Segundo Fábio Schvartsman, presidente da Vale, uma barragem
rompeu e transbordou outra. A barragem rompida foi construída em 1976, em estado inativo, e seus rejeitos somavam 11,7 milhões de metros cúbicos. A Vale não confirmou se o local está em construção, mas a empresa tem licença para "reciclar" o minério localizado na barragem. O motivo da separação não é claro.
● IMPACTOS AMBIENTAIS
Segundo a Vale, a lama do rompimento da barragem não é tóxica.
No entanto, em qualquer caso, este desastre representa um sério problema ambiental. Um excesso de material liberado voou sobre uma grande área, causando imediatamente a morte de várias pessoas, outros animais e plantas. É preciso ressaltar que a área afetada é uma área com relíquias da Mata Atlântica, por isso é rica em biodiversidade. Segundo nota do Instituto Nacional de Florestas (IEF) em 1o de fevereiro de 2019: A área total da barragem B1 até a confluência de rejeitos com o rio Paraopeba é de 290,14 hectares, sendo a área afetada de grande vegetação. Tem 147,38 hectares. Além disso, a lama contendo ferro, sílica e água atingiu o rio Para Opeba, um dos afluentes do rio São Francisco, o que impactou negativamente a qualidade da água naquele local. Vale ressaltar que embora a Vale considere a lama atóxica, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) relataram que os resultados do monitoramento preliminar Mais tarde, o rio representava um risco para a saúde humana e animal. Além da composição da lama, não podemos esquecer que ela também é responsável por reduzir a quantidade de oxigênio disponível na água, causando a morte da flora e fauna aquáticas. Em relação ao Rio São Francisco, as pessoas esperam que a lama seja "diluída" antes de chegar ao rio. Sendo assim um grave problema para os moradores que além de ficar sem suas moradias, ocorreu um aumento no número de doenças, ouve a destruição de áreas de reprodução de peixe e alteração no processo ecológico fazendo assim muitos índios da região ficarem sem a pesca no rio.
O impacto desse desastre danificou a fauna e a flora local,
sendo assim uma grande responsabilidade devolver a este lugar sua biodiversidade.