A GUARDA
Motores
Na estrada com…
Audi A7 Sportback 3.0 TDi
Um dos mais belos desenhos da actualidade automóvel chega-nos pela mão
da Audi, numa proposta que vem inaugurar um novo segmento na marca. A
Audi produziu um automóvel que vem dar luta a modelos alemães solidamente
implantados e que só agora têm um concorrente à altura.
A primeira ideia com
que se fica ao olhar para o
A7 é a de que ele é grande,
mas ao mesmo tempo boni-
to, seja qual for o ângulo.
Com a frente inspirada nos
mais recentes produtos da
marca é, no entanto, na tra-
seira que o A7 mostra a sua
personalidade. No interior,
destaca-se a qualidade de
Valorpneu alcança metas
A Valorpneu, sociedade
que organiza e gere o siste-
ma de recolha e destino fi-
nal de pneus usados, alcan-
çou as metas pré-definidas
de recolha e valorização em
2010. Nos sistemas de reco-
lha foram cumpridos os
100% dos objectivos e na
reciclagem o valor foi mes-
construção, notória nos aca-
bamentos e nos materiais da
mais elevada qualidade.
Com espaço abundante, o
enorme portão traseiro dá
jeito na hora de “carregar”
o excelente porta-bagagens.
A disposição dos comandos
é ergonómica e funcional,
incluindo os pormenores de
alta tecnologia. O sistema
mo ultrapassado. No decur-
so de 2010 passaram no Sis-
tema Integrado de Gestão de
Pneus Usados (SGPU) 98
mil toneladas de pneus,
cinco por cento acima do
ano anterior, continuando
em termos de recolha o sis-
tema a funcionar no seu
máximo.
Coordenação:
Luis Celínio, João Lopes
Pinto Moreira e Nuno Antunes
multifunções da Audi
(MMI) está mais estilizado
e simplificado. Com facili-
dade encontramos uma po-
sição de condução muito
correcta graças às múltiplas
regulações eléctricas dos
bancos, em conjunto com o
volante. Na estrada, não dei-
xa de evidenciar o carácter
desportivo, comum aos mo-
delos da marca, mas o A7
oferece um nível de confor-
to bem ao estilo de um topo
de gama. A versão que con-
duzimos dispunha do já co-
nhecido motor 3.0 TDI que
disponibiliza 245cv. A po-
tência não é tudo e a agra-
dabilidade de condução sur-
ge muito por “culpa” do
excelente binário de 500
Nm, disponível logo a par-
tir das 1.400 rpm. Assim
Foram reutilizados e re-
cauchutados 20.9 por cen-
to dos pneus usados gera-
dos no ano, corresponden-
do a 19 mil toneladas, reci-
cladas 50 mil toneladas e as
restantes 29 mil toneladas
recolhidas foram valoriza-
das energeticamente. Portu-
gal é o segundo país da Eu-
sendo, acelerações e repri-
ses contribuem para o carác-
ter desportivo do modelo,
acentuado pela caixa auto-
mática “S Tronic”de última
geração do grupo, com co-
mandos no volante. As pas-
sagens, quer em modo au-
tomático, quer em modo
pilotado, são muito rápidas.
Tudo complementado pelo
sistema de tracção integral
(permanente) quattro que,
mesmo em condições onde
a aderência se revela mais
precária, funciona a cem por
cento.
Como opção, a Audi dis-
ponibiliza o Audi Drive
Select, onde pode escolher
não só o tipo de amorteci-
mento, mas também alterar
a configuração da resposta
do acelerador, da caixa e da
direcção. Com modos Con-
fort, Auto, Dynamic e In-
dividual, este último pos-
sibilita ao condutor definir
cada parâmetro ao seu gos-
to. Capaz de chegar aos 100
km/h em pouco mais de seis
segundos e com a veloci-
dade máxima de 250 km/
h, o A7 é, de facto, uma
maravilha de automóvel.
O grande senão será o
preço, a começar nos
82.000 euros, mas que in-
flaciona rapidamente, por-
que alguns extras são irre-
sistíveis.
ropa que mais recauchuta os
seus pneus, com uma taxa
acima do dobro da média
europeia, na ordem dos 19.2
por cento. No entanto, a
meta do Estado Português é
ultrapassar, com 27 por
cento, os objectivos do país
líder neste campo, a Finlân-
dia (24.39%).
21 de Abril de 2011
15
Zero emissões a baixo preço
Renault Twizy já a partir
do final de 2011
As vantagens são, desde logo, ambientais, com as
suas zero emissões de Co2, mas o preço, a rapidez de
mobilidade, a segurança, a economia e o estacionamento
fácil são outros grandes argumentos que a Renault apre-
senta ao disponibilizar o Twizy.
Com um custo de aquisição de apenas 6.990€ (IVA
incluído), o Twizy pode ser conduzido por quem tiver
16 anos de idade, desde que detentor de licença Subca-
tegoria B1, e surge já a partir do final deste ano.
O Twizy é o terceiro dos quatro modelos Renault
da gama 100 por cento eléctrica (composta pelo Fluen-
ce Z.E., Kangoo Z.E., Twizy e Zoe). Com dois luga-
res dispostos um atrás do outro, desafia com preços
próximos de uma scooter de três rodas, mas com uma
redução de custos médios que pode chegar aos 15%,
incluindo seguros, manutenção, e energia (bateria e car-
regamentos). O cliente Twizy terá que recorrer ao alu-
guer de serviços associados à bateria, com uma mensa-
lidade de 45€ por mês para 7.500km/ano.
No campo da segurança, a marca aposta numa es-
trutura deformável que permite, em caso de choque
frontal, absorver a energia de um impacto e assim pro-
teger os ocupantes. Está ainda equipado de série com
airbag para o condutor e cintos de segurança de quatro
pontos à frente e três pontos atrás, quatro travões de
disco e sistema de anti-arranque codificado e de blo-
queio da coluna de direcção. Para a arrumação, para
além dos 63,3 litros, dispõe de um saco desportivo semi-
rígido de 50 litros que pode ser colocado em cima do
banco do passageiro, com recurso ao cinto de seguran-
ça, ou facilmente transportado como mochila ou bolsa
de mão. Para além dos deflectores, para proteger do
frio e chuva, uma capa cobre totalmente as pernas do
condutor, dos tornozelos à bacia, e é extensível ao pas-
sageiro. Possui ainda, como opção, um kit audio Par-
rot, com ligação bluetooth para as chamadas, ligação
USB, entrada de som e tomada Apple, e sensor de mar-
cha-atrás no pára-choques traseiro.
A carga completa das baterias do Twizy efectua-se
em 3h30m numa vulgar tomada doméstica, mas dife-
rentes adaptadores estarão disponíveis em todos os ti-
pos de pontos de carga, públicos e privados. A sua au-
tonomia média é de 100 km.