qualidade da água e sua análise mantida nos períodos previstos.

A água deve ser analisada periodicamente por laboratório químico idôneo


quanto a parâmetros físicos, químicos ou microbiológicos.A presença de algum indicador
de patógenos indica uma possível contaminação ou desinfecção inadequada. Caso se
verifique a presença de tais coliformes na água, o uso deve ser suspenso até que o
problema seja solucionado. Durante esse período
o reservatório intermediário deve ser esgotado e completado com água potável.

PROBLEMA: Captação
█ PROCEDIMENTO:
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 Coberturas / telhados: limpar os telhados, eliminar ninhos de pássaros ou roedores


no mínimo três vezes ao ano retirando folhas, papéis e outros detritos que possam
impedir o escoamento da água;
 As calhas e condutores devem ser limpos no mínimo três vezes por ano, em
especial no final da estação seca e no final da estação das chuvas;
 Em áreas onde existem muitas árvores, a limpeza deve ser feita com a frequência
necessária para que o livre escoamento das águas seja garantido.

PROBLEMA: Filtro Removedor de Detritos


█ PROCEDIMENTO:
 O reservatório de autolimpeza deverá ser limpo na mesma época do reservatório
inferior (enterrado);
 Este filtro deve ser limpo a cada 3 meses, a não ser que seja verificada a necessida
e de aumentar a frequência pelo acúmulo muito grande de folhas e galhos;
 Caso a água dentro do filtro esteja turva, o mesmo deve ser limpo de imediato;
 Quando houver afogamento do mesmo, devido à elevação do nível d’água no
reservatório inferior acima do nível do sifão-ladrão (durante chuvas de extrema
intensidade), a limpeza deverá ser realizada imediatamente após o rebaixamento do
nível;

 Em caso de problemas de funcionamento, necessidade de manutenção


especializada ou reposição de peças, contatar o fabricante do produto instalado no
sistema.

PARA LIMPEZA DO FILTRO

a) Retirar a tampa de fechamento do filtro na parte superior;


b) Inserir a alça metálica no interior do filtro e apoiar a mesma na grade
metálica interna;
c) Girar a alça no sentido anti-horário e encaixar a mesma no pino de encaixe
da grade;
d) Retirar a grade metálica interna;
e) Limpar a grade com água em contracorrente;
f) Inserir e encaixar a grade no filtro;
g) Rosquear a tampa.

PROBLEMA: Reservatório inferior enterrado


█ PROCEDIMENTO:
O reservatório inferior deve ser esvaziado e limpo a cada 2 anos, por meio do
bombeamento da água e da sujeira acumulada no fundo, os mesmos equipamentos
utilizados na limpeza de piscinas ou caminhões limpa-fossa. Se for verificada uma
degradação da qualidade da água antes dos 2 anos é recomendada a limpeza
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anualmente. Este procedimento deve ser realizado no inverno e quando não houver
previsão de chuva.
PROBLEMA: Bombas
█ PROCEDIMENTO:
São instaladas duas bombas em paralelo, para possibilitar a contínua utilização do sistema
mesmo quando for necessário realizar manutenção em uma delas.
Para seu acionamento será instalada uma chave de partida, responsável pelo controle da
corrente de partida dos motores e pela sua proteção em caso de sobrecargas.
Possui também botão para desligamento manual imediato das bombas em casos de
emergência.

PROBLEMA: Tratamento

FILTRO CARTUCHO DE POLIPROPILENO


█ PROCEDIMENTO:
 Será necessária a troca dos cartuchos duas vezes por ano, sendo a primeira no
início do verão (novembro) e a segunda após 3 meses (fevereiro);Durante o inverno
a troca não é necessária;
 Caso a água apresente aspecto turvo mesmo após a limpeza do removedor de
detritos e do filtro flutuante, deve ser trocado o elemento
filtrante,independentemente da data da última manutenção realizada;
 Quando os manômetros instalados junto ao filtro cartucho apresentarem diferença
de pressão significativa deve ser trocado o cartucho;
 As datas de troca do elemento filtrante devem ser anotadas, de preferência,
próximas ao filtro;
 Para troca do elemento filtrante, é recomendada a utilização dos produtos do
fabricante original;
 Em caso de problemas de funcionamento, necessidade de manutenção
especializada ou reposição de peças, contatar o fabricante do produto instalado no
sistema.

PARA LIMPEZA DO FILTRO:


a) Desrosquear a carcaça do filtro;
b) Retirar o elemento filtrante de dentro da carcaça
c) Inserir o novo elemento, encaixando o mesmo no fundo da carcaça;
d) Rosquear a carcaça na cabeça do filtro.

CLORADOR
 O clorador deve ser mantido sempre com mais de um tablete ou pastilha
de cloro e o controle de dosagem deve ser realizado através da regulagem do fluxo que
passa pelas pastilhas;
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 Esta regulagem deve atender à necessidade de cloro e ser balizada pela


análise do cloro residual feita com o uso do estojo de testes;
 Caso os níveis de cloro especificados não sejam alcançados, o registro 3 deve ser
progressivamente fechado e aumentada a fração da água que passa pelas
pastilhas;

 Caso a água apresente concentração de cloro superior à desejada, o registro 3 deve


ser progressivamente aberto, aumentando a fração de água que não passa pelas
pastilhas;
 O consumo de pastilhas de cloro é de aproximadamente 9,1 g/m3, de acordo com
dados do fabricante;
 Como o consumo diário não potável estimado é de 11 m3/dia e a taxa de
atendimento pretendida é de 51%, estima-se um consumo médio mensal de 1,2 kg;
 O equipamento comporta até 1,2 kg de pastilhas (depende do fabricante) de cloro e,
portanto, é prevista a reposição das mesmas 1 vez por mês, em média;
 Nos meses de verão, deve ser necessária a reposição a cada duas semanas;
 Verificar o tipo de cloro que deve ser utilizado de acordo com orientações do
fabricante do clorador;
 As pastilhas de cloro são consumidas conforme se dissolvem na água;
 A reposição de pastilhas deve ser realizada conforme orientações do fabricante em
relação a procedimentos para abertura do clorador e serem utilizados equipamentos
de segurança como máscara e luvas;
 As pastilhas de cloro devem preferencialmente ser do mesmo fabricante do clorador;
caso contrario atentar para as especificações originais;
 Não jogar as pastilhas dentro da água, pois pode provocar explosão;
 Quando novas pastilhas forem adquiridas, deve ser pedida a Ficha de Informações
de Segurança do Produto Químico (FISPQ);

Para reposição das pastilhas de cloro:


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a) Utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) necessários;


b) Fechar os registros 1 e 2;
c) Desrosquear a tampa da carcaça do clorador;
d) Inserir as pastilhas, empilhadas, no centro do clorador;
e) Rosquear a tampa da carcaça;
f) Abrir totalmente os registros 1 e 2;
g) A regulagem da dosagem de cloro deve ser feita no registro 3.

PROBLEMA: Reservatório Superior (intermediário)

█ PROCEDIMENTO:
 O reservatório superior deve sofrer uma limpeza preliminar, assim como a tubulação
de distribuição para as bacias. Esta limpeza deve ser repetida quando houver
alterações no sistema ou quando o mesmo ficar inoperante por mais de seis meses.
 Para realizar qualquer manutenção no reservatório superior, as bombas e a
 válvula solenoide devem ser desligadas.
 Para a válvula solenoide é recomendada limpeza periódica, que deverá coincidir
com a limpeza do reservatório.

PROBLEMA: Tubos, Conexões, Válvulas e Junções

█ PROCEDIMENTO:
Os tubos, conexões, válvulas, junções, e demais componentes do sistema devem ser
verificados quanto à ocorrência de vazamentos, corrosão, incrustação e funcionamento.

RESUMO DA FREQUÊNCIA DE MANUTENÇÃO


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Tabela 1 – Frequência de manutenção

COMPONENTE FREQUÊNCIA DE
MANUTENÇÃO
Cobertura e telhados Minimo 3 vezes ao ano
Calhas, condutores verticais e Minimo 3 vezes ao ano
horizontais
Filtro removedor de detritos A cada 3 meses
Reservatorio inferior - A cada 2 anos
enterrado
Bombas Mensalmente
Filtro cartucho Semestralmente
Clorador Mensalmente
Reservatório superior - Limpeza e desinfecção anual
intermediario
Análise da agua Ver tabela 2

QUALIDADE DA ÁGUA
A qualidade da água pode ser avaliada quanto a parâmetros físicos, químicos ou
microbiológicos. Os principais parâmetros microbiológicos são os coliformes totais e os
termotolerantes, que são indicadores da presença de patógenos e largamente utilizados
para este fim.
Sua presença indica possível contaminação ou desinfecção inadequada.
Os parâmetros físicos mais pertinentes são a cor e a turbidez, que medem o grau de
clarificação da água obtido no tratamento do Sistema.
Além da análise periódica em laboratório especializado, o acompanhamento visual pode
ser feito com o intuito de diagnosticar alguma anormalidade, prever a necessidade de
limpeza do pré-filtro ou filtro flutuante ou ainda a troca do elemento filtrante do filtro
cartucho.
Os parâmetros químicos mais pertinentes são o pH e o cloro residual, que determinam a
desinfecção da água e o grau de corrosividade da mesma. Ambos devem ser controlados
para evitar problemas na operação e riscos à saúde dos usuários.
Recomenda-se realizar análise físico-química e bacteriológica periódica de amostras da
água do reservatório superior.
Para a realização dos testes de pH e cloro residual, deve ser utilizado um estojo de testes
vendido para piscinas, comum em lojas especializadas. Os procedimentos de utilização do
Kit estão descritos abaixo.
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Quando da utilização de produtos potencialmente nocivos à saúde humana na área de


captação, o sistema deve ser desconectado, impedindo a entrada desses produtos no
reservatório de água de chuva.
A reconexão deve ser feita somente após a lavagem adequada, quando não haja mais
risco de contaminação pelos produtos utilizados.

Tabela 2 – Parâmetros de qualidade de água para usos restritivos não potáveis

PARÂMETRO ANÁLISE VALOR


Coliformes totais Semestral Ausência em 100
mL
Coliformes Semestral Ausência em 100
termotolerantes mL
Cloro residual Mensal 0,5 a 1,0 mg/L
(ppm)
Turbidez Mensal < 2,0 uT
pH Mensal pH de 6,0 a 8,0
Cor Aparente Mensal < 15 uH
Fonte: NBR 15527/2007

TESTE DE QUALIDADE DA ÁGUA NÃO POTÁVEL

Determinação de pH e Cloro:

Para manuseio utilizar os EPIs apropriados.


a) Retire as tampas dos tubinhos de pH e cloro do estojo de análise;
b) Colete a água a ser analisada, do mictório ou da bacia sanitária, colocando no tubo
especifico;
c) Coloque 5 gotas do reagente de cloro no tubo de cloro e tampe-o;
d) Coloque 5 gotas do reagente de pH no tubo de pH e tampe-o;
e) Agite os tubinhos para mistura dos respectivos reagentes com a água;
f) Compare a cor com a escala padrão de cores, que acompanha os tubinhos e observe o
valor do pH e do Cloro da cor que mais se aproxima;
g) Se necessário, ajuste o pH com um elevador ou redutor de pH, conforme
instruções na embalagem do produto; para a dosagem de cloro ver deste manual;
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RECOMENDAÇÕES GERAIS
 É expressamente proibido utilizar água não potável para outros fins que para o
abastecimento de bacias e mictórios ou realizar a conexão de tubulações de água
potável com água não potável (conexão cruzada);
 Alterações na rede de distribuição não potável também são proibidas, com exceção
às manutenções corretivas necessárias;
 No caso de troca de tubulações de água não potável, a nova tubulação deverá
possuir a mesma identificação utilizada;
 Em caso de problemas de funcionamento, necessidade de manutenção
especializada ou reposição de peças, contatar o fabricante do produto instalado no
sistema;
 Eventuais ações específicas de manutenção podem ser necessárias se
vazamentos ou outros indícios de funcionamento inadequado forem verificados;
 Para a realização de qualquer atividade de manutenção, os registros dispostos à
montante e jusante dos equipamentos que estão sofrendo a manutenção devem ser
fechados evitando acidentes durante o procedimento;
 Todas as atividades de correção de anomalias devem ser registradas, incluindo
anotações da data, responsável, procedimentos e materiais utilizados, materiais
residuais e destino dos mesmos, além de outros dados pertinentes.

5 –SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR


A manutenção preventiva periódica é fundamental e obrigatória para o bom funcionamento
e a longevidade do sistema de aquecimento solar.
A orientação é de que o sistema passe por uma manutenção preventiva, no mínimo, a
cada 6 meses. É muito importante que a revisão periódica seja executada por profissionais
capacitados.

PROBLEMA: Coletores
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█ PROCEDIMENTO:
 Os vidros dos coletores devem ser lavados a cada 6 meses , com água e sabão
neutro, preferencialmente no período da manhã, deixando completamente livres de
sujeira.
 Não aplique álcool ou solventes.
 A periodicidade pode variar dependendo da região onde o aquecedor estiver
instalado, caso ele apresente uma redução em sua capacidade de aquecimento
 Verificar se não há muita sujeira, pois o acumulo de sujeira nas placas pode afetar a
eficiência do sistema.
 Sempre que for fazer a limpeza das placas solares aproveitar para checar todo o
sistema dos coletores e seus acessórios, se há algo quebrado ou em condições
precárias, necessitando de reparos.
 Verificar as fixações dos coletores regulamente. Se apresentarem danos ou
corrosão, trocá-las.
 Em regiões litorâneas, a limpeza deve ser intensificada para evitar corrosão.

PROBLEMA: Reservatório Térmico

█ PROCEDIMENTO:
 Periodicamente, a cada dois meses, escoar a água, cerca de 20 litros pelo dreno de
limpeza e anualmente deve ser realizada uma drenagem completa do reservatório
de água.
 Isto faz com que tenha água realmente limpa no aquecedor solar, pois mesmo a
água encanada sendo tratada ela pode trazer impurezas que vão se acumulando e
prejudicando o desempenho do equipamento.
 Para a drenagem, inicialmente, desligue o disjuntor do aquecedor solar, feche o
registro que abastece o reservatório térmico e abra o registro do dreno que está
localizado na parte inferior do reservatório.
 Atenção: Para a drenagem é necessário, primeiro abrir o registro de descarga
localizado no topo dos reservatórios, junto ao jogo de válvulas.
 Após realizar a drenagem do sistema feche o registro do dreno e abra o registro que
abastece o reservatório térmico.

 Feche o registro do reservatório para evitar que as impurezas e os produtos


utilizados atinjam e se alojem no reservatório térmico.
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 Revisar os componentes elétricos pelo menos uma vez por ano.


 Se o aquecedor permanecer sem uso (período das férias) renovar a água
armazenada antes de sua utilização.

PROBLEMA: Termostato

█ PROCEDIMENTO:
 Para realizar a troca do termostato desligue o disjuntor e substitua o termostato
queimado refazendo as ligações elétricas. Não é necessário esvaziar o reservatório
térmico, pois o sensor do termostato está dentro de uma sonda e não tem contato
direto com a água.
 Para testar o termostato é necessário apenas um termômetro: retire um pouco de
água do reservatório durante a noite ou mesmo em um dia nublado (assim saberá
que é a temperatura do aquecedor elétrico), faça a medição da temperatura, esta
deve estar exatamente igual à temperatura para a qual o termostato está regulado,
caso encontre alguma diferença algo está errado.

PROBLEMA: Componentes elétricos

█ PROCEDIMENTO:
 Para substituição da resistência elétrica queimada é necessário desligar o disjuntor
e esvaziar o reservatório térmico. Conferir a potência e a tensão da resistência.
Troque a resistência utilizando fita veda rosca para vedação. Abasteça o sistema
com água e observe se não há vazamento. Finalmente, refaça as ligações elétricas.
 Revisar os componentes elétricos pelo menos uma vez ao ano, procedendo ao
reaperto das conexões elétricas e aplicação de um desengripante para evitar
corrosão.

GARANTIA

O reservatório térmico e os coletores solares possuem garantia de 3 a 5 anos e devem ser


inspecionados anualmente.
As válvulas anticongelamento, bombas hidráulicas e demais componentes eletrônicos
possuem garantia de 1 ano.
Em caso de quebra dos vidros dos painéis solares deve ser consultado o fabricante.
No caso de troca do reservatório térmico e dos coletores, deve ser utilizado o mesmo
equipamento originalmente instalado.

SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO


Os coordenadores e/ou gestores da edificação pública deverão inspecionar regularmente
os sistemas de segurança contra incêndio da edificação. A partir da constatação de falhas
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ou necessidade de manutenção periódica, deve-se acionar empresa de


manutenção/instalação habilitada e cadastrada no Corpo de Bombeiros Militar do Espirito
Santo. A lista de empresas habilitadas pode ser consultada no site:
http://www.cb.es.gov.br/conteudo/atividadestecnicas/empresascadastradas.
- SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
a)Verificar a desobstrução das rotas de fuga (escadas, corredores e rampas) e portas de
saídas de emergência.
PERIODICIDADE: DIÁRIA.
b) Verificar condições de corrimãos de escadas e rampas e guarda corpos.
PERIODICIDADE: TRIMESTRAL
- SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
a)Verificar o acendimento das luminárias de emergência na ocasião de interrupção da
energia elétrica.
PERIODICIDADE: MENSAL.
b)Ensaio e laudo de manutenção.
PERIODICIDADE: ANUAL. (empresa especializada)
- SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO
a) Verificação das condições de operação da central e medição do estado das baterias,
verificar indicadores visuais e sonoros, ensaio de operação com acionadores manuais e
ensaio amostral dos detectores de cada circuito. PERIODICIDADE: TRIMESTRAL.
(empresa especializada)
b) Ensaios, aferição e limpeza de todos os detectores, medição da capacidade da bateria e
revisão dos componentes da central. PERIODICIDADE: ANUAL. (empresa especializada)
- SISTEMA DE HIDRANTES
a) Inspeção visual para checagem da existência de todos os acessórios do sistema –
uniões, bicos, mangueiras, chave de mangueira, conservação do abrigo.
PERIODICIDADE: TRIMESTRAL.
b) Teste hidrostático das mangueiras conforme estabelecido nas normas NBR 12779/2004
e 11861/1998 , manutenção da bomba de incêndio e laudo de manutenção do sistema
hidráulico preventivo.
PERIODICIDADE: ANUAL. (empresa especializada)
- EXTINTORES
a) Inspeção visual para checagem do nível de carga e pressão, lacres. PERIODICIDADE:
BIMESTRAL.
b) Recarga.
PERIODICIDADE: ANUAL. (empresa especializada)
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c) Teste hidrostático.
PERIODICIDADE: 5 anos. (empresa especializada)
- SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
a) Inspeção visual para checagem das condições das placas. PERIODICIDADE:
TRIMESTRAL
- SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)
a) Inspeção visual para checagem da existência dos cabos e hastes no pavimento de
cobertura e as prumadas de descida dos cabos de aterramento. PERIODICIDADE:
MENSAL
b) Teste e manutenção no sistema com laudo.
PERIODICIDADE: ANUAL

- ALVARÁ DE LICENÇA DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESPIRITO SANTO


O Alvará de Licença do Corpo de Bombeiros terá validade, a contar de sua
expedição, de 1 ANO; Recomenda-se a solicitação de renovação antes do prazo de
validade acabar.
Após a emissão do ALCB para a edificação, o responsável pela edificação (a
diretoria/gerente) deve manter o ALCB original ou cópia na entrada da edificação em local
visível ao público.
Procedimento
Após a entrega de obras de edificações municipais, os responsáveis pelo uso
deverão efetuar o cadastramento ou renovação do cadastro das edificações junto aos
órgãos do SISCIP (CAT/SAT) em http://siat.cb.es.gov.br/siat, quando receberão um
número sequencial de entrada de cada edificação (Registro Geral - RG).
Deve ser recolhido o DUA (Documento Único de Arrecadação) junto à instituição
bancária estadual autorizada, de acordo com a área construída especificada no Projeto
Técnico aprovado ou no Projeto de Arquitetura. (A Secretaria de Obras poderá informar os
dados necessários). Após o pagamento do DUA de vistoria o mesmo deverá ser lançado
no sistema na área Cliente – Processo de Vitoria, assim como a lista de fornecedores
(empresas que executaram instalações ou manutenções). Enfim poderá ser agendada a
vistoria no local.
O responsável pela solicitação da vistoria deve deixar pessoa habilitada, com
conhecimento do funcionamento dos sistemas e equipamentos de proteção contra
incêndios da edificação, para acompanhamento do agente fiscalizador do Corpo de
Bombeiros. Após a vistoria e aprovadas as condições de segurança da edificação, o
Alvará pode ser emitido através do site do SIAT.
Recomenda-se exigir que a contratação de fornecedores e subcontratados para
execução e/ou manutenção dos sistemas de combate a incêndio sejam feitas por
empresas habilitadas e cadastradas no CBMES; Podem ser verificados em
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http://www.cb.es.gov.br/conteudo/atividadestecnicas/empresascadastradas
- DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Serão exigidos os seguintes documentos no ato da vistoria efetuada pelos agentes
fiscalizadores do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo:
8. Certificado e ART de instalação/manutenção do SPDA (Para-raios) com observação
em ART que a instalação está de acordo com a NBR 5419/05 e que toda a área
edificada está coberta pelo SPDA.

9. Nota fiscal, Certificado e ART (inspeção, manutenção ou instalação)


2.1 Extintores
2.2 Sinalização de Emergência
2.3 Iluminação de Emergência
2.3.1 Blocos autônomos , (se por Gerador de Emergência deverá ter cadastro no
CBMES, inclusive)
2.4 Sistema Hidráulico Preventivo (hidrantes ou mangotinhos)
2.5 Alarme de Incêndio

10. Para sistema de Gás Encanado GLP/GN, Certificado e ART de


instalação/manutenção e Laudo de estanqueidade especificado que o teste é de toda
a rede instalada, inclusive central e medidores.

11. ART de instalação/manutenção de grupo moto gerador, quando couber;

12. ART de instalações elétricas, conforme NBR5410;

13. Para reformas com ampliação de área construída: Declaração do Responsável


Técnico pela Execução do Projeto Estrutural, com a respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART), conforme Anexo G, da NT09/2010.

Para edificações que tenham sistemas especiais tais como: detecção de fumaça,
chuveiros automáticos (SPK), escada pressurizada, compartimentação e brigada de
incêndio, deverão ser apresentados certificados e ART dos equipamentos/serviços de
instalação e/ou manutenção.
Sugerimos que toda a documentação fornecida seja copiada para arquivo físico da
Secretaria Municipal responsável pela edificação para futuras consultas, assim como para
o responsável pela utilização e gestão de cada prédio.

Quadro resumo:
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO


Periodicidad Sistema Componente Atividade Responsável
e
Diária Saídas Desobstrução Verificar se Diretoria/Secretaria
Emergência das saídas corredores,
escadas e portas
de saída
encontram-se
livres de
obstáculos e
destrancadas
durante período
de
funcionamento

Trimestral Manutenção em Verificar Diretoria/Secretaria


Corrimãos e condições de
guarda corpos instalação e
executar pintura
dos
componentes

Trimestral Sinalização de Inspeção visual Diretoria/Secretaria


Emergência das placas de
sinalização e
substituição, se
necessário, por
empresa
habilitada

Mensal Iluminação Luminárias de Executar teste de Diretoria/Secretaria


de Emergência funcionamento
Emergência desligando o
disjuntor elétrico

Anual Luminárias de Ensaio e laudo Empresa habilitada


Emergência de manutenção e cadastrada no
CBMES
Bimestral Extintores Nível e lacres Verificar lacres Diretoria/Secretaria
violados e nível
no manômetro

Anual Carga do Recarga do Empresa habilitada


agente extintor agente extintor, e cadastrada no
com nota fiscal
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CBMES
A cada 5 anos Extintores Teste Empresa habilitada
Hidrostático com e cadastrada no
laudo e ART CBMES
Bimestral SPDA Hastes, cabos e Verificar a Diretoria/Secretaria
prumadas existência dos
componentes do
sistema

Anual Sistema todo Teste e Empresa habilitada


manutenção e cadastrada no
sistema com CBMES
laudo e ART
(responsabilidad
e técnica)

Trimestral Hidrantes Hidrantes de Inspeção visual Diretoria/Secretaria


(SHP) parede dos
componentes:
mangueira, bico,
chave de
mangueira e
registro

Anual Hidrantes, Teste Empresa habilitada


bombas, rede hidrostático e e cadastrada no
hidráulica manutenção CBMES
sistema com
laudo e ART
(responsabilidad
e técnica)

Trimestral Alarme Teste Verificação das Empresa


condições de
Incêndio central, operação da habilitada e
baterias e central e cadastrada no
indicadores medição do CBMES
estado das
visuais e baterias, verificar
sonoros indicadores
visuais e
sonoros, ensaio
de operação e
ensaio amostral
dos detectores
de cada circuito

Anual Todos os Ensaios, aferição Empresa


e limpeza de
componente todos os habilitada e
s do sistema detectores, cadastrada no
medição da CBMES
capacidade da
bateria e revisão
dos
componentes da
central

INSTALAÇÕES DE REDE DE GÁS


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Deverá ser feita inspeção e manutenção na rede de gás ANUALMENTE, atentando para
os seguintes itens:
j) A estanqueidade da rede (teste de estanqueidade)
k) O estado da tubulação de condução do gás
l) A validade e funcionamento dos equipamentos instalados (válvulas, reguladores)
m) Dispositivos de segurança e adequação quanto às normas vigentes

O laudo de inspeção e manutenção ou serviços de reparos necessários devem ser


acompanhados de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional habilitado
(engenheiro responsável), com os dados do imóvel e descrição de todos os serviços
executados.

Diariamente deverá ser executado o fechamento dos registros manuais quando os pontos
de utilização não estiverem em funcionamento.

Verificada qualquer presença de odor de gás no ambiente (vazamentos):


I. Todas as válvulas devem ser fechadas;
II. Interruptores ou disjuntores elétricos não devem ser ligados ou desligados;
III. Não fumar nem provocar qualquer chama;
IV. Não permitir a circulação de pessoas;
V. Contatar imediatamente o distribuidor ou empresa prestadora de serviço de
manutenção.

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