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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

CAMPUS VOLTA REDONDA

Logística e transporte –
Elementos do sistema de
transporte
Aulas 3 e 4
Prof. Dr. Newton Narciso Pereira
Departamento de Engenharia de Produção
Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda - EEIMVR
E-mail: newtonpereira@id.uff.br
Http://www.professores.uff.br/newtonpereira
Componentes de Sistemas de
transporte Intermodal

• Veículos

• Vias (infra-estrutura)

• Terminais

• Sistemas de controle
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Requisitos de Sistemas de transporte
Intermodal
• Requisitos
– Unificação ou Unitização de carga
– Eficiência no transbordo (descarga,
transferência, carga)
– Desembaraço de documentos
(aduaneiro, fiscal)
EADI (“dry-port”)
– Responsável pelo transporte (operador
logístico) - OTM

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Fatores que influenciam os sistemas de
transporte intermodal
• Tecnologia (equipamentos e veículos, Conteiner,
Palete, Roll-on/ roll-off, Piggyback (TOFC),
RoadRailer e etc.)
• Rede de transporte/ terminais e Políticas de
operação
• Regulamentação, Exigência dos clientes (NS,
atendimentos emergenciais, JIT),
Congestionamentos, Privatização e Globalização

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Centro de Distribuição (CD)
• Armazenamento dos produtos
acabados para racionalizar
distribuição

• CD fica mais próximo dos clientes:


– Redução de custos de transporte:
(veículos maiores fazendo a
transferência Fábrica – CD)
– Redução de custos de entrega
(melhora aproveitamento dos veículos)
– Melhoria do nível de serviço
(estoque que diminui tempo de resposta)

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Transit-Point (TP)
• Função similar ao CD
em termos de transporte
• TP fica mais próximo dos clientes:
– Redução de custos de transporte:
(veículos maiores fazendo a
transferência CD– TP)
– Redução de custos de entrega
(melhora aproveitamento dos veículos)
• Não há estoque de produtos

• Não requer instalações físicas

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Cross-docking (XD)
• Consolidação de produtos acabados para
racionalizar distribuição
• Não há estoques nem armazenagem de
produtos

XD

Fornecedores/
Cliente
Fábricas

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CONSOLIDAÇÃO DE CARGAS

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Contêineres

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Paletização

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Integração entre os modais rodoviário e ferroviário

• Container on flatcar (COFC)


– um ou dois contêineres em vagão ferroviário (doublestack)

• Trailer on flatcar (TOFC)


– conhecido como piggyback, consiste em colocar carreta (semi-
reboque) em vagão plataforma

• Rodotrilho (Car less / Roadrailer)


– adaptação de carreta a truck ferroviário

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Piggyback
TOFC
trailer on flat
car

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Principais características diferenciais entre
o OTM e os transitários e outros
operadores:

•é habilitado a emitir CTMC


•atrai para si a responsabilidade legal sobre a carga em todo
o processo
•pode representar o proprietário da carga perante a
Aduana
•pode consolidar e desconsolidar documentos
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Anos 90 - impactos

• Liberalização de importações
• Estabilização da moeda / redução de estoques
• Aumento nas vendas à distância
• Privatização das ferrovias
• Desregulamentação portuária
• Retorno da cabotagem
• Lei 9611 de 1998 - criação do OTM
• Decreto 3411 de 2000 - regulamentação do
OTM

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Vantagens da atuação como OTM

• Maior visibilidade no mercado


• Habilitar-se a realizar desembaraço aduaneiro
• Emitir CTMC
• Consolidar e desconsolidar documentos

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Para cadastrar-se como OTM

• Solicitar registro na Secretaria Executiva do


Ministério do Transporte
• Apresentar ato constitutivo, contrato social
em vigor, documento de eleição e termos
de posse dos administradores
• Apresentar inscrição no CNPJ
• Apólice de seguros que cubra
responsabilidade civil sobre as mercadorias
sob sua custódia
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Pendências para efetivação do OTM

• CONFAZ ainda não se decidiu sobre forma de


arrecadação e distribuição do imposto sobre
operação de circulação de mercadoria entre estados
da União.
• CONFAZ não definiu se a incidência será sobre cada
etapa da cadeia ou sobre o conjunto.
• SUSEP não normatizou a apólice de seguro para o
OTM que opera em âmbito nacional, nem autorizou
a aplicação da norma existente para o Mercosul.
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Desafios para ser um OTM

Estratégias competitivas genéricas

• Apresentar Baixo custo (preço)


• Conhecer os sistemas marítimo, portuário e
ferroviário
• Ter de experiência no transporte de cargas

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Desafios para ser um OTM

• Estar preparado para a prestação efetiva de


Serviço ao Cliente;
• Dispor de um Sistema de Informações ao
Cliente ( talvez internet como meio);
• Ter um Banco de Dados bem estruturado;
• Ter um Sistema de Gestão de Contas;
• Ter um Sistema para medição de Índice de
Qualidade na Prestação de Serviços
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Desafios para ser um OTM
• Aprimorar o nível técnico de seus profissionais na área de
logística
• adequar sua estrutura física a uma variedade de serviços
compatíveis com a modernização da economia e a
especialização e diversificação exigidas pelos processos globais e
com a expectativa de crescimento da sua hinterlândia
• aperfeiçoar sua estrutura de relacionamento com clientes e
troca eletrônica de informações
• cadastrar-se como Operador de Transporte Multimodal
• reforçar sua estrutura de marketing para melhor identificação e
qualificação de oportunidades
• estabelecer com clareza os objetivos globais e papéis atribuidos
s cada entidade envolvida no processo

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CADEIA DE INFORMAÇÕES

A toda cadeia de abastecimento ou distribuição física, existe associada uma cadeia de


Informações (CI), que poderá estar fragmentada ou unificada, isto é, poderá ou não
oferecer visão e controle completos da cadeia.

Níveis de informação na cadeia logística:


•estratégico (planejamento da cadeia) - visão global
•tático (controle da cadeia) - visão global
•operacional (operação da cadeia) - visão operacional

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Posições Relativas CF x CI

Alta

Dependência Domínio

Participação Fragilidade Escolha


na Cadeia
Física
Baixa Alta
Participação na cadeia de informação

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