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Roteiro para Histó ria dos Conceitos e Histó ria Social, de Koselleck

(97-118)

1. Qual é a definiçã o inicial que Koselleck dá sobre Histó ria social


(HS) e histó rica dos conceitos (HC)? (p. 97)
2. Por que estudar a HC? (p. 98)
3. EXPLIQUE, COMENTE a afirmaçã o: “Portanto, a histó ria dos
conceitos é, em primeiro lugar, um método especializado da
crítica de fontes que atenta para o emprego de termos
relevantes do ponto de vista social e político e que analisa com
particular empenho expressõ es fundamentais de conteú do
social ou político. É evidente que uma aná lise histó rica dos
respectivos conceitos deve remeter nã o só à histó ria da língua,
mas também a dados da histó ria social, pois toda semâ ntica se
relaciona a conteú dos que ultrapassam a dimensã o linguística”.
(104)
4. Compreender a metodologia da HC em suas etapas (para isso
também pode ser utilizado o texto de leitura complementar).
a. Significados lexicais do passado
b. Separaçã o dos conceitos de seu contexto situacional e
investigaçã o dos significados lexicais em uma sequência
temporal. Importâ ncia da perspectiva diacrô nica.
5. Os conceitos políticos e sociais podem ser organizados em três
grupos. Quais?
6. Que diferenças Koselleck estabelece entre conceito e palavra?
7. O que Koselleck quer dizer quando afirma que um conceito nã o
é apenas indicador de conteú dos, mas também funciona como
fator?
8. Comente: “Nã o é possível verificar o valor de um termo como
‘conceito’ vá lido para o complexo social ou para as
confrontaçõ es políticas sem incluir os conceitos paralelos ou
contrá rios, sem se reportar a uma ou outra noçã o geral ou
particular em que se registra a intersecçã o entre as duas
expressõ es”. (p. 113)
9. “A HC prioriza a decifraçã o, pela alternâ ncia das aná lises
sincrô nica e diacrô nica, do período de duraçã o de experiências
passadas, assim como da capacidade de resistência das teorias
do passado. No câ mbio das perspectivas sincrô nica e
diacrô nica podem se tornar visíveis as disjunçõ es entre antigos
significados lexicais, referentes a um fato ou circunstâ ncia nã o
mais existentes, assim como podem surgir novos significados
da mesma palavra”. Também podem aparecer significados
sobressalentes nã o mais condizentes com a realidade factual.
(114)
10. “A tensã o dinâ mica entre realidade e conceito aparece,
portanto, tanto no nível da língua-fonte como no da linguagem
científica. Assim, a histó ria social nã o pode deixar de
considerar as premissas teó ricas da histó ria dos conceitos,
desde que se proponha a investigar estruturas de longo prazo.”
(117)

Roteiro para Histó ria Magistra Vitae, de Koselleck (41-60)

“Qualquer que seja o ensinamento que subjaz à nossa fó rmula, há


algo que sua utilizaçã o indica de modo inegá vel. Seu uso remete a
uma possibilidade ininterrupta de compreensã o prévia das
possibilidades humanas em um continuum histó rico de validade
geral. A histó ria pode conduzir ao relativo aperfeiçoamento moral ou
intelectual de seus contemporâ neos e de seus pó steros, mas somente
se e enquanto os pressupostos para tal forem basicamente os
mesmos. Até o século XVIII, o emprego de nossa expressã o
permanece como indício inquestioná vel da constâ ncia da natureza
humana, cujas histó rias sã o instrumentos recorrentes apropriados
para comprovar doutrinas morais, teoló gicas, jurídicas ou políticas”.
(p. 43)
I – O topos
Cícero: Historia é a testemunha dos tempos, a luz da verdade, a vida da
memória, a mensageira da velhice, por sua voz nada é recomendado
senão a imortalidade do orador”. (43)

Historiografia dirigida à prá tica. Orador se serve da histó ria como


coleçã o de exemplos.

Que relaçõ es foram estabelecidas entre a histó ria cristã e a pagã ,


tendo em vista a ambiçã o de se aprender com a histó ria. Poderiam os
cristã os aprender com os pagã os do passado?

O que Koselleck quer dizer quando atribui à histó ria magistral vitae
um papel pedagó gico?

II – A crise do topos
“Desde que o passado deixou de lançar luz sobre o futuro, o espírito
humano erra nas trevas”. (Tocqueville)

Quais foram as etapas pelas quais se processou a mudança do


conceito de histó ria como mestra da vida para o conceito moderno de
histó ria?
1. Deslocamento lexical na língua alemã : Historie x Geschichte .
2. Concentraçã o linguística (singularizaçã o) = coletivo singular.
3. Paralelismo entre emergência do coletivo singular e da filosofia
da histó ria.
4. Supremacia da histó ria como Geschichte coincide com sua
capacidade de realizaçã o. Temporalizaçã o da histó ria.
5. Aceleraçã o da histó ria.

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