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Placa Mãe

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Definição
• Também conhecida como "motherboard" ou "mainboard", a
placa-mãe é, basicamente, a responsável pela interconexão de todas
as peças que formam o computador. O HD, a memória, o teclado, o
mouse, a placa de vídeo, enfim, praticamente todos os dispositivos,
precisam ser conectados à placa-mãe para formar o computador.
Definição
• A primeira placa mãe surgiu inicialmente em um computador da
empresa IBM, no ano de 1982. O design das placas mãe continua
basicamente o mesmo das primeiras, até os dias atuais. A placa da
IBM assim como as sucessoras tem portas e slots para vários tipos
de Hardwares, que são ligados nela para que a comunicação entre os
componentes seja possível.
Definição
• As placas mãe estão presas a evolução de outros Hardwares. Quando
é lançado um novo processador, dificilmente este processador será
compatível com uma placa anterior, mesmo se esta for nova. Estes
problemas de compatibilidade, juntado ao problema de algumas
placas não aceitarem processadores de outras empresas, faz com que
seja necessário trocar, algumas vezes, o computador inteiro. Ainda
tem melhorias nos pentes de memória, HD’s leitores, gravadores e
placa de vídeo.
Função dentro do computador
• A placa-mãe tem a função de garantir a conexão entre todos os
componentes do computador: HD, memórias, placa de vídeo,
processador e outros periféricos que são capazes de trabalhar juntos
através da placa-mãe.
• Para que isso seja possível, a placa-mãe possui diversos espaços
onde devem ser conectados todos os periféricos. Há diversos tipos
de periféricos que podem ser aceitos por cada placa-mãe.
• HD's podem ser: IDE ou SATA, já as memórias podem ser DIMM,
SDRAM, DDR2 ou ainda DDR3. Os processadores variam
principalmente entre Intel ou AMD e há ainda placas de vídeo AGP,
PCI ou PCI-E. Apesar de todas essas opções, toda placa-mãe possui
conexões para processador, memórias, dispositivos de
armazenamento e leitura de dados e eventuais placas adicionais.
Funcionamento
Um pouco sobre o que a placa mãe faz com cada peça conectada:
Processador: A placa mãe transmite os “pedidos” de dados para a memória
RAM e para o HD, e transfere estes dados para o processador
Placa de vídeo: A placa mãe envia as informações e dados do Processador e
HD para a placa de vídeo, e a placa de vídeo envia estes para o monitor.
Memória RAM: A memória RAM sempre precisa de dados do HD, estes
dados passam pela placa mãe para chegarem á memória.
HD: A placa mãe pega as informações e dados do HD quando a memória
RAM precisa.
Leitor de CD/DVD: Quando o leitor interpreta os dados do CD ou DVD, ele
envia estes dados para a memória RAM, que por sua vez manda para o
processador. Estes dados são enviados para a placa de vídeo, que os
transmite pelo monitor.
Gravador de CD/DVD. Embora seja feito pelo mesmo equipamento, o
sistema de gravação age diferente. O processador manda os dados á serem
gravados para o gravador, que interpreta e grava os dados.
• Todos os processos citados não seriam possíveis
sem a placa mãe para transmitir os dados. Caso
fossem ligados entre si, todos os equipamentos
teriam de ter memórias para guardar os dados, e
todos os dados iam passar por peças as quais não
existiria necessidade de passar.
Placas-mãe Onboard e Offboard
• "Onboard" é o termo empregado para distinguir placas-mãe que
possuem dispositivos de expansão integrados. Como modelos que
têm placa de vídeo, placa de som, modem ou placa de rede na
própria placa-mãe.

• A vantagem de se utilizar modelos onboard é a redução de custo do


computador, uma vez que deixa-se de comprar determinados
dispositivos porque estes já estão incluídos na placa-mãe. No
entanto, é necessário ter cuidado: quanto mais itens onboard uma
placa-mãe tiver, mais o desempenho do computador será
comprometido. Isso porque o processador acaba tendo que executar
as tarefas dos dispositivos integrados. Na maioria dos casos, placas
de som e rede onboard não influenciam significantemente no
desempenho, mas placas de vídeo e modems sim.
Placas-mãe Onboard e Offboard

• Se um computador é comprado para uso em uma loja ou


em alguma aplicação que não requer muito desempenho,
a compra de um computador com placa-mãe onboard
pode ser viável. No entanto, quem deseja uma máquina
para jogos e aplicações mais pesadas deve pensar
seriamente em adquirir uma placa-mãe "offboard", isto
é, com nenhum item integrado, ou no máximo, com
placa de som ou rede onboard.
Modelos
AT
• AT é a sigla para Advanced Tecnology. Trata-se de um tipo de placa-mãe já
antiga. Seu uso foi constante de 1983 até 1996. Um dos fatores que contribuíram
para que o padrão AT deixasse de ser usado (e o ATX fosse criado), é o espaço
interno reduzido, que com a instalação dos vários cabos do computador ,
dificultavam a circulação de ar, acarretando, em alguns casos danos
permanentes à máquina devido ao super aquecimento.
• Os modelos AT geralmente são encontrados com slots ISA, EISA, VESA nos
primeiro modelos e, ISA e PCI nos mais novos AT (chamando de baby AT
quando a placa-mãe apresenta um tamanho mais reduzido que os dos primeiros
modelos AT).
A
T
Modelos
AT e ATX (simultaneamente)
• Modelo de transição entre o AT e o ATX, uma vez que as duas tecnologias
são encontradas simultaneamente. Esta é uma estratégia criada pelos
fabricantes para obterem maior flexibilidade comercial.
Modelos
ATX

• ATX é a sigla para "Advanced Technology Extended". Pelo nome, é possível


notar que trata-se do padrão AT aperfeiçoado. Um dos principais
desenvolvedores do ATX foi a Intel. O objetivo do ATX foi de solucionar os
problemas do padrão AT (citados anteriormente), o padrão apresenta uma
série de melhorias em relação ao anterior. Atualmente a maioria dos
computadores novos vêm baseados neste padrão.
• Nestas placas serão encontrados slots de memória SDRAM, Rambus, DDR,
DDR2 ou DDR3, podendo vir com mais de um dos padrões na mesma
placa-mãe. Geralmente os slots de expansão mais encontrados são
os PCI, AGP, AMR/CNR e PCI-Express. As placas mais novas vêm com
entrada na própria placa-mãe para padrões de disco rígido IDE, Serial ATA
ou Serial ATA II.
Modelos

ATX
Modelos
BABY AT

• Como o nome leva a deduzir,é uma versão de tamanho reduzido da


placa-mãe padrão AT original. Essa redução foi possível com miniaturização
de muitos componentes internos.
• BTX é um formato de motherboards criado pela Intel e lançado em 2003
para substituir o formato ATX. O objetivo do BTX foi aperfeiçoar o
desempenho do sistema e melhorar a ventilação interna. Atualmente, o
desenvolvimento desse padrão está parado.
Modelos
ITX

• É um padrão de placa-mãe criado em 2001 pela VIA Technologies destinada


a computadores altamente integrados e compactados, com a filosofia de
oferecer não o computador mais rápido do mercado, mas sim o mais barato,
já que na maioria das vezes as pessoas usam um computador para poder
navegar na Internet e editar textos.
• A intenção da placa ITX é ter tudo on-board, ou seja, vídeo, áudio, modem e
rede integrados na placa-mãe.
• Outra diferença dessa placa-mãe está em sua fonte de alimentação. Como
possui menos periféricos, reduzindo assim o consumo de energia, sua fonte
de alimentação pode ser fisicamente menor, possibilitando montar um
computador mais compacto.
Modelos

ITX
Modelos
NLX

• A placa-mãe NLX é muito recente e foi criada para microcomputadores que


usam processadores Pentiun III e 4. Este design agrupa os melhores
recursos do ATX e do LPX.
Conectores da placa mãe
1) LAN (conector de rede)
É usada por cabos de rede para conectar o computador
à internet. É importante não confundir essa entrada
com a do Fax Modem, que é menor.
2) USB
Usadas por diversos aparelhos, as entradas USB tem
modelos diferentes, que apresentam variações de
velocidade (vide USB 2.0 e USB 3.0).
3) VGA (D-Sub)
Conector mais comum para monitores e projetores.
4) DVI
Usada por monitores, realiza a transmissão digital de
imagem, melhor que a exibida através do conector VGA.
5) HDMI
Usada para transmissão de imagem e áudio em alta
definição.
Conectores da placa mãe
6) S/PDIF
Enquanto o HDMI envia imagem e áudio digitais, o
conector S/PDIF transmite apenas áudio de alta
qualidade, através de cabos TOSLINK. É encontrado em
dois modelos: óptico e coaxial.
7) eSATA
Abreviação de “External SATA”. É uma maneira de
conectar HDs SATA sem precisar instalá-los dentro do
seu gabinete. Tem vantagem em cima dos discos rígidos
externos conectados via USB por ter uma taxa de
transmissão de dados bem maior (até 300 MB/s em
comparação aos 60 MB/s da conexão USB).
8) JACK DE ÁUDIO (três conectores e 5.1)
São as saídas de áudio do computador. As configurações
mais comuns são as com três conectores e as com seis.
As cores de cada conector têm funções diferentes: verde
(caixas frontais/fone), azul (entrada de linha), rosa
(microfone), laranja (subwoofer e central) e cinza
(caixas laterais).
Conectores da placa mãe
9) PS/2
Usada para periféricos como teclados e mouses. É
identificado pelas cores verde (mouse) e roxa (teclado).
Em algumas placas-mãe, são encontrados conectores
híbridos que podem ser usados tanto por teclados
quanto por mouses. Existem adaptadores com entrada
USB para conectores PS/2.
10) PORTA SERIAL
Utilizada para conectar diversos equipamentos como
mouses, scanners, entre outros. Entrou em desuso
devido ao surgimento de alternativas melhores (como o
USB).
11) PORTA PARALELA
Assim como o conector serial, era utilizada para
conexão de equipamentos como impressoras escanners,
mas entrou em desuso com o surgimento de tecnologias
melhores.
12) GAME PORT
Comumente utilizado para conectar joysticks em
computadores antigos.
Slots de expansão
Slots de expansão são padrões de comunicação
utilizados em computadores para a interconexão dos
mais variados dispositivos. Os principais barramentos
presentes nos PCs são ISA, AGP, PCI, PCI Express e
AMR. Note que muitos desses padrões já não são
utilizados em computadores novos, mesmo assim,
conhecê-los é importante.
Slots de expansão
Barramento ISA (Industry Standard Architecture)
• O barramento ISA é um padrão não mais utilizado, sendo encontrado
apenas em computadores antigos. Seu aparecimento se deu na época do
IBM PC e essa primeira versão trabalha com transferência de 8 bits por vez
e clock de 8,33.
Slots de expansão
Barramento PCI (Peripheral Component Interconnect)
• O barramento PCI surgiu no início de 1990 pelas mãos da Intel. Suas
principais características são a capacidade de transferir dados a 32 bits e clock
de 33 MHz, especificações estas que tornaram o padrão capaz de transmitir
dados a uma taxa de até 132 MB por segundo. Os slots PCI são menores que
os slots ISA, assim como os seus dispositivos, obviamente.
• Uma característica marcante do PCI é a sua compatibilidade com o recurso
Plug and Play (PnP. Com essa funcionalidade, o computador é capaz de
reconhecer automaticamente os dispositivos que são conectados ao slot PCI.
Slots de expansão
Barramento AGP (Accelerated Graphics Port)
• Para lidar com o volume crescente de dados gerados pelos processadores
gráficos, a Intel anunciou em meados de 1996 o padrão AGP, cujo slot serve
exclusivamente às placas de vídeo.
• A primeira versão do AGP (chamada de AGP 1.0) trabalha a 32 bits e tem
clock de 66 MHz, o que equivale a uma taxa de transferência de dados de até
266 MB por segundo, mas na verdade, pode chegar ao valor de 532 MB por
segundo. Explica-se: o AGP 1.0 pode funcionar no modo 1x ou 2x. Com 1x,
um dado por pulso de clock é transferido. Com 2x, são dois dados por pulso
de clock.

Slot AGP 8x (3.0)


Slots de expansão
• Quanto ao slot, o AGP é ligeiramente
menor que um encaixe PCI. No entanto,
como há várias versões do AGP, há
variações nos slots também. Essas
diferenças ocorrem principalmente por
causa das definições de alimentação
elétrica existentes entre os dispositivos
que utilizam cada versão. Há, por
exemplo, um slot que funciona para o
AGP 1.0, outro que funciona para o AGP
2.0, um terceiro que trabalha com todas
as versões (slot universal) e assim por
diante. A ilustração ao lado mostra
todos os tipos de conectores:
Slots de expansão
Barramento PCI Express
• O padrão PCI Express (ou PCIe ou, ainda, PCI-EX) foi concebido pela Intel
em 2004 e se destaca por substituir, ao mesmo tempo, os barramentos PCI
e AGP. Isso acontece porque o PCI Express está disponível em vários
segmentos: 1x, 2x, 4x, 8x, 16x e 32x. Quanto maior esse número, maior é a
taxa de transferência de dados. Como mostra a imagem abaixo, esse divisão
também reflete no tamanho dos slots PCI Express:

Slots PCI Express 16x (branco) e 1x (preto)


Slots de expansão
• O PCI Express 16x, por exemplo, é capaz de trabalhar com taxa de
transferência de cerca de 4 GB por segundo, característica que o faz ser
utilizado por placas de vídeo, um dos dispositivos que mais geram dados em
um computador. O PCI Express 1x, mesmo sendo o mais "fraco", é capaz de
alcançar uma taxa de transferência de cerca de 250 MB por segundo, um
valor suficiente para boa parte dos dispositivos mais simples.

• Com o lançamento do PCI Express 2.0, que aconteceu no início de 2007, as


taxas de transferência da tecnologia praticamente dobraram.
Slots de expansão
Barramentos AMR, CNR e ACR
• Os padrões AMR (Audio Modem Riser), CNR (Communications and
Network Riser) e ACR (Advanced Communications Riser) são diferentes
entre si, mas compartilham da ideia de permitir a conexão à placa-mãe de
dispositivos Host Signal Processing (HSP), isto é, dispositivos cujo controle
é feito pelo processador do computador. Em geral, esses slots são usados
por placas que exigem pouco processamento, como placas de som, placas de
rede ou placas de modem simples.
Socket
• O socket (ou soquete em português) é o local onde se
instala um processador na placa mãe, ele possui uma
certa quantidade específica de contatos elétrico com o
processador.
• Uma placa mãe não aceita qualquer tipo de processador,
o que vai determinar qual processador será compatível
será o socket, e mesmo assim, o fato do processador
encaixar não significa que vai funcionar, temos também
de observar as características do chipset da placa mãe,
graças à ele sabemos quais características uma placa mãe
terá.
Socket
• Nem sempre as placas mães possuíam socket. No começo, não existia o
socket para o processador como hoje em dia, naquela época quando
comprava uma placa mãe o processador já vinha embutido, não permitindo
o seu upgrade, ou seja, o processador era onboard.
Socket
• Nem sempre as placas mães possuíam socket. No começo, não existia o
socket para o processador como hoje em dia, naquela época quando
comprava uma placa mãe o processador já vinha embutido, não permitindo
o seu upgrade, ou seja, o processador era onboard.
Socket
• Na geração do 80486 surgiu o socket. A partir daí o usuário poderia fazer
um upgrade, ou seja, trocar o processador por um melhor. Nesta mesma
época surgiu também o cooler, componente essencial para a dissipação de
calor do processador (naquela época já estava começando a preocupação
com o super aquecimento do processador por conta do clock "mais
elevado").
Chipset
• O chipset é um componente fundamental para o funcionamento do PC. O
nome se refere a um conjunto de circuitos integrados que são responsáveis
por fazer com que todos os componentes do computador, desde o disco
rígido até o processador, possam trocar informações e assim realizar as
tarefas que exigimos deles.
• O chipset é dividido em dois componentes principais: ponte
norte (northbridge) e ponte sul (southbridge).
• A ponte norte fica responsável por controlar todos os componentes
rápidos do computador, como processador, placa de vídeo (AGP e PCI
Express) e memória RAM, fazendo com que eles solicitem informações
do disco rígido (que está na ponte sul), as carregue na memória e divida o
que será processado entre a CPU e a placa de vídeo, determinando qual será
o desempenho final do computador.
• A ponte sul fica responsável pelos componentes lentos do PC, também
conhecidos como dispositivos de E/S (entrada/saída), o que inclui os discos
rígidos (SATA e IDE), portas USB, pararela e PS/2 (utilizada em teclados e
mouses antigos), slots PCI e ISA (padrão da IBM, hoje em desuso).
Chipset
BIOS
• Por definição, o BIOS é um software, mas, como de praxe, ele fica
gravado em um chip espetado na placa-mãe. Na grande maioria dos
casos, o chip combina uma pequena quantidade de memória Flash
(256, 512 ou 1024 KB), o CMOS, que é composto por de 128 a 256
bytes de memória volátil e o relógio de tempo real. Nas placas
antigas era utilizado um chip DIP, enquanto nas atuais é utilizado
um chip PLCC (plastic leader chip arrier).

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