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ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR

ASCES-UNITA

RODRIGO CÉSAR DA SILVA


LIBRAS
V PERÍODO

RESENHA CRÍTICA:
“SEU NOME É JONAS”

CARUARU
2019
SEU NOME É JONAS

O filme retrata a história de uma criança que enfrenta dificuldades diárias por
ser surda. Jonas o nome do personagem ao nascer é detectado com uma
“anomalia na aprendizagem” pelo médico da família e foi imediatamente
internado em um hospital psiquiátrico e teve o diagnóstico de retardo mental. E
em meio a um período de 3 anos a família não consegue entender as
diferenças e um outro médico percebe um equívoco em relação ao diagnóstico
e Jonas volta para casa para convívio com a família onde ele enfrenta
dificuldades e obstáculos constantes, mesmo diante disso sua mãe percebe
que ele tem um processo de aprendizagem própria e em meio inúmeras
dificuldades e condenação do seu pai decide ir embora de casa e acontece a
separação dos pais de Jonas.
Jonas é colocado em uma escola e sua mãe percebe que o método utilizado
era inútil e que não correspondia as necessidades do garoto. Em meio a
persistência de sua mãe, lá no instituto que seu filho estudava eles conhecem
uma família de surdos que indica um clube de surdos e lá ela descobriu um
novo mundo de realidade totalmente diferente da que Jonas conviveu, onde
percebeu a língua de sinais como forma de se expressar, nessa nova realidade
Jonas fez novos amigos e aprendeu com eles língua de sinais, que com isso
deixou suas atitudes agressivas que aconteciam pelo fato de não ser
compreendido e passou a ter uma conduta tranquila, depois ele é matriculado
em uma escola de surdos passa a conviver com crianças com realidade
semelhante à dele, se relacionam entre si, ele começa a se ver como uma
criança normal.

“Seu nome é Jonas” é um filme que foi lançado no ano de 1979 nos EUA, e
embora tenha sido produzido a muito tempo, o que me deixa muito triste, é que
as barreiras e elementos apresentadas ainda são presentes na sociedade
atual.
Confesso que me surpreendi com o filme, e o que mais me entristeceu foi que
além do preconceito que a sociedade coagia Jonas ainda tinha que enfrentar a
antipatia da sua família, sobretudo do seu pai que se mostrou sempre estupido
e ignorante prejudicando o desenvolvimento de Jonas.
O filme nos permite olha para o diferente de outra forma, sem crucificar ou
julgar, mostra que devemos ter empatia e sobretudo respeito. O que também
me chamou a atenção foi o fato de que os surdos não eram considerados
normais é aqueles que usassem os sinais para se expressar eram
considerados preguiçosos e como consequência eram castigados e excluídos.
Podemos dizer que já evoluímos em alguns aspectos mas infelizmente muitas
pessoas ainda tem um visão preconceituosa com relação a essas pessoas.
Perante a lei é do direito do aluno surdo ter um intérprete e conviver dentro da
perspectiva inclusiva.

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