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Instalando Placa de vídeo PCI Express

A instalação das placas gráficas PCI-Express não diferencia em muito da


instalação das placas de vídeo do tipo AGP. Portanto, caso seu computador já
possua uma placa e você esteja substituindo a placa antiga, empurre a trava para o
lado (em algumas placas mãe, a trava deve ser empurrada para baixo) e retire a
placa antiga.

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Para instalar uma placa gráfica do tipo PCI-Express, basta segurar a placa
pelas bordas e encaixá-la lentamente

Lembrando que placas de vídeo mais avançadas, necessitam de energia


extra, provindas de um cabo especial vindo da fonte. Este deve ser utilizado para
suprir as necessidades de energia da placa, e a energia vem diretamente da fonte.
Geralmente um adaptador acompanha a placa, bastando conectar. Se sua fonte já
vir com o conector próprio (6 e 8 pinos) utilize-o(s).

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Fonte de Alimentação

De nada adiantaria possuir um computador que tivesse uma super placa de


vídeo, uma espetacular placa mãe, e etc., se não houvesse a energia que os
alimentasse, que os fizesse funcionar e também que fizesse a regulagem das
reduções de voltagens provindas da energia elétrica até chegar ao seu
computador. E para isso e outras funções é que precisamos da fonte de
alimentação.
Antes de entrarmos no componente em questão, vamos tratar sobre alguns
conceitos importantes sobre parte elétrica que é fundamental para compreender o
funcionamento da fonte. Primeiramente vamos compreender as três principais
grandezas elétricas: resistência, tensão e corrente elétrica. Para entender a relação
entre elas vamos à um exemplo prático. Todos nós temos torneiras nas pias de
nossas casas. Essas torneiras passam a maior parte do tempo fechadas, para
evitar que tenhamos desperdício de água. Porém, apesar de não termos água
saindo da torneira, existe uma pressão para que ela saia, ou seja, há um
dispositivo mecânico que abrimos a torneira, a resistência imposta pelo dispositivo
à saída de água diminui, portanto, quanto mais abrimos a torneira, mais água sairá.
E o que tem haver isso com eletricidade? Vamos fazer uma analogia.
Imagine que o interruptor de luz da sua casa seja uma torneira. Enquanto não o
ligamos, a lâmpada que ele controla não acende. Assim como a torneira que
impede a circulação de água, o interruptor impede a circulação de energia. E como
ele a impede? Assim como existe a pressão de água, existe a tensão elétrica. A
tensão é a força que impulsiona a eletricidade. O que impede que a eletricidade
circule e acenda a luz é outra força, chamada resistência. Quando o interruptor

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está desligado, a resistência é tão forte que que anula a tensão. Como vocês já
devem ter percebido, essas forças são opostas.
Enquanto a tensão elétrica quer impulsionar a eletricidade, a resistência
quer impedir sua circulação. Quando ligamos o interruptor, a resistência fica fraca e
a tensão consegue empurrar a eletricidade, que circula e faz a lâmpada acender. A
circulação da eletricidade é justamente a corrente elétrica.
As unidades de medida usadas para quantificar essas grandezas elétricas
são: ampère para corrente, volts para tensão e ohms para resistência.
Agora que conhecemos um pouco das grandezas elétricas, vamos voltar à
fonte. Basicamente, a fonte do seu computador fornece energia para todo o
sistema, mas não é só isso. Ela também auxilia no processo de refrigeração dos
componentes da sua máquina. Mesmo executando uma das principais funções no
quesito manutenção da vida útil ao melhorar seu desempenho, é visível o desprezo
sofrido por elas.
Em média a fonte chega a custar o equivalente a 20% do total do valor de
um computador, porém muitas vezes elas são deixadas de lado e perdem a vez na
preferência dos usuários para as placas de vídeo, processadores, HDs ou outros
componentes. Outra vantagem de escolher uma boa fonte é que esse gasto a
mais, na verdade, é um investimento, pois investir em uma fonte de qualidade pode
ajudar a poupar seus componentes, sua amada placa de vídeo, seu idolatrado
processador ou seu invencível HD, e também ajuda a economizar na conta de luz
da sua casa.
Ela auxilia na manutenção dos componentes do seu PC, pois fornece a
tensão correta para cada elemento e também auxilia na refrigeração deles. Isso
permite que tudo funcione em temperaturas mais agradáveis e, desta forma, nada
é sobrecarregado ou sofre por causa do calor excessivo dentro do gabinete.
O que determina a qualidade de uma fonte é sua potência e eficiência, ou
seja, o que ela gasta e o que ela produz. As fontes são classificadas quanto à
potência máxima fornecida (100 W, 200 W, 300 W...), porém na maioria dos casos
o que é indicado na embalagem nem sempre é fornecido devido a alguns fatores: o
fabricante usou temperaturas durante os testes abaixo do que é encontrado dentro
dos computadores normalmente. Em outras palavras, a fonte foi testada em uma

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temperatura de 20°C, por exemplo, e obteve X de potência máxima, sendo que a
temperatura comum dentro de um computador está entre 30 e 40°C.
É provável que o fabricante pode ter cravado a potência máxima obtida em
qualquer intervalo de tempo e a definiu como máxima, ou seja, a fonte atingiu 300
W em um intervalo de tempo de meio segundo, desta forma seu fabricante pode
considerar como sua potência máxima.
Outra coisa muito comum é que o fabricante é um picareta e simplesmente
ocultou a potência real da sua fonte para vender gato por lebre. Isso acontece
geralmente com fontes genéricas. Em suma, potência real é a real quantidade de
potência produzida pela fonte. Avaliar estes pontos é uma boa forma de definir a
qualidade de uma fonte, pois se ela é realmente boa não há motivos para camuflar
maus resultados. Para ter certeza da qualidade da fonte que você deseja comprar
é possível pesquisar o seu desempenho.
A fonte de alimentação passou por mudanças como todos os outros
componentes do computador, essas mudanças implicam primeiramente no padrão,
passando do AT para o ATX, a quantidade da potência, eficiência, etc., abaixo
varemos as diferenças entre a fonte AT e ATX.

Padrão AT

Basicamente o padrão AT é o primeiro da categoria de fontes de


alimentação, foi muito comum no início dos anos 90, quem não se lembra de

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computadores antigos, quando acionado seu desligamento surgia a seguinte
mensagem, seu computador pode ser desligado com segurança?

Isso acontecia porque a fonte AT não constava com o dispositivo que


acionava o desligamento automático do computador, o que surgiu no padrão ATX.
Um grande problema também do padrão AT era em relação ao cabo central de
energia, que era dividido em dos módulos de 6 pinos cada, o problema é que esses
módulos tinham uma posição correta que deveria ser encaixado na placa mãe, se
fosse invertido, a fonte queimava. Abaixo temos uma imagem com a posição
correta.

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Os fios pretos de cada módulo tinham que ficar virados um para o outro,
caso fosse invertido aconteceria a catástrofe. Então o padrão AT para técnicos
inexperientes poderia ser um grande problema, qualquer descuido e adeus fonte.

Padrão ATX

O padrão ATX veio com a missão de consertar os erros cometidos no


padrão AT. A principal melhoria foi a padronização dos conectores, aquele receio
de ter encaixado errado e queimar a fonte, já não existia, outro fator importante, foi
que agora quando mandávamos desligar o computador pelo sistema operacional,
os componentes internos eram desligados automaticamente, e sem aquela velha
mensagem que já poderíamos desligar o computador com segurança.
E foi a partir do padrão ATX é que começamos a ter fontes com grande para
o fornecimento de energia, no padrão AT não encontrávamos fontes nem com a
metade dos que as ATX .

O conector central da fonte ATX como foi padronizado resolveu o problema


de talvez ser encaixado errado e queimar, o conector primeiramente veio em na

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versão de 20 pinos depois ganhou mais 4 adicionais devido a demanda de energia
fornecida.

Requisitos para uma boa fonte são:

Potência
A especificação mais importante de uma fonte é a potência. Normalmente
indicada no nome do produto, ela relata a quantidade de Poder que é fornecida. A
potência é medida em Watts (W) e serve para você ter noção de quantos
componentes podem ser alimentados.
Assim, fica evidente que uma fonte que forneça 600 W, por exemplo, pode
alimentar um computador que necessite no máximo desse valor. Efetuar o cálculo
de potência não é muito difícil. Confira na fórmula abaixo como você pode realizar
a conta:

[ (Corrente na linha de 12 V) x 12 ] + 40 W = Potência da fonte

Basta verificar a quantidade de corrente que ela dispõe na linha de 12 V (por


exemplo: pode ser que ela forneça 40 A) e multiplicar esse valor por 12. O
resultado se dará em Watts. Por fim, é preciso somar com 40 W — potência
presente nas demais linhas.

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Linhas de 12 V

Os componentes de hardware são fabricados a partir de um padrão. E, de


acordo com a instrução internacional, as placas devem trabalhar com uma das
seguintes tensões: 12 V, 5 V ou 3,3 V. As fontes, por outro lado, desempenham o
papel de interagir com todos os itens, por isso devem fornecer todos os valores de
voltagem citados acima.
As fontes atuais já são adaptadas aos componentes de hardware mais
modernos. Desse modo, quase toda a potência está nas linhas de 12 V., contudo,
para garantir que o produto que você vai adquirir tem alta eficiência e garante
correntes altas na linha de 12 V, pode ser válido buscar um modelo compatível com
o padrão ATX12V v2.3.
A versão 2.3 é a mais recente e assegura que a fonte tem eficiência mínima
de 70% nas linhas de 12 V. Isso quer dizer que o produto consome pouca energia
para entregar a corrente prometida aos componentes que usam essas linhas. O
mais novo padrão ainda garante que a fonte trabalha com CPUs de baixo
consumo. E para concluir, fontes certificadas com a versão 2.3 podem prover mais
de 20 A por cada linha de 12 V.
Por fim, o último detalhe a ser observado quanto às linhas de tensão é se há
apenas uma ou duas linhas de 12 V. Para computadores mais recentes, com
componentes robustos (como placas de vídeo de última geração), o recomendado
é buscar fontes com duas linhas, visto que assim é garantido que não vai ocorrer
superaquecimento e que haverá energia de sobra.

PFC

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Muito se fala que ao comprar uma fonte é importante escolher um modelo
com PFC ativo. E isso é verdade, porém, talvez você se pergunte o que é
exatamente o PFC. O termo, que significa Fator de Correção de Energia, é utilizado
para designar o circuito (algumas peças) que a fonte possui para reduzir o
consumo de energia reativa extraída da rede elétrica.
A tarefa de uma fonte de alimentação é transformar a corrente alternada
(proveniente da rede elétrica) em corrente contínua (para que os componentes
possam funcionar). Acontece que cada vez que um novo ciclo de corrente
alternada chega até a fonte, origina-se a potência reativa. Ao trabalhar com a
energia reativa, a fonte acaba gastando mais energia e reduzindo sua eficiência

Assim, o PFC serve para contornar o problema. Algumas peças adicionadas


à fonte conseguem reduzir o problema da energia reativa quase a zero. Existem,
no entanto, fontes com PFC ativo e PFC passivo (além das fontes simples, que não
trazem o PFC e consequentemente não reduzem o consumo de energia). Vejamos
agora as diferenças básicas:

PFC passivo
Fontes com PFC passivo têm eficiência de até 80%, com perda de energia
variável entre 20% e 30%. O sistema eletrônico do PFC passivo é composto por

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alguns indutores e capacitores, que tentam de maneira singular trabalhar com a
energia reativa.

PFC ativo
Já as fontes com PFC ativo têm eficiência de até 99%, garantindo uma
perda de energia entre 1% e 5%. O PFC ativo é composto por um circuito
integrado, diodos e outras peças.

Eficiência
A eficiência é obtida, em porcentagem, ao relacionar a quantidade de
energia que a fonte consome com a que ela entrega. O valor rotulado indica o que
ela entrega aos componentes do computador, entretanto, a energia necessária
para produzir tal potência é sempre superior. Desse modo, se quisermos saber o
quão eficiente uma fonte é, precisamos dividir o maior valor pelo menor.

Raramente o fabricante informa o valor necessário para o produto produzir a


potência descrita. Assim, se usarmos uma fonte de 600 W, sabendo que sua
eficiência é de 86%, é possível calcular a quantidade de energia consumida ao
dividir a potência (600 W) pela eficiência (0,86).

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