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Seção 1.

1 – Computadores Pessoais
1.1-2 Segurança Elétrica
Siga as diretrizes de segurança elétrica para prevenir danos, fatalidades e incêndios no equipamento
elétrico.
Algumas peças da impressora, como fontes de alimentação, contêm alta voltagem. Leia o manual da
impressora para saber o local dos componentes de alta tensão. Alguns componentes mantêm a alta
tensão mesmo após a impressora ser desligada.
Os dispositivos eletrônicos apresentam alguns requisitos de energia. Por exemplo, os adaptadores de
CA são fabricados para determinados notebooks. Usar os adaptadores de CA com um tipo diferente
de notebook ou dispositivo pode causar danos ao adaptador de CA e ao notebook.
O equipamento elétrico deve ser aterrado. Se uma falha fizer com que partes metálicas do
equipamento se tornem energizadas com corrente elétrica, o terra fornecerá um caminho de menor
resistência para que a corrente flua inofensivamente. Normalmente, o computador se conecta ao terra
através do plugue de energia. Equipamentos grandes, como racks de servidor que hospedam
dispositivos de rede, também devem ser aterrados.

1.1-3 ESD
A ESD (Electrostatic discharge, descarga eletrostática) pode ocorrer quando houver um acúmulo de
carga elétrica (eletricidade estática) em uma superfície que entra em contato com outra superfície
com carga elétrica diferente. A ESD pode causar danos ao equipamento de computação se não for
descarregada corretamente. Siga as diretrizes de manuseio adequadas, esteja ciente dos problemas
ambientais e use um equipamento que estabilize a energia para evitar danos aos aparelhos e a perda
de dados.
Pelo menos 3.000 volts de eletricidade estática precisam ser acumulados até que a pessoa sinta a
ESD. Por exemplo, você pode receber eletricidade estática ao andar sobre um tapete. Quando você
tocar em outra pessoa, as duas tomarão um choque. Se a descarga causar dor ou emitir um ruído,
provavelmente a carga está acima de 10.000 volts. Em comparação, menos de 30 volts de
eletricidade estática pode danificar um componente do computador. O acúmulo de estática pode ser
descarregado tocando em um objeto aterrado antes de tocar em qualquer equipamento eletrônico.
Isso é conhecido como auto-aterramento
A ESD pode causar danos permanentes aos componentes elétricos. Siga estas recomendações para
evitar danos de ESD:
• Mantenha todos os componentes em sacos antiestáticos até que você esteja pronto para
instalá-los.
• Use tapetes de aterramento nas bancadas de trabalho.
• Use tapetes de aterramento no chão das áreas de trabalho.
• Use pulseiras antiestáticas ao trabalhar dentro de computadores.

Seção 1.2 Componentes do PC


1.2-1 Gabinetes e fontes de alimentação
a) Gabinetes
O gabinete de um computador desktop (de mesa) hospeda os componentes
internos, como fonte de alimentação, placa-mãe, unidade central de
processamento (CPU), memória, unidades de disco e placas adaptadoras.
Os gabinetes geralmente são feitos de plástico, aço ou alumínio e fornecem a estrutura para
sustentar, proteger e refrigerar os componentes internos. O formato do dispositivo se refere ao seu
projeto e aparência física. Os computadores de mesa estão disponíveis em vários fatores de forma,
incluindo:
• Caixa horizontal,
• torre de tamanho normal,
• torre compacta e multifuncional.

Esta lista não é exaustiva, pois muitos fabricantes de gabinetes têm suas próprias convenções de
nomenclatura. Elas podem incluir supertorre, torre grande, torre média, minitorre, gabinete-cubo entre
outros.
Os componentes de um computador tendem a gerar muito calor; por isso, os gabinetes de
computador contêm ventiladores que movimentam o ar pelo gabinete. À medida que o ar passa pelos
componentes quentes, ele absorve o calor e sai do gabinete. Esse processo impede o
superaquecimento dos componentes do computador. Os gabinetes também são projetados para
proteção contra danos causados por eletricidade estática. Os componentes internos do computador
são aterrados por meio de uma conexão com o gabinete.
Observação: os gabinetes de computador são também chamados de chassi, carcaça, torre ou
simplesmente caixa.

b) Gabinete horizontal

Este gabinete de computador é orientado horizontalmente na mesa do


usuário, com o monitor frequentemente posicionado na parte superior e
era popular entre os primeiros sistemas de computador. Esse formato é
usado com frequência para PCs de Home Theater (HTPCs).

c) Torre de tamanho total

Este caso orientado verticalmente está localizado na base, ou ao lado de


uma mesa de escrivaninha. Ele oferece espaço para expansão e
acomodação de componentes adicionais, como unidades de disco, placas
entre outros.

d) Torre compacta
É uma versão menor da torre de tamanho normal e geralmente é encontrada
no ambiente corporativo. Ela pode também ser chamada de minitorre ou
modelo de formato pequeno (SFF - Small Form Factor). Ele pode estar
localizado na mesa do usuário ou no chão. Fornece espaço limitado para
expansão.

e) All-in-one (Multifuncional)
Todos os componentes do sistema do computador são integrados ao
monitor. Eles muitas vezes incluem tela sensível ao toque, além de
microfone e alto-falantes integrados. Dependendo do modelo, os
computadores all-in-one oferecem poucos ou nenhum recurso de expansão.
A fonte de alimentação geralmente é externa ao computador.

1.2-2 Fontes de Alimentação


As tomadas de parede fornecem a eletricidade em corrente alternada (CA). Entretanto, todos os
componentes de um computador exigem energia em corrente contínua (CC). Para obter energia CC,
os computadores usam uma fonte de alimentação, como mostrado aqui, para converter energia CA
em uma energia CC de baixa tensão.
As várias fontes de alimentação de computadores desktop que evoluíram ao longo do tempo são
descritas a seguir:
• Advanced Technology (AT) – Esta é a fonte de alimentação para sistemas computacionais
antigos. Hoje é considerada obsoleta.
• AT Extended (ATX) – Esta é a versão atualizada da AT, mas ainda considerada obsoleta. Está
é a única opção que não permite +3, 3V.
• ATX12V – Esta é a fonte de alimentação mais comum no mercado hoje. Ela inclui um segundo
conector para a placa-mãe para fornecer energia dedicada à CPU. Existem várias versões de
ATX12V disponíveis.
• EPS12V – Esta foi originalmente projetada para servidores de rede, mas é comumente usada
em modelos de desktop avançados.
1.2-3 Conectores
Uma energia que fornece vários conectores diferentes. Esses conectores são
usados para alimentar vários componentes internos, como placas-mãe e unidades
de disco. Os conectores são codificados (chafrados), que é um tipo de design que
só pode ser inserido em uma direção (orientação).

a) Um Conector de 20 ou 24 pinos
Um 20 pinos com duas fileiras de 10 pinos cada e um conector com fenda de 24
pinos com duas fileiras de 12 pinos cada. Esses conectores se conectam à placa-
mãe.
• Conecta-se aá placa-mãe
• O conector de 24 pinos tem duas fileiras de 12 pinos,cada um
• O conector de 20 pinos tem duas linas de 10 pinos cada.

b) Conector com chave SATA


O conector é mais largo e mais fino que um conector MOLEX.
Conecta unidades de disco.
c) Conector com chave MOLEX
Conecta discos rígidos, unidades ópticas ou outros dispositivos.

d) Conector com chave Berg.


Menor que um conector MOLEX e se conecta a unidades de disquete legadas.

e) Conector auxiliar de energia de 4 a 8 pinos


Conectores de alimentação axillary. Um conector de 4 pinos que tem duas fileiras
de dois pinos e um conector de 8 pinos que tem duas linhas com quatro pinos cada.
Esses conectores fornecem energia para áreas diferentes da placa-mãe. O conector
de energia auxiliar tem a mesma forma que o conector de energia principal, mas
menor.

f) conector de energia do pino PCLe 6/8.


conector de energia do pino PCLe 6/8.
Este conector possui duas fileiras de três a quatro pinos e fornece energia aos
componentes internos.

1.2-4 Tensão da fonte de alimentação


Os diferentes conectores também fornecem tensões diferentes. As tensões mais comuns fornecidas
são 3,3 volts, 5 volts e 12 volts. As tensões de 3,3 volts e 5 volts são geralmente usadas por circuitos
digitais, enquanto a tensão de 12 volts é usada para acionar motores em unidades de disco e
ventiladores.
As fontes de alimentação também podem ser de trilho único, trilho duplo ou vários trilhos. Um trilho é
a placa de circuito impresso (PCB) interna da fonte de alimentação à qual os cabos externos são
conectados. O trilho único tem todos os componentes conectados à mesma PCB, enquanto uma PCB
de vários trilhos tem PCBs separadas para cada conector.
Um computador pode tolerar ligeiras flutuações de energia, mas uma variação significativa pode
provocar falha da fonte de alimentação.
1.2-5 Placas-mãe
A placa-mãe, também conhecida como placa de sistema ou placa principal, é o principal elemento do
computador. Como mostrado na figura, uma placa-mãe é uma placa de circuito impresso (PCB) que
contém barramentos ou vias elétricas que interconectam componentes eletrônicos. Esses
componentes podem ser soldados diretamente à placa-mãe ou adicionados usando soquetes, slots
de expansão e portas.

1.2-5-1 Componentes da placa-mãe

Estas são algumas conexões na placa-mãe onde os componentes do computador podem ser
adicionados, como mostra a Figura 1:
•Unidade Central de Processamento (CPU) - Ela é considerada o cérebro do computador.
•Memória de Acesso Aleatório (RAM) - Este é o local de armazenamento temporário de
dados e aplicativos.
•Slots de expansão - Fornecem locais para conexão de componentes adicionais.
•Chipset - Consistem em circuitos integrados na placa-mãe que controlam como o hardware
do sistema interage com a CPU e a placa-mãe. Também determinam quanta memória pode ser
adicionada a uma placa-mãe e o tipo de conectores na placa-mãe.
•Chip básico do sistema de entrada / saída (BIOS) e chip UEFI (Unified Extensible Firmware
Interface) - BIOS é usado para ajudar a inicializar o computador e gerenciar o fluxo de dados
entre o disco rígido, placa de vídeo, teclado, mouse e muito mais. Recentemente, a BIOS foi
aprimorada para UEFI. O UEFI especifica uma interface de software diferente para os serviços
de inicialização e tempo de execução, mas ainda depende do BIOS tradicional para
configuração do sistema, autoteste de inicialização (POST) e instalação.

Alguns conectores importantes adicionais são mostrados na Figura 2. :


1.2-5-2 Chipset da placa-mãe

A figura ilustra como uma placa-mãe conecta vários componentes.


A maioria dos chipsets consiste nos dois tipos a seguir:
•Northbridge – Controla o acesso de alta velocidade à RAM e à placa de vídeo. Também
controla a velocidade na qual a CPU se comunica com todos os outros componentes do
computador. O recurso de vídeo é às vezes integrado à Northbridge.
•Southbridge – Permite que a CPU se comunique com dispositivos de velocidade mais
baixa, incluindo discos rígidos, portas USB e slots de expansão.
1.2-5-3 Fatores de forma da placa-mãe

O fator de forma das placas-mãe se refere ao tamanho e ao formato da placa. Ele também descreve
o layout físico dos diferentes componentes e dispositivos na placa-mãe.
Houve muitas variações de placas-mãe desenvolvidas ao longo dos anos. Existem três formatos
comuns de placa-mãe:
• Advanced Technology eXtended (ATX) - Este é o formato de placa-mãe mais comum. O
gabinete ATX acomoda as portas de E/S integradas à placa-mãe ATX padrão. A fonte de
alimentação ATX conecta-se à placa-mãe por meio de um único conector de 20 pinos.
• Micro-ATX – Este é o menor formato projetado para ser compatível com a versão ATX. As
placas Micro-ATX muitas vezes usam os mesmos chipsets Northbridge e Southbridge e o
mesmo conector de energia que as placas ATX padrão e, portanto, podem usar muitos dos
mesmos componentes. Geralmente as placas Micro-ATX podem ser encaixadas em gabinetes
ATX padrão. Entretanto, as placas-mãe Micro-ATX são muito menores que as placas-mãe ATX
e têm menos slots de expansão.
• ITX - O formato ITX ganhou popularidade devido ao seu tamanho reduzido. Há muitos tipos
de placas-mãe ITX; no entanto, o Mini-ITX é um dos mais utilizados. O formato Mini-ITX usa
muito pouca energia, por isso não são necessários ventiladores para mantê-lo refrigerado.
Uma placa-mãe Mini-ITX tem apenas um slot PCI para placas de expansão. Um computador
baseado em um formato Mini-ITX pode ser usado em lugares em que é inconveniente ter um
computador grande ou barulhento.
A tabela na figura destaca essas e outras variações de fator de forma.
Observação: é importante distinguir entre os formatos. A opção de formato de placa-mãe determina
como os componentes individuais são encaixados nela, o tipo de fonte de alimentação necessário e o
formato do gabinete do computador. Alguns fabricantes também têm formatos proprietários baseados
no design ATX. Isso faz com que algumas placas-mãe, fontes de alimentação e outros componentes
sejam incompatíveis com gabinetes ATX padrão.
1.2-6 CPUs e Sistema de Refrigeração
1.2-6- 1 O que é uma CPU?

Figura 01 figura 02
A unidade central de processamento (CPU) é responsável por interpretar e executar comandos. Ele
lida com instruções de outro hardware do computador, como teclado e software. A CPU interpreta as
instruções e envia as informações para o monitor ou executa as tarefas solicitadas.
A CPU é um pequeno microchip que reside dentro de um pacote de CPU. O pacote de CPU é
geralmente chamado de CPU. Os pacotes de CPU vêm em diferentes formatos, cada estilo exigindo
um soquete específico na placa-mãe. Os fabricantes mais comuns de CPUs são a Intel e a AMD.
O soquete da CPU é a conexão entre a placa-mãe e o processador. Os soquetes de CPU e pacotes
de processadores modernos são criados com base nas seguintes arquiteturas:
•Pin Grid Array (PGA) (Figura 1) Na arquitetura PGA, os pinos estão na parte inferior do
pacote do processador e são inseridos no soquete da CPU da placa-mãe usando a força de
inserção zero (ZIF). O ZIF se refere à quantidade de força necessária para instalar uma CPU
no soquete ou no slot da placa-mãe.
•Land Grid Array (LGA) (Figura 2) - Em uma arquitetura LGA, os pinos ficam no soquete em
vez de no processador.

1.2-6-2 Sistemas de Refrigeração

O fluxo de corrente entre componentes eletrônicos gera calor. Os componentes do computador têm
melhor desempenho quando se mantêm refrigerados. Se o calor não for removido, o computador
pode operar de forma mais lenta. Se muito calor se acumula, o computador pode travar ou os
componentes podem ser danificados. Portanto, é imprescindível que os computadores se mantenham
refrigerados.
Os computadores são mantidos resfriados usando soluções de resfriamento ativo e passivo. As
soluções ativas exigem energia, e as soluções passivas não. As soluções passivas para refrigeração
normalmente envolvem a redução da velocidade na qual um componente está operando ou
adicionando dissipadores de calor ao chips de computador. Um ventilador do gabinete é considerado
como resfriamento ativo. A figura mostra exemplos de soluções de refrigeração passivas e ativas.

1.2-7 Memória
1.2-7-1 Tipos de memória
Um computador pode usar diferentes tipos de chips de memória, como mostrado na figura. No
entanto, todos os chips de memória armazenam dados na forma de bytes. Um byte é um
agrupamento de informações digitais e representa informações como letras, números e símbolos.
Especificamente, um byte é um bloco de oito bits armazenados como 0 ou 1 no chip de memória.

a) ROM (memória somente de leitura)


Um chip de computador essencial é o de memória de somente leitura (ROM - Read Only Memory).
Os chips ROM ficam na placa-mãe e em outras placas de circuito e contêm instruções que podem ser
acessadas diretamente por uma CPU. As instruções armazenadas na ROM incluem instruções de
operação básica como inicialização do computador e carregamento do sistema operacional.
A ROM não é volátil, o que significa que o conteúdo não é apagado quando o computador é
desligado.
b) Memória de acesso aleatório (RAM)
A RAM (Random Access Memory), também chamada de Memória de Acesso Aleatório, é o local de
armazenamento temporário de dados e programas que estão sendo acessados pela CPU. Ao
contrário da ROM, a RAM é uma memória volátil, o que significa que seu conteúdo é apagado sempre
que o computador é desligado.
Acrescentar mais RAM em um computador aumenta o desempenho do sistema. Por exemplo, mais
RAM aumenta a capacidade de memória do computador de manter e processar programas e
arquivos. Com menos RAM, um computador precisa trocar dados entre a RAM e o disco rígido, que é
muito mais lento. A quantidade máxima de RAM que pode ser instalada é limitada pela placa-mãe.

1.2-7-2 Tipos de ROM


a) ROM
chips de memória somente leitura. As informações são gravadas em um chip
ROM quando é fabricado. Um chip ROM que não pode ser apagado ou
reescrito agora está obsoleto. O termo ROM ainda tende a ser usado
genericamente para qualquer tipo de chip de memória somente leitura.

b) PROM-as
informações sobre um chip programável de memória somente leitura são
gravadas após sua fabricação. As PROMs são fabricadas em branco e
podem ser programadas por um programador quando necessário.
Geralmente, esses chips não podem ser apagados e só podem ser
programados uma vez.
c) EPROM
a memória programável somente leitura de alta-borracha é não volátil, mas
pode ser apagada expondo-a à luz ultravioleta forte. As altas normalmente
têm uma janela de Quartz transparente na parte superior do chip. O
apagamento e a reprogramação constante podem, em última análise, tornar
o chip inútil.

d) EEPROM-as
As informações são gravadas em um chip programável que pode ser lido de
forma elétrica e sem removê-lo do dispositivo. Os chips EEPROM também
são chamados de ROMs flash, já que seu conteúdo pode ser "atualizado"
para exclusão. Os EEPROM geralmente são usados para armazenar a BIOS
de um sistema de computador.

f) RAM dinâmica (DRAM)


• Tecnologia mais antiga;
• Popular até a metade da década de 1990;
• Usado para a memória principal,
• A DRAM descarrega gradualmente a energia, portanto, ela deve ser constantemente
atualizada com pulsos de eletricidade para manter os dados armazenados no chip.

g) RAM estática (SRAM)


• Requer energia constante para funcionar;
• Geralmente usado para memória cache;
• Usa menor consumo de energia;
• Muito mais rápido do que a DRAM;
• Mais caro do que a DRAM.
h) SDRAM
• DRAM que opera na sincronização com o barramento de memória;
• Capaz de processar as instruções de sobreposição em paralelo – por exemplo, pode processar
uma leitura antes da conclusão de uma gravação;
• Taxas de transferência mais altas.
i) DDR SDRAM
• DDR SDRAM transfere os dados duas vezes mais rápido que a SDRAM;
• Capaz de suportar duas gravações e duas leituras por ciclo de clock da CPU;
• O conector tem 184 pinos e um único entalhe; Usa a voltagem padrão mais baixa (2,5 V);
Family: DDR2, DDR3, DDR4.

j) SDRAM DDR2
• DDR2 SDRAM também transfere dados duas vezes mais rápido que a SDRAM;
• É executado em velocidades de clock mais altas que a DDR (553 MHz versus DDR às 200
MHz);
• Melhora o desempenho, diminuindo o ruído e diafonia entre fios de sinal;
• O conector tem 240 pinos; Usa a voltagem padrão mais baixa (1,8 V).

l) SDRAM DDR3-
• DDR3 SDRAM expande a largura de banda da memória ao dobrar a taxa de clock do DDR2;
Consome menos energia que o DDR2 (1,5 V);
• Gera menos calor;
• É executado em velocidades de clock mais altas (até 800 MHz);
• O conector tem 240 pinos.

m) SDRAM-DDR4
• SDRAM quádruplos DDR3 Maximum storage capacity;
• Consome menos energia que a DDR3 (1,2 V);
• É executado em velocidades de clock mais altas (até 1600 MHz);
• O conector tem 288 pinos;
• Disponível com recursos avançados de correção de erros, como memória de código de
correção de erro (memória ECC) para detectar erros de vários bits.

n) GDDR SDRAM
• O "G" significa gráficos;
• RAM especificamente projetada para gráficos de vídeo;
• Usado em conjunto com uma GPU dedicada;
• Family: GDDR, GDDR2, GDDR3, GDDR4, GDDR5;
• Cada membro da família melhora o desempenho; Cada membro da família reduz o consumo
de energia;
• O GDDR SDRAM processa grandes quantidades de dados, mas não necessariamente nas
velocidades mais rápidas.

1.2-7-3 Módulos de memória


Os computadores antigos tinham RAM instalada na placa-mãe como chips
individuais. Os chips de memória individuais, chamados chips DIP (dual in-line
package) eram difíceis de instalar e muitas vezes ficavam frouxos. Para resolver
esse problema, os projetistas soldaram os chips de memória a uma placa de
circuito para criar um módulo de memória que era inserido no slot de memória
da placa-mãe. Os diferentes tipos de módulos de memória são descritos na
Figura 1.

Observação: os módulos de memória podem ser de lado único ou de lado duplo. Os módulos de
memória de lado único contêm RAM somente em um lado do módulo. Os módulos de memória de
lado duplo contêm RAM nos dois lados.

A velocidade da memória tem um impacto direto no volume de dados que um processador pode
processar em determinado período de tempo. À medida que a velocidade do processador aumenta, a
velocidade da memória também deve aumentar.
A produtividade da memória também foi aumentada por meio da tecnologia de multicanais. A RAM
padrão tem um único canal, o que significa que todos os slots de RAM são endereçados ao mesmo
tempo.
A RAM de canal duplo adiciona um segundo canal para poder acessar um segundo módulo ao
mesmo tempo.
A tecnologia de canal triplo fornece outro canal para que os três módulos possam ser acessados ao
mesmo tempo.
A memória mais rápida é geralmente a RAM estática (SRAM), que é a memória cache para
armazenamento dos dados e instruções usados mais recentemente pela CPU. A SRAM permite ao
processador acesso mais rápido aos dados do que a RAM dinâmica (DRAM), ou da memória
principal, que é mais lenta. Os três tipos mais comuns de memória cache são descritos na Figura 2.
Os erros de memória ocorrem quando os dados não são armazenados corretamente nos chips. O
computador utiliza diferentes métodos para detectar e corrigir erros nos dados em memória. Os
diferentes tipos de métodos de verificação de erros são descritos na Figura 3.
a) DIP -
Dual Inline Package é um chip de memória individual. Um DIP tem linhas duplas
de pinos usadas para conectá-lo à placa-mãe.

b) SIMM -
O SIMM (Single Inline Memory Module) é uma pequena placa de circuito que
contém vários chips de memória. SIMMs têm configurações de 30 ou 72 pinos. I

c) Memória DIMM -
O módulo Dual Inline Memory é uma placa de circuito que suporta os chips
SDRAM, DDR SDRAM, DDR2 SDRAM, DDR3 SDRAM e DDR4 SDRAM. Existem
DIMMs SDRAM de 168 pinos, DIMMs DDR de 184 pinos, DIM2s DDR2 e DDR3 de
240 pinos e DIMMs DDR4 de 288 pinos.
d) SODIMM
DIMM de estrutura de tópicos pequena possui configurações de 72 e 100 pinos
para suporte a transferências de 32 bits ou configurações de 144 pinos, 200
pinos, 204 pinos e 260 pinos para suporte a 64 bits transferências. Essa versão
secundária e mais condensada da DIMM oferece armazenamento de dados
aleatório que é ideal para uso em laptops, impressoras e em outros dispositivos
nos quais a conservação do espaço é desejável.

1.2-8 Placas e Slots de Expansão


1.2-8-1 Placa de adaptador

As placas, ou adaptadores, aumentam a funcionalidade do computador adicionando controladores para dispositivos específicos ou
substituindo portas que não funcionam corretamente.
Existe uma variedade de placas disponíveis que podem expandir e personalizar os recursos de um computador:

• Placa de som - Placas de som fornecem recursos de áudio.

• Placa de interface de rede (NIC) - Uma NIC conecta um computador a uma rede usando um cabo de rede.

• NIC sem fio - Uma placa NIC sem fio conecta um computador a uma rede usando radiofrequência.
• Adaptador de vídeo – Adaptadores de vídeo oferecem recursos de vídeo.

• Placa de captura - Placas de captura enviam um sinal de vídeo para um computador para que o sinal possa ser gravado no
disco rígido do computador com um software de captura de vídeo.

• Placa sintonizadora de TV - Proporcionam o recurso de assistir a sinais de televisão e gravá-los em um PC, conectando um
cabo de TV, satélite ou antena à placa sintonizadora instalada.

• Cartão de Controle USB - Fornece portas USB adicionais para conectar o computador a dispositivos periféricos.

• placa eSATA – adiciona outras portas SATA internas e externas a um computador por um único slot PCI Express.

A Figura 1 mostra algumas dessas placas. Deve-se observar que algumas dessas placas podem ser integradas à placa-mãe.

Observação: os computadores mais antigos podem ter uma placa de modem; uma placa AGP (Accelerated Graphics Port), uma placa
SCSI (Small Computer System Interface) entre outras.

Os computadores têm slots de expansão na placa-mãe para instalação de placas. O tipo de conector da placa deve ser compatível com
o slot de expansão. Veja a Figura 2 para saber mais sobre slots de expansão.

slots de expansão:
1.2-9 Unidade de disco rígido e SSDs
1.2-9-1 Tipos de dispositivos de armazenamento

Uma série de tipos diferentes de dispositivos está disponível para armazenamento de dados em um
PC, como mostrado na figura. As unidades de dados fornecem armazenamento não volátil de dados,
o que significa que, quando a unidade perde energia, os dados são retidos e disponíveis na próxima
vez que a unidade é ligada. Algumas unidades têm mídia fixa e outras unidades têm mídia removível.
Alguns oferecem a capacidade de ler e gravar dados, enquanto outros só permitem que os dados
sejam acessados, mas não gravados. Os dispositivos de armazenamento de dados podem ser
classificados de acordo com a mídia na qual os dados são armazenados; magnético como HDD e
unidades de fita, estado sólido ou óptico.

1.2-9-2 Interfaces de dispositivos de armazenamento

Os dispositivos de armazenamento interno geralmente se conectam à placa-mãe usando conexões


Serial AT Attachment (SATA). Os padrões SATA definem a maneira como os dados são transferidos,
as taxas de transferência e as características físicas dos cabos e conectores.
Há três versões principais do padrão SATA: SATA 1, SATA 2 e SATA 3, como mostrado na figura. Os
cabos e conectores são os mesmos, mas as velocidades de transferência de dados são diferentes. O
SATA 1 permite uma taxa de transferência de dados máxima de 1,5 Gb/s enquanto o SATA 2 pode
chegar a 3 Gb/s. O SATA 3 é o mais rápido com velocidade de até 6 GB/s.
Observação: Os métodos de conexão de unidade interna herdados incluem os padrões Parallel ATA
conhecidos como IDE (Integrated Drive Electronics) e EIDE (Enhanced Integrated Drive Electronics).
A SCSI (Small Computer System Interface) é outra interface entre placas-mãe e dispositivos de
armazenamento de dados. É um padrão mais antigo que usava originalmente as transferências de
dados paralelas, em vez de seriais. Foi desenvolvida uma nova versão de SCSI conhecida como
Serially Attached SCSI (SAS). A SAS é uma interface popular usada para armazenamento do
servidor.

1.2-9-3 Armazenamento de mídia magnética

Um tipo de armazenamento representa os valores binários como áreas físicas magnetizadas ou não
magnetizadas de mídia magnética. Sistemas mecânicos são usados para posicionar e ler a mídia. A
seguir, são apresentados tipos comuns de unidades de armazenamento de mídia magnética:
• Unidade de Disco Rígido (HDD) - HDDs são os dispositivos de disco magnético tradicionais
que tem sido usados por anos. Sua capacidade de armazenamento varia de gigabytes (GBs) a
terabytes (TBs). Sua velocidade é medida em rotações por minuto (RPM). Isso indica a rapidez
com que o eixo gira os pratos que retêm os dados. Quanto maior a velocidade do eixo, mais
rápido um disco rígido pode localizar os dados nos pratos. Isso pode corresponder a
velocidades de transferência mais rápidas. As velocidades comuns do eixo do disco rígido
incluem 5400, 7200, 10.000 e 15.000 RPM. Os HDDs são fornecidos nos fatores de forma 1,8,
2,5 e 3,5 polegadas, como mostrado na Figura 1. O fator de forma de 3,5 polegadas é o padrão
para computadores pessoais. os HDDs de 2,5 polegadas normalmente são usados em
dispositivos móveis. HDDs de 1,8 polegadas foram usados em players de mídia portáteis e em
outros aplicativos móveis, mas raramente são usados em novos dispositivos.
• Unidade de Fita - Fitas magnéticas são usadas com mais frequência para arquivamento de
dados. Ao mesmo tempo eles eram úteis para fazer backup de PCs, no entanto que HDDs se
tornaram mais baratos, agora as unidades de HDD externas são usadas com frequência para
esse propósito. No entanto, os backups em fita ainda são usados em redes corporativas. As
unidades de fita usam um cabeçote de leitura/gravação magnético e um cartucho de fita
removível, como mostrado na Figura 2. Embora a recuperação de dados usando uma unidade
de fita possa ser rápida, a localização de dados específicos é lenta porque a fita deve ser
enrolada até que os dados sejam encontrados. As capacidades comuns de armazenamento
em fita variam entre alguns GBs e muitos TBs.
Observação: computadores mais antigos ainda incorporam dispositivos de armazenamento antigos
incluindo unidades de disquetes.
1.2-10 Dispositivos de armazenamento óptico
1.2-10-1 Armazenamento de semicondutores

As unidades de estado sólido (SSD) armazenam dados como encargos elétricos na memória flash
semicondutor. Isso torna os SSDs muito mais rápidos que os HDDs magnéticos. A capacidade de
armazenamento de SSD varia de cerca de 120 GBs a muitos TBs. Os SSDs não têm partes móveis,
não fazem barulho, são mais eficientes em termos de energia e produzem menos calor que os HDDs.
Como o SSDs não tem peças móveis para falhar, eles são considerados mais confiáveis que os
HDDs.
Os SSDs vêm em três fatores de forma:
• Formato da unidade de disco – são semelhantes a um HDD em que a memória semicondutor
está em um pacote fechado que pode ser montado em gabinetes de computador, como um
HDD. Eles podem ser 2,5, 3,5 e 1,8 polegadas, embora sejam raros.
• Cartões de expansão – isso se conecta diretamente à placa-mãe e monta no gabinete do
computador, como outras placas de expansão.
• mSata ou M. 2 módulos – esses pacotes podem usar um soquete especial. M. 2 é um padrão
para placas de expansão de computador. É uma família de padrões que especificam aspectos
físicos de placas de expansão, como conectores e dimensão.
Esses fatores de forma são mostrados na Figura 1. A Figura 2 mostra os fatores de forma 2,5
polegada e M. 2 em comparação a um HDD magnético de 3,5 polegadas.
A especificação NVMe (Non-Volatile Memory Express) foi desenvolvida especificamente para permitir
que os computadores aproveitem melhor os recursos dos SSDs, fornecendo uma interface padrão
entre os SSDs, o barramento PCIe e os sistemas operacionais. O NVMe permite que unidades SSD
compatíveis se conectem ao barramento PCIe sem exigir drivers especiais, praticamente da mesma
forma que as unidades flash USB podem ser usadas em vários computadores sem exigir a instalação
em cada um.
Finalmente, os discos híbridos de estado sólido (SSHDs) são um compromisso entre um HDD
magnético e um SSD. Eles são mais rápidos que um HDD, mas menos caras que um SSD. Eles
combinam um HDD magnético com o serviço de memória flash integrado como um cache não volátil.
A unidade SSHD armazena em cache automaticamente os dados que são acessados com
frequência, o que pode acelerar certas operações, como a inicialização do sistema operacional.
1.2-11 Portas, cabos e adaptadores
1.2-11-1 Portas e cabos de vídeo.
Uma porta de vídeo conecta um cabo de monitor a um computador que transfere
sinais analógicos, sinais digitais ou ambos. Computadores criam sinais digitais. Os
sinais digitais são enviados para a placa gráfica, onde são transmitidos através de um
cabo para um monitor.

a) DVI (digital Visual interface)


Esse conector consiste em até 24 pinos (três fileiras de oito) para sinais digitais, até 4
pinos para sinais analógicos e um pino simples chamado barra de aterramento.

b) Porta de exibição (DisplayPort).


Essa é uma tecnologia de interface projetada para conectar PSs e monitores com
recursos gráficos de ponta, além de equipamentos de home theater.

c) Interface multimídia de alta definição (HDMI)

O HDMI foi desenvolvido para alto grau. televisões, mas seus recursos digitais o
tornam um bom candidato para computadores.

d) Thunderbolt 1 ou 2
permite uma conexão de alta velocidade de periférico, como discos rígidos, matrizes
RAID, interfaces de rede e pode transmitir vídeo de alta definição usando o protocolo
DisplayPort.

e) Thunderbolt 3
O Thunderbolt 3 usa o mesmo conector que o USB-C. Ele tem o dobro da largura de
banda de Thunderbolt 2, usa menos energia e pode fornecer dois monitores 4k com
video.

f) Matriz de gráficos de vídeo (VGA).


Este conector se for para vídeo analógico. Possui três linhas e 15 pinos, também
conhecido como conector DE-15 ou HD-15.
e) RCA (Radio Corporation of America).
Esses conectores possuem um plugue central com um anel ao redor e são usados
para áudio ou vídeo. Os conectores RCA são frequentemente encontrados em grupos
de três, onde um conector amarelo carrega o vídeo e um par de conectores vermelho
e branco carrega os canais de áudio esquerdo e direito.

1.2-12 Outras portas e cabos


As portas de entrada / saída (E / S) em um computador conectam dispositivos
periféricos, como impressoras, scanners e unidades portáteis. Além das portas e
interfaces discutidas anteriormente, um computador também pode ter outras
portas.

a) PS / 2
Uma porta do sistema pessoal 2 (PS / 2) conecta um teclado ou mouse a um
computador. A porta PS/2 é um conector fêmea mini-DIN de 6 pinos. Os
conectores do teclado e do mouse muitas vezes têm cores diferentes. Se as
portas não forem codificadas por cores, procure uma pequena imagem de um
mouse ou de um teclado próximo a cada porta.

c)Porta de áudio e jogo


As portas de áudio conectam dispositivos de áudio ao computador. As portas
analógicas geralmente incluem uma porta de entrada para conexão com uma
fonte externa (por exemplo, um sistema de som), uma porta de microfone e
portas de saída para conectar alto-falantes ou fones de ouvido. O Gameport se
conecta a um joystick ou dispositivo com interface MIDI.

d) Rede
Uma porta de rede, também conhecida como porta RJ-45 ou 8P8C, possui
8 pinos e conecta dispositivos a uma rede. A velocidade de conexão
depende do tipo de porta de rede. O comprimento máximo do cabo de
rede Ethernet é de 100 m (328 pés).

e) SATA
O cabo Serial AT Attachment (SATA) conecta dispositivos SATA à interface SATA
usando um cabo de dados de 7 pinos. Os conectores SATA têm um slot em forma
de L, de modo que o cabo se encaixa apenas em uma orientação. Esse cabo não
fornece nenhuma energia ao dispositivo SATA. Um cabo de alimentação separado
fornece energia à unidade.
f) IDE
O cabo IDE (Integrated Drive Electronics) é um cabo de fita usado para conectar
unidades de armazenamento dentro do computador. Os dois tipos mais comuns de
cabos de fita IDE são o cabo 34-PIN usado para unidades de disquete e o cabo de
40 pinos para discos rígidos e unidades ópticas.

g) USB
O Universal Serial Bus (USB) é uma interface padrão que conecta dispositivos
periféricos a um computador. Os dispositivos USB têm o recurso hot swap (troca
quente), que significa que os usuários podem conectar e desconectar os
dispositivos enquanto o computador está ligado.

1.2-13 Adaptadores e Conversores


1.2-13.1 Adaptadores e conversores
Existem muitos padrões de conexão em uso atualmente. Muitos são interoperáveis, mas
exigem componentes específicos. Esses componentes são chamados de adaptadores e
conversores.
• Adaptador – Este é um componente que conecta fisicamente uma tecnologia à outra. Por
exemplo, um adaptador de DVI para HDMI. O adaptador pode ser um componente ou um cabo
com extremidades diferentes.
• Conversor – Desempenha a mesma função que um adaptador, mas também converte os sinais
de uma tecnologia para a outra. Por exemplo, um conversor de USB 3.0 para SATA permite
que um disco rígido seja usado como unidade flash.
a) Adaptador DVI para VGA
Este adaptador é usado para conectar um cabo VGA a uma porta DVI.

b) Conversor USB para Ethernet


Este conversor é usado para converter USB em Ethernet.

c) Adaptador USB para PS/2


Este adaptador é usado para conectar um teclado ou mouse USB a uma porta PS/2.
d) Adaptador DVI para HDMI
Este adaptador é usado para conectar um cabo HDMI a uma porta DVI.

e) Adaptador Molex para SATA

É usado para conectar uma unidade SATA a um cabo de alimentação Molex.

f) adaptador HDMI para VGA

este conversor é usado para converter sinais VGA para sinais de HDMI.

1.2.14 Dispositivo de Entrada


1.2.14-1 Os dispositivos de entrada originais
dispositivo de entrada permitem que o usuário se comunique com um computador. As
imagens abaixo são alguns dos primeiros dispositivos de entrada.

a) Teclado e mouse
esses são os dois dispositivos de entrada mais usados. Os teclados geralmente são
usados para criar documentos de texto e e-mails. O mouse é usado para navegar na
interface gráfica do usuário (GUI). Os laptops também possuem touchpads para
fornecer recursos internos de teclado e mouse. O teclado foi o primeiro tipo de
dispositivo de entrada.
b) Scanner de mesa - ADF / Flatbed
Esses dispositivos digitalizam uma imagem ou documento. Uma fotografia ou um
documento é colocado na superfície de vidro simples e o cabeçote de digitalização se
move sob o vidro. A digitalização da imagem é armazenada como um arquivo que
pode ser exibido, impresso, enviado por email ou alterado. Alguns desses scanners
têm ADF (alimentadores automáticos de documentos) para suportar a entrada de várias páginas.
c) Joystick e Gamepad -
são dispositivos de entrada para jogar. Os gamepads permitem que o jogador controle
o movimento e as visões dos jogos com pequenos joysticks e múltiplos botões. Muitos
gamepads também têm acionadores que registram a quantidade de pressão aplicada a
eles. Os joysticks são muitas vezes usados para jogos no estilo simulação de voo.
d) Comutador KVM -
Um comutador de teclado, vídeo e mouse (KVM) é um dispositivo de hardware que
pode ser usado para controlar mais de um computador enquanto você usa um único
teclado, monitor e mouse. Para as empresas, os switches KVM proporcionam
acesso econômico a vários servidores. Os usuários domésticos podem economizar
espaço usando um comutador KVM para conectar vários computadores a um teclado, monitor e
mouse. Alguns comutadores KVM têm a capacidade de compartilhar dispositivos e alto-falantes USB
com vários computadores.
1.2.14-2 Novos Dispositivos de entrada
alguns novos dispositivos de entrada incluem tela sensível ao toque, uma caneta,
um leitor de tarja magnética e um scanner de código de barras.

a) Tela sensível ao toque


Esses dispositivos de entrada têm telas sensíveis ao toque ou à pressão. O
computador recebe instruções específicas quanto ao local em que o usuário toca
na tela.

b) Stylus -
este dispositivo é um tipo de digitalizador que permite que um designer ou artista crie
plantas, imagens ou outras obras de arte usando uma ferramenta semelhante a caneta
chamada caneta em uma superfície que detecta onde a ponta está tocando nela.
Alguns digitalizadores têm mais de uma superfície, ou sensor, e permitem que o usuário crie modelos
3D realizando movimentos com a stylus no ar.
c) leitor de tarja magnética
também chamado de leitor magstripe, este dispositivo lê as informações codificadas
magneticamente na parte traseira dos cartões plásticos, como crachás de
identificação ou cartões de crédito. Também é mostrado na parte superior do
dispositivo um leitor de chip. Para cartões com chips, o cartão é inserido no
dispositivo e o dispositivo lê o chip. A leitura de chip fornece muito mais segurança dos dados do
usuário, pois cada transação é um código exclusivo que não pode ser usado novamente.
e)scanner de código de barras
esse tipo de scanner, também chamado de scanner de preços, lê as informações
contidas nos códigos de barras fixados na maioria dos produtos. Eles podem ser de
mão, dispositivos sem fio ou um dispositivo fixo. A fonte de luz no leitor captura a
imagem do código de barras e converte a imagem em um conteúdo legível por
computador. Este dispositivo é usado normalmente em contadores de check-out nas lojas ou para
determinar os níveis de inventário.
1.2.14-3 Mais Dispositivos de entrada novos
a)Câmera digital
Esses dispositivos de entrada capturam imagens e vídeos que podem ser armazenados, exibidos,
impressos ou alterados.
b) webcam
esses dispositivos são câmeras de vídeo que podem ser integradas a um computador ou podem ser
externas. Normalmente, são usados para videoconferência ou para transmitir vídeo ao vivo para a
Internet.
c) Almofade de assinatura
este é um dispositivo que captura eletronicamente a assinatura de uma pessoa.
Uma pessoa usa uma caneta para entrar na tela. Como a assinatura eletrônica
é legal, ela normalmente é usada para estabelecer o recebimento de entregas
ou para assinar contratos ou contratos.
d) Leitor de cartão inteligente -
Esses dispositivos de entrada geralmente são usados em um computador para
autenticar o usuário. Um cartão inteligente pode ser do tamanho de um cartão de
crédito com um circuito integrado incorporado que normalmente fica embaixo de um
bloco de contato dourado em um lado do cartão.

e) microfone
este dispositivo é um tipo de digitalizador que permite que um usuário fale sobre um computador e
tenha sua voz digitalizada. Voz, música ou sons podem ser armazenados no computador para serem
reproduzidos, carregados ou enviados por e-mail. Este dispositivo também pode ser usado como
entrada para jogos e software de comunicação.
1.2.14-4 Dispositivos de entrada mais recentes
Os dispositivos de entrada mais recentes incluem dispositivos e terminais NFC, scanners de
reconhecimento facial, scanners de impressão digital, scanners de reconhecimento de voz e fones de
realidade virtual.
a) Dispositivos e terminais NFC
comunicação de campo próximo (NFC) toque para pagar dispositivos, como cartões de
crédito ou smartphones, que podem ler e gravar em um chip NFC. Isso permite que o
terminal equipado com NFC subtraia dinheiro do saldo no cartão. Dois dispositivos
compatíveis com NFC também podem transferir dados, como fotografias, links ou contatos entre eles.
a)scanners de reconhecimento facial
esses dispositivos de entrada biométrico identificam um usuário com base em seus recursos de
faciais exclusivos. Muitos notebooks e a maioria dos smartphones têm scanners de reconhecimento
faciais para automatizar o login no dispositivo. Esses dispositivos são normalmente usados para
fornecer acesso seguro a dispositivos ou locais.
b)scanners de impressão digital
esses dispositivos de entrada biométrico identificam um usuário com base em um
único recurso físico, como suas impressões digitais. Muitos laptops e dispositivos
inteligentes possuem leitores de impressão digital para automatizar o login no
dispositivo. Esses dispositivos são normalmente usados para fornecer acesso seguro a dispositivos
ou locais.
c) scanners de reconhecimento de voz
esses dispositivos de entrada biométrico identificam um usuário com base em sua voz exclusiva.
Esses dispositivos são usados com frequência para fornecer acesso seguro aos locais. O
reconhecimento de voz também está sendo usado como entrada em aplicativos assistentes pessoais,
como o Siri do Apple e o Alexa da Amazon.
d) fone de ouvido da realidade virtual
esses dispositivos são usados normalmente com jogos de computador, simuladores e aplicativos de
treinamento. São dispositivos montados na cabeça que fornecem imagens separadas para cada olho.
A maioria dos fones de ouvido incluem sensores de rastreamento de cabeçotes e movimentos. Esses
dispositivos também são dispositivos de saída que entregam vídeo e áudio para o desgaste.
1.2.15 Dispositivos de Saída
1.2.15-1 O que são dispositivos de saída?

Figura 01 figura 02
Um dispositivo de saída pega informações binárias (uns e zeros) do computador e as converte em um
formato que é facilmente compreendido pelo usuário.
Monitores e projetores são dispositivos de saída que criam sinais visuais e de áudio para o usuário
(Figura 1). Os fones de ouvido da realidade virtual (VR) são outro tipo de dispositivo de saída. As
televisões também podem ser dispositivos de saída. Impressoras são dispositivos de saída visual que
criam cópias impressas dos arquivos do computador.
Alto-falantes e fones de ouvido são dispositivos de saída que produzem apenas sinais de áudio
(Figura 2). Os dispositivos de saída possibilitam que os usuários interajam com computadores.

a) Monitorar
A maioria dos monitores usa um dos três tipos de tecnologia: LCD, LED ou OLED.
O monitor LCD (Liquid Crystal Display, tela de cristal líquido) tem dois filtros polarização com uma
solução de cristal líquido entre eles. Uma corrente eletrônica alinha o piezoelétricos para que a luz
possa passar ou não passar por baixo, criando a imagem.
A luz de emissão de sinal (LED) é uma tela de LCD que usa luz de fundo de LED. O LED diminuiu o
consumo de energia do que a luz de fundo LCD padrão.
O painel é mais fino, mais leve, mais brilhante e tem melhor contraste que o LCD.
O LED orgânico (OLED) é um tipo de display de LED que utiliza uma camada de material orgânico
que responde ao estímulo elétrico para emitir luz. Cada pixel acende individualmente, resultando em
níveis de preto muito mais profundos que o LED.
b) Projetor
A maioria dos projetores de vídeo usam a tecnologia LCD ou DLP. DLP significa Digital Light
Processing. A DLP usa um disco de cores girando com uma matriz de espelhos. Cada espelho
corresponde a um pixel e reflete a luz em direção ou afastada da fibra ótica do projetor, criando uma
imagem de até 1024 tons de cinza.
A roda de cores adiciona os dados da cor para completar a imagem projetada. Projetores diferentes
têm diferentes números de lúmens, o que afeta o nível de brilho da imagem projetada. Os projetores
LCD normalmente têm mais lumens (mais brilhantes) que os projetores DLP. O ANSI tem um
procedimento padronizado para projetores de teste.
Os projetores testados com este procedimento estão entre aspas em "ANSI Lumens". Os projetores
podem ser facilmente comparados com base nas suas especificações de brilho.
O brilho (saída de luz branca) mede a quantidade total de luz projetada em lumens. A especificação
de brilho de cor mede vermelho, verde e azul usando a mesma abordagem usada para medir o brilho.

1.2.15-2 Headsets de VR e AR
a) A realidade virtual (VR)
usa a tecnologia de computador para criar um ambiente tridimensional simulado. O usuário se sente
imerso neste "mundo virtual" e o manipula. Um fone de ouvido VR envolve completamente a parte
superior dos rostos dos usuários, não permitindo a entrada de luz ambiente. A maioria das
experiências de VR tem imagens tridimensionais que parecem ser dimensionadas para o usuário. As
experiências de VR também rastreiam os movimentos de um usuário e ajustam as imagens na
exibição do usuário de forma adequada.
b) A realidade aumentada (AR)
usa tecnologia semelhante, mas sobrepõe imagens e áudio no mundo real em tempo real. Realidade
Aumentada pode fornecer aos usuários acesso imediato às informações sobre seu ambiente real. Um
fone de ouvido de RA (Realidade Aumentada) normalmente não fecha a luz ambiente para os
usuários, permitindo que eles vejam seus arredores da vida real. Nem toda RA requer um headset.
RA pode simplesmente ser baixado em um telefone inteligente. Pokemon GO é uma versão anterior
de um jogo RA que usa o telefone inteligente de um jogador para "ver e capturar" objetos virtuais no
mundo real. Outros dispositivos de RA são óculos inteligentes. Eles pesam muito menos que os fones
de ouvido e geralmente são projetados para um público específico, como ciclistas.
c) VR headset
Os headset de VR podem ter plataformas de hrdware e software os fones de ouvido
podem ter plataformas específicas de hardware e software especificas. Eles podem
estar no compartilhamento de Internet para um controlador, autônomo ou móvel.
Eles podem ter uma variedade de sensores, incluindo movimento, posicionamento
do Visual externo, câmera (s), rastreamento de movimento, acelerômetro, Gyroscope e
magnetometer. As taxas de resolução e de atualização variam.
d) AR Headset
Os fones de ouvido e óculos inteligentes vêm com uma ampla gama de recursos. A
maioria tem uma câmera, sensores de movimento, GPS, CPU, energia da bateria e um
controlador. Muitos também têm armazenamento, Bluetooth, alto-falantes e controle de
voz. O Microsoft Hololens é um headset com uma unidade de processamento
Holographic integrada.

1.2.15-3 Impressoras
Impressoras são dispositivos de saída que criam cópias impressas dos arquivos. Uma cópia impressa
pode ser uma folha de papel. Também pode ser uma forma plástica criada de uma impressora 3D.
A figura mostra uma variedade de tipos de impressora. As impressoras atuais podem ser cabeadas,
sem fio ou ambas. Eles usam tecnologia diferente para criar a imagem que você vê. Todas as
impressoras precisam de materiais de impressão (como tinta, toner, plástico de líquidos etc.) e um
método para colocá-lo com precisão no papel ou para extrusão na forma desejada. Todas as
impressoras têm hardware que devem ser mantidos. A maioria das impressoras também tem
software, na forma de drivers que devem ser mantidos atualizados.

1.2.15-4 Impressoras
a) alto-falantes
São um tipo de dispositivo de saída de auditoria. A maioria dos computadores e dispositivos móveis
possui suporte de áudio integrado à placa-mãe ou a uma placa adaptadora. O suporte para áudio
inclui portas que permitem a entrada e a saída de sinais de áudio. A placa de áudio tem um
amplificador para energizar os fones de ouvido e os alto-falantes externos.
b) Fones de ouvido (Headphones):
fones de ouvido e fones de ouvido encontrados nos fones de ouvido são todos dispositivos de saída
auditiva. Estes podem ser com ou sem fio. Alguns têm Wi-Fi ou Bluetooth.
Capitulo 2
Seção 2.0 – Montagem de PC
2.0.1 Selecionar Armazenamento adicional
A escolha da placa-mãe e dos componentes externos influencia a seleção do gabinete e da fonte de
alimentação. O formato da placa-mãe deve coincidir com o tipo correto de gabinete do computador e
com a fonte de alimentação. Por exemplo, uma placa-mãe ATX exige um gabinete e uma fonte de
alimentação compatíveis com ATX.
Você pode selecionar um gabinete de computador maior para acomodar componentes adicionais que
possam ser necessários no futuro. Ou você pode selecionar um gabinete menor que exige espaço
mínimo. Em geral, o gabinete do computador deve ser durável, de manutenção fácil e ter espaço
suficiente para expansão.
Os vários fatores que afetam a escolha de um gabinete de computador.
Os gabinetes muitas vezes vêm com uma fonte de alimentação pré-instalada. Nessa situação, você
ainda precisará verificar se a fonte de alimentação fornece energia suficiente para operar todos os
componentes que serão instalados no gabinete.
Um computador tem muitos componentes internos que geram calor enquanto o computador está
operando. As ventoinhas do gabinete devem ser instaladas para fazer com que o ar mais fresco entre
no gabinete do computador ao mesmo tempo que expulsam o calor do gabinete. Ao escolher
ventoinhas de gabinete, há vários fatores a serem considerados conforme descrito na Figura 2.
Nota: A direção do fluxo de ar criado por todos os ventiladores no gabinete deve trabalhar em
conjunto para injetar ar mais frio e expulsar o ar mais quente. A instalação de uma ventoinha ao
contrário ou o uso de ventoinhas de tamanho ou velocidade incorreta para o gabinete pode fazer com
que os fluxos de ar se anulem.
2.0.1-1 Escolhendo um Gabinete de Computador
a) tipo de modelo: O tipo de placa-mãe que você escolhe determina o tipo de gabinete que você
pode usar. O tamanho e a forma devem corresponder exatamente.

b) Tamanho: se um computador tiver muitos componentes, será necessário mais espaço para o fluxo
de ar para manter o sistema fresco.

c) Fonte de alimentação: você deve corresponder à classificação de energia e ao tipo de conexão


da fonte de alimentação para o tipo de placa-mãe que você escolheu.
d) Aparência: Para algumas pessoas, a aparência do gabinete não importa. Para outros, é essencial.
Existem muitos modelos de gabinetes para escolher se é necessário ter um que seja atraente.

e) Exibição do status: O que está acontecendo dentro do gabinete pode ser importante. Indicadores
LED montados na parte externa do gabinete, se o sistema estiver recebendo energia, quando o disco
rígido estiver sendo usado e quando o computador estiver no modo de suspensão ou hibernação.

f) Ventoinhas (Respiradouros): Todos os gabinetes de computador têm uma abertura na fonte de


alimentação e alguns têm outra na parte traseira para ajudar a puxar o ar para dentro ou para fora do
sistema. Alguns casos são projetados com mais respiradouros no caso de o sistema precisar dissipar
uma quantidade incomum de calor. Essa situação pode ocorrer quando muitos dispositivos são
instalados juntos no caso.

2.0.1-2 Selecione uma fonte de alimentação

As fontes de alimentação convertem a tensão de entrada em CA para tensão de saída em CC. As


fontes de alimentação geralmente fornecem tensões de 3,3 V, 5 V, 12 V e são medidas em potência.
A fonte de alimentação deve fornecer energia suficiente para os componentes instalados e permitir
que outros componentes sejam adicionados posteriormente. Se escolher uma fonte de alimentação
que energiza somente os componentes atuais, você pode precisar substituir a fonte de alimentação
quando outros componentes forem atualizados.
A tabela na figura descreve vários fatores a serem considerados ao selecionar uma fonte de
alimentação.
Tenha cuidado ao conectar os cabos da fonte de alimentação a outros componentes. Se tiver
dificuldade em inserir um conector, tente reposicioná-lo ou verifique se não há pinos tortos ou objetos
estranhos no caminho. Se for difícil conectar um cabo ou outra peça, algo está errado. Os cabos,
conectores e componentes são projetados para encaixe firme. Nunca force o encaixe de um conector
ou componente. Se um conector estiver conectado incorretamente, ele poderá danificar o plugue e o
conector. Leve o tempo que precisar e verifique se está conectando o hardware corretamente.
Nota: Certifique-se de selecionar uma fonte de alimentação com os conectores adequados para os
tipos de dispositivos a serem alimentados.

Capítulo 3
Seção 3.0 Inicialize o Computador
3.0.1-1 POST

figura 01 figura 02

Quando um computador é inicializado, o sistema básico de entrada / saída (BIOS) executa uma
verificação de hardware nos principais componentes do computador. Essa verificação é chamada de
POST (power-on self-test, autoteste de inicialização).
Por exemplo, a Figura 1 mostra uma captura de tela de um POST de exemplo que está sendo
executado. Observe como o computador verifica se o hardware do computador está funcionando
corretamente.
Se algum dispositivo não estiver funcionando direito, um erro ou código de bipe alertará o técnico
sobre o problema. Se tiver um problema de hardware, uma tela em branco poderá aparecer na
inicialização e o computador emitirá uma série de bipes.
Os fabricantes de BIOS usam códigos diferentes para indicar problemas de hardware. A Figura 2
mostra um gráfico de códigos de bipes comuns. No entanto, os fabricantes de placa-mãe podem usar
códigos de bipe diferentes. Sempre consulte a documentação da placa-mãe para obter os códigos de
bipe do seu computador.
Dica de instalação: Para determinar se o POST está funcionando corretamente, remova todos os
módulos de RAM do computador e ligue-o. O computador deve emitir um código de bipe para um
computador sem memória RAM instalada. Isso não danificará o computador.
3.0.1-2 BIOS e CMOS

figura 01 figura 02

Todas as placas-mãe precisam da BIOS para operar. A BIOS é um programa armazenado no chip de
memória ROM da placa mãe que contém um pequeno programa. Esse programa controla a
comunicação entre o sistema operacional e o hardware.
Durante o POST, a BIOS também identifica:
• Quais unidades estão disponíveis
• Quais unidades são inicializáveis
• Como a memória está configurada e quando ela pode ser usada
• Como os slots de expansão PCIe e PCI estão configurados
• Como as portas SATA e USB estão configuradas
• Recursos de gerenciamento de energia da placa-mãe
O fabricante da placa-mãe salva a configuração da BIOS da placa-mãe em um chip de memória
CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor, Semicondutor de Óxido Metálico
Complementar), como o mostrado na Figura 1.
Quando um computador é inicializado, o software da BIOS lê as configurações definidas,
armazenadas no CMOS, para determinar como configurar o hardware.
As configurações do BIOS são mantidas pelo CMOS usando uma bateria, como a mostrada na Figura
2. No entanto, se a bateria falhar, configurações importantes podem ser perdidas. Portanto, é
recomendável documentar sempre a configuração da BIOS.
Nota: uma maneira fácil de documentar é tirar fotos das diversas configurações da BIOS.
Dica de instalação: Se a hora e a data do computador estiverem incorretas, isso poderá indicar que
a bateria do CMOS está com defeito ou está ficando muito baixa.
3.0.1-3 UEFI

Atualmente, a maioria dos computadores executa a UEFI (Unified Extensible Firmware Interface).
Todos os novos computadores vêm com a UEFI, que fornece recursos adicionais e aborda problemas
de segurança na BIOS legada. Você pode ver "BIOS/UEFI" ao inicializar as configurações da BIOS.
Isso ocorre porque os chips Intel suportam atualmente a compatibilidade com versões anteriores com
sistemas de BIOS antigos. No entanto, em 2020, a Intel finalizará o suporte para BIOS legado. Para
obter mais informações, faça uma pesquisa na Internet para "Intel para remover a BIOS legado".

Observação: Esta seção usa BIOS, UEFI e BIOS/UEFI intercambiáveis. Além disso, os fabricantes
podem continuar a identificar seus programas de UEFI com "BIOS", de modo que os usuários saibam
que ele suporta as mesmas funções.
A UEFI define as mesmas configurações que a BIOS tradicional, mas também disponibiliza opções
adicionais. Por exemplo, a UEFI pode fornecer uma interface de software habilitada para mouse em
vez das telas tradicionais do BIOS. No entanto, a maioria dos sistemas tem uma interface baseada
em texto, semelhante aos sistemas antigos da BIOS.
A UEFI pode ser executada em sistemas de 32 bits e 64 bits, compatível com unidades de
inicialização maiores e inclui recursos adicionais, como inicialização segura. A inicialização segura
garante que o computador seja inicializado para o sistema operacional especificado. Isso ajuda a
evitar que os rootkits assumam o sistema. Para obter mais informações, faça uma pesquisa na
Internet por "inicialização e rootkits seguros".
Nota: as telas de configuração da UEFI desta seção são apenas referência e, provavelmente, são
diferentes das suas. Encare-as como guias e consulte os documentos do fabricante da placa-mãe.

3.0.1-4 Configuração da Bios/UEFI


3.0.1-4.1 Segurança da BIOS e da UEFI
A BIOS mais antiga é compatível com alguns recursos de segurança para proteger a configuração da
BIOS. O UEFI adiciona recursos de segurança adicionais. Estes são alguns recursos de segurança
comuns encontrados nos sistemas BIOS / UEFI:
figura 01

figura 02

• Senhas- As senhas permitem diferentes níveis de acesso à configuração da BIOS.


Normalmente, há duas configurações de senha que podem ser alteradas; a senha de
supervisor e a senha do usuário. A senha do supervisor pode acessar todas as senhas de
acesso de usuário e todas as configurações e telas da BIOS. A senha do usuário concede
acesso à BIOS de acordo com um nível definido. A tabela da Figura 1 exibe os níveis comuns
de acesso de usuário à BIOS. A senha do supervisor precisa ser definida primeiro para que a
senha do usuário possa ser configurada.
• Criptografia de unidade- Uma unidade de disco rígido pode ser criptografada para evitar o
roubo de dados. A criptografia transforma os dados da unidade em código. Sem a senha
correta, o computador não pode ser inicializado e a leitura de dados da unidade de disco rígido
não pode ser compreendida. Mesmo se a unidade de disco rígido for colocada em outro
computador, os dados permanecerão criptografados.
• LoJack– Este é um recurso de segurança que consiste em dois programas; o módulo de
persistência e o agente de aplicativo. O módulo de persistência é integrado à BIOS enquanto o
agente de aplicativo é instalado pelo usuário. Quando instalado, o Módulo de Persistência da
BIOS é ativado e não pode ser desligado. O Application Agent rotineiramente entra em contato
com um centro de monitoramento pela Internet para relatar informações e localização do
dispositivo. O proprietário pode executar as funções descritas na Figura 2.
• TPM (Trusted Platform Module - Módulo de Plataforma Confiável)– Este é um chip
desenvolvido para proteger o hardware armazenando as chaves de criptografia, os certificados
digitais, as senhas e os dados. O TPM é usado pelo Windows para auxiliar na criptografia total
de disco BitLocker.
• Inicialização Segura- Secure Boot é um padrão de segurança UEFI que garante que o
computador inicialize apenas um sistema operacional confiável pelo fabricante da placa-mãe. A
inicialização segura impede que um sistema operacional não autorizado seja carregado
durante a inicialização.
3.0.1-4.2 Atualizar o firmware
Talvez os fabricantes de placas-mãe publiquem versões de BIOS atualizadas para proporcionar
melhorias à estabilidade, à compatibilidade e ao desempenho do sistema. No entanto, atualizar o
firmware é um risco. As notas de versão, como as mostradas na figura, descrevem a atualização do
produto, as melhorias de compatibilidade e os bugs conhecidos que foram corrigidos. Alguns dos
dispositivos mais novos operam corretamente somente com uma BIOS atualizada instalada.
Geralmente, você pode encontrar a versão atual na tela principal da interface BIOS/UEFI.
Antes de atualizar o firmware da placa-mãe, registre o fabricante da BIOS e o modelo da placa-mãe.
Use essas informações para identificar os arquivos exatos para download no site do fabricante da
placa-mãe. Atualize o firmware somente se houver problemas no hardware do sistema ou para
adicionar recursos ao sistema.
Antes, as informações da BIOS ficavam armazenadas em chips ROM. Para atualizar as informações
do BIOS, o chip da ROM teve que ser substituído fisicamente, o que nem sempre era possível. Os
chips das BIOS modernos são EEPROM (Electronically Erasable Programmable Read Only Memory,
Memória Programável Somente Para Leitura, que pode ser apagada eletronicamente) e podem ser
atualizados pelo usuário sem abrir o gabinete do computador. Esse processo é chamado de
atualização da BIOS.
Para fazer download de uma nova BIOS, consulte o site do fabricante e siga os procedimentos de
instalação recomendados. A instalação on-line do software da BIOS pode envolver o download de um
novo arquivo da BIOS, a cópia ou a extração de arquivos para mídias removíveis e a inicialização a
partir de mídias removíveis. Um programa de instalação solicita informações ao usuário para poder
concluir o processo.
Muitos fabricantes de placa-mãe agora disponibilizam um software para atualizar a BIOS a partir de
um sistema operacional. Por exemplo, o utilitário ASUS EZ Update atualiza a versão de software, dos
drivers e da BIOS da placa-mãe. Ele também permite que um usuário atualize manualmente uma
BIOS salva e selecione um logotipo de inicialização quando o sistema entra no POST. O utilitário vem
com a placa-mãe ou pode ser baixado no site da ASUS.
CUIDADO: uma atualização da BIOS instalada ou interrompida incorretamente pode fazer com que o
computador fique inutilizável.

3.0.2 Energia Elétrica


3.0.2-1 Potencia e Tendão
As especificações da fonte de alimentação são geralmente expressas em watts (W). Para entender o que é um watt, consulte a imagem interativa
que descreve as quatro unidades básicas de eletricidade que um técnico em informática deve
conhecer.
Uma equação básica, conhecida como Lei de Ohm, expressa que a tensão é igual à corrente
multiplicada pela resistência: V = IR. Em um sistema elétrico, a potência é igual à tensão multiplicada
pela corrente: P = VI.
a) tensão (V)
• É medida em volts (V) essa é uma medida de trabalho necessária para mover uma carga de
um local para outro.
• A fonte de alimentação do computador geralmente produz várias tensões diferentes.
b) Resistência (R)
• É medida em ohms (O).
• Refere-se à resistência ao fluxo de corrente em um circuito.
• Uma menor resistência permite que mais corrente flua pelo circuito.
• Um bom fusível tem baixa resistência ou, aproximadamente, 0 ohms.

c) Corrente (I).
• Medido em Aperes ou APMs (A).
• É a medida da quantidade de elétrons que se deslocam por segundo em um circuito.
• As fontes de alimentação do computador geram amperagens diferentes para cada voltagem de
saída.

d) Potência (P).
• Medido em Watts (W).
• É a medida do trabalho necessário para deslocar os elétrons por um circuito (tensão),
multiplicada pelo número de elétrons que passam por aquele circuito por segundo (corrente).
• As fontes de alimentação do computador são classificadas em Watts.

3.0.2-2 Configuração de tensão da fonte de alimentação

Na parte traseira de algumas fontes de alimentação, há um pequeno interruptor chamado seletor de


voltagem, conforme mostrado na imagem. Esse switch define a tensão de entrada da fonte de
alimentação como 110 V/115 V ou 220 V/230 V. Uma fonte de alimentação com esse switch é
chamada de fonte de alimentação bivolt. A configuração da tensão correta é determinada pelo país
em que a fonte de alimentação é usada. A configuração do switch de tensão com uma tensão de
entrada incorreta pode danificar a fonte de alimentação e outras peças do computador. Se uma fonte
de alimentação não tiver esse switch, ela detectará e configurará automaticamente a tensão correta.

CUIDADO: Não abra uma fonte de alimentação. Os capacitores eletrônicos localizados dentro de
uma fonte de alimentação podem reter uma carga por longos períodos de tempo.

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