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COR-ITR-010-01
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
16/10/2020
Titulo:
Caderno de Encargos, Grupo 10 - Escoramento de valas
Elaborado/Alterado por:
COORD DE ORCAMENTO DE ENGENHARIA - COR
Aprovado por:
DTE - DIRETORIA TECNICA E DE ENGENHARIA,DPR - DIRETORIA PRESIDENCIA,DMA - DIRETORIA DE MERCADO E
ATENDIMENTO,DAM - DIRETORIA DE ARTICULAÇÃO E MEIO AMBIENTE,DRM - DIRETORIA REGIONAL METROPOLITANA,DGC -
DIRETORIA DE GESTAO CORPORATIVA
1. OBJETIVO
Estabelece critérios para posicionamento de escoramento em valas e dimensionamento do escoramento.
2. APLICAÇÃO
Este instrumento se aplica a área de obras da Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA, ao
atendimento aos conjuntos de descriminações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo
contratante para a contratação, execução, fiscalização e controle de serviços e/ou obras.
3. DEFINIÇÕES
Consiste em toda estrutura provisória destinada a manter estáveis os taludes das escavações.
Escoramento de valas com pranchões metálicos: contenção de talude com auxílio de pranchões metálicos com
encaixes longitudinais, que permitem construir paredes contínuas pela justaposição das peças que vão sendo
encaixadas e cravadas sucessivamente.
Escoramento de vala, tipo blindado: blindagem de valas feita com módulos constituídos por duas paredes metálicas
conectadas entre si por estroncas, que mantêm o sistema rígido, garantindo a continuidade da escavação e a
proteção dos profissionais que acessam a vala.
Locais com alta interferência: são aqueles com grande adensamento urbano, onde haverá restrições de espaço
para os equipamentos e para o depósito da terra escavada (menor produtividade).
Locais com baixa interferência: são aqueles cuja execução dos serviços se dará dentro de empreendimentos em
construção, terrenos baldios ou em área não pavimentada e pouco movimentada, sobretudo onde não há restrições
no movimento dos equipamentos.
4. RESPONSABILIDADES
4.1 Elaboração e alteração
A área gestora, a qual é responsável pela elaboração do presente normativo, a partir da identificação da necessidade
de revisão e alteração do normativo, irá iniciar o processo de atualização, considerando mudanças nos procedimentos
organizacionais, surgimento de novas atividades, melhorias nos processos, demandas das áreas relacionadas ao
normativo e outras oportunidades de melhoria.
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4.3 Distribuição
A GGR será responsável por disponibilizar este normativo e suas alterações para todas as gerências/áreas
interessadas e envolvidas no processo, utilizando o Sistema de Gestão de Normativos (SGN). A área gestora é
responsável pela atualização do instrumento normativo quando disponibilizado fora do SGN.
4.4 Acesso
A visualização com cópia controlada do instrumento normativo será acessível a todas as gerências/áreas a que se
aplica através do SGN e ao público externo por meio do site da Compesa, quando aplicável.
4.5 Uso
A utilização do instrumento normativo será feita por todas as gerências/áreas envolvidas no processo.
5. DETALHAMENTO
5.1 Método executivo
Deverá ser utilizado escoramento sempre que as paredes laterais das valas forem compostas de solo possível de
desabamento, bem como nos casos, em que, devido aos serviços de escavação, constará a possibilidade de
alteração da estabilidade do que estiver próximo ao local do serviço. Além disso, é obrigatório o escoramento para
valas de profundidade superior a 1,25 m.
No caso de escavação manual de valas, o escoramento deverá ser executado simultaneamente à escavação. No
caso de escavação mecânica, a distância máxima entre o último ponto escorado e a frente de escavação deverá ser
de 2,00 m.
No escoramento com pranchões metálicos, a ficha (parte vertical do escoramento, cravada abaixo da vala) deverá ser
de pelo menos 7/10 da largura da vala, com um minimo de 0,50 m, a cravação será feita com auxílio de máquinas,
bem como sua remoção.
No escoramento do tipo blindado, os módulos pré-fabricados serão içados com auxílio de máquinas e posicionados
nas valas de forma justaposta.
Os escoramentos utilizados deverão ser isentos de trincas, falhas, para não comprometer a resistência aos esforços
que irão suportar.
Em todos os casos, o escoramento deverá ser implantado na medida em que a vala é aberta e retirada progressiva e
cuidadosamente, à medida que a vala vai sendo reaterrada e compactada.
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As dimensões do conjunto de escoramento será definido com base nas características da vala .
A geometria da vala deverá atender aos valores determinados na NBR 12266 / 1992 – Projeto e execução de valas
para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana.
Os escoramentos serão medidos por metros quadrado (m²) de área escorada quantificando-se a área total das
paredes que serão contidas com escoramento.
Em caso de execução, estruturas estacionárias (estações elevatórias, estações de tratamento, etc.) recomenda-se o
uso de escoramento com pranchões metálicos. Sua quantificação será feita pelo cálculo da área total, em m², das
paredes escoradas (comprimentos de projeto X profundidade de projeto).
Em caso de obras lineares (adutoras, redes, etc.) recomenda-se uso de escoramentos com módulos pré-fabricados. A
quantificação será feita pelo cálculo da área, em m², das paredes de vala escoradas (comprimentos X profundidade
da vala de projeto X 2 paredes de vala).
Os itens para pagamento dos serviços são definidos pela largura de vala (menor que 1,50 m; maior ou igual a 1,50 m
e menor que 2,50 m) e por faixas de profundidade (0,00 m a 1,50 m; 1,50 m a 3,00 m; 3,00 m a 4,50 m). Definidas as
dimensões da vala, em projeto, a área de escoramento será paga pelo item da Tabela Compesa que combine as
faixas de largura e profundidade adequadas a essas dimensões de projeto.
Além disso, conforme determinações de projeto, as áreas de realização dos serviços serão qualificadas quanto ao
nível de interferência que, sendo considerado fator limitador de produtividade, proporcionará custos diferentes a
depender do local de execução dos serviços.
Em geral, áreas urbanas não classificadas com alto nível de interferência.
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7. REFERÊNCIAS
As seguintes leis, normas, resoluções mencionadas devem ser adotadas em sua última revisão publicada e
referências bibliográficas;
ABNT - NBR 12266 / 1992 –Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou
drenagem urbana.
ABNT - NBR 9814/1987 – Execução de rede coletora de esgoto sanitário;
SINAPI - Caderno Técnico do Serviço – Escoramento, preparo de fundo de vala e lastro;
NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção.
8. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
Nº da Versão Data Natureza da Revisão e/ou Alteração RD vinculada
ANEXOS
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