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Governo do Estado do Rio Grande do Norte

Secretaria de Estado da Educação e da Cultura – SEEC


12ª Diretoria Regional de Educação e Cultura – DIREC
Escola Estadual Professor José de Freitas Nobre
CURSO
TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA
DISCIPLINA INFORMÁTICA BÁSICA
Período: 26/07/2018 a 21/08/2018
AULA 02 – COMPONENTES EXTERNOS DO COMPUTADOR

Na aula passada nós


vimos...
• Conceito de hardware e software
CONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARE
• Qual a diferença entre hardware e software?

• HARDWARE
• É a parte que você pode ver do computador, ou seja, todos os componentes da
sua estrutura física. A tela, o teclado, o gabinete e o mouse fazem parte do
hardware do seu computador.

• SOFTWARE
• São os programas que permitem realizar atividades específicas em um
computador. Por exemplo, os programas como Word, Excel, Power Point, os
navegadores, os jogos, os sistemas operacionais, entre outros.
AULA 02 – COMPONENTES EXTERNOS DO COMPUTADOR

Na aula passada nós


vimos...
• Conceito de hardware e software
• Tipos de computadores
TIPOS DE COMPUTADORES
• Atualmente existe uma grande quantidade de dispositivos que nos possibilitam
utilizar suas funções como processadores de dados, variando de tamanho, poder
de processamento, funcionalidades específicas.

• Mainframes

• Servidores

• Computadores portáteis

• Computadores de mão

• Microcomputadores (Personal Computer – PC)


AULA 02 – COMPONENTES EXTERNOS DO COMPUTADOR

Na aula passada nós


vimos...
• Conceito de hardware e software
• Tipos de computadores
• Partes externas do computador
COMPUTADOR E PERIFÉRICOS
AULA 02 – COMPONENTES EXTERNOS DO COMPUTADOR

Na aula passada nós


vimos...
• Conceito de hardware e software
• Tipos de computadores
• Partes externas do computador
• Periféricos de entrada, saída e mistos.
PERÍFICOS DE ENTRADA E SAÍDA
AULA 03
COMPONENTES INTERNOS DO COMPUTADOR
COMPONENTES INTERNOS DO COMPUTADOR

Os principais componentes:
• Fonte de alimentação
• Memórias
• Disco rígido (hard disk)
• Processador
• Placa-mãe
• Driver de CD/DVD
• Placas de expansão
• Conectores
Fonte de alimentação
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
• Fonte de alimentação é o componente de onde surge a
energia necessária para que as demais peças do computador
funcionem.

PADRÃO AT e ATX

AT (Advanced Technology)
• É mais antigo.
• Não fornece boas condições de organização interna dos componentes,
prejudicando a ventilação.
• Atualmente não é mais utilizado

ATX (Advanced Technology Extended)


• É uma evolução do anterior, sendo criado pela Intel em 1995.
• Atualmente está presente em grande parte dos computadores.
• Possui um melhor aproveitamento do espaço interno, organizando
melhor os componentes e melhor ventilação.
• Possibilidade de expansão de hardware, pois, tem geralmente mais de
uma cabo de alimentação.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
• A função básica da fonte de alimentação é transformar a
corrente alternada da rede elétrica em corrente contínua.

• Filtrar e estabilizar a corrente e gerar as tensões de 3.3V, 5V e


12V fornecidas aos demais componentes.

• Muitas das etapas de produção da fonte são feitas manualmente

• A grande maioria das fontes são produzidas em países da Ásia,


onde a mão de obra é mais barata.

• A maioria das fontes possuem chaves seletores "110V/220V",


mas um número cada vez maior de fontes estão passando a
utilizar seletores automáticos de tensão ou seja, passam a ser
"bivolts".
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
• No caso de fontes de melhor qualidade, você pode
geralmente ligar a fonte em qualquer tensão entre 90V e
264V.

• Este é um recurso importante, pois permite que a fonte


absorva variações na tensão da rede elétrica sem prejuízo
para o equipamento.

• Teoricamente, todas as fontes de alimentação deveriam


oferecer proteção contra variações de tensão, mas não é isso
o que acontece com as fontes mais baratas.

• Surge então a necessidade de usar um estabilizador ou


nobreak para oferecer uma tensão constante para a fonte.

• Mas como bem sabemos, os estabilizadores baratos também


não cumprem bem a função, o que no final acaba deixando o
equipamento desprotegido.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
• Fontes de melhor qualidade, sobretudo fontes que possuem
seleção automática de tensão oferecem uma tolerância muito
grande a variações de tensão, maior do que um estabilizador
típico.

• É muito melhor usar uma fonte de alimentação de qualidade


do que combinar um estabilizador ruim e uma fonte ruim.

• Daí o conselho geral de economizar, deixando de comprar o


estabilizador e investir o dinheiro na fonte.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
• A especificação mais importante de uma fonte é a potência.

• Normalmente indicada no nome do produto, ela relata a quantidade de “poder” que é fornecida.

• A potência é medida em Watts (W) e serve para você ter noção de quantos componentes podem ser
alimentados.

• Assim, fica evidente que uma fonte que forneça 600 W, por exemplo, pode alimentar um
computador que necessite no máximo desse valor.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
• Os componentes de hardware são fabricados a partir de um padrão.

• E, de acordo com a instrução internacional, as placas devem trabalhar com uma das seguintes
tensões: 12 V, 5 V ou 3,3 V.

• As fontes, por outro lado, desempenham o papel de interagir com todos os itens, por isso devem
fornecer todos os valores de voltagem citados acima.

• As fontes atuais já são adaptadas aos componentes de hardware mais modernos. Desse modo,
quase toda a potência está nas “linhas” de 12 V.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
• As fontes atuais já são adaptadas aos componentes de hardware mais modernos.

• Desse modo, quase toda a potência está nas “linhas” de 12 V.

• Contudo, para garantir que o produto que você vai adquirir tem alta eficiência e garante correntes
altas na linha de 12 V, pode ser válido buscar um modelo compatível com o padrão ATX12V v2.3.

• Por fim, o último detalhe a ser observado quanto às linhas de tensão é se há apenas uma ou duas
linhas de 12 V.

• Para computadores mais recentes, com componentes robustos (como placas de vídeo de última
geração), o recomendado é buscar fontes com duas linhas, visto que assim é garantido que não vai
ocorrer superaquecimento e que haverá energia de sobra.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
• Muito se fala que ao comprar uma fonte é importante escolher um modelo com PFC ativo.

• E isso é verdade, porém, talvez você se pergunte o que é exatamente o PFC.

• O termo, que significa Fator de Correção de Energia, é utilizado para designar o circuito
(algumas peças) que a fonte possui para reduzir o consumo de energia reativa extraída da rede
elétrica.

• A tarefa de uma fonte de alimentação é transformar a corrente alternada (proveniente da rede


elétrica) em corrente contínua (para que os componentes possam funcionar).

• Acontece que cada vez que um novo ciclo de corrente alternada chega até a fonte, origina-se a
potência reativa.

• Ao trabalhar com a energia reativa, a fonte acaba gastando mais energia e reduzindo sua eficiência.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
CONECTORES
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
CONECTORES

• Devido à gama de componentes existentes, foram criados padrões de conectores para a conexão
dos dispositivos.

• Desse modo, um HD possui um conector diferente do que é usado para placas de vídeos. Enfim,
ocorre que atualmente existem diferentes “pinos” para cada produto.

• Abaixo listamos os tipos de conectores presentes nas fontes mais modernas. Confira:
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
CONECTORES

• Conector ATX12V 2.x de 24 pinos: fornece energia para a placa-mãe. Vale salientar que fontes
antigas possuem apenas o conector de 20 pinos, pois as placas-mãe da época não requisitavam os
4 novos pinos. Os modelos mais recentes de fonte muitas vezes trazem o conector de 20 pinos e
outro de 4 pinos para garantir a retrocompatibilidade;
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
CONECTORES

• Conector 12V de 4 pinos (também conhecido como P4): essencial para que o processador funcione.
Esse conector geralmente deve ser plugado próximo da CPU. Alguns processadores utilizam um
conector de 8 pinos;

• Conector SATA: como o próprio nome sugere, esse tipo de conector é necessário para que HDs e
drives do tipo SATA sejam alimentados apropriadamente;
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
CONECTORES

• Conector Berg: extinto nas fontes atuais, esse conector foi o responsável por alimentar os drives de
disquete no passado;

• Conector PCI Express: esse conector é essencial para a alimentação das placas de vídeo mais
modernas. Algumas placas requisitam até dois ou mais conectores desse tipo. No entanto, nem
todas as fontes trazem múltiplos conectores do tipo PCI Express. Existem conectores PCI Express
com 6 e 8 pinos;
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
MODULAR OU NÃO-MODULAR

• A grande diferença entre esses modelos é que uma fonte modular traz apenas os encaixes paras os
cabos, de modo que é possível conectar apenas os cabos que serão utilizados.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
MODULAR OU NÃO-MODULAR

• Já as fontes não modulares trazem os cabos embutidos, os quais ficam sobrando dentro do
gabinete.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
REFRIGERAÇÃO

• A refrigeração de uma fonte está basicamente condicionada ao cooler que ela traz para realizar a
ventilação dos componentes internos.

• Ao adquirir uma fonte, é importante observar o tamanho do cooler, o nível de ruído e a quantidade
de rotações por minuto.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
REFRIGERAÇÃO

• Fontes mais modernas trazem coolers com mais de 10 cm, os


quais giram a aproximadamente 2000 RPM — existem fontes
com ventoinhas menores e com rotações acima e abaixo de
2000 RPM.

• Os níveis de ruído estão cada vez mais baixos, possibilitando que


o usuário desfrute do alto desempenho da máquina com uma
fonte silenciosa.

• Optar por uma fonte bem refrigerada com certeza é uma


excelente ideia. Contudo, caso seu orçamento seja limitado,
escolher uma fonte mais simples não é a pior atitude que existe
ao montar um PC.

• Vale lembrar, no entanto, que “mais simples” não quer dizer


genérica. É sempre importante verificar se o modelo escolhido
oferece proteções, alto nível de eficiência e outros detalhes que
citamos no texto.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX

Como escolher a fonte


ideal para meu computador?

http://outervision.com/power-supply-calculator
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
As fontes-padrão do mercado trabalham com uma média de 70% de eficiência máxima, ou seja, o valor
correspondente na etiqueta nunca é o valor real de energia que ela fornece.

Para que o computador funcione sempre em sua plena capacidade, é necessário verificar quanto os
componentes estão consumindo.

Faça as contas e veja se a sua fonte de energia está de acordo com o consumo. O calculo deve ser feito
da seguinte maneira: selecione os componentes, some o valor e multiplique por 1,5. Assim, você saberá
o consumo aproximado de sua máquina.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
DIFERENÇAS ENTRE AS FONTES REAIS E AS GENÉRICAS

• Genérica são aquelas que vêm junto daqueles gabinetes montados, comprado em lojas de
eletrônicos, em geral não são tão confiáveis e utilizam materiais mais baratos e de baixa qualidade,
sendo geralmente bem leves.

• As ditas “fontes reais” são fontes de qualidade superior, mais robustas, e que prometem entregar
uma potencia próximo da divulgada.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
PROBLEMAIS MAIS COMUNS

• OBSERVAR A CHAVE SELETORA

• A observação fundamental sobre toda e


qualquer fonte, seja ela nominal (genérica) ou
real.

• Checar se a chave seletora de energia está


marcando a rede de 115 V ou 220 V.

• Até mesmo para evitar algum erro na hora de


ligá-la na rede elétrica.
• A rede elétrica residencial normalmente no Brasil é a monofásica então atenção: se sua chave
seletora estiver marcada de forma errada poderá queimar seu equipamento e se a mesma estiver
conectada à placa mãe, pode ser que outros problemas ocorram, como queimar sua placa.

• O cuidado com o equipamento é fundamental.


FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
PROBLEMAIS MAIS COMUNS

• FUSÍVEL QUEIMADO

• Se sua fonte não liga, o problema mais


comum de encontrarmos em uma fonte é
um fusível queimado ao abrir a fonte.

• Se o fusível estiver com aparência


acinzentada é provável que ele esteja
queimado, ou sujo. Por isso veja bem.
Observe isso direitinho.

• Se for o fusível, substitua por outro. É bem


barato e você encontra fusíveis em lojas de
eletrônica por todo lugar.

• Compre mais de um e não esqueça de


apresentar o fusível que deseja ao
balconista ou vendedor da loja.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
PROBLEMAIS MAIS COMUNS

• TERMISTOR APARENTEMENTE DESTRUÍDO

• Uma outra peça que dá bastante problema é o


termistor. Ele é revestido por cerâmica e pode
variar cores e tamanhos, mas a função é a mesma
sempre, receber a energia elétrica e enviá-la para
a fonte para ele redistribuir. Ele fica normalmente
próximo ao fusível.

• Se ele receber bastante energia e não puder


redirecioná-la, como nos casos de queda de
energia, ele vai acabar recebendo carga extra, que
faz com que seu revestimento de cerâmica não
aguente tal temperatura. E vai parecer que está
queimado ou quebrado.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
PROBLEMAIS MAIS COMUNS

• SUJEIRA E MAL CONTATO

• Uma das maiores causas de problemas com


equipamentos eletrônicos são a sujeira, o mal-
contato e soldas frias. Observe bem o estado de
seu equipamento. Faça limpeza regularmente em
todo ele. Um exemplo de problema com sujeira na
fonte é quando o cooler da fonte fica agarrando e
não roda direito ou faz bastante barulho.

• Se ele receber bastante energia e não puder


redirecioná-la, como nos casos de queda de
energia, ele vai acabar recebendo carga extra, que
faz com que seu revestimento de cerâmica não
aguente tal temperatura. E vai parecer que está
queimado ou quebrado.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
DEFEITOS E PROBLEMAS CAUSADOS
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
DEFEITOS E PROBLEMAS CAUSADOS
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
DEFEITOS E PROBLEMAS CAUSADOS
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ATX
DEFEITOS E PROBLEMAS CAUSADOS
COMPONENTES INTERNOS DO
COMPUTADOR
Memórias RAM e ROM
TIPOS DE MEMÓRIA

 Memória RAM

 Memória ROM
MEMÓRIA RAM
 A memória RAM é um tipo de tecnologia que permite o acesso aos arquivos armazenados no
computador.

 Diferentemente da memória do HD, a RAM não armazena conteúdos permanentemente.

 É responsável, no entanto, pela leitura dos conteúdos quando requeridos.

 Ou seja, de forma não-sequencial, por isso, a nomenclatura em inglês de Random Access Memory
(Memória de Acesso Aleatório).
MEMÓRIA RAM - Como funciona
 Para simplificar a lógica por trás da função da
memória RAM, é possível fazer uma analogia
com uma mesa de estudos, onde se reúne
todo o material necessário para realizar os
deveres de casa: como canetas, lápis,
caderno e livros. Os materiais seriam os
arquivos e a memória RAM, a mesa, onde
tudo se reúne e o trabalho é feito.

 Sendo assim, a memória RAM pode ser


entendida como um espaço temporário de
trabalho, pois, após a tarefa ser realizada, os
arquivos (material de estudos) são retirados
da memória (mesa) e mantidos no HD
(armário).
MEMÓRIA RAM - Como funciona
 A memória RAM é um chip semelhante a um microprocessador, composto por milhões de
transistores e capacitores.
 O capacitor é uma peça capaz de armazenar elétrons. Quando ele está carregado, o sistema faz
uma leitura com base no famoso código binário de “zeros e uns”.
 Cada leitura dessa em zero ou um significa um bit de informação. Essa leitura é feita de forma muito
rápida, são muitas em poucos milésimos de segundos. É assim que a memória RAM processa todas
as ações executadas pelo usuário.

Assim como a mesa, quanto maior a memória RAM, maior sua capacidade de
trabalho. Mas a capacidade da mesa é medida em área. Quanto maior a área da
mesa, mais livros cabem e mais rapidamente se faz o trabalho. Já a capacidade
da memória RAM, mede-se pelo fluxo de bits suportados nas operações através
de MB ou GB.
MEMÓRIA RAM - Largura e velocidade do barramento
 Outras características que influenciam na capacidade de processamento da memória RAM são a
largura e a velocidade do barramento, que é um conjunto de “fios” responsáveis pela conexão
da memória com os outros componentes.
 A largura nos diz o número de bits que podem ser enviados ao CPU simultaneamente. A velocidade é
o número de vezes que esse grupo de bits pode ser enviado a cada segundo.
MEMÓRIA RAM - Desempenho
 Muitos sistemas não têm a memória necessária para executar certos aplicativos, jogos e programas.
É possível dizer que um dos motivos para isso é a baixa quantidade de memória RAM.

 O número de informações que o programa exige que sejam acessadas ao mesmo tempo do HD não
é suportada pela configuração e o sistema fica lento.

 Vale ressaltar, no entanto, que há muitos outros fatores que podem implicar nessa velocidade, dentre
eles a velocidade do processador e da placa de vídeo, os quais possuem suas próprias memórias
também.
MEMÓRIA RAM – TIPOS
 Existem basicamente dois tipos de memória em uso:
 SDRAM (Sincronous Dynamic Random Access Memory - memória de acesso dinâmico randômico)
 DDR (Double Data Rate - Taxa de Transferência Dobrada)
 As SDRAM são o tipo tradicional, onde o controlador de memória realiza apenas uma leitura por
ciclo, enquanto as DDR são mais rápidas, pois fazem duas leituras por ciclo.
 O desempenho não chega a dobrar, pois o acesso inicial continua demorando o mesmo tempo, mas
melhora bastante.
 Os pentes de memória SDRAM são usados em micros antigos: Pentium II e Pentium III e os
primeiros Athlons e Durons soquete A.
 Por não serem mais fabricados, eles são atualmente muito mais raros e caros que os DDR.
MEMÓRIA RAM – TIPO SDRAM
 É fácil diferenciar os pentes SDRAM e DDR, pois as SDRAM possuem dois chanfros e os DDR
apenas um.

Memória SDRAM
MEMÓRIA RAM – TIPO DDR
 Essa diferença faz com que também não seja possível trocar as bolas, encaixando por engano um
pente DDR numa placa-mãe que use SDRAM e vice-versa.
MEMÓRIA RAM – TIPO DDR2
 A introdução dos pentes de memória DDR2. Neles, o barramento de acesso à memória trabalha ao
dobro da frequência dos chips de memória propriamente ditos.
 Isso permite que sejam realizadas duas operações de leitura por ciclo, acessando dois endereços
diferentes.
 Como a capacidade de realizar duas transferências por ciclo introduzida nas memórias DDR foi
preservada, as memórias DDR2 são capazes de realizar um total de 4 operações de leitura por ciclo,
uma marca impressionante.
 Existem ainda alguns ganhos secundários, como o menor consumo elétrico, útil em notebooks.
MEMÓRIA RAM – TIPO DDR2
 Os pentes de memória DDR2 são incompatíveis com as placas-mãe antigas.

 Eles possuem um número maior de contatos (um total de 240, contra 184 dos pentes DDR), e o
chanfro central é posicionado de forma diferente, de forma que não seja possível instalá-los nas
placas antigas por engano.

 Muitos pentes são vendidos com um dissipador metálico, que ajuda na dissipação do calor e permite
que os módulos operem a frequências mais altas
MEMÓRIA RAM – COMPRAÇÃO DDR e DDR2
MEMÓRIA RAM – TIPO DDR3
 Dobra de novo a quantidade de transferências por ciclo.
 Essa simples mudança nos circuitos de transferência torna possível a criação de memórias operando
a 2133 MHz (266 MHz multiplicado por 8), o que é uma velocidade impressionante mesmo para os
padrões atuais.
MEMÓRIA RAM – TIPO DDR3
 Se o tempo de acesso continuasse o mesmo, as memórias DDR3 não ofereceriam grandes
vantagens em relação às DDR2, mas esses novos módulos trouxeram também um sistema de
calibração de sinal, o que diminui a latência sem comprometer o desempenho.
 A união de uma velocidade de transferência maior e um tempo de acesso menor ainda supre tanto o
mercado de computadores domésticos quanto os de alto desempenho nos dias de hoje, e a grande
quantidade de chipsets e plataformas suportadas contribuiu para uma queda drástica nos preços.
MEMÓRIA RAM – TIPO DDR3
MEMÓRIA RAM – TIPO DDR3
MEMÓRIA RAM – TIPO DDR4
 inda em fase de desenvolvimento, esse novo tipo de memória está previsto para se tornar padrão em
2015, trazendo recursos interessantes como uma voltagem mais baixa (consequentemente um
menor consumo de energia).
 Velocidades iniciais de 2133 MHz e chegando até 4266 MHz, além de um tempo de acesso menor. A
Samsung foi a primeira das grandes empresas a impulsionar o novo padrão, validando um exemplar
de 40 nm em 2009 e trazendo a público os primeiros exemplares em 2011, fabricados com uma
tecnologia de 30 nm.
MEMÓRIA RAM – MEMÓRIA DOS NOTEBOOKS
 Nos notebooks os pentes de memória são menores se
comparadores aos utilizados em computadores do tipo
desktop.

 São encaixados sem a necessidade de abrir todo o


equipamento, bastando apenas desparafusar o
compartimente certo na parte debaixo do notebook.

 A capacidade de leitura e armazenamento são bem


semelhantes.
MEMÓRIA RAM – Nanotecnologia

 O que é nanotecnologia?
MEMÓRIA RAM – Nanotecnologia
 O que é nanotecnologia?
MEMÓRIA RAM – Nanotecnologia
 Nanômetro

 Na verdade, um nanômetro é uma medida como outra qualquer.

 Assim como você já deve conhecer o centímetro, o metro e o quilômetro, agora está na hora de ser
apresentado ao nanômetro.

 Explicar com palavras o que é um nanômetro é simples, basta dizer que ele equivale a um
bilionésimo de metro.
MEMÓRIA RAM – Nanotecnologia
 Imagine se pudéssemos aumentar medidas
numa mesma proporção. Ao aumentar o
nanômetro ele deveria ficar com o tamanho
de uma bola de futebol.
 Em compensação, uma moeda de 1 centavo
(que mede aproximadamente 1,7cm) seria
maior do que a Lua.
 Ou seja, a relação entre um nanômetro e
uma moeda de 1,2 cm, seria o mesmo que
comparar uma bola de futebol com a Lua.
Fantástico, não é mesmo?
MEMÓRIA RAM – Nanotecnologia
 Como é possível visualizar, o nanômetro não é uma partícula ou um componente da eletrônica, mas
é apenas uma mera forma de medida.
 O nome nanotecnologia foi escolhido em decorrência do pequeno tamanho de vários itens utilizados
para a construção de componentes inteligentes e de alta tecnologia.
 O nome nanotecnologia já foi citado há muito tempo atrás, quando os cientistas ainda estavam
sonhando com algo de um tamanho tão minúsculo.
 O termo “nanotecnologia” foi criado e definido pela Universidade Científica de Tóquio, no ano de
1974. Entre 1980 e 1990 muitas outras teorias foram elaboradas em cima da definição básica criada
por um professor da Universidade de Tóquio.
 Finalmente, no ano de 2000 a nanotecnologia começou a ser desenvolvida em laboratórios e as
pesquisas em cima desta tecnologia aumentaram significativamente, tanto que hoje ela é o centro
das atenções em várias áreas da Ciência.
MEMÓRIA RAM – Nanotecnologia
 Onde se aplica?
 A nanotecnologia é aplicada em mais de 800 produtos atualmente.
 No atual mercado encontram-se processadores de 45nm, os quais possuem uma tecnologia muito
avançada para poder trabalhar em alta velocidade.
 Evidentemente, o processador não tem dimensões em nanômetros, mas as peças dentro dele são
desta escala minúscula.
 Além dos processadores, as placas de vídeo têm vários componentes nanoscópicos.
MEMÓRIA RAM – Problemas comuns nas memórias RAM
 Quais os principais problemas quando se trata de memória RAM?
MEMÓRIA RAM – Problemas comuns nas memórias RAM
 O computador não arranca, simplesmente faz um beep.
 Cada vez que o computador inicia faz um inventário do hardware disponível. Este inventário
consiste no reconhecimento por parte da BIOS e na atribuição de recursos e "moradas" da placa
mãe aos diversos componentes que formam o computador. Se o computador não faz o "boot" a
CPU não irá conseguir comunicar com o hardware.
MEMÓRIA RAM – Problemas comuns nas memórias RAM
 O computador arranca, mas a tela fica preta
 A causa mais comum para a tela preta é a placa gráfica deslocada, a memória mal encaixada ou a
memória não suportada pelo computador.
 Confirme que a memória é a correta, que está instalada devidamente e que outros componentes do
computador não foram deslocados acidentalmente quando instalou a memória.
 Verifique se a memória é a correto para o PC.
MEMÓRIA RAM – Problemas comuns nas memórias RAM
 Memória insuficiente
 Alguns indicadores de que o computador está com memória insuficiente são lentidão, travamentos e
erros na exibição de menus. Clicar em determinado comando no programa e aparecer uma área em
branco, ao invés do conteúdo solicitado, é outra manifestação do problema.

 Há diferentes maneiras de contornar o defeito. Dependendo da causa, não é necessário instalar


novos pentes de RAM. Listamos abaixo algumas maneiras de melhorar o desempenho da memória
volátil, de acordo com a origem do déficit.
MEMÓRIA RAM – Problemas comuns nas memórias RAM
 Memória insuficiente
 Troca de posição dos pentes: trocando a posição dos
pentes de memória você vai poder saber se o problema é
do módulo ou do slot.
 Limpar os contatos de ambas as peças pode resolver
falhas na conexão que impedem o reconhecimento da
RAM.
 Use um pano limpo no módulo para higienizar os contatos
– o pano pode conter produtos de limpeza próprios para
eletrônicos, como álcool isopropílico. No slot, use um
aspirador pequeno para tirar o pó.
COMPONENTES INTERNOS DO
COMPUTADOR

Disco Rígido
Hard Disk
DISCO RÍGIDO – Definição
 Disco rígido ou disco duro, popularmente chamado também de HD
(derivação de HDD do inglês hard disk drive) ou winchester (termo
em desuso), "memória de massa" ou ainda de "memória secundária"
é a parte do computador onde são armazenados os dados.

 O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações


não são perdidas quando o computador é desligado, sendo
considerado o principal meio de armazenamento de dados em
massa.

 Por ser uma memória não-volátil, é um sistema necessário para se


ter um meio de executar novamente programas e carregar arquivos
contendo os dados inseridos anteriormente quando ligamos o
computador.
DISCO RÍGIDO – história
 O primeiro disco rígido foi construído pela IBM em 1956, e foi
lançado em 16 de Setembro de 1957.

 Era formado por 50 discos magnéticos contendo 50.000 setores,


sendo que cada um suportava 100 caracteres alfanuméricos,
totalizando uma capacidade de 5 megabytes.

 Este primeiro disco rígido foi chamado de 305 RAMAC (Random


Access Method of Accounting and Control) e tinha dimensões de
152,4 centímetros de comprimento, 172,72 centimetros de largura e
73,66 centímetros de altura.
DISCO RÍGIDO – história
 Em 1973 a IBM lançou o modelo 3340 Winchester, com dois pratos de 30 megabytes e tempo de
acesso de 30 milissegundos.

 Ainda no início da década de 1980, os discos rígidos eram muito caros e modelos de 10 megabytes
custavam quase 2 mil dólares americanos,
DISCO RÍGIDO – como os dados são gravados e lidos
 Os discos magnéticos de um disco rígido são
recobertos por uma camada magnética
extremamente fina.
 Na verdade, quanto mais fina for a camada de
gravação, maior será sua sensibilidade, e
consequentemente maior será a densidade de
gravação permitida por ela.
 Poderemos, então, armazenar mais dados num disco
do mesmo tamanho, criando HDs de maior
capacidade.
 Os primeiros discos rígidos, utilizavam a mesma
tecnologia de mídia magnética utilizada em
disquetes, que além de permitir uma baixa densidade
de gravação, não é muito durável.
DISCO RÍGIDO – como os dados são gravados e lidos
 Os discos atuais já utilizam mídia laminada (plated
media), uma mídia mais densa, de qualidade muito
superior, que permite a enorme capacidade de
armazenamento dos discos modernos.
 A cabeça de leitura e gravação de um disco rígido
funciona como um eletroímã semelhante aos que
estudamos nas aulas de ciências e física do colegial,
sendo composta de uma bobina de fios que envolve
um núcleo de ferro.
 A diferença é que, num disco rígido, este eletroímã é
extremamente pequeno e preciso, a ponto de ser
capaz de gravar trilhas (pistas em Portugal) medindo
menos de um centésimo de milímetro de largura.
DISCO RÍGIDO – formatação do disco
 Existem dois tipos de formatação, chamados de formatação física e formatação lógica.
 A formatação física é feita na fábrica ao final do processo de fabricação, que consiste em dividir o
disco virgem em trilhas, setores, cilindros e isolar os bad blocks (danos no HD). Estas marcações
funcionam como as faixas de uma estrada, permitindo à cabeça de leitura saber em que parte do
disco está, e onde ela deve gravar dados.
 A formatação física é feita apenas uma vez, e não pode ser desfeita ou refeita através de software.
 Porém, para que este disco possa ser reconhecido e utilizado pelo sistema operacional, é necessária
uma nova formatação, chamada de formatação lógica.
 Ao contrário da formatação física, a formatação lógica não altera a estrutura física do disco rígido, e
pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso.
 O processo de formatação é quase automático; basta executar o programa formatador que é
fornecido junto com o sistema operacional.
DISCO RÍGIDO – inicialização
 Quando o computador é ligado, o BIOS, que tem como uma de sua funções “dar a partida”, tentará
inicializar o sistema operacional.
 O primeiro setor do disco rígido será reservado para armazenar informações sobre a localização do
sistema operacional, que permitem ao BIOS "achá-lo" e iniciar seu carregamento.
DISCO RÍGIDO – capacidade
 A capacidade de um disco rígido atualmente disponível no mercado para uso doméstico/comercial
varia de 10 a 3000 GB, assim como aqueles disponíveis para empresas, de mais de 3 TB.
 O HD evoluiu muito. O mais antigos possuíam 5 MB (aproximadamente 4 disquetes de 3 1/2 HD),
sendo aumentada para 30 MB, em seguida para 500 MB (20 anos atrás), e 10 anos mais tarde, HDs
de 1 a 3 GB.
 Em seguida lançou-se um HD de 10 GB e posteriormente um de 15 GB. Posteriormente, foi lançado
no mercado um de 20 GB, até os atuais HDs dos mais variados tamanhos.
DISCO RÍGIDO – problemas comuns
 Bad blocks
 Ocorrem devido a piques de energia elétrica ou
quando o microcomputador é desligado
incorretamente.
 Por melhor que seja sua qualidade, uma mídia
magnética nunca é 100% confiável.
 Pequenas falhas na superfície da mídia podem levar a
erros de leitura, sobretudo quando ela possui uma
densidade de gravação de mais de 100 gigabits por
polegada quadrada e gira a 7.200 RPM ou mais, como
nos HDs atuais.
DISCO RÍGIDO – problemas comuns
 Placa lógica queimada: ocorre por alguma tensão
elevada ou problema similar. Podemos substituí-
la.
 O motor do HD não gira: podemos condenar esse
HD, pois se trata de um problema mecânico
muito grave.
 Agulha batendo: associado aos HDs antigos,
quando a controladora de disco não detecta a
posição corretamente.
 HD não detectado no Setup: resultado de algum
dos problemas descritos anteriormente (com
essa referência é impossível saber a causa do
problema, já que são necessários mais detalhes).
DISCO RÍGIDO – Externo
 A capacidade de um disco rígido atualmente disponível
DISCO RÍGIDO – Memórias flash
 A capacidade de um disco rígido atualmente disponível
COMPONENTES INTERNOS DO
COMPUTADOR

Processador
PROCESSADORES - importância
 O processador é sempre o componente mais enfatizado em qualquer
PC.

 Ao comprar um desktop ou notebook, quase sempre a primeira


informação que consta é o modelo e/ou clock do processador.

 Além de ser o encarregado de processar a maior parte das


informações, o processador é o componente onde são usadas as
tecnologias de fabricação mais recentes.
PROCESSADORES - importância
 O processador é, simplesmente, o cérebro de qualquer computador.
 Não à toa, seu nome significa “Unidade Central de Processamento” (CPU, em inglês).
 Toda e qualquer informação que você vê na tela de sua máquina passam obrigatoriamente pelo
processador.
 Por isso, é de extrema importância escolhermos um chip que atenda perfeitamente às nossas
necessidades, nem mais e nem menos.
PROCESSADORES - fabricantes
 Existem no mundo apenas três empresas com tecnologia para fabricar processadores competitivos
para micros PC: a Intel, AMD e a VIA.
PROCESSADORES - fabricantes
 Antigamente tínhamos outros fabricantes, como IDT (que fabricou o IDT C6, concorrendo com o
Pentium), a Texas Instruments (que fabricou chips 386 e 486), a Cyrix (que foi comprada pela VIA),
a Transmeta (fabricante do Crusoé) e até mesmo a IBM.

 Entretanto, com o passar do tempo todas foram empurradas pra fora do mercado, deixando apenas
a Intel e a AMD brigando pela supremacia e uma pequena VIA lutando para sobreviver.
PROCESSADORES – termos relevantes
 Quanto se fala em processadores, alguns termos e expressões são comumente referenciados e
devem ser de conhecimento de qualquer técnico em informática, para compreender a importância de
cada um dos componentes que fazem parte do processador e que ele se relaciona.
 Soquete
 Clock interno
 Núcleos de processamento
 Hyper-Threading
 Controlador de vídeo
 TDP (Thermal Design Power)
PROCESSADORES – termos relevantes - Soquete
 O soquete é o tipo de conexão física que o processador usa
para se conectar à placa-mãe.
 Esta é a característica mais importante na hora de se escolher
um processador, pois é com base no soquete do chip que você
escolherá o modelo da sua placa-mãe.
 Os soquetes utilizados pelos processadores da AMD são os
seguintes: AM3; AM3+; FM1 e FM2.
 Já os utilizados pela Intel são o LGA1156; 1155; 1150; 1366 e
2011.
PROCESSADORES – termos relevantes - Soquete
 Cada um desses soquetes é compatível com
gerações distintas de processadores e são
compatíveis com diferentes recursos e
funcionalidades.
 É importante também ressaltar que um
processador não encaixa numa placa-mãe cujo
soquete seja diferente.
 Por isso, fique bem atento ao tipo de soquete
utilizado pelo seu processador e pela placa-
mãe, para não acabar comprando um modelo
incompatível.
PROCESSADORES – termos relevantes – Clock interno
 O clock interno é o número de ciclos por segundo de um sinal de sincronismo usado dentro do
processador.
 Em resumo, Indica a frequência na qual o processador trabalha.
 Esse ciclo é medido em Hertz (Hz). Atualmente, os processadores já estão na casa dos
GigaHertz (GHz).
 Por muito tempo falou-se que o clock era um indicativo da velocidade do chip.
 Quanto maior o clock, mais rápido ele é. Porém, isso não passa de um mito. Visto que os processadores de
gerações e fabricantes diferentes usam arquiteturas diversas, é impossível comparar a velocidade deles
apenas com a frequência do clock.
 Devido a arquitetura, um processador com clock interno mais baixo pode ser mais rápido que um
outro chip que apresente o clock mais alto.
 A frequência do clock só é parâmetro de comparação de velocidade se levarmos em conta
processadores da mesma linha.
PROCESSADORES – termos relevantes – Clock interno
 A maneira mais simples de compreender a
velocidade de clock é imaginar um cronômetro
esportivo que mede voltas.
 A pergunta então é, onde é usado o cronômetro
esportivo: numa piscina olímpica, em uma corrida
de autos ou numa pista de corrida?
 Como um cronômetro esportivo, a velocidade de
clock mede o quão rápido o processador executa
uma atividade. Mas, que atividade?
 Essas taxas são apresentadas em gigahertz
(GHz), o que significa um bilhão de ciclos por
segundo.
PROCESSADORES – termos relevantes – Núcleos de processamento
 O núcleo de processamento é, na verdade, o próprio
processador, o chip que na prática faz o processamento de
todos os bits e bytes.

 Os processadores modernos trazem mais de um núcleo.

 Assim, na prática, ao comprarmos um processador dual-core,


por exemplo, estamos adquirindo dois processadores, só que
unidos num mesmo encapsulamento.

 É possível encontrarmos à venda processadores com dois,


quatro, seis e oito núcleos de processamento, chamados de
dual-core, quad-core, hexa-core e octa-core.
PROCESSADORES – termos relevantes – Núcleos de processamento
 É importante frisar que processadores com mais núcleos não necessariamente são mais rápidos
que os com menos.

 Para usar toda a potência de quatro núcleos, por exemplo, é importante que o programa que você
use seja escrito para fazer uso de quatro ou mais núcleos.

 Caso contrário, o chip será usado da mesma forma que qualquer outro.
PROCESSADORES – termos relevantes – Núcleos de processamento
PROCESSADORES – termos relevantes – Núcleos de processamento
 Os processadores multi-core são chips individuais que contêm dois ou mais processadores distintos
ou núcleos de execução distintos no mesmo circuito integrado.
 Embora independentes cada núcleo pode trabalhar separadamente ou em conjunto para realizar
uma tarefa grande.
 Os desenvolvedores de software dividem seus códigos de programa (conhecidos como processos)
e executam cada parte simultaneamente pelo núcleo de processador que estiver mais disponível.
 Mais e mais, os desenvolvedores de software passam a depender das tecnologias Intel® quad-core
e dual-core para que seus programas de multiprocessos possam realizar mais tarefas
simultaneamente produzindo resultados mais rápidos e mais eficientes.
PROCESSADORES – termos relevantes – Hyper-Threading
 Hyper-Threading é uma tecnologia da Intel que simula mais um núcleo de processamento para
cada núcleo físico.
 Para exemplificar: um chip dual-core possui dois núcleos de processamento. Com a tecnologia
Hyper-Threading, o sistema operacional entende que ele possui, na verdade, quatro núcleos.
 Desta forma, esta tecnologia é sempre bem vinda na hora de comprar um novo processador.
 No entanto, não se engane achando que estes núcleos simulados são tão eficientes quanto os
físicos. Eles existem apenas para complementar o processamento.
 Segundo a Intel, a Hyper-Threading oferece um aumento de desempenho de até 30% dependendo
da configuração do sistema.
PROCESSADORES – termos relevantes – Controlador de vídeo
 Os processadores modernos trazem um outro componente
que é de grande ajuda para o desempenho geral da
máquina: os controladores de vídeo.
 Assim, quando o usuário precisa executar vídeos em HD ou
Full HD, a máquina não fica travando ou superaquecendo.
 Desta forma, se você estiver montando um computador de
entrada, que não será usado para jogos, escolha sempre um
processador que tenha um controlador de video integrado,
pois ele vai melhorar o processamento das animações do
sistema, bem como rodar com mais fluidez vídeos em alta
resolução do YouTube ou do seu próprio HD.
PROCESSADORES – termos relevantes – Barramento frontais
 Também conhecido como FSB (Front-Side-Bus).
 Imagine a memória RAM do seu computador como uma cidade, e a CPU como outra cidade.
 Entre elas há uma estrada: o barramento frontal.
 Quando você faz cálculos, desenvolve gráficos, qualquer coisa que o seu software exige, o
barramento frontal transfere dados rapidamente para satisfazer essa exigência.
PROCESSADORES – termos relevantes – Memória cache
 A memória cache é um tipo de memória extremamente
rápida e que se localiza dentro do processador.
 Ela é dividida em três níveis: L1, L2 e L3. Quanto mais
memória cache o chip tiver, mais rápido ele será.
 Isso porque a memória cache armazena dados essenciais
para o processamento das tarefas mais recentes ou mais
utilizadas.
 Isso agiliza o trabalho do processador, que depende mais da
memória RAM que é um pouco mais lenta que a cache.
PROCESSADORES – termos relevantes – Thermal Design Power (TDP)
 Este item indica a quantidade máxima de calor que o processador pode dissipar. Ela é medida em
watts (W).
 Ao comprar um novo processador, escolha o que tiver o menor TDP possível dentro da categoria que
você estiver analisando.
 Quanto menor o TDP, menos energia o chip consome e, consequentemente, mais barata virá a conta
de luz.
 Além disso, quanto menor o TDP, menos calor é gerado. Desta forma, as ventoinhas trabalharão
menos e irão gerar menos ruído.
PROCESSADORES – nanotecnologia presente
 O processador Intel 486, por exemplo,
tem cerca de 1 milhão de transistores.
 Os primeiros processadores da linha Intel
Core 2 Duo contam com cerca de 291
milhões de transistores.
PROCESSADORES – nanotecnologia presente
PROCESSADORES – processador nos celulares
PROCESSADORES – histórico e evolução
 Dentro do mundo PC, tudo começou da seguinte forma:
 O 8088, lançado pela Intel em 1979 e usado no primeiro PC, lançado pela IBM em 1981.
 Depois veio o 286, lançado em 1982,
 e o 386, lançado em 1985.
 O 386 pode ser considerado o primeiro processador moderno, pois foi o primeiro a incluir o conjunto
de instruções básico, usado até os dias de hoje.
 O 486, que ainda faz parte das lembranças de muita gente que comprou seu primeiro computador
durante a década de 1990, foi lançado em 1989, mas ainda era comum encontrar micros com ele à
venda até por volta de 1997.
PROCESSADORES – histórico e evolução
 Depois entramos na era atual, inaugurada pelo Pentium, que foi lançado em 1993, mas demorou
alguns anos para se popularizar e substituir os 486.
 Em 1997 foi lançado o Pentium MMX, que deu um último fôlego à plataforma.
 Depois, em 1997, veio o Pentium II, que usava um encaixe diferente e por isso era incompatível
com as placas-mãe antigas.
 A AMD soube aproveitar a oportunidade, desenvolvendo o K6-2, um chip com uma arquitetura
similar ao Pentium II, mas que era compatível com as placas soquete 7 antigas.
PROCESSADORES – histórico e evolução
 A partir daí as coisas passaram a acontecer mais rápido.
 Em 1999 foi lançado o Pentium III
 Em 2000 o Pentium 4, que trouxe uma arquitetura bem
diferente dos chips anteriores, otimizada para permitir o
lançamento de processadores que trabalham a
frequências mais altas.

• O último Pentium III trabalhava a 1.0 GHz, enquanto o Pentium 4 atingiu rapidamente os 2.0 GHz,
depois 3 GHz e depois 3.5 GHz.

• Quanto mais alta a frequência do processador, mais energia ele consome e, consequentemente,
mais calor é dissipado por ele
PROCESSADORES – histórico e evolução
 O calor não era um problema na época do Pentium
1, quando os processadores usavam apenas 10 ou
15 watts.
 Mas é um dos grandes limitantes hoje em dia, onde
muitos processadores rompem a marca dos 150
watts.

 Não é incomum que processadores domésticos


sejam capazes de operar ao dobro da frequência
nominal quando refrigerados com nitrogênio ou hélio
líquido (o recorde para o Phenom II de 45 nm, por
exemplo, é de 6.5 GHz), que eliminam o problema da
temperatura. Entretanto, ao usar um cooler regular, a
temperatura se torna um limitando muito antes.
PROCESSADORES – modelos existentes
PROCESSADORES – preços
 Series: Celeron - Bx80557430
 Socket: - Lga 775
 Core: Single-Core
 Freqüência De Operação: 1.8ghz
 Fsb: 800mhz
 Cache: 512kb
 Hyper-Threading Suportado: Não
 Voltagem: 1.0v ? 1.3375v
PROCESSADORES – preços
 Número Do Processador E5-2670v3
 Cache 30 Mb
 Tipo De Barramento Qpi
 Barramento Do Sistema 9.6 Gt/S
 Nº De Links De Qpi 2
 Conjunto De Instruções 64-Bit
 Extensões Do Conjunto De Instruções Avx 2.0
 Opções Integradas Disponíveis Não
 Litografia 22 Nm
 Escalabilidade 2s
 Intervalo De Voltagem Vid 0.65v-1.30v
 Performance
 Número De Núcleos 12
 Nº De Threads 24
 Frequência Baseada Em Processador 2.3 Ghz
 Frequência Turbo Max 3.1 Ghz
 Tdp 120 W
PROCESSADORES – refrigeração
 Enquanto o processador de um computador
trabalha, ele libera energia, fazendo com que a
máquina esquente. O papel do cooler é exatamente
o de resfriar o computador para que não haja um
superaquecimento e, por consequência, nenhuma
peça do computador venha a queimar.
 A princípio, a maioria das máquinas vem com dois
coolers, um para resfriar o processador e outro para
remover calor da fonte de alimentação. Mas há
máquinas que ainda tem outros coolers, para
refrigerar a placa de vídeo, placa de som, enfim...
Depende muito da finalidade do computador. De
maneira geral, existem quatro tipos de cooler, os
quais vamos explicar a seguir.
PROCESSADORES – refrigeração
 O primeiro tipo de cooler existente é o Air Cooler. Como o próprio nome
já diz, ele funciona a base de ar.
 Ele é composto por um dissipador, que é uma placa de alumínio que
absorve o calor gerado pelo processador, e uma ventoinha, um micro
ventilador, que resfria essa placa.
 Este é o mais comum e mais barato tipo de cooler, pois ele não precisa
de nada além de ar para fazer o seu serviço.
 Claro que, desde que esteja sempre limpo, pois com o tempo o cooler
acumula pó, o qual deve ser retirado para que ele funcione
perfeitamente.
PROCESSADORES – refrigeração
 O segundo tipo de cooler mais usado é o Water Cooler. Também como o próprio nome já diz, funciona à base de
água, que na verdade é um líquido específico para resfriar o seu processador.
PROCESSADORES – refrigeração
 Por terceiro, listamos o Cooler “heat pipe”, ou “tubo de calor”. Este é um sistema de refrigeração passivo, o qual
utiliza um dissipador e um líquido dentro de tubos para fazer o resfriamento do desktop, principalmente das
placas de vídeo. Este cooler é o mais utilizado por jogadores de games, que demandam um esforço maior da
placa de vídeo.
PROCESSADORES – refrigeração
 Por último, existe a refrigeração a nitrogênio líquido, ou seja, posiciona-se um tubo acima do processador e
despeja-se nitrogênio líquido diretamente em cima da máquina. Dessa maneira, os componentes do seu
computador passam a trabalhar em temperaturas negativas, otimizando de maneira extraordinária o trabalho do
desktop.
PROCESSADORES – refrigeração em notebooks
 No caso dos notebooks, a questão do cooler é um pouco mais delicada.
 Por se tratarem de pequenos desktops, que necessitam agregar todos os componentes em uma pequena caixa,
os coolers também tiveram que ser adaptados e diminuídos, reduzindo assim, a sua eficácia.
 Por isso, é de extrema importância que, ao utilizar um notebook, você o apoie em uma superfície plana, que
permita que as saídas de ar fiquem desobstruídas. Dessa maneira você evitará que o notebook esquente muito
rapidamente.
PROCESSADORES – refrigeração em notebooks
COMPONENTES INTERNOS DO
COMPUTADOR

Placa-mãe
(Motherboard)
PLACA-MÃE

 Placa-mãe é o elemento central de um micro-computador, onde se encontra a CPU,


microprocessador que se comunica com meios periféricos externos e internos.

 A função da placa-mãe consiste em gerenciar a transação de dados entre a CPU e os periféricos.

 A placa-mãe realiza a interconexão das peças componentes do microcomputador.

 Assim, processador, memória, placa de vídeo, HD ,teclado , mouse, etc. estão ligados diretamente à
placa-mãe.

 Ela possui diversos componentes eletrônicos (circuitos integrados, capacitores, resistores, etc. e
entradas especiais (slots) para que seja possível conectar os vários dispositivos.
HISTÓRIA DA PLACA-MÃE

 A primeira motherboard apareceu em um computador da IBM em 1982.

 O design que a IBM criou ainda é o que vemos nas placas mãe de hoje em dia – um número de
portas e slots feitos para diferentes tipos de hardwares.

 Esse design mais tarde foi usado pela Apple no seu computador Apple II.

 O Apple II foi um que inovou quando o assunto era adicionar novos periféricos no computador com
maior facilidade, e com isso o mercado de peças de computador foi aberto e assim podemos ter toda
essa variedade nos dias de hoje.
CARACTERÍSTICAS DA PLACA-MÃE

 É a placa principal do computador, pois é a responsável pela comunicação entre todos os demais
componentes do computador, por exemplo, é através de seus barramentos que o processador envia
e recebe informações para a memória RAM, assim como entre todos os outros componentes (placa
de vídeo, Disco rígido, placa de som, etc.).

 Devido ao seu nível de complexidade, é um dos componentes que mais apresenta problemas no
computador, por isso que o interessante é instalarmos um modelo de marcas conceituadas, pois a
probabilidade de apresentar problemas será menor e, normalmente, terá um maior tempo na sua
vida útil.
FUNCIONAMENTO DA PLACA-MÃE

 A placa-mãe realiza a interconexão das peças componentes do


microcomputador. Assim, processador, memória, placa de vídeo,
HD, teclado, mouse, etc. estão ligados diretamente à placa-mãe.
 Ela possui diversos componentes eletrônicos (circuitos integrados,
capacitores, resistores, etc) e entradas especiais (slots) para que
seja possível conectar os vários dispositivos.
DETALHES DA PLACA-MÃE
FABRICANTES DA PLACA-MÃE

 Há uma grande quantidade de fabricantes deste componente, e cada fabricante possui uma grande
variedade de modelos.

 Cada modelo é projetada para dar suporte a um determinado tipo de processador e memória RAM.

 Ao adquirir uma Placa-Mãe é aconselhável escolher um modelo de um fabricante conceituado e um


modelo que de suporte a atualizações futuras de Hardware.

 Placas de baixa qualidade poderão influenciar no desempenho do computador, além de,


normalmente, ter a vida útil bastante reduzida.
FABRICANTES DA PLACA-MÃE

 Principais fabricantes do mercado:

Intel; ABIT;
Jetway; AOpen;
Mach Speed; ASUS;
Magic-Pro; ASRock;
MSI; BFG Technologies;
Mercury; Biostar;
Shuttle; Chaintech;
Soyo; DFI;
Supermicro; ECS (ver também PCChips);
Tyan; EPoX;
Universal abit; eVGA;
VIA; FIC;
XFX; Foxconn, fabricante de placas-mãe da Intel;
Gigabyte;
FABRICANTES DA PLACA-MÃE

 Maiores fabricantes do mundo por unidade produzida (em milhões)


Fabricante 2004
ASUS-AsRock 18,31
ECS/PCChips 8,06
Gigabyte 6,78
MSI 6,3
PREÇOS DE PLACA-MÃE
PREÇOS DE PLACA-MÃE
PLACA-MÃE ONBOARD

 Em um computador com placa integrada, como o próprio nome já explica, a placa vem integrada à
placa-mãe, estrutura que faz com que parte da memória RAM seja usada como memória de vídeo.

 A placa de vídeo onboard é assim: não usa uma memória à parte para funcionar, ela integra "tudo
em um".

 Essa placa vai funcionar adequadamente para as tarefas simples, mas nem pense em rodar games
mais avançados!
PLACA-MÃE ONBOARD

 Indicada para:
 Quem deseja reduzir o custo do computador, já que a placa onboard vem com todos os dispositivos
inclusos;
 Quem não tem como principal foco jogos avançados no PC ou assistir filmes em alta definição.

 Desvantagens:
 O desempenho do computador fica comprometido dependendo da quantidade de itens utilizado;
 O processador acaba tendo que executar tarefas dos dispositivos integrados.
EXEMPLOS DE PLACA-MÃE ONBOARD
PLACA-MÃE OFFBOARD

 Agora vamos falar de uma memória mais poderosa, presente em um computador com placa
dedicada.
 É possível montar a sua própria configuração, ou seja, colocar memória e transformá-la de acordo
com a sua necessidade. Com a evolução dos games e com o surgimento dos gráficos em 3D, os
jogos ganharam qualidade e bom desempenho com a placa de vídeo offboard.

 Indicado para:
 Amantes de jogos online e 3D avançados;
 Profissionais que trabalham com edição de vídeo.
 Desvantagem:
 Maior investimento: são placas que encarecem o preço final dos computadores. Mesmo se você
comprar separadamente, vai gastar um dinheiro razoável.
EXEMPLOS DE PLACA-MÃE OFFBOARD
DIFERENÇAS ENTRE PLACAS-MÃE ONBOARD E OFFBOARD

 Na parte traseira dos gabinetes a


diferença é visível.
SLOTS DE EXPANSÃO

 Slot é um termo em inglês para designar


ranhura, fenda, conector, encaixe ou espaço.

 Sua função é ligar os periféricos ao barramento


e suas velocidades são correspondentes as do
seus respectivos barramentos.

 Nas placas-mãe são encontrados vários slots


para o encaixe de placas (vídeo, som, modem e
rede por exemplo).
SLOTS DE EXPANSÃO - EXEMPLOS

 ISA: (Industry Standard Architecture): Que é utilizado


para conectar periféricos lentos, como a placa de som e
fax modem. (16 bits baixa velocidade)
 • PCI: Utilizado por periféricos que demandem
velocidade, como a placa de vídeo. (32 bits, alta
velocidade)
 • AGP: (Accelerated Graphics Port): Utilizado
exclusivamente por interface de vídeos 3D. (32 bits, alta
velocidade)
 • PCI Express: Utilizadas nas placas de vídeo mais
modernas, ela varia de 1X até 32X, mas atualmente não
encontramos mais de 16X, é a mais rápida do momento.
BARRAMENTOS

 Os barramentos são vias de comunicação entre os diversos componentes da placa mãe.


 Houve uma grande evolução dos barramentos desde o surgimento com os slots ISA e as portas
seriais até os slots PCI Express e portas USB 3.0.
 O grande problema do surgimento de novos barramentos é que quase sempre os dispositivos são
incompatíveis com a versão anterior, o que obriga o usuário a descartar um componente não por
algum defeito, mas sim por simples problema de incompatibilidade. Um exemplo disso são as placas
de vídeo para barramento AGP e as novas PCI Express 16x.
Não podemos confundir barramento com slots.

Barramentos são as vias de comunicação entre os dispositivos através de impulsos elétricos e


os slots são conectores ou encaixes para placas de expansão.

Os barramentos são divididos em dois tipos: Barramento Local e Barramento de Expansão.


BARRAMENTOS

 Slot, é a palavra inglesa usada para aquela posição na placa-mãe aonde você encaixa os cartões
periféricos. Também é usada para os locais aonde você encaixa as memórias, embora ambos sejam
diferentes.

 Resumindo, slot é uma posição aonde existe um socket para você encaixar alguma coisa,
numa placa-mãe.
 Barramento é o termos em português para a palavra "bus" em inglês. Consiste em um
conjunto de linhas na placa mãe por onde trafegam dados, endereços e comandos.
PLACA-MÃE - BIOS

 (Basic Input Output System) é um tipo de chip (Flash-ROM) que contém um pequeno software (256k)
responsável por controlar o uso dos dispositivos e mantém informações de data e hora.
 O BIOS trabalha junto com o POST, um software que testa os componentes do micro em busca de
eventuais erros.
 Podemos alterar as configurações de hardware através do Setup, uma interface também presente na
FlashROM.
PLACA-MÃE - BIOS

 O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado


por um computador quando ligado.
 Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do
sistema operacional.
 A BIOS fica gravada em uma memória ROM, impedindo-a de ser desinstalada.
 Entre outras funções o papel mais importante do BIOS é o carregamento do sistema operacional.
 Quando o computador é ligado e o microprocessador tenta executar sua primeira instrução, e ele
tem que obtê-la de algum lugar.
 Não é possível obter essa instrução do sistema operacional, pois esse se localiza no disco rígido, e o
microprocessador não pode se comunicar com ele sem que algumas instruções o digam como fazê-
lo. É o BIOS o responsável por fornecer essas instruções.
PLACA-MÃE - BIOS

 Ao ligar o computador, o primeiro software que você vê a ser lido é o do BIOS. Durante a sequência
de inicialização (boot), o BIOS faz uma grande quantidade de operações para deixar o computador
pronto a ser usado.
 Depois de verificar a configuração na CMOS e carregar os manipuladores de interrupção, o BIOS
determina se a placa gráfica está operacional. Em seguida, o BIOS verifica se trata de uma primeira
inicialização (cold boot) ou de uma reinicialização (reboot).
 Esta verifica as portas PS/2 ou portas USB à procura de um teclado ou um rato (mouse). Procura
igualmente por um barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) e, caso encontre algum,
verifica todas as placas PCI instaladas.
 Se o BIOS encontrar algum erro durante o início (POST), haverá uma notificação ao utilizador em
forma de bipes e mensagens.
PLACA-MÃE - BIOS

 Após tudo isto são apresentados detalhes sobre o sistema:


 Processador
 Unidades (drives) de disco flexível e disco rígido
 Memória
 Versão e data do BIOS

 RESUMINDO
 É um tipo de chip (Flash-ROM) que contém um pequeno software (256k) chamado BIOS (Basic
Input Output System) que é responsável por controlar o uso dos dispositivos e mantém
informações de data e hora. O BIOS trabalha junto com o Post, um software que testa os
componentes do micro em busca de eventuais erros. Podemos alterar as configurações de
hardware através do Setup, uma interface também presente na Flash-ROM.
PLACA-MÃE - BIOS
PLACA-MÃE - BATERIA

 A bateria interna tem a função alimentar uma pequena memória onde se


armazena um pequeno programa o “Setup”.
 Manter o relógio interno funcionando.
PLACA-MÃE - CHIPSET

 Chipset é o nome dado ao conjunto de chips (ou circuitos integrados) utilizado na placa-mãe e cuja
função é realizar diversas funções de hardware, como controle dos barramentos (PCI, AGP e o
antigo ISA), controle e acesso à memória, controle da interface IDE e USB, Timer, controle dos sinais
de interrupção IRQ e DMA, entre outras.

 Em uma analogia, seria mais ou menos como o cérebro, recolhendo informações e enviando à parte
do corpo adequada para a execução da tarefa de forma que a função solicitada seja efetuada de
forma satisfatória.
PLACA-MÃE - CHIPSET

 Atualmente, a maioria dos Chipsets é formada por dois chips principais, conhecidos como North
Bridge e South Bridge.

 O North Bridge (Ponte Norte) ligado diretamente ao processador e cujas funções são o acesso às
memórias e aos barramentos AGP e PCI e a comunicação com o South Bridge.

 O South Bridge (Ponte Sul) que controla as interfaces IDE, USB. No South Bridge também está a
conexão com a BIOS e o chip responsável pelas interfaces de mouse e teclado, interfaces seriais,
paralelas, e interface para drive de disquete.

 O Chipset é um dos principais componentes de um PC, ficando atrás do processador e das


memórias. Portanto, um bom cuidado ao adquirir um computador é a escolha de placas-mãe
com um Chipset adequado à sua necessidade para evitar futuros transtornos com relação ao
desempenho.
TIPOS DE PLACA-MÃE

 Quanto ao tipo de Placas-Mãe, existem vários modelos, porém, os modelos mais encontrados
atualmente são:
 AT (Advanced Technology)
 ATX (Advanced Technology Extended).

 O modelo AT quase não é mais utilizado por se tratar de um padrão bastante antigo.

 O modelo ATX é o padrão utilizado atualmente.

 A aquisição do modelo de Placa-Mãe dependerá do modelo de gabinete disponível, pois, gabinetes


AT são compatíveis somente com Placas-Mãe padrão AT e gabinete ATX são específicos para
Placas-Mãe ATX.
PLACA-MÃE DO TIPO AT

 Desenvolvido nos anos 80 pela IBM, as placas-mãe do formato AT (Advanced Technology) foram
bastante populares até metade da década de 90, sendo copiada por diversas fabricantes.

 As placas-mãe do tipo AT foram uma das responsáveis pela popularização dos computadores
pessoais, graças aos slots de expansão implantadas na própria estrutura.

 Esta característica contribuiu para moldar os PCs como conhecemos hoje.

 Com o formato AT, era possível trocar pentes de memória, processador e adicionar novos recursos,
como placas de áudio e modem, através de barramentos ISA, EISA, VESA e, por último, PCI.
PLACA-MÃE DO TIPO AT

 Um dos grandes problemas do modelo AT é justamente a localização dos componentes internos.

 Como os barramentos ficam muito próximos um do outro é gerado muito calor.

 Com a dissipação dificultada pelos cabos e peças mal posicionados, somado a gabinetes com
poucos recursos de ventilação, o risco de superaquecimento é iminente.

 Placas-mãe AT não funcionariam bem em gabinetes pequenos como os utilizados atualmente.


PLACA-MÃE DO TIPO AT
PLACA-MÃE DO TIPO ATX

 Desenvolvido pela Intel em 1995, as placas-mãe ATX vieram para sanar vários problemas
encontrados nos modelos AT. Um deles é em relação à alimentação.

 Como o conector da fonte dos modelos AT podiam queimar o componente se colocados de forma
errada, as placas ATX possuem um conector único, de 20 ou 24 pinos, que não pode ser encaixado
de forma errada.

 As placas ATX também introduziram o conceito de fonte inteligente. Para desligar o computador nos
modelos AT era preciso dar o comando no software e esperar uma mensagem para desligar a
máquina no botão do gabinete.

 Nos modelos ATX esse problema foi solucionado, bastando apenas desligar a máquina pelo sistema,
sem a necessidade de apertar qualquer botão. Esta evolução permitiu alguns avanços, como
agendar o desligamento da máquina.
PLACA-MÃE DO TIPO ATX

 O layout dos componentes da placa também foi totalmente redesenhado. Agora os barramentos não
terminam no processador. Com isso, as placas, principalmente as de vídeo, puderam ficar cada vez
maiores.

 As placas-mãe ATX trouxeram ainda um grande avanço que contribuiu para a dissipação do calor.
Nos modelos AT, o único conector soldado na placa-mãe era o do teclado.
 Qualquer periférico adicional, como o mouse, por exemplo, vinha da placa-mãe por um cabo. Nos
modelos ATX vários conectores são soldados na placa e ficam acessíveis atrás do gabinete.

 Atualmente, as placas AT estão obsoletas e as mais encontradas são as do tipo ATX. No


entanto, já existem algumas evoluções, como placas do tipo BTX.
PLACA-MÃE DO TIPO ATX
PLACA-MÃE DO TIPO BTX

 Maioria das placas-mãe são uma variação do estilo ATX , incluindo a versão microATX menor do
design.

 Existem outros estilos de placa-mãe , no entanto, incluindo o design BTX , que foi lançado pela Intel
em 2004.

 A placa-mãe BTX foi projetada para oferecer uma melhor refrigeração e fluxo de ar dentro de
gabinetes de computador, oferecendo todas as características do estilo ATX , mas com um layout
diferente.

 Enquanto placas-mãe BTX nunca atingiram o nível de popularidade que foi previsto quando foram
lançados, alguns designers de computador prefere o layout diferente e melhores características de
resfriamento a ar que eles oferecem.
PLACA-MÃE DO TIPO BTX

 A placa-mãe ATX continua a ser o mais popular


formato motherboard disponíveis e tamanhos
ATX adicionais foram introduzidas para uso em
uma ampla gama de casos.

 Motherboards usando o fator de forma BTX


ainda estão sendo produzidos, mas são mais
difíceis de localizar do que suas contrapartes
ATX.
EXEMPLOS DE PLACA-MÃE AT, ATX e BTX

AT ATX BTX
OUTROS TIPOS DE PLACA-MÃE

 LPX
 Formato de placas-mãe usado por alguns PCs "de marca" como por exemplo Compaq. Seu principal
diferencial é não ter slots. Os slots estão localizados em uma placa a parte, também chamada
"backplane", que é encaixada à placa-mãe através de um conector especial. Seu tamanho padrão é
de 22 cm x 33 cm.

 Existe ainda um padrão menor, chamado Mini LPX, que mede 25,4 cm x 21,8 cm.

 Esse padrão foi criado para permitir PCs mais "finos", já que as placas de expansão em vez de
ficarem perpendiculares à placa-mãe, como é o normal, ficam paralelas.

 Após o padrão de placas-mãe ATX ter sido lançado, uma versão do LPX baseada no ATX foi lançada,
chamada NLX.
OUTROS TIPOS DE PLACA-MÃE

 LPX
OUTROS TIPOS DE PLACA-MÃE

 ITX
 É um padrão de placa-mãe criado em 2001 pela VIA Technologies.

 Destinada a micros altamente integrados e compactados, com a filosofia de oferecer não o


computador mais rápido do mercado, mas sim o mais barato, já que na maioria das vezes as
pessoas usam um micro para poder navegar na Internet e editar textos.

 A intenção da placa-mãe ITX é ter tudo on-board, ou seja, vídeo, áudio, modem e rede integrados na
placa-mãe.

 Outra diferença dessa placa-mãe está em sua fonte de alimentação. Como possui menos periféricos,
reduzindo assim o consumo de energia, sua fonte de alimentação pode ser fisicamente menor,
possibilitando montar um computador mais compacto.
OUTROS TIPOS DE PLACA-MÃE

 ITX

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