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Unidade 02

Aula 05
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
Definição
As fontes do computador
são projetadas para
converter a energia
proveniente da tomada de
parede chamada de
corrente alternada em
corrente contínua,
necessária para que os
diferentes componentes
eletrônicos de um
computador funcionem
sem o risco de exposição
excessiva ou insuficiente à
corrente de energia.
Item que muitas vezes é deixado em
segundo plano, as fontes de
alimentação merecem atenção
redobrada na hora da compra, pois
quanto mais potente forem os
componentes do seu PC maior é a
importância de escolher a fonte
certa.
• Em boa parte dos PCs vendidos no varejo é comum encontrar fontes que vão de 250W até 300W
(Watts). Porém, essas fontes genéricas não oferecem nenhuma garantia de que chegam a essa
capacidade nominal, pois muitos fabricantes esperam um consumo de apenas metade do valor
mencionado, ou seja, algo entre 120W a 200W
• Essas fontes genéricas viram problema quando o consumidor decide transformar seu PC em um
“PC gamer”, onde será instalada uma ou mais placas gráficas de alto desempenho. Essas placas,
em quase sua totalidade, exigem uma fonte de alimentação de melhor qualidade, pois o conjunto
dos componentes do PC, com a placa de vídeo, vão consumir um valor muito próximo ou até
acima da capacidade das fontes de alimentação ditas “convencionais’.
• O problema mais comum acontece
quando uma placa de vídeo exige uma
quantidade de Watts acima do que a
fonte de alimentação pode fornecer.
Nesses casos, o computador pode
desligar por completo ou apresentar
vários travamentos. Em algumas
situações, a fonte pode queimar, mas
isso é muito difícil.
• Até mesmo para montar um PC gamer
“básico”, com uma placa de vídeo Nvidia
Geforce 9500GT (modesta para os
padrões atuais), é preciso trocar uma
fonte de alimentação de 300W para uma
de no mínimo 450W reais.
• Contudo, confie sempre na informação do fabricante da placa. Una essa informação a uma conta
simples: um PC com placa integrada de vídeo chega a consumir no máximo 200W, então, você
precisará somar essa quantidade ao consumo máximo da placa de vídeo, informado pelo
fabricante. Exemplo, uma placa de vídeo bastante popular como a AMD Radeon R7 240
consumirá quase 40 Watts, resultando em 240W, chegando perto do limite de uma fonte
genérica.
• Uma GTX Titan X, por exemplo, chega a consumir sozinho 250W, muito além de uma fonte de
alimentação genérica. Nesse caso, você deve optar por uma fonte de no mínimo 600W.
• Assim, uma dica importante, é nunca montar um conjunto para funcionar “no limite” da fonte de
alimentação. É preciso uma folga para picos de processamento, como ao executar jogos mais
pesados. Se pelos cálculos, o conjunto for consumir em torno de 359W, não compre uma fonte de
400W reais, parta logo para uma de 450W ou até 500W.
• Procure fontes de alimentação que informem os valores em Watts como “reais”. Além disso, você
pode preferir as marcas mais conhecidas no mercado como Corsair, Seasonic, Thermaltake,
dentre outras. Quanto mais desconhecida for a marca, mas “folga” em Watts o seu PC vai
precisar.
• Um outro fator importante que costuma pegar muitos usuários de surpresa é a
criatividade dos fabricantes em inflar as capacidades de modelos genéricos. É
bastante comum ver fontes de 500 watts "nominais" anunciarem que são capazes
de oferecer apenas 280 watts "reais". Isso significa que elas são basicamente
modelos de 280 watts que conseguem chegar a 500 watts apenas em situações
de pico, mas, na prática, entregam apenas a parte "real" para os componentes
importantes (CPU, placa-mãe, etc).
Riscos de fontes inadequadas
• a fonte genérica ou fraca pode simplesmente não ligar o seu
computador, ou até danificar permanentemente seus componentes.
Veja os riscos de uma fonte de baixa qualidade:

• a fonte pode não aguentar o tranco e o sistema não ligar;


• uma fonte de baixa qualidade pode ter tensões instáveis,
prejudicando o desempenho e a capacidade de overclock da sua
máquina;
• em casos extremos, materiais e construção de má qualidade podem
causar curtos ou até fazer com que a fonte pegue fogo!
Como escolher uma fonte para
computador?
Para saber qual fonte enquadra-se as configurações
do seu computador de mesa é necessário fazer
algumas contas simples sobre a quantidade de watts
de alguns. Nas fontes de notebook o processo é
parecido, mas com alguns detalhes importantes
Placa de vídeo
• Comece com o principal, a sua placa de vídeo. Em um PC gamer, ela é
a responsável por consumir a maior parte da energia. Procure pelas
informações de quantos Watts ela precisa no manual ou no site da
fabricante.

• É comum que as próprias empresas sugiram uma fonte mínima para


usar a placa, como 400W, 450W ou até 600W. Mas você pode usar a
indicação real de consumo de energia para colocar na conta uma
fração desses valores
EXEMPLIFICANDO
Ao montarmos um computador é importante dimensionarmos quanto cada componente gastará,
colocar uma margem de segurança e comprar um modelo adequado. Como exemplo, pense em um
computador com a seguinte configuração e os respectivos gastos energéticos de cada peça:
• - um processador Intel Core i7 3770K (77 Watts);
• - 16 GB de memória RAM DDR3 (4x7 watts);
• - placa-mãe (aproximadamente 25 watts);
• - 1 disco rígido (10 Watts);
• - placa de vídeo Nvidia GTX 670 (170 watts);
• - e a própria fonte de alimentação (20 watts).
Esta máquina precisa de aproximadamente 330 watts para funcionar, mas uma fonte de 450 watts é
uma melhor opção tanto por segurança quanto pela margem de upgrade - você pode querer melhorar
o processador ou aumentar a quantidade de memória no futuro, certo?
• Caso você queira uma conta exata da quantidade de Watts que sua
fonte precisa ter, existem ferramentas como Power Supply Calculator
que apesar de estar em inglês é bastante intuitivo e usando o serviço
de tradução presente nos navegadores fica ainda mais fácil.
Caso não saiba os componentes pode utilizar
programas como o CPU-Z
Extraia o conteúdo do arquivo para uma pasta e execute
o programa de acordo com a sua versão do Windows;
O hardware do computador fica dividido por abas. Anote os
principais elementos das abas: CPU, Memory e Graphics.
Fazendo o cálculo da fonte
• Caso não queira fazer o cáculo manualmente, existem sites como
o Outervision Power Supply Calculator;

As fabricantes informam o gasto energético de suas


peças, mas existem sites que fazem o cálculo de acordo
com a configuração informada pelo usuário. Basta
colocar quais são os componentes do seu computador e
eles darão a quantidade aproximada de watts que será
necessária para alimentar todo o conjunto.
• Em “Motherboard” deixe a opção
“Desktop”. Coloque “1” no campo “CPU”
e procure o modelo do processador em
“Instant Search CPU”. Logo abaixo,
selecione o modelo da memória e a
quantidade de pentes deles;
• Na parte “Video cards”, em
“Select brand” escolha a marca
da placa de vídeo e modelo dela
abaixo. Em “Storage”, selecione
os SSDs e HDs da máquina;
• Em “Other Devices”, escolha a
quantidade de dispositivos USB
2.0 e 3.0 conectados à máquina.
Já em “Fans” e “Liquid cooling
kit”, selecione os coolers e
qualquer sistema de
resfriamento extra que você
possua;
• Em “Monitor” selecione o display que você utiliza, coloque o tempo
de uso do computador em “Computer utilization time” e se a máquina
será usada em tarefas pesadas como jogos ou trabalhos de
renderização;
• Por fim, clique em “Calculate” e veja o
resultado.
• Sempre escolher a fonte com capacidade de alimentação um pouco
maior do que os sites recomendam, assim você evita problemas de
ter um modelo que não consegue atender ao gasto energético do PC,
ou mesmo já antecipa o upgrade de componentes no futuro, que
poderão gastar mais energia. Como dica da própria Intel, “é melhor
errar para mais do que para menos”.
Fonte modular vs. não-modular: o que muda?
• Os modelos de fonte não-modulares são aqueles cujos os
cabos que serão conectados no PC e são soldados no
circuito da fonte. Dessa forma, todos os cabos que não
forem usados terão que ser gerenciados dentro da CPU de
alguma forma, pois eles não podem simplesmente ser
desconectados da fonte. Isso acaba deixando a montagem
do PC mais trabalhosa, e pode até dificultar o fluxo de ar
dentro do gabinete.

• Os modelos modulares não contam com os cabos


conectados, dessa forma o usuário terá dentro da CPU
somente o que for usar. Isso facilita o gerenciamento no
gabinete sem prejudicar upgrades futuros, pois, se você
adicionar alguma peça, basta conectar na fonte o
respectivo cabo dela.
PFC (Fator de correção de potência)
• Além da energia realmente consumida pelo equipamento, medida em watts
(chamada de potência real), temos a potência reativa (medida em VA), que é
exigida pela fonte no início de cada ciclo e rapidamente devolvida ao sistema,
repetidamente. A fonte converte corrente alternada em corrente contínua, e a
cada ciclo de corrente que chega a fonte, é gerada a energia reativa. A energia
reativa tem seus propósitos dentro da fonte. Porém, causa aquecimento e perda
de eficiência de forma indireta. Por isso, quanto menos energia reativa for usada,
melhor. Para resolver isso, foi desenvolvido o PFC (fator de correção de potência).

• Em Fontes sem PFC, a energia reativa é maior. Fontes com PFC passivo garantem
de 70 a 80% de energia ativa contra 20% de energia reativa, o que já é alguma
coisa! Porém, o mais recomendo é o PFC ativo, que garante até 99% de energia
ativa contra apenas 1% de energia reativa. Então, fontes com PFC ativo tendem a
ser mais frias e energeticamente mais eficientes.
Confira se a fonte tem proteção contra picos de
energia
• Componentes que trabalham exclusivamente com
o gerenciamento de energia precisam oferecer ao
usuário algumas proteções contra situações
atípicas que podem acontecer, e com fontes de
computador não é diferente. É importante avaliar
se a fonte escolhida oferece essas proteções, que
provavelmente estarão informadas em formato de
siglas.

• Algumas das mais comuns são a Proteção Contra


Sobrecarga de Corrente (OCP), Proteção Contra
Sobrecarga de Potência (OVP) e Proteção Contra
Superaquecimento (OTP). Também verifique se o
modelo escolhido oferece proteção contra curto-
circuito, evitando que ela estrague o seu
computador caso isso aconteça.
Tamanho físico da fonte de alimentação
• A maioria das pessoas não considera muito o tamanho real da fonte
de alimentação. Afinal, eles não são todos de tamanho padrão?
Embora sejam diretrizes gerais para o tamanho das unidades, na
verdade elas podem variar bastante e dificultar a instalação no
gabinete do computador.
Baixo ou nenhum ruído

• As fontes de alimentação geram muito ruído dos ventiladores


usados ​para evitar superaquecimento. Se você não quer muito
barulho, há várias opções disponíveis. A melhor opção é uma unidade
que use ventiladores maiores que movam mais ar através da unidade
em velocidades mais lentas ou obtenha um com ventiladores com
temperatura controlada.

• Outra opção são fontes de alimentação silenciosas ou sem ventilador,


que não geram ruído, mas elas têm suas próprias desvantagens.
Eficiência
• A classificação de eficiência é
importante porque os modelos de
maior eficiência tendem a ter
melhores componentes, a desperdiçar
menos energia e a aquecer menos,
tudo isto contribui para minimização
do ruído da ventoinha. Uma fonte de
alimentação com uma taxa de
eficiência de 80% fornece 80% da sua
potência nominal como energia para o
teu sistema, enquanto perde, ou
desperdiça, os outros 20% noutras
formas, como em calor.

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