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© Júlio Cesar Torres Procópio – 2018 - 2022

Grandezas fundamentais do circuito elétrico


Tensão elétrica
Tensão é a força que impulsiona os elétrons através de
um condutor, realizando trabalho. Sua unidade é o
Volt(V).
Em função do campo elétrico que origina a tensão,
podemos defini-las em tensão continua (CC),
cuja origem é um campo elétrico constante, e tensão
alternada (CA), cuja origem é um campo
elétrico alternado, invertendo seu sentido ao longo do
tempo periodicamente, conforme mostra
a Figura 2.1. A tensão CA mais utilizada é de característica
senoidal.
Corrente elétrica
Corrente elétrica em um condutor é o movimento
ordenado de suas cargas livres devido à ação
de um campo elétrico estabelecido no seu interior pela
aplicação de uma ddp entre dois pontos
desse condutor.
O sentido da corrente é convencionado como
o deslocamento das cargas livres positivas do
condutor. É chamada corrente convencional a
corrente de cargas positivas num condutor
metálico, enquanto a corrente real é a corrente
das cargas livres negativas, isto é, dos elétrons,
conforme a Figura 2.3.
Já sua intensidade é a quantidade de carga que
atravessa a seção transversal de um condutor na
unidade de tempo. Sua unidade é o Ampère (A)
Resistência elétrica
É a dificuldade que um material condutor apresenta
à passagem da corrente elétrica. A
resistência de um condutor é dada pela constante de
proporciona- lidade igual à razão entre a
tensão mantida entre os terminais deste condutor e
a intensidade da corrente por ela
ocasionada.
Sua unidade é o Ohm (Ω).
Quando um elemento apresenta resistência nula
dizemos que este representa um curto-circuito.
Quando um elemento apresenta resistência infinita
dizemos que este representa um circuito aberto.
Potência e energia elétrica
Potência é a relação entre o trabalho realizado e o
tempo gasto para realizá-lo. A potência de um
equipamento mede a taxa de transformação de
energia elétrica em trabalho. Sua unidade é o
Watt (W), e sua medição se dá através do Wattímetro.
1ª Lei de Ohm
Entre dois pontos de um material percorrido por
uma corrente elétrica, existe uma
proporcionalidade entre a corrente que circula e a
diferença de potencial aplicada ao material.
Deduzindo as equações que seguem em termos
de potência elétrica, temos:
Como Medir a Tensão Utilizando um Multímetro
A voltagem representa uma medida da energia elétrica
potencial existente entre dois pontos. Você pode
analisar a voltagem de um circuito doméstico ou de
baterias usando um multímetro digital, um multímetro
analógico ou um voltímetro.
1
Ponha o pino vermelho na entrada V e o pino preto
na entrada COM. Multímetros digitais são
considerados os dispositivos mais fáceis para se
medir a voltagem, assim como outras medidas
(como ampères e ohms). Insira o pino vermelho
na entrada marcada com um V e insira o pino
preto na entrada marcada com COM.[1]Não inverta
os fios ou você corre o risco de destruir os
circuitos do multímetro. É importante coordenar
as cores corretamente.
2
Selecione o modo para voltagem AC ou DC com o botão
de seleção central. O símbolo para DC costuma estar
indicado por uma linha reta e três pontos inferiores,
enquanto o símbolo para AC é geralmente uma linha
ondulada Alguns multímetros alternam a exibição de
DC como DCV e de AC como ACV — encontre esses
símbolos no botão e gire-o até chegar no tipo de
voltagem que deseja medir.A voltagem DC é
comumente usada em baterias e pequenos
eletrônicos, enquanto a voltagem AC costuma estar
presente em eletrônicos domésticos e tomadas.
Configure o multímetro para medir volts em vez de
ampères ou ohms. Caso tente medir a voltagem sem
estar na unidade correta, o multímetro pode acabar
danificado.
3
Escolha a amplitude da voltagem a ser
testada. A maioria dos multímetros
digitais tem alcance dinâmico, de
modo que se ajustam
automaticamente. Entretanto, às
vezes pode ser necessário fazer essa
mudança de forma manual. Confira a
voltagem regular do dispositivo
eletrônico —
ela costuma estar indicada no manual do usuário ou
em algum ponto da bateria ou do dispositivo. Ajuste a
amplitude para um nível acima da voltagem a ser
medida, de modo que se estiver medindo uma bateria
de 12 V será preciso girar o botão até chegar em 20 V
para obter uma medida precisa. Caso escolha um
intervalo baixo demais para o teste, o multímetro
exibirá "1", indicando que é preciso aumentá-lo.Se não
souber a voltagem operacional, você pode ajustar o
multímetro para a amplitude mais elevada e descer até
chegar em uma leitura precisa.
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Teste o multímetro em uma bateria antes de
tudo. Ponha o pino vermelho no terminal positivo e o
pino preto no terminal negativo, escolhendo o
intervalo superior à voltagem regular da bateria com o
botão central. Lembre-se de segurar apenas o
revestimento plástico de cada pino.Se colocar os pinos
nos terminais errados, o multímetro exibirá uma
versão negativa da medida correta, de modo que um
valor de 20 V será exibido como - 20 V. Evite fazê-lo
para não correr o risco de danificar o equipamento.
Para testar a voltagem em outros componentes elétricos,
identifique os terminais positivo e negativo no guia do
fabricante para colocar os pinos nos locais corretos.
5
Leia o valor exibido na tela para determinar a voltagem
medida e faça ajustes conforme a necessidade. Se houver
posto os pinos nos terminais certos e configurado o
multímetro na voltagem e na amplitude corretas, ele exibirá
o valor preciso com rapidez.Se a tela exibir "1" ou tiver um
símbolo negativo ao lado da medida, é preciso ajustar o
intervalo ou inverter os conectores
DEFINIÇÃO DE COMPUTADOR
O termo Computador tem sua origem do latim Computare (contar,
calcular) e é um equipamento composto por uma série de circuitos
eletrônicos capaz de receber, armazenar, comparar, combinar,
processar e exibir uma determinada informação com elevada
velocidade.
Basicamente tem a função de receber dados através de dispositivos
de entrada, processar e retornar estes dados, agora denominados
como Informação através de algum dispositivo de saída. Estes dados
de entrada, processamento e o retorno da informação, normalmente
se dão através de Programas específicos para determinadas tarefas.
Sistema informatizado
O sistema informatizado é composto por, no mínimo, três componentes
para que tenha um funcionamento adequado: Hardware, Software e
Peopleware.
Como o computador funciona?
Como vimos, o computador é uma máquina
desenvolvida para efetuar o
processamento dos dados que nele são
inseridos e retornar as
informações originadas de uma forma que
seja compreendida pelo usuário.
A figura 2 mostra as etapas básicas do processamento de dados, onde são

necessários pelo menos 4 dessas etapas: entrada, processamento, saída e

armazenamento.
Representação binária do número “1” na figura 3.
Componentes do computador
Os computadores possuem uma grande
variedade de componentes que podem
ser identificados como componentes
internos (Placa Mãe, Processador, HD, etc.)
e externos (gabinete, periféricos, etc.). Os
tipos de componentes podem variar
de acordo com a necessidade do usuário,
mas tem alguns componentes que
estão presentes na grande maioria dos
PCs.
Gabinete
O gabinete (erroneamente chamado de CPU) consiste em uma
caixa metálica que
tem a função de proteger em seu interior os componentes
internos do computador
(HD, Placa-Mãe, Fonte, etc.).
Quanto aos elementos que compõe um
gabinete, podemos descrevê-los como segue
nas figuras 7:
1. Chapa para suporte da placa-mãe (pode ser fixa ou
parafusada)
2. Espaço para instalação de Drives 5 ¼”, são também
chamados de BAIAS (a quantidade varia conforme o tamanho
do gabinete).
3. Suporte para instalação de HDs.
4. Fonte.
5. Fendas para conexão de placas de expansão (a
quantidade varia conforme o tamanho do gabinete).
6. Fenda para encaixe dos conectores da placa-mãe (teclado,
mouse, placa de vídeo, etc.)
7. Fios do painel frontal do gabinete (Power Led, Reset, HDD
Led, Power SW, USB, Áudio).
1. Espaço reservado para a instalação de Drives de 5
¼”: CD ou DVD. Também chamado de Baia.
2. Entrada para a instalação de Drives de 3.5”: Floppy
Disc, Zip Drive, etc.
3. Abertura para instalação interna de Floppy Disc
(Disco Flexível de 3.5”).
4. Conjunto de botões e Leds, sendo:
a. Botão Liga/Desliga: para ligar ou desligar o
computador.
b. Botão Reset: permite reiniciar o computador.
c. Led Ligado/Desligado: possibilita visualizar se o
computador esta ligado.
d. Led Disco Rígido: quando acesso, indica que o
Disco rígido está sendo acessado.
5. Conectores diversos, tais como:
a. Portas USB (Universal Serial Bus): permite a
conexão de dispositivos Plug and Play, como por
exemplo, Pen-Drive, HD Externo, Câmeras digitais, etc.
b. Conector de Áudio: permite a conexão de caixa de
som.c. Conector de Microfone.
Fonte
É através das fontes de alimentação que ocorre
o fornecimento de energia elétrica aos diversos
componentes de um computador.
A função da fonte é receber a tensão fornecida
pela rede elétrica (110 ou 220 volts) e converter
essa tensão em uma voltagem que atenda as
necessidades de cada dispositivo do
computador, ou seja, em 3,3V, 5V ou 12V. São
também chamadas de fontes chaveadas por
fazerem a conversão de tensão alternada (AC)
para tensão contínua (DC). Além de trabalhar
também como estabilizador, atenuando os picos
de energia na rede elétrica.
As informações da capacidade da fonte,
normalmente, vêm impressas em uma etiqueta
fixada na fonte.
Tipos de Fontes: Existem vários tipos de
fontes, porém, os dois mais utilizados são os
tipos AT (Advanced Technology) e ATX
(Advanced Technology Extended). As fontes
ATX são as fontes utilizadas atualmente,
específicas para gabinetes e placas-mãe ATX.
Possuem conectores de 20 ou 24 pinos,
necessários conforme o modelo da placa-mãe.
Conectores da Fonte: A figura 11 apresenta os
diversos tipos de conectores e seus respectivos
dispositivos compatíveis:
Atualmente estão surgindo placas de vídeo cada vez mais
avançadas, o que demanda um consumo de energia na
mesma proporção. Os slots PCI Express podem fornecer
até 75 watts de energia para a placa de vídeo.
Essas fontes também trouxeram outra
novidade: O desligamento do computador via
software. Para isso, essas fontes contam com o
sinal chamado PS_ON (Power Supply On. Esse
sinal depende de outro, chamado +5 VSB ou
StandBy.
As fontes ATX tem potência superiores a 300W.
As ventoinha possuem a função de retirar o ar quente
de dentro do aparelho. Um fator inconveniente
desse componente pode ser analisado até por
usuários sem muitos conhecimentos em
componentes: BARULHO
O mais comum é encontrarmos fontes com
ventoinhas de 80mm facilmente vistas quando
olhamos a parte traseira do equipamento.
Outras fontes possuem ventoinha de 120mm
geralmente acopladas na parte de baixo do
equipamento.
Placa-Mãe
É a placa principal do computador, pois é a
responsável pela comunicação entre todos os demais
componentes do computador
Componentes da placa-mãe do computador
A placa-mãe contém todos os principais componentes do computador. Estes componentes da placa-mãe incluem:

 O processador (CPU)
 Soquete de CPU
 Memória principal (RAM)
 Slot de memória
 Coprocessador de matemática
 BIOS
 Memória CMOS
 Bateria CMOS
 Slots de expansão
 Memória de cache
 Relógio de CPU
 Portas de I/O
 Controladores de disco rígido
 Conector SATA
 Super Chip de I/O
Unidade central de processamento ou a
UCP ( CPU )
Também conhecido como microprocessador, a CPU é o
cérebro do computador. Ele busca, decodifica e executa
instruções do programa, bem como realiza cálculos
matemáticos e lógicos.
Soquete do processador
Um soquete de CPU ou soquete de processador é uma
conexão que permite que um microprocessador de computador
seja inserido na placa-mãe. Existem vários tipos de soquetes de
processador, dependendo da CPU ser inserida. Você pode
identificar o soquete do processador como soquete 1 a Soquete
8, LGA 775, Soquete A, Soquete F, entre outros.
O LGA1150 é o soquete da Intel usado nos
processadores que pertencem às gerações Haswell e
Broadwell (ou de quarta e quinta gerações). Assim
como é norma entre os sistemas da Intel, eles
apresentam pinos e permitem o encaixe de uma
enorme quantidade de processadores.
LGA1150
O LGA2011 é um soquete destinado ao uso em placas
para computadores top de linha, que recebem
processadores Core i7 Extreme da Intel, ou em
servidores, que usam as CPUs Xeon.

LGA2011
O soquete LGA1151 estreou com o lançamento da
mais recente arquitetura da Intel, conhecida como
Skylake (sexta geração). Os processadores dessa
família de CPUs rompem, portanto, com o LGA1150,
usado nas séries anteriores.
AMD
Em relação aos processadores da AMD, as coisas são um
pouco mais confusas dado o fato de que até o momento, os
soquetes usados para CPUs, processadores de entrada e
CPUs para entusiastas são diferentes entre si.
Socket FM2+ é um soquete para para desktop e sistemas All-in-
One. O FM2+ é uma nova revisão do soquete FM2, razão pela
qual é frequentemente referenciado como FM2r2 na
documentação amd. O soquete foi introduzido em janeiro de
2014, juntamente com os dois primeiros CPUs "Steamroller", e
nesta época (fevereiro de 2015) suporta mais de uma dúzia de
processadores, construídos em microarquitetura "Steamroller".
Isso inclui CPUs A6, A8 e A10-Series
Outro soquete para CPUs, essa versão é associada
apenas com os modelos de baixo custo Sempron e
Athlon, integrantes da série Kabini.Os AM1 contam
com 775 pinos
O AM4 foi lançado em setembro de 2016 e foi projetado para
substituir os soquetes AM3+, FM2+ e FS1b como uma
plataforma única. Ele tem slots de 1331 pinos e é o primeiro da
AMD a oferecer suporte à memória DDR4, bem como alcançar
compatibilidade unificada entre CPUs high-end (anteriormente
usando Socket AM3+)
Conectores parte trasera pc
1) LAN (conector de
rede)
É usada por cabos de
rede para conectar o
computador à
internet. É importante
não confundir essa
entrada com a do Fax
Modem, que é menor.
•2) USB
•Usadas por diversos
aparelhos, as
entradas USB tem
modelos diferentes,
que apresentam
variações de
velocidade (vide
USB 2.0 e USB 3.0).
3) VGA (D-Sub)
Conector mais comum
para monitores e
projetores.
4) DVI
Usada por monitores,
realiza a transmissão
digital de imagem, melhor
que a exibida através do
conector VGA.
5) HDMI
Usada para transmissão
de imagem e áudio em
alta definição.
6) S/PDIF
Enquanto o HDMI envia
imagem e áudio digitais, o
conector S/PDIF transmite
apenas áudio de alta
qualidade, através de
cabos TOSLINK.
7) eSATA
Abreviação de “External SATA”. É
uma maneira de conectar HDs
SATA sem precisar instalá-los
dentro do seu gabinete. Tem
vantagem em cima dos discos
rígidos externos conectados via
USB por ter uma taxa de
transmissão de dados bem
maior (até 300 MB/s em
comparação aos 60 MB/s da
conexão USB).
8) JACK DE ÁUDIO (três
conectores e 5.1)
São as saídas de áudio do
computador. As cores de
cada conector têm funções
diferentes: verde (caixas
frontais/fone), azul
(entrada de linha), rosa
(microfone), laranja
(subwoofer e central) e
cinza (caixas laterais).
9) PS/2
Usada para periféricos como
teclados e mouses. É
identificado pelas cores verde
(mouse) e roxa (teclado). Em
algumas placas-mãe, são
encontrados conectores
híbridos que podem ser
usados tanto por teclados
quanto por mouses.
10) PORTA SERIAL
Utilizada para conectar
diversos equipamentos
como mouses, scanners,
entre outros. Entrou em
desuso devido ao
surgimento de alternativas
melhores (como o USB).
11) PORTA PARALELA
Assim como o conector
serial, era utilizada para
conexão de equipamentos
como impressoras e
scanners, mas entrou em
desuso com o surgimento
de tecnologias melhores.
BIOS- Basic Input Output System
O BIOS é um programa de computador pré-
gravado em memória permanente (firmware)
,executado por um computador quando ligado.
Ele é responsável pelo suporte básico de acesso
ao hardware, bem como por iniciar a carga do
sistema operacional. A BIOS fica gravada em uma
memória ROM, impedindo-a de ser
desinstalada.O BIOS possui ainda uma outra
ferramenta denominada Setup.
O Setup é o responsável por uma grande
variedade de configurações da Placa-Mãe, ou
seja, é o que possibilita várias alterações na
configuração da Placa-Mãe, portanto, é
necessário um mínimo de conhecimento das
funcionalidades deste programa por parte do
usuário, pois, alguma configuração errada ou
indevida pode causar problemas na utilização
do sistema.
Acessando o Programa de Configuração do BIOS
O programa de configuração do BIOS é
armazenado no próprio chip BIOS. Basta
pressionar a combinação de teclas ou teclas
exibidas na tela (ou descritas no manual) para
começar. Embora essas teclas variem de
sistema para sistema, as teclas mais populares
nos sistemas atuais incluem a chave escape
(Esc), a tecla Delete (Del), a tecla F1, a tecla F2
ou a chave F10.
Visão geral das configurações do BIOS
As seções a seguir revisam o processo de
configuração típico usando várias versões de
firmware UEFI em sistemas executando
processadores Intel Core i3 3227U, Intel Core i5
i6600, AMD FX-8350 e AMD A10-5800K.
A Tabela 2-1 fornece uma discussão detalhada
das configurações mais importantes do
CMOS/BIOS. Use esta tabela como uma
referência rápida às configurações que você
precisa fazer ou verificar em qualquer sistema.
Exemplos dessas e de outras configurações são
fornecidos nas seções a seguir.
Configuração automática das
configurações do BIOS/CMOS
Como você pode ver na Tabela 2-1, existem
muitas opções para selecionar ao configurar
as configurações do BIOS. Muitas versões de
firmware BIOS permitem que você configure
automaticamente seu sistema com uma
escolha dessas opções no menu principal:
Padrões de BIOS (também chamados de
Original/Fail-Safe em alguns sistemas)
Padrões de configuração (também referidos
como Ótimo em alguns sistemas)
Essas opções lidam principalmente com
configurações de desempenho no firmware BIOS,
como tempos de memória, cache de memória e
afins. As configurações utilizadas por cada opção de
configuração do BIOS são personalizadas pelo
fabricante da placa-mãe ou do sistema.
Use padrões de BIOS para solucionar problemas no
sistema porque essas configurações são
conservadoras em tempos de memória e outras
opções. Normalmente, os padrões de configuração
proporcionam melhor desempenho.
Ao visualizar as telas de configuração.
Se você usar a configuração automática depois de
fazer alterações manuais, todas as suas alterações
manuais serão substituídas. Use padrões de
configuração e, em seguida, faça quaisquer outras
alterações desejadas.
Menu principal
Ao iniciar o programa de configuração
do BIOS para o seu sistema, você pode
ver um menu gui semelhante aos menus
UEFI CMOS Setup Utility
Configurações da inicialização e
sequência de inicialização
A maioria dos computadores inclui
configurações que controlam como as
inicializações do sistema e a sequência em
que as unidades são verificadas para arquivos
do sistema operacional inicializável.
Inicialização segura

Quando ativado, o Secure Boot (ver Figura


anterior) bloqueia a instalação de outros
sistemas operacionais e também exige que o
usuário acesse a configuração do UEFI
reiniciando o computador em um modo
especial de solução de problemas dentro do
Windows 8 ou 10.
O Secure Boot é ativado por padrão em
sistemas enviados com Windows 8, 8.1
ou 10. Usuários do Windows 7, usuários
de Linux ou aqueles que querem mais
flexibilidade no acesso ao UEFI BIOS
(por exemplo, técnicos que fazem
alterações no firmware UEFI) devem
desativar o Secure Boot.
Os menus mostrados nas Figuras anteriores são
usados para ajustar a ordem em que as unidades
são verificadas para mídia inicializável. Para
inicialização mais rápida, defina o disco rígido com
arquivos do sistema como o primeiro dispositivo de
inicialização. No entanto, quando você quiser ter a
opção de inicializar a partir de um disco óptico
(CD/DVD/Blu-ray) ou de um flash USB ou disco
rígido para diagnósticos ou instalações do sistema
operacional, coloque esses drives antes dos discos
rígidos SATA na ordem de inicialização.
NOTA

Mesmo quando a primeira unidade de


inicialização estiver configurada como
CD/DVD, alguns discos solicitarão ao
usuário que pressione uma tecla para
inicializar a unidade de CD/DVD quando
um disco inicializado for encontrado.
Caso contrário, o sistema verifica o
próximo dispositivo disponível para
arquivos de inicialização.
É no BIOS que acontece a operação conhecida
como overclock ou underclock, que é a
alteração da velocidade do clock do
processador, aumentando ou diminuindo a
capacidade do desenvolvimento da máquina.
Nele, o usuário também consegue visualizar a
velocidade do cooler e alterar configurações
de uma placa de vídeo onboard.
Configurações e atualização da BIOS

A alteração de configurações da BIOS pode


parecer confusa no começo mas, em geral, é
simples. Basta necessário estar familiarizado
com os termos expostos e as possibilidades de
modificações para não realizar uma alteração
que vá comprometer o processamento ou o
equilíbrio da máquina.
Antes de atualizar o BIOS, é preciso levantar em
conta a sua real necessidade. Se por algum acaso o
usuário adicionou uma placa moderna ao seu
computador e ela não está funcionando
corretamente, mesmo após os drivers atualizados,
talvez seja uma boa hora de pensar em atualizar o
BIOS.Entretanto, é um processo arriscado. Às vezes,
podem ocorrer problemas na instalação como
quedas de luz ou interrompimento de energia e o
que prejudica o PC.
Os slots de memória
Consistem no local responsável por armazenar os
módulos de memória RAM do computador. No
caso da Figura abaixo, o tipo de slot consiste no
dimm, sigla em inglês para Dual Inline Memory
Module, que, em português, significa módulo de
memória em linha dupla. A memória dimm
pode ser de vários tipos, os quais foram evoluindo
com o passar do tempo, desde sdRAM
(Synchronous Dynamic Random-Access Memory)
em computadores do final da década de 1990,
passando pelo ddr sdrAm (Double Data Rate
Synchro-nous Dynamic Random-Access Memory),
ddr2, ddr3 e ddr4 nos modelos atuais.
A diferença entre os slots de memória está no tipo
de encaixe e na localização e quantidade de
incisões que cada um possui. A Figura 45 e a
Figura 46 ilustram esta diferença. Na Figura 45, os
slots amarelo e laranja são para ddr2 e o slot
verde para ddr3. Na Figura 46, o slot é para ddr4.
figura 45: Slots para Memória ddr2 e ddr3.
figura 46: Slot para Memória ddr4
MEMÓRIA RAM DDR5
A DDR5 é a 5ª geração da Double Data Rate Synchronous
Dynamic Random Access Memory, também conhecida como
DDR5 SDRAM. Começando em 2017 pela entidade de
padrões industriais JEDEC (Joint Electron Device Engineering
Council) com contribuições dos fornecedores líderes globais
de arquitetura de chipset e semicondutores de memória,
incluindo a Kingston, a DDR5 foi projetada com novos
recursos para maior desempenho, menos energia e uma
integridade de dados mais sólida para a próxima década da
computação. A DDR5 foi lançada em 2021.
Melhor desempenho já na velocidade inicial
A DDR5 já começa em 4800MT/s*, enquanto a DDR4
chegava a 3200MT/s, um aumento de 50% na largura de
banda. Após divulgações das novas plataformas de
computador, a DDR5 planejou aumentos de desempenho
que chegam a 6400MT/s.
Energia reduzida / Eficiência aumentada
A 1.1V, a DDR5 consome aprox. 20% menos energia do que
os componentes equivalentes da DDR4 a 1.2V. Enquanto
conserva a vida da bateria em laptops, ela também possui
uma vantagem significativa para servidores empresariais
trabalhando dia e noite.
PMIC
Os módulos DDR5 contam com Circuitos
Integrados de Gerenciamento de Energia (PMIC),
que ajuda a regular a energia necessária pelos
vários componentes do módulo de memória
(DRAM, Register, hub SPD etc).
Conector IDE e o conector SATA
consistem em dois tipos de padrões normalmente
utilizados para interligar discos rígidos. Cada um
destes padrões também possui diferentes varia-
ções, tal como IDE, IDE/ATA, SATA, SATA II e SATA III.
O SATA ou SATA I permite taxas de transferência de
até 150mB/s, o SATA II permite transferências de
até 300mB/s e o SATA III até 600mB/s. Atualmente,
o padrão SATA II e SATA III estão sendo mais
empregados.
SATA Interface
Atualmente, a maioria dos produtos SSD no
mercado usam interface SATA. Em primeiro lugar, a
interface SATA, em essência, é herdada da era
tradicional do disco rígido mecânico, e é o
mainstream da interface do disco rígido. Como
resultado de nascer do disco rígido mecânico
tradicional, a interface SATA tem compatibilidade
extremamente alta e pode suportar perfeitamente
todos os tipos de placa-mãe.
M.2 Interface
Quanto à interface M.2, é uma nova interface para
SSD. De acordo com o tamanho do SSD, o slot do
cartão da interface M.2 tem muitas dimensões como
2280 e 2256. Atualmente, a dimensão principal da
interface M.2 é de quase 2280.
Chip Bios
Bios signifca Basic Input/Output System
e pode também ser conhecida como System
Bios, rom Bios ou pc Bios. Este componente
consiste em um Firmware responsável por
iniciar todo o hardware durante o processo de
inicialização de computadores compatíveis
com o padrão iBm pc.
Assim que você liga o computador, geralmente
aparece rapidamente uma tela preta com algumas
informações em inglês. As informações ilustradas na
Figura 53 são extraídas do chip Bios. Caso seu
computador não apresente estas informações,
você deve ficar atento à primeira mensagem que
aparece na tela antes do sistema operacional começar
a iniciar. No seu caso, provavelmente existe uma tecla a
ser pressionada para acessar a BIOS e visualizar estas
informações – geralmente consiste na tecla F8 ou F2,
mas isto pode mudar conforme a marca e modelo do
chip Bios.
Os novos computadores têm suporte a um novo
formato: o UEFI (Unified Extensible Firmware
Interface) , que possui as mesmas funções da
BIOS, porém com funcionalidade e desempenho
superior , pois o tempo de BOOT ,de um
computador que utiliza a tecnologia UEFI, é
reduzido drasticamente
Chipset: conheça um pouco mais
O chipset é essencial para o funcionamento do
seu notebook ou Desktop, ele pode ser definido
como um aglomerado de circuitos integrados. A
função desses circuitos é possibilitar que ocorra a
comunicação entre todos os componentes do seu
PC, como por exemplo, entre a memória RAM e o
processador. Existem dois componentes no
chipset, chamados de ponte norte e ponte sul.
O Chipset está também relacionado com o
clock externo do processador e das memórias.
Por exemplo, se o clock externo de seu
processador possui um valor de barramento
maior que o suportado pelo do Chipset, não
seria possível aproveitar todo o potencial dele.
As bem conhecidas placas de som e vídeo
onboard, são circuitos de som e vídeo
integrados no Chipset.
O South Bridge (Ponte Sul) que controla as
interfaces IDE, USB. No South Bridge também
está a conexão com a BIOS e o chip responsável
pelas interfaces de mouse e teclado, interfaces
seriais, paralelas, e interface para drive de
disquete.
O North Bridge (Ponte Norte) ligado diretamente
ao processador e cujas funções são o acesso às
memórias e aos barramentos AGP e PCI e a
comunicação com o South Bridge.
A próxima figura apresenta os chipsets típicos à
esquerda, os convencionais Ponte Norte (MCH –
Memory Control Hub) e Ponte Sul (ICH – I/O
Controller Hub), e à
direita o novo chipset único (PCH – Platform
Controller Hub). Na figura também podem ser
observadas as conexões de PCI Express, de Rede
(Networking), do disco
rígido (HDD), USB e vídeo. A Figura ilustra a posição
do chipset em relação à CPU.
Bateria CMOS
Bateria cmos, cuja função compreende alimentar a
memória e o relógio de tempo real do computador. Este
componente normalmente armazena uma bateria de lítio
em forma de moeda do tipo CR2032, parecida com a
apresentada na Figura abaixo. Este tipo de bateria dura
normalmente de dois a dez anos, dependendo da
temperatura ambiente, utilização do computador e do tipo
da placa mãe
Slots PCI (Peripherical Component Interconnect)
O slot pci convencional consiste em um barramento para
conectar periféricos, tal como placas de vídeo, em
computadores projetados com base na arquitetura IBM-
PC. Um slot PCI convencional opera a uma frequência de
33 MHz e com velocidade de transmissão de 133 mB/s.
PCI EXPRESS
O padrão pci Express surgiu para substituir o padrão
pci convencional, ao propor uma tecnologia capaz de
possibilitar o uso de várias conexões seriais para
transferência de dados. Esses caminhos, também
conhecidos como lanes, ajudam a descrever as
características dos dispositivos conectados em
uma placa pci Express, por exemplo, denomina-se como
pci Express 1x o dispositivo que emprega apenas um
caminho, pci Express 2x o dispositivo que usa dois
caminhos e assim por diante.
Cada lane pode operar enviando dados em ambas
as direções simultaneamente. Assim, a versão pci
Express 1x pode transferir até 250MB/s e o pci
Express 16x normalmente usados em placas de
vídeo para jogos pode transferir até 4000MB/s.
Conceitos básicos
Diferentemente do que muitas pessoas imaginam, o
computador não faz nada sozinho. Ele apenas processa
uma série de informações inseridas pelo usuário
para então fornecer os resultados. As informações
inseridas e os resultados que recebemos precisam estar
num formato que nós humanos conseguimos
entender. Para facilitar essa comunicação entre homem e
computador, foram criados os softwares ou programas de
computador.
Na realidade, tudo que fazemos com um computador é
pela execução desses programas.
Um sistema operacional é um programa que atua como
intermediário entre o usuário e o hardware de um
computador. O propósito de um sistema operacional é
propiciar um ambiente no qual o usuário possa
executar outros programas de forma conveniente, por
esconder detalhes internos de funcionamento e
eficiência, por procurar de forma justa os recursos do
sistema.
Funções principais
Na Figura 1.1 foi destacado o controle de hardware.
Esta é uma das funções básicas do SO e pode ser
desmembrada em:
a) Facilidade de acesso aos recursos do sistema
Um sistema de computação possui, normalmente,
diversos componentes, como monitores, impressoras e
discos rígidos. Quando utilizamos um desses
dispositivos, não nos preocupamos com a maneira
como é realizada esta comunicação e os inúmeros
detalhes envolvidos.
b) Compartilhamento de recursos de forma organizada
e protegida.Se imaginarmos, por exemplo, que uma
impressora pode ser utilizada por vários usuários do
sistema, então deverá existir algum controle para
impedir que a impressão de um usuário interrompa a
impressão de outro. O sistema operacional é o
responsável por permitir o acesso organizado a esse e a
outros recursos disponíveis no computador.
O compartilhamento de recursos permite a diminuição
de custos, na medida em que mais de um usuário pode
utilizar as mesmas facilidades concorrentemente, tais
como discos, impressoras, linhas de comunicação, etc.
uma mesma impressora (ou linha de comunicação ou
outro recurso) pode atender a vários usuários.
Não é só no controle do acesso a hardware
compartilhado que o sistema operacional atua, ele nos
permite executar várias tarefas, como imprimir um docu
mento, copiar um arquivo pela internet ou processar
uma planilha, entre outros. O SO deve ser capaz de
controlar a execução concorrente de todas essas
tarefas. Ainda podemos dizer que, embora alguns
programas sejam escritos baseados nas instruções de
um determinado processador, será responsabilidade
do sistema operacional executar tarefas básicas do micro,
ou seja, ensinar ao processador como desenhar uma
janela ou imprimir um documento. De um modo geral, os
programas que os usuários executam não são
escritos para um processador, mas sim para um SO. Isto
facilita a comunicação do programa com o hardware do
computador. As tarefas são executadas pelo SO, tornando
os programas menores e mais fáceis de
serem programados.
Conforme mostra a Figura 1.2, o SO é o intermediário
entre hardware e programas utilizados pelos usuários.
Em uma situação ideal, somente o sistema operacional
deve ter acesso ao
hardware do computador. Um programa que desejasse,
por exemplo, fazer um desenho no monitor,
obrigatoriamente teria de repassar esta tarefa ao
sistema operacional. Este, por sua vez, iria analisar o
pedido do programa e, considerando o pedido válido, o
executaria. Caso um determinado programa resolvesse
fazer um pedido estranho (por exemplo, apagar todos
os dados do disco rígido),
o SO simplesmente poderia ignorar tal pedido, terminar
a execução do programa e informar a ocorrência ao
usuário.
Um programa de usuário não deve acessar recursos do
computador diretamente, deve antes passar pela
intermediação e autorização do sistema operacional.
Essa é a condição ideal de um sistema operacional
ESTÁVEL e SEGURO. Isto acontece, sobretudo, em
sistemas operacionais para gerenciamento de rede
local (Windows Server, Unix e Linux) e entre os sistemas
operacionais para PCs que não foram desenvolvidos
para serem servidores de rede como o
MacOS e Windows nas suas versões XP, Vista , Windows
7 e Windows 10.
O antigo DOS não trabalhava nessas condições. Na
época em que foi criado, o PC tinha pouquíssima
memória RAM (1 MB) e o sistema operacional, como
ficava residente na memória RAM, tinha que sser o
menor possível.Uma solução para diminuir o tamanho
do SO foi permitir que os programas acessassem
diretamente o Hardware do micro, para tarefas
especiais, como desenhar gráficos e enviar dados à
impressora.
No entanto ,isso gerava um problema maior:Se o
programa fizesse acesso indevido ao hardware do
computador ou se o programa não estivesse bem
escrito, isso inevitavelmente era refletido no hardware
,fazendo com que os programas
parassem por travamento.Este
problema continuou em versões do
Windows 3x, 95, 98 e ME, por
utilizarem o mesmo núcleo do DOS,
permitindo acesso direto ao
hardware.
Máquina de níveis
A linguagem entendida pelo computador é
uma linguagem binária de difícil
entendimento pelos seres humanos, sendo
chamada de linguagem de “baixo nível” ou
“de máquina”. As linguagens mais
próximas aos seres humanos são
classificadas de “alto nível”.

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