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0749APCDI ARQUITETURA DE COMPUTADORES

3.01 - QUALIFICAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E INCAPACIDADE

ADRIANO RODRIGUES
ÍNDICE
Motherboard ................................................................................................................................ 2
Processador................................................................................................................................. 7
Arquitetuta de processadores cisc e risc .................................................................................. 7
Os vários tipos de processadores ............................................................................................ 7
Clock interno e clock externo ..................................................................................................... 17
Memórias ................................................................................................................................... 18
A memória ram ....................................................................................................................... 18
A memória rom ....................................................................................................................... 19
A memória cache (sram) ........................................................................................................ 19
Instalação de memórias num computador ............................................................................. 20
Discos rigidos ............................................................................................................................ 21
Montagem do disco rígido ...................................................................................................... 21
Cd-rom ....................................................................................................................................... 22
Montagem do cd/dvd .............................................................................................................. 22
O controlador scsi .................................................................................................................. 24
Serial ata, sata ou s-ata (acrónimo para serial at attachment) ............................................... 25
Buses|barramento...................................................................................................................... 26
O isa ....................................................................................................................................... 26
O eisa ..................................................................................................................................... 26
O vesa .................................................................................................................................... 27
O pci ....................................................................................................................................... 27
Equipamento essencial para a construção de um computador ................................................. 28
Pequenas avarias ...................................................................................................................... 31
Avarias com rato .................................................................................................................... 31
Avarias com o teclado ............................................................................................................ 32
Avarias com as drives ............................................................................................................ 33
Avarias com os discos............................................................................................................ 33
Emissão de bips de erro | mensagens de erro do computador .............................................. 33

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MOTHERBOARD

A placa mãe é a parte do computador responsável por conectar e interligar


todos os componentes do computador entre si, ou seja, processador com
memória RAM, disco rígido, entre outros. É nela que são conetados todos
estes componentes. Existem alguns padrões de placas mãe, cada qual com
seu tamanho específico e quantidade de barramentos e conectores.

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A placa principal será a primeira preocupação que qualquer utilizador terá de ter em
consideração, quando trabalha ou pretende adquirir um computador. O seu barramento
ou Frost Side Bus determina o desempenho e a velocidade a que vai funcionar o
processador, a memória e toda a informação que circula na mesma.

Por exemplo, se possuir um processador P4670 a 3.8 GHz, com socket 775 e o colocar
numa placa principal em que o barramento funciona a 800/533/400 MHz, supostamente o
processador irá funcionar como o barramento superior, ou seja 800 MHz com um factor
de multiplicação de 4.75, o que dá os 3.8 GHz. Mas, se reduzir o barramento para
533MHz, o factor de multiplicação será 7.2 aproximadamente. Nesta última situação, só o
simples facto de o barramento ser inferior vai comprometer todo o funcionamento do
computador, tornando-o mais lento.

A placa principal de qualquer PC consiste em 12 camadas (layers) de traçados de


circuitos condutores em cobre, que depois são sobrepostas e coladas. Nela estão todos
os componentes electrónicos necessários para trazer um computador á vida, incluindo o
microprocessador, a memória, vários circuitos integrados, a BIOS e o barramento. Quanto
maior for o número de camadas, melhor. Algumas servem como planos de terras que
isolam a radiação gerada, (quer isto dizer, a energia electromagnética ou as frequências
de rádio) das outras camadas, o que torna a placa mais resistente ao ruído.

Duas características distinguem a disposição das placas de sistemas:

o Acesso

o Radiação.

A disposição adequada permite o acesso ás fichas de upgrade (actualização), sem que


seja necessário retirar a placa da caixa. O microprocessador coprocessador, upgrade e
fichas para a ligação de circuitos de memória nunca deverão estar localizados num local
onde a fonte de alimentação, uma abertura de qualquer tipo de unidade ou alguma placa
de expansão bloqueiem o acesso.

A disposição física também afecta a quantidade de radiação emitida pela placa de


sistema: quanto melhor for essa disposição, menor é a quantidade de radiação emitida.
Uma vez que qualquer condutor eléctrico se torna num radiador mais eficiente, á medida
que a frequência de relógio aumenta, quanto mais alta for a frequência, mais crítico é o

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desenho da placa. Consequentemente o projecto de placas de sistema para altas-
frequências torna-se num projecto mais dispendioso.

Tipos de Motherboard

– AT (Advanced Tecnology)
– AT e ATX (simultaneamente)
– ATX (Advanced Technology Excedente)
– BTX
– ITX É um padrão de placa-mãe criado em 2001 pela VIA Technologies.
• AT
– AT é a sigla para Advanced Tecnology.Trata-se de um tipo de placa-mãe já
antiga. Seu uso foi constante de 1983até 1996. Um dos fatores que contribuíram
para que o padrão AT deixasse de ser usado (e o ATX fosse criado), é o espaço
interno reduzido, que com a instalação dos vários cabos do computador (flat
cable, alimentação), dificultavam a circulação de ar, acarretando, em alguns
casos danos permanentes à máquina devido ao super aquecimento
– Os modelos AT geralmente
são encontrados com slots
ISA, EISA, VESA nos primeiro
modelos e, ISA e PCI nos mais
novos AT (chamando debaby
AT quando a placa-mãe
apresenta um tamanho mais
reduzido que os dos primeiros
modelos AT)

• ATX
– O objetivo do ATX foi de solucionar os problemas do padrão AT (citados
anteriormente), o padrão apresenta uma série de melhorias em relação ao
anterior. Atualmente a maioria dos computadores novos vêm baseados neste
padrão. Entre as principais características do ATX, estão:

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• O maior espaço interno, proporcionando uma ventilação adequada,
• Conectores de teclado e mouse no formato mini-DIN PS/2 (conectores
menores)
• Conectores serial e paralelo ligados diretamente na placa-mãe, sem a
necessidade de cabos,
• Melhor posicionamento do processador, evitando que o mesmo impeça a
instalação de placas de expansão por falta de espaço.
• BTX
– A principal diferença entre placas-mãe ATX e BTX está na posição dos slots.
– As placas mãe BTX são como se fossem placas ATX vistas de um espelho. Nas
placas ATX onde estão os conectores das portas série, paralela, teclado, rato,
USB, etc, temos nas placas BTX os slots de expansão. E onde hoje estão
localizados os slots de expansão, nas motherboards BTX estão soldados os
conectores da placa (teclado, rato, USB, etc.).

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Na caixa ATX, com a frente da caixa virada para frente, vemos que a placa mãe está
instalada do lado direito e a parte esquerda está “vazia”, ou melhor, é o espaço usado
para a passagem de cabos e instalação de placas. Na caixa BTX ocorrerá justamente o
inverso. O lado “fechado” (onde a motherboard está instalada) é o esquerdo, e o lado
“vazio” (passagem de cabos, instalação de placas, etc.) é o direito.

• ITX

– É um padrão de placa-mãe criado em 2001 pela VIA Technologies.

– Destinada a computadores
altamente integrados e
compactados, com a filosofia de
oferecer não o computador mais
rápido do mercado, mas sim o mais
barato, já que na maioria das vezes
as pessoas usam um computador
para poder navegar na Internet e
editar textos.

– A intenção da placa ITX é ter tudo


on-board, ou seja, vídeo, áudio,
modem e rede integrados na placa-mãe.

– Outra diferença dessa placa-mãe está em sua fonte de alimentação. Como possui
menos periféricos, reduzindo assim o consumo de energia, sua fonte de

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alimentação pode ser fisicamente menor, possibilitando montar um computador
mais compacto.

PROCESSADOR

O processador é talvez o componente mais importante da placa principal, fazendo o


processamento da informação e determinando qual a capacidade de processamento de todo o
sistema e a velocidade com que toda a informação é processada.

Arquitetuta de processadores CISC e RISC


• Existem dois tipos de processador, CISC e RISC: nos processadores CISC (Complex
Instruction Set Computer), o conjunto de instruções que o processador executa ao mais
baixo nível é mais amplo e mais complexo, o que leva a que cada instrução demore
bastantes ciclos de relógio a executar, como é o caso dos processadores da Intel® e da
AMD ®; ao contrário dos processadores CISC, os RISC (Reduced Instruction Set
Computer) têm um lote de instruções mais reduzido, mas melhor construído, o que
consequentemente, faz com que o processamento seja mais rápido, pois cada instrução
demora menos ciclos de relógio a executar, como os Apple® ou os processadores dos
PDA.

OS VÁRIOS TIPOS DE PROCESSADORES

OS PROCESSADORES DA FAMILIA INTEL

Os processadores da Intel, como outros fabricantes, utilizam a arquitetura CISC para o


fabrico dos seus processadores, embora os mais recentes incorporem algumas outras
tecnologias, como por exemplo, o sistema de pipelininig.

O PROCESSADOR 8086/8088

O Processador 8086, lançado pela Intel no final da década de 70, possuía um bus interno e um
bus externo de dados de 16 bits. Era constituído também por um bus externo de endereços de
20 bits, podendo assim referenciar 1 MB de posições de memória.

A arquitectura do 8088 era semelhante á do seu irmão 8086, com a diferença de utilizar um bus
externo de dados de 8 bits.

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Embora se tenha verificado uma grande evolução na arquitectura destes processadores que a
Intel fabricou a seguir aos 8086/8088, houve sempre o cuidado de se manter a compatibilidade
com os processadores anteriores.

O PROCESSADOR 80286

Este modelo, conhecido também por 286, foi lançado para o mercado em 1982 constituído por
um bus de endereços de 24 bits, permitindo, assim ultrapassar o limite de endereçamento de
memória de 1 MB imposto na arquitectura dos 8086/8088. Com este bus de endereços de 24
bits é possível endereçar um total de 16 MB de memória. A nova arquitectura interna dos 286
permite a multitarefa e o funcionamento do processador em dois modos: o modo real (real
mode) e o modo protegido (protected mode).

Quando se liga o computador, o CPU inicia o seu funcionamento em real mode. Desta forma, o
286 funciona como um 8086 ou 8088 mais rápido, mantendo o bus de endereços a 20 bits,
logo, só endereça 1 MB de memória.

Ao mudar para protected mode, o CPU permite a utilização de multitarefa, que pode gerir vários
programas em memória, isto é, cada processo tem uma zona definida na memória.

O PROCESSADOR 80386

Este processador foi comercializado em 1985. Com um bus interno, um bus de dados e um bus
de endereços a 32 bits, podemos dizer que a sua arquitectura é de 32 bits, pois todos os bus
têm a mesma capacidade com o bus de endereços de 32 bits pode endereçar 4 GB de
memória.

Este modelo possui ainda, em protected mode, uma gestão de memória mais eficiente que 286.
Foi-lhe introduzido um novo modo, designado por “Virtual 86”, que, mantendo o funcionamento
em protected mode, pode simular o funcionamento de um 8086. Parecendo um tanto ou quanto
inútil esta simulação permite correr aplicações do 8086 que não funcionariam adequadamente
nestes processadores.

Dois anos mais tarde, foi lançada a versão 386SX, que se distinguia da versão original por
possuir um bus externo de dados de 16 bits, mantendo os 32 bits do bus de endereços. A
versão original passou a designar-se por 386 DX.

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O PROCESSADOR 80486

O 486 possui um coprocessador matemático interno, designado


por unidade de virgula flutuante (Floating Point Unit - EPU) e uma
memória cache interna de 8 KB, dois aspectos importantes
relativamente ao 386 e que melhoraram de forma significativa o
desempenho do 486 relativamente ao seu antecessor. O modelo
486SX possui a única diferença relativamente ao 486DX: o facto
de não possuir o coprocessador matemático interno.

O MODELO 80486 DX2

Com o na altura era impraticável haver uma motherboard a funcionar a uma velocidade acima
dos 33MHz, quer comercialmente, ou tecnologicamente, devido ao aquecimento excessivo, a
Intel arranjou uma solução em que o processador funcionava internamente ao dobro da
velocidade externa: o modelo 486SX.

Deste modo, o processador funciona internamente a 66MHz, enquanto que motherboard


funciona a 33 MHz.

MODELO 80486 DX4

O 486DX4 é um 486 que funciona internamente a uma velocidade de 100 MHz. Com a
introdução de motherboards a funcionar a 50 MHz, ou com as anteriores a 33MHz e utilizando
multiplicadores internos de velocidade do relógio, técnica desenvolvida pela Intel (3X33MHz ou
2X50 MHz), este processador atingia velocidades internas de 100 MHz.

O PROCESSADOR PENTIUM

A arquitectura interna do Processador Pentium® representa uma nova tecnologia de


processadores Destaca-se o sistema de Dual Pipeline que permite a execução de duas
instruções em paralelo. O seu bus de dados é de 64 bits, enquanto que o bus de endereços se
mantém nos 32 bits, devido á utilização de vários chips 486 ligados entre si por controladores
que fazem a divisão do processamento entre eles.

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O PROCESSADOR PENTIUM PRO

È a seguinte a inovação introduzida no Pentium Pro, relativamente á sua arquitectura interna: o


processo de execução das instruções foi optimizado com um sistema de três pipelines de
execução e um novo método de análise, permite-lhe um desempenho superior ao dos seus
antecessores.

O PROCESSADOR PENTIUM II

O Pentium II é o nome comercial do Klamath, o Pentium PRO com Tecnologia MMX. Ele
integra as capacidades de Dynamic Execution (que iremos ver no capitulo dedicado aos
processadores), do Pentium PRO com a tecnologia

O Núcleo do Pentium Pro utiliza a tecnologia RISC, uma tecnologia que permite aos
processadores tornarem-se mais rápidos. MAS esta tecnologia é totalmente incompatível com
a tecnologia CISC – a tecnologia utilizada até ao Pentium, o que significa que não poderíamos
utilizar nenhum do software existente. A Solução encontrada para esse problema foi a
utilização de um núcleo RISC com um descodificador CISC: quando um programa é executado,
este descodificador traduz as instruções CISC recebidas pelo processador em instruções RISC
equivalentes para que o núcleo consiga processar. È assim que funciona o Pentium Pro e
também o Pentium II.

O PENTIUM II CELERON

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O processador Intel Celeron a 266 MHz foi o processador de base da Intel. O Celeron
disponibilizava o desempenho necessário para tirar partido de sistemas operativos como
Windows 9x. O Núcleo de processador tem 7,5 milhões de transístores e é baseado na
tecnologia CMOS a 0,25 microns; além disso beneficia da mesma microarquitectura do núcleo
do P6, tal como o Pentium II. Hoje em dia o Celeron está muito evoluído, comparado com o
primeiro, pois tem uma tecnologia de fabrico de 0,09 microns e funciona com um FSB de 533
MHz.

O PROCESSADOR PENTIUM II XEON

O Pentium II Xeon foi desenvolvido a pensar nos servidores de média e alta gama, assim como
nas estações de trabalho.

O Pentium II Xeon apresenta, entre as suas características, compatibilidade de arquitectura


com os processadores Intel de gerações anteriores, entre elas a execução dinâmica e o
barramento duplo independente da microarquitectura P6 encontrada nos Pentuim II.

O PROCESSADOR PENTIUM III

O processador Intel Pentium III, cujo nome de código é


Katmai, oferece um desempenho excelente para software e
é totalmente compatível com todo o tipo de software
baseado na arquitectura Intel. O Pentium III está disponível
nas velocidades de 450MHz e 500MHz. O processo de
fabrico a 0.25 microns permite a estes processadores
incorporar cerca de 9.5 milhões de transístores, o que
resulta num maior poder de processamento em menos espaço.

O aumento significativo de performance sobre as arquitecturas anteriores baseia-se numa


combinação da microarquitectura P6, extensões Internet Streaming SIMD, aperfeiçoamento da
tecnologia MMX e o número de série do professor.

O PROCESSADOR PENTIUM III XEON

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O Pentium III Xeon é o processador ideal para servidores de rede e estações de trabalho de
alto desempenho. Disponível nas velocidades de 500 MHz e 550 MHz, ele mantém, tal como
os seus antecessores, a compatibilidade com a arquitectura de software Intel.

O Pentium III Xeon combina novas características, como as extensões Streaming SIMD e uma
mais rápida frequência de operação com características da microarquitectura P6, tais como a
compatibilidade com processadores mais antigos, execução dinâmica e barramento duplo
independente.

O PROCESSADOR PENTIUM III E EB E TUALATIN

Em Outubro de 1999, a Intel lança o Pentium E, com 28,1 milhões de transístores e


velocidades entre os 600 MHz. E 1,26 GHz. A partir desta versão, a Intel introduziu algumas
diferenças no PIII, tendo uma delas a ver com o aspecto físico do mesmo: a Intel abandonou o
cartridge SECC e voltou ao aspecto de chip com o socket 370; outra diferença é o facto da
cache nível 2 ter passado a 512 KB a 256 KB, passando no entanto, a trabalhar á mesma
velocidade do processador; outra diferença bastante significativa é a utilização do processo de
fabrico de 0,18um, isto é os fios no interior do chip foram reduzidos de 0,25um para 0,18um,
que é o mesmo que dizer 1/500 da espessura de um cabelo humano. A consequência imediata
deste processo tecnológico foi a redução da tensão de 2,2 Volts para 1,6 Volts. Em
consequência, o chip passou a desenvolver menos calor com a mesma frequência de relógio,
podendo-se assim aumentar a velocidade de processamento.

Em Janeiro de 2000, apareceu a versão PIII EB com barramento a 133 MHz e as mesmas
características da versão E, sendo o EB simplesmente a indicação de barramento a 133 MHz.

Teoricamente, a linha de processadores P& da Intel acabaria aqui. No entanto, a Intel decidiu
continuar pelo menos durante mais um ano assim sendo, em Agosto de 2001, saiu uma versão
de 0,13um, á qual foi dado o nome de “Tualatin” ao contrário dos seus antecessores que
usavam fios de alumínio para as suas ligações internas, esta versão usa fios de cobre para
fazer essas mesmas ligações.

O PENTIUM 4

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O Pentium 4 usa uma microarquitectura, de nome NetBurst que, entre outras coisas, tem um
bus de 800 MHz, cache avançada e instruções multimédia de ultima geração: SSE2 SS3

O PENTIUM 4 EXTREME EDITION

Este processador tem uma tecnologia de 90 nm (nanometros), duas memórias cache L2 de 2


MB (2x1MB), um barramento de 800 MHZ e uma velocidade de 3.2 GHz. Este processador é
composto por dois núcleos físicos (Dual Core), o que aumenta o sistema multitarefa e o
sistema Hyper Threadding. Suporta ainda a tecnologia a 64 bits, o que permite trabalhar a 32
bits com as aplicações actuais e as futuras a 64 bits.

O PENTIUM 4 D

Este processador tem uma arquitectura bastante semelhante ao anterior embora não
suporte o sistema Hyper Threadding e funcione com uma velocidade de relógio entre os 2,8
GHz e os 3,2 GHz. Foi desenvolvido para computadores de secretária, pois não têm um
aquecimento tão elevado. Utiliza o socket LGA775.

O PENTIUM CELERON

O “velhinho” Celeron continua no activo, mas com limitações, como a cache 1.2 a não passar
os 256 KB, embora tenha um barramento a 400 MHz e velocidades entre os 950 MHz e os 2,8
GHz. Continua a ser uma opção para computadores que requerem poucos recursos, como o
processamento de texto. A sua tecnologia de fabrico varia entre os 130 nm e os 180 nm, um
pouco aquém dos 90 nm dos processadores actuais.

O PENTIUM CELERON D

Este Celeron foi optimizado. Com um barramento a 533 MHz, pode suportar velocidades entre
os2,26 GHz e os 3,2 GHz. Embora mantenha a cache L2 com 256 KB, a sua tecnologia de
fabrico foi melhorada para 90 nm.

Já suporta a tecnologia de 64 bits, o que lhe permite ter um melhor desempenho em futuros
programas.

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PROCESSADORES INTEL ATUAIS

Pentium Extreme Edition

Pelo nome não parece, mas os tais Pentium Extreme Edition são processadores de duplo
núcleo também. A diferença entre estes e os Pentium D é, basicamente, que o Extreme Edition
é um processador com dois Pentium 4 Extreme Edition trabalhando em conjunto. Com um
desempenho um pouco melhor, algumas tecnologias a mais que auxiliam no trabalho pesado,
este processador ganhou pouca fama, pois logo foi substituído por outros modelos.

O Pentium 4 Extreme Edition trabalhava com a tecnologia HT (a qual simulava dois


processadores num só), a qual permitia um ganho de até 30% em múltiplas tarefas. Como o
Pentium Extreme Edition é uma evolução, ele traz dois núcleos que operam com a tecnologia
HT. Sendo assim, os dois núcleos do Pentium Extreme Edition simulam dois núcleos virtuais,
de modo que o processador disponibiliza quatro núcleos para o sistema.

Core 2 Duo

Atualmente os Core 2 Duo estão entre os processadores mais cobiçados para jogos. Se
comparado com os antigos processadores de dois núcleos da empresa, os novos Core 2 Duo
mostram uma superioridade incrível. O grande motivo da diferença em desempenho é o novo
sistema de núcleo da Intel.

Os antigos Pentium D trabalhavam com uma linha de processamento idêntica a dos Pentium 4,
já os tais Core 2 Duo funcionam com a nova tecnologia Core. Com uma freqüência (velocidade)
mais baixa, um pouco mais de memória interna, modos mais eficiente de compartilhamento de
recursos e alguns outros detalhes, os Core 2 Duo são os processadores mais potentes no ramo
dos Dual Core.

O Intel Core 2 Duo é indicado para jogos de última geração, edição de imagem e vídeo,
programas matemáticos ou de engenharia e tarefas que requisitem alto processamento. Há
vários modelos, sendo que os mais fortes não são viáveis para quem procura montar um PC
econômico.

Pentium Dual Core

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O Pentium Dual Core surgiu praticamente na mesma época do Core 2 Duo. Tendo a
arquitetura (sistema interno de peças) baseada no Core 2 Duo, o Pentium Dual Core trouxe
apenas algumas limitações. O tão falado FSB (barramento frontal) tem velocidade menor, a
memória interna (cache) do processador é menor e os modelos disponíveis trazem clocks
(velocidades) mais baixos.

Para o usuário que procura apenas navegar na internet e realizar tarefas simples, este
processador pode ser uma excelente escolha, visto que a relação custo-benefício dele é uma
das melhores quando se fala em processadores Intel de duplo núcleo.

Core 2 Quad

Descendentes dos Core 2 Duo, os novos Core 2 Quad nada mais são do que processadores
com quatro núcleos e um sistema interno muito semelhante aos seus antecessores. Ainda
novos no mercado, os Core 2 Quad apresentam desempenho relativamente alto, porém em
algumas tarefas eles perdem para os Dual Core.

O grande problema nos “Quad Core” (termo adotado para falar a respeito de qualquer
processador de quatro núcleos) é a falta de programas aptos a trabalhar com os quatro
núcleos. Além disso, o custo destes processadores ainda não é ideal para os usuários
domésticos.

Core 2 Extreme Quad Core

Apesar da grande performance apresentada pelos Core 2 Quad, a Intel conseguiu criar um
processador quase idêntico com maior velocidade. Apresentando dois modelos com a
velocidade de clock superior, a Intel criou estes processadores especificamente para gamers e
usuários fanáticos por overclock.

Modelos Extreme prontos para overclock - A relação custo-benefício é péssima, pois custam
quase o dobro dos Core 2 Quad e não fornecem o dobro de desempenho. Em jogos há um
pequeno ganho de desempenho, mas nada extraordinário que valha realmente a pena.

Vale ressaltar que há processadores Core 2 Extreme de dois e quatro núcleos. Ao comprar um
Core 2 Extreme é importante averiguar se o processador é de dois ou quatro núcleos, pois
enganos acontecem e você pode acabar pagando por um processador Quad Core e levar um
Dual Core, muito cuidado!

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Intel Core i7

A última palavra em tecnologia é o Core i7. A nova linha de


processadores da Intel opera com quatro núcleos, velocidade
semelhante a dos Core 2 Quad e quantidade de memória
cache parecida. As mudanças são diversas, começando pelo
suporte de memória DDR3 e abrangendo até o modo de
comunicação com os outros itens do PC.

Muito poder em um único processador - Intel Core i7.O novo Intel Core i7 traz a tecnologia HT,
a qual simula múltiplos núcleos e tende a aumentar o desempenho significativamente para
aplicações que trabalhem com a divisão de processamento. Segundo o site da Intel, estes
novos processadores podem simular até oito núcleos, isso se o sistema operacional for
compatível com a tecnologia.

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MEMÓRIAS CACHE INTERNAS

O que é memória cache interna e memória cache externa?

A memória cache, é uma memória mais rápida que possibilita com que o processador
comunique mais rápido com a memória RAM e armazenando os dados mais usados na
máquina, fazendo assim um trabalho mais rápido da máquina, logo no lançamento do 386,
começaram a surgir pequenas quantidades de memória cache, a partir dos 486 todos os
processadores passaram a ter essa memória, sendo então embutida no processador, sendo
chamada assim de memória cache interna, ou simplesmente como L1.

Já que falamos de memória cache, geralmente estamos a referir a memória cache externa,
encontrada na placa mãe do computador, sendo assim, chamada de memória cache L2.

A memória cache consiste em uma pequena quantidade de memória SRAM embutida no


processador. Quando este precisa ler dados na memória RAM, um circuito especial chamado
"controlador de cache" transfere blocos de dados muito utilizados da RAM para a memória
cache. Assim, no próximo acesso do processador, este consultará a memória cache, que é
bem mais rápida, permitindo o processamento de dados de maneira mais eficiente.

Clock interno e clock externo


Em um computador, todas as atividades necessitam de sincronização. O clock serve
justamente para isso, ou seja, basicamente, atua como de sinal de sincronização. Quando os
dispositivos do computador recebem o sinal de executar suas atividades, dá-se a esse
acontecimento o nome de "pulso de clock". Em cada pulso, os dispositivos executam suas
tarefas, param e vão para o próximo ciclo de clock.
A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade padrão de medidas de frequência, que
indica o número de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma determinada medida de
tempo, no caso, segundos. Assim, se um processador trabalha à 800 Hz, por exemplo, significa
que é capaz de lidar com 800 operações de ciclos de clock por segundo. Repare que, para fins
práticos, a palavra kilohertz (KHz) é utilizada para indicar 1000 Hz, assim como o
termomegahertz (MHz) é usado para indicar 1000 KHz (ou 1 milhão de hertz). De igual forma,
gigahertz (GHz) é a denominação usada quando se tem 1000 MHz, e assim por diante. Com
isso, se um processador tem, por exemplo, uma frequência de 800 MHz, significa que pode
trabalhar com 800 milhões de ciclos por segundo.

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As frequências com as quais os processadores trabalham são chamadas também de clock
interno. Neste ponto, já se percebeu que é daí que vem expressões como Pentium 4 de 3,2
GHz, por exemplo. Mas, os processadores também contam com o que chamamos de clock
externo ou Front Side Bus (FSB) ou, ainda, barramento frontal.

MEMÓRIAS
São todos os dispositivos que permitem a um computador guardar dados, temporariamente ou
permanentemente. Memória é um termo genérico para designar componentes de um sistema
capazes de armazenar dados e programas.

A MEMÓRIA RAM

A memória principal do computador, ou RAM é o sistema que vai fornecer ao processador toda
a informação necessária para este executar os programas e aí armazenar os dados relativos a
esse processamento. Quanto maior for a memória residente num sistema, mais determinante
vai ser o desempenho do processador.

A memória RAM, ou memória principal, caracteriza – se por ser volátil, isto é, se desligarmos o
computador, deixa de haver corrente eléctrica nos
seus circuitos e a informação aí guardada
desaparece. É também uma memória de leitura e
escrita, podendo o processador efectuar
alterações nos dados guardados nos seus
circuitos.

Existem três tipos principais de memórias:


as DIMM (Dual In-Line Module Memory) de 168
contactos, utilizados nos Pentium II até aos
primeiros P4, embora estejam a cair em desuso;
as DDR (Double Data Rate) que envia o dobro da informação para o processador têm um
suporte de 186 pinos e podem funcionar até 533 MHz. A DDR2, cuja velocidade de barramento
é o dobro da das DDR, o que lhe permite efectuar operações de leitura e escrita duas vezes
mais rapidamente e a DDR3 é uma melhoria sobre a tecnologia precedente DDR2 SDRAM. O

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primeiro benefício da DDR3 é a taxa de transferência duas vezes maior que a taxa da DDR2,
de modo que permite taxas de barramento maiores, como também picos de transferência mais
altos do que as memórias anteriores.

A MEMÓRIA ROM

A memória somente de leitura (acrónimo ROM (em inglês))


é um tipo de memória que permite apenas a leitura, ou seja,
as suas informações são gravadas pelo fabricante uma
única vez e após isso não podem ser alteradas ou
apagadas, somente lidas. São memórias cujo conteúdo é
gravado permanentemente

A MEMÓRIA CACHE (SRAM)

Um cache é um pequeno bloco de Ram


estática (SRAM - Static Ramdom Access
Memory) rápida mas não dispendiosa, que
funciona sem estados de espera entrepostos
entre o processador e a mais lenta memória
principal. Um controlador de cache que
controla com o conteúdo de memória que tem
maiores probabilidades de ser necessário em
seguida.

Ocorre um sucesso de cache quando esta contém a informação necessária e um


microprocessador pode ter acesso a ela sem estados de espera. Uma falha de cache significa
que a informação necessária não se encontra armazenada nela, e o microprocessador tem de
esperar enquanto a informação é recuperada da memória principal. De uma forma geral,
quanto maior for a cache, maior é a taxa de sucesso.

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A vantagem principal na utilização de uma cache consiste em evitar o acesso ao dispositivo de
armazenamento - que pode ser demorado -, armazenando os dados em meios de acesso mais
rápidos.

INSTALAÇÃO DE MEMÓRIAS NUM COMPUTADOR

A memória principal também deverá ser colocada na motherboard antes de a mesma ser
introduzida na caixa, embora com o padrão ATX seja muito mais fácil colocar memória no
computador com a placa principal já aparafusada à caixa do que nas antigas motherboards AT.

Temos de respeitar o tipo de memória suportada pela placa principal, DDR, DDR2,DDR3
ou RDRAM, embora as DDR não encaixem nos slots das RDRAM e vice – versa.

De reparar nas patilhas brancas situadas nos dois lados dos bancos de memória, que
têm de estar abertas, para que a memória encaixe; depois de encaixada, as patilhas fecham –
se automaticamente. Para retirar o módulo de memória, basta abrir, com cuidado, as patilhas e
a memória solta – se.

Com o processador e a memória colocada podemos então aparafusar a tampa da caixa,


com a motherboard na respectiva caixa.

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DISCOS RIGIDOS

Disco rígido ou disco duro, popularmente


chamado também de HD (derivação de HDD do
inglês hard disk drive) ou ainda de "memória
secundária" é a parte do computador onde são
armazenados os dados. O disco rígido é uma
memória não-volátil, ou seja, as informações não
são perdidas quando o computador é desligado,
sendo considerado o principal meio de
armazenamento de dados em massa.

MONTAGEM DO DISCO RÍGIDO

Nas caixas Tower é necessário aparafusar o disco rígido e a drive de disquetes antes de
colocar a placa principal, pois esta fica na
vertical, dificultando dessa forma o acesso às
baías onde se colocam os discos.

Temos de tomar alguns cuidados de


manuseamento dos discos rígidos. Estes devem
ser introduzidos na baía correspondente, 3,5”,
tendo o tamanho exacto do disco. Não é
possível haver qualquer engano. Outro cuidado
a ter é o uso dos parafusos correctos. Não se
deve forçar e aparafusar o disco com parafusos
mais largos ou mais compridos pois podemos
correr o risco do parafuso entrar em contacto
com a controladora do disco e provocar um curto – circuito.

O disco tem de ser colocado na caixa com o circuito da controladora voltado para baixo
e com as ligações para a alimentação e para o flat cable voltadas para fora

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Vídeo: http://www.tecmundo.com.br/disco-rigido/2324-manutencao-de-pcs-como-
instalar-hd.htm

CD-ROM

Unidade de armazenamento ou de leitura de dados.

Tipos de drives
Existem, basicamente, 4 tipos de drives de CD. Um - o que somente lê CDs de áudio - é usado
apenas em aparelhos de som. A lista abaixo mostra os tipos de mídia (discos-cd) disponíveis:
• CD de áudio: o primeiro tipo de CD. Desenvolvido pela Philips, permite somente a leitura
de discos de áudio com 72 ou 80 minutos de som;
• CD-ROM: discos de dados com capacidade para 650/700 MB de dados;
• CD-R: CD que pode ser gravado uma única vez (requer um drive próprio para isso);
• CD-RW: CD que pode ser gravado e regravado (requer um drive próprio para isso). Os
aparelhos de CD-RW conseguem gravar cds no formato CD-R e executam normalmente
CDs de áudio e dados

MONTAGEM DO CD/DVD

Apenas devemos ter cuidado com os parafusos


que vamos utilizar para apertar o CD – ROM para que
estes não perfurem a caixa do mesmo – o CD/DVD é
um dispositivo de 5 ¼ “, logo, é colocado nas baías

superiores da caixa. Podemos

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então colocá-lo e retirá-lo sem que a placa principal nos dificulte a tarefa.

O CONTROLADOR IDE

Esta interface permite uma transferência de dados de 4 MB por segundo, no entanto, com a
evolução dos discos rígidos para capacidades superiores a 529 MB ou IDE (Integrated Device
Electronics) foi forçado a evoluir, dando origem ao que é hoje a interface mais usada nos
computadores pessoais, o EIDE (Enhanced IDE).

O EIDE usa um conjunto de comandos estendido para garantir uma taxa de transferência maior
(de 11 a 16,6 MB por segundo) e a operação com mais dispositivos, no EIDE podemos ligar até
quatro dispositivos, além de suportar discos com capacidade até 200 GB.

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O CONTROLADOR SCSI

De todas as interfaces para dispositivos, esta é a mais rápida. O SCSI (Small Computer
System) funciona quase como um bus secundário dado que os dispositivos SCSI podem trocar
informações entre si sem o auxílio do processador

Permite a conexão de vários periféricos de tipos diferentes


sobre um computador através de uma placa, chamada
adaptador SCSI ou controlador SCSI (ligado geralmente
através de um conector PCI).

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Serial ATA, SATA ou S-ATA (acrónimo para Serial AT Attachment)

É uma tecnologia de transferência de dados entre um computador e dispositivos de


armazenamento em massa (mass storage devices) como unidades de disco rígido e drives
ópticos.
As principais vantagens sobre a interface parallel ATA/IDE são: maior rapidez em transferir os
dados, possibilidade de remover ou acrescentar dispositivos enquanto em operação (hot
swapping) e utilização de cabos mais finos que permitem o resfriamento de ar de forma mais
eficiente.

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BUSES|BARRAMENTO
Barramento é um conjunto de linhas de comunicação (fios elétricos condutores em paralelo)
que permitem a interligação entre dispositivos de um sistema informático, como: CPU;
Memória Principal; HD e outros periféricos.
O desempenho do barramento é medido pela sua largura de banda (quantidade de bits que
podem ser transmitidos ao mesmo tempo), geralmente potências de 2:
8 bits, 16 bits, 32 bits, 64 bits, etc.

O ISA

O barramento designado por ISA (Industry Standard Architecure), que surgiu com o IBM PC
AT, ainda hoje é utilizado nos computadores para a comunicação entre periféricos.

Esta arquitectura, baseada em 16 linhas de comunicação, isto é, 16 bits, consegue transferir


até 8 MB de informação por segundo e com uma frequência de 8.25 MHz, sendo adequada ás
características do processador 286.

Barramento ISA
O EISA

A arquitectura EISA (Enhanced Industry Standard Architecture) foi projectada para dar resposta
ás insuficiências da arquitectura ISA, caracterizando-se por ser uma arquitectura de 32 bits,
capaz de uma taxa de transferência de 33 MB por segundo e operar a uma velocidade de 8.25
MHz; outra das suas características é o facto de ser compatível com a ISA. O barramento EISA
não substitui completamente o padrão ISA, pois muitos componentes não necessitavam de
velocidades de transferência superiores ao ISA. Isto durante algum tempo.

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Com a implementação de soluções gráficas nos computadores, como o sistema operativo e
aplicativos, foi necessário criar um barramento mais rápido: o VESA.

O VESA

O VESA (Video Electonics Standard Association), é um barramento de 32 bits mas a


velocidade é de 33 MHz, tem uma taxa de transferência de 133 MB por segundo e a 40 MHz
obtém uma taxa de transferência de 148 MB por segundo.

Este tipo de barramento, apesar de popular nas primeiras motherboards do 486, caiu em
desuso dando lugar ao PCI.

O PCI

As grandes diferenças de velocidades através do bus provocavam um fluxo caótico de


informação entre a memória e o processador. Houve então a necessidade de projectar um bus
que fizesse a ligação directa entre o processador, a memória e os periféricos.

Hoje em dia, verificamos que todas as motherboards possuem bus PCI (Peripheral Component
Interconnect) de 32/64 bits, ligando o processador, a memória e outros periféricos unidos a
slots de expansão que, por sua vez, estão conectados ao bus PCI.

Barramento PCI
Este barramento trabalha a uma velocidade de relógio de 33 MHz, optando por uma via de
dados de 32 ou 64 bits, conforme o componente que estiver inserido no slot. A 32 bits tem um

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desempenho de 133 MB por segundo e a 64 bits consegue alcançar uma taxa de transferência
de 264 MB por segundo.

Uma arquitectura com este funcionamento exige a existência de controladores PCI, ISA ou
EISA, de forma a assegurar a ligação de outros componentes

EQUIPAMENTO ESSENCIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE UM COMPUTADOR

Para montarmos um computador de raiz, temos de obedecer a uma certa ordem para não
termos trabalho desnecessário. Para isso, vamos efectuar as seguintes operações pela mesma
ordem:

• Preparação da caixa;

• Configuração do CPU na placa principal;

• Colocação das memórias na placa principal;

• Colocação da placa principal na caixa;

• Ligação da alimentação da placa principal;

• Fixação da drive de disquetes, disco rígido e CD – ROM;

• Colocação das placas de vídeo, rede, entre outras, nos slots de expansão;

• Ligação da alimentação do drive de disquetes, disco rígido e CD – ROM;

• Ligação dos flat cables ou cabos rasos da controladora aos respectivos


componentes;

• Ligação dos leds e switch da caixa à placa principal;


• Configuração do Setup e teste ao hardware do computador

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A CAIXA DO COMPUTADOR

Como vai ser o invólucro de todos os componentes, temos de dar uma atenção especial à
escolha da caixa do computador. Felizmente já pudemos escolher caixas com várias formas e
cores (acabou o reinado das caixas bege).

No entanto não é o mais importante, mas sim o funcionamento da caixa e da fonte de


alimentação. Se for montar um computador P4 ou AMD, é necessário uma caixa ATX, para que
o arrefecimento dos componentes e a circulação de ar seja suficiente. É necessário que a
mesma tenha ranhuras laterais ou frontais para que o ar frio que entra através das ventoinhas
possa sair de forma rápida, depois de ter executado a sua função, ou seja, arrefecer os
componentes.

Existem algumas caixas que não têm essas ranhuras, provocando a não eficiente circulação de
ar, sendo este factor determinante para um bom funcionamento de todo o sistema. Existem
porém, diversos tamanhos de caixas designadas por Barebone, Mid – Tower e Big – Tower. As
primeiras estão fora de questão para computadores P4 ou AMD, mas sim para computadores
de secretária com processadores Celeron.

Conforme a utilização que irá dar ao computador, terá que adquirir uma caixa adequada. Por
exemplo, se quiser um PC para funcionar como servidor ou como posto de trabalho de grande
débito, será necessário uma Big – Tower para ter espaço para colocar discos, outros
componentes para trabalhos específicos, sem pôr em causa o arrefecimento dos mesmos. Mas
se pretender um computador normal, para ter em casa, pode optar por uma caixa Mid–Tower,
pois é suficiente para suportar um ou dois discos e um gravador de CDS. Se quiser montar um
computador para a sala, o ideal é uma caixa Brebone, pois ocupa pouco espaço e pode instalar
também um sistema multimédia.

Quando se compra uma caixa, esta já vem com fonte de alimentação, parafusos para apertar
os componentes, pinos plásticos ou de metal para a fixação da placa apertar à caixa e ligações

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da caixa à placa principal, como o led para o disco e para alimentação, ligação do botão do
Power e do Reset. Mais à frente veremos como se efectuam estas ligações.

caixa Mid–Tower

COMPONENTES DE UM SISTEMA

Necessitamos de determinados componentes para que o computador funcione. O primeiro será


a placa principal – é nesta placa que se vão instalar todos os outros componentes, como o
processador, a memória e placas de expansão.

Um factor muito importante é o Front Side Bus, pois permite aumentar, não só o desempenho
do processador, como toda a informação que é lida e escrita na memória e a velocidade a que
a mesma circula na placa principal. As placas principais, hoje em dia, trazem um FSB a 533
MHZ ou 800 MHZ. A figura 5.2 mostra o exemplo de uma placa principal com FSB a 800 MHZ.

Outros dois componentes importantes são o processador e a memória principal ou


memória RAM. Sem não seria possível processar informação, nem guardá-la para posterior
utilização. As figuras seguintes mostram exemplos desses componentes.

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Processador e memória RAM

Outro componente é a placa gráfica para ligarmos o computador ao monitor, para assim
podermos visualizar algo. Não nos podemos esquecer do disco rígido (S – ATA), drive de
disquetes (hoje em dia com pouca utilidade), do DVD ou gravador de CD / DVD e placa de
som.

Um modem ADSL é um dispositivo que hoje em dia se torna indispensável para o acesso à
Internet. Pode sempre optar por um modem analógico, embora a velocidade de acesso seja
bastante baixa, comparada com as velocidades do ADSL.

DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO

São vários os dispositivos de armazenamento de informação como os discos rígidos, os


gravadores de CD / DVD e as drives de disquetes

Com estes componentes já podemos começar a montagem e configuração de um


computador.

PEQUENAS AVARIAS

AVARIAS COM RATO

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Se um rato não funciona bem deve-se:
▪ Verificar se os cabos estão bem ligados;
▪ Limpa-lo;
▪ Verificar se está bem configurado;
▪ Se estes passos não resolverem o problema, deve-se substitui-lo.

AVARIAS COM O TECLADO


Se o teclado não funcionar bem deve-se:

▪ Reiniciar o computador;
▪ Virar o teclado ao contrário e com um clip tentar retirar algum objecto que possa estar a
provocar problemas. Podem existir objectos por baixo de uma tecla;
▪ Verificar se os cabos estão bem ligados;
▪ Se o teclado possui uma ligação USB, liga-lo a outra entrada;
▪ Tentar ligar o teclado noutro PC para verificar se este funciona, se não funcionar deve-
se substitui-lo;
▪ Se tem um teclado PS/2, substitua-o por um modelo USB.
Se o teclado não funcionar bem deve-se:
Para que não exista nenhum tipo de problema com o teclado deve-se sempre limpa-lo, os
teclados acumulam todo o tipo de sujidade;
Limpeza:
Virar o teclado ao contrário e abana-lo. Também se pode usar um aspirador para retirar a
sujidade que tenha no interior.

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AVARIAS COM AS DRIVES

A Drive não é reconhecida:


▪ Verificar se o cabo de alimentação está bem ligado;
▪ Verificar se o cabo de dados está correctamente ligado à drive, nunca esquecer que o
cabo de dados tem de ter a “risca” vermelha para cima, ou seja, o cabo de alimentação e
de dados têm a cor vermelha virada uma para a outra;
▪ Verificar se os cabos de dados estão correctamente ligados à motherboard e se as
configurações master / slave estão correctas;
▪ Se nenhuma destas resoluções resultar, deve-se trocar a drive e verificar se o problema
é da drive.

AVARIAS COM OS DISCOS

Os discos SATA não são reconhecidos:


▪ Verificar as combinações possíveis na BIOS;
▪ Os discos SATA “não combinam” com o Windows 2000, assim a instalação dos drivers é
um bom caminho para o reconhecimento do disco.
▪ Verificar as ligações existentes entre o disco e a motherboard;
▪ Se nenhum destes passos solucionar este problema, deve-se substituir o disco.

EMISSÃO DE BIPS DE ERRO | MENSAGENS DE ERRO DO COMPUTADOR


1 Bip Curto:
POST Executado com sucesso: Este é um Bip feliz emitido pela BIOS quando o POST é
executado com sucesso. Caso o seu sistema esteja inicializando normalmente e você não
esteja ouvindo este Bip, verifique se o speaker está ligado à motherboard correctamente.
1 Bip longo:
Falha no refresh: O circuito de refresh da motherboard está com problemas, isto pode ser
causado por danos na motherboard ou falhas nos módulos de memória RAM
1 Bip longo e 2 bips curtos:
1 Bip longo e 3 bips curtos:

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Falha no Vídeo: Problemas com a BIOS da placa de vídeo. Tente retirar a placa, passar
borracha de vinil nos seus contactos e recolocá-la, talvez em outro slot. Na maioria das
vezes este problema é causado por mau contacto.
2 Bips curtos:
Falha Geral: Não foi possível iniciar o computador. Este problema é causado por uma falha
grave em algum componente, que a BIOS não foi capaz de identificar. Em geral o
problema é na motherboard ou nos módulos de memória.
3 Bips longos:
Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM. Foi detectado um problema grave nos
primeiros 64 KB da memória RAM. Isto pode ser causado por um defeito nas memórias ou
na própria motherboard. Outra possibilidade é o problema estar sendo causado por um
simples mal contacto. Experimente antes de mais nada retirar os pentes de
memória, limpar os contactos usando uma borracha de vinil (aquelas borrachas plásticas de
escola) e recoloca-los com cuidado.
4 Bips Longos:
Não foi possível encontrar a memória RAM. O problema pode estar na motherboard (mais
provável) ou nos módulos de memória.
5 Bips:
Erro no processador: O processador está danificado ou mal encaixado. Verifique se o
processador está bem encaixado.
8 Bips:
Erro na memória da placa de vídeo: Problemas com a placa de vídeo, que podem estar
sendo causados também por mal contacto. Experimente, como no caso das memórias,
retirar a placa de vídeo, passar borracha em seus contactos e recolocar cuidadosamente no
slot. Caso não resolva, provavelmente a placa de vídeo está danificada.
9 Bips:
Erro na memória ROM: Problemas com a memória Flash, onde está gravado a BIOS. Isto
pode ser causado por um dano físico no chip da BIOS, por um upgrade de BIOS mal
sucedido ou mesmo pela acção de um vírus.

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11 Bips:
Problema com a memória cache: Geralmente quando isso acontece, a BIOS consegue
inicializar o sistema normalmente, desactivando a memória cache. Mas isso não é
desejável, pois degrada muito o desempenho do sistema.

“Hard Drive Failure”


Este erro indica que existe algum problema de hardware. Deve-se verificar os cabos (dados
e electricidade) e se possível testar com diferentes cabos. Em último caso significa que é
uma drive defeituosa, logo deve-se substitui-la.

“No Boot Device, missing Operating System”


É normal haver este erro quando não existe nenhum sistema operativo instalado. Deve-se
verificar se o disco é detectado no POST, verificar os cabos, jumpers e ligações. Em
ultimo caso instalar ou reinstalar o sistema operativo.

Bibliografia
Hardware, PCs e Periféricos - FCA
Webgrafia
http://www.coladaweb.com/informatica/modelos-de-processadores
wikipédia
http://www.infowester.com/

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