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MANUAL DE CONSERVAÇÃO E
MANUTENÇÃO
CEU SANTO ANDRÉ
PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA
Secretaria Municipal de Obras e Habitação
Manual de Conservação e Manutenção
Sumário
1. APRESENTAÇÃO..........................................................................................................................................3
2. IDENTIFICAÇÃO...........................................................................................................................................3
3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS..........................................................................................................................3
4. RESPONSABILIDADES..................................................................................................................................4
5. GARANTIAS.................................................................................................................................................5
6. PERDA DE GARANTIA..................................................................................................................................5
7. DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO.......................................................................................5
7.1. MANEJO DE RESIDUOS...........................................................................................................................5
7.2. ABASTECIMENTO DE ÁGUA / ESGOTO / ÁGUAS PLUVIAIS......................................................................6
7.3. CLIMATIZAÇÃO.......................................................................................................................................7
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1. APRESENTAÇÃO
O objetivo da manutenção não é consertar, nem antecipar alguma falha, mas atuar de
forma a evitar que elas ocorram, em observância ao que foi projetado e à vida útil do
equipamento em questão.
Para garantir o cumprimento da NBR 5674, elencamos abaixo itens a serem vistoriados e
indicamos a manutenção que deve ser feita bem como a sua periodicidade. Também serão
apresentados problemas comuns e suas soluções.
2. IDENTIFICAÇÃO
CNPJ: 15.279.770/0001-92
3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
4. RESPONSABILIDADES
5. GARANTIAS
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6. PERDA DE GARANTIA
Serão descritos abaixo os principais sistemas que compõem a edificação, desta forma
viabilizando a utilização da forma correta, garantindo o desempenho e estendendo ao
máximo a sua vida útil:
• Procedimentos de manutenção;
Reservatório Inferior: 2 caixas d’água em fibra de 7.500l cada, total: 15.000 litros; e
Reservatório Superior: 2 caixas d’água em fibra, total: 15.000 litros, sendo 8.000 litros de
reserva técnica de incêndio.
O encaminhamento dos efluentes de esgotos sanitários será feito através de tubulação de
PVC e caixas de passagem de inspeção. O lançamento de esgotos será feito no ponto de
ligação a rede pública da concessionária local à Rua da Coragem.
descobertas no pavimento térreo. Será feito o lançamento das águas pluviais na rede
pública coletora localizada à Rua da Coragem próximo a esquina com a Rua 23 de abril.
7.3. CLIMATIZAÇÃO
As unidades foram dimensionadas para atender uma demanda total de 457.552 BTU
dividida de acordo com a demanda térmica de cada um dos ambientes. Para distribuição
dos equipamentos, ver Projeto de Climatização – Pranchas 01 a 05. O sistema é dividido
em quinze máquinas (condensadoras) no total de 433.000 BTU.
Dentro da cozinha será instalada na área de cocção uma COIFA EM AÇO INOX AISI 304
sobre o fogão com duto também de aço inox e exaustor de 1/2 hp de potência com
rolamento blindado.
ENERGIA ELÉTRICA
A entrada de energia será em tensão primaria de distribuição, padrão de entrada será por
meio da subestação 112,5kVA construído conforme detalhamento no projeto.
A medição será feita através do KWH padrão Escelsa, com disjuntor geral 3X300A, cabos
alimentadores de 185 mm², e terra de 120
• COBERTURAS
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█ PROCEDIMENTO:
Deve-se fazer periodicamente a remoção da gordura (limpeza) a cada 30 dias, ou sempre
que houver anormalidades no seu funcionamento. Os detritos devem ser retirados, com
uso de ferramentas e equipamentos adequados (pás, enxadas e luvas de segurança),
embalados em sacos plásticos invioláveis e entregues ao caminhão de coleta de lixo, no
ato da colheita.
█ PROCEDIMENTO:
A cada seis meses providenciar dedetização preventiva contra baratas e outros insetos,
por meio de empresa especializada nestes serviços
4.4- TUBULAÇÕES/RALOS
PROBLEMA: Mau cheiro e entupimento.
█ PROCEDIMENTO:
f) Cuidar para que não sejam jogados restos de alimentos nas pias ou de objetos nos
vasos sanitários.
g) Prever colocação de acessório para proteção dos ralos.
h) Não utilizar produtos cáusticos, arames, objetos pontiagudos ou outros elementos
que possam danificar os canos. Verificar os ralos, retirando qualquer material
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█ PROCEDIMENTO:
Caso os procedimentos acima descritos não tenham sido suficientes para desentupir a
bacia sanitária, recomenda-se que seja chamada uma empresa especializada nesse tipo
de serviço, pois pode ser que o vaso tenha que ser removido do chão para total
desentupimento ou seja necessária
a utilização de outros equipamentos e produtos químicos específicos.
4.6- BOMBAS
█ PROCEDIMENTO:
Devem ser instaladas duas bombas em paralelo, para possibilitar a contínua utilização do
sistema mesmo quando for necessário realizar manutenção em uma delas.
Para seu acionamento será instalada uma chave de partida, responsável pelo controle da
corrente de partida dos motores e pela sua proteção em caso de sobrecargas.
Possui também botão para desligamento manual imediato das bombas em casos de
emergência.
PROBLEMA: Captação
█ PROCEDIMENTO:
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anualmente. Este procedimento deve ser realizado no inverno e quando não houver
previsão de chuva.
PROBLEMA: Bombas
█ PROCEDIMENTO:
São instaladas duas bombas em paralelo, para possibilitar a contínua utilização do sistema
mesmo quando for necessário realizar manutenção em uma delas.
Para seu acionamento será instalada uma chave de partida, responsável pelo controle da
corrente de partida dos motores e pela sua proteção em caso de sobrecargas.
Possui também botão para desligamento manual imediato das bombas em casos de
emergência.
PROBLEMA: Tratamento
CLORADOR
O clorador deve ser mantido sempre com mais de um tablete ou pastilha
de cloro e o controle de dosagem deve ser realizado através da regulagem do fluxo que
passa pelas pastilhas;
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█ PROCEDIMENTO:
O reservatório superior deve sofrer uma limpeza preliminar, assim como a tubulação
de distribuição para as bacias. Esta limpeza deve ser repetida quando houver
alterações no sistema ou quando o mesmo ficar inoperante por mais de seis meses.
Para realizar qualquer manutenção no reservatório superior, as bombas e a
válvula solenoide devem ser desligadas.
Para a válvula solenoide é recomendada limpeza periódica, que deverá coincidir
com a limpeza do reservatório.
█ PROCEDIMENTO:
Os tubos, conexões, válvulas, junções, e demais componentes do sistema devem ser
verificados quanto à ocorrência de vazamentos, corrosão, incrustação e funcionamento.
COMPONENTE FREQUÊNCIA DE
MANUTENÇÃO
Cobertura e telhados Minimo 3 vezes ao ano
Calhas, condutores verticais e Minimo 3 vezes ao ano
horizontais
Filtro removedor de detritos A cada 3 meses
Reservatorio inferior - A cada 2 anos
enterrado
Bombas Mensalmente
Filtro cartucho Semestralmente
Clorador Mensalmente
Reservatório superior - Limpeza e desinfecção anual
intermediario
Análise da agua Ver tabela 2
QUALIDADE DA ÁGUA
A qualidade da água pode ser avaliada quanto a parâmetros físicos, químicos ou
microbiológicos. Os principais parâmetros microbiológicos são os coliformes totais e os
termotolerantes, que são indicadores da presença de patógenos e largamente utilizados
para este fim.
Sua presença indica possível contaminação ou desinfecção inadequada.
Os parâmetros físicos mais pertinentes são a cor e a turbidez, que medem o grau de
clarificação da água obtido no tratamento do Sistema.
Além da análise periódica em laboratório especializado, o acompanhamento visual pode
ser feito com o intuito de diagnosticar alguma anormalidade, prever a necessidade de
limpeza do pré-filtro ou filtro flutuante ou ainda a troca do elemento filtrante do filtro
cartucho.
Os parâmetros químicos mais pertinentes são o pH e o cloro residual, que determinam a
desinfecção da água e o grau de corrosividade da mesma. Ambos devem ser controlados
para evitar problemas na operação e riscos à saúde dos usuários.
Recomenda-se realizar análise físico-química e bacteriológica periódica de amostras da
água do reservatório superior.
Para a realização dos testes de pH e cloro residual, deve ser utilizado um estojo de testes
vendido para piscinas, comum em lojas especializadas. Os procedimentos de utilização do
Kit estão descritos abaixo.
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Determinação de pH e Cloro:
RECOMENDAÇÕES GERAIS
É expressamente proibido utilizar água não potável para outros fins que para o
abastecimento de bacias e mictórios ou realizar a conexão de tubulações de água
potável com água não potável (conexão cruzada);
Alterações na rede de distribuição não potável também são proibidas, com exceção
às manutenções corretivas necessárias;
No caso de troca de tubulações de água não potável, a nova tubulação deverá
possuir a mesma identificação utilizada;
Em caso de problemas de funcionamento, necessidade de manutenção
especializada ou reposição de peças, contatar o fabricante do produto instalado no
sistema;
Eventuais ações específicas de manutenção podem ser necessárias se
vazamentos ou outros indícios de funcionamento inadequado forem verificados;
Para a realização de qualquer atividade de manutenção, os registros dispostos à
montante e jusante dos equipamentos que estão sofrendo a manutenção devem ser
fechados evitando acidentes durante o procedimento;
Todas as atividades de correção de anomalias devem ser registradas, incluindo
anotações da data, responsável, procedimentos e materiais utilizados, materiais
residuais e destino dos mesmos, além de outros dados pertinentes.
PROBLEMA: Coletores
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█ PROCEDIMENTO:
Os vidros dos coletores devem ser lavados a cada 6 meses , com água e sabão
neutro, preferencialmente no período da manhã, deixando completamente livres de
sujeira.
Não aplique álcool ou solventes.
A periodicidade pode variar dependendo da região onde o aquecedor estiver
instalado, caso ele apresente uma redução em sua capacidade de aquecimento
Verificar se não há muita sujeira, pois o acumulo de sujeira nas placas pode afetar a
eficiência do sistema.
Sempre que for fazer a limpeza das placas solares aproveitar para checar todo o
sistema dos coletores e seus acessórios, se há algo quebrado ou em condições
precárias, necessitando de reparos.
Verificar as fixações dos coletores regulamente. Se apresentarem danos ou
corrosão, trocá-las.
Em regiões litorâneas, a limpeza deve ser intensificada para evitar corrosão.
█ PROCEDIMENTO:
Periodicamente, a cada dois meses, escoar a água, cerca de 20 litros pelo dreno de
limpeza e anualmente deve ser realizada uma drenagem completa do reservatório
de água.
Isto faz com que tenha água realmente limpa no aquecedor solar, pois mesmo a
água encanada sendo tratada ela pode trazer impurezas que vão se acumulando e
prejudicando o desempenho do equipamento.
Para a drenagem, inicialmente, desligue o disjuntor do aquecedor solar, feche o
registro que abastece o reservatório térmico e abra o registro do dreno que está
localizado na parte inferior do reservatório.
Atenção: Para a drenagem é necessário, primeiro abrir o registro de descarga
localizado no topo dos reservatórios, junto ao jogo de válvulas.
Após realizar a drenagem do sistema feche o registro do dreno e abra o registro que
abastece o reservatório térmico.
PROBLEMA: Termostato
█ PROCEDIMENTO:
Para realizar a troca do termostato desligue o disjuntor e substitua o termostato
queimado refazendo as ligações elétricas. Não é necessário esvaziar o reservatório
térmico, pois o sensor do termostato está dentro de uma sonda e não tem contato
direto com a água.
Para testar o termostato é necessário apenas um termômetro: retire um pouco de
água do reservatório durante a noite ou mesmo em um dia nublado (assim saberá
que é a temperatura do aquecedor elétrico), faça a medição da temperatura, esta
deve estar exatamente igual à temperatura para a qual o termostato está regulado,
caso encontre alguma diferença algo está errado.
█ PROCEDIMENTO:
Para substituição da resistência elétrica queimada é necessário desligar o disjuntor
e esvaziar o reservatório térmico. Conferir a potência e a tensão da resistência.
Troque a resistência utilizando fita veda rosca para vedação. Abasteça o sistema
com água e observe se não há vazamento. Finalmente, refaça as ligações elétricas.
Revisar os componentes elétricos pelo menos uma vez ao ano, procedendo ao
reaperto das conexões elétricas e aplicação de um desengripante para evitar
corrosão.
GARANTIA
c) Teste hidrostático.
PERIODICIDADE: 5 anos. (empresa especializada)
- SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
a) Inspeção visual para checagem das condições das placas. PERIODICIDADE:
TRIMESTRAL
- SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)
a) Inspeção visual para checagem da existência dos cabos e hastes no pavimento de
cobertura e as prumadas de descida dos cabos de aterramento. PERIODICIDADE:
MENSAL
b) Teste e manutenção no sistema com laudo.
PERIODICIDADE: ANUAL
http://www.cb.es.gov.br/conteudo/atividadestecnicas/empresascadastradas
- DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Serão exigidos os seguintes documentos no ato da vistoria efetuada pelos agentes
fiscalizadores do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo:
8. Certificado e ART de instalação/manutenção do SPDA (Para-raios) com observação
em ART que a instalação está de acordo com a NBR 5419/05 e que toda a área
edificada está coberta pelo SPDA.
Para edificações que tenham sistemas especiais tais como: detecção de fumaça,
chuveiros automáticos (SPK), escada pressurizada, compartimentação e brigada de
incêndio, deverão ser apresentados certificados e ART dos equipamentos/serviços de
instalação e/ou manutenção.
Sugerimos que toda a documentação fornecida seja copiada para arquivo físico da
Secretaria Municipal responsável pela edificação para futuras consultas, assim como para
o responsável pela utilização e gestão de cada prédio.
Quadro resumo:
PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA
Secretaria Municipal de Obras e Habitação
Manual de Conservação e Manutenção
CBMES
A cada 5 anos Extintores Teste Empresa habilitada
Hidrostático com e cadastrada no
laudo e ART CBMES
Bimestral SPDA Hastes, cabos e Verificar a Diretoria/Secretaria
prumadas existência dos
componentes do
sistema
Deverá ser feita inspeção e manutenção na rede de gás ANUALMENTE, atentando para
os seguintes itens:
j) A estanqueidade da rede (teste de estanqueidade)
k) O estado da tubulação de condução do gás
l) A validade e funcionamento dos equipamentos instalados (válvulas, reguladores)
m) Dispositivos de segurança e adequação quanto às normas vigentes
Diariamente deverá ser executado o fechamento dos registros manuais quando os pontos
de utilização não estiverem em funcionamento.