O documento descreve a violenta conquista espanhola da América, incluindo a morte de milhares de indígenas, a conversão forçada ao cristianismo, e a destruição de suas culturas e templos. Apesar das leis para proteger os indígenas promulgadas por Las Casas, os colonos espanhóis continuavam a subjugar e explorar a mão de obra indígena através do sistema da encomienda.
O documento descreve a violenta conquista espanhola da América, incluindo a morte de milhares de indígenas, a conversão forçada ao cristianismo, e a destruição de suas culturas e templos. Apesar das leis para proteger os indígenas promulgadas por Las Casas, os colonos espanhóis continuavam a subjugar e explorar a mão de obra indígena através do sistema da encomienda.
O documento descreve a violenta conquista espanhola da América, incluindo a morte de milhares de indígenas, a conversão forçada ao cristianismo, e a destruição de suas culturas e templos. Apesar das leis para proteger os indígenas promulgadas por Las Casas, os colonos espanhóis continuavam a subjugar e explorar a mão de obra indígena através do sistema da encomienda.
A conquista espanhola permite ser caracterizada por violência, injustiça, hipocrisia
e muitos outros abusos a que os índios foram submetidos, tendo em vista a
superioridade das armas, destacado por Las Casas como um dos principais mecanismos responsáveis pelo êxito da invasão castelhana. Além da violência física, outros dispositivos foram utilizados para subjugar as populações indígenas. Dentre estes pode-se mencionar: a conversão forçada a fé cristã e os hábitos europeus a destruição de objetos, templos e ídolos da cultura indígena. O contentamento dos espanhóis em praticar a crueldade torna-se nítido perante as atrocidades, não poupando crianças e nem mulheres grávidas, faziam apostas sobre de quem partiria e abriria um homem com um golpe apenas. Assim como se observa no seguinte relato de Las Casas: Os índios desse país, quando martirizados e conduzidos pelas montanhas a carregar bagagens se vêem a cair de fraqueza e de dor, os espanhóis lhes aplicam pontapés e pauladas e lhes quebram os dentes com os copos da espada a fim de que se levantem e caminhem para frente sem tomar folego: então esses índios tem o costume de dizer: Como és malvado! Não posso mais! Mata-me aqui mesmo! Eu quero morrer aqui! E isto dizem com grandes suspiros e falando num fio de voz, por terem o coração oprimido, revelando grande angustia e dor. Mas, quem poderia dar a entender a centésima parte das aflições e calamidades que os malditos espanhóis fazem sofrer a esses índios inocentes? Queira Deus fazê-las conhecidas daqueles que podem e devem nomediá-las.
Além do objetivo em catequizar, o frenético desejo dos castelhanos de enriquecer
configurou a expressividade das guerras, a escravidão, os maus-tratos, os assassinatos em massa e a difusão das epidemias. Segundo Las Casas a certeza de superioridade de sua civilização e de seus valores gerou ainda mais confiança para praticarem atos tão desumanos e se implantarem de forma brutal o que contribuiu para romper o contexto da sociedade indígena, não somente o trabalho excessivo que eles impuseram aos vencidos mas o desconhecimento das regras de vida que englobavam o índio num sistema coerente, fizeram destes ao mesmo tempo um oprimido e um desarraigado sem cultura. A desproporção de número entre combatentes espanhóis e combatentes americanos deixa de ser assombrosa quando se toma conhecimento do auxilio maciço prestado aos invasores por povos recém-dominados haja visto que a cumplicidade indígena serviu como porta de entrada para tais invasores, na medida que ao tomarem conhecimento do território se estabeleciam praticando terror pelas suas crueldades em todas as regiões, pois sempre foi de costume em todos os países que entravam praticar incontinenti, á sua chegada, alguma cruel e notável matança afim de que esse pobres tremessem de medo que lhe inspirava, dessa forma submetia-os a socos, bofetadas, bastonadas, forcas dentre tantas outras atrocidades de imensurável dimensão.
A dominação presente no processo de conquista manifesta-se em contrariedade as
leis de proteção aos índios uma vez que o sistema jurídico colonial autorizava as guerras e a escravidão dos ameríndios. Das diversas regras protetoras dos indígenas em que Frei Bartolomeu de Las Casas se destaca como um dos principais responsáveis pela promulgação de leis como a Lei de Burgos e as Leis Novas, as quais asseguravam aos americanos que fossem bem tratados e protegidos além de proibir novas conquistas.
No entanto ocorria resistência por parte dos colonos caracterizada principalmente
pela efetivação de instituições que asseguravam sua soberania , a exemplo disso tem-se a encomenda. Que especifica da conquista castelhana, a encomenda tinha o poder de garantir aos colonos espanhóis, aldeias inteiras de índios em que dispunham da mão de obra, utilizada nos trabalhos agrícolas e na coleta e extração do ouro, em contrapartida os senhores deveriam manter a catequização de “seus” escravos como era imposto pela Coroa. Assim como se observa na citação de Marianne Mahn-lot: