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1 INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO

1.1 BREVE HISTÓRIA

1.1 INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO

O computador foi inventado para oferecer conforto e praticidade. Ele é um


equipamento com capacidade para receber, processar, produzir e armazenar
grandes volumes de informações. As vantagens que obtemos utilizando um
computador são: rapidez na execução de tarefas, em função de sua grande
capacidade de processamento de informações; precisão na produção de
informações (exatidão) e manipulação de grande volume de informações,
principalmente quando do controle de tarefas repetitivas.
Com esse grande volume de informações, surge um novo conceito: a
informática. Sua função é facilitar e automatizar nossas rotinas de criação,
processamento e controle na fabricação de produtos que tornem nossa vida melhor.
A principal ferramenta da informática, é o computador.
As evoluções tecnológicas vividas por nossa sociedade nos últimos anos têm
evidenciado o valor da informática e a crescente popularização e uso dos
computadores pessoais. Essa popularização dos computadores está diretamente
ligada ao surgimento e ao barateamento de novas tecnologias. A tecnologia está se
tornando essencial a muitas profissões como professores, médicos, cientistas, etc, e
como meio de relacionamento para conectar familiares e amigos distantes.

1.2 SURGIMENTO DA COMPUTAÇÃO


O monumento pré-histórico de Stonehenge (Figura 1.1), localizado na
Inglaterra e construído por volta de 3.500 a.C, é considerado por muitos como o
primeiro computador construído pelo homem. Uma das teorias mais aceitas é a de
que o gigante computador rudimentar de pedra marcava e previa fenômenos
astronômicos e auxiliava na previsão dos momentos adequados de plantio e de
colheita.

Figura 1.1 - Fotografia das ruínas de Stonehenge

(Fonte:https://c.pxhere.com/photos/92/1b/stonehenge_ancient_england_stone_monument_uk_prehist
oric_britain-1198155.jpg!d)

O ábaco (Figura 1.2) também pode ser considerado um tipo de computador.


O homem o criou na antiguidade, por volta de 2.500 a.C., como uma forma de apoio
aos dedos para efetuar contas e auxiliar no comércio e em tarefas cotidianas. Ele
utiliza a base decimal (sistema com dez símbolos, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) e cada
conta na haste representa uma unidade ou um múltiplo de dez.

Figura 1.2 - Imagem de um ábaco


(Fonte: https://i2.wp.com/trabalhosparaescola.com.br/wp-content/uploads/2018/02/abaco-china-Suan-
Pan.gif?fit=870%2C514&ssl=1)

Até o fim do século XVI, o ábaco era o principal instrumento para fazermos
contas e computarmos resultados. Em seguida, surgiu uma época de intensa
atividade de inovação na Europa, com as seguintes criações:
● Tábua de Logaritmos, por John Napier, um matemático, teólogo
e astrólogo escocês, criou os “logaritmos”, publicados em 1614
(Figura 1.3). Napier era mais conhecido como o decodificador
do logaritmo natural (ou neperiano) e por ter popularizado o ponto
decimal na decodificação dos logaritmos naturais.

Figura 1.3-Tábua de Logaritmos

(Fonte:https://encryptedtbn0
.gstatic.com/images?q=tbn

%3AANd9GcSYJrjtYCyjm8rLI3UvP5WjLTsaqVGmv-
3QPa5dmwyKZd6512Qd&usqp=CAU)

● Tear de Jacquard – inventado em 1804 pelo francês Joseph


Marie Jacquard, mecânico de teares em Lyon. Trata-se de um
sistema que usa cartões perfurados controlando os processos
mecânicos (Figura 1.6), para desenhar estampas que serão
reproduzidas nos tecidos (estes desenhos eram até então
construídos artesanalmente pelos tecelões). A ideia dos cartões
perfurados foi aproveitada, mais tarde, na computação moderna.

Figura 1.6 – Tear de Jacquard

(Fonte: https://dunapress.org/2019/01/27/tear-de-jacquard/)

● Máquina analítica – desenvolvida por Charles Babbage em


1834, a chamada máquina analítica (Figura 1.7) era capaz de
executar as operações básicas e de armazenar dados em uma
memória mecânica, além de imprimir os resultados. Babbage é
considerado o “pai do computador”, pois sua máquina possuía a
base utilizada nos computadores atuais, que são as três etapas
fundamentais: entrada (com cartões perfurados), processamento
(utilizando memória de engrenagens) e saída (impressa).

Figura 1.7 - Máquina Analítica

(Fonte: www.computerhistory.org/babbage/history/)
Além de tudo isso, outra descoberta importante para a informática foi a do
sistema binário. O cientista saxão Gottfried Leibniz foi um dos precursores desse
sistema, que utiliza dois símbolos: 0 e 1.
Somando a essa descoberta, o inglês George Boole, em 1854, concebeu
uma forma de álgebra do sistema binário, conhecida como álgebra booleana:
consiste em operações lógicas e aritméticas usando-se apenas dois dígitos ou dois
estados (sim ou não, verdadeiro ou falso, tudo ou nada, ligado ou desligado, 1 ou 0).
Toda a computação e a eletrônica digital estão baseadas nesse sistema
binário e na lógica de Boole, pois permitem representar por circuitos eletrônicos
digitais (portas lógicas) os números e caracteres, dessa forma realizando operações
lógicas e aritméticas. Assim, para informação armazenada na memória RAM do
computador, o formato será de voltagem mais alta (1) ou mais baixa (0).

A partir de agora veremos a evolução dos computadores de acordo com a


classificação de gerações babbage.
.

1.3 EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES

O computador, que conhecemos hoje, passou por diversas transformações e


foi sendo aperfeiçoado ao longo do tempo, acompanhando os avanços das áreas da
matemática, engenharia, física e eletrônica. É por isso que não existe somente um
inventor.
Vejamos as gerações:

1.3.1 PRIMEIRA GERAÇÃO (1946 - 1954)

A primeira geração dos computadores é marcada pela utilização de válvulas.


A válvula é um tubo de vidro, similar a uma lâmpada fechada sem ar em seu interior
(Figura 1.9). As válvulas aqueciam bastante e costumavam queimar com facilidade.

Figura 1.9 - Válvula


(Fonte: http://producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-
livro/livro/livro.chunked/images/historia-do-computador/valvulas.png )
Um dos representantes desta geração é o ENIAC (Figura 1.10). Ele possuía
17.468 válvulas, pesava 30 toneladas, tinha 180 m² de área construída. Foi o
primeiro computador a utilizar eletrônica digital, e conseguia fazer 5 mil somas por
segundo.
Ao invés de trabalhar com o sistema binário, o ENIAC era uma máquina
decimal.

Figura 1.10 – ENIAC

(Fonte: http://producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-
livro/livro/livro.chunked/images/historia-do-computador/ENIAC-2.jpg )

Devido ao seu tamanho enorme, e à grande quantidade de energia para cada


válvula, a temperatura do local onde operava chegava a 50 graus celsius. Foi
desenvolvido para computar trajetórias táticas e de balística para a Segunda Guerra
Mundial, mas só começou a operar após esta.
Outro feito marcante da primeira geração foi a máquina de von Neumann
(por volta de 1945), em que foi introduzido o conceito de programa armazenado:
armazenamento das instruções do programa na memória junto com os dados.
Assim, de acordo com Stallings (2010, p. 13): “[...] um computador poderia obter
suas instruções lendo-as da memória, e um programa poderia ser criado ou alterado
definindo-se valores de uma parte da memória [...]”.
Essa ideia revolucionou a computação, pois permitiu a criação do protótipo de
todos os computadores de uso geral, o computador IAS, que trouxe quatro
componentes importantes, influenciando inclusive as máquinas futuras, a saber:
memória principal que armazena dados e instruções; unidade lógica e aritmética
(ALU), que opera sobre dados binários; unidade de controle (UC) que interpreta as
instruções na memória e faz com que sejam executadas; e o equipamento de
entrada e saída (E/S) operado pela unidade de controle.
Nenhum dos computadores da primeira geração possuía aplicação comercial.
Eles eram utilizados primordialmente para fins científicos, como estudos balísticos,
predição climática, cálculos de energia atômica, dentre outros.

1.3.2 SEGUNDA GERAÇÃO (1955 - 1964)

A segunda geração de computadores foi marcada pela substituição da


válvula pelo transistor. O transistor revolucionou a eletrônica em geral e os
computadores em especial, pois eram muito menores do que as válvulas a vácuo e
tinham outras vantagens: não exigiam tempo de pré-aquecimento, consumiam
menos energia, consequentemente geravam menos calor, e eram mais rápidos e
confiáveis, além de mais baratos.
A Figura 1.11 mostra a comparação do circuito com válvulas e um circuito
composto de transistores.
Figura 1.11 - Circuito com transistor

Transistores Válvulas
(Fonte: http://producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-
livro/livro/livro.chunked/images/historia-do-computador/transistor-e-valvula-juntos.png )

Na segunda geração, os conceitos de Unidade Central de Procedimento


(CPU), memória, linguagem de programação e entrada e saída foram
desenvolvidos. O tamanho dos computadores diminuiu consideravelmente, como os
IBM 1620 e IBM 1401 (Figura 1.12).
Outro desenvolvimento importante foi a mudança da linguagem de máquina
para a linguagem Assembly, também conhecida como linguagem simbólica, que
possibilita a utilização de mnemônicos para representar as instruções de máquina,
tornando-a um pouco mais próxima da nossa linguagem, apesar de ainda ser de
difícil manuseio.

Figura 1.12 - Computadores IBM da segunda geração

(Fonte: http://producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-
livro/livro/livro.chunked/images/historia-do-computador/IBM_segunda_geracao.png )
Em seguida vieram as linguagens de alto nível, que são assim chamadas por
estarem mais distantes da linguagem de máquina, e mais próximas da linguagem
humana, como, por exemplo, Fortran e Cobol.
No mesmo período também surgiu o armazenamento em disco,
complementando os sistemas de fita magnética e possibilitando ao usuário acesso
rápido aos dados desejados.

1.3.3 TERCEIRA GERAÇÃO (1964 - 1977)

A terceira geração de computadores é marcada pela utilização dos circuitos


integrados, feitos de silício. Também conhecidos como microchips, eles eram
construídos integrando muitos transistores, o que possibilitou a construção de
equipamentos menores e mais baratos. Observe a comparação do tamanho do
circuito integrado com uma moeda e um chip (Figura 1.13):

Figura 1.13 - Microchip

(Fonte: http://producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-
livro/livro/livro.chunked/images/historia-do-computador/circuito-integrado-comparacao-de-
tamanho.jpg)

O diferencial do circuito integrado não era apenas seu tamanho, mas o


processo de fabricação que possibilitava a construção de vários circuitos
simultaneamente, facilitando sua produção em massa.
Um dos computadores que representa esta geração é o IBM’s System/360
(Figura 1.14), voltado para o setor comercial e científico.
Figura 1.14 - Arquitetura plugável da série 360 da IBM

(Fonte: http://producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-
livro/livro/livro.chunked/images/historia-do-computador/ibm-360-arquitetura-plugavel.jpg )

A IBM, que até então liderava o mercado de computadores, estava perdendo


espaço quando a concorrente Apple passou a vender periféricos compatíveis com
sua arquitetura e que eram mais baratos. No final desta geração, surgiam os
computadores pessoais (Figura 1.16).

Figura 1.16 - Computador Apple I

(Fonte: http://producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-
livro/livro/livro.chunked/images/historia-do-computador/apple-I.jpg )

Outro evento importante desta época foi a decisão da IBM de separar a


criação de hardware e o desenvolvimento de sistemas, iniciando o mercado da
indústria de softwares. Isto foi possível devido à utilização das linguagens de alto
nível nestes computadores.
1.3.4 QUARTA GERAÇÃO (1977 - 1991)

Os computadores da quarta geração são reconhecidos pelo surgimento dos


microprocessadores, chips que continham em si todos os componentes da
unidade central de processamento (CPU).
Surgiram os sistemas operacionais, como MS-DOS, UNIX e Apple’s
Macintosh. Linguagens de programação orientadas a objeto como C++ e Smalltalk
foram desenvolvidas. Discos rígidos eram utilizados como memória secundária.
Também foram criados os teclados com os layouts atuais e as impressoras
matriciais.
Esta geração é marcada pela venda de computadores pessoais (Figura 1.17).

Figura 1.17-Computador pessoais da quarta geração

(Fonte: http://producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-
livro/livro/livro.chunked/images/historia-do-computador/computador-quarta-geracao.jpg )

1.3.5 QUINTA GERAÇÃO (1991 - dias atuais)

Os computadores da quinta geração usam processadores com milhões de


transistores (Figura 1.18). Nesta geração surgiram as arquiteturas de 64 bits, os
processadores que utilizam tecnologias RISC e CISC, discos rígidos com
capacidade superior a 600GB, pen-drives com mais de 1GB de memória e utilização
de disco ótico com mais de 50GB de armazenamento.

Figura 1.18 - Computador da quinta geração


Com o avanço da tecnologia eletrônica houve uma redução no tamanho dos
circuitos integrados e um aumento na tecnologia embarcada nos chips. Em um
único chip de um processador Intel Core i5 de 3.3Ghz, com apenas 32mm, existem
559 milhões de transistores. As Figuras 1.19 e 1.20 ilustram alguns tipos de
computadores portáteis.

Figura 1.19 - Ultrabook Figura 1.20 - Smartphone

A quinta geração está sendo marcada pela inteligência artificial e por


sua conectividade. A inteligência artificial pode ser verificada em jogos e robôs ao
conseguir desafiar a inteligência humana.

1.4 REDES E INTERNET


Com a redução dos custos de hardware, a estrutura centralizada cedeu
espaço para uma estrutura distribuída, onde computadores de vários portes
processavam, de forma isolada, informações diversas de uma organização. Logo,
surgiram os problemas dessa nova visão de processamento de dados: muitos
equipamentos (impressoras, discos), cópias de software (programas) e de arquivos
de dados eram necessários para usá-los em cada computador.

1.4.1 REDES

As redes de computadores surgiram a partir da necessidade de compartilhar


a utilização de todos esses componentes por vários computadores ao mesmo tempo
(Figura 1.21).

Figura 1.21 - Esquema de uma rede de computadores

(Fonte: CTISM)

Redes de computadores são, portanto, estruturas físicas (equipamentos) e


lógicas (programas e dados) que fazem dois ou mais computadores compartilharem
informações entre si.

Para estabelecer uma rede de computadores, é necessária uma estrutura


física de conexão composta por equipamentos como placas de rede, cabos de rede,
fibra óptica, antenas e linhas telefônicas, além de softwares para o gerenciamento
de redes, e o estabelecimento de configurações nos computadores para que a
conexão seja viável.
Os principais componentes de uma rede de computadores são:

● Modem - aparelho que transforma sinais analógicos para digitais


e vice-versa. O modem conhecido como 56k é uma placa que se
conecta ao computador e à linha telefônica comum. Com a
evolução tecnológica, foi perdendo espaço para o modem ADSL
(banda larga) e cable modem (internet através da TV a cabo).

● Hub – usado em pequenas redes, serve de ponto de


convergência dos cabos de rede provenientes dos computadores.
Onde todos os cabos de rede vindos dos computadores são
conectados, para que a conexão física aconteça.

● Switch – Diferente do hub, os dados trafegados entre o


computador de origem e destino são feitos através de um canal
de comunicação exclusivo, evitando que a rede se “prenda” a um
único computador no envio de informações (o que acontece com
os hubs).

● Roteadores – usados em redes de maior porte, eles também


estabelecem comunicação entre duas máquinas, com a diferença
que esses equipamentos possuem a capacidade de escolher a
melhor rota que a informação deve percorrer entre origem e
destino, dando maior rapidez à transmissão das informações.

● Meios de transmissão de dados – as informações trafegam


através de dois tipos de canais de transmissão:
• Meios de transmissão guiados – nesta classificação estão os
cabos coaxiais, pares trançados e fibras óticas; estas últimas, de
tecnologia mais avançada (Figura 1.22).
• Meios de transmissão não-guiados – neste tipo de transmissão
estão o infravermelho, os sinais de rádio e micro-ondas e a
transmissão via satélite.

Figura 1.22 - Cabo de fibras óticas

(Fonte: sxc.hu)

● Redes sem fio – também conhecidas como wireless ou também


Wi-Fi, esta tecnologia permite a conexão de computadores e
equipamentos sem a necessidade do uso de cabos de
transmissão (Figura 1.23).

Figura 1.23 - Access point de mesa e de teto

(Fonte: http://www.intersolucao.com.br)
● Bluetooth – tecnologia que permite a troca de dados entre
equipamentos portáteis (telefones celulares, notebooks e
câmeras digitais, principalmente). A comunicação é feita através
de uma frequência de rádio de curto alcance.

1.4.2 INTERNET

O conceito de internet surgiu na década de 60, com uma rede chamada


ARPANET, concebida pelo Ministério da Defesa Norte-americano, que permitia a
comunicação usando sinais de radiofrequência e sinais de satélite (uma novidade
na informática naquele tempo).
A internet como a conhecemos é uma gigantesca rede de computadores. Ela
envolve atualmente mais de 2 bilhões de usuários em todo o mundo. No Brasil, esse
número está perto dos 100 milhões (pouco menos da metade da nossa população).
A internet não possui dono e não é controlada por nenhum controle central.
Ela se organiza a partir de redes de computadores que nela se instalam. Para se
conectar à internet, o computador precisa ter basicamente:

● Conexão – linha telefônica discada ou conexão de banda larga


(por linha telefônica), linha de TV a cabo, radiofrequência ou sinal
de satélite, utilizando placa de rede, modems e access points.

● Programa navegador – ou browser, trata-se de um software que


oferece para você opções para utilizar os serviços da internet.
(Exemplos: Figura 1.24).

Figura 1.24 - Ícones dos mais conhecidos programas navegadores (browsers)

(Fonte: https://i.blogs.es/2ddff0/logos/original.png)

1.5 CONCLUSÃO

Como vimos, a história da computação surgiu desde muito cedo, e foi sendo
aprimorada com diversos descobrimentos, principalmente na área da matemática,
com a necessidade de se realizar cálculos cada vez mais complexos, que
auxiliariam no comércio e finanças.
Foram tantos aprimoramentos até os dias de hoje, que já não se imagina um
cotidiano em que o uso de computadores dos mais diversos tipos estejam
presentes.
A cada ano, os dispositivos se tornam menores e mais complexos, com mais
funcionalidades e maior eficiência. A internet também está se agregando a variados
aparelhos, como geladeiras, maçanetas, pulseiras (smartwatches) e até meios de
transporte, dentre outros, no que chamamos de Internet das coisas, que está
sendo implementada aos poucos, conforme os avanços na área.
De acordo com uma matéria da Techtudo:

A ideia é que, cada vez mais, o mundo físico e o digital se tornem um só,
através dispositivos que se comuniquem com os outros, os data centers e
suas nuvens. Aparelhos vestíveis, como o Google Glass e o Smartwatch 2,
da Sony, transformam a mobilidade e a presença da Internet em diversos
objetos em uma realidade cada vez mais próxima.

Portanto, concluímos que o estudo da computação é de extrema importância


para as atividades exercidas no dia-a-dia, e abarcam todos os setores da
sociedade, trazendo inovações importantes que melhoram nossa eficiência e nos
proporcionam mais comodidade e segurança no que fazemos.

2 HARDWARE

Introdução ao Hardware

O Hardware, Material ou Ferramental é o nome que damos à parte física de um


equipamento computacional, ou seja, é tudo aquilo que podemos tocar, como por exemplo:
gabinete, teclado, mouse, disco rígido, processador, caixas de som, placas, fios e componentes em
geral. Ele trabalha em conjunto com o software, que consiste na parte lógica, ou seja, o
conjunto de dados e operações realizados pelos equipamentos computacionais.
O termo "hardware" nos leva a imaginar inicialmente a imagem de um computador,
mas ele não se refere apenas aos computadores pessoais, se estendendo a qualquer
equipamento que seja composto de uma estrutura física e uma unidade lógica, sendo esta
última uma gerenciadora de toda a estrutura física, por exemplo, equipamentos hospitalares,
automóveis, aparelhos celulares, tablets, TVs dentre outros.
Para facilitar o fácil entendimento e o enfoque, ficaremos apenas nos principais
hardwares que compõem o computador pessoal.

2.1 - CPU (Unidade Central de Processamento)


CPU é a sigla para Central Process Unit, ou Unidade Central de Processamento. Ele é
o principal item de hardware do computador, que também é conhecido como processador. A
CPU é responsável por calcular e realizar tarefas determinadas pelo usuário e é considerado o
cérebro do PC.
As características da CPU influenciam diretamente na velocidade com que seus
programas vão rodar na máquina. Existem vários tipos de processadores no mercado: de 32 e
64-bits, com um ou múltiplos núcleos, e compatíveis com diferentes placas-mãe. As
principais fabricantes são a Intel e a AMD.

Embora existam processadores de 32-bits e 64-bits, as versões de 32-bits praticamente


não são mais vendidas, uma vez que os modelos de 64-bits permitem que o processador possa
trabalhar com uma quantidade maior de dados por vez, além de suportar mais memória RAM.
Para efeito de comparação, enquanto os processadores de 32-bits não reconhecem memórias
maiores que 4 GB, os de 64-bits suportam até 168 GB. É importante ressaltar que mesmo que
a CPU seja de 64-bits, seu Windows pode ser de 32-bits, e isso também limita os dados
trabalhados pela máquina.
A quantidade de núcleos influencia na capacidade do seu processador em
desempenhar multitarefas. Quanto maior for o número de núcleos, maior é a capacidade do
seu computador em lidar com vários programas abertos ao mesmo tempo. A velocidade do
microprocessador é medida em Hertz (hz), conhecida também como clock do
microcomputador.

Fonte das imagens: https://images.app.goo.gl/B7LpsRKxCzdkWrSH7

2.2 Memória

2.2.1 Memória RAM


A memória RAM é um tipo de tecnologia que permite o acesso aos arquivos
armazenados no computador. Diferentemente da memória do HD, a RAM não armazena
conteúdos permanentemente. É responsável, no entanto, pela leitura dos conteúdos quando
requeridos, ou seja, de forma não-sequencial, por isso, a nomenclatura em inglês de Random
Access Memory (Memória de Acesso Aleatório).
Para simplificar a lógica por trás da função da memória RAM, é possível fazer uma
analogia com uma mesa de estudos, onde se reúne todo o material necessário para realizar os
deveres de casa: como canetas, lápis, caderno e livros. Os materiais seriam os arquivos, e a
memória RAM, a mesa, onde tudo se reúne e o trabalho é feito.
Sendo assim, a memória RAM pode ser entendida como um espaço temporário de
trabalho, pois, após a tarefa ser realizada, os arquivos (material de estudos) são retirados da
memória (mesa) e mantidos no HD (armário).
As memorias ram atuais possuem a tecnoligia DDR, a sigla DDR vem de
double data rate. A sigla indica justamente a capacidade das memórias DDR
transmitirem dados duas vezes por ciclo, uma transferência no início do ciclo de
clock e uma segundo transferência no final do pulso. Um módulo DDR de 266 MHz
por exemplo, não trabalha a 266 MHz, mas sim a apenas 133 MHz, entretanto,
como são feitas duas transferências por ciclo, o desempenho é equivalente ao que
seria alcançado por um módulo de 266 MHz.

Fonte das imagens: https://images.app.goo.gl/65uPW5kfEa6e7g7o6

https://images.app.goo.gl/kGSewJtFFNirrg5u7

2.2.2 Memória ROM


A memória ROM é utilizada para armazenar firmwares, pequenos softwares que
funcionam apenas no hardware para o qual foram desenvolvidos, e que controlam as funções
mais básicas do dispositivo. Basicamente, essa é a função da memória ROM: oferecer dados
apenas para leitura, sem a possibilidade de gravar dados nela.

Fonte da imagem:
https://images.app.goo.gl/qBaPeTZqU7tVByyK7

2.3 Placa-Mãe

A placa mãe é um componente de hardware que liga todas as outras peças, fazendo a
comunicação entre elas. O design das placas mãe continua basicamente o mesmo das
primeiras, até os dias atuais. A placa da IBM, assim como suas sucessoras, tem portas e slots
para vários tipos de hardwares, que são ligados nela para que a comunicação entre os
componentes seja possível. Processador, memória RAM, disco rígido (HD), leitores ópticos (de
CD, DvD e Blu-Ray), fonte de alimentação, placas de vídeo: todos esses componentes são
conectados à placa-mãe.
Fonte da imagem: https://images.app.goo.gl/NjdES7HkWC7CsieV7

2.4 - Periféricos de Micro Computador

Os periféricos são dispositivos instalados junto ao computador, cuja função é auxiliar


na comunicação homem/máquina. Estes dispositivos poderão estar na periferia (em torno) do
computador, ou dentro do próprio gabinete.
Esses dispositivos são divididos em dispositivos de entrada e de saída. Os de entrada servem
para inserir as informações que serão processadas pela CPU. São dispositivos de entrada: teclado,
para digitação; mouse, para selecionar opções e executar algumas operações; pendrives, CDs e DVDs
para entrada de dados que foram neles gravados; scanners, que transformam imagens e
documentos em informações digitais etc.

2.4.1 Exemplos de Periféricos de Entrada

Mouse

Este é um termo muito utilizado para definir um componente de hardware muito importante
para o computador, utilizado para posicionar o cursor (uma seta geralmente) na tela do
computador.

Fonte da imagem: https://images.app.goo.gl/BZ2LjMNipoPSBrBs9


https://images.app.goo.gl/5XwpceqEzvUGQb8y5

Teclado
O teclado do computador é um dispositivo utilizado pelo usuário para inserir dados no
computador (entrada manual no sistema de dados e comandos). Possui teclas representando
letras, números, símbolos e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas
máquinas de escrever.

Fonte da imagem: https://images.app.goo.gl/nbeybBmsxxRQJ6wV6

Scanner

Um digitalizador (em inglês: scanner) é um periférico de entrada responsável por digitalizar


imagens, fotos e textos impressos para o computador, um processo inverso ao da impressora.

Fonte da imagem:

https://images.app.goo.gl/MNGSN4ggPCbwBY96A

Já os dispositivos de saída permitem que a informação processada seja fornecida ao usuário.


São exemplos: monitor de vídeo (um dos principais meios para que os dados de saída do
computador sejam vistos), impressoras e plotters (para “plotagem” de desenhos) etc.

2.5 Exemplos de Periféricos de Saída

Monitor de Computador

O monitor é o principal dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir


informação ao utilizador através da imagem. Hoje já podemos tratar alguns monitores como
dispositivos de Entrada/Saída, sigla E/S (em inglês: Input/output, sigla I/O), pois já existem
monitores com Tela Touch ou multitáctil.

Fonte da imagem: https://images.app.goo.gl/fhmEVnCTkPmxot2N6

Projetores

O projetor de vídeo (videoprojector) é um dispositivo que processa sinais de vídeo e


projeta a imagem correspondente em uma tela d e projeção, usando um sistema de lentes.
Todos os tipos de projetores de vídeo utilizam uma luz muito brilhante para projetar a
imagem, e os mais modernos podem corrigir inconsistências como curvas e borrões, através
de ajustes manuais. Projetores de vídeo são usados principalmente para apresentações,
conferências, treinamento, e sistemas de Home Theater.

Fonte da imagem: https://images.app.goo.gl/nWBfTh3wijJEkUvq6

Placa de som
A placa de som é um dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros entre
equipamentos de som e o computador, executando um processo de conversão entre a forma
digital e analógica para outros periféricos, como fones de ouvido e caixas de som, ou
provendo interfaces para outros equipamentos digitais.

Fonte da imagem: https://images.app.goo.gl/Au6nRSuY2ES16xyD7

2.6 Exemplos de Periféricos de Armazenamento


Hds e SSDs

O disco rígido (em inglês, Hard Disk HD) é composto por uma chapa fina de alumínio,
com um revestimento de uma substância (óxido magnético) capaz de ser magnetizada,
armazenando assim os dados. Fica dentro de uma caixa metálica hermeticamente fechada ,
possuindo velocidade, capacidade de armazenamento ou taxa de transferência de dados
bastante alta. Enquanto a máquina está ligada, sua velocidade é de aproximadamente 5.000
rotações por minuto. O Hard Disk fica armazenado dentro de sua exclusiva unidade de acesso
(Hard Disk Drive – HDD), tendo uma cabeça de leitura e gravação voltada para cada face do
disco.
Os HD’s podem ser internos, instalados dentro do gabinete, nas suas
correspondentes baias de 3,5
polegadas, como também
externos, conectados
ao computador através de
uma porta USB.
Fonte da imagem: https://images.app.goo.gl/rAL2TZSViQ9XWbT5A

Os SSDs (Solid State Drives) recebem esse nome para se diferenciar dos HDDs
(Hard Disk Drive, que chamamos de discos rígidos), já que não utilizam partes móveis, mas
sim uma memória flash. Ou seja, não sofrem com possíveis falhas mecânicas, já que não há
nada se movimentando dentro de um SSD. Ainda que discos rígidos sejam capazes de
armazenar uma grande quantidade de dados por um custo relativamente baixo, os SSDs são
insuperáveis em termos de velocidade. Assim, montar um computador com SSD, ao invés de HD,
aumenta o desempenho deste.

Por que o formato M.2 foi criado?

SSD M2

A conexão M.2 foi lançada para


substituir as conexões Mini-SATA ou
mSATA.
Diferentemente do mSATA, o
novo formato passou a oferecer
múltiplas opções para placas de
pequeno porte, a exemplo dos SSDs.
Anteriormente, os SSDs contavam com a unidade mSATA para pequenos
formatos. No entanto, com o desenvolvimento da capacidade dos SSDs para 1 TB,
a aplicação desse tipo de conexão ficou inviável devido ao alto custo.
A nova especificação permite tamanhos e capacidades diferentes para
unidades SSD. Além disso, ela também possibilita que os fabricantes de
computadores padronizem sua produção em um pequeno formato que pode ser
ampliado de acordo com a capacidade desejada. Desse modo, ao adquirir um uma
unidade M.2 com tamanho maior, não haverá problema de falta de espaço.
Fonte da imagem: https://images.app.goo.gl/WQNGNnMvo259ik6g6

Pen Drive

Os pen drives são dispositivos de armazenamento móveis bastante utilizados na


atualidade. Com um tamanho parecido com o de um chaveiro, estes produtos são capazes de
levar músicas, filmes, documentos ou qualquer outro arquivo de um computador para outro
com uma grande facilidade.

Fonte da imagem:

https://images.app.goo.gl/SQcah8duC3C5rcQE9

Cartão de Memória

Cartão de memória é um dispositivo de armazenamento de dados com memória flash,


utilizado em consoles de videogames, câmeras digitais, telefones celulares, palms/PDAs,
MP3 players, computadores e outros aparelhos eletrônicos. Podem ser regravados várias
vezes, não necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados, são portáteis e
suportam condições de uso e armazenamento mais rigorosos que outros dispositivos baseados
em peças móveis.
Fonte da imagem:
https://images.app.goo.gl/KYmK6d1wrFRvPKJq5

2.7 Exemplos de Periféricos de Comunicação

2.7.1 Modem
Responsável pela transmissão de informações a longas distâncias, o modem converte
os sinais digitais do computador em sinais analógicos ou sinais de luz para os que utilizam a
rede de fibra óptica, para realizar a transmissão dos dados.
Um modem é um dispositivo de hardware que permite a conexão de duas redes por
meio de linhas telefônicas ou FTTH.

Fonte da imagem:

https://images.app.goo.gl/4Y5g2Spg7bWgFAHF7
2.7.2 Placa de rede

Devido à transmissão e recebimento de dados através das redes de computadores,


podemos considerar a placa de rede como um periférico de entrada/saída de dados, de
comunicação e também de armazenamento de dados. Através de placas de rede (por exemplo,
Ethernet) conectadas internamente nos computadores, usuários podem receber/enviar,
compartilhar e armazenar informações utilizando redes locais (Intranet) ou a rede mundial
(Internet).

Fonte da imagem:

https://images.app.goo.gl/MNfY89kZq9rhuC7EA

3 SOFTWARE

INTRODUÇÃO

Atualmente, algo muito interessante faz parte de nossas vidas, e está presente em
quase todas as tecnologias, como aplicativos de celular, computadores, tablets e smarts tv,
dentre outros: o Software.

Software nada mais é do que um programa: reunião dos procedimentos ou instruções


(comandos) que determinam o funcionamento de um sistema, por exemplo, de um
computador, de um smartphone ou de uma smart TV.

É um conjunto de procedimentos que informa ao computador como produzir resposta


a uma tarefa. Sem um software adequado às suas necessidades, o computador, por mais bem
equipado e avançado que seja, será completamente inútil.

SISTEMAS OPERACIONAIS
Sistemas Operacionais são softwares destinados à operação do computador, cuja
função principal é controlar os diversos dispositivos a ele conectados, além de servir como
interface entre o hardware e o usuário ao executar os programas. São exemplos de sistemas
operacionais o Windows e o Linux, entre outros.

HISTÓRIA DOS SISTEMAS OPERACIONAIS

Nessa seção, será feito um rápido histórico da evolução dos sistemas operacionais.
Nos primórdios da computação, na década de 1940, não existia sistema operacional. Nesse
ambiente, o programador era também o operador do computador.

Na década de 1950, surgiram os primeiros monitores residentes, que consistiam em


um programa que ficava sempre na memória, cuja função era automatizar a transição dos
programas no computador. Quando um programa em execução terminava, ele avisava o
monitor residente. Este carregava automaticamente o próximo programa, iniciando sua
execução. A transição entre programas feita pelo monitor residente era mais rápida, pois
dispensava a operação manual, e o tempo em que o computador ficava parado diminuiu
consideravelmente.

Na década de 1960, a partir do monitor residente, surgiu o conceito de


multiprogramação. No monitor residente, apenas um programa era executado de cada vez.
Quando ele precisava fazer alguma entrada e saída, o processador ficava parado.

Em geral, periféricos são dispositivos eletromecânicos e trabalham na faixa de


milissegundos. Ao mesmo tempo, o processador é um dispositivo eletrônico, que trabalha na
faixa de microssegundos. Por exemplo, enquanto é feito um único acesso à leitora de cartões,
poderiam ser executadas 10.000 instruções de máquina ou mais. Em consequência dessa
diferença de velocidade, a utilização do processador é muito baixa. Durante a maior parte do
tempo, o programa está parado, esperando o término de uma operação de entrada ou saída.
(OLIVEIRA, 2010)

Durante a década de 1960, iniciaram-se as primeiras experiências com sistemas time-


sharing, e, na década de 1970, ocorreu a sua disseminação. Em um ambiente com
multiprogramação, diversos programas dividem o tempo do processador. Em um sistema
time-sharing, além da multiprogramação, cada usuário possui um terminal, através do qual
ele pode interagir com o programa em execução. Por exemplo, um programador pode
acompanhar passo a passo a execução de um programa em depuração. Ao detectar um erro,
ele corrige e já inicia uma nova execução.

A computação está em permanente evolução. Por exemplo, na década de 1980, temos


uma enorme disponibilidade de microcomputadores. No início, os sistemas operacionais para
microcomputadores eram bastante simples, lembrando até o primitivo monitor residente. À
medida em que o hardware dessas máquinas foi sendo aprimorado, o mesmo aconteceu com
o sistema operacional. (OLIVEIRA, 2010)

CONCEITOS E COMPONENTES DOS SISTEMAS OPERACIONAIS

Todos os Sistemas Operacionais têm certos conceitos básicos, como processos,


memória e arquivos, que são fundamentais para entendê-los. Nesta seção iremos dar uma
introdução sobre seus principais conceitos. (FARIAS,)

PROCESSOS

Um processo é basicamente um programa em execução. Associado a cada processo


está o seu espaço de endereçamento e uma lista de posições de memória que este processo
pode ler e escrever. Também associado a cada processo está um conjunto de registradores,
que inclui o contador de programa, o ponteiro para a pilha de execução, e demais
informações necessárias para executar um programa.

ESTADOS DE PROCESSOS

Os processos em um Sistema Operacional possuem três estados ilustrados na Figura


6.3, “Transição de estados de um processo.”, estes estados são: (FARIAS,)

EM EXECUÇÃO

Processo sendo executado no processador naquele instante.

PRONTO

Processo executável esperando sua vez na fila de pronto.


ESPERA OU BLOQUEADO

Processo incapaz de executar enquanto um evento externo esperado não ocorrer,


como uma operação de entrada e saída, a exemplo de um processo esperando acessar a
memória secundária (disco rígido) para obter dados.

Transição de estados de um processo.

Fonte: estados.png

THREADS

Em Sistemas Operacionais tradicionais, cada processo tem um espaço de


endereçamento e um único thread (fluxo) de controle. Na verdade, isso é quase uma definição
de processo. Contudo, frequentemente há situações em que é desejável ter múltiplos threads
de controle no mesmo espaço de endereçamento executando quase em paralelo como se
fossem dois processos separados. Este conceito é chamado de multithread.

Como os threads têm algumas das propriedades dos processos, eles são chamados de
processos leves. É importante perceber que cada thread tem sua própria pilha de execução.
Logo, os estados dos processos são os mesmos para os threads, ocorrendo as mesmas
transações de estados, como se cada thread fosse um processo separado. Há a necessidade de
salvar o estado da pilha de execução de cada thread toda vez que o mesmo perder a vez na
CPU, podendo futuramente retornar a execução no ponto em que foi interrompido.
(FARIAS,)
GERENCIAMENTO DE MEMÓRIA

O que todo programador deseja é dispor de uma memória infinitamente grande, rápida
e não volátil (ou seja, não perde os dados armazenados quando o computador está desligado),
a um custo muito baixo. Infelizmente, as tecnologias atuais não comportam essas memórias.
Por isso, a maioria dos computadores utiliza uma hierarquia de memórias, que faz uma
combinação: uma pequena quantidade de memória cache, volátil (precisa de energia para
manter os dados), muito rápida e de alto custo; uma grande memória principal (RAM), volátil
com alguns gigabytes, de velocidade e custo médios; e uma memória secundária, constituída
de armazenamento não volátil em disco, com centenas de gigabytes e custo baixo. Cabe ao
Sistema Operacional coordenar a utilização dessas memórias.

SISTEMA DE ARQUIVO

Um problema em manter a informação dentro do espaço de endereçamento do


processo é quando o mesmo termina, e sua informação é perdida. Em muitas aplicações, a
informação precisa ficar retida por semanas, meses ou até para sempre. A solução usual para
esse problema é armazenar a informação em disco, em unidades chamadas arquivos. Antes
que possa ser lido, um arquivo deve ser localizado no disco, aberto e depois de lido, fechado.
Desse modo, chamadas ao sistema são fornecidas para realizar estas tarefas.

Para ter um local para guardar os arquivos, a maioria dos Sistemas Operacionais
fornece o conceito de diretório como um modo de agrupar arquivos. São necessárias
chamadas ao sistema para criar e remover diretórios. São também fornecidas chamadas para
colocar um arquivo em um diretório e removê-los de lá. Entrada para diretórios também
podem ser outros diretórios, formando uma hierarquia de diretórios como ilustrado na Figura
6.5, “Sistema de Arquivos de um computador pessoal.”. (FARIAS,)

Sistema de Arquivos de um computador pessoal.


fonte: hierarquia Arquivos.png

Antes que possa ser lido ou escrito, um arquivo precisa ser aberto e, nesse momento,
as permissões são verificadas. Se o acesso ao arquivo, pelo usuário, for permitido, o sistema
retorna o descritor de arquivo para usá-lo em operações subseqüentes. Se o acesso for
proibido, um código de erro é retornado.

WINDOWS

Sem dúvida alguma, o sistema operacional mais usado hoje em dia é o Windows (em
várias versões, sendo a mais recente o Windows 10), desenvolvido pela empresa americana
Microsoft, que conta com cerca de 70% do mercado mundial de computadores pessoais.
Antes de estudarmos o Windows, que é assunto abordado num capítulo próprio deste
curso/material, vamos a um pequeno histórico dos outros sistemas operacionais conhecidos.

LINUX.

O Linux é um sistema operacional desenvolvido com base no UNIX - um dos mais


amados sistemas entre os nerds de informática. Foi criado inicialmente em 1991 pelo
estudante finlandês Linus Torvalds, para ser usado em qualquer tipo de computador, seja este
apenas um computador pessoal ou um servidor de uma empresa multinacional.

O Linux é distribuído como um software livre, ou seja, um programa de computador


pelo qual não é necessário pagar licença para usar, além de possibilitar que qualquer pessoa
aprimore seu código.

iOS

A Apple®, fabricante dos computadores Macintosh e de dispositivos famosos como o


Smartphone iPhone e o Tablet iPad, também é fabricante de sistemas operacionais para estes
dispositivos. O sistema operacional do iPhone e iPad é chamado de iOS.

ANDROID

A empresa Google ®, que, dentre outras coisas, é dona do maior site de busca da
Internet, também fabrica sistemas operacionais, sendo Android o nome dado ao sistema
operacional que ela criou para dispositivos portáteis, como Smartphones e Tablets. Ele é o
principal concorrente do iOS.

O Android traz uma série de recursos interessantes, que rivalizam com o iOS, e tem a
vantagem de ser um software de código aberto (open-source), ou seja, seu código-fonte é
distribuído, permitindo que qualquer programador possa estudar e modificar o Android,
gerando cópias “melhoradas” do sistema.

4 WINDOWS 7
ÁREA DE TRABALHO
(Imagem 1.1)

A Área de Trabalho, ou Desktop em inglês, será a primeira tela que você verá ao iniciar seu sistema.
No WINDOWS 7 ela conta com algumas ferramentas básicas e úteis para ajudar o usuário a utilizar
os recursos básicos do seu computador, como por exemplo a Barra de Tarefas, o Menu Iniciar, a
Lixeira, o Explorador e os Atalhos para aplicativos que o usuário instalar no computador. (imagem 1.1)

(Imagem 1.2)

Ao clicar com o botão direito no fundo de tela da área de trabalho, uma lista de opções irá aparecer
no local em que o cursor (ponteiro do mouse) estava quando o usuário clicou, trazendo opções
como Criar nova pasta, através da opção Novo -> Pasta, ou um arquivo de texto, também na opção
Novo -> Arquivo de Texto. A lista também conta com opções de personalização do computador e
área de trabalho, como a opção Exibir (Que altera a visualização de aplicativos da área de trabalho,
podendo configurar o tamanho, grade, dentre outras opções), Personalizar e Resolução de Tela.
(imagem 1.2)
LIXEIRA

(Imagem 2.1)

Ao excluirmos algum arquivo do nosso computador, ele será inserido na Lixeira, pronto para ser
excluído de vez ou recuperado pelo usuário. Para verificar os arquivos contidos nela, basta clicar
duas vezes no ícone presente na Área de Trabalho. Ao clicar com o botão direito no ícone, irá surgir
uma pequena lista de opções, dentre elas a mais importante e básica é a de Esvaziar a Lixeira, onde
ao clicar, o usuário receberá um aviso “Deseja excluir permanentemente os itens da lixeira?”, ao
clicar em SIM, todos os itens da lixeira começarão a ser excluídos sem a possibilidade de resgatá-los
depois.

EXPLORADOR DE ARQUIVOS
(Imagem 3.1)

O Explorador de arquivos é uma ferramenta representada por um ícone de Pasta de arquivos.


Através dessa ferramenta o usuário poderá navegar por dentro dos arquivos de seu computador da
raiz do disco local até as pastas e arquivos mais superficiais como os da área de trabalho.

BARRA DE TAREFAS

(Imagem 4.1)

A Barra de Tarefas está localizada por padrão na parte inferior da tela. No seu lado direito podemos
conferir com facilidade informações como a hora, data, conexão com a internet, volume do
computador, nível da bateria, e, em seu lado esquerdo, temos o Menu Iniciar do Windows e os
aplicativos que o usuário escolher fixar em sua barra de tarefas. Por padrão, a barra de tarefas do
Windows 7 conta com os aplicativos Internet Explorer, Explorador de Arquivos e Windows Media
Player fixados.
(Imagem 4.2)

Ao iniciarmos um aplicativo, a barra de tarefas irá passar a mostrar temporariamente o ícone do


respectivo aplicativo, como por exemplo, na Imagem 4.1, onde o usuário tem fixado os aplicativos
padrão, e tem aberto o Paint, Calculadora e WordPad, que são mostrados com um relevo diferente
dos aplicativos fixados. O usuário pode fixar os seus próprios aplicativos, basta abrir o aplicativo
desejado, e ao ver o ícone na barra de tarefas, clicar com o botão direito, e depois em Fixar este
programa na Barra de Tarefas ou Desfixar para retirar um programa que já está fixado. (Imagem 3.2)

GERENCIADOR DE TAREFAS

(Imagem 5.1)

O Gerenciador de Tarefas pode ser acessado através de um clique com o botão direito na Barra de
Tarefas, ou através do Menu Iniciar, através dele, o usuário pode ter acesso a informações
detalhadas do desempenho do seu computador através, como a porcentagem de uso do
processador, memória, disco rígido, além de ter acesso a todos os processos e serviços em execução
no computador, filtrados por usuário ou não, e é uma ferramenta extremamente útil para qualquer
usuário, podendo forçar o desligamento de alguma aplicação através da aba Processos caso ela pare
de responder, por exemplo.

MENU INICIAR

(Imagem 6.1)

O Menu Iniciar pode ser acessado através do botão WINDOWS, localizado na esquerda da Barra de
Tarefas, nele o usuário poderá acessar os seus aplicativos mais utilizados através da lista que
aparece assim que é aberto o menu, ou buscar pelo software desejado através da caixa de pesquisa
na parte de baixo do menu. O usuário poderá acessar também as suas pastas mais importantes com
facilidade.

(Imagem 6.2)

O usuário também pode fixar um atalho ou arquivo no menu iniciar, basta que arraste o ícone do
aplicativo/arquivo até o botão Windows conforme a imagem acima.
(Imagem 6.3)

Para remover um atalho do menu inicial, basta clicar com o botão direito do mouse e escolher a
opção Remover desta lista

PAINEL DE CONTROLE
(Imagem 7.1)

O Painel de Controle pode ser acessado com facilidade a partir do Menu Iniciar do Windows. Através
do painel, o usuário poderá acessar um conjunto de configurações reunidas em um só lugar. Opções
como Idioma, Relógio, Personalização de Aparência do computador, opções de hardware (Onde o
usuário poderá acessar todos os dispositivos conectados ao computador), Rede e Internet, e
também opções de software (Programas).

(Imagem 7.2)
Ao clicar na opção Programas, o usuário irá ver uma lista com todos os programas instalados no
computador. Para desinstalar um programar basta selecionar e clicar em Desinstalar, acima da
tabela de programas.

WINDOWS UPDATE

(Imagem 8.1)

O Windows Update nada mais é do que o menu de atualização do sistema Windows, onde o usuário
pode procurar por novas atualizações, visualizar o histórico de atualizações, dentre outras funções,
e, caso encontre uma atualização pendente, bastará um clique para instalar no sistema.

5 WINDOWS 10

Primeira Inicialização
Caso seja a primeira vez que o Windows é iniciado, será requisitado algumas configurações
para melhor atender os gostos de cada usuário, desde configurar a conta com dados
pessoais, até escolher entre habilitar ou não ferramentas como a Cortana, rastreador e etc.
Nas imagens a seguir terão alguns exemplos do que se pode esperar nessa configuração:

Definir região

Aqui é onde se escolhe qual a região o computador se baseará para definir o idioma, layout
do teclado, como será mostrado a data e hora, e algumas outras coisas.

Definir layout
Nessa parte será definido qual o layout do teclado que o usuário irá usar, teclados com o
símbolo “ç” (Cedilha) tem o layout ABNT ou ABNT2 sendo um layout baseado no ABNT só
que mais completo contendo mais símbolos de atalho, ou seja, mais atualizado.

Criar conta

A partir daqui o Windows começará a pedir alguns dados para que seja configurada a conta
que será usada no sistema, caso não tenha um em mãos, pode-se optar por criar um
clicando no botão “Criar conta”.
Logo após será requisitado mais alguns dados como o pais e a data de nascimento do
usuário
Por último na criação da conta, o Windows dará a opção de criar um PIN para acessar o
computador mais rapidamente, já que caso não haja um, será necessário a digitação da
senha do e-mail cadastrado sempre que ligar o computador, o pin é uma sequência
pequena de números que pode ser usado no lugar da senha da conta para autenticar o
usuário quando necessário.
Após o termino das configurações de conta o Windows dará a opção de ativar ou não
algumas opções como Cortana, rastreamento do computador, envio de dados para
Microsoft (utilizado para melhorar seus produtos), mas todas essas opções são optativas,
ficando a critério do usuário ativá-las ou não.
Aqui estão alguns exemplos de opções que o Windows disponibiliza:

Essa opção server para caso o computador seja perdido, ainda haja a chance dele ser
rastreado caso conectado à internet.
Nesta opção pode-se vincular um número de celular para conectar ao computador de forma
mais rápida podendo ter acesso a arquivos do Windows a partir do celular.

A Cortana é a assistente de voz do Windows, com ela você pode fazer requisições usando a
voz para fazer determinada tarefa simples, por exemplo: “Que horas são?”, “Irá chover
hoje?”, “Abra o navegador”.

Area de trabalho (Win + D)


É a tela principal, sobre a qual ficam todos os outros elementos gráficos, como janelas, ícones,
atalhos e barras. A área de trabalho abrange toda a área útil do monitor de vídeo. A área de trabalho
é composta pela maior parte de sua tela em que ficam dispostos alguns ícones. Uma das novidades
do Windows 10 é múltiplas áreas de trabalho que podem ser criadas ou gerenciadas através do
atalho Win + Tab.

Menu Iniciar (Win)

O botão Iniciar é o controle mais importante do Windows, pois ele é o ponto de partida para acessar
qualquer programa ou aplicativo. Quando você ativa este botão, as opções do menu Iniciar ficam
disponíveis e, através delas, você poderá executar qualquer aplicação em seu computador. Basta
localizar a barra de pesquisa e escrever o nome do programa, arquivo ou configuração que você
deseja encontrar.
Explorador de Arquivos (Win + E)

O Explorador de Arquivos, Windows Explorer nas versões anteriores, é o responsável por gerenciar
arquivos, pastas e programas do Windows. Para abrir o Explorador de arquivos, clique no botão
Iniciar e no botão ou clique no botão na barra de tarefas.

Nele você encontra tudo que existe no seu computador, os discos são marcados por letras sendo
cada um uma letra diferente para não haver confusão.

Você também pode encontrar na parte superior esquerda alguns atalhos uteis para sua navegação
(Area de trabalho, Documentos, Downloads, Fotos), além de também poder inserir atalhos
personalizados, que pode ser feito arrastando o arquivo para a área do Acesso Rápido.

Gerenciador de Tarefas (Ctrl + Shift + Esc)


Gerenciador de tarefas é a ferramenta do Windows 10 que monitora em tempo real o desempenho
de vários recursos do computador; como memória, uso do espaço de armazenamento,
processamento entre outras opções de hardware. Além de informações detalhadas sobre o sistema
operacional, o Gerenciador de Tarefas oferece a possibilidade de encerrar algum software que,
porventura, vier a travar ou o usuário deseja por assim encerrar, clicando no programa em questão e
selecionando o botão finalizar localizado no canto inferior direito da janela.

Painel de Controle
O Painel de Controle é uma das ferramentas mais importantes do Windows, pois permite
personalizar as configurações do computador. A opção Configurações, é uma alternativa ao Painel
de Controle. Contendo grande parte das opções de configurações contidas no Painel de Controle.

Nele você pode fazer alterações na sua conta, como nome, senha, foto e muito mais, pode também
desinstalar programas clicando em Desinstalar um programa, na categoria Programas e fazer
alterações na aparência do Windows na categoria Aparência e Personalização.

Lixeira

A Lixeira armazena temporariamente arquivos e/ou pastas excluídos das unidades internas do
computador (c:\)

Como enviar um arquivo para a lixeira:


• Selecioná-lo e pressionar a tecla DEL.

• Arrastá-lo para a lixeira.

• Botão direito do mouse sobre o arquivo, opção excluir.

• Selecioná-lo e pressionar CTRL+D.

Arquivos apagados permanentemente:

• Arquivos de unidades de rede.

• Arquivos de unidades removíveis (pen-drive, ssd card...).

• Arquivos maiores do que a lixeira. (tamanho da lixeira é mostrado em MB (megabytes) e pode


variar de acordo com o tamanho do HD (disco rígido) do computador).

• Deletar pressionando a tecla SHIFT.

• Desabilitar a lixeira (Propriedades)

Central de Segurança do Windows Defender

A Central de Segurança do Windows Defender fornece a área de proteção contra vírus e ameaças.
Além de oferecer as configurações do Firewall (filtro de pacotes e acessos não autorizados na rede);
controle de aplicativos e do navegador; desempenho e integridade do dispositivo; e as opções do
Windows família.

Para acessar a Central de Segurança do Windows Defender, clique no botão, selecione


Configurações > Atualização e segurança > Windows Defender. Ou procure por Windows Defender
na barra de pesquisa.

Cortana (Win + C)
Cortana é um/a assistente virtual inteligente do sistema operacional Windows 10. Além de estar
integrada com o próprio sistema operacional, usando o Microsoft Edge, o navegador padrão do
Windows 10, que vai trazer a assistente pessoal como uma de suas funcionalidades nativas. O
assistente pessoal inteligente que entende quem você é, onde você está e o que está fazendo. A
Cortana pode ajudar quando for solicitada, através de informações-chave, sugestões e até mesmo
executá-las para você.

Windows Store
A Windows Store é uma loja de aplicativos e tem diversos aplicativos que no Windows 7 não eram
possíveis baixar por falta de suporte, na barra destacada você pode pesquisar qualquer tipo de
aplicativo, jogos, música e até mesmo filmes.

Windows Update

O Windows Update é responsável por manter o seu computador atualizado e seguro com as versões
mais novas de drivers e atualizações do Windows que são lançadas periodicamente, ele faz o seu
trabalho quase sempre automaticamente, mas você também pode fazê-lo, para isso clique no botão
Verificar que está sinalizado na imagem

6 WORD

6.1 INTRODUÇÃO E EDIÇÃO

1.1INTRODUÇÃO AO WORD 2016


1.1.1 O que é o Word 2016?

O WORD 2016 é um software aplicativo utilizado para processar textos, onde


o usuário tem acesso a diversos tipos de comandos necessários para a edição,
correção e tratamento de textos. Assim sendo, ele permite entre outras coisas, que
você elabore documentos com textos, gráficos, fórmulas, tabelas e desenhos de
tamanhos variados, usando diversos tipos e tamanhos de letras.
É possível digitar todo tipo de caractere conhecido, inserir data, hora, figura,
formatar cor do texto, tamanho, tipo da letra, enfim, proceder de forma a obter um
trabalho do mais alto nível editorial, facilitando a confecção de cartas, etiquetas e
envelopes de mala direta. O WORD 2016 dispõe ainda de um corretor ortográfico
para avisar que você errou a acentuação ou a grafia de alguma palavra.

1.1.2 Tela de Trabalho

O Word 2016 exibe uma lista de documentos recentes. Com uma iniciação
rápida você pode aproveitar sua leitura com um modo de exibição que mostra seus
documentos em colunas fáceis de ler na tela. Você tem acesso às ferramentas que
estão sempre disponíveis para leitura, assim como: Definir, Traduzir e Pesquisar na
Web.
Tudo isso é acessado com a movimentação do mouse. Para começar com o
WORD 2016, é fundamental que você conheça sua tela de trabalho.

Figura 1 - A Tela de Trabalho do Word 2016

1. Barra de Ferramentas de Acesso Rápido


A barra de ferramenta de acesso rápido é personalizável e contém um
conjunto de comandos independentes da guia exibida no momento. Você pode
adicionar botões que representam comandos à barra. Por padrão, quando o Pacote
Office é instalado, os botões que aparecem nessa barra são: Salvar, Desfazer e
Refazer.
2. Barra de títulos
Contém os nomes do aplicativo e do arquivo em uso. Para o WORD 2016
seus arquivos são chamados de documentos, cada vez que abrimos um documento
novo o programa cria uma numeração sequencial (Documento1, Documento2,..,
Documento N).

3. Pesquisar
A Barra de Pesquisa é um recurso que contém explicações sobre todas as
ferramentas do Word e é ótimo para ajudá-lo a entender as novidades e estudar
recursos que você ainda não conhece.
Para obter ajuda, faça o seguinte:
1. Clique na Barra de Pesquisa, digite o que necessita. Nos resultados da
pesquisa, você pode rapidamente obter recursos que deseja usar ou ações que
deseja executar.

Módulo 1 | Introdução2
016 - Básico
4. Opções de Exibição da Faixa de Opções
É possível minimizar a Faixa de Opções para obter mais espaço em tela ou
pode adequá-la às suas preferências. Ocultar a Faixa de Opções
Automaticamente: oculta a faixa para disponibilizar espaço na tela. Para visualizá-
la novamente, você pode clicar em qualquer parte superior da tela ou no botão
Mostrar Faixa de Opções.

Mostrar Guias: minimiza a Faixa de Opções e apenas as guias ficam


visíveis.

5. Controle de Janela
Altera o comportamento das
janelas, por meio das funções:
Mover, Tamanho, Restaurar,
Minimizar e Fechar.
6. Barra de Menus
Contém todos os menus de comando para se
trabalhar com o WORD 2016, basta um clique com o
mouse para se ter acesso a um conjunto de opções de

comandos, ou através do teclado com a tecla ALT.

7. Barra de Ferramentas do Menu

Contém todas as ferramentas de formação de texto relacionadas com os menus de


comando principal para se trabalhar com o WORD 2016, basta um clique com o
mouse para se ter acesso a um conjunto de opções de comandos, ou através do
teclado com a tecla ALT.

8.

Barra de Rolagem

Uma Barra horizontal e outra vertical que servem para a movimentação do


documento na tela.

9. Régua
Réguas horizontais e verticais, são usadas para definir e visualizar os recuos
de parágrafos, tabulação, margem das páginas e largura das colunas, quando
trabalhamos com tabelas.

Para habilitá-las ou desabilitá-las, faça o seguinte:


1. Clique na guia EXIBIR.
2. Localize o grupo Mostrar.

3. Clique na opção Régua para ativá-la ou desativá-la.


Módulo 1 | Introduçã
10. Barra de Status
Barra na parte inferior da tela que serve para
mostrar, entre outras coisas, a posição atual do cursor
através das coordenadas linhas/colunas, números de
páginas, a quantidade de página do documento, Assistente

Gramatical, Modos de Exibição, Zoom etc.

1.1.3 O Teclado e o Mouse

O teclado e o mouse possibilitam a digitação de vários tipos de caracteres,


além de funcionarem como atalhos para alguns comandos e funções.
O Mouse possui várias funções em um editor de texto como o WORD 2016,
com ele podemos mover figuras, mudar os limites de objetos e teclas (para cada
ação o ponteiro que representa o Mouse na tela muda de desenho), enfim pode-se
fazer muita coisa com este periférico.

1.2 EDIÇÃO NO WORD 2016


1.2.1 Operações básicas
Digitando um Texto
o WORD 2016 abre um documento e posiciona o ponteiro de inserção,
representado pela Barra vertical, na linha 1 e coluna 1 da primeira página. A partir
desse momento, você pode começar a digitação.

Você pode utilizar a tecla Enter para criar linhas em branco, porém não é
necessário pressionar Enter no final de cada linha, uma vez que o WORD 2016
quebra o texto quando chega ao lado direito da página.
Existe um cursor (uma barra piscante) que indica em que parte do texto você
está trabalhando. Para mover o cursor, utilize as Teclas de Direção (setas) ou
aponte com o Mouse para a posição desejada e pressione o botão esquerdo dele.
Comandos Básicos
No WORD 2016 existem vários comandos para tratamento de textos, os mais
comumente utilizados são:
Selecionar: Você pode selecionar desde uma simples letra até todo o texto se
necessário. Localize o trecho desejado, utilize a tecla Shift juntamente com as Setas
de Movimentação, ou faça uso do Mouse clicando com o botão Esquerdo do início
ao fim do trecho desejado. Se desejar todo o texto temos o atalho “Ctrl+T” ou clique
com o botão esquerdo do Mouse no menu Editar, depois Selecionar Tudo.

Originalmente o WORD 2016 é configurado para que dois cliques em uma palavra a
selecione, e três cliques selecionem o parágrafo atual.
Copiar: Para copiar o trecho selecionado tecle “Ctrl+C”
Colar: Para colar um trecho copiado, insira o cursor no local desejado para ter a
cópia e tecle “Ctrl+V”
Mover Textos: Para mover o trecho selecionado sem copiá-lo basta clicar com o
botão esquerdo do Mouse em cima, segurar e arrastar até o local desejado.
Excluir Textos: Para excluir um trecho selecionado, basta clicar na tecla Delete.
Desfazer e Refazer Ações: Sempre que você cometer um erro e quiser desfazê-lo,
basta digitar a sequência “Ctrl+Z”

Recortar para área de transferência.


Na barra de ferramentas do menu, no grupo de botões chamado “Área de

Transferência”, clique em ou pressione “CTRL+X”. A diferença desse


comando para o anterior é que os elementos selecionados são retirados do texto e
armazenados na área de transferência.

1.2.2 Operações com arquivos

Criando um novo documento

Salvando um documento digitado


Enquanto você trabalha no WORD 2016 seu documento fica armazenado na
memória do computador. quando o computador é desligado o conteúdo desta
memória é perdido. Para evitar este inconveniente, os computadores possuem um
disco que armazenará seu documento
A forma clássica de salvar um texto é ativando as opções Salvar ou Salvar
Como do Botão Office, Quando você está salvando o documento pela primeira vez o
WORD 2016 abre uma janela onde solicita ao usuário o local no disco, o nome do
arquivo onde serão gravados os dados do documento e que tipo de documento será
gravado.
Para você fazer uma cópia do documento já existente com outro nome, basta
efetuar o comando Salvar Como no menu Arquivo. Na janela que se abre, informe o
nome da cópia que você quer e o local (Pasta) desejado e clique no botão Salvar.

OBS.: Caso queira salvar como PDF Note que o botão “Opções…” deve
aparecer logo abaixo. É nele que você deve clicar.
Abrindo um documento
Caso você deseje editar um documento já iniciado e gravado anteriormente
em disco, selecione Botão Arquivo, Abrir. A seguir, informe a unidade de disco onde
ele se encontra e o nome do arquivo desejado. Para isso, você dispõe da caixa de
diálogo Abrir.

Agora
você já deve
ter notado
que o
WORD 2016
utiliza a
extensão
.docx para
os
documentos
elaborados.
Esta
padronização é muito importante, pois permite que você tenha uma informação
preliminar sobre a natureza dos arquivos, mesmo que fora do ambiente Windows.

Fechando um documento
quando não for mais utilizar um documento, feche-o.

1. Clique na janela do documento.

2. Selecione Botão Arquivo e, em seguida, clique em Fechar ou utilize o atalho:


“Ctrl+w”.

3.2 FORMATAÇÃO

FORMATAÇÃO WORD 2016


FORMATAÇÃO
A formatação diz respeito particularmente à preparação da estética do documento. A Figura 90
mostra onde encontramos os botões de formatação de texto.

Barra de Ferramentas Padrão

Formatando a fonte

O tipo de formatação mais executada é o da fonte. Sempre há uma letra mais adequada a seu texto.
A seguir vamos ver como formatá-las.

Selecione a parte do texto que deve ser formatada (arraste o Mouse com o botão esquerdo
pressionado) e escolha no menu Página Inicial e, ao lado direito da palavra Fonte, selecione a setinha
. Surgirá uma caixa de diálogo Fonte.

Formatando a Fonte

Na opção “Fonte”, poderá ser selecionada uma entre todas as fontes de letras disponíveis. Clique
sobre a fonte desejada e note que a caixa de visualização exemplifica as alterações da fonte.
Na opção “Estilo de Fonte”, a fonte poderá ser alterada para: normal, negrito, itálico e

negrito itálico.

OBS: no word 2016 CTRL + S não é para salvar e sim o CTRL + B .

Na opção “Tamanho” surgirá a lista de possíveis tamanhos para a fonte selecionada.

Na opção “Cor da fonte”, você poderá escolher a cor da fonte para seu texto.

Na opção “Estilo de sublinhado” estão disponíveis vários tipos de sublinhado, e na opção

“Cor do sublinhado”, a cor que desejar.

Em Efeitos, você poderá escolher um dos estilos de sublinhado oferecidos pelo WORD 2016 como:
Tachado, Tachado duplo, Sobrescrito, Subscrito, etc.

Alinhamento

Pressionando o botão ao lado da caixa de Alinhamento, você poderá escolher entre alinhamentos à
esquerda, à direita, centralizado e justificado. Alinhamento Justificado é quando o texto está
alinhado tanto à esquerda quanto à direita. Observe que a caixa Visualização destaca o formato
escolhido para seu parágrafo. O alinhamento de parágrafos também pode ser feito através da Barra
de ferramentas do menu, no grupo de botões “Parágrafo”, onde você encontrará botões com as
seguintes funções: Alinhamento à: Esquerda, Centralizado, à Direita, Justificado

ESPAÇAMENTO DE LINHA E PARÁGRAFO

Neste ícone localizado no menu parágrafo, você pode alterar o espaçamento entre
as linhas de texto, personalizando a quantidade de espaço adicionado antes e
depois dos parágrafos.

Também é possível através deste ícone ,

localizado no menu parágrafo na caixa de


diálogo, fazer configuração mais avançada,
alinhamento à esquerda, centralizado
direita e justificado, como mostra a
imagem ao lado ⇒
Utilizando a régua

1. Caso a régua do texto não esteja aparecendo.

Mostrar a régua
❖ Vá para Exibir e selecione régua.

❖ Para mostrar a régua vertical


● Vá para arquivo > Opções > avançado.
● Selecione a régua mostrar vertical no modo de exibição layout de impressão
em Exibir.

2. Selecione o parágrafo ou parágrafos que deseja recuar.

3. Arraste os marcadores de recuo desejados.

Não utilize espaços para recuar parágrafos, pois estes poderão variar de acordo com as fontes
definidas e o tipo de impressora utilizada.

Aplicando Bordas aos Parágrafos, Tabelas ou Gráficos

Adicionar uma borda ao texto selecionado

⮚ Selecione uma palavra, linha ou parágrafo.


⮚ Na guia Página Inicial, clique na seta ao lado do botão Bordas.

⮚ Na Galeria bordas , clique no estilo de borda que você deseja aplicar.


Personalizar a borda de texto
⮚ Após selecionar o texto e encontrar o tipo básico de borda que você prefere usar, clique
novamente na seta ao lado do botão Bordas e depois clique em Bordas e Sombreamento. a
caixa de diálogo Bordas e Sombreamento, altere Configuração, Estilo, Cor e Largura para
criar o estilo de borda que você deseja.

Observação: Para garantir que o estilo de borda seja aplicado corretamente, defina aplicar a ao texto
ou ao parágrafo. Se nenhum texto foi selecionado, você só pode definir Aplicar a como Parágrafo.

⮚ Clique em OK para aplicar os estilos de borda selecionados.

Dica: Você também pode preencher a área do texto selecionado com cor. Na caixa de diálogo Bordas
e Sombreamento, clique em Sombreamento para selecionar uma cor e padrões. A cor que você
escolhe na lista Preencher preenche a área retangular; a cor selecionada no menu Cor é aplicada à
área retangular em um padrão que você seleciona a partir da lista Estilo.
Inserindo símbolos
O WORD 2016 trata os símbolos como caracteres normais. Por isso, os símbolos podem receber os
estilos de caracteres como: Negrito, Itálico e Sublinhado. Além disso, o tamanho dos símbolos pode
ser alterado como fazemos com as letras.

Para incluir símbolos em um documento, siga os seguintes passos:

1. Posicione o ponto de inserção onde deseja inserir o símbolo.

2. Escolha o menu Inserir | Símbolos | Mais Símbolos.

3. Selecione a guia Símbolos. Na caixa de Fonte,


selecione ou digite uma fonte que contenha caractere
desejado.

4. Selecione o símbolo através de uma das seguintes


maneiras:

5. Pressione duas vezes o botão esquerdo do mouse


com o

ponteiro posicionado sobre o

caractere de símbolo;

6. Pressione uma vez o botão esquerdo do mouse com o ponteiro posicionado sobre o caráter de
símbolo e escolha o botão “Inserir”.

7. Utilize as Teclas de Direção (setas) para mover-se até o caractere de símbolo desejado e, em
seguida, pressione a tecla “Enter”.

Inserindo Formas

Selecione a guia Inserir e, no grupo Ilustrações, escolha o elemento


Forma, clicando na imagem para abrir a janela de seleção da forma a ser
inserida, conforme a imagem ao lado ilustra.
você pode escolher entre formas bem simples como linhas retas, com ou sem setas em suas
extremidades, até formas de componentes de Fluxogramas, e estabelecendo conectividade entre
elas.

Note que os pontos brancos ao longo do retângulo que


delimita a imagem são âncoras para efetuarmos o
dimensionamento da mesma, porém os pontos amarelos
(marcados com o círculo vermelho) servem para efetuarmos
alterações na forma. Repare como podemos alterar as
características da forma inserida ao movermos esses pontos
amarelos.

O tipo de alteração vai depender da forma. Cada uma tem


suas características.

Há ainda um símbolo de rotação na parte central superior da imagem, que nos permite
rotacionarmos a mesma, clicando no símbolo e movendo o mouse.

Ao inserirmos uma forma e a selecionarmos, teremos acesso à Guia Formatar da barra Ferramentas
de Desenho, com ações de formatação.

Na guia Inserir Formas você pode inserir ou até mesmo editar os pontos da forma inserida,
dando uma nova disposição aos pontos, aplicando curvas etc.

Na guia Estilos de Forma são apresentadas várias opções já formatadas para o estilo da
forma inserida, mas se você preferir, poderá utilizar os botões de Preenchimento, Contorno
e Efeitos de Forma.
Para inserir um texto na forma criada, clique com o botão direito sobre ela e escolha
Adicionar Texto. O mesmo Word entenderá esse texto como sendo um WordArt, que possui
um grupo específico para a formatação.

Na guia Estilos de WordArt temos opções de diversas cores para o uso. Elas são
apresentadas segundo as cores que formam o tema usado, bem como a opção para a
escolha de cores padrão.
Em Preenchimento do Texto ainda temos opções para gradientes criados a partir da cor que
escolhemos.
No caso do Contorno do Texto, podemos escolher o tipo de traço a ser usado e sua
espessura.
Busca e substituição

O WORD 2016 possui um completo recurso de busca e substituição de palavras. Utilize este
comando para localizar texto ou substituir palavras. Este comando pode ser usado com algumas
variações:

1. Vá até a guia Página Inicial/Grupo Edição;

2. Clique no botão Substituir;

3. Irá abrir a janela abaixo;

Localizando e Substituindo um texto

Opções das caixas Localizar e Substituir

Localizar - Digite o texto que deseja encontrar ou substituir, por exemplo, a palavra “Brasil”. Podem-
se localizar todas as ocorrências de um trecho do texto.

Substituir por - Digite o texto que deseja colocar no lugar da palavra “Brasil”, por exemplo, a palavra
“Portugal”.

Palavra Inteira - Selecione esta opção, que está dentro do botão , para encontrar
ocorrências que constituem palavras inteiras e não parte de uma palavra maior, por exemplo, na
palavra “Brasileira” existe a ocorrência da palavra “Brasil”. Caso você deseja apenas localizar a
palavra “Brasil”, a opção palavra inteira torna-se necessária.

Maiúscula/Minúscula - Selecione esta opção, que está dentro do botão , para localizar
somente aquelas ocorrências com a combinação de letras maiúsculas e minúsculas especificada na
caixa Localizar.
Coincidir prefixo | Coincidir sufixo – Selecionando estas opções, que estão dentro do botão

, permite a utilização de parte das palavras para localização ou substituição.

Localizar Próxima - Localiza e seleciona a próxima ocorrência do texto especificado na caixa localizar.

Criar um elemento gráfico SmartArt

Crie um Elemento gráfico SmartArt para fazer uma representação visual de suas informações de
maneira rápida e fácil. Você pode escolher entre vários layouts diferentes para comunicar
efetivamente sua mensagem ou ideias.

Inserir um elemento gráfico SmartArt e adicionar texto a ele


1. Na guia Inserir, no grupo Ilustrações, clique em SmartArt.

2. Na caixa de diálogo Escolher um elemento gráfico SmartArt, clique no tipo e layout que
deseja.
3. Digite seu texto seguindo um destes procedimentos:
� Clique em Texto no painel de Texto e digite o texto.
� Copie o texto de outro local ou programa, clique em [Texto] no painel de Texto e
cole o texto.

Observações:

■ Se o painel Texto não estiver visível, clique no controle de seta no lado


esquerdo do elemento gráfico SmartArt.
■ Para adicionar um texto, como um título, em uma posição arbitrária perto
ou na parte superior do seu elemento gráfico SmartArt, na guia Inserir, no
grupo Texto, clique em Caixa de texto para inserir uma caixa de texto. Se
quiser que apenas o texto na sua caixa de texto apareça, clique com botão
direito do mouse na sua caixa de texto, clique em Formatar Forma ou
Formatar Caixa de Texto, e defina a caixa de texto para que não haja
nenhuma cor da tela de fundo e nenhuma borda.
� Clique em uma caixa no elemento gráfico SmartArt e digite o texto. Para obter
melhor resultado, use essa opção depois de adicionar todas as caixas desejadas.

Adicionar ou excluir formas no elemento gráfico SmartArt

1. Clique no elemento gráfico SmartArt ao que você deseja adicionar outra forma.
2. Clique na forma existente mais próxima do local em que você deseja adicionar a nova forma.
3. Em Ferramentas de SmartArt, na guia Design, no grupo Criar Gráfico, clique na seta ao lado
de Adicionar Forma.

Caso você não veja as guias Ferramentas SmartArt ou Design, verifique se selecionou o
elemento gráfico SmartArt. Você pode ter que clicar duas vezes no elemento gráfico
SmartArt para abrir a guia Design.

4. Siga um destes procedimentos:


� Para inserir uma forma após a forma selecionada, clique em Adicionar Forma
Depois.
� Para inserir uma forma antes da forma selecionada, clique em Adicionar Forma
Antes.

Observações:

Para adicionar uma forma ao Painel de Texto, clique em uma forma existente, mova o cursor antes
ou depois do texto em que deseja adicionar a forma e pressione ENTER.

Para excluir uma forma do elemento gráfico SmartArt, clique na forma que você deseja excluir e
pressione DELETE. Para excluir o elemento gráfico SmartArt inteiro, clique na borda do elemento
gráfico SmartArt e pressione DELETE.

Para adicionar uma forma como uma frase ou uma linha, confira Adicionar formas.

Alterar as cores de um gráfico SmartArt inteiro


Você pode aplicar variações de cores derivadas das cores de tema aos formatos no elemento gráfico
SmartArt.
1. Clique no elemento gráfico SmartArt.
2. Em Ferramentas de SmartArt, na guia Design, no grupo Estilos de SmartArt, clique em
Alterar Cores.

Caso você não veja as guias Ferramentas SmartArt ou Design, verifique se selecionou um
elemento gráfico SmartArt. Você pode ter que clicar duas vezes no elemento gráfico
SmartArt para abrir a guia Design.

3. Clique na variação de cor que deseja.

Aplicar um estilo de SmartArt a um elemento gráfico SmartArt


Um estilo de SmartArt é uma combinação de vários efeitos, como estilo de linha, bisel ou 3D, que
você pode aplicar às formas do elemento gráfico SmartArt para criar uma aparência exclusiva e
profissional.

1. Clique no elemento gráfico SmartArt.


2. Em Ferramentas SmartArt, na guia Design, no grupo Estilos de SmartArt, clique no Estilo de
SmartArt desejado.
Para ver mais estilos de SmartArt, clique no botão Mais .

Dicas:

Para redimensionar o Elemento gráfico SmartArt inteiro, clique na borda do Elemento gráfico
SmartArt e, em seguida, arraste as alças de dimensionamento para dentro ou para fora até que o
Elemento gráfico SmartArt esteja do tamanho desejado.

Modos de visualização de documentos

O WORD 2016 dispõe de vários modos de exibição de documentos na tela. Cada um dos modos
permite uma diferente visualização do documento de acordo com a tarefa que você está
executando. Eles são encontrados no menu Exibir | Modos de Exibição. O modo de exibição Layout
de Impressão (ALT+J+P) é o modo de exibição mais rápido. Você provavelmente executará a maioria
de sua digitação, edição e formatação neste modo.

O modo de exibição Modo de Leitura dá a opção de leitura em Uma Página, Duas Páginas, Página
Impressa, etc. O modo de exibição Layout da Web exibe o documento em modo de página para
internet. O modo de exibição Estrutura de Tópicos exibe o documento através de marcadores. O
modo de exibição Rascunho exibe o documento em simples formato de um rascunho. Para
selecionar um destes modos de visualização, utilize os botões localizados à esquerda da Barra de
rolagem horizontal:

Modos de Exibição

Zoom no documento

Este comando serve para controlar o tamanho do documento exibido na tela. Você pode aumentar a
exibição para facilitar a edição do texto, ou reduzir a exibição para visualizar uma página inteira.
Escolha Exibir | Zoom... (ALT+J+.) e será mostrada uma caixa de diálogo com as configurações de
zoom.

Figura 99: Definindo um Zoom de visualização

Tipos de Zoom

Selecione o tipo de zoom no qual deseja exibir o documento sob a forma de uma porcentagem do
tamanho normal, largura de página, página inteira ou várias páginas.
Largura da página - Reduz a exibição de modo que as Margens da seção atual caibam dentro da
janela de documento. Esta opção é especialmente útil se você quiser ver todo texto das páginas que
possuem margens negativas.

Largura do texto – Altera a exibição de modo que o documento se apresentará na largura máxima
do texto.

Página inteira - Reduz a exibição de modo que uma página inteira possa ser exibida na janela de
documento. Pode-se escolher esta opção para uma pré-visualização rápida das páginas, antes da
impressão.

Várias páginas - Permite a exibição de múltiplas páginas. Para escolher a quantidade e a disposição
das páginas clique sobre o botão múltiplas páginas.

Para conseguir um Zoom personalizado, informe na caixa porcentagem o tamanho desejado. Para
configurar o zoom na Barra de Ferramentas Padrão, digite a porcentagem de zoom ou pressione o
botão Controle de Zoom.

Corrigindo ortografia e gramática

O Corretor Ortográfico tem um funcionamento bastante simples, percorrendo o documento ativo


(incluindo qualquer texto em cabeçalhos superiores e rodapés) e “lendo” palavra por palavra. Caso
alguma esteja grafada incorretamente, o Corretor para e mostra a palavra incorreta, juntamente, na
maioria das vezes, com uma lista de sugestões para correção.

No WORD 2016 existe o recurso de Autocorreção, ou seja, ele pode corrigir uma palavra logo após
sua digitação, mas existe uma limitação. Originalmente, o WORD 2016 corrige apenas um pequeno
grupo de palavras. Para que sua capacidade de correção aumente com o passar do tempo, você
deverá introduzir as informações de autocorreção. Adiante você verá que na tela do corretor
ortográfico existe um botão apropriado para fazer isso.

Verificar Ortografia

Selecione o texto no qual deseja Verificar a Ortografia. Se nenhum texto for selecionado, o WORD
2016 verifica o documento inteiro, indicando na posição do ponto do cursor.

Escolha o menu Revisão |Ortografia e Gramática.


Figura 100: Verificando Ortografia do documento

Na Barra de Ferramentas padrão, pressione o botão do mouse no botão Ortografia e Gramática. O


WORD 2016 inicia a verificação ortográfica no documento ou no texto selecionado. Quando o WORD
2016 encontrar uma palavra que não consta em um dos dicionários abertos, exibirá esta palavra na
caixa de diálogo Verificar Ortografia e a selecionará no documento. Para cada palavra desconhecida
temos as seguintes opções na caixa de diálogos:

• Ignorar uma vez → Ignora a regra de correção de sentenças apenas uma vez. Se houver mais outra
sentença igual o verificador ortográfico mostrará.
• Ignorar regra → Ignora a regra de correção de sentenças definitivamente.
• Próxima sentença → Passa para a próxima sentença.
• Alterar → Substitui a palavra selecionada pela palavra específica na caixa de diálogo.
• Adicionar → Abre uma caixa de diálogo chamada de Ajuda do Word que serve para nos dar
explicações referentes à sentença incorreta.
• Desfazer → Reverte a última ação executada durante a sessão de verificação Ortográfica.
• Opções → exibe uma caixa de diálogo na qual se pode especificar as regras que WORD 2016
utilizará para a Verificação Ortográfica.
• Cancelar → Fecha a caixa de diálogo Ortografia.

Criando cabeçalhos e rodapés


Um Cabeçalho é um texto e/ou uma imagem exibida na parte superior de cada página, enquanto
que um Rodapé é exibido na parte inferior da cada página. Por exemplo, o logotipo da empresa
poderá ser exibido no Cabeçalho, e a data no Rodapé. Para criar um Cabeçalho ou Rodapé, escolha o
menu Inserir | Cabeçalho e Rodapé.

• Cabeçalho - Surgirá uma lista de opções e modelos de cabeçalhos para a escolha de sua
preferência. Depois de escolher uma das opções, é só preencher o espaço indicado com as mesmas
técnicas e recursos que você utiliza em seus documentos do WORD 2016. Note que podem ser
usados os comandos de formato de parágrafo, tabulação, formato e estilo de fontes. Enfim, tudo o
que pode ser usado em documentos normais.

• Rodapé – Terá as mesmas regras usadas para Cabeçalho.

Números de Página

Você pode inserir números de página em seu documento sem


utilizar o Cabeçalho e Rodapé, bastando selecionar Inserir |
Número de Página e escolher alguma opção como Início da Página,
Fim da Página, Margens da Página ou Posição Atual. Para cada
opção haverá vários tipos de formatação. Eventualmente, você
pode desejar que o número de página seja diferente do número
atual.

Formatando número de páginas

Por exemplo, após a impressão, você irá introduzir fotografias entre duas seções do documento,
então a numeração de página deve pular de 12 para 34. Para forçar o início da numeração, você
deve estar posicionado na seção que sofrerá a modificação e selecionar Inserir | Número de Página |
Formatar Números de Página. Nesse ponto, você pode alterar o formato do número.

Data e Hora

Você pode inserir Data e Hora no seu documento. O conteúdo destes campos é automaticamente
atualizado de acordo com o relógio do computador no ato da edição ou impressão do documento.
Trabalhando com Data e Hora de Cabeçalhos e Rodapés, você ganha mais opções de layout. Para
inserir Data e Hora ao Cabeçalho, pressione as respectivas Ferramentas na Barra Cabeçalho e
Rodapé ou selecione Inserir | Data e Hora . Se você optou por trabalhar através do menu, surgirá a
lista de possíveis formatos para Data e Hora. A Figura 102, a seguir, mostra a caixa de diálogo com os
formatos de data e hora.

Inserindo Data e Hora

Margens, tamanho do papel e orientação da página

Uma das etapas mais importantes na confecção de documentos é a definição da configuração de


página, que irá definir o espaço a ser ocupado pelo documento sobre a folha de papel. Os
parâmetros que controlam a configuração de página estão associados à margem, tamanho do papel
e orientação da página. É fácil notar que o tamanho da folha de papel interfere no formato do
documento, uma vez que fixadas as margens, o corpo do documento varia de acordo com as
dimensões da página. As definições padrão para as margens, tamanho do papel e orientação da
página estão definidas de modo que você possa produzir documentos atrativos sem precisar alterá-
las.

Você pode alterar qualquer página de seu documento e pode dividir o documento em partes
conhecidas como opções para formatar cada uma delas. Cada seção possui suas próprias medidas de
margens, tamanho do papel e orientação da página. O WORD 2016 armazena as informações de
formatação na marca de seção no final da seção. Apagando esta marca você está unindo duas
seções.

Alterando as Margens da Página

A alteração das margens da página pode ser feita para uma parte do texto ou para o
documento inteiro, da seguinte forma:
• Selecione o texto que deseja formatar com margens, tamanho ou orientação de páginas
diferentes, ou posicione o ponto de inserção em qualquer local do documento.

• Escolha Layout | Configurar Página | . Observe a caixa de diálogo “Configurar página” que
será aberta.

Configurando margens da página

● Selecione a Aba Margens da caixa de diálogo “Configurar página”.


● Digite ou selecione as medidas para cada margem da página que deseja ajustar:
Superior, Inferior, Esquerda, Direita.

● Na caixa Aplicar, selecione um das seguintes opções:


⮚ Documento Inteiro → Aplica a formação a todas as seções do documento.
⮚ Nesta seção → Insere quebras de seção nesta seção.
⮚ Deste Ponto em Diante → Insere quebra de seção antes do ponto de inserção.
A representação do documento na caixa de Visualização é modificada à medida que você
ajusta as margens. O botão Definir como Padrão serve para você definir as medidas digitadas como
um Padrão, ou seja, após a escolha, todos os novos documentos terão essas medidas. Caso essa
opção não seja feita, o WORD 2016 aplica as mesmas medidas escolhidas apenas para o documento
em uso.

Alterando o Tamanho da Página

Você pode alterar o Tamanho e Orientação da página (papel) para uma parte do texto ou
para o documento inteiro, seguindo os passos:
● Caso você esteja fora da janela Configurar Página, repita os procedimentos 1 e 2 do
item “Alterando as Margens da Página”.
● Selecione a Aba Papel.
● Na caixa Tamanho do Papel selecione o tamanho do papel no qual deseja imprimir.
Caso o tamanho que você deseja imprimir não apareça na lista, digite a largura ea
altura desejada nas caixas Largura e Altura.
● Na caixa Aplicar, selecione uma das opções já descritas no 5º procedimento de
“Alterando as Margens da Página”.
● Em Fonte de papel, podemos selecionar qual a fonte de alimentação do papel de
acordo com a impressora padrão. Essas opções podem variar entre Bandeja Padrão,
Seleção Automática, Bandeja Fotos, etc.
Após todas as opções serem feitas, pressione o botão OK.

Configurando tamanho do papel

Impressão de documentos
Visualizando e imprimindo documento

Antes da impressão final, é bom que se faça a visualização de impressão, ou seja, pedimos
ao WORD 2016 para nos mostrar como o texto será impresso na folha de papel. O modo que exibe
páginas inteiras com um tamanho reduzido para que possamos notar a posição do texto em relação
à folha.

Clique em Arquivo > Imprimir para uma visualização de impressão do documento atual, à
direita de outras configurações úteis relacionadas à impressão.
Visualizando Impressão

Ao lado direito da janela fica a visualização de como ficará o documento quando impresso. Use o
lado esquerdo da janela para escolher a impressora ou ajustar configurações – por exemplo, para
alterar de retrato para paisagem, para alterar o tamanho de papel ou para imprimir somente a
página atual. Para definir mais opções de impressão, clique no link Configurar Página na parte
inferior esquerda da janela, abaixo de Configurações.

3.3 RECURSOS AVANÇADOS

Trabalhando com figuras

No WORD, você pode inserir figuras (imagens gráficas) em seus documentos. Dessa

forma, os seus textos ganham qualidade visual e as mensagens ganham um maior impacto.

As figuras que são exibidas na tela do computador são armazenadas em arquivos

denominados arquivos gráficos. Em geral, o armazenamento de imagens exige uma boa

quantidade de memória disponível, por isso há a preocupação de se adotar formatos de arquivos

que condensem os dados armazenados e assim, ocupem menos espaço de memória. Estes

formatos foram classificados nos padrões BMP, CPI, GIF, PCX, e outros menos importantes. O
WORD traz consigo uma biblioteca de figuras para facilitar o seu trabalho. Esta biblioteca contém
alguns arquivos no padrão WMF que estão armazenados no diretório CLIPART.

Inserir figura no documento

1. Posicione o ponto de inserção onde deseja inserir a figura.

2. Escolha o menu Inserir | Clip-art.

3. As figuras estão separadas por grupo. Escolha “Todas as Categorias” e selecione a

figura desejada.

4. As figuras estão separadas por grupo. Escolha “Todas as Categorias” e selecione a

figura desejada.

5. Pressione o botão Inserir para confirmar a inclusão da figura.

WordArt

Com o WordArt você cria texto com cores e formas que normalmente não estariam

disponíveis no WORD. Uma vez inserido um objeto do WordArt no documento ele se torna

parte do documento.

Para inserir um objeto no WordArt, selecione Inserir | Texto | WordArt. Ver Figura X.

O próximo passo é digitar o texto desejado. Quando terminar, pressione o botão OK. O

WordArt será exibido no documento como um objeto. Para editar um WordArt clique sobre o

objeto para ativar a barra de “Ferramentas do WordArt” na barra de ferramentas do menu. Ver
Figura X.

Figura X: Barra de ferramentas do WordArt

Trabalhando com colunas


Com o WORD, você pode produzir textos em colunas do tipo jornalísticos (múltiplas

colunas). O número de colunas pode variar em um mesmo documento, em uma mesma página

ou em apenas uma parte do documento (seção). O WORD ajusta a largura das colunas

automaticamente para que elas caibam entre as margens do documento. Sempre que você

reajustar as margens ou o espaçamento entre as colunas, o WORD modifica a largura das

colunas para que continuem a caber entre as margens.

Os modos de exibição interferem muito quando você trabalha com múltiplas colunas.

Por isso, não se esqueça de escolher o modo mais adequado.

MODOS DE EXIBIÇÃO NO WORD


Modo De Exibição Vantagens
Leitura em Tela Inteira Exibe as colunas lado a lado e é um ótimo visualizador, porém não é
editável.
Layout de Impressão Exibe as colunas lado a lado e é o modo de exibição mais apropriada
para
edição final, a inserção manual de quebra de colunas e o ajuste da
largura da
coluna. Também se pode ampliar ou reduzir certas partes do
documento.
Visualizar Impressão Exibe layout geral da página e é útil para a realização dos ajustes finais
das
margens e quebras de página. Permite visualizar duas páginas ao
mesmo
tempo.
Tabela X: Modos de Exibição no Word

Definindo Colunas Tipo Jornalístico

Pode-se formatar colunas tipo jornalísticos (do tipo contínuo) para uma seção do

documento. Nas colunas tipo jornalístico, quando o texto completar uma coluna, passará

automaticamente para o início da próxima coluna à direita. Se o seu documento não possui

quebras de seção, o WORD formatará o documento inteiro em colunas.

DEFININDO COLUNAS
Parte Procedimentos
Seção Posicione o ponto de inserção na seção onde deseja definir as
colunas.
Documento todo Se o documento for constituído uma seção, posicione o ponto de
inserção
em qualquer lugar no documento. Senão, escolha Início, Edição,
Selecionar,
Selecionar Tudo.
Texto Selecionado Se você deseja que apenas uma parte do documento seja exibida em
Texto Selecionado colunas, selecione o texto correspondente. O
WORD 365 inserirá uma
quebra de seção antes e depois do texto selecionado
Tabela X: Definindo colunas

Em geral, digitamos o texto normalmente e só depois o transformamos em colunas. Isso

torna mais rápida a nossa digitação e a leitura do texto. Para converter o texto em colunas, basta

seguir os passos:

1. Selecione a parte do texto que deve receber o formato de colunas;

2. Escolha Layout| Colunas;


3. Surgirá a caixa de dialogo Colunas. Ajuste os parâmetros;

Caso nenhuma das colunas predefinidas sirva a seu propósito, na caixa opção Mais

Colunas aparecerá a caixa de diálogo Colunas onde poderemos inserir a nosso gosto a

quantidade de colunas desejadas.

Figura X: Configurando Colunas

Na caixa Largura e Espaçamento digite ou selecione, uma media decimal positiva para

ajustar a largura de cada coluna e o espaçamento entre elas. Se a opção Colunas de Mesma

Largura estiver ativa, você só poderá ajustar largura espaçamento da primeira, sendo estes

valores válidos para todas as outras.

Para inserir uma linha vertical entre as colunas, ative a opção Linha entre Colunas. Para

iniciar uma nova coluna, selecione a caixa de verificação ”Iniciar nova Coluna”. A representação

do documento na caixa Visualização é alterada conforme você modifica os paramentos de

colunas.

1. Na caixa Aplicar a, selecione uma das seguintes opções:

No documento inteiro: aplica a formatação em todas as seções do documento;

Deste ponto em diante: insere uma quebra de seção antes do ponto de inserção.

Escolha o botão OK.


Inserindo Quebra
O WORD quebra as colunas automaticamente quando o texto alcançar o fim da

pagina, buscando equalizar as colunas. Todavia, você pode inserir uma quebra de coluna manual

se quiser forçar a mudança de coluna. Para isso, escolha Layout | Configurar Página | Quebras,

e escolha uma das opções disponíveis como Página, Coluna, Quebra Automática de Texto,

Contínuo, etc.

Folha de Rosto (Capas no Word)


A Folha de rosto, também chamada de contra capa é um elemento pré-textual obrigatório nos
trabalhos acadêmicos; (tcc, monografias e teses) e de acordo com as normas ABNT ela deve ser
posicionada logo após a capa do trabalho.

Ainda de acordo com as regras da ABNT na Folha de Rosto deve-se usar letra Arial ou Times
New Roman (tamanho 14), além disso, devem constar os seguintes elementos com as
seguintes configurações:
Autor: Fonte Arial, tamanho 14, caixa alta, centralizado;
Título do trabalho: Fonte Arial tamanho 14, caixa alta, negrito, centralizado;
Subtítulo (se houver): Deve ser colocado abaixo do título com fonte Arial, tamanho 14, caixa
alta, centralizado, espaçamento entre linhas simples);
Nota de apresentação – natureza: fonte Arial, tamanho 11, caixa baixa, recuo esquerdo de 7
ou 8cm, justificado, espaçamento entre linhas simples;
Local (Cidade) e Ano: fonte Arial, tamanho 14, caixa alta, centralizado, espaçamento entre
linhas simples.
O formato da folha de rosto é bem parecido com o da Capa do seu trabalho acadêmico. Veja
abaixo um exemplo de Folha de Rosto:
Figura X: Folha de Rosto

Sumario Automático
O Microsoft Word permite que o usuário adicione sumários automáticos aos seus documentos. Com
o recurso, o número da página e título dos capítulos são atualizados automaticamente após
qualquer alteração no corpo do texto. A função é útil especialmente para quem está fazendo
trabalhos grandes, como artigos acadêmicos e TCCs.
Passo 1. Selecione o título dos capítulos e escolha um dos estilos de “Título”, na aba “Página inicial”;

Passo 2. Faça o mesmo com os subtítulos do seu trabalho. Para visualizar mais opções de títulos e
subtítulos, clique sobre a seta à direita do campo de estilos para abrir todas os itens;
Passo 3. Após configurar todos os títulos, abra a guia “Inserir” e adicione uma página em braco. Ela
será usada para adicionar o sumário ao seu trabalho;

Passo 4. Posicione o cursor de texto sobre a página em branco que você acabou de criar. Em seguida,
na guia “Referências”, clique em “Sumário” e escolha uma das opções de sumário automático;
Passo 5. O sumário será adicionado, já com todos os títulos e páginas. Caso tenha adicionado
um novo tópico ao seu trabalho ou alterado algum título, basta clicar em “Atualizar
Sumário…”;

Passo 6. Por fim, selecione se deseja apenas


atualizar o número das páginas ou todo o conteúdo – o que incluí adicionar novas entradas,
alterar os títulos existentes e corrigir o número da página.

Pronto! Com isso, o sumário será criado com todos os títulos e páginas do seu trabalho. Mas, ele não
se atualiza automaticamente. Lembre-se de fazer isso após realizar qualquer alteração no corpo do
texto.
Notas de Rodapé e Comentários
As notas de rodapé são de forma geral, para deixar anotações em seu documento, passando
informações relevantes sobre o assunto abordado, ao publico que estiver consumindo o material. As
notas de rodapé aparecem na parte inferior da página e as notas de fim são exibidas no final do
documento. Um número ou símbolo na nota de rodapé ou nota de fim corresponde a uma marca de
referência no documento.

1- Clique onde você deseja fazer referência à nota de rodapé ou nota de fim.

2- Na guia referências , selecione Inserir nota de rodapé ou Inserir nota de fim.

3- Digite o que você deseja na nota de rodapé ou nota de fim.


4- Retorne ao seu lugar no documento clicando duas vezes no número ou símbolo no início
da anotação.
Listas no Word

Uma lista serve basicamente para organizarmos alguns itens com numeradores ou
marcadores, a seguir o passo a passo de como montar uma lista.
Para iniciar uma lista numerada, digite 1, um ponto (.), um espaço e algum texto. Em
seguida, pressione Enter. O Word iniciará automaticamente uma lista numerada para você.
Digite* e um espaço antes do texto, e o Word criará uma lista com marcadores.
Para concluir a lista, pressione Enter até que a opção marcadores ou numeração seja
desativada.
Também há a possibilidade de inserir a lista em um texto já existente seguindo os passos a seguir.

Selecione o texto que você deseja transformar em uma lista

Vá para página inicial> marcadores ou numeração>doméstica .


Tabelas no Word
Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grade até realçar
o número de colunas e linhas desejado.

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecione Inserir > Tabela > Inserir
Tabela.

Se você já tiver texto separado por tabulações, poderá convertê-lo rapidamente em uma
tabela. Selecione Inserir > Tabela e selecione Converter Texto em Tabela.
Para desenhar sua própria tabela, selecione inserir > tabela > desenhar tabela

7 EXCEL
7.1 INTRODUÇÃO E EDIÇÃO
INTRODUÇÃO
O Excel 2016 faz parte do pacote de produtividade Microsoft® Office System 2016,
que sucede ao Office2013, é um programa para confecção e gerenciamento de planilhas.
Assim como os outros produtos neste gênero, é utilizado para aplicações numéricas que são
apropriadas para análises orientadas em linhas e colunas como orçamentos, ofertas,
modelos financeiros, boletins escolares e muitas outras aplicações.
As planilhas são compostas de linhas e colunas com nomes dados por números e
pelas letras do alfabeto, respectivamente. O ponto de cruzamento de uma linha com uma
coluna é denominado de célula, que é a unidade fundamental para se trabalhar com
planilhas. As células têm nomes ou endereços dados pelas linhas e colunas que ocupam: a
célula formada na interseção da coluna C com a linha 4 será a célula de endereço C4. Um
conceito importante nas planilhas de cálculo é o de célula ativa que é exatamente aquela
que está selecionada e que irá abrigar os dados que digitaremos como entrada.
As informações da planilha são digitadas nas células, as quais podem ser textuais
(como nomes de meses, nome da empresa, etc.), numéricas (valores numéricos, datas,
percentuais, etc.) e fórmulas (valores expressos por fórmulas que podem usar informações
de outras células).
O Excel é também um programa gráfico. Sua capacidade gráfica figura entre as
melhores disponíveis em qualquer programa de planilha, e, exceto pelas mais exigentes
aplicações, ele pode substituir um programa gráfico de apresentação. Você pode até mesmo
preparar uma apresentação de um show de movimentação na tela com o Excel, completo
com um engenhoso efeito de transição e som.
2 AMBIENTE DE TRABALHO
Uma planilha é uma forma tabular de exibir informações orientadas por linhas e
colunas. Uma lista de compras, por exemplo, pode ser organizada de forma que especifique:
a) o nome do item comprado; b) o seu valor unitário; c) a quantidade comprada, e; d) o
valor final gasto com cada item. Cada linha contém informações sobre um item e cada
coluna contém um tipo de informação sobre todos os itens.
Exemplo:

Tabela 1: Exemplo de planilha eletrônica


É fácil copiar células, mover células e modificar qualquer fórmula criada. Uma
planilha pode ser salva num arquivo para uso posterior ou descartada depois que já serviu à
proposta pretendida. Uma planilha inteira ou um grupo de células selecionadas pode ser
formatado de diversas maneiras ou impresso para referência.
A mais significativa vantagem de uma planilha eletrônica é que as fórmulas
recalculam seus resultados automaticamente se você mudar qualquer uma das células que
elas usam. Como resultado, a partir do momento que você organiza sua planilha para definir
fórmulas, você pode usar este modelo para explorar diferentes possibilidades com pouco
esforço adicional de sua parte.

3 - A Planilha Eletrônica
O conceito original da planilha eletrônica para computadores pessoais foi
popularizado nos anos 80 do século XX com programas como o VisicalcTM (apresentado
originalmente em 1979) e, sobretudo, pelo Lotus 1-2-3. Mas devemos ao Excel o fato de ter
trazido a este conceito uma facilidade de utilização que possibilita o seu uso por
praticamente qualquer pessoa dotada de um mínimo de conhecimentos informáticos. A
metáfora da folha eletrônica de cálculo – do Excel ou de qualquer outro programa do
mesmo gênero – é a de uma folha de papel quadriculado. Mas uma folha muito especial,
pois não só podemos nela introduzir valores como é possível, fazer automaticamente
cálculos que, de outra forma, seriam muito cansativos ou impraticáveis de realizar.
Observando a Figura 1, podemos ver que o retângulo virtual da folha consiste numa
série de células que são fruto do cruzamento de linhas horizontais, numeradas de 1 até
1048576, e de colunas verticais, com denominações de A até XFD, num total de
17.179.869.184 células, que podem conter números, datas, texto e/ou fórmulas e funções.
Além da realização de cálculos, as planilhas do Excel podem também ser usadas como bases
de dados simples, bem como conjugar estas duas funcionalidades. Um poderoso módulo de
geração de gráficos possibilita apresentação e análise de dados de forma visual. Os gráficos
produzidos pelo Excel podem ser usados na própria planilha eletrônica, exportados para
outras aplicações (como o Word) ou até gravados como imagens.
Figura 1 – Planilha Eletrônica
4 - Primeiros Passos no Excel, colunas, linhas e células
O Microsoft Office Excel, ou simplesmente Excel, é um dos softwares mais
utilizados do Pacote Office. Desenvolvido pela Microsoft, o programa é voltado à criação de
planilhas eletrônicas e usado também como folha de cálculo, facilitando a gestão de dados,
geralmente numéricos, permitindo aplicá-los em funções matemáticas de dependência,
variância, dentre outras. Além disso, possui recursos como ferramentas voltadas à criação
de gráficos e uma interface intuitiva, se mostrando, portanto, de suma importância e
utilidade para seus usuários.
Suportado em diversas plataformas e com compatibilidade para outros sistemas
operacionais, além do Windows da própria Microsoft, e em conjunto com um marketing
agressivo, o Excel tornou-se um dos mais populares aplicativos de computador até hoje.
Na página inicial mostrada ao se abrir o aplicativo, a qual é composta por uma folha
de cálculo em branco, as linhas estão dispostas na horizontal e são identificadas por valores
numéricos (1,2,3...). Já as colunas aparecem na vertical e são unificadas em ordem
alfabética (A,B,C...). Uma folha de cálculo pode suportar até 16 mil colunas e um milhão de
linhas. Mesmo sendo este um caso improvável, se quiser ir mais além o usuário terá de criar
uma nova folha de cálculo, uma nova planilha eletrônica.
A intercessão de uma coluna com uma linha forma uma célula em forma de uma
caixa retangular, que pode armazenar uma quantia de até 32 mil caracteres, abrindo uma
ampla gama de funções que podem ser nela desenvolvidas.
Figura 2 – Primeiros passos no Excel

5 - Tela de Trabalho, Principais ferramentas e Guias


Nas principais aplicações do Office, como Excel e Word, a Microsoft criou um novo
paradigma de interface gráfica, reunindo numa só ferramenta designada Guia o que
anteriormente estava dividido entre barra de menus (com os comandos Arquivo, Editar,
etc.) e a barra de ferramentas (com ícones de acesso rápido a funções). Além de reunir estas
funcionalidades, a guia possui comandos e ícones de diferentes tamanhos, de acordo com a
sua importância. O programa detecta automaticamente o que pretendemos fazer num dado
momento e passa para primeiro plano a guia correspondente.
As alterações, necessárias para as funcionalidades específicas de cada programa,
surgem na guia Fórmulas (que substitui Referências no Word) e Dados (Correspondências
no Word). A exibição de cada guia pode ser alternada manualmente, com um clique do
mouse sobre o separador respectivo.

Figura 3 - Guias
6 - Manipulando Arquivos , Criar , abrir , salvar , fechar
No lado esquerdo do friso do Excel está uma guia de forma retangular de cor verde
com o nome Arquivo. É nela que se agrupam funcionalidades como Abrir, Salvar, Imprimir,
etc. As três primeiras opções (Novo, Abrir e Salvar) e a última (Fechar) são diretas; as
restantes têm uma pequena seta (triângulo) à frente, com sub-opções.
Figura 4 – Manipulando Arquivos

7 - Barra de estado
A Barra de Status ou Barra de Estado é uma área visual tipicamente encontrada na
parte inferior de janelas em interfaces gráficas. A Barra pode ser dividida em seções, cada
um com diferentes informações. Sua principal função é apresentar informações sobre o
estado atual da aplicação.

8 - Teclas de movimentação
Há duas formas para movimentar-se numa planilha: com o mouse ou com o
teclado. Com o mouse é só clicar sobre a célula desejada. Se ela não estiver visível você
pode usar as barras de rolagem vertical e horizontal para deixá-la dentro da área de
trabalho. Com o teclado podemos usar as seguintes teclas:

TECLAS DE MOVIMENTAÇÃO
Seta para baixo Uma célula abaixo
Seta para cima Uma célula acima
Seta para direita Uma célula à direita
Seta para esquerda Uma célula à esquerda
Home Célula na coluna A da linha atual
Ctrl + Home Primeira célula da planilha (A1)
PgUp Uma tela acima na mesma coluna
PgDn Uma tela abaixo na mesma coluna
Ctrl + PgUp Vai para a Planilha anterior
Ctrl + PgDn Vai para a Próxima planilha
Ctrl + Primeira célula ocupada à direita na mesma linha
Ctrl + Primeira célula ocupada à esquerda na mesma linha
Ctrl + Primeira célula ocupada acima na mesma coluna
Ctrl + Primeira célula ocupada abaixo na mesma coluna
Tab Avançar uma célula à direita
Shift + Tab Retrocede uma célula à esquerda
Enter Avançar uma célula abaixo

Tabela 2: Teclas de movimentação


O Excel possui ainda outra forma de posicionamento numa célula: o comando Ir
Para. Este comando pode ser executado pressionando-se a tecla F5, que mostra uma janela
de diálogo para digitação do endereço da célula.

9 - Selecionar, Cortar, Copiar e Colar


No Excel, as funções de seleção, corte, cópia e colagem de dados são bem mais
flexíveis do que no Word, por exemplo. Quando se pretende copiar um determinado valor
que se encontra numa célula, valor esse que foi obtido de forma automática pelo Excel,
através de uma fórmula, precisamos saber o que realmente queremos copiar.
Apesar de tudo isto parecer complicado, o Excel inclui opções que nos permitem
fazer as melhores escolhas a cada momento. A primeira coisa que tem de saber é que a
cópia de elementos de uma planilha eletrônica funciona, a princípio, como a cópia de
quaisquer outros elementos num documento de texto, por exemplo. Isto é, tudo o que
aprendeu sobre clicar, arrastar o mouse e soltar, para selecionar uma área num texto,
aplica-se igualmente numa planilha do Excel: clique no meio de uma célula e, sem largar o
mouse, arraste-o na horizontal e na vertical, de forma a selecionar a área que pretende. E o
mesmo acontece quando pretendemos selecionar células que não são contíguas – basta, ao
realizarmos as seleções com o mouse, clicar simultaneamente na tecla Ctrl do teclado.
Figura 5 - Selecionando células
No exemplo da Figura 5, selecionamos as células de B5 até D5 e de B10 até D10.
Note como nas réguas de designação das linhas e colunas há uma mudança de cor para
ajudar a visualizar as células selecionadas. Depois de selecionadas as células pretendidas,
podemos copiá-las para qualquer outra zona da mesma planilha eletrônica ou até para
outra planilha da mesma pasta ou pasta distinta. Para isso, podemos usar as teclas
convencionais para copiar (Ctrl+C), cortar (Ctrl+X) e colar (Ctrl+V) ou recorrer ao menu de
contexto com o botão direito do mouse.,

Figura 6 - Células copiadas


Ao selecionar um conjunto de células, e depois de escolher a opção Copiar, surge
de imediato um rebordo tracejado em movimento que indica claramente qual a área a
copiar. Observe a Figura 6. Para inserir os dados copiados, clique com o botão direito do
mouse na célula de destino e clique no botão Colar , como mostra a Figura 7.
Figura 7 – Comando Colar
Uma vez que as células podem conter mais do que apenas dados simples, o
comando “Colar Especial...” permite-nos escolher exatamente o que pretendemos colar.
Neste caso, vamos copiar uma célula que contém uma fórmula. Isto é, o valor que está
exibido não foi colocado manualmente, mas sim através de uma fórmula (uma simples soma
dos valores das células imediatamente acima).
Clicando com o botão direito do mouse na célula de destino, e escolhendo a opção
“Colar Especial...” surge uma caixa de diálogo que nos permite escolher o que queremos
colar. Veja a Figura 8.

Figura 8 – Colar Especial

10 - Formatando Planilhas
Como já vimos anteriormente, cada arquivo é uma “Pasta” e cada “Pasta” tem
várias “Planilhas”. Estas “Planilhas” são a área de trabalho do Excel propriamente dita. Na
barra inferior da área de trabalho do Excel podemos verificar quais as planilhas que se
encontram na sua pasta do Excel. A predefinição é de três planilhas com os nomes
Planilha1, Planilha2 e Planilha3.
Clique no separador referente a cada uma delas, de forma a colocá-las em primeiro
plano. Pode igualmente alterar a ordem da sua exibição, bastando para tal clicar num dos
separadores e, sem largar o botão esquerdo do mouse, arrastá-la para outra posição.
Alterar o nome
Outras operações possíveis incluem alterar o nome de cada planilha, de forma a
tornar imediatamente perceptível o seu conteúdo. Para isso basta clicar com o botão direito
do mouse sobre o separador que quer alterar o nome e escolher a opção Renomear.

Figura 9: Renomear

Inserir Planilha
Pode-se também inserir uma planilha nova no arquivo preexistente. Para isso,
clique com o botão direito do mouse sobre os separadores das planilhas (qualquer
separador) e escolha a opção “Inserir”. Uma caixa de diálogo permite selecionar o que
pretende inserir. Para inserir a nova Planilha, clique em OK.
Mover ou Copiar
Útil é também a possibilidade de mover ou copiar uma planilha. Isto permite, por
exemplo, copiar uma planilha de uma determinada Pasta para uma Pasta nova ou para uma
preexistente. Assim, da mesma forma, clique com o botão direito do mouse sobre a planilha
que pretende mover ou copiar e escolha a opção “Mover ou copiar”. Irá surgir uma caixa de
diálogo que lhe permite decidir onde colocar a planilha pretendida. Se pretende copiar em
vez de mover, basta selecionar a opção “Criar uma cópia”. Se pretender copiar ou mover a
planilha para um novo arquivo (ou seja, uma nova Pasta de Trabalho do Excel), deverá
selecionar essa opção no menu deslizante e escolher a opção (nova pasta). Clique em OK
para terminar.
Figura 10 - Mover ou copiar

11 - Dicas para Formatação de Dados


Um tipo de formatação de células muito importante é o que determina qual o tipo
de dados a exibir. Isto permite, por exemplo, formatar determinadas células (ou colunas, ou
linhas) para que os resultados exibidos sejam automaticamente assumidos numa
determinada divisa, como é o caso do Dólar ($).
Ao mesmo tempo, podemos formatar células para apresentar apenas um
determinado número de casas decimais, o que poderá ser útil para fazer arredondamentos
automáticos (neste caso, apenas a visualização será apresentada de forma arredondada,
pois os cálculos serão sempre efetuados com valores reais). A formatação do conteúdo das
células é feita, como sempre, depois de selecionar as células respectivas. Pode selecionar
células individuais, grupos de células, linhas e colunas ou até toda a planilha.

Figura 11 - Formatando células


Para formatar uma célula ou um conjunto delas, clique na opção Formatar
células... a partir do menu de contexto com o botão direito do mouse ou através do
comando respectivo no separador Página Inicial. A caixa de diálogo referente à formatação
das células nos fornece imensas possibilidades de definição do conteúdo.
Ao escolher a formatação Número, por exemplo, temos a possibilidade de definir o
número de casas decimais, a forma de apresentação de números negativos e até a
separação dos milhares, para facilitar a leitura. Também existem as opções Moeda e
Contabilidade, que podem ser usadas para formatar os resultados com símbolos
monetários. A diferença entra ambas é que a opção Contabilidade alinha os símbolos
monetários e vírgulas decimais numa coluna.

Figura 12 Formatar Células.

4.2 FÓRMULAS E FUNÇÕES


1 – Fórmulas do Excel
Fórmulas e funções são “os corações” das planilhas eletrônicas. Esses recursos
permitem que utilizemos nas planilhas desde os cálculos mais simples até os mais
complexos. E não são somente cálculos envolvendo números, muitas funções são
destinadas a realizar operações com textos. Convidamos você, estudante, a explorar esses
recursos. São muito úteis e, uma vez sabendo usá-los, você não vai mais querer deixar de
usar uma planilha eletrônica!
Depois de introduzidos os valores necessários na planilha eletrônica, podemos
realizar todo tipo de cálculos através de operadores aritméticos (soma, subtração,
multiplicação, divisão…) e de fórmulas. Abaixo vamos ver uns exemplos de operadores
aritméticos.
Além das quatro operações básicas, o Excel também possui um conjunto bastante
amplo de funções para facilitar cálculos mais complexos, como para calcular raiz quadrada,
média aritmética, função seno, dentre tantas outras. Uma característica bastante poderosa
do uso de fórmulas é a possibilidade de realizar cálculos com valores de outras células.
Estabelecemos assim uma dependência entre células que traz, dentre outros benefícios, a
possibilidade de refazer cálculos rapidamente sem a necessidade de digitação extra.
● Fórmulas com operadores básicos

Para indicarmos que determinada célula vai servir para realizar um cálculo, ou usar
uma fórmula, devemos sempre começar por introduzir o sinal de igual “=”. No caso de
pretendermos apenas realizar cálculos simples, com poucas células, é possível realizar
operações básicas indicando simplesmente o nome das células e a operação a realizar. Por
exemplo, ao introduzir =E5+E6 na célula E9, esta irá somar os valores das células E5 e E6 e
exibirá o resultado. Se você alterar os valores em algumas destas células, o resultado altera-
se automaticamente, sem que você tenha que refazer a operação.

Pode-se também introduzir o nome das células escolhendo-as manualmente,


através do teclado, ou clicando nelas com o mouse. Note como o Excel indica através de
cores diferentes, quais as células selecionadas. Depois de terminar a introdução da
operação, basta pressionar Enter para terminar. Nesse momento, o resultado do cálculo
será imediatamente exibido.

É também possível realizar operações com células que já contenham fórmulas. Por
exemplo, neste caso vamos somar os resultados de três anos, expressos nas células C9, D9 e
E9, as quais contêm operadores aritméticos, visando obter a soma das células
imediatamente acima.
É possível criar fórmulas com operações mais complexas, como, por exemplo, =
(E5-E6)*10, um exemplo que significa que haverá uma subtração entre os valores das
células E5 e E6, seguido de uma multiplicação do resultado por 10. Note que os símbolos
para a soma (+) e subtração (-) são evidentes, já os símbolos para a multiplicação (*) e
divisão (/) são menos óbvios. Lembre-se que o sinal de “:” (dois pontos) não serve para
indicar divisão, mas para representar determinado intervalo de células.

2 - Operadores
Os operadores são determinantes para cada tipo de cálculo a ser efetivado em uma
expressão matemática. O Excel possui vários tipos de operadores: os matemáticos, os
relacionais, os de lógica, os de texto e os de referência.

Operadores matemáticos (Considere as seguintes células e seus conteúdos: F5=8 e


F6=2)
Sinal Denominação Exemplo Resultado
+ Soma =F5+F6 Retorna o valor 10
– Subtração =F5–F6 Retorna o valor 6
Negação = -F5 Retorna o valor -8
* Multiplicação =F5*F6 Retorna o valor 16
/ Divisão =F5/F6 Retorna o valor 4
^ Exponenciação =F5^F6 Retorna o valor 64
% Porcentagem =F5*10% Retorna o valor 0,8

Operadores Relacionais
Sinal Denominaç Exemplo
ão
> Maior A1>B1
< Menor C1<D4
>= Maior ou D3>=A4
igual
<= Menor ou A4<=B2
igual
= Igual C3=F3
<> Diferente B2<>F2
F6=2)
Operadores lógicos
E
OU
NÃO
VERDADEIRO
FALSO

Operador de texto e operadores de referência


Sinal Denominação Exemplo
& Concatenar (juntar) textos
Se C1=XYZ e C2=123, =C1&C3
Retorna XYZ123
: (dois pontos) Operador de intervalo
(leia “até”) C1:C4
Retorna uma referência a
todas as células do intervalo, ou
seja, de C1 até C4:
C1, C2, C3 e C4
(Observe que inclui as células)
; (ponto e vírgula) Operador de união
C1;C4
Retorna uma referência
apenas às células especificadas:
C1 e C4

3 – Funções do Excel
Além dos operadores aritméticos simples, o Excel suporta fórmulas mais avançadas
através de centenas de funções.
O que são funções? Funções são fórmulas pré-definidas que efetuam operações usando
os argumentos especificados, sempre em uma determinada ordem ou estrutura. Uma função
só será executada se ela estiver dentro dos parâmetros pré-estabelecidos, ou seja, de acordo
com sua sintaxe. São agrupadas em categorias para facilitar o acesso às mesmas.
Para acessar as funções do Excel, clique na ferramenta inserir função localizada
no canto esquerdo da barra de Fórmulas. No quadro apresentado, escolha a categoria da
função, e selecione a função desejada. Você também pode utilizar a guia Fórmulas, o grupo
Biblioteca de funções, selecionar a categoria da função e a função pretendida.
Selecione a célula onde pretende inserir a fórmula e depois escolha o comando
Inserir Função. Também podemos acessar este comando clicando no símbolo localizado
ao lado da caixa de nome. Ao clicar em Inserir Função, surge um caixa de diálogo que
facilita a escolha da função pretendida.

1. Primeiro introduza o(s) termo(s) que representa(m) o que pretende realizar – por exemplo,
“soma”.
2. Clique em Ir. Surgirá de imediato a lista de funções disponíveis relativamente ao critério
de busca introduzido.
3. Escolha SOMA.
4. Clique em OK.

Em seguida, surgirá um novo diálogo que ajuda a preencher os atributos restantes,


nomeando o grupo de células que pretende somar ou apenas uma determinada quantidade
das células. Note que a sintaxe usada pelo Excel para indicar uma série de células contínuas
é a separação de dois nomes de células (primeira e última) por “:” (dois pontos). Assim, para
somar todas as células entre E5 e E8, inclusive, a sintaxe é =SOMA (E5: E8).
3.1 - Função Soma, subtração, Multiplicação e Divisão
● Função Soma

Inicialmente é necessário que você saiba que a soma possui a sua fórmula
específica de uso. Sua sintaxe é bem intuitiva: =Soma(valores ou intervalos a somar). Note
no exemplo abaixo que você pode, inclusive, misturar números "soltos" com referências a
células e ou intervalos.

Por fim, caso queira fazer uma conta sem a fórmula, basta utilizar o sinal gráfico
" + ". O mesmo vale para a mistura de números e referências.

● Subtração

A próxima operação básica é a subtração. Diferentemente da anterior, essa não


possui uma fórmula específica, e tudo o que você terá de fazer para usá-la é colocar as
células de referência ou números separados pelo seu símbolo, o hífen: " - ".

● Multiplicação

A multiplicação é a outra operação matemática básica que possui uma função


específica:  =Mult(argumentos a serem multiplicados). Como esperado, funciona da
mesma forma que os demais, e caso você não queira utilizar a fórmula, pode optar pelo seu
sinal que é o asterisco: " * ".

● Divisão 

A divisão também não tem sua fórmula específica e seu sinal é a barra, " / ".
Também se aplica a referências de células.

Para garantir que você não vai se atrapalhar, vamos relembrar mais uma regrinha
matemática básica: qualquer divisão por 0 é impossível, portanto, se você tentar fazer isso
vai receber como resultado o #Div/0. Corrija esse detalhe e não mais aparecerá essa
mensagem de erro.

3.2 - Função Média, Moda e Mediana


● Média

A média aritmética é uma função de grande importância, muito utilizada no


cotidiano e em diversas questões matemáticas de provas e concursos públicos. Ela é obtida
através da soma dos valores dos elementos selecionados e divisão desta soma pelo número
de elementos. Vamos ver como funciona na prática:
Veja que no nosso exemplo temos 12 células selecionadas que somam o total de
964. Divida então 964 por 12 e você verá que o resultado não bate. Por quê? Porque o Excel
ignora a célula B11, que está vazia, e por isso divide por 11. Assim, quando você for calcular
uma média no Excel, divida pelo número de células com os valores a serem somados,
ignorando as células vazias.

A sintaxe da função é =Média(núm 1; [núm 2]...). Dica: É mais fácil selecionar o


intervalo e não digitar valor por valor. É só clicar na primeira célula e arrastar o mouse até a
última (você também pode apenas clicar na primeira, apertar o Shift no teclado e clicar na
última célula, sem precisar arrastar). Veja como fizemos no nosso
exemplo: =MÉDIA(B6:B17). Última dica: Você pode descobrir a média sem precisar usar a
função. Apenas selecione as células e confira o resultado na barra inferior do Excel:
● Moda

A moda serve para calcular uma figura estatística que indica o valor que mais se
repete numa amostra. Um detalhe: no Excel, em vez de usar o nome correto "moda", usa-se
a função "Modo". A sintaxe que usamos no nosso exemplo foi =MODO(B6:B17) e a sintaxe
geral da função é =MODO(núm 1; [núm 2]...)

Veja no nosso exemplo, B6:B17 é a região que contém as células com os valores
desejados. Conferiu como o valor que mais se repete é o 5? Agora vamos mudar e colocar 3
vezes o 48.

Veja que o 48 é nossa moda, ou seja, o número mais repetido entre os valores
selecionados. Note também que a média mudou, já que os valores foram alterados. Observe
ainda que se não houver repetição entre os valores delimitados, o resultado será um erro do
tipo #N/D (não disponível). Se houver mais de um valor modal, ou seja, mais de um valor
que empata em número máximo de visualizações, a moda será o menor deles. Exemplo,
entre o 5 e o 8, com 2 aparições cada, nosso modal será o 5, que é o valor menor.

● Mediana

Essa função ignora qualquer soma dos valores entre si e contabiliza apenas o seu
número ordinal, independentemente de o valor ser 1 ou 1000. Com a mediana, o Excel irá
colocar todos os valores em ordem crescente e a mediana será aquele que está no meio
dessa lista. A sintaxe da função é =MED(núm 1; [núm 2]...) .
Observe a imagem abaixo. A ordem será: 1, 1, 3, 5, 5, 7, 8, 48, 64, 154, 667. Temos
11 elementos (números repetidos contam cada um por si e células vazias são ignoradas). O
meio exato dessa fila será nossa mediana, ou seja, o sexto número da lista (5 números no
início, o meio [nossa mediana] que por ora é 7, e 5 números no final). Para achar a mediana
da célula B6 até B17, basta usar a função: =MED(B6:B17).

Mas e se não tivermos um meio exato, ou seja, se tivermos x números pares em


nossa lista? Nesse caso ele vai fazer uma média entre os valores do meio. Vejo o exemplo ao
lado: 1, 1, 3, 5, 5, 7, 12, 15, 48, 64, 154, 667. Temos 12 valores, e o meio fica entre 7 e 12.
Qual o meio nesse caso? Some-os e divida por 2. O resultado é a mediana 9,5. Apenas
usando a função =MED(B6:B17) você encontrará o resultado.
3.3 - Funções Máximo, Mínimo, Maior e Menor
● Máximo
Esta função retorna qual o maior valor em uma série de dados selecionada. Simples
assim.
Argumentos da função
=MÁXIMO(núm1; [núm2]; …)

Onde:
núm1 → É o primeiro valor, célula ou referência que se deseja avaliar se é o maior
ou não entre os demais valores, células ou referências a serem informados à função.
núm2 → É o segundo valor, célula ou referência que se deseja avaliar se é o maior
ou não entre os demais valores, células ou referências a serem informados à função.
… → Indica que a função suporta um número “infinito” de argumentos que terão o
mesmo comportamento dos anteriores. No exemplo abaixo, todo o intervalo foi
utilizado, sem a necessidade de digitar célula a célula. Não há um limite de
quantidade de argumentos.
Note que o Excel não é um programa para case sensitive, isto é, não distingue
maiúscula e minúscula e acentuações, então tanto faz se digitamos o nome da
função em maiúsculo ou minúsculo, com acento ou sem acento:

● Mínimo
Esta funciona exatamente da mesma maneira que a função MÁXIMO e possui
exatamente os mesmos argumentos, porém, ao invés de retornar o maior valor, irá
retornar o menor.
Argumentos da função
=MÍNIMO(núm1; [núm2]; …)

De modo geral, essas duas funções são comumente utilizadas em uma planilha para
obtermos:
● A maior / menor venda
● A maior / menor nota
● A maior / menor dívida
● A maior / menor idade
● O maior / menor valor de toda a planilha.

● Maior

Diferentemente da função Máximo, a função maior também retorna o maior


valor, porém com um parâmetro ao lado, um número que indica se é o segundo maior,
terceiro e assim por diante. A sintaxe é =MAIOR(matriz; posição); matriz = intervalo, e
posição = número parâmetro.
Exemplo: =MAIOR(C4:C13; k) → a função retorna o k-ésimo maior número.
Na imagem abaixo, a seta vermelha aponta para o intervalo onde se fará a busca do
maior valor (B4:D12;1). Observe que ao lado dele há o número 1 (k = 1): ele indica que estou
procurando o primeiro maior número. Se fosse =MAIOR(B4:D12; 5), eu estaria procurando a
quinta maior posição (k = 5), ou seja, o quinto maior número; =MAIOR(B4:D12;12), o
décimo segundo maior número (k = 12), e por aí vai.
É importante saber que os números repetidos serão contados de forma
independente. Na tabela, os maiores são: primeiro maior: 253,5; segundo maior: 145;
terceiro maior: 141; quarto maior: 141; e assim sucessivamente. Ajuda pensar em um caso
prático: digamos que esses números representem doações de pessoas a alguma instituição: o
maior valor doado, na primeira posição: 141, de Roberto; o terceiro maior valor doado é 141,
de Ana, e o quarto maior valor doado coincide com o anterior, também de 141 reais, porém
doado por Clara. Viu como é fácil?

Logo, a diferença entre essa função MAIOR e a função MÁXIMO é que enquanto
máximo retorna o valor mais alto, maior retorna o k-ésimo maior número. Identifique essa
função observando se existe um número após o ‘;’. Só lembrar do trocadilho: o máximo
retorna o maior valor, mas o maior nem sempre retorna o maior.

● Menor
A lógica da função menor é a mesma da função maior, trabalhando também com a
posição do menor número, asssim, o que eu quero é o k-ésimo menor número.
Observando a mesma imagem, se eu utilizasse a função =MENOR(B4:D12;3), o
resultado seria o terceiro menor número (k = 3): 4. Lembrando que números repetidos
entram na conta!
Isso também diferencia a função menor da função mínimo, que apenas retorna o
menor valor.

3.4 - Função Cont.Num


A função CONT.NÚM conta o número de células que contêm número em seu
interior.  Sua sintaxe é =CONT.NÚM(valor1, [valor2], ...).
valor1 - o primeiro item, referência de célula ou intervalo em que você deseja contar
números.
valor2,... - Até 255 itens, referências de célula ou intervalos adicionais em que você deseja
contar números.
Os argumentos que são números, datas ou uma representação de texto de
números (por exemplo, um número entre aspas, como "1") também são contados.
3.5 – Função Cont.SE
A Função CONT.SE no Excel é mais uma das funções mais utilizadas por
profissionais. No Excel, há várias funções para contar vários tipos de valores como células
em branco, números, data, texto etc. Sintaxe: =CONT.SE(intervalo;critério).
intervalo: é o intervalo de células que deseja contar. Exemplo: A1:A50.
critério: define a condição que é para contar no intervalo selecionado: Exemplo: “10”, “>10″
ou seja (=CONT.SE(A1:A50;”10”). Conta quantos 10 há no intervalo de A1 a A50.
Exemplo:
Em uma tabela há os dados dos alunos com as notas de cada um. Quero saber
quantos alunos tem nota 10, quantos alunos tem nota acima de 6 e quantos alunos tem
nota abaixo de 6. Na imagem abaixo você verá estes exemplos. No final do artigo você pode
baixar a planilha com todos os exemplos utilizados no artigo.
No Exemplo abaixo na primeira fórmula vamos contar quantos alunos tem nota 10.
Então o intervalo que quero contar é na coluna de Notas que é B5:B11, e o critério é a nota
10. Então a fórmula é: =CONT.SE(B5:B11;”10″).

Função CONT.SE para Contar texto com combinação exata


A função pode ser utilizada também para contar texto. No exemplo, vamos utilizar
uma tabela com os campeões do Mundo de 1930 a 2014. Agora vamos procurar quantas
vezes o Brasil foi campeão. Como vamos procurar pelo texto BRASIL, vamos selecionar o
intervalo de células na coluna País que vai de B5:B24. O critério é o nome BRASIL. Então a
fórmula fica da seguinte maneira: =CONT.SE(B5:B24;"BRASIL").
O mesmo acontece para sabermos quantas vezes a Argentina foi campeã. No
exemplo, não foi digitado o texto, e sim a célula de referência. Neste caso, quero saber
quantas vezes a Itália foi campeã. Como Itália está na célula B7, posso fazer referência à
célula B7, ao invés de digitar Itália. Veja na tabela:

CONT.SE para contar células vazias e não vazias


Em alguns casos, precisamos contar quantas células em um intervalo estão vazias
ou quantas não estão vazias. Vou dar um exemplo para cada situação.
Fórmula para contar células vazias:
=CONT.SE(A5:A11;"") → abre e fecha aspas para indicar células brancas (vazias)
Fórmula para contar células não vazias:
=CONT.SE(A5:A11;"<>"&"")
Veja na imagem abaixo os exemplos utilizados.
3.6 – Função SE
Uma função bastante útil é a função SE, que permite a definição do valor de uma
célula baseado num teste lógico, que por sua vez é um teste cuja resposta deve ser sempre
Verdadeiro ou Falso, também chamado de valores lógicos.
Por exemplo: um teste lógico para a frase “o sol é quadrado” resulta em FALSO,
pois o sol não é quadrado. Um teste lógico para a frase “o homem é mortal” resultaria em
VERDADEIRO, pois o homem é um ser mortal. Aplicando este conceito a uma planilha, o que
poderíamos ou gostaríamos de testar? Em outras palavras, quais são os testes lógicos que
poderíamos fazer numa planilha? Um deles poderia ser escrever a palavra “lucro” numa
célula apenas se um produto vendeu um total maior que 100. O teste lógico neste caso recai
sobre o total vendido: “o total vendido por um produto entre janeiro e abril é maior que
100?”. Caso o resultado deste teste seja Verdadeiro, uma célula da planilha ao lado do valor
total deve apresentar o valor LUCRO, do contrário deve exibir PREJUÍZO. Como escrever
uma fórmula que ora mostre um valor, ora mostre outro, dependendo do valor de outra
célula (a de total de vendas do produto)?
A resposta é: usando a função SE.
A função SE é dividida em três partes:
1) O teste lógico
2) O valor a ser exibido na célula caso o teste resulte em verdadeiro
3) O valor a ser exibido caso o valor resulte em falso.
A forma de digitar a função SE é a seguinte: =SE (teste lógico; valor se teste for V;
valor se teste for F)
O teste lógico deve ser uma expressão que use os operadores relacionais: > (maior
que), < (menor que), <= (menor ou igual a), >= (maior ou igual a), = (igual a) e <> (diferente
de).
Exemplos:

FUNÇÃO SE
=SE (F5>100; "LUCRO”; "PREJUÍZO") Se o total da célula F5 for maior que 100 então
escrevamos LUCRO na célula onde a fórmula foi digitada,
senão escreva PREJUÍZO.

=SE (B3 <= B5; 200; 300) Se a célula B3 tiver um valor menor ou igual que
o valor da célula B5, então ponha 200 como valor da célula
onde a fórmula foi digitada, senão coloque 300 nesta célula.

Modificando a planilha de Vendas Anuais para incluir uma nova coluna chamada
situação localizada à direita da coluna “Total”: nesta nova coluna queremos que apareça a
palavra LUCRO se o total de vendas do produto (coluna F) for um valor maior que 100, ou a
palavra PREJUÍZO, caso contrário. Observe a Figura abaixo. A fórmula usa a função SE. Note
que as palavras LUCRO e PREJUIZO estão delimitadas por aspas duplas ( “ ” ). Essa é uma
exigência quando colocamos valores de texto numa fórmula.

4.3 RECURSOS AVANÇADOS

Formatos Numéricos

No Excel é possível formatar números nas células, Assim como moeda,


porcentagens, decimais, datas, números de telefone ou números de seguro social.
Vamos lhe mostrar passo a passo.

1. Selecione uma célula ou um intervalo de células.


2. Na guia Início, selecione Número na lista suspensa.

Ou você pode escolher uma destas opções:


○ Pressione CTRL + 1 e selecione número.
○ Clique com botão direito do mouse na célula ou no intervalo de células,
selecione Formatar células... e Número.

○ Selecione o iniciador de caixa de diálogo ao lado de número e,


em seguida, selecione número.
3. Selecione a formatação desejada.
É possível ver todos os formatos de número disponíveis, clique no Iniciador de
Caixa de Diálogo ao lado de Número na guia Página Inicial, no grupo Número.

Veja alguns Formatos e Descrições.


COPIANDO FORMATOS
Vamos agora lhe mostra uma maneira de Copiar a Formatação das células,
esse processo evita você ficar formatando célula por célula .
1. Selecione a célula com a formatação que você deseja copiar.

2. Selecione pincel de formatação _GT_ página inicial .


3. Arraste para selecionar a célula ou o intervalo ao qual você deseja aplicar a
formatação.

4. Solte o botão do mouse e a formatação deve ser aplicada agora.

FORMATAÇÃO CONDICIONAL

Use um formato condicional para ajudar a explorar visualmente e a analisar os


dados, detectar problemas críticos e identificar padrões e tendências.

A formatação condicional facilita o realce de células ou intervalos de células


interessantes, enfatiza valores incomuns e visualiza dados usando barras de dados, escalas
de cores e conjuntos de ícones que correspondem a variações específicas nos dados.

Realçar padrões e tendências com formatação condicional

A formatação condicional facilita realçar certos valores ou tornar determinadas


células fáceis de identificar. Isso altera a aparência de um intervalo de células com base em
uma condição (ou critérios). Você pode usar a formatação condicional para realçar células
que contêm valores que atendem a uma determinada condição. Ou você pode formatar um
intervalo de células inteiro e variar o formato exato, conforme a variação do valor de cada
célula.

Temperatura com a formatação condicional aplicada que mostra os valores 10%


acima e 10% abaixo:
Informações de temperatura com formatação condicional com escala de 3 cores
aplicada:

Aplicar formatação condicional


1. Selecione o intervalo de células, a tabela ou a planilha inteira aos quais você quer
aplicar a formatação condicional.
2. Na guia Página Inicial, clique em Formatação Condicional.

3. Siga um destes procedimentos:


Para você realçar ainda mais, escolha algumas dessas opções.

Valores nas células específicas. Os exemplos são datas depois desta semana,
números entre 50 e 100 ou os 10% inferiores dos resultados.
1. Aponte para Realçar Regras de Células
2. ou Regras de Primeiros/Últimos.
3. em seguida, clique na opção adequada.

A relação dos valores em um intervalo de células. Estende uma faixa de cor na célula.
Os exemplos são comparações de preços ou populações em cidades maiores.
1. Aponte para Barras de Dados.
2. clique no preenchimento desejado.

A relação dos valores em um intervalo de células. Aplica uma


escala de cores onde a intensidade da cor da célula reflete o posicionamento do valor em
direção à parte superior ou inferior do intervalo. Um exemplo é a distribuições de vendas

1. Aponte para Escalas de Cor.


2. clique na escala desejada.
3.
Um intervalo de células que contém de três a cinco grupos de valores, onde cada
grupo tem seu próprio limite. Por exemplo, você pode atribuir um conjunto de três ícones
para realçar células que refletem vendas abaixo de US$ 80.000, de US$ 60.000 e de US$
40.000. Ou você pode atribuir um sistema de classificação de 5 pontos para automóveis e
aplicar um conjunto de cinco ícones.
1. Aponte para Conjuntos de Ícones.
2. clique em um conjunto.
Copiar formatação condicional para células adicionais

1. Selecione uma célula com a formatação condicional que você quer copiar.
2. Na guia Página Inicial (ou na barra de ferramentas padrão no Excel para Mac 2011),
clique em Formatar e selecione as células em que você deseja copiar a
formatação condicional.

Impressão e visualização de impressão

Para ver qual será a aparência do seu trabalho de impressão antes de enviá-lo para a
impressora, vá para arquivo > Imprimir.

Excel combina impressão e visualização na mesma janela.

1. Clique em arquivo > Imprimir. À direita, você verá uma visualização do arquivo. À
esquerda, você verá o botão Imprimir e as Configurações definíveis.

Para retornar à pasta de trabalho sem imprimi-la, clique nessa seta .

Se você estiver pronto para imprimir sua pasta de trabalho:


1. Escolha o número de cópias desejadas.
2. Procure em configurações para escolher outras opções de impressão, como imprimir
apenas determinadas páginas, alterar a orientação da página ou imprimir entre dois
lados.
3. Quando estiver pronto, clique em Imprimir.
Área de impressão em uma planilha

Se você imprimir uma seleção específica em uma planilha com frequência, poderá
definir uma área de impressão que inclua apenas essa seleção. Uma área de impressão é um
ou mais intervalos de células que você designa para imprimir quando não deseja imprimir a
planilha inteira. Quando você imprime uma planilha após definir uma área de impressão,
somente a área de impressão é impressa. Você pode adicionar células para expandir a área
de impressão conforme necessário, e pode limpar a área de impressão para imprimir a
planilha inteira.

Uma planilha pode ter várias áreas de impressão. Cada área de impressão será
impressa como uma página separada.

Definir uma ou mais áreas de impressão

1. Na planilha, selecione as células que você deseja definir como a área de impressão.
Dica: Para definir várias áreas de impressão, mantenha a tecla Ctrl pressionada e
clique nas áreas que você deseja imprimir. Cada área de impressão é impressa em
sua própria página.
2. Na guia layout da página , no grupo Configurar página , clique em área de impressão
e, em seguida, clique em definir área de impressão.

Observação: A área de impressão que você define é salva quando você salva a pasta de trabalho.

Para ver todas as áreas de impressão para ter certeza de que elas são as que você
deseja, clique em Exibir > Visualização da quebra de página no grupo modos de exibição da
pasta de trabalho . Quando você salva sua pasta de trabalho, a área de impressão também é
salva.
Criar um gráfico do início ao fim

Os gráficos ajudam a visualizar seus dados de uma forma que cria o máximo impacto
para o público. Aprenda a criar um gráfico e adicionar uma tendência.

Criar um gráfico
1. Selecione os dados que você deseja usar no seu gráfico.
2. Clique em Inserir > Gráficos Recomendados.

3. Na guia Gráficos Recomendados, percorra a lista de gráficos recomendados pelo


Excel e clique em qualquer um para ver qual será a aparência dos seus dados.

Dica: Se você não vir um gráfico que lhe agrade, clique em Todos os Gráficos para ver todos
os tipos de gráfico disponíveis.

4. Quando encontrar o gráfico desejado, clique nele > OK.


5. Use os botões Elementos do Gráfico, Estilos de Gráfico e Filtros de Gráfico próximos
ao canto superior direito do gráfico para adicionar elementos de gráfico, como
títulos de eixo ou rótulos de dados, personalizar a aparência do seu gráfico ou mudar
os dados exibidos no gráfico.

6. Para acessar recursos adicionais de design e formatação, clique em qualquer parte


do gráfico para adicionar as Ferramentas de Gráfico à faixa de opções e depois clique
nas opções desejadas nas guias Design e Formato.

Selecionar dados para um gráfico


Para criar um gráfico, você precisa selecionar pelo menos uma célula em um
intervalo de dados (um conjunto de células). Siga um destes procedimentos:
● Se os dados do seu gráfico estiverem em um intervalo contínuo de células, selecione
qualquer célula desse intervalo. O gráfico incluirá todos os dados do intervalo.
● Se os dados não estiverem em um intervalo contínuo, selecione intervalos ou células
não adjacentes. Apenas verifique se a sua seleção forma um retângulo.

Dica: Se não quiser incluir linhas ou colunas de dados específicas em um gráfico, basta
ocultá-las na planilha. Outra alternativa é aplicar filtros de gráfico para mostrar os pontos de
dados desejados depois de criar seu gráfico.

Organizar dados para gráficos


O Excel pode recomendar gráficos para você. Os gráficos sugeridos dependem de
como você organizou os dados na sua planilha. Talvez você também tenha os seus próprios
gráficos em mente. Seja qual for o caso, esta tabela lista as melhores maneiras de organizar
dados para um gráfico específico.
Para estes gráficos veja como podemos organizar os dados.

Gráfico de colunas, barras, linhas, área, superfície ou radar

Em colunas ou linhas.

Gráfico de pizza
Esse gráfico usa um conjunto de valores (chamado de série de dados).
Em uma coluna ou linha, e em uma coluna ou linha de etiquetas.

Gráfico de rosca

Esse gráfico pode usar uma ou mais séries de dados.


Em uma ou várias colunas ou linhas de dados, e em uma coluna ou linha de
etiquetas.
Gráfico XY (dispersão) ou de bolhas

Em colunas, colocando os valores de X na primeira coluna e os valores de Y na coluna


seguinte.

Para gráficos de bolhas, adicione uma terceira coluna para especificar o tamanho das
bolhas exibidas para representar os pontos de dados na série de dados.

Gráfico de ações

Em colunas ou linhas, usando uma combinação de valores de abertura, altos, baixos


e fechamento, além de nomes ou datas como etiquetas, na ordem correta.
Selecionar linhas e colunas em uma tabela do Excel
Você pode selecionar células e intervalos em uma tabela da mesma forma que os
selecionaria em uma planilha, mas selecionar linhas e colunas da tabela é diferente de
selecionar linhas e colunas da planilha.
Uma coluna da tabela com ou sem cabeçalhos de tabela.
Clique na borda superior do cabeçalho da coluna ou da coluna da tabela. A seta de
seleção a seguir é exibida para indicar que clicar seleciona a coluna.

Observação: Clicar na borda superior seleciona os dados da coluna da tabela; clicar


duas vezes seleciona a coluna da tabela inteira.
Você também pode clicar em qualquer lugar na coluna da tabela e pressionar CTRL
+ barra de espaços, ou pode clicar na primeira célula da coluna da tabela e pressionar CTRL
+ SHIFT + seta para baixo.
Observação: Pressionar CTRL + barra de espaços depois seleciona os dados da
coluna da tabela; pressione CTRL + barra de espaços duas vezes seleciona a coluna da tabela
inteira.
Uma linha da tabela.
Clique na borda esquerda da linha da tabela. A seta de seleção a seguir é exibida
para indicar que clicar seleciona a linha.
Você pode clicar na primeira célula da linha da tabela e pressionar CTRL + SHIFT +
seta para a direita.
Todas as linhas e colunas da tabela.
Clique no canto superior esquerdo da tabela. A seta de seleção a seguir é exibida
para indicar que clicar selecionará os dados da tabela na tabela inteira.

Clique no canto superior esquerdo da tabela duas vezes para selecionar a tabela
inteira, incluindo os cabeçalhos da tabela.
Você também pode clicar em qualquer lugar na tabela e, em seguida, pressionar
CTRL + A para selecionar os dados da tabela na tabela inteira ou clicar na célula superior
esquerda na tabela e pressionar CTRL + SHIFT + END.
Pressione CTRL + A duas vezes para selecionar a tabela inteira, incluindo os
cabeçalhos da tabela.

Filtrar dados em um intervalo ou tabela


Use o filtro automático ou operadores de comparação internos como "maior que" e
"Top 10" em Excel para mostrar os dados desejados e ocultar o restante. Depois de filtrar os
dados em um intervalo de células ou tabela, você pode aplicar um filtro para obter
resultados atualizados ou limpar um filtro para exibir novamente todos os dados.
Use filtros para ocultar temporariamente parte dos dados em uma tabela, para que
você possa se concentrar nos dados mais importantes.

Filtrar um intervalo de dados


1. Selecione uma das células no intervalo.
2. Selecione dados> filtro.

3. Selecione a seta do cabeçalho da coluna .


4. Selecione filtros de texto ou filtros de número e, em seguida, selecione uma
comparação, como entre.
5. Insira os critérios de filtragem e selecione OK.

Filtrar dados em uma tabela


Quando você insere os dados em uma tabela, os controles de filtragem são
adicionados automaticamente aos cabeçalhos da tabela.

1. Selecione a seta do cabeçalho da coluna que você deseja filtrar.


2. Desmarque (selecionar tudo) e selecione as caixas que você deseja mostrar.
3. Clique em OK.
4. A seta do cabeçalho de coluna muda para um ícone de filtro . Selecione este
item para alterar ou limpar o filtro.

Dicas e truques

1. Selecionando linhas e colunas do Excel usando atalhos do teclado.


Selecionar colunas: você coloca o mouse em qualquer área da coluna desejada e pressiona
a tecla Ctrl + Espaço.

Selecionar linha: você coloca o mouse em qualquer área da linha desejada e pressionar a
tecla Shift + Espaço.
2. Inserindo novas linhas e colunas no Excel usando teclas de atalho.
Selecione a linha desejada pressione a tecla Ctrl + ou em alguns casos Ctrl + shift + e
será criada uma nova linha.

Obs.: pressione Ctrl - ou em alguns casos Ctrl + shift - a linha será apagada.

3. Selecionando células do Excel de forma mais inteligente e rápida.


Pressione a tecla ctrl + setas para que você possa se movimentar.

Obs.: pressione a tecla Ctrl + home e você vai pra primeira célula.
4. Selecionando todos os dados da planilha que está sendo editada no momento.
Pressione Ctrl + * ou em alguns casos Ctrl + shift + *

5. Como ocultar as linhas de grade e os cabeçalhos de linhas e colunas do Excel.


Vá em exibir na seção mostrar e desmarque as opções.

6. Utilizando a soma automática de valores selecionados, mostrando também o


contador, média, maior valor e menor valor.
Selecione os valores desejados e depois é só você olhar para parte de baixo da sua
planilha.

Claro com certeza você já sabia!!


7. Minigráficos no Excel.
Selecione os dados desejados vá em inserir e na área de minigráficos escolha um
gráfico. Vai aparecer uma janela criar minigráficos, na seção intervalo de locais,
clique em uma linha a onde o gráfico vai ficar, em seguida clique em ok.

8. Fazendo uma contagem ordinal no Excel sem perder a formatação de números.


Você vai fazer a sua contagem , selecione, vai pressionar Ctrl 1,vai aparecer uma
janela de formatar células, escolha personalizado, escolha um número 0 e digite “°” e
clique em ok.

9. Para Recortar a área desejada e colocar em outra logar: use as tecla Ctrl + x é
depois Ctrl + v
10. Aumentar o tamanha da fonte: use a tecla Ctrl + Shift + .
11. Diminuir o tamanho da fonte: use a tecla Ctrl + ,

8 POWER POINT
8.1 EDITANDO APRESENTAÇÕES
1 - Introdução

O PowerPoint é o programa mais lembrado quando o assunto é apresentação de slides. Com


este software podemos deixar qualquer assunto muito mais interessante e dinâmico. É
integrante da suíte de escritório da Microsoft® e possui uma integração com os outros
programas do Office, tendo visual e ferramentas parecidas, além de ter como principal função
ajudar o usuário a montar apresentações e slides com aparência profissional a partir de
ferramentas fáceis de usar.
O PowerPoint permite criar rapidamente slides com esquemas, textos animados, sons, vídeos
e figuras diversas usando apenas um arquivo contendo todas as funcionalidades necessárias.

2 - Ambiente de Trabalho
Ao entrar no PowerPoint, o usuário visualizará uma tela com algumas opções de escolha para
começar a construir a sua apresentação. Todo documento criado no PowerPoint é chamado de
Apresentação. Cada item apresentará em seguida novas opções para serem trabalhadas, mas
todas, ao final, levarão para a área de trabalho do PowerPoint, ou seja, sua janela.

Esta é a janela principal do PowerPoint. Veja a seguir suas principais partes:


1. Botão Arquivo: Este botão reúne os comandos básicos iguais ao Word e Excel,
permitindo Criar, Abrir, Salvar e Imprimir uma apresentação.
2. Ferramentas de Acesso Rápido: Nesta barra pode-se personalizar os comandos que
mais são utilizados, permitindo um rápido acesso a eles. Localiza-se no canto superior
esquerdo ao lado do Botão do Microsoft Office (local padrão) e contém um conjunto de
comandos independentes da guia exibida no momento.
3. Barra de Título: Aqui é identificado o nome do documento que está aberto no
momento. Nesta barra também se localizam os botões Minimizar, Maximizar, Restaurar e
Fechar.
4. Barra de Guias: A barra de menus é chamada de Guias, assim
que você abre o Word 2016 a primeira que é exibida é o Início (Página Inicial), abaixo
são exibidas as duas barras de ferramentas Padrão e Formatação das versões anteriores
e outras opções, esse modo de exibição é chamado de Faixa de opções.
5. Faixa de Opções: Esta faixa apresenta os comandos organizados em grupos lógicos,
reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de atividade como gravação ou
disposição de uma página. Para diminuir a desorganização, algumas guias são exibidas
somente quando necessário. Por exemplo, a guia Ferramentas de Imagem somente é
exibida quando uma imagem é selecionada.

1) Guias
2) Os grupos em cada guia dividem a tarefa em subtarefas.
3) Os botões de comando em cada grupo executam um comando ou exibem um menu
de
comandos
6. Painel Esquerdo: Este painel exibe miniaturas e tópicos dos slides que fazem parte da
apresentação aberta no momento.
7. Painel de Anotações: Aqui você poderá adicionar anotações para cada slide, bastando
digitar o texto desejado.
8. Botões de Modo: Para que você alterne entre os diferentes modos de visualização de
um slide ou de toda a apresentação.
9. Controlador de Zoom: Permite que você aumente ou diminua o tamanho da folha,
facilitando a leitura do que foi digitado na página.
10. Área de Trabalho: Este é o local onde você montará todas as suas apresentações.
11. Barra de Status: É onde se podem obter informações de vários recursos, como o número
de slides de uma apresentação, o tema e o idioma.

3 - Guia Página Inicial

Na guia Página Inicial podemos encontrar opções de formatação de texto, de busca e


substituição, assim como as ferramentas de cópia e recorte da área de transferência do
Windows.
4 - Criar Apresentações, Adicionar , excluir slides
Criar uma apresentação no Microsoft PowerPoint 2016 engloba: escolher um design básico;
adicionar slides, edita-los e aplicar efeitos e transições.
Para iniciar uma nova apresentação basta clicar no Botão Arquivo, e em seguida clicar em
Novo. Então escolher um modelo para a apresentação (Em Branco, Modelos Instalados,
Meus
modelos, Novo com base em documento existente ou Modelos do Microsoft Office Online) e
selecionar em cima do escolhido.

Uma apresentação consiste na exibição de uma sequência de slides, que podem conter
textos, imagens ou qualquer outro elemento gráfico.
O PowerPoint inicia-se sempre com um novo slide em branco, pronto para que você insira
o conteúdo. Mas para que se crie uma apresentação são necessários outros slides.

4.1 Adicionar slide


Para inserir um novo slide acione a guia Início e escolha um tema na seta para baixo do
botão Novo Slide do grupo Slides. Depois é só clicar no layout desejado e editá-lo.
4.2 Excluir slide

Para excluir um slide basta selecioná-lo e depois apertar a tecla delete.


5 - Guia Design
O guia Design fornece algumas opções para modificar a aparência da apresentação de
slides. As aparências são agrupadas em diversos temas padrão, mas que podem ser
personalizados.

6 - Alterar ordens dos Slides

Para alterar a ordem dos slides:


1. Selecionar a guia de Slides (no painel à esquerda);
2. Clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o slide e mover para a posição desejada.

7 - Alterar Plano de Fundo

Para alterar o plano de fundo de um slide, basta clicar com o botão direito do mouse sobre
ele, e em seguida clicar em Formatar Plano de Fundo e então escolher entre as opções. Basta
clicar Aplicar a tudo para aplicar a mudança a todos os slides, se for alterar apenas o slide
atual basta fechar a aba.

8 - Inserir texto, Formatar, limpar

8 .1 - Inserir texto
Antes de inserir o primeiro texto é necessário relembrarmos a aplicação de algumas
teclas:
TECLAS ÚTEIS
BARRA DE ESPAÇO Permite a inserção de espaços em branco.
SHIFT Só funciona quando pressionada
simultaneamente com outra tecla.
Serve para fazer letras maiúsculas e acessar a
segunda função da tecla,
por exemplo: para digitar o sinal “@”, deve-se
pressionar
simultaneamente as teclas SHIFT e 2.
DEL ou DELETE Apaga os caracteres que estão à direita do ponto
de inserção.
BACKSPACE Apaga os caracteres que estão à esquerda do
ponto de inserção.
Movimentam o ponto de inserção (cursor) pelo
texto.
ENTER Cria uma nova linha.
CAPS LOCK Alternância de letras maiúsculas e minúsculas.

Para fazer a acentuação, deve-se digitar a tecla de acento e depois a letra a ser acentuada.
Quando a tecla correspondente ao acento for pressionada, não sairá nada na tela; só depois
que for digitada a letra é que ela aparecerá acentuada.
Para inserir um texto no slide basta clicar com o botão esquerdo do mouse no retângulo
(Clique para adicionar um título), após clicar o ponto de inserção (cursor será exibido).

8.2 - Formatar texto


Para alterar um texto, é necessário primeiro selecioná-lo clicando com o botão esquerdo sobre
o ponto em que se deseja iniciar a seleção e mantendo o botão pressionado, arrastando o
mouse até o ponto desejado e soltando o botão esquerdo.
Com o texto selecionado, basta clicar nos botões para fazer as alterações desejadas:
1. Fonte: Altera o tipo de fonte
2. Tamanho da fonte: Altera o tamanho da fonte
3. Negrito: Aplica negrito ao texto selecionado. Também pode ser acionado através do
comando Ctrl+N.
4. Itálico: Aplica Itálico ao texto selecionado. Também pode ser acionado através do
comando Ctrl+I.
5. Sublinhado: Sublinha o texto selecionado. Também pode ser acionado através do
comando Ctrl+S.
6. Tachado: Desenha uma linha no meio do texto selecionado.
7. Sombra de Texto: Adiciona uma sombra atrás do texto selecionado para destacá-lo no
slide.
8. Espaçamento entre Caracteres: Ajusta o espaçamento entre caracteres.
9. Maiúsculas e Minúsculas: Altera todo o texto selecionado para MAIÚSCULAS,
minúsculas, ou outros usos comuns de maiúsculas/minúsculas.
10. Cor da Fonte: Altera a cor da fonte.
11. Alinhar Texto a Esquerda: Alinha o texto à esquerda. Também pode ser acionado
através do comando Ctrl+Q.
12. Centralizar: Centraliza o texto. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+E.
13. Alinhar Texto a Direita: Alinha o texto à direita. Também pode ser acionado através do
comando Ctrl+G.
14. Justificar: Alinha o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaço extra entre
as palavras conforme o necessário, promovendo uma aparência organizada nas laterais
esquerda e direita da página.
15. Colunas: Divide o texto em duas ou mais colunas.

8.3 - Limpar formatação

Para limpar toda a formatação de um texto basta selecioná-lo e clicar no botão Limpar
toda Formatação, localizado no grupo Fonte da guia Início.

9 - Abrir arquivo, salvar, sair

9.1 - Abrir Arquivo

Para colocar um arquivo na tela do PowerPoint, deve-se acionar o Botão Arquivo, e clicar
em Abrir.
Na caixa de diálogo do comando Abrir, clique em Procurar, será aberto um diretório no
seu computador para encontrar o arquivo PowerPoint e poder visualizá-lo e editá-lo.
9.2 - Salvar Arquivo

Após criar uma apresentação, é necessário efetuar a gravação do arquivo, essa operação
é chamada de “Salvar”. Se o arquivo não for salvo, corre-se o risco de perdê-lo ao fechar o
programa.
Para salvar o arquivo, acionar o Botão Arquivo e clicar em Salvar, ou clicar no
botão

9.3 - Sair

Para sair do Microsoft Office PowerPoint, utilizar as seguintes opções:


• Acionar o Botão Arquivo e clicar em Fechar do PowerPoint.
• Clicar no Botão Fechar.
• Ou pressionar as teclas ALT+F4.

Se o arquivo não foi salvo ainda, ou se as últimas alterações não foram gravadas, o
PowerPoint emitirá uma mensagem, alertando-o do fato.

5.2
ELEMENTOS GRÁFICOS E AUDIOVISUAIS
1 – Guia Inserir
A guia Inserir nos ajuda a adicionar objetos às apresentações de slides, como
imagens, tabelas, gráficos, áudio, vídeos, entre outros recursos.

2 - Inserir Figuras

A ilustração é um elemento muito importante em publicações, apresentações, artigos, pois


contribuem no compreendimento e no visual agradável do trabalho, ajudando o público a
entender melhor o que se foi passado naquela apresentação, reforçando o que foi dito por
meio de imagens.

● Imagem: Permite que o usuá rio insira no seu slide que está em ediçã o uma
imagem que já esteja no seu computador, por meio de uma janela pedindo que
ele localize a imagem. Apó s inserir a imagem no slide, basta ajustar o tamanho e
posiçã o.

● Instantâneo – esta opção permite que sejam capturadas imagens de tela ou de parte
dela. O usuário seleciona a imagem a ser capturada para, ao final da ação, ser inserida
num slide.

● Álbum de fotografias – esta opção permite a construção de uma apresentação


somente com imagens (um álbum eletrônico, como a opção já diz).

● Formas: permite a inserção de inúmeras formas prontas sendo muito útil para
destacar informações. Ao selecionar uma forma, é possível alterar as suas
características, como cores de contorno e área de fundo, estilos da forma, efeitos de
sombra, dentre outros.

SmartArt: esta opção serve para que o usuário possa construir “mensagens
ilustradas”, ou seja, o SmartArt permite que sejam construídos diagramas que passem
a ideia com mais eficiência, pois uma ilustração melhora a compreensão e a
memorização de uma explicação. Ao clicar no elemento gráfico escolhido, é
explicado em que tipo de informação deve ser usado.

Gráfico: esta opção permite que seja escolhido um tipo de gráfico e este é
imediatamente associado a uma planilha Excel (Microsoft Office) ou Calc
(OpenOffice). Os dados podem ser alterados, refletindo sobre os elementos do
gráfico. Cores, bordas, fontes e outros atributos do gráfico também podem ser
alterados.

WordArt: inserir um texto com efeitos especiais.

2-
Inserir
Tabelas
esta opção permite que sejam criadas tabelas de qualquer tipo. O usuário define o
número de linhas e colunas, padrões de cores, bordas, dentre outros.

Para inserir ou traçar uma tabela, basta clicar no botão , localizado na guia
Inserir.

4 - Cabeçalho e Rodapé
Para editar o cabeçalho ou rodapé do slide, basta

clicar no botão que fica localizado na guia Inserir. As informações serão exibidas
na parte superior ou inferior de cada página impressa.
5–

Animação
Usar animações numa apresentação é muito importante, pois além de torná-la mais
atrativa, permitem que o apresentador destaque pontos importantes definindo como e quando
um item deve aparecer durante a apresentação, vinculando movimentos a eles.
É possível inserir animações em textos, elementos gráficos, diagramas e até em
arquivos de som. Os programas editores de apresentação permitem que sejam criados itens de
animação nos elementos dos slides. Por exemplo, se um slide é composto por um texto de
título, um
texto
central e
uma
figura,
será
possível
inserir

animações diferentes em cada um desses três elementos. Para animar um texto ou objeto,
selecionar o texto ou objeto, clicar na guia Animações, e escolha o modo de Animação.

7 - Inserir Botão de Ação


Um botão de ação consiste em um botão já existente que pode ser inserido na
apresentação e para o qual pode definir hiperlinks. Os botões de ação contêm formas e
símbolos de fácil compreensão referentes às ações de ir para o próximo, anterior, primeiro e
último slide, além de executarem filmes ou sons. Eles são mais comumente usados para
apresentações autoexecutáveis — por exemplo, apresentações que são exibidas várias vezes
em uma cabine ou quiosque, que pode incluir tela sensível ao toque, som ou vídeo
configurados para executar apresentações do PowerPoint de forma automática, contínua ou
ambas.

1. Na guia Inserir, no grupo Ilustrações, clicar na seta


abaixo de Formas e, em seguida, clique no botão de ação
que se deseja adicionar.
2. Clicar sobre um local do slide e arrastar para desenhar
a forma para o botão.
3. Na caixa Configurar Ação, seguir um destes
procedimentos:
● Para escolher o comportamento do botão de ação
quando você clicar nele, clicar na guia Selecionar
com o Mouse.
4. Para escolher o que acontece quando você clica ou
move o ponteiro sobre o botão de ação, siga um destes
procedimentos:
● Se você não quiser que nada aconteça, escolha
Nenhuma.
● Para criar um hiperlink, escolha Hiperlink para e
selecionar o destino escolhido.
● Para executar um programa, basta clicar em
Executar programa e, em seguida, clicar em
Procurar e localizar o programa que você deseja
utiliza

Dependendo do efeito escolhido, é possível alterar


outras propriedades da animação: a forma de ativação
(somente com o mouse ou automática), velocidade,
direção e tamanho.
Também é possível determinar a sequência das
animações dentro do slide. Para alterar esta sequência,
basta marcar o(s) elemento(s) animado(s) que aparece(m)
no painel de animação personalizada (à direita na tela) e,
usando botões de reordenação (seta para cima/seta para baixo, ou Mover antes/Mover
depois), deslocá-lo(s) para a ordem desejada.
8 - Inserir Filme
Ao invés de executar um filme como parte de um slide na sua apresentação, você pode
executá-lo de forma a ocupar toda a tela do monitor. Dependendo da resolução do arquivo
original do seu filme, o filme pode aparecer distorcido quando executado em tela inteira. Por
essa razão, é sempre uma boa ideia visualizar o seu filme com antecedência, para que, caso o
filme apareça distorcido ou borrado, você possa desfazer a opção de tela inteira.
Se você configurar o filme para passar em tela inteira e também para iniciar
automaticamente, poderá arrastar o quadro do filme para fora do slide para que não fique
visível no slide, e nem irá piscar brevemente antes de aparecer em tela inteira.
Importante: Se você arrastar o quadro do filme para fora do slide ou ocultar o quadro do
filme, terá de ajustar o filme para ser executado automaticamente ou por algum outro tipo de
controle, como o de um disparador. Um disparador é um elemento em seu slide, assim como
uma imagem, forma, botão, parágrafo ou texto, ou caixa de texto, que ativa uma ação quando
se clica sobre ele.

9 - Configurar Filme, Visualizar Filme

● Configurar Filme
No modo de exibição Normal, clique no filme que deseja executar em tela inteira. Em
Ferramentas de Filme, na guia Opções, no grupo Opções de Filme, clique em Passar em
Tela Inteira.

● Visualizar Filme
Para visualizar um filme, no modo de exibição Normal, siga um destes procedimentos:

● Clique duas vezes no filme.


● Clique no filme, e em Ferramentas de Filmes, na guia Opções, no grupo Executar,
clique em Visualizar.
● Clique no slide onde se encontra o filme, e em seguida clique em Apresentação de

Slides na parte inferior da janela do PowerPoint, ou pressione F5. Se você


configurar o filme para ser executado quando se clicar sobre ele, clique no quadro do
filme.

10 - Inserir Áudio

Os efeitos sonoros podem ser escolhidos dentre os arquivos já existentes, como sons padrões
do Sistema Operacional ou mesmo sons personalizados. A apresentação de sons funciona ao
mesmo tempo que a dos slides, podendo ser configurada para aparecer apenas em
determinados momentos por determinado tempo, apresentando um ícone de alto-falante no
slide em que é inserida (o ícone pode ser ocultado nas opções de ferramentas de som.
5.3
APRIMORANDO APRESENTAÇÕES

Transições

Configure o modo como os slides passam de um para o outro na guia Transições. O grupo
Transição para este Slide mostra uma galeria com as possíveis transições; clique em Mais
na parte lateral da galeria para ver todas as opções.

Animações

Use a guia Animações para coreografar os movimentos dos objetos nos slides através de uma
galeria com várias possibilidades de animações; para ver outras opções, clique em Mais .
Apresentação de Slides

Na guia Apresentação de Slides, configure o modo como você deseja mostrar sua
apresentação para as pessoas.

Revisão

A guia Revisão permite adicionar comentários, verificar a ortografia do texto ou comparar


uma apresentação com outra (por exemplo, uma versão anterior).

Exibir

Há vários modos de exibir uma apresentação, dependendo de onde você está no processo de
criação ou de entrega.

Adicionar transições entre slides


A transição de slides é um efeito visual que ocorre quando um slide dá lugar ao próximo slide
durante uma apresentação. Você pode controlar a velocidade, adicionar som e personalizar a
aparência dos efeitos de transição.
Adicione transições de slides para dar vida à sua apresentação.

1. Escolha o slide ao qual deseja adicionar uma transição.


2. Selecione a guia Transições e escolha uma transição. Selecione uma transição para
ver uma visualização.
3. Selecione Opções de Efeito para escolher a direção e a natureza da transição.
4. Selecione Visualização para ver como a transição é exibida.

Para remover uma transição, selecione Transições > Nenhuma.

Definir o intervalo e a velocidade de uma transição

Você pode configurar duração, o efeito e o som da transição, podendo também especificar o
tempo gasto no slide antes de avançar ao próximo slide.

Definir a velocidade de uma transição

Use duração para definir a velocidade da transição. Uma duração menor significa que um
slide avança mais rápido, já uma duração maior faz o slide avançar mais lentamente.

1. Selecione o slide que contém a transição que você deseja modificar.


2. Na guia transições, no grupo intervalo, na caixa duração, digite o número de segundos
desejados.

Dica: Se quiser que todas as transições da apresentação de slides usem a mesma velocidade,
clique em aplicar a todos.

Especificar um horário para avançar para o próximo slide

Avançar slide define o intervalo de transição especificando quanto tempo um slide permanece
no modo de exibição antes que a transição para o próximo slide comece. Se nenhum intervalo
for selecionado, os slides avançam quando você clica com o mouse.
1. Selecione o slide para o qual você deseja definir o intervalo.
2. Na guia transições, no grupo intervalo, em Slide antecipado, siga um destes
procedimentos:

Dica: Se quiser que todos os slides avancem usando a mesma velocidade, clique em aplicar a
todos.

Definir um som para ser reproduzido durante uma transição

1. Selecione o slide que contém a transição que você deseja modificar.


2. Na guia Transições, no grupo Intervalo, na lista Som, selecione o som desejado.

Observação: Se você quiser usar seu próprio som, na lista som, selecione outro som.
Em seguida, na caixa de diálogo adicionar áudio, selecione o som desejado e clique em OK.

Animar textos ou objetos


Você pode animar texto, imagens, formas, tabelas, elementos gráficos SmartArt, entre outros
objetos em sua apresentação do PowerPoint.
Os efeitos podem fazer um objeto aparecer, desaparecer ou se mover. Eles poderão alterar o
tamanho ou a cor do objeto.
Adicione animações de texto, imagens, formas e muito mais à apresentação.
1. Selecione o objeto ou texto que você deseja animar.
2. Selecione a guia Animações e escolha uma animação.
3. Selecione Opções de Efeito e escolha um efeito.

Fazer o texto aparecer uma linha por vez


1. No slide, marque a caixa que contém o texto.
2. Clique na guia Animações e, em seguida, escolha uma animação, como aparecer,
desaparecer e surgir.

Para algumas animações, como Surgir, clique em Opções de Efeitos bem


ao lado, pois você precisará escolher as setas que indicam o sentido de
aparecimento do texto, que pode ser inferior, superior, esquerda ou
direita, bem como as diagonais.

3. Clique em Opções de Efeito e, em seguida, clique em Por Parágrafo para


fazer com que os parágrafos de texto apareçam um de cada vez. (Outra
opção, Tudo de uma Vez, faz com que todas as linhas de texto sejam
exibidas ao mesmo tempo).

Por padrão, quando fizer a Apresentação de Slides, cada parágrafo aparece em


resposta a um clique. Dessa forma, você controla quando cada parágrafo é
exibido. Você pode modificar essa configuração usando os controles início,
duração e atraso na extremidade direita da guia Animação da faixa de opções.

Fazer o texto aparecer uma letra por vez

Você também pode criar um efeito visual de "digitação" fazendo com que os caracteres de
um parágrafo apareçam um de cada vez.

1. No slide, marque a caixa que contém o texto.


2. Clique na guia Animações e, em seguida, clique no menu suspenso Adicionar
animação para selecionar uma animação, como aparecer, desaparecer e surgir.
3. Clique na guia Animações e, em seguida, clique em Painel de Animação.

O Painel de Animação é aberto no lado direito da janela do PowerPoint.

4. No Painel de Animação, clique na seta ao lado da sua animação e selecione Opções de


efeito.
5. Na caixa de diálogo, na guia Efeito em aprimoramentos, clique na seta ao lado de
animar texto e selecione por letra. Você pode alterar o tempo de atraso na caixa % de
atraso entre letras.

O PowerPoint imediatamente mostra uma visualização da animação para que você


possa conferir o efeito aplicado, podendo se repetir a visualização selecionando a animação
no Painel de Animação e clicando em Reproduzir Selecionado.
Escolher o modo de exibição certo para a tarefa no PowerPoint
Alguns modos de exibição são úteis quando você está criando a apresentação e outros são
mais úteis durante a apresentação.
Você pode encontrar as diferentes opções de exibição PowerPoint na guia Exibir , conforme
mostrado abaixo.

Você também pode encontrar os modos de exibição usados com mais frequência na barra de
tarefas na parte inferior direita da janela do slide, conforme mostrado abaixo.

Modos de exibição para criar uma apresentação


Modo de Exibição Normal
Você pode acessar o modo de exibição Normal na barra de tarefas , localizada na parte
inferior da janela de slide, ou na guia Exibir da faixa de opções.
O modo de edição normal é o modo de edição onde você trabalhará com mais frequência para
criar seus slides. Na ilustração abaixo, o modo de exibição Normal mostra miniaturas de
slides à esquerda, uma janela grande com o slide atual, e uma seção abaixo dessa janela
grande na qual você pode digitar anotações do orador para cada slide.
Modo de exibição Classificação de Slides
Você pode acessar o modo de exibição de Classificação de Slides na barra de tarefas ,
localizada na parte inferior da janela de slide, ou na guia Exibir da faixa de opções.
O modo de exibição classificação de slides (abaixo) exibe todos os slides de sua apresentação
em miniaturas em sequências horizontais. O modo de exibição Apresentação de slides é útil
se você precisa reorganizar seus slides — basta clicar e arrastar seus slides para um novo
local ou adicionar seções para organizar seus slides em grupos significativos.

Modo de exibição de Anotações


Você pode mostrar ou ocultar as anotações do orador com o botão anotações na
parte inferior da janela do slide ou pode acessar o modo de exibição anotações na guia Exibir
da faixa de opções.
O painel Anotações está localizado abaixo da janela do slide. É possível imprimir as
anotações ou incluí-las em uma apresentação que você envia ao público ou simplesmente
usá-las como dicas enquanto estiver apresentando.

Criar uma apresentação de autoexecução

Configurar uma apresentação de autoexecução


Para configurar a execução automática de uma apresentação em PowerPoint, execute este
procedimento:

1. Na guia Apresentação de Slides, clique em Configurar Apresentação de Slides.


2. Em Tipo de apresentação, selecione um destes procedimentos:

○ Para permitir que as pessoas que estão assistindo à apresentação controlem o


avanço dos slides, selecione Exibida por um orador (tela inteira).
○ Para exibir sua apresentação de slides em uma janela, em que o controle sobre
o avanço dos slides não está disponível para as pessoas que a assistem,
selecione Apresentada por uma pessoa (janela).
○ Para exibir sua apresentação de slides em loop até que as pessoas que a estão
assistindo pressionem a tecla Esc, selecione Apresentada em um quiosque
(tela inteira).
Testar e gravar intervalos de slide

Quando você escolhe os seguintes tipos de apresentações: Exibida por um orador (tela
inteira) e Apresentada em um quiosque (tela inteira), convém ensaiar e gravar o tempo dos
efeitos e dos slides.

1. Na guia Apresentação de Slides, clique em Testar Intervalos.

Observação: O cronômetro da apresentação começa imediatamente quando você clica


em Testar Intervalos.
A barra de ferramentas Ensaio é exibida, e a caixa Duração do Slide inicia a
cronometragem da apresentação.

Figura: A barra de ferramentas Ensaio

Próximo (avançar para o próximo slide)


Pausar
Duração do slide
Repetir
Tempo total da apresentação
2. Enquanto cronometra sua apresentação, você pode seguir um ou mais destes
procedimentos na barra de ferramentas Ensaio:
○ Para se mover para o próximo slide, clique em Próximo.
○ Para interromper temporariamente o registro do tempo, clique em Pausar.
○ Para reiniciar o registro de tempo após a pausa, clique em Pausar.
○ Para definir a exata quantidade de tempo para que um slide apareça, digite o
período na caixa Duração do Slide.
○ Para iniciar o registro de tempo do slide atual, clique em Repetir.

3. Após a definição de tempo do último slide, uma caixa de mensagem exibirá o tempo
total da apresentação e solicitará que você siga um destes procedimentos:
○ Para manter os intervalos de slide registrados, clique em Sim.
○ Para descartar os intervalos de slide registrados, clique em Não.
O modo de exibição Classificação de Slides aparece e exibe o tempo de cada
slide da sua apresentação.

Adicionar narração ou som


Para gravar uma narração, o computador precisa ter uma placa de som, um microfone e, caso
o microfone não faça parte do computador, um conector de microfone.

1. Na guia Apresentação de Slides, vá


até o grupo Configurar e clique na
seta do botão Gravar Apresentação
de Slides.
2. Selecione uma das seguintes opções:
○ Iniciar Gravação do Começo
○ Iniciar Gravação pelo Slide
Atual
3. Na caixa de diálogo Gravar Apresentação de Slides, marque a caixa de seleção
Narrações e apontador laser e, se for apropriado, marque ou desmarque a caixa de
seleção Tempos de slide e animação.
4. Clique em Iniciar a Gravação.

Dica:
○ Para pausar a narração, no menu de atalho Gravação, no Modo de Exibição de
Apresentação de Slides, clique em Pausar. Para retomar a narração, clique em
Retomar Gravação.
5. Para encerrar a gravação da apresentação de slides, clique com o botão direito do
mouse no slide e clique em Terminar apresentação.
6. Os intervalos da apresentação de slides gravados são salvos automaticamente e a
apresentação de slides aparece no modo de exibição Classificação de Slides com os
intervalos sob cada slide.
Você pode gravar uma narração antes de executar a apresentação ou gravá-la durante a
apresentação e incluir comentários da audiência. Se não quiser executar uma narração durante
toda a apresentação, grave separadamente o áudio ou os comentários nos slides ou objetos
selecionados.

Iniciar a apresentação e ver suas anotações no Modo de Exibição do


Apresentador

Usar o Modo de Exibição do Apresentador é uma ótima maneira de exibir sua apresentação
com as anotações do orador em um computador (seu laptop, por exemplo), enquanto o
público assiste apenas aos slides na tela (como sendo projetado em uma tela maior).

Iniciar apresentação
Na guia Apresentação de Slides, no grupo Iniciar Apresentação de Slides, selecione Do
Começo.
Agora, se você estiver trabalhando com o PowerPoint em um único monitor e desejar
exibir o Modo de Exibição do Apresentador, no Modo de Exibição Apresentação de Slides,
na barra de controle na parte inferior esquerda, selecione , depois Mostrar Modo de
Exibição do Apresentador.

Usar os controles do Modo de Exibição do Apresentador


● Para se deslocar até o slide anterior ou seguinte, selecione Anterior ou Próximo.

● Para exibir todos os slides na sua apresentação, escolha Ver todos os slides.

Dica: Você verá miniaturas de todos os slides de sua apresentação (como mostrado
abaixo), tornando mais fácil para saltar para um slide específico na apresentação.

● Para exibir detalhes ampliados em seu slide, selecione Ampliar o slide e aponte para a
parte que deseja visualizar.

● Para apontar ou escrever nos slides enquanto apresenta, selecione Ferramentas de


caneta e apontador laser.
Pressione a tecla Esc para desativar a caneta, o apontador laser ou o marca-texto.

● Para ocultar ou exibir o slide atual em sua apresentação, escolha Escurecer ou voltar
ao normal a apresentação de slides.

Alternar entre os monitores do Modo de Exibição do Apresentador e do


Modo de Apresentação de Slides
Para determinar manualmente qual tela exibe suas anotações no Modo de Exibição de
Apresentador e qual mostra apenas os slides em si, na barra de tarefas, localizada no topo do
Modo de Exibição do Apresentador, selecione Exibir Configurações e, em seguida, Alternar
entre Modo de Exibição do Apresentador e Apresentação de Slides.

Como as anotações são exibidas no Modo de Exibição do Apresentador


Quando o computador está conectado a um projetor e você inicia a apresentação de slides

, o Modo de Exibição do Apresentador é exibido na tela do computador, enquanto


apenas os slides aparecem na tela do projetor. No modo de exibição do Apresentador, você
pode ver suas anotações à medida que você as apresenta, enquanto o público vê apenas seus
slides.
As anotações aparecem em um painel à direita. Você pode alterar o tamanho do texto no
painel Anotações usando os dois botões no canto inferior esquerdo do
painel:

Para alterar o tamanho dos painéis no Modo de Exibição do Apresentador, aponte o mouse
para a linha vertical que os separa e, em seguida, clique e arraste.
Dica: Se você não precisar ver o slide atual no Modo de Exibição do Apresentador, e gostaria
que suas anotações fossem maiores, arraste a linha divisória vertical para a esquerda.

Desativar o Modo de Exibição do Apresentador


Se quiser o Modo de Exibição do Apresentador desativado enquanto você estiver mostrando
sua apresentação para outras pessoas desmarque a caixa de seleção “Usar Modo de Exibição
do Apresentador” na guia Apresentação de Slides

Manter os seus slides atualizados


Se você estiver trabalhando com uma equipe de pessoas para criar sua
apresentação de slides, pode ser que as alterações sejam feitas nos slides
até o último minuto. Tradicionalmente, uma vez que você começou a
apresentação, seus slides não são atualizados. No PowerPoint do
Microsoft 365, você tem a opção de permitir que seus slides sejam
atualizados por sua equipe mesmo que você esteja apresentando a partir
da guia Apresentação de Slides, marcando a opção “Manter Slides
Atualizados” para que você sempre tenha as alterações
de minuto.
Se você já tiver iniciado a apresentação, é possível verificar se a opção está ativada no modo
de exibição do Apresentador. Selecione o botão Mais opções de apresentação de slides (que
tem a aparência de três pontos) e, no menu, verifique as opções ativas

Criar e exibir uma apresentação personalizada


Basicamente, você pode selecionar um determinado subconjunto de slides em uma
apresentação e criar apresentações personalizadas contendo apenas os slides selecionados,
assim o apresentador pode utilizar a mesma apresentação para públicos diferentes.
Há dois tipos de apresentações personalizadas: básico e com hiperlinks. Uma apresentação
personalizada básica é uma apresentação separada ou que inclui alguns dos slides do original.
Uma apresentação personalizada com hiperlinks é uma maneira rápida de navegar para uma
ou mais apresentações separadas.

Apresentações personalizadas básicas

Use esse tipo de apresentação para apresentar apenas um determinado subconjunto


de slides selecionados dentro de uma apresentação, por exemplo: a Apresentação X
tem 5 Slides, podendo conter um subconjunto com os slides 1, 3 e 5, e outro
subconjunto com o slides 1, 2, 4 e 5. Uma apresentação personalizada sempre
possibilita a exibição da apresentação completa.

(1) Slides do Site 1


(2) Slides do Site 2

Apresentações personalizadas com hiperlinks

Use este tipo de apresentação para organizar o conteúdo, criando um sumário ou


uma apresentação inteira contendo hiperlinks para redirecionar a apresentação ao
slide que é ligado pelo hiperlink, assim o apresentador pode criar uma
apresentação organizada em seções.

(1) Slide com hiperlinks


(2) Apresentação personalizada do Departamento A
(3) Apresentação personalizada do Departamento B

Adicionar, editar, ocultar ou excluir comentários em uma


apresentação
Um comentário é uma anotação que você pode anexar a uma letra ou palavra em um slide ou
a um slide inteiro, a fim de receber avaliações, comentários ou até mesmo acrescentar suas
anotações.

Adicionar um comentário

1. Selecione Revisão > Novo Comentário. Se preferir, selecione Novo se o painel


Comentários estiver aberto.
2. No painel Comentários, digite sua mensagem na caixa e pressione Enter.

Visualizar e responder a comentários


1. Selecione um ícone de comentário no slide.
O painel Comentários é exibido, e você pode ver os comentários de cada slide.
2. Selecione Responder para responder a um comentário.
3. Selecione os botões Próximo ou Anterior para navegar entre os slides e comentários.

excluir um comentário
● No painel Comentários, selecione o comentário que você deseja excluir e selecione X.

● No slide, clique com o botão direito no ícone de comentário e selecione Excluir


Comentário.

Imprimir comentários
Você pode incluir comentários nos slides impressos.
1. Selecione Arquivo > Imprimir.
2. Em Configurações, selecione a segunda caixa suspensa. Perto da parte inferior do
menu pop-up exibido, certifique-se que Imprimir Comentários (ou Imprimir
Comentários e Marcação à Tinta) se encontre selecionado.
Os comentários são editáveis
Os comentários em um documento Office são armazenados no arquivo, para que qualquer
pessoa com permissão para editar o seu arquivo possa editar seu comentário.

Imprimir slides com ou sem anotações do orador


É mais fácil imprimir slides sem as anotações do orador do que com elas. Na verdade, só
existe uma maneira de imprimir as anotações do orador com os slides.

1. Clique em Arquivo > Imprimir.


2. Em Configurações, clique na segunda caixa (que por padrão exibe Slides em Página
Inteira); em seguida, vá até Layout de Impressão e clique em Anotações.

Anotações imprime um slide por página com as anotações do orador abaixo. O Painel
de Visualização mostra a aparência de cada opção de layout.

3. Defina as outras configurações: quais slides você quer, quantas cópias etc.
4. Clique em Imprimir.

As outras opções em Imprimir Layout, e todas as opções em Folhetos, só imprimir os slides


ou o conteúdo dos slides, não as anotações do orador.

9 CIDADANIA E SEGURANÇA DIGITAL


9.1 DADOS E PRIVACIDADE
1- SEJA INTELIGENTE NA INTERNET:
Para que as crianças aproveitem a Internet ao máximo, elas precisam estar prontas
para tomar decisõesinteligentes. Seja Incrível Na Internet ensina às crianças osconceitos básicos de
segurança e cidadania digital para que elas possam explorar o mundo on-line com confiança. O
Programa Seja Incrível na Internet, é uma parceria entre o Google e a Internet Keep Safe Coalition
(iKeepSafe.org).

Um programa multifacetado que foi desenvolvido com o objetivo de ensinar às crianças as


habilidades necessárias para navegar com segurança e inteligência na Internet.

Cinco tópicos fundamentais de cidadania e segurança digital formam o código para ser incrível na
Internet:

• Compartilhe com cuidado: Seja inteligente na Internet

• Não caia em armadilhas: Fique atento na Internet

• Proteja seus segredos: Seja forte na Internet

• É legal ser gentil: Seja gentil na Internet

• Na dúvida, fale com alguém: Seja corajoso na Internet

Compartilhe com cuidado

Na Internet, as notícias boas e ruins se espalham rapidamente. Por isso, quando não tomam
cuidado, as crianças podem passar por situações complicadas com consequências duradouras. Qual
é a solução para isso? Saber como compartilhar informações com pessoas conhecidas e
desconhecidas.

Comunique-se com responsabilidade

✓ Incentive o cuidado na hora de compartilhar, tratando a comunicação na Internet da mesma


forma que a comunicação pessoal. Ou seja, nunca poste coisas que você não diria ao vivo.

✓ Crie regras sobre o que é ou não é adequado na comunicação.

✓ Proteja os dados pessoais de amigos e familiares.

Quando não compartilhar

Por que a privacidade é importante?

Sua pegada digital representa você na Internet. Ela inclui fotos, áudio, vídeos, mensagens de
texto, "likes" e comentários postados em perfis de amigos. Da mesma forma que é importante ter
uma presença positiva off-line (por exemplo, na escola), também é importante ser positivo on-line.

A Internet facilita a comunicação com familiares, amigos e pessoas que gostam das mesmas coisas
que você. Enviamos mensagens, compartilhamos fotos e participamos de conversas em redes
sociais. Às vezes, fazemos isso sem pensar em quem pode ver essas informações. Uma foto ou
postagem que você acha engraçada e inofensiva poderá ser vista e mal interpretada (hoje ou no
futuro) por pessoas que você não sabia que tinham acesso a ela. É muito difícil remover o que já foi
compartilhado. Lembre-se:

• Como tudo na Internet, sua pegada digital pode ser vista por pessoas que você não conhece.

• As informações compartilhadas sobre você na Internet podem continuar on-line para sempre. As
informações on-line são como um marcador permanente: as marcas feitas não podem ser apagadas,
mesmo que depois você queira dizer outra coisa.

Por isso, sua privacidade é importante. Para protegê-la, compartilhe somente o que você
quiser mesmo que todo mundo veja. Em outras palavras, tenha cuidado com o que você publica e
compartilha na Internet. A privacidade é importante para mais alguma coisa?

Também é bom saber quando não postar, ou seja, não reagir a postagens, fotos ou
comentários e não compartilhar informações falsas. Todo mundo já ouviu a frase "pense antes de
postar" porque, na verdade, isso é um bom conselho. Para respeitar a sua privacidade e a das outras
pessoas, pense no que é aceitável postar, quem pode ver sua postagem, que efeito ela pode ter
sobre você e sobre os outros e quando é melhor não postar. Veja algumas questões para continuar a
discussão. Os alunos também podem levar estas questões para casa e gerar diálogos familiares de
acompanhamento:

• Em que situação é aceitável compartilhar fotos e vídeos de outra pessoa?

• Por que é tão difícil guardar segredos?

• Existe alguma situação em que você pode contar segredos de outra pessoa?

• E se alguém de que você gosta postar algo indicando que está em perigo? Quando você acha que
precisa compartilhar um segredo, é melhor dizer à pessoa o que você pensa antes de fazer qualquer
coisa? Você pode dizer que está preocupado?

2- FIQUE ATENTO NA INTERNET:

Não caia em armadilhas

É importante mostrar às crianças que, na Internet, as pessoas e situações nem sempre são o
que parecem. Saber identificar o que é real ou falso é fundamental para a segurança on-line.

Conheça os sinais de um possível golpe

✓ Tome cuidado com mensagens sobre "ganhar" ou conseguir algo "grátis" que pareçam boas
demais para ser verdade. Geralmente, elas são falsas.

✓ Trocas justas não envolvem o envio de informações pessoais.

✓ Use o pensamento crítico antes de agir na Internet e aprenda a confiar na sua intuição. Fique
atento às tentativas de phishing. Nesse tipo de invasão, alguém finge ser um contato confiável e usa
um e-mail, uma mensagem de texto ou outra forma de comunicação on-line para roubar
informações, como dados de login ou detalhes da sua conta.

De quem é esse perfil?


Como (achamos que) sabemos o que sabemos Há muitas informações pessoais na Internet,
e algumas delas podem nos levar a fazer suposições erradas sobre as pessoas. Estas são as perguntas
que vamos analisar:

• O que podemos descobrir sobre uma pessoa a partir das informações pessoais dela?

• O que podemos supor com as informações pessoais, mesmo sem ter certeza?

• Em primeiro lugar, sabemos como estas informações foram coletadas? Como podemos identificar
a fonte?

3- SEJA FORTE NA INTERNET:

Proteja seus segredos

A segurança e a privacidade são tão importantes na Internet quanto na vida real. Proteger
informações valiosas ajuda as crianças a evitar danos a dispositivos e problemas com a reputação e
os relacionamentos delas.

Crie uma senha forte

✓ Sua senha precisa ser fácil de memorizar, mas não use informações pessoais como nomes ou
datas de aniversário.

✓ Use uma mistura de letras maiúsculas e minúsculas, símbolos e números.

✓ F@ç@ @$$1m: tr0qu3 le+r@s p0r 5íMb0los & núm3r05.

Use senhas diferentes

✓ Não use a mesma senha para vários sites.

✓ Crie variações diferentes da mesma senha para cada conta.

Como os outros me veem?

Um novo ponto de vista As informações da sua pegada digital podem expor mais sobre a sua
vida do que você gostaria, e as consequências podem ser significativas. Vamos dar outra olhada no
perfil do ponto de vista do nosso personagem.

• Você acha que eles querem que as pessoas saibam todas essas informações pessoais? Por quê?

• Com que tipos de pessoas eles gostariam (ou não) de compartilhar essas informações?

• Como essas informações podem ser vistas por outras pessoas?

• Como outras pessoas poderiam usar essas informações?

Cada situação exige um nível diferente de privacidade. É importante pensar sobre como
outras pessoas podem ver o que você publica para ter bons hábitos de privacidade on-

line.
4- SEJA GENTIL NA INTERNET:

É legal ser gentil

A Internet tem o poder de amplificar as coisas, e isso pode ser usado para espalhar
positividade ou negatividade. Para fazer sempre a escolha certa, as crianças podem aplicar a regra
de "tratar os outros como você gostaria de ser tratado" em tudo o que fazem on-line. Assim, elas
terão um impacto positivo sobre as outras pessoas e ajudarão a combater comportamentos de
bullying.

Seja um exemplo

✓ Use o poder da Internet para espalhar positividade.

✓ Para evitar que informações prejudiciais ou falsas se espalhem, não repasse esse tipo de
mensagem a outras pessoas.

✓ Respeite as diferenças.

Entre em ação

✓ Bloqueie comportamentos inadequados ou mal-intencionados na Internet.

✓ Procure apoiar as pessoas que sofrem bullying.

✓ Incentive as crianças a enfrentar e denunciar o bullying na Internet.

Cuidado com a privacidade

Situação 1: uma colega da escola foi picada por um inseto estranho, e isso causou uma irritação feia
na barriga dela. Ela não quer que outras pessoas saibam.

• As outras pessoas têm o direito de saber?

• Você deveria contar para elas?

Situação 2: uma pessoa escreveu no diário pessoal dela. Outra pessoa copiou o que estava escrito e
publicou na Internet.

• A outra pessoa estava errada ao postar o que estava escrito no diário?

• Como você se sentiria se alguém fizesse isso com uma informação que você não quisesse
compartilhar?

Situação 3: uma pessoa postou "Boas férias" na página de uma rede social de um amigo.

• Esse amigo havia anunciado publicamente que estava saindo de férias? Ele queria que todo mundo
soubesse?

• Existem formas mais reservadas de dizer a mesma coisa, como mensagem direta ou SMS?
Situação 4: você sabe que um aluno fez uma conta falsa em uma rede social se passando por outro
colega, retratando esse colega de uma maneira negativa e usando informações pessoais dele.

• O colega tem o direito de saber?

• Alguém deveria contar a um professor ou outro adulto de confiança? Como? O que pode

acontecer se ninguém fizer isso?

• Nem todo mundo sabe quem fez a conta, mas você sabe. Você deveria contar essas informações a
um adulto de confiança?

5- SEJA CORAJOSO NA INTERNET:

Na dúvida, fale com alguém

Esta lição se aplica a todas as interações digitais: quando as crianças encontram algo
questionável, elas precisam se sentir à vontade para conversar com um adulto de confiança. Para
apoiar esse comportamento, os adultos precisam estimular a comunicação aberta em casa e na sala
de aula.

Incentive a coragem na Internet

✓ Esclareça as regras e expectativas da família ou da sala de aula a respeito da tecnologia e explique


as consequências do uso inadequado desses recursos.

✓ Para manter o diálogo, fale frequentemente com as crianças e as incentive a fazer perguntas.
Inclua outros adultos confiáveis na conversa, como professores, treinadores, orientadores, amigos e
parentes.

6.2 GOLPES E SEGURANÇA

1 - TIPOS DE GOLPES E SUAS PREVENCÕES


Normalmente, não é uma tarefa simples atacar e fraudar dados em um servidor de uma
instituição bancária ou comercial e, por este motivo, golpistas vêm concentrando esforços na
exploração de fragilidades dos usuários. Utilizando técnicas de engenharia social por diferentes
meios e discursos, os golpistas procuram enganar e persuadir as potenciais vítimas a fornecerem
informações sensíveis ou a realizarem ações, como executar códigos maliciosos e acessar páginas
falsas.
De posse dos dados das vítimas, os golpistas costumam efetuar transações financeiras,
acessar sites, enviar mensagens eletrônicas, abrir empresas fantasmas e criar contas bancárias
ilegítimas, entre outras atividades maliciosas.
Muitos dos golpes aplicados na Internet podem ser considerados crimes contra o
patrimônio, tipificados como estelionato. Dessa forma, o golpista pode ser considerado um
estelionatário.
Nas próximas seções são apresentados alguns dos principais golpes aplicados na Internet e
alguns cuidados que você deve tomar para se proteger deles.

1.1 - Furto de Identidade (Identity theft)


O furto de identidade, ou identity theft, é o ato pelo qual uma pessoa tenta se passar
por outra, atribuindo-se uma falsa identidade, com o objetivo de obter vantagens indevidas.
Alguns casos de furto de identidade podem ser considerados como crime contra a fé pública,
tipificados como falsa identidade.

No seu dia a dia, sua identidade pode ser furtada caso, por exemplo, alguém abra uma
empresa ou uma conta bancária usando seu nome e seus documentos. Na Internet isto
também pode ocorrer, caso alguém crie um perfil em seu nome em uma rede social, acesse
sua conta de e-mail e envie mensagens se passando por você ou falsifique os campos de e-
mail, fazendo parecer que ele foi enviado por você.

Quanto mais informações você disponibiliza sobre a sua vida e rotina, mais fácil se
torna para um golpista furtar a sua identidade, pois mais dados ele tem disponíveis e mais
convincente ele pode ser. Além disto, o golpista pode usar outros tipos de golpes e ataques
para coletar informações sobre você, inclusive suas senhas, como códigos maliciosos, ataques
de força bruta e interceptação de tráfego.

Caso a sua identidade seja furtada, você poderá arcar com consequências como perdas
financeiras, perda de reputação e falta de crédito. Além disto, pode levar muito tempo e ser
bastante desgastante até que você consiga reverter todos os problemas causados pelo
impostor.

Prevenção

A melhor forma de impedir que sua identidade seja furtada é evitar que o impostor
tenha acesso aos seus dados e às suas contas, e para isso é fundamental que você seja
cuidadoso ao criar e utilizar suas senhas, para que estas não sejam usadas indevidamente para
os fins ilícitos de terceiros.

É necessário também que você fique atento a alguns indícios que podem demonstrar
que sua identidade está sendo indevidamente usada por golpistas, tais como:
· você começa a ter problemas com órgãos de proteção de crédito;

· você recebe o retorno de e-mails que não foram enviados por você;

· você verifica nas notificações de acesso que a sua conta de e-mail ou seu perfil na
rede social foi acessado em horários ou locais em que você próprio não estava acessando;

· ao analisar o extrato da sua conta bancária ou do seu cartão de crédito você percebe
transações que não foram realizadas por você;

· você recebe ligações telefônicas, correspondências e e-mails se referindo a assuntos


sobre os quais você não sabe nada a respeito, como uma conta bancária que não lhe
pertence e uma compra não realizada por você.

1.2 - Fraude de Antecipação de Recursos (Advance fee fraud)


A fraude de antecipação de recursos, ou advance fee fraud, é aquela na qual um
golpista procura induzir uma pessoa a fornecer informações confidenciais ou a realizar um
pagamento adiantado, com a promessa de futuramente receber algum tipo de benefício.

Por meio do recebimento de mensagens eletrônicas ou do acesso a sites fraudulentos,


a pessoa é envolvida em alguma situação ou história mirabolante, que justifique a
necessidade de envio de informações pessoais ou a realização de algum pagamento
adiantado, para a obtenção de um benefício futuro. Após fornecer os recursos solicitados, a
pessoa percebe que o tal benefício prometido não existe, constata que foi vítima de um golpe
e que seus dados/dinheiro estão em posse de golpistas.

O Golpe da Nigéria é um dos tipos de fraude de antecipação de recursos mais


conhecidos e é aplicado, geralmente, da seguinte forma:
a. Você recebe uma mensagem eletrônica em nome de alguém ou de alguma instituição
dizendo-se ser da Nigéria, na qual é solicitado que você atue como intermediário em uma
transferência internacional de fundos;

b. o valor citado na mensagem é absurdamente alto e, caso você aceite intermediar a


transação, recebe a promessa de futuramente ser recompensado com uma porcentagem
deste valor;

c. o motivo, descrito na mensagem, pelo qual você foi selecionado para participar da
transação geralmente é a indicação de algum funcionário ou amigo que o apontou como
sendo uma pessoa honesta, confiável e merecedora do tal benefício;

d. a mensagem deixa claro que se trata de uma transferência ilegal e, por isto, solicita
sigilo absoluto e urgência na resposta, caso contrário, a pessoa procurará por outro
parceiro e você perderá a oportunidade;

e. após responder a mensagem e aceitar a proposta, os golpistas solicitam que você


pague antecipadamente uma quantia bem elevada (porém bem inferior ao total que lhe foi
prometido) para arcar com custos, como advogados e taxas de transferência de fundos;

f. após informar os dados e efetivar o pagamento solicitado, você é informado que


necessita realizar novos pagamentos ou perde o contato com os golpistas;

g. finalmente, você percebe que, além de perder todo o dinheiro investido, nunca verá a
quantia prometida como recompensa e que seus dados podem estar sendo indevidamente
usados.

Apesar deste golpe ter ficado conhecido como sendo da Nigéria, já foram registrados
diversos casos semelhantes, originados ou que mencionavam outros países, geralmente de
regiões pobres ou que estejam passando por conflitos políticos, econômicos ou raciais.

A fraude de antecipação de recursos possui diversas variações que, apesar de


apresentarem diferentes discursos, assemelham-se pela forma como são aplicadas e pelos
danos causados. Algumas destas variações são:
Loteria internacional: você recebe um e-mail informando que foi sorteado em uma loteria
internacional, mas para receber o prêmio a que tem direito, precisa fornecer seus dados
pessoais e informações sobre a sua conta bancária.

Crédito fácil: você recebe um e-mail contendo uma oferta de empréstimo ou financiamento
com taxas de juros muito inferiores às praticadas no mercado. Após o seu crédito ser
supostamente aprovado, você é informado que necessita efetuar um depósito bancário para o
ressarcimento das despesas.

Doação de animais: você deseja adquirir um animal de uma raça bastante cara e, ao
pesquisar por possíveis vendedores, descobre que há sites oferecendo estes animais para
doação. Após entrar em contato, solicitam que você envie dinheiro para as despesas de
transporte.

Oferta de emprego: você recebe uma mensagem em seu celular contendo uma proposta
tentadora de emprego. Para efetivar a contratação, no entanto, é necessário que você informe
detalhes de sua conta bancária.

Noiva russa: alguém deixa um recado em sua rede social contendo insinuações sobre um
possível relacionamento amoroso entre vocês. Esta pessoa mora em outro país, geralmente a
Rússia, e, após alguns contatos iniciais, sugere que vocês se encontrem pessoalmente, mas
para que ela possa vir até o seu país, necessita ajuda financeira para as despesas de viagem.

Prevenção:

A melhor forma de se prevenir é identificar as mensagens contendo tentativas de


golpes. Uma mensagem deste tipo, geralmente, possui características como:
· oferece quantias altas de dinheiro;

· solicita sigilo nas transações;

· solicita que você responda-a rapidamente;

· apresenta palavras como "urgente" e "confidencial" no campo de assunto;

· apresenta erros gramaticais e de ortografia (muitas mensagens são escritas por meio do uso
de programas tradutores e podem apresentar erros de tradução e de concordância).

Além disto, adotar uma postura preventiva pode, muitas vezes, evitar que você seja vítima de
golpes. Por isto, é muito importante que você:
· questione-se por que justamente você, entre os inúmeros usuários da Internet, foi
escolhido para receber o benefício proposto na mensagem e como chegaram até você;
· desconfie de situações onde é necessário efetuar algum pagamento com a promessa de
futuramente receber um valor maior (pense que, em muitos casos, as despesas poderiam
ser descontadas do valor total).

Aplicar a sabedoria popular de ditados como "Quando a esmola é demais, o santo


desconfia" ou "Tudo que vem fácil, vai fácil", também pode ajudá-lo nesses casos.
Vale alertar que mensagens deste tipo nunca devem ser respondidas, pois isto pode
servir para confirmar que o seu endereço de e-mail é válido. Esta informação pode ser usada,
por exemplo, para incluí-lo em listas de spam ou de possíveis vítimas em outros tipos de
golpes.

1.3 - PHISHING

Phishing, phishing-scam ou phishing/scam, é o tipo de fraude por meio da qual um


golpista tenta obter dados pessoais e financeiros de um usuário, pela utilização combinada de
meios técnicos e engenharia social.

O phishing ocorre por meio do envio de mensagens eletrônicas que:


· tentam se passar pela comunicação oficial de uma instituição conhecida, como um
banco, uma empresa ou um site popular;

· procuram atrair a atenção do usuário, seja por curiosidade, por caridade ou pela
possibilidade de obter alguma vantagem financeira;

· informam que a não execução dos procedimentos descritos pode acarretar sérias
consequências, como a inscrição em serviços de proteção de crédito e o cancelamento de
um cadastro, de uma conta bancária ou de um cartão de crédito;

· tentam induzir o usuário a fornecer dados pessoais e financeiros, por meio do acesso a
páginas falsas, que tentam se passar pela página oficial da instituição; da instalação de
códigos maliciosos, projetados para coletar informações sensíveis; e do preenchimento de
formulários contidos na mensagem ou em páginas Web.

Para atrair a atenção do usuário, as mensagens apresentam diferentes tópicos e


temas, normalmente explorando campanhas de publicidade, serviços, a imagem de pessoas e
assuntos em destaque no momento, como exemplificado na Tabela 1: Exemplos de situações
envolvendo phishing são:

Páginas falsas de comércio eletrônico ou Internet Banking: você recebe um e-mail, em


nome de um site de comércio eletrônico ou de uma instituição financeira, que tenta induzi-lo
a clicar em um link. Ao fazer isto, você é direcionado para uma página Web falsa, semelhante
ao site que você realmente deseja acessar, onde são solicitados os seus dados pessoais e
financeiros.

Páginas falsas de redes sociais ou de companhias aéreas: você recebe uma mensagem
contendo um link para o site da rede social ou da companhia aérea que você utiliza. Ao clicar,
você é direcionado para uma página Web falsa onde é solicitado o seu nome de usuário e a
sua senha que, ao serem fornecidos, serão enviados aos golpistas que passarão a ter acesso ao
site e poderão efetuar ações em seu nome, como enviar mensagens ou emitir passagens
aéreas.

Mensagens contendo formulários: você recebe uma mensagem eletrônica contendo um


formulário com campos para a digitação de dados pessoais e financeiros. A mensagem
solicita que você preencha o formulário e apresenta um botão para confirmar o envio das
informações. Ao preencher os campos e confirmar o envio, seus dados são transmitidos para
os golpistas.

Mensagens contendo links para códigos maliciosos: você recebe um e-mail que tenta
induzi-lo a clicar em um link, para baixar e abrir/executar um arquivo. Ao clicar, é
apresentada uma mensagem de erro ou uma janela pedindo que você salve o arquivo. Após
salvo, quando você abri-lo/executá-lo, será instalado um código malicioso em seu
computador.

Solicitação de recadastramento: você recebe uma mensagem, supostamente enviada pelo


grupo de suporte da instituição de ensino que frequenta ou da empresa em que trabalha,
informando que o serviço de e-mail está passando por manutenção e que é necessário o
recadastramento. Para isto, é preciso que você forneça seus dados pessoais, como nome de
usuário e senha.

Tabela 1: Exemplos de tópicos e temas de mensagens de phishing.

Tópico Tema da mensagem

Álbuns de fotos e vídeos pessoa supostamente conhecida, celebridades

algum fato noticiado em jornais, revistas ou televisão

traição, nudez ou pornografia, serviço de acompanhantes

Antivírus atualização de vacinas, eliminação de vírus

lançamento de nova versão ou de novas funcionalidades

Associações assistenciais AACD Teleton, Click Fome, Criança Esperança

Avisos judiciais intimação para participação em audiência

comunicado de protesto, ordem de despejo

Cartões de crédito programa de fidelidade, promoção

Cartões virtuais UOL, Voxcards, Yahoo! Cartões, O Carteiro, Emotioncard

Comércio eletrônico cobrança de débitos, confirmação de compra

atualização de cadastro, devolução de produtos

oferta em site de compras coletivas


Companhias aéreas promoção, programa de milhagem

Eleições título eleitoral cancelado, convocação para mesário

Empregos cadastro e atualização de currículos, processo seletivo em aberto

Imposto de renda nova versão ou correção de programa

consulta de restituição, problema nos dados da declaração

Internet Banking unificação de bancos e contas, suspensão de acesso

atualização de cadastro e de cartão de senhas

lançamento ou atualização de módulo de segurança

comprovante de transferência e depósito, cadastramento de computador

Multas e infrações de trânsito aviso de recebimento, recurso, transferência de pontos

Músicas canção dedicada por amigos

Notícias e boatos fato amplamente noticiado, ataque terrorista, tragédia natural

Prêmios loteria, instituição financeira

Programas em geral lançamento de nova versão ou de novas funcionalidades

Promoções vale-compra, assinatura de jornal e revista

desconto elevado, preço muito reduzido, distribuição gratuita

Propagandas produto, curso, treinamento, concurso

Reality shows Big Brother Brasil, A Fazenda, Ídolos

Redes sociais notificação pendente, convite para participação

aviso sobre foto marcada, permissão para divulgação de foto

Serviços de Correios recebimento de telegrama online

Serviços de e-mail recadastramento, caixa postal lotada, atualização de banco de dados


Serviços de proteção de crédito regularização de débitos, restrição ou pendência financeira

Serviços de telefonia recebimento de mensagem, pendência de débito

bloqueio de serviços, detalhamento de fatura, créditos gratuitos

Sites com dicas de segurança aviso de conta de e-mail sendo usada para envio de spam (Antispam.br)

cartilha de segurança (CERT.br, FEBRABAN, Abranet, etc.)

Solicitações orçamento, documento, relatório, cotação de preços, lista de produtos

Prevenção:
· fique atento a mensagens, recebidas em nome de alguma instituição, que tentem induzi-lo
a fornecer informações, instalar/executar programas ou clicar em links;
· questione-se porque instituições com as quais você não tem contato estão lhe enviando
mensagens, como se houvesse alguma relação prévia entre vocês (por exemplo, se você
não tem conta em um determinado banco, não há por que recadastrar dados ou atualizar
módulos de segurança);
· fique atento a mensagens que apelem demasiadamente pela sua atenção e que, de alguma
forma, o ameacem caso você não execute os procedimentos descritos;
· não considere que uma mensagem é confiável com base na confiança que você deposita
em seu remetente, pois ela pode ter sido enviada de contas invadidas, de perfis falsos ou
pode ter sido forjada;
· seja cuidadoso ao acessar links. Procure digitar o endereço diretamente no navegador
Web;
· verifique o link apresentado na mensagem. Golpistas costumam usar técnicas para ofuscar
o link real para o phishing. Ao posicionar o mouse sobre o link, muitas vezes é possível ver
o endereço real da página falsa ou código malicioso;
· utilize mecanismos de segurança, como programas antimalware, firewall pessoal e filtros
antiphishing;
· verifique se a página utiliza conexão segura. Sites de comércio eletrônico ou Internet
Banking confiáveis sempre utilizam conexões seguras quando dados sensíveis são
solicitados;
· verifique as informações mostradas no certificado. Caso a página falsa utilize conexão
segura, um novo certificado será apresentado e, possivelmente, o endereço mostrado no
navegador Web será diferente do endereço correspondente ao site verdadeiro;
· acesse a página da instituição que supostamente enviou a mensagem e procure por
informações (você vai observar que não faz parte da política da maioria das empresas o
envio de mensagens, de forma indiscriminada, para os seus usuários).

1.4 Golpes de Comércio Eletrônico


Golpes de comércio eletrônico são aqueles nos quais golpistas, com o objetivo de
obter vantagens financeiras, exploram a relação de confiança existente entre as partes
envolvidas em uma transação comercial. Alguns destes golpes são apresentados nas próximas
seções.

1.4.1 Golpe do Site de Comércio Eletrônico Fraudulento

Neste golpe, o golpista cria um site fraudulento, com o objetivo específico de enganar
os possíveis clientes que, após efetuarem os pagamentos, não recebem as mercadorias.

Para aumentar as chances de sucesso, o golpista costuma utilizar artifícios como:


enviar spam, fazer propaganda via links patrocinados, anunciar descontos em sites de
compras coletivas e ofertar produtos muito procurados e com preços abaixo dos praticados
pelo mercado.

Além do comprador que paga mas, não recebe a mercadoria, este tipo de golpe pode
ter outras vítimas, como:
· uma empresa séria, cujo nome tenha sido vinculado ao golpe;
· um site de compras coletivas, caso ele tenha intermediado a compra;
· uma pessoa, cuja identidade tenha sido usada para a criação do site ou para abertura de
empresas fantasmas.

Prevenção:
· faça uma pesquisa de mercado, comparando o preço do produto exposto no site com os
valores obtidos na pesquisa e desconfie caso ele seja muito abaixo dos praticados pelo
mercado;
· pesquise na Internet sobre o site, antes de efetuar a compra, para ver a opinião de outros
clientes;
· acesse sites especializados em tratar reclamações de consumidores insatisfeitos, para
verificar se há reclamações referentes à empresa;
· fique atento a propagandas recebidas através de spam;
· seja cuidadoso ao acessar links;
· observe se o site da empresa fornece informações importantes como CNPJ, endereço
físico e meios de contato (geralmente no fim da página), necessárias para soluções
administrativas e judiciais.
· procure validar os dados de cadastro da empresa no site da Receita Federal: é só pegar o
CNPJ informado no site da empresa e colocá-lo na pesquisa do site da Receita Federal, em
“Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral”, que as informações
completas da empresa aparecerão se esta existir;
· não informe dados de pagamento caso o site não ofereça conexão segura ou não
apresente um certificado confiável;

1.4.2 Golpe Envolvendo Sites de Compra Coletivas


Sites de compras coletivas têm sido muito usados em golpes de sites de comércio
eletrônico fraudulentos, como descrito na Seção 1.4.1. Além dos riscos inerentes às relações
comerciais cotidianas, os sites de compras coletivas também apresentam riscos próprios,
gerados principalmente pela pressão imposta ao consumidor em tomar decisões rápidas pois,
caso contrário, podem perder a oportunidade de compra.
Golpistas criam sites fraudulentos e os utilizam para anunciar produtos nos sites de
compras coletivas e, assim, conseguir grande quantidade de vítimas em um curto intervalo de
tempo.
Além disto, sites de compras coletivas também podem ser usados como tema de
mensagens de phishing. Golpistas costumam mandar mensagens como se tivessem sido
enviadas pelo site verdadeiro e, desta forma, tentam induzir o usuário a acessar uma página
falsa e a fornecer dados pessoais, como número de cartão de crédito e senhas.

Prevenção:
· procure não comprar por impulso apenas para garantir o produto ofertado;
· seja cauteloso e faça pesquisas prévias, pois há casos de produtos anunciados com
desconto, mas que na verdade, apresentam valores superiores aos de mercado;
· pesquise na Internet sobre o site de compras coletivas, antes de efetuar a compra, para ver
a opinião de outros clientes e observar se foi satisfatória a forma como os possíveis
problemas foram resolvidos;
· siga as dicas apresentadas na Seção 1.3 para se prevenir de golpes envolvendo phishing;
· siga as dicas apresentadas na Seção 1.4.1 para se prevenir de golpes envolvendo sites de
comércio eletrônico fraudulento.

1.4.3 Golpe do Site de Leilão e Venda de Produtos

O golpe do site de leilão e venda de produtos é aquele por meio do qual um


comprador ou vendedor age de má-fé, e não cumpre com as obrigações acordadas ou utiliza
os dados pessoais e financeiros envolvidos na transação comercial para outros fins. Por
exemplo:
· o comprador tenta receber a mercadoria sem realizar o pagamento ou o realiza por meio
de transferência efetuada de uma conta bancária ilegítima ou furtada;
· o vendedor tenta receber o pagamento sem efetuar a entrega da mercadoria ou a entrega
danificada, falsificada, com características diferentes do anunciado ou adquirida de forma
ilícita e criminosa (por exemplo, proveniente de contrabando ou de roubo de carga);
· o comprador ou o vendedor envia e-mails falsos, em nome do sistema de gerenciamento
de pagamentos, como forma de comprovar a realização do pagamento ou o envio da
mercadoria que, na realidade, não foi feito.

Prevenção:

· faça uma pesquisa de mercado, comparando o preço do produto com os valores obtidos
na pesquisa e desconfie caso ele seja muito abaixo dos praticados pelo mercado;
· marque encontros em locais públicos caso a entrega dos produtos seja feita
pessoalmente;
· acesse sites especializados em tratar reclamações de consumidores insatisfeitos e que os
coloca em contato com os responsáveis pela venda (você pode avaliar se a forma como o
problema foi resolvido foi satisfatória ou não);
· utilize sistemas de gerenciamento de pagamentos pois, além de dificultarem a aplicação
dos golpes, impedem que seus dados pessoais e financeiros sejam enviados aos golpistas;
· procure confirmar a realização de um pagamento diretamente em sua conta bancária ou
pelo site do sistema de gerenciamento de pagamentos (não confie apenas em e-mails
recebidos, pois eles podem ser falsos);
· verifique a reputação do usuário (muitos sites possuem sistemas que medem a reputação
de compradores e vendedores, por meio da opinião de pessoas que já negociaram com este
usuário);
· acesse os sites, tanto do sistema de gerenciamento de pagamentos como o responsável
pelas vendas, diretamente do navegador, sem clicar em links recebidos em mensagens;
· mesmo que o vendedor lhe envie o código de rastreamento fornecido pelos Correios,
não utilize esta informação para comprovar o envio e liberar o pagamento (até que você
tenha a mercadoria em mãos não há nenhuma garantia de que o que foi enviado é
realmente o que foi solicitado).

1.5 Boato (hoax ou fake news)

Um boato, hoax, ou fake news é uma mensagem que possui conteúdo alarmante ou
falso e que, geralmente, tem como remetente, ou aponta como autora, alguma instituição,
empresa importante ou órgão governamental. Por meio de uma leitura minuciosa de seu
conteúdo, normalmente é possível identificar informações sem sentido e tentativas de golpes,
como correntes e pirâmides.

Boatos podem trazer diversos problemas, tanto para aqueles que os recebem e os
distribuem, como para aqueles que são citados em seus conteúdos. Entre estes diversos
problemas, um boato pode:
· conter códigos maliciosos;
· espalhar desinformação pela Internet;
· ocupar, desnecessariamente, espaço nas caixas de e-mails dos usuários;
· comprometer a credibilidade e a reputação de pessoas ou entidades referenciadas na
mensagem;
· comprometer a credibilidade e a reputação da pessoa que o repassa pois, ao fazer isto,
esta pessoa estará supostamente endossando ou concordando com o conteúdo da
mensagem;
· aumentar excessivamente a carga de servidores de e-mail e o consumo de banda de
rede, necessários para a transmissão e o processamento das mensagens;
· indicar, no conteúdo da mensagem, ações a serem realizadas e que, se forem efetivadas,
podem resultar em sérios danos, como apagar um arquivo que supostamente contém um
código malicioso, mas que na verdade é parte importante do sistema operacional instalado
no computador.

Prevenção:

Normalmente, os boatos se propagam pela boa vontade e solidariedade de quem os


recebe, pois há uma grande tendência das pessoas em confiar no remetente, não verificar a
procedência e não conferir a veracidade do conteúdo da mensagem. Para que você possa
evitar a distribuição de boatos é muito importante conferir a procedência dos e-mails e,
mesmo que tenham como remetente alguém conhecido, é preciso certificar-se de que a
mensagem não é um boato.
Um boato, geralmente, apresenta pelo menos uma das seguintes características:
· afirma não ser um boato;
· sugere consequências trágicas caso uma determinada tarefa não seja realizada;
· promete ganhos financeiros ou prêmios mediante a realização de alguma ação;
· apresenta erros gramaticais e de ortografia;
· apresenta informações contraditórias;
· enfatiza que ele deve ser repassado rapidamente para o maior número de pessoas;
· já foi repassado diversas vezes (no corpo da mensagem, normalmente, é possível
observar cabeçalhos de e-mails repassados por outras pessoas).

Além disto, muitas vezes, uma pesquisa na Internet pelo assunto da mensagem pode
ser suficiente para localizar relatos e denúncias já feitas. É importante ressaltar que você
nunca deve repassar boatos pois, ao fazer isto, estará endossando ou concordando com o seu
conteúdo.

2 - FIQUE ATENTO NA INTERNET

Não caia em armadilhas da internet, fique atento! Nos próximos tópicos abordaremos
como compreender que nem tudo na internet é verdadeiro, explicando o funcionamento do
phishing com mais ênfase, o porquê dele ser uma ameaça e que medidas tomar para evitar
esses problemas; como determinar se sites e outras fontes de informação são válidos e estar
atento a manipulações, alegações sem provas, ofertas ou prêmios falsos e outros golpes on-
line.

2.1 Não deixe o phishing enganar você

O que é esse tal de phishing?

Phishing é quando alguém tenta roubar informações (como seu login ou dados da sua conta)
fingindo ser alguém em quem você confia por e-mail, mensagem de texto ou outra forma de
comunicação on-line. Os e-mails de phishing, os sites inseguros para onde eles tentam levar os
usuários e os anexos dessas mensagens também podem instalar vírus no seu computador. Alguns
vírus usam sua lista de contatos para enviar o mesmo ataque de phishing de maneira mais
personalizada aos seus amigos e familiares. Outros tipos de golpes informam que há algum
problema com o dispositivo para tentar convencer os usuários a fazer download de malware ou
software indesejado. Lembre-se: não existem sites nem anúncios que conseguem verificar se há
problemas no seu dispositivo!

Alguns ataques de phishing são obviamente falsos. Outros podem ser mais sorrateiros
e convincentes. Por exemplo, quando o invasor envia uma mensagem que inclui suas
informações pessoais. Esse tipo de ataque é chamado de spearphishing e pode ser muito
difícil de detectar, porque o uso das suas informações faz parecer que a pessoa conhece você.

Antes de clicar em um link ou digitar sua senha em sites que você nunca acessou
antes, é importante pensar em algumas coisas sobre esse e-mail ou página da Web. Veja
algumas perguntas que você pode fazer:
· O site parece ser profissional, como outras páginas que você conhece e confia? Ele tem o
logotipo do produto ou da empresa? O texto está escrito corretamente, sem erros de
ortografia?
· O URL do site corresponde ao nome ou às informações do produto ou da empresa que
você está procurando? Algo está escrito errado?
· Há alguma janela pop-up com spam?
· O URL começa com https://? Você vê um pequeno cadeado verde do lado esquerdo
desse URL? Isso indica que a conexão é segura.
· O que está escrito no texto em letras pequenas? Muitas vezes, é aí que estão escondidas
as informações mal-intencionadas.
· O e-mail ou site oferece algo bom demais para ser verdade, como uma oportunidade de
ganhar muito dinheiro? Quando a esmola é demais, geralmente é um golpe.
· A mensagem está um pouco estranha? Talvez eles conheçam você, mas você não tem
certeza?

E se você cair em um golpe?

Em primeiro lugar: não entre em pânico!


· Informe imediatamente seus pais, professores ou outro adulto de confiança. Quanto mais
você espera, pior a situação pode ficar.
· Troque as senhas das suas contas on-line.
· Se você for enganado por um golpe, informe seus amigos e contatos imediatamente,
porque eles podem ser as próximas vítimas.
· Se possível, denuncie a mensagem como spam nas configurações.

2.2 Quem é você?

Como identificar uma pessoa?

Se você ligar para um amigo seu, é possível reconhecer a voz dele, mesmo sem vê-lo.
Na Internet, já não é bem assim. Às vezes é difícil saber com certeza se a pessoa é realmente
quem ela diz ser. Em aplicativos e jogos, alguns usuários fingem ser outra pessoa para fazer
piadas ou provocar os outros. Em alguns casos, elas se passam por outra pessoa para roubar
informações pessoais. Na Internet, desconhecidos podem pedir para interagir com você.
O mais seguro a fazer é não responder. Outra opção é contar o que está acontecendo a
seus pais ou a um adulto de confiança. No entanto, se você decidir responder, o ideal é tentar
descobrir mais informações sobre a pessoa primeiro. Confira o perfil dela, veja quem são os
amigos dessa pessoa ou pesquise outras informações que confirmem que ela é quem diz ser.

Existem várias maneiras de verificar a identidade de alguém na Internet. Veja alguns


exemplos:
· A foto do perfil é suspeita? A foto do perfil está embaçada ou é difícil de ver? Ou a
imagem de perfil não é uma foto, mas um bitmoji ou um personagem de desenho? Às
vezes, as pessoas usam fotos ruins, bitmojis, fotos de animais de estimação etc. para
esconder a identidade delas nas redes sociais. Os golpistas muitas vezes roubam fotos de
pessoas reais para criar perfis falsos e se passar por elas. Você consegue encontrar mais
fotos da pessoa com o mesmo nome associado?
· O nome de usuário é o nome real da pessoa? Na rede social, por exemplo, o nome de
tela corresponde a um nome real? Por exemplo, o perfil de Alice Silva teria um URL
semelhante a MidiaSocial.com.br/alice_silva.
· A pessoa tem uma biografia no perfil? Caso tenha, o texto parece escrito por uma
pessoa real? As contas falsas normalmente não têm muitas informações "Sobre mim" e
muitas vezes têm informações copiadas ou coletadas aleatoriamente para criar um perfil
falso. Existe alguma informação na biografia que é possível pesquisar para confirmar?
· Há quanto tempo a conta está ativa? A atividade que você vê no perfil está de acordo
com o esperado?
· O perfil é novo ou tem muita atividade? A pessoa tem amigos em comum com você,
como esperado? Contas falsas geralmente não têm muito conteúdo nem sinais de
postagens, comentários e interações com pessoas reais.

2.3 O que são bots


Cada vez mais pessoas usam bots nos dias de hoje. Você já ouviu essa palavra?
Algumas pessoas os chamam de "chatbots" ou "assistentes virtuais". Eles são usados para um
zilhão de coisas: jogar, ver a previsão do tempo, responder a perguntas, ver rotas, receber
lembretes etc. Às vezes, eles têm nomes de pessoas. Alguns têm nomes que descrevem o que
eles fazem, como o Dog A Day, um bot que envia fotos de cachorros todos os dias. Existem
bots em dispositivos móveis, na Internet, em carros e em alguns aparelhos domésticos
especiais. Vamos conversar sobre as experiências que a turma teve com bots e começar a
pensar sobre eles.
Veja algumas questões para reflexão:
· Você sabe o que é um bot?
· Quantos de vocês já conversaram com um bot? Em que tipo de dispositivo?
· Alguém quer contar como foi essa experiência?
· Na sua opinião, os bots são melhores para quais finalidades? Alguns exemplos seriam
pedir a previsão do tempo, receber notícias, jogar e pedir informações.
· Os bots usam o que chamamos de IA ou inteligência artificial. De certa forma, a IA
aprende com todas as suas perguntas para ajudar você melhor. Para fazer isso, os bots às
vezes "lembram" ou gravam o que você diz. Tendo isso em vista, você pensaria melhor
no que dizer a um bot? Se sim, o que você diria e que tipo de informação você guardaria
para si mesmo?
· Na sua opinião, falar com um bot é igual a conversar com um ser humano? De que
forma?
· Como as pessoas que você conhece lidam ou conversam com bots?
· Como você falaria com um bot? Você seria gentil ou gritaria com ele às vezes?
· As pessoas podem gritar com os bots? Por quê? Falar com eles é como praticar algum
tipo de interação?
· Às vezes, as crianças pequenas acham que os bots são humanos. O que você diria ao
seu irmão, irmã ou primo pequeno para ajudar a criança a entender com o que estão
falando?
· Já que os bots aprendem com as pessoas, há coisas que não devemos dizer porque não
queremos que eles aprendam? Dica: Relembre as atividades da seção "Compartilhe com
cuidado" e discuta como elas se relacionam com estas informações.
· É possível classificar informações como "boas ou ruins" ou "reais ou falsas"? Como
podemos responder a essas perguntas?

3 - SEJA FORTE NA INTERNET

Proteja seus segredos. Privacidade e segurança são coisas sérias! Nos próximos
tópicos iremos aprender porque a privacidade é importante e como ela se relaciona com a
segurança na Internet; praticar como criar senhas fortes e conhecer as ferramentas e
configurações de proteção contra hackers e outras ameaças.

3.1 Como criar uma boa senha

É melhor prevenir do que remediar

A tecnologia digital facilita a comunicação com amigos, colegas, professores e parentes.


Podemos interagir com eles de várias maneiras: por e-mail, SMS e mensagens instantâneas, com
palavras, fotos e vídeos, usando smartphones, tablets e laptops. Como você interage com seus
amigos?

No entanto, as mesmas ferramentas que facilitam o compartilhamento de informações


também ajudam hackers e golpistas a roubar esses dados e usá-los para prejudicar dispositivos,
relacionamentos e reputações.

Para proteger a nós mesmos e a nossos dados e dispositivos, é preciso tomar medidas
simples e inteligentes, como usar bloqueios de tela em smartphones, ter cuidado ao inserir
informações pessoais em dispositivos desbloqueados que podem ser perdidos ou roubados e, acima
de tudo, criar senhas fortes.

Quem consegue adivinhar quais são as duas senhas mais usadas? Resposta: "1 2 3 4 5 6" e
"senha". Vamos conversar sobre outras senhas ruins e porque elas não funcionam. Exemplos: seu
nome completo, seu número de telefone ou a palavra "chocolate".

Veja algumas dicas para criar senhas fortes e manter suas informações seguras.

As senhas fortes têm como base uma frase ou expressão descritiva fácil de lembrar e
difícil de adivinhar. Por exemplo, as primeiras letras do título de um livro, de uma música ou
de uma frase sobre algo que você fez. Além disso, é importante incluir uma combinação de
letras, números e símbolos. Por exemplo, a frase "Eu fiz o 3º ano no colégio Alfa" pode ser
usada para criar a seguinte senha: "Ef03@ncA".

As senhas moderadas são fortes e difíceis para programas maliciosos adivinharem,


mas podem ser descobertas por alguém que conheça você. Um exemplo seria a senha
"EuestudeinoAlfa".

Senhas fracas costumam usar informações pessoais, como o nome de um animal de


estimação. Elas são fáceis de adivinhar e podem ser descobertas por alguém que conheça
você. Por exemplo, "AmoMeuGato" ou "adorochocolate" são senhas fracas.
O QUE FAZER O QUE NÃO FAZER

✓ Use uma senha diferente para cada conta ✓ Não use informações pessoais (nome, endereço,
importante. e-mail, número de telefone, CPF, nome de solteira
da mãe, data de nascimento etc.) nem palavras
✓ Use no mínimo oito caracteres. Quanto maior a comuns na sua senha.
senha, melhor (desde que você consiga lembrar
dela). ✓ Não use senhas fáceis de adivinhar, como seu
apelido, o nome da sua escola, o time para que
✓ Use combinações de letras maiúsculas e você torce, sequências de números (como 123456)
minúsculas, números e símbolos. etc. Além disso, claro, não use a palavra "senha"!

✓ Crie senhas fáceis de lembrar, porque anotá-las ✓ Não compartilhe sua senha com outras pessoas,
é arriscado. apenas com seus pais ou responsáveis.

✓ Se você descobrir ou desconfiar que alguém ✓ Nunca anote senhas em lugares onde elas
(que não seja um adulto confiável) sabe sua senha, possam ser encontradas por outras pessoas.
troque-a imediatamente.

✓ Sempre use bloqueios de tela fortes nos seus


dispositivos. Configure seus dispositivos para
serem bloqueados automaticamente caso eles
caiam nas mãos erradas.

✓ Usar um gerenciador de senhas pode ser uma


boa ideia. Alguns navegadores têm gerenciadores
integrados. Com isso, você consegue criar uma
senha exclusiva para cada conta sem precisar
lembrar de todas elas.

3.2 Debaixo de sete chaves


Privacidade é igual a segurança

A privacidade e a segurança na Internet andam de mãos dadas. A maioria dos apps e


softwares oferece maneiras de controlar as informações que compartilhamos.

Ao usar um app ou site, procure opções semelhantes a "Minha conta" ou


"Configurações". Esses são os locais em que estão as configurações de privacidade e
segurança. Com essas opções, é possível decidir:
· quais informações ficarão visíveis no seu perfil;
· quem poderá ver postagens, fotos, vídeos ou outros conteúdos compartilhados por você.

Para administrar sua privacidade e sua segurança, é importante aprender a usar essas
configurações e manter as definições atualizadas. É importante que seus pais ou responsáveis
sempre tomem essas decisões com você.

6.3 CONDUTA E ÉTICA ONLINE

Seja gentil na Internet

DICAS PARA AJUDAR VOCÊ A SER POSITIVO ONLINE

DICA 1 SIGA ESTA REGRA FUNDAMENTAL!

Trate os outros como você quer ser tratado, tanto online quanto na vida real.
Exemplo: denuncie situações de assédio. Fale com alguém que pode ajudar, como pais,
professores ou orientadores da escola.

DICA 2 SEJA UMA TESTEMUNHA PROATIVA.

As testemunhas proativas lutam contra comportamentos negativos e defendem a


bondade e a positividade. Exemplo: denuncie situações de assédio. Fale com alguém que
pode ajudar, como pais, professores ou orientadores da escola.

DICA 3 APOSTE EM AÇÕES SIMPLES PARA TRANSFORMAR INTERAÇÕES


NEGATIVAS EM POSITIVAS.

Exemplo: se alguém postar algo negativo na Internet para outra pessoa, peça a um
grupo de amigos para criar um “chuva de bondade” e enviar muitos comentários gentis sobre
a vítima. No entanto, é importante não postar nada maldoso sobre o agressor, porque o
objetivo é dar o exemplo, e não se vingar.

DICA 4 TOME AS DECISÕES CERTAS AO ESCOLHER O QUE DIZER E DE


QUE FORMA.

Exemplo: não digite na Internet coisas que você não diria na vida real.

DICA 5 ESPALHE A BONDADE ON-LINE.


Seja gentil na Internet

É legal ser gentil - O poder da positividade on-line

Metas para essa lição:

✓ definir o que significa ser positivo on-line e off-line

✓ comunicar-se com positividade na Internet

✓ identificar situações em que um adulto confiável precisa ser consultado

É legal ser gentil – Vocabulário

Bullying: são comportamentos maldosos que costumam se repetir. Normalmente, a vítima


tem dificuldade em se defender.

Cyberbullying: é o bullying que acontece pela Internet ou por meio de dispositivos digitais.

Assédio: é um termo mais genérico do que o bullying, que pode assumir muitas formas:
atormentar, importunar, intimidar, humilhar etc. Isso também pode acontecer na Internet.

Conflito: é uma briga ou desacordo que não necessariamente se repete.

Agressor: é a pessoa que assediar ou intimidar outra. Às vezes, ela é chamada de "bully",
mas os especialistas em prevenção ao bullying aconselham a nunca rotular as pessoas dessa
forma.

Vítima: é a pessoa que está sendo intimidada ou vitimizada.

Observador: é a pessoa que testemunha o assédio ou a intimidação e reconhece a situação,


mas prefere não intervir.

Testemunha proativa: é a pessoa que observa o assédio ou intimidação e apoia a vítima em


particular ou em público. Às vezes, isso inclui tentativas de impedir e/ou denunciar o
incidente.

Amplificar: aumentar ou ampliar a participação ou impacto de algo.

Exclusão: é uma forma de assédio ou intimidação usada on-line e off-line. Às vezes ela é
chamada de "exclusão social".

Bloqueio: é uma maneira de interromper a interação com outra pessoa on-line sem notificá-
la, impedindo que ela acesse seu perfil, envie mensagens, veja suas postagens etc. Essa opção
nem sempre é ideal em situações de bullying em que a vítima quer saber o que o agressor está
dizendo ou ver se a agressão parou.
Ignorar ou silenciar: é uma opção menos extrema do que o bloqueio. Com essa
configuração, você não verá mais as postagens, comentários e outras informações da pessoa
no seu feed da rede social, caso essas comunicações sejam irritantes. Isso é feito sem notificar
a pessoa ou ter seu perfil silenciado no feed dela, o que não é útil nos casos de bullying.

Anônimo: é uma pessoa na Internet que você não conhece ou de quem você não sabe o
nome.

Trollagem: postagens ou comentários on-line que são intencionalmente cruéis, ofensivos ou


provocativos.

Denunciar abuso: se refere ao uso de sistemas ou ferramentas on-line de um serviço de rede


social para denunciar casos de assédio, intimidação, ameaças e outros conteúdos prejudiciais
que geralmente violam os termos de serviço ou padrões da comunidade do serviço.

De observador a testemunha proativa

A Internet tem o poder de amplificar as coisas, e isso pode ser usado para espalhar
positividade ou negatividade. Para fazer sempre a escolha certa, devemos aplicar a regra de
"tratar os outros como você gostaria de ser tratado" em tudo o que fazem on-line. Assim,
teremos um impacto positivo sobre as outras pessoas e ajudarão a combater comportamentos
de bullying.

Por que ser gentil é importante?

É importante lembrar que, por trás de cada nome de usuário e avatar, há uma pessoa real com
sentimentos de verdade. Precisamos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. A
maioria dos atos de bullying ou outros comportamentos negativos envolvem quatro tipos de
pessoas.

• Há o agressor, a pessoa que faz o bullying.

• Há também a pessoa sendo intimidada, a vítima.

• Há testemunhas do que está acontecendo, geralmente chamadas de observadores.

• Há testemunhas do que está acontecendo que tentam agir de maneira positiva, chamados de
testemunhas proativas.

Se você for vítima de bullying ou outro tipo de mau comportamento on-line, estas são
algumas coisas que você pode fazer:

Se eu for a vítima, posso…

• não responder;

• bloquear a pessoa;
• denunciar: informar meus pais, professores, irmãos ou outras pessoas confiáveis e usar as
ferramentas disponíveis no app ou serviço para denunciar a postagem, comentário ou foto
com conteúdo de assédio.

Caso veja um caso de assédio ou bullying, você pode agir e denunciar o comportamento
cruel. Às vezes, os observadores não tentam acabar com o bullying nem ajudar a vítima. No
entanto, quando fazem isso, eles se tornam testemunhas proativas. Você pode ser uma
testemunha proativa e não apoiar comportamentos maldosos, defendendo a bondade e a
positividade. Na Internet, um pouco de positividade ajuda muito. Ela pode impedir que a
negatividade se espalhe e se transforme em atos cruéis e prejudiciais.

Se eu for um observador, posso…

• encontrar uma maneira de ser gentil ou apoiar a pessoa que está sendo vítima do bullying;

• criticar o comportamento negativo em um comentário ou resposta. Critique o


comportamento, não a pessoa, e somente se você se sentir confortável com isso e achar que é
seguro;

• decidir não ajudar o agressor e não espalhar o bullying nem compartilhar postagens e
comentários on-line que piorem a situação;

• conversar com amigos para criar uma "enxurrada de bondade": postar vários comentários
gentis sobre a vítima. No entanto, não poste coisas negativas sobre o agressor. Você precisa
dar o exemplo, e não revidar;

• denunciar a situação de assédio. Conte o que está acontecendo a alguém que possa ajudar,
como seus pais, professores ou conselheiros escolares.

Opções para testemunhas proativas

Quando você vir alguém sendo maldoso com outra pessoa na Internet, fazendo ela se sentir
envergonhada ou excluída, ou ainda debochando, desrespeitando ou magoando essa pessoa,
lembre-se de que você tem opções. Em primeiro lugar, você pode ajudar a pessoa e ser uma
testemunha proativa, e não apenas um observador. Além disso, para ser uma testemunha
proativa, você pode agir de várias maneiras.

Às vezes, é possível ajudar uma pessoa apenas ouvindo o que ela tem a dizer, caso ela esteja
triste. Saber que alguém se importa faz a diferença.

Claro que nem todo mundo se sente à vontade para defender outras pessoas em público, seja
na Internet ou no pátio da escola. Se a timidez não for um problema para você, ótimo! Você
pode…

• condenar o comportamento maldoso (não a pessoa) e dizer que isso não é aceitável;

• escrever postagens ou comentários positivos sobre a vítima desse comportamento;


• incentivar seus amigos a também elogiar a vítima na Internet;

• convidar a pessoa para conversar com você no pátio ou sentar junto com ela no intervalo.

Caso você não se sinta à vontade para agir na frente dos outros, não tem problema. Você
também pode apoiar a pessoa em particular. Você pode…

• enviar uma mensagem direta ou SMS perguntando como ela está;

• escrever um elogio ou algo gentil em uma postagem, comentário ou mensagem direta


anônima, caso você use uma mídia que permita o anonimato;

• dizer à pessoa que ela pode falar com você depois da escola, se ela quiser;

• dizer à pessoa, em uma conversa pessoal ou pelo telefone, que você achou o comportamento
errado e perguntar se ela gostaria de conversar sobre o que aconteceu.

Independentemente de como você decidir ser uma testemunha proativa, há várias opções
públicas e privadas para denunciar uma situação. Você pode fazer uma denúncia diretamente
na interface de sites e apps. Outra opção é contar o que está acontecendo a um adulto de
confiança.

Mas seja gentil!

DICAS PARA AJUDAR VOCÊ A PROTEGER E CUIDAR DA SUA REPUTAÇÃO ON-


LINE

DICA 1 SEJA UMA PRESENÇA POSITIVA NA INTERNET, ASSIM COMO NA


VIDA REAL.

Lembre-se de que suas informações na Internet, como fotos, comentários ou mensagens,


podem ficar on-line para sempre.

DICA 2 PENSE ANTES DE POSTAR.

É importante saber quando não postar, não reagir a uma postagem, foto ou comentário e não
compartilhar informações falsas.

DICA 3 PROTEJA SEUS SEGREDOS.

Não compartilhe seu endereço, e-mail, número de telefone, senhas, nomes de usuário ou
documentos escolares com estranhos.

DICA 4 NÃO PENSE QUE AS PESSOAS NA INTERNET VERÃO VOCÊ DO JEITO


QUE VOCÊ ACHA.

As pessoas podem ver as mesmas informações e tirar conclusões diferentes.

DICA 5 É MUITO IMPORTANTE RESPEITAR AS OPÇÕES DE PRIVACIDADE


DAS PESSOAS, MESMO QUE SEJAM DIFERENTES DAS SUAS.
Cada situação exige uma resposta diferente on-line e off-line.

Mas seja gentil!

Como transformar mensagens negativas em positivas

As crianças da sua idade estão expostas a todo tipo de conteúdo na Internet, e alguns deles
têm mensagens negativas que promovem comportamentos impróprios.

• Você (ou alguém que você conhece) já viu uma pessoa sendo negativa na Internet? Como
você se sentiu nessa situação?

• Você (ou alguém que você conhece) já viu um ato de bondade aleatório na Internet? Como
você se sentiu nessa situação?

• O que podemos fazer para transformar as interações negativas em positivas?

Para reagir a emoções negativas de uma maneira construtiva, podemos reformular ou


reescrever comentários hostis e ter mais consciência do tom que usamos na nossa
comunicação on-line.

Cuidado com a forma de falar

É muito fácil se enganar

Os jovens usam diferentes tipos de comunicação para cada tipo de interação, mas as
mensagens enviadas por meio de bate-papo e SMS podem ser interpretadas de uma maneira
diferente do que se fossem ditas pessoalmente ou por telefone.

Você já foi mal entendido em mensagens de texto? Por exemplo, você já mandou uma piada
e seu amigo achou que você estava falando sério ou que disse uma coisa maldosa?

Você já entendeu errado uma mensagem de texto ou bate-papo de outra pessoa? O que você
fez para esclarecer as coisas? O que você poderia fazer de um jeito diferente?

Agir como é preciso

O que os adultos podem ensinar às crianças, e o que as crianças podem ensinar aos adultos.

É importante ensinar os outros a ser boas pessoas, mas também é essencial aplicar as lições
de bondade que ensinamos. Há muitos exemplos que mostram que o bullying e o assédio não
são só problema de criança. Basta observar como os adultos tratam os outros na Internet, na
mídia ou no trânsito às vezes.

Nós discutimos como é importante ser gentil com os colegas e amigos on-line e off-line.
Você já viu adultos serem maldosos uns com os outros? Você já viu adultos fazendo bullying
entre si? Não é preciso dizer o nome das pessoas, só comentar os comportamentos.
Você acha que sua geração pode construir uma Internet mais gentil e positiva do que os
ambientes criados por alguns adultos? Muitos adultos também concordam que vocês
provavelmente deixarão a Internet melhor.

Você acha que algumas crianças começam a fazer bullying ou comentários maldosos porque
veem os adultos fazendo isso em casa ou nas notícias? Você respondeu sim a todos os itens
acima? Dê exemplos. O que você faria? Como você seria um exemplo para os adultos?

Seja corajoso na Internet!

DICAS PARA AJUDAR VOCÊ A TER CORAGEM ON-LINE

DICAS 1 ENCONTROU ALGO NEGATIVO? DIGA ALGUMA COISA!

Caso encontre algo que faça você se sentir desconfortável ou pior, denuncie. Tenha
coragem e converse com alguém confiável que possa ajudar, como professores, a diretoria da
escola ou seus pais.

DICAS 2 CONVERSE SOBRE ISSO.

As pessoas corajosas pedem ajuda quando não sabem o que fazer. Essa é a ação mais
inteligente e corajosa para ajudar você ou alguém a resolver uma situação ruim ou impedir
que algo de mal aconteça.

DICAS 3 DENUNCIE E/OU BLOQUEIA CONTEÚDO IMPRÓPRIO.

As denúncias podem ajudar as pessoas envolvidas, a comunidade e as próprias


plataformas, se usarmos as ferramentas para fazer bloqueios e/ou denúncias em um site ou
aplicativo.

DICAS 4 CONSIGA PROVAS.

Antes de bloquear ou denunciar conteúdo impróprio, é sempre recomendável fazer


uma captura de tela para ter um registro da situação.

DICAS 5 NÃO TENHA MEDO!

Se você receber uma mensagem ou um comentário assustador de alguém


desconhecido, mostre o conteúdo a um adulto de confiança, bloqueie e denuncie a pessoa.

Seja corajoso na Internet

Na dúvida, fale com alguém - Definir e incentivar a coragem na Internet

Metas para essa lição:

✓ compreender que tipos de situação exigem ajuda ou conversa com um adulto confiável
✓ refletir sobre as maneiras de demonstrar coragem e saber por que envolver adultos na
conversa é importante

Na dúvida, fale com alguém – Vocabulário

Corajoso: é alguém que é valente, mas não necessariamente destemido. Muitas vezes, as
pessoas são mais corajosas quando estão com medo ou nervosas e mesmo assim agem de
uma maneira positiva.

Conta comprometida: é uma conta on-line invadida por outra pessoa, de modo que você não
tem mais o controle total dela.

Ação estudantil: mais do que fazer a voz dos alunos ser ouvida, a ação estudantil é a
capacidade de agir ou fazer mudanças, incluindo proteger e defender a si mesmo e aos outros.
Ela é muitas vezes vista como uma parte necessária da cidadania.

Confiança: é acreditar que algo ou alguém é confiável, verdadeiro ou capaz

Quando procurar ajuda

1. Leia a lista em silêncio. Durante a leitura, pense se alguma dessas situações já aconteceu
com você e se você pediu ajuda para um adulto ou não.

• Você desconfia que sua conta foi comprometida. Oportunidade de discussão: O que você
pode fazer para aumentar a segurança da sua conta?

• Você precisa de ajuda para lembrar de uma senha.

• Você não tem certeza se uma mensagem é um golpe ou acha que pode ter caído nele.
Oportunidade de discussão: Quais são os sinais de alerta?

• Alguém tentou discutir um assunto on-line que deixou você desconfortável.

• Você recebeu uma mensagem ou comentário estranho de uma pessoa desconhecida.


Oportunidade de discussão: O que é uma situação estranha?

• Você quer conversar sobre algo muito legal OU muito maldoso que uma pessoa disse na
Internet.

• Você está preocupado porque talvez tenha compartilhado algo que não deveria. Só conte o
que você compartilhou se estiver à vontade com isso. Se não quiser, diga apenas o que você
fez nessa situação.

• Você viu um colega ofendendo outro aluno na Internet.

• Você viu uma pessoa ameaçando brigar ou machucar alguém.

• Alguém postou um perfil falso sobre outro aluno.

• Você está preocupado com outro aluno por causa de alguma coisa que ele postou ou
enviou por mensagem de texto. Oportunidade de discussão: Às vezes, não queremos correr o
risco de irritar nossos amigos, mas será que a segurança e o bem-estar deles não são mais
importantes?

2.Levante a mão se quiser contar o que você fez (ou não) nesse momento e por quê. Se
alguém já tiver escolhido o caso que você ia contar, veja se há outra situação que podemos
discutir.

3. Vamos discutir essas situações.

Dá para denunciar on-line?

Quando comportamentos maldosos e outros conteúdos inadequados aparecem na


Internet, as pessoas podem agir de várias maneiras. Na última atividade, falamos sobre a mais
importante de todas: conversar com alguém em que você confie. Outra opção é denunciar a
situação no app ou serviço em que você a encontrou. Isso pode ajudar a excluir o conteúdo. É
importante se acostumar a usar as ferramentas de denúncia on-line.

Os alunos precisam se habituar a fazer capturas de tela de conversas e atividades


prejudiciais ou suspeitas antes de usar as ferramentas de bloqueio e denúncia, já que eles
podem perder o acesso aos registros depois de usar esses recursos. Com isso, adultos
confiáveis poderão ver o que aconteceu e ajudar a resolver a situação.

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