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Reparo de Centrais

Linha Diesel
A Injeção Eletrônica

- O que é?
- Porque surgiu?
- Que Vantagens há?
- Como funciona?

Com certeza é um sistema que produz resultados excelentes nos


veículos de motores ciclo otto e diesel e sua aplicação existe em
larga escala. Porém para funcionar depende de alguns componentes.
Componentes do Sistema
- Sensores:
Informa as condições existente no motor para uma central. Transforma
grandezas físicas em grandezas elétricas

- Atuadores
Atuam no motor sempre que recebem sinal da central afim de
produzir melhores resultados no funcionamento geral do motor

- ECU:
Processa os sinais de sensores e controla todas as saídas para os
atuadores. É o principal componente do sistema de injeção.
ECU – Unidade de Comando
É o mais importante componente do sistema de Injeção
eletrônica, por muitos chamada de cérebro, pois recebe as
informações provenientes dos sensores; analisa, compara
à parâmetros pré-estabelecidos e finalmente, comanda os
atuadores para manter o motor em funcionamento sob
qualquer condição climática. E acima de tudo, com a
melhor eficiência possível.
Basicamente trata-se de um microprocessador que possui
duas memórias importantes para o sistema, a memória
RAM e a EPROM.
ECU – Unidade de Comando
- RAM (Randon Acess Memory): É uma memória
volátil, aqui todas as informações dos sensores e o código de falhas
são armazenados. Atualmente só pode ser apagado através do
equipamento de diagnóstico, o conhecido Scanner. Via scanner
também se obtém acesso ao código de falhas ou via código
lampejante.

- ROM (Read Only Memory): É uma memória não


volátil, nela constam os mapas de injeção do veículo, os parâmetros
pré-estabelecidos, curvas características bem como os algoritmos de
comando de ação da central. Esses parâmetros, mapas e curvas
podem ser modificados para alterar o desempenho do veículo.
Como Funciona a ECU

- O sistema de injeção pode ser


esquematizado em três partes, os sinais de
entrada e processamentos dos sinais, sinais
de comando para os atuadores e o controle
e distribuição de alimentação
Como Funciona a ECU
- Processamento de Sinais: Os sinais de entrada são
os captados pelos sensores e são sinais analógicos que variam entre 0
e 5 volts. Exemplos de sinais de entrada: Temperatura do ar admitido,
Posição da Borboleta de Aceleração, Rotação do motor, Pressão no
Coletor de Admissão (Speed Density), Quantidade da Massa de Ar.
Os sinais não podem ser analisados da forma que saem dos sensores,
a ECU só “entende” sinais digitais (010110 – números binários), desta
forma um sinal de 0 volt ou 5 volts é convertido em um sinal digital
de 8 bits (256 combinações). Para isso, as informações passam pelo
Conversor A/D (Analógico/Digital) e logo após são comparadas com
mapa de injeção presente na memória ROM
Como Funciona a ECU

- Comando para atuadores: Logo após os sinais


serem processados e devidamente compreendidos chega a hora do
MCU (microcontrolador) executa tarefas previamente programadas
como ativar um eletroinjetor ou uma bobina de ignição.
Para isso o sistema conta com drives de potencia que exercerão um
papel fundamental na instrução de ativação dO MCU. Com baixíssima
corrente e tensão é possível que o MCU controle de maneira correta
os atuadores que estão posicionados no motor
Como Funciona a ECU

- Controle e Distribuição de tensão: Para que


tudo isso funcione de maneira correta a boa alimentação elétrica na
placa é importante, para isso a ECU conta com um circuito preciso
que controla a corrente e tensão de entrada e distribui a mesma para
toda placa com a tensão e corrente necessários para o bom
funcionamento. Lembrando que alimentação de entrada para a ECU é
de 12 volts e a alimetação que é distribuída internamente é de 5 volts.
Principais Componentes da ECU

- Microcontrolador (MCU): Dispositivo de alto


desempenho, cuja função é analisar sinais provenientes de alguns
periféricos (sensores), convertê-los em informações digitais, e com
base nesses sinais executar funções previamente programadas para o
perfeito funcionamento do sistema ao qual está aplicado.
Principais Componentes da ECU

- Memórias: Componente com a capacidade de armazenar


dados (informações) para pronta consulta do processador.
Em geral as Eproms guardam informações sobre as melhores
condições de funcionamento do motor ou podem armazenar senhas
relacionadas ao imobilizador.
Principais Componentes da ECU

- Drivers: Dispositivo responsável pelo acionamento de


atuadores do sistema. O processador envia sinais para os drives a fim
de fazê-los ligar determinados componentes no motor. Sem esses
componentes “escravos”, seria impossível o processador ligar um
eletro injetor, ou chavear uma bobina de ignição. São os
componentes que mais queimam nas UCEs devido à alta corrente que
podem circular por eles. Nas UCEs mais antigas estão geralmente no
formato de transistores de encapsulamento TO-220 de junção
MOSfet.
Principais Componentes da ECU
- Coversores A/D: Itens necessários para fazer com os
sinais analógicos vindos de sensores sejam convertidos para uma
linguagem de comunicação digital. Os ADCs são muito úteis na
interface entre dispositivos digitais (microprocessadores,
microcontroladores, DSPs, etc) e dispositivos analógicos e são
utilizados em aplicações como leitura de sensores, digitalização. Por
exemplo, um conversor A/D de 10 bits, preparado para um sinal de
entrada analógica de tensão variável de 0V a 5V pode assumir os
valores binários de 0 (0000000000) a 1023 (1111111111), ou seja, é
capaz de capturar 1024 níveis discretos de um determinado sinal. Se o
sinal de entrada do suposto conversor A/D estiver em 2,5V, por
exemplo, o valor binário gerado será 512.
Principais Componentes da ECU
- Circuito de Proteção e regulador tensão:
Componentes que em conjunto formam todo o circuito de
alimentação e proteção de uma ECU. Sem tais componentes do
circuito de proteção, a ECU estaria vulnerável a qualquer pico ou
curto relacionado à tensão e corrente que possa ser proveniente da
bateria ou alternador. Já os reguladores por sua vez, atuam na
alimentação de alguns itens e na estabilização da tensão de 12 volts
para a tensão de trabalho que é de 5 volts.
Eletrônica
voltada ao reparo
Fundamentos da Eletroeletrônica
Teoria Atômica
- Matéria: É tudo aquilo que ocupa lugar no espaço, entre os
exemplos estão, bloco de aço, pedaço de madeira.

- Molécula: É a menor porção da matéria, que conserva suas


propriedades, temos como exemplo a molécula da agua (H2O)

- Átomo: É a menor parte de uma substância elementar que


possui as propriedades de um elemento. Todas as substancias são
compostas de átomos agrupados.
Fundamentos da Eletroeletrônica
O Átomo:
No átomo existem duas regiões: o
núcleo e a eletrosfera. O núcleo é
formado por dois tipos de
partículas atômicas: os prótons,
que têm carga elétrica positiva, e
os nêutrons, que não possuem
carga elétrica. Na eletrosfera se
localizam os elétrons, partículas
com carga elétrica negativa, que
giram em órbitas elípticas ao
redor do núcleo.
Fundamentos da Eletroeletrônica
Grandezas Elétricas
- Magnetismo: O princípio que mantém os elétrons de um
átomo girando ao redor do núcleo é o magnetismo, segundo o
qual, cargas de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais oposto
se atraem.

- Eletromagnetismo: A denominação “eletromagnetismo”


se aplica a todo fenômeno magnético que tenha origem em uma
corrente elétrica.
Fundamentos da Eletroeletrônica
Grandezas Elétricas
- Tensão elétrica: Denominada por ΔV, também conhecida
como diferença de potencial (DDP) ou voltagem, é a diferença de
potencial elétrico entre dois pontos ou a diferença em energia
elétrica potencial por unidade de carga elétrica entre dois pontos.
Sua unidade de medida é o volt (em homenagem ao físico italiano
Alessandro Volta).
Fundamentos da Eletroeletrônica
Grandezas Elétricas
- Corrente elétrica: É o fluxo ordenado de partículas
portadoras de carga elétrica, ou também, é o deslocamento de
cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de
potencial elétrico entre as extremidades. Tal deslocamento procura
restabelecer o equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico
ou outros meios (reação química, atrito, luz, etc.).
Fundamentos da Eletroeletrônica
Grandezas Elétricas
- Resistência elétrica: É a capacidade de um corpo
qualquer se opor à passagem de corrente elétrica mesmo quando
existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela
Primeira Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional de
Unidades (SI), é medida em ohms.
Fundamentos da Eletroeletrônica
Grandezas Elétricas
- Potência elétrica: Pode ser definida como o trabalho
realizado pela corrente elétrica em um determinado intervalo de
tempo. A unidade de medida de Potência é o Watt; a relação é
definida como:

P = U x I (Potência = Volts x Corrente)


Fundamentos da Eletroeletrônica
Lei de Ohm
George Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de
1789 e 1854 e verificou experimentalmente que existem resistores
nos quais a variação da corrente elétrica é proporcional à variação
da diferença de potencial (ddp). Dessa forma, elaborou uma relação
matemática que diz que a tensão aplicada nos terminais de um
condutor é proporcional à corrente elétrica que o percorre,
matematicamente fica escrita do seguinte modo

T=R.I
Instrumentos de Medição

Multímetro

Com o multímetro é possível realizar as medições das grandezas


elétricas citadas acima e em alguns multímetros há ainda em sua
aplicação funções como: temperatura em Celsius e Fahrenheit, teste
de semicondutores (diodos), teste de continuidade de condutores e
percentual de sinais Duthy Cicle. Vejamos agora como utiliza-lo em
diversas ocasiões
Multímetro
Instrumentos de Medição
Osciloscópio
O osciloscópio é um equipamento essencial no reparo de centrais
eletrônicas, pois com ele é possível fazer diagnósticos quanto ao
tráfego de sinais elétricos no circuito elétrico. Por exemplo; com ele
podemos identificar se o processador está enviando o pulso de
disparo de uma bobina, se esse pulso está saindo do componente
responsável e se está chegando até o conector do bocal da Central.
Osciloscópio
Componentes Eletrônicos
- Resistores
- Capacitores
- Cristal Oscilador (clock)
- Diodos
- Transistores
- Reguladores de Tensão
- Circuito Integrados
- Memórias
Eletrônica Digital
Eletrônica Digital

Principal diferença entre:

- Analógico?

- Digital?

Os sinais analógicos diferem muito dos sinais dos digitais que


normalmente apresentam valores finitos
Eletrônica Digital

Sistema de Numeração:

- Binário
- Octal
- Decimal
- Hexadecimal

Diferença entre os sistemas numéricos?


Rede Can Bus de
Dados
Rede Can

O Sistema eletroeletrônico de um veículo é considerado um


sistema convencional quando ele possui as unidades eletrônicas
trabalhando de maneira isolada, sem o uso da rede de trabalho.
Dessa forma, quando uma mesma informação é importante para o
funcionamento de dois ou mais sistemas, é necessário o uso de
conexões e/ou componentes redundantes.
Rede Can

Funcionamento da Rede CAN


Rede CAN é uma rede de comunicação entre as diversas centrais ou
nós de comando que opera com protocolo CAN BOSCH de
comunicação serial bidirecional, que pode ser de baixa velocidade
(até 125 Kbit/s) ou de alta velocidade (até 1000 Kbits/s). A rede é
constituída por dois cabos elétricos responsáveis pelo transporte de
todas as informações. A existência de dois cabos elétricos para o
transporte de mensagens confere ao sistema maior segurança e
confiabilidade.
Rede Can
Transmissão de Pacotes
O protocolo CAN opera com o princípio multimaster/multicaster, ou
seja, todos os módulos eletrônicos têm o mesmo direito de acesso
ao barramento, não existindo um único servidor ou mestre. Uma das
vantagens desse tipo de rede está no fato de que, se um dos nós
apresentar algum problema, os outros continuam funcionando
normalmente. Quando uma ECU inicia a transmissão de informações,
ela envia um “pacote de informações” na rede. Cada pacote é
composto basicamente de:

• um código identificador
• um conjunto de informações
Rede Can

Can high Típico circuito can

Filtro RC
R1
R3

Decodificador
can
CP
U

R2 R4

Can low

Filtro RC

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