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DE COMPUTADORES
Componentes de um computador
Periféricos de um computador
Montagem de computadores
Configurações
O B J E T IV O S
N O FIN AL D E S T E M O D U LO , D E V E R A S E R C A P A Z DE...
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MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Introdução
Existem computadores espalhados por todo o mundo. Bill Gates, fun
dador da Microsoft previu em meados dos anos 70 do século passado que
um dia cada família iria possuir um computador pessoal. Na altura pare
cia uma ideia absurda, mas com o passar do tempo verificou-se que um
computador pessoal por família até se revelou ser pouco. Hoje muitos de
nós, temos vários computadores em casa, mas são poucos os que sabem
o que está dentro dessas caixas que escondem o verdadeiro computador.
Neste módulo, irá aprender a montar um computador peça por peça e
saber quais as configurações necessárias para poder tirar partido do hard-
ware instalado. Conhecer as características de cada peça é fundamental
para fazer a compra acertada.
l.l.M o th e rb o ard
A motherboard é o componente base que interliga todos os restantes
componentes de um computador.
Por essa razão é denominada de motherboard ou placa mãe.
61
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
1.1.2. Memória
Tal como na secção anterior, é necessário também conhecer quais os
tipos de memórias que são aceites pela nossa motherboard.
PROPOSTA DE TRABALHO
PROPOSTA DE TRABALHO Nesta figura podemos verificar os quatro slots para encaixe de memó
rias (duas azuis e duas cinza). As cores podem indicar que se trata de
Faça uma pesquisa sobre o
slots que aceitam diferentes tipos de memória ou simplesmente porque
que significam os termos
dual e triple channel. são as slots que devem ser utilizadas para realizar dual channel ou triple
channel (neste caso teriam de ser 3 slots da mesma cor).
I
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
móvel com limitador de velocidade. Se o limitador estiver a 120 km/h é Faça uma pesquisa sobre
indiferente possuirmos um Fiat ou um Ferrari já que o máximo de velo qual foi o primeiro tipo de
cidade atingida serão os 120 km/h. O mesmo acontece com uma mother memória usado em
computadores e quais as
board que apenas aceite, por exemplo, memórias a operar a 667 MHz. Se que atualmente são mais
comprarmos memórias a 800 MHz ou 1066 MHz ou outra mais elevada utilizadas.
não fará qualquer diferença porque a motherboard irá sempre limitar o
seu funcionamento a 667 MHz. Todas as informações sobre a memória
aceite pela motherboard, tipos de memória, capacidade máxima e veloci
dade máxima estão presentes no manual de instruções da motherboard,
que deve ser consultado antes de adquirir qualquer tipo de memória para
o seu computador.
1.1.3 Barramentos
Os barramentos servem para encaixar componentes como placas grá
ficas, de som, rede, vídeo entre outros. Como tudo numa motherboard
funciona por encaixe, logo temos de saber quais os tipos de encaixe dis
poníveis antes de adquirir qualquer componente para a motherboard.
I
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
PCI-e 16X
PCI-e I X
PROPOSTA DE TRABALHO
I
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
AGP I X e 2X
AGPM-Xe8X
AGP universal
As slots AGP que permanecem ainda hoje no mercado são as AGP 4X/8X.
65
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
1.1.4. Controladoras
O nome de controladoras está geralmente interligado com as interfa
ces de dados entre a motherboard e memórias secundárias (discos, uni
dades óticas). Atualmente existem duas controladoras que é importante
explicar em pormenor.
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MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
SATA
I
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
USB
CND - OV
NU - não utilizado
Dummy - pino em falta
Áudio
Para além das USB frontais, a maioria das caixas possui também
áudio frontal, isto é, possibilidade de se inserir uns Headphones ou um
microfone. Para que estes funcionem, têm de estar devidamente ligados
à motherboard num local normalmente denominado por AAFP (Azalía
Analog Front Panei).
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MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES . MÓDULO 2
Ventoinhas
1.1.6. CMOS
A motherboard possui um conjunto de configurações próprias nomea
damente, qual o processador instalado, a quantidade de memória, os dis
cos e unidades óticas a ela ligados, entre muitas outras que necessitam de
permanecer gravadas quando desligamos o nosso computador. Estas con Fig. 15 Zona de ligação de ventoinha de
figurações variam de computador para computador e ficam gravadas na caixa numa motherboard
Acontece que a BIOS é uma ROM (Read Only Memory), pelo que não |
c
pode sofrer alterações devido a ser apenas de leitura. No entanto, como |
todos os computadores possuem diferente hardware, é necessário poder |
guardar as diferentes configurações de cada um, associando-se então à
BIOS uma RAM (Random Access Memory) onde essas configurações/alte-
rações, são guardadas. A esta RAM específica deu-se o nome de CMOS, no
entanto, como se trata de uma RAM caso deixe de ser alimentada perde
todos os dados (volátil), daí haver a necessidade de estar constantemente
alimentada pela pilha da figura da página anterior. Desta forma, os dados
permanecem gravados mesmo quando o computador está desligado.
A BIOS está ainda diretamente ligada com o PC Speaker referido nas
ligações da caixa.
O Speaker emite sons que variam consoante existe ou não algum pro
blema com o nosso computador. Os sons emitidos são um código para o
tipo de avaria, embora estes variem consoante o fabricante da BIOS.
O código sonoro é da responsabilidade do PO ST (Power on selftest).
Fig. 17 PC Speaker
1.1.7. Alimentação
A alimentação principal de uma motherboard é realizada através de
um cabo de nome ATX (Advanced Technology Extended) proveniente da
fonte de alimentação. Este conector poderá ter 20 ou 24 pinos depen
dendo do modelo da motherboard.
I
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Áudio
Paralela Rede Fig. 20 Encaixe da ventoinha do CPU
PS/2
Estas portas servem para ligar os teclados e ratos com interfaces PS/2.
Encontram-se já em fase de substituição pelas portas USB, mas por
enquanto, ainda existem na maioria das motherboards. Normalmente
são apresentados por cores, onde a cor verde corresponde à ligação do
rato e a lilás à ligação do teclado.
Série
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MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
USB
PROPOSTA DE TRABALHO Existem várias versões desta interface que começou com a USB 1.0
Realize um trabalho de (pouco conhecida), sendo a primeira versão oficial (a nível mundial) a
pesquisa e aponte as USB 1.1. Durante alguns anos esta foi a versão utilizada, mas a velocidade
diferenças de velocidades
do resto dos componentes exigiam uma versão mais rápida, o que levou
entre as várias versões das
portas USB. Apresente esses ao aparecimento da USB 2.0. O mesmo problema se colocou mais recen
valores em MB/s. temente, levando ao aparecimento da USB 3.0, a mais rápida das interfa
ces existentes na atualidade.
Áudio analógico
Rede
Fig. 25 Ligações ãudio analógicas numa
motherboard
A porta de rede, tal como o áudio, passou a estar presente em todas as
motherboards. Por vezes, existem motherboards que oferecem mais do
que uma destas interfaces que nos podem ser úteis quando o nosso com
putador desempenha o papel de servidor numa rede.
Outras interfaces
1.2. M icroprocessador
O CPU ou microprocessador, é o componente mais importante do
computador. Tudo gira em torno dele, sendo o desempenho do computa
dor baseado na sua capacidade de processamento. No módulo IV, atri-
buiu-se especial atenção a este componente, mas para já interessa com
preender onde ele encaixa, enquanto parte de um computador. Fig. 27 Microprocessador
I”
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
(intêj) a AMD.
Cache
Modelo
Dissipadores
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MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
DDR 3
As diferentes configurações servem para impedir a sua troca aquando
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MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Capacidade
Velocidade
de 64 pistas, isto é, 64 bit (8 Byte) este tipo de memória permite uma taxa
de 8 Byte x 400 MHz = 3200 MB/s, daí por vezes se encontrar nos locais
de venda DDR PC 3200 em vez de DDR 400 MHz.
Quanto maior for a velocidade, melhor se torna o desempenho do
computador, mas não se esqueça de mais uma vez recorrer ao manual de
instruções da sua motherboard para verificar quais as velocidades máxi
mas aceites.
Latência
I”
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
78
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
No caso de nao possuir uma fonte compatível com os cabos que neces
sita para ligar algum componente pode sempre utilizar adaptadores.
Fig. 39 Adaptadores
0
Nas figuras estão representados, da esquerda para a direita, adaptado
res de PATA para SATA, PCIe 6 pinos para PCIe 8 pinos e ATX para
EATX. Estes são apenas alguns exemplos, mas pode encontrar facilmente
qualquer tipo de adaptador que necessite.
I
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
1.5. Discos
A forma de armazenamento de informação de um computador é reali
zada em disco. Podemos distinguir os discos quanto à: tipologia, inter
face e tamanho.
<n> Os discos podem ser de dois tipos: magnéticos ou SSD (solid-state'
drive). Cada um destes discos possui um tipo de interface que lhes permite
ligar-se a uma motherboard. Os discos SSD existem com interface PATA
(Parallel ATA), SATA (Serial ATA), microSATA ou ZIF enquanto que, os
discos magnéticos podem ter interfaces IDE (PATA), SATA, ZIF ou SCSI.
Fig. AO Disco magnético e disco SSD Fig. M Djscos $s d interfaces IDE, S A T A , Micro SATA e ZIF
Fig. A3 SSD de 2,5" e 1,8" Fig. AA Discos magnéticos 1,8", 2,5” e 3,5"
80
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Latência
PROPOSTA DE TRABALHO
= = AC 15-06
I
MODULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
Capacidade
PROPOSTA DE TRABALHO
A capacidade deverá ficar sempre ao critério de cada um, dependendo
se tem muita ou pouca informação para armazenar. Esta característica é
Faça uma pesquisa sobre contudo, a menos importante no que respeita à performance do compu
quais são as capacidades
máximas, em TB, dos discos tador. A capacidade não traz qualquer melhoria no desempenho do disco
existentes atualmente. ou do sistema, isto é, um disco de 500 GB não é em nada pior do que um
Compare ainda as
disco de 2TB, apenas possui menos espaço.
capacidades máximas entre
discos magnéticos e SSD.
■
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
Para o caso anterior (Fig. 49) é possível verificar, que segundo as indi
cações dadas anteriormente, o disco apresenta-se configurado como Mas
ter, isto é, o jum per encontra-se na posição mais à direita.
Se o disco que possuímos for SATA, será muito mais simples a sua
ligação, basta para isso, um cabo de alimentação SATA e um cabo de
dados SATA.
I
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Lightscribe
Consumíveis
1 2 cm CD DVD H D -D V D B lu -r a y
CD/DVD gravado
com lightscribe 650 M B Ú,7 G B [S L * ] 1 5 G B (SL) 2 5 G B (SL)
700 M B 8 ,5 G B ( D L * ) 30 G B(D L) 5 0 G B (D L)
C a p a c id a d e
800 MB 9 A G B (D S*-SL) 3 0 GB (D S-SL)
8 cm M in i- C D M in i- D V D M in i- H D -D V D M i n i- 8 / u - r o y
86
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
Craváveis e regravãveis
88
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
1.7. Caixa
Uma caixa de um computador pode ter diversas características ou
design.
Contudo, a caixa terá de ser do tipo ATX para poder acomodar todos
os componentes que existem actualmente à nossa disposição. Desde o
lançamento dos Pentium II que as caixas são desta natureza sobretudo
devido ao tipo de fonte de alimentação que passou do tipo AT para ATX.
A diferença residia na forma de alimentação principal da motherboard
(conector).
Apesar do Standard ATX elas podem ser mais ou menos volumosas,
ter vários designes, apresentar mais ou menos entradas de ventilação, ou
oferecer entradas/saídas auxiliares.
As caixas podem ser vendidas com ou sem a fonte de alimentação,
ficando assim o critério de escolha, à disposição do consumidor.
As caixas possuem ligações que posteriormente serão ligadas à mo
therboard, como vimos no capítulo destinado a esse tema (pág. 67). Algu
mas apresentam, mais ou menos opções, mas de uma certa forma alguns
cabos são universais e existem na maioria das caixas.
• Power LED - luz (led) que indica que o computador está ligado
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MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
Fonte ATX
Fig. 62 Interior e parte posterior de uma caixa ATX Fig. 63 Interior e parte frontal de uma caixa ATX
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MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Velocidade do CPU
Memória
O tipo de barramento onde encaixa uma placa gráfica, como atrás refe
rimos, apenas poderá ser AGP ou PCIe 16X. Se procura uma placa gráfica
M
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
com alto desempenho terá que optar pelo barramento PCIe (ver mother-
board).
Atualmente podemos encontrar barramentos PCIe 16X 1.0, 1.1., 2.0 e
PROPOSTA DE TRABALHO
3.0. Apesar do barramento ser exatamente o mesmo, as versões permi
tem diferentes velocidades de transmissão de dados. No entanto, nem Foça uma pesquisa sobre as
velocidades de transmissão
todas as motherboards suportam as diferentes versões. Deve por isso,
permitidas com as diversas
antes de adquirir uma placa gráfica, certificar-se que a sua motherboard versões do barramento PICe
está preparada para aceitar a respetiva versão ou não irá tirar partido do 16X.
Uma placa gráfica poderá ter várias interfaces, tal como os monitores
(ver em periféricos) VGA, DVI, HDMI, S-Video e composite.
I
' MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
Acoplamento
PROPOSTA DE TRABALHO
Tanto a NVidia como a ATI possuem modelos de placas gráficas que
estão preparadas para se associarem entre si, no mesmo computador,
Encontre umo placa gráfica com outras gráficas exatamente iguais. A Nvidia chama-lhe SLI (Scalable
e uma motherboard com
copacidode de SLI ou Link Interface) e a ATI, Crossfire. Basicamente permite uma solução de
Crossfire. multi-GPU onde duas ou mais placas gráficas iguais estão interligadas
num mesmo computador. Para que possa usufruir deste tipo de solução
deve certificar-se que a sua motherboard está preparada para aceitar
várias placas gráficas.
DirectX
9L
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Dissipador
Na figura podemos ver duas placas gráficas com chipset Nvidia GeForce
9600GT onde a primeira tem um dissipador ativo e a segunda um passivo.
Extras
Alimentações auxiliares
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MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
Adaptadores
PROPOSTA DE TRABALHO
Resumo
r >A C 1 5 - 0 7
Um computador possui outros equipamentos fundamentais (ou aces
sórios), para poder funcionar em pleno. Dá-se o nome de periféricos a
todos os componentes que de certa forma permitam ao utilizador intera
gir com o computador. Existem três tipos de periféricos: entrada, saída e
mistos. Ao longo deste capítulo iremos analisar os mais comuns.
2.1. M onitor
O monitor é um dos periféricos mais importantes de um computador.
Trata-se de um periférico de saída que nos permite visualizar todas as
tarefas que executamos e a forma principal de output (saída) de um com
putador. Um monitor deve ser um periférico escolhido com alguma aten
ção, principalmente depois da transição entre a tecnologia CRT para LCD.
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MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Tamanho
Contraste e brilho
99
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
produzida será 1000 vezes mais escura que a mais branca. Por norma,
quanto maior for o valor do contraste, melhor será o ecrã, todavia como
não existe um Standard apenas se devem comparar estes valores para
LCD da mesma marca.
O brilho é outra das características importantes e que deve ser acima
de 300 cd/m2, (candela por metro quadrado), permitindo a utilização do
monitor em locais com muita luminosidade.
Estas são algumas das razões pelas quais um monior nunca deve ser
adquirido sem que primeiro se veja a funcionar.
Ângulo de visualização
Tempo de resposta
PROPOSTA DE TRABALHO
O tempo de resposta de um monitor é medido em (milissegundo) ms.
Faça uma pesquisa sobre os Basicamente, representa o tempo que um píxel necessita para permutar de
tempos de resposta mais uma cor para outra. Se o tempo for elevado, a imagem fica “esborratada”
baixos oferecidos pelas
diversas marcas de ou com “fantasmas” em certas situações. Para jogos e vídeos, um monitor
monitores existentes no deve ter um tempo de resposta o mais baixo possível.
mercado atualmente.
100
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Extras
Um monitor pode oferecer extras tais como: portas USB, leitor de car
tões, colunas de som, câmara Web, microfone, ou funcionar como TV.
Antes de o adquirir pense primeiro nos extras que pretende e procure um
monitor que satisfaça todas as suas necessidades.
Ecrãtouch
Computador
101
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
1
Estes periféricos podem ser com ou sem fios, sendo que, os dispositi
vos sem fios apresentam a vantagem de portabilidade (liberdade de movi
mentos ao utilizador) e a desvantagem de necessitarem de pilhas para se
manterem ativos.
Existem teclados com várias configurações, tamanhos e teclas de ata
lho extra.
9
Fig. 85 Teclado e rato
102
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Se for um rato PS/2, devemos ligá-lo à porta PS/2 (cor verde) do compu
tador (ver motherboard porta PS/2). No caso de se tratar de um teclado USB
pode ser ligado a qualquer porta USB livre (ver porta USB motherboard).
Adaptadores
Fig. 90 Adaptador USB-PS/2
No caso de possuir um rato USB mas não tiver disponível uma porta
USB, pode sempre usar um adaptador USB —» PS/2 para resolver a situação.
103
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
lOii
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
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MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
Potência
Se não gosta de ver os fios que ligam às colunas espalhados pela casa, o
melhor é optar por um sistema sem fios. Lembre-se que quanto mais colu
nas possuir o sistema de som, mais fios terá, ou seja, um por cada coluna.
Um sistema Wireless (sem fios) é uma boa alternativa, com o inconve
niente de necessitar de pilhas para alimentar cada uma das colunas.
106
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Pode não parecer mas as entradas auxiliares são também muito impor
tantes. Acontece que possuir pelo menos mais uma entrada auxiliar para
ligar um equipamento para além do computador pode ser uma vantagem.
Por exemplo, pode ligar um leitor de MP3, consola de jogos, televisão, gui
tarra ou outro equipamento e utilizar as mesmas colunas para amplificar o
som.
2.Í4-. Impressora
Existem hoje em dia no mercado vários tipos de impressoras das mais
diversificadas marcas.
A escolha deve recair, não só baseada nas características que cada uma
apresenta, mas também, pelo número médio de páginas a imprimir e
sobretudo pelo preço dos consumíveis. As impressoras são designadas
por periféricos de saída salvo se possuírem scanner incorporado que as
transforme em periféricos mistos (impressora multifunções).
Vamos então conhecer os tipos de impressoras mais comuns:
• Impressoras a Jato de tinta;
• Impressoras a Laser.
Jato de Tinta
107
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
PROPOSTA DE TRABALHO
P re ço /M arca
P re ç o in ic ia l
P r e ç o s d o s c o n s u m ív e is
108
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Laser
Este tipo de impressoras não utiliza tinteiros mas sim toners, que por
PROPOSTA DE TRABALHO
norma são mais caros que os tinteiros utilizados nas impressoras de jato
de tinta. No entanto o seu rendimento é bastante maior. A impressão é Realize um trabalho de
pesquisa que lhe permita
em geral de maior qualidade com exceção de fotografia onde as impresso comparar os preços dos dois
ras de jato de tinta não têm concorrência à altura. tipos mais comuns de
As impressoras laser por norma são mais rápidas a imprimir que as impressoras.
de jato de tinta. Antigamente estas impressoras eram muito caras e ina
cessíveis ao público em geral, hoje em dia os preços são equiparados aos
das impressoras de jato de tinta.
109
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
2.5. Webcam
As câmaras Web (Webcam) são dispositivos de captura de imagem em
tempo real para um computador ou rede.
As câmaras Web são um tipo de periférico de entrada importante para
comunicar, sobretudo na internet com recurso à imagem. Podem ser uti
lizadas para videoconferência, telepresença ou simplesmente para comu
nicar com pessoas à distância. Podem existir incorporadas dentro de
outros equipamentos como monitores de computadores portáteis ou
monitores de secretária. Cada câmara possui um led que acende quando
está a ser utilizada, para sabermos que se encontra a filmar. Quando se
adquire um destes periféricos é importante conhecer:
• Resolução máxima suportada;
Fig. 102 Câmara Web • Extras.
Resolução
110
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
2.6. UPS
Uma UPS (Uninterruptible Power Supply) não é propriamente um peri
férico. Todavia convém explicar a utilidade deste equipamento. Estes são
equipamentos utilizados com duas finalidades.
1. No caso de faltar a energia, o computador se m antenha ligado
durante um certo período de tempo. Digamos que se comporta como
uma bateria de um portátil, mas para computadores fixos.
2. Proteger o computador de picos de corrente elétrica, ou descargas
atmosféricas (relâmpagos).
Claramente a principal razão será manter o computador ligado durante
um certo período de tempo se faltar a “luz” em nossas casas. Acontece que
Fig. 103 UPS
em certas localidades do país existe muita instabilidade na rede elétrica e
esta encontra-se constantemente a falhar, principalmente em dias de tro
voadas. Um equipamento destes, permite manter o computador ligado
tempo suficiente para gravar os trabalhos que estamos a realizar. A outra
função será proteger os equipamentos ligados à UPS de picos de corrente
que por vezes são responsáveis por danificar muitos computadores. No
caso de se tratarem de relâmpagos, estes podem entrar pela rede elétrica
mas também pelo cabo de telefone daí algumas UPS terem proteção para
entradas de telefone (RJ11) e rede (RJ45).
Como podemos verificar pela figura, a UPS tem
proteção para RJ45 (rede) ao lado da ventilação e
possui quatro saídas de alimentação para ligação de
equipamentos (Output). A ligação da UPS à rede
eléctrica realiza-se através da alimentação principal.
Na compra de uma UPS devemos saber a quan
tidade de equipamentos que pretendemos alimen Ligações para os Saída de Rede
equipamentos
tar, o seu consumo e quanto tempo desejamos que Entrada de Rede
Resumo
u i
Neste capítulo, veremos como é possível montar um computador atra
vés de componentes, sendo esta a estratégia mais económica para possuir
um computador. Podemos comprar as peças em diferentes lojas de modo
a obtermos o melhor preço do conjunto, para além de podermos disfrutar
do prazer de montar o nosso próprio computador.
PROPOSTA DE TRABALHO
Para montar um computador é necessário seguir uma lógica que não
depende só dos componentes adquiridos, mas sim, de passos concretos
Realize um trabalho de que serão apresentados ao longo deste capítulo. Para já vejamos o mate
pesquisa em vários websites
de lojas de informática e rial necessário.
escolha as peças para
montar um computador o
• Motherboard
mais económico possível. • Memória
Faça uma comparação entre
esse custo e o de um . CPU
computador previamente
montado. A que conclusão • Placa gráfica PCIe 16X
chegou?
• Caixa ATX
• Fonte de alimentação ATX2.0
• Disco SATA
PROPOSTA DE TRABALHO • Unidade ótica SATA
Prepare o material • 2 cabos SATA
necessário tal como indicado
anteriormente para começar • Chave de estrela
a montar um computador.
N as propostas de trabalho • Parafusos
seguintes deverá executar os
passos tal como estão
descritos e ilustrados.
l.° Passo - Inserir memória e CPU na motherboard
E = A C 1 5 -0 8 113
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
114-
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO OE COMPUTADORES MÓDULO 2
115
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
10 11 12
116
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
gem de um computador.
Cada motherboard possui
a sua configuração e ainda
\ y Jl y!
* d
v r iT .ii
por cima as luzes da caixa 1
H D D LED
1 '
R e se tButto n NU
T
PC Speaker
têm polaridade o que im
plica que têm de ser liga
das corretamente aos terminais negativo e positivo para poderem funcio
nar. Primeiro vamos ver o esquema de ligações do F_Panel para esta
motherboard (para a sua motherboard deve consultar o respectivo manual
de instruções).
Em B , podemos ver o F_PANEL da nossa motherboard, que como
pode verificar é idêntico ao esquema de ligações apresentado em acima.
Iremos começar pela introdução do botão de reiniciar (ResetSW) Q .
117
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
118
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
Aperte o disco na posição que achar mais adequada até que fique fixo
lo chassis da caixa Q . De seguida, ligue o cabo SATA à interface SATA
lo disco E| e na outra extremidade encontre a controladora SATA na
notherboard de menor ordem (neste caso SATA1) Q .
Passemos agora à inserção da unidade ótica. Primeiro é necessário
PROPOSTA DE TRABALHO
■ etirar um dos painéis cegos Q existentes na caixa, para poder inserir a
unidade ótica. Posteriormente, através da frente da caixa, deve inserir a Insira o disco na caixa de
acordo com os instruções
midade ótica até ao fundo Q . De seguida deve alinhar os orifícios do
anteriores.
:omponente com as da caixa e apertar os parafusos Q (tipo chapéu Char-
ot) ao chassis da caixa até que fiquem bem fixos Qj].
119
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
PROPOSTA DE TRABALHO
Finalmente alimente o disco SATA E I e unidade ótica SATA Q com
Alimente o motherboord, os cabos de alimentação SATA disponíveis.
CPU, disco e unidode ótico
de ocordo com o explicado
onteriormente.
120
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
A placa gráfica em questão não necessita de alimentação auxiliar para r PROPOSTA DE TRABALHO
funcionar. Se fosse esse o caso, teria ainda de encaixar essa alimentação
Insira uma placa gráfica no
auxiliar. seu computador.
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
Configurações
American
w w w .a r u i.o o m
M egatrends
AMIBIOS (0 2010 American Megatrends. Inc.
ASUS M4N68T-M-U2 ACPI BIOS Reuision 0501
CPU : AMD Sempron(tm) 140 Processor
Speed : 2.70 GHz
DDR3-1333. Unganged Mode
Como se pode verificar a tecla DEL será a que neste caso permite
entrar na configuração da BIOS (Press DEL to run Setup).
O objetivo será preparar o computador para ler um dispositivo (DVD,
CD, disco externo, pen) onde se encontra o sistema operativo que preten
demos instalar. Para isso, dentro da BIOS deve aceder ao menu BOOT e
configurar o equipamento, que possui os ficheiros de instalação do Sis
tema Operativo, como primário (lst Boot Device).
k . l . Motherboard
A motherboard é composta por um conjunto de drivers e não apenas
por um. Esse conjunto é composto pelo driver de chipset da motherboard,
placa de som, placa de rede e eventualmente placa gráfica se a possuir.
Estes são os drivers genéricos de uma motherboard podendo contudo
existir outros.
Se possui o CD/DVD de drivers da sua motherboard pode fazer a insta
lação a partir daí, embora deva sempre procurar os mais recentes no web-
site do fabricante. Caso já não possua o CD/DVD dos drivers originais e
não saiba qual a marca/modelo da sua motherboard espreite dentro da
caixa do seu computador, na motherboard, e lá encontrará a inscrição da
marca e do modelo. Todas as motherboards possuem uma referência
deste género.
123
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
2
- Pesquisa doGoogle - Mtnilla Firefox 46 ‘ íj f ASUSTeK Computer Inc. - Mozilla Firefox ■'T?
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Product: Motherboard
Series: SocketAM2/AM2+/AM3
Model: M4N68T-M V2
Operating Syste m : [ W in d o w s 7
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PROPOSTA DE TRABALHO Começamos por realizar uma pesquisa num motor de busca pela
marca da motherboard Q , neste caso Asus. Entramos no website oficial e
Procure no Internet pelos
escolhemos a opção Services —» Support Q . Uma nova página irá surgir
drivers mais actualizodos do
suo motherboard. no ecrã onde devemos colocar no campo de pesquisa o modelo da nossa
motherboard □ neste caso M4N68T-M V2. Aparecerá uma lista de ocor
rências onde devemos selecionar Download Q . Surgirá então uma janela
no ecrã a questionar para qual SO pretendemos obter os drives Q . Neste
caso optou-se pelo Windows 7 mas deverá escolher outro, no caso do seu
SO ser diferente. Finalmente aparece uma lista de drivers Q com as res
petivas datas de lançamento.
Deve proceder com o download do mais recente e instalar.
124
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
DOWNLOAD DRIVERS
4.3. Periféricos
Para obter os drivers atualizados dos periféricos siga exatamente os
PROPOSTA DE TRABALHO
procedimentos explicados anteriormente. Basta fazer uma pesquisa num
motor de busca com a marca do fabricante e descarregar os drivers para o Procure na Internet pelos
drivers mais actualizados de
seu modelo específico, seja uma impressora, webcam ou outro periférico todos os periféricos que
qualquer. possui no seu computador.
125
MÓDULO 2 MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES
7.
8.
3 Em que barramentos de uma motherboard pode encaixar uma placa gráfica. Qual é o mais recente?
6 Indique o nome das duas controladoras [discos, unidades óticas] existentes. Qual é a mais recente?
7 Quais são as ligações mais comuns que uma caixa possui que necessitam de ser ligadas a uma mot
herboard?
126
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
y 9 O que é a CMOS? Qual a relação que tem com a BIOS e a pilha CMOS?
11 Quais os nomes e quantos pinos pode apresentar a alimentação principal de uma motherboard?
12 Quais os nomes e quantos pinos pode apresentar a alimentação auxiliar de um CPU numa mother
board? Qual o microprocessador que originou a introdução desta alimentação auxiliar?
15 Quais são as interfaces mais utilizadas para transferência rápida de dados provenientes de unidades
de armazenamento externas?
18 É possível possuir uma motherboard que aceite tanto, microprocessadores AMD como Intel?
Justifique.
19 Explique qual é a razão pela qual se usam dissipadores de calor laminados em vez de maciços.
25 Quais são os três tipos de fichas incluídas na versão original das fontes ATX?
'
27 Quais são as alterações impostas pela versão ATX2.0 das fontes de alimentação, face às versões
anteriores?
31 Quais são os tamanhos (em polegadas) mais comuns para discos SSD? E magnéticos?
33 Por que razão é mais fácil a ligação de um disco com interface SATA do que um com interface IDE?
34 0 cabo IDE que se segue serve para ligar uma motherboard ao disco rígido e/ou unidade ótica. Indi
que, no cabo, onde se encontra o conector da motherboard, mastere slave.
37 Explique as diferenças entre DVD Single e Dual Layer. Pode recorrer a um esquema devidamente
legendado.
39 Como é possível CD, DVD, HD-DVD e Blu-Ray serem fisicamente idênticos mas possuírem capacida
des tão distintas?
42 Enumere quais são as 4 principais ligações à Motherboard (Painel de Ligações do Sistema) prove
nientes de uma caixa ATX.
44 É possível possuir uma motherboard que aceite tanto placas gráficas com chipset ATI como NVidia?
Justifique.
y 45 Enumere quatro características importantes a ter em consideração na compra de uma placa gráfica.
46 Em que medida uma placa gráfica PCIe 16X v.2.0 difere de uma PCIe 16X v.1.1?
47 Que nome se atribui à associação de vários GPU no mesmo computador para a marca ATI? E Nvidia?
128
MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 2
C Im p r e s s o r a A VGA
D M o n it o r 5 Sea gate
E D is c o r íg id o 6 AMD
7 Sam su n g
8 HP
9 ID E
* 50 Enumere um periférico de saída, um de entrada e um misto.
10 P C Ie
51 Enumere três características importantes na compra de um monitor LCD.
52 Quais são as interfaces de vídeo que uma placa gráfica ou monitor LCD podem possuir?
53 Quais são os nomes das interfaces que permitem a ligação de ratos e teclados?
58 Quais são as vantagens que uma impressora de rede apresenta face a uma impressora USB?
61 Qual deve ser o procedimento para instalar uma memória RAM no seu computador? Quais são os
cuidados que deve ter?
62 Qual é o procedimento para instalar um CPU no seu computador? Quais são os cuidados que deve ter?
63 Qual é o procedimento para instalar uma motherboard numa caixa de computador? Quais são os cui
dados que deve ter?
^ 6A Qual é o procedimento para instalar uma fonte de alimentação no seu computador? Quais são os cui
dados que deve ter?
65 Que cuidados deve ter na ligação das luzes [LEDs] da caixa à motherboard?
66 Após a montagem de um computador, que alterações são necessárias executar para o preparar para
a instalação de um Sistema Operativo?
67 Depois do Sistema Operativo instalado, que configurações são necessárias para tirar partido do
hardware instalado?
15-09 129
N.° DE AULAS PREVISTAS 42
TÉCNICAS DÊ
DETEÇÃO DE AVARIAS
Problemas gerais
Problemas no arranque
O B J E T IV O S
N O FIN AL D E ST E M Ó D U LO , D E V E R Á S E R C A P A Z DE...
• Detetara avaria;
• Identificar o tipo de avaria;
• Corrigira avaria.
130
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
Introdução
O computador não liga! Para a maior parte dos utilizadores de compu
tadores, este ou outros problemas são o pronuncio de uma deslocação à
casa de informática mais próxima. No final deste capítulo, intitulado de
“Técnicas de detenção de avarias”, será possível rejeitar para sempre, a
hipótese de que somente as casas de informática têm poder para conser
tar o seu computador. Durante este módulo, serão abordados os proble
mas mais e menos usuais de se encontrarem num computador. Mais do
que um capítulo de um manual escolar, este será o seu guia de reparação
geral de computadores.
I
MODULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
2 Problemas no arranque
2.1. Alimentação
Os problemas mais frequentes que impedem um computador de ligar
estão associados à alimentação ou neste caso, à falta dela. Neste ponto
abordam-se os problemas que podem surgir relacionados com a alimen
tação, sejam eles provenientes do exterior ou do interior do computador.
Exterior
OPÇÃO 1
132
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
OPÇÃO 2
OPÇÃO 3
O modo mais simples de testar a tomada, passa por ligar outro equipa
mento (candeeiro, secador, aspirador, etc.), que saiba que se encontra a
funcionar. Se o equipamento não trabalhar é porque a tomada não está a
receber energia elétrica, podendo o problema estar relacionado com o dis
juntor do quadro elétrico estar desligado, ou a tomada ter fios desligados.
Este tipo de problema ocorre com frequência e pode ser resolvido rapida
mente ligando o computador a outra tomada disponível. Não tente reme
diar o problema recorrendo à reparação da tomada sem um responsável
por perto, pois existe o perigo de morte por eletrocussão.
OPÇÃO
OPÇÃO 1
i ■
• •
Fig. 6 Cabo auxiliar CPU A T X 1 2 v Fig. 7 A pinos extra alim en taçã o m otherboard
134
TÉCNICAS DC DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
Para além das cores, os encaixes são simétricos o que evita a sua troca,
mas por vezes não impede os mais teimosos de terem sucesso!
Independentemente de dispormos de um cabo de 20 ou 24 pinos para a
alimentação da motherboard estes apenas encaixam de uma forma, não
devendo ser exercida pressão excessiva para encaixar a ficha. Se houver resis
tência ao tentarmos introduzir a ficha, o mais provável é ela não estar a ser
inserida corretamente. Não se esqueçam “O material tem sempre razão!”.
OPÇÃO 2
I
MÓDULO 3 TÉCNICAS DÊ DETEÇÃO DE AVARIAS
136
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
OPÇÃO k
Uma vez com a fonte aberta, vamos verificar se o fusível está intacto
através do vidro que o envolve.
EXERCÍCIO PROPOSTO 2
137
MÓDULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
2.2. Cabos
Por muito estranho que possa parecer são poucos os cabos que
estando desligados num PC, o impedem de funcionar. Por exemplo, os
cabos de alimentação e dados dos discos rígidos ou unidades óticas
podem perfeitamente estar desligados, mas o computador continua a
ligar. Esta é uma dúvida frequente para quem está agora a iniciar-se no
mundo do hardware.
Os cabos que realmente importam são os de alimentação principal da
motherboard (já referidos no ponto anterior) e os do painel de ligações da
motherboard. Neste painel estabelecem-se todas as ligações entre a mo
therboard e a caixa.
Fig. 1H Cabos de ligação entre a caixa e a
motherboard Por vezes, ao introduzirmos uma nova motherboard, por esqueci
mento ou pura distração esses cabos não ficam devidamente ligados. Este
problema pode também surgir após termos mexido no interior da caixa
visto desligarem-se com certa facilidade. Por outro lado, são provavel
mente os cabos que exigem maior concentração (e conhecimento) por
parte do técnico para serem introduzidos corretamente, principalmente
sem o auxílio do manual de instruções da motherboard. No entanto,
mesmo no conjunto destes cabos (Power Sw, Reset Sw, HDD Led e Power
LED), o único que pode impedir o computador de ligar é o cabo Power
Sw, que está ligado diretamente ao interruptor frontal da caixa, onde liga
mos o computador.
OPÇÃO
EXERCÍCIO PROPOSTO 3
138
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
2.3. Motherboard
Uma motherboard danificada poderá impedir o computador de ligar.
Quando um computador não liga e o problema está associado a uma
motherboard avariada, implica que esta se encontra eletronicamente
danificada (na gíria: queimada), assim, resta trocar a motherboard por
outra e esperar que os danos tenham ficado só por aí.
" 0 C O M P U T A D O R N Ã O L IG A !"
f *
V e r ifiq u e se o c a b o V e r ifiq u e s e a
P o w e r S w e stá m o th e r b o a r d e stá
b e m lig a d o d a n ific a d a
| 139
TÉCNICAS DÊ DETEÇÃO DE AVARIAS
14-0
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
OPÇÃO 1
OPÇÃO 2
OPÇÃO 3
OPÇÃO tf
ficado por ligar (existem gráficas que necessitam mais do que um cabo). 8Pin)
MÓDULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
3.2. Bios
OPÇÃO 1
OPÇÃO 2
1112
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
S e g u n d o Passo
S e g u n d o Passo
O primeiro passo será colocar o jum per sobre os dois pinos existentes,
voltando no final a retirá-lo. Iniciar o PC e verificar se resolveu a avaria.
3.3. M em ória R A M
À semelhança das placas gráficas, as memórias, apresentam os mes
mos sintomas quando algo se encontra errado. Podem impedir o compu
tador de mostrar imagem, porém, nunca impedi-lo de ligar. Os proble
mas com a RAM são também reportados pelo PO ST no arranque, através
| 143
MÓDULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
OPÇÃO 1
OPÇÃO 2
OPÇÃO 3
3.4. CPU
Um dos problemas relacionados com a falta de imagem poderá estar de
certa forma ligado ao processador. Pode estar a ocorrer uma das seguintes
situações:
• Cabo auxiliar de alimentação do CPU desligado;
• Processador inexistente ou incompatível.
OPÇÃO 1
OPÇÃO 2
'AC15-10 145
MÓDULO 3 TÉCNICAS DG DETEÇÃO DE AVARIAS
m
está ligado
. . '- T
m
está desligado encaixada CPU e respetiva
' compatibilidade
v v
Verifique se o Verifique se Troque o módulo
monitor está está danificada de memória
desligado u A
iq-6
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
OPÇÃO 1
Nos teclados e ratos PS/2 por vezes, se não tivermos algum cuidado e
forçarmos a entrada na posição errada, os pinos podem entortar. Con Fig. 2^ Ficha PS/2
tudo, o teclado não está danificado sendo possível repará-lo com um
pouco de calma e bom senso. Podemos usar um alicate de pontas finas
ou uma pinça e tentar endireitar os pinos, isto é, tentar que voltem às
suas posições normais. Este trabalho exige concentração e paciência para
não se correr o risco de partirem os pinos caso se faça de forma errada.
OPÇÃO 2 (USB)
Fig. 25 Teclado USB ativo para deteção *■:houe Enter:Select ./-/FU/FI>:Oíluc F10:S«wc ESC:£*lt FJ:S' " “ r* 1
FS:Prevíous Uolues F 6 :F *U -S »fe íe r «u lts F7:0ptl«l«ed Def«ults
14-7
MÓDULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
^.2. BIOS
Uma configuração errada na BIOS pode levar a que o computador blo
queie no arranque. Em todas as BIOS existe uma forma de repor os valores
por omissão (RESTORE DEFAULT SETTINGS ou LOAD DEFAULTS). Na
figura seguinte mostra-se o menu inicial típico de uma BIOS onde se pode
verificar que a 2.a opção do lado direito permite repor os valores tal e qual
foram enviados de fábrica (por omissão).
OPÇÃO
1A8
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
OPÇÃO 2
150
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
OPÇÃO 4
OPÇÃO 5
151
MÓDULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
" 0 C O M P U T A D O R L IG A M A S E N C R A V A ! "
Restaure os
ié h valores por
omissão
Verifique se
está bem
ligado
Verifique se o
reconhecimento
de dispositivos
USB está ativo
na BIOS
152
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
OPÇÃO 1
I
MÓDULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
OPÇÃO 2
Fig.38 Dissipador com sujidade
Pode ainda acontecer este cabo estar ligado mas o motor da ventoinha
ter queimado, não existindo movimento. As razões que levam a um pro
blema desta natureza são geralmente:
• longos anos de utilização;
• lixo acumulado que forçou constantemente o andamento natural
da ventoinha, danificando o motor.
Nestes casos, resta comprar uma ventoinha nova com as mesmas
medidas. Por vezes, as ventoinhas não possuem um formato tradicional,
o que obriga a comprar novamente o conjunto dissipador + ventoinha.
A sua montagem deve respeitar os passos expostos no Módulo anterior
(Pág. 114).
OPÇÃO 3
V e r i f i q u e s e o d i s s i p a d o r d o CPU e s t á b e m e n c a i x a d o .
Fig.AO Dissipadora-ventoinha
154
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
5.2. Motherboard
Quando um computador decide reiniciar por iniciativa própria, pode
indicar que a motherboard está em más condições. A motherboard é dos
componentes mais resistentes do computador podendo funcionar natu
ralmente com várias partes danificadas. Podemos ter barramentos PCI,
AGP, ISA ou mesmo slots de memória danificados e o computador pode
funcionar normalmente (desde que não se coloquem nenhuns compo
nentes nesses locais). Porém, condensadores em mau estado (ver figura
ao lado) podem ser a razão destes súbitos resets.
Fig. H l Condensadores danificados
OPÇÃO
OPÇÃO
I -
MÓDULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
AC-
VOLTAGE
u n i TAO F CURRENT
mRRFNT FREQUENCY putador vai ter alto rendimento necessita de sustentabilidade,
INPUT 115V - 8A 60- 50HZ
230V - 4A que é o mesmo que dizer, necessita de uma fonte de alimenta
n r— +3.3V +5V +12V -12V +5VSB PS-ON POK COM
OUTPUT 27A 26A 18A 0.8A 2A REMOTE P.G RETURN
ção adequada. É recorrente ser esquecida na hora de realizar um
MAX.
195W
280W
216W
9.6W 10W — — — upgrade ao nosso computador até que deixa de ser suficiente
*5VS*Í3VCO>BHEDMAX19» . *WS*3JVÍ*12VCOM8INEOllAX2« TOTAlOWWTMMmi.
para o alimentar. Para resolver o problema deve-se adquirir uma
A CAUTION:HAZARDOUSAREA (£
M A . DO NOT RFMOVF THIS COVER! SELECTTHER1GHTVOLTAGE! fonte de maior potência. Pode-se consultar a potência das fontes
---------------------- ------------------ — ------------ -
--------- r PRC6XC
de alimentação na sua lateral tal como se mostra na figura 42.
Fig. i>2 Potência de fonte de alimentação Neste caso a fonte debita no total 300 W de potência (Total
Output).
■ ■ H j
OPÇÃO
156
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
6.1. Bios
Por vezes acontece que depois de desligarmos o computador da cor
rente elétrica e o voltarmos a ligar, as definições da Bios perdem-se vol
tando tudo aos valores de fábrica. Normalmente o relógio também fica
desconfigurado mostrando uma hora incorreta. Isto significa que a nossa
pilha CMOS está gasta e já não tem carga suficiente para manter as nos
sas configurações, quando o computador se encontra desligado. Deve-se
por isso, comprar uma nova pilha para substituir a descarregada, que
pode ser encontrada em qualquer loja de informática ou por vezes até em
algumas relojoarias. Atenção, as pilhas usadas não devem ser colocadas
no lixo tradicional, mas sim no recipiente próprio “pilhão”. Fig.ir3 Troca de pilha CM O S
OPÇÃO
OPÇÃO
V e r i f i q u e s e o c a b o IDE e s t á e n c a i x a d o c o r r e t a m e n t e .
157
MÓDULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
158
TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
OPÇÃO 1
OPÇÃO 2
Verifique a polaridade.
A falta de luz nos leds frontais pode apenas querer dizer inversão de
polaridade. As luzes da caixa não são lâmpadas tradicionais, mas sim
leds. Por vezes, os cabos encontram-se encaixados nos respetivos lugares
mas podem ter a polaridade trocada. Como se pode verificar pela
figura 45, cada cabo é constituído por dois fios, um de cor e outro branco.
Este último representa sempre o pólo negativo (-), enquanto um cabo de
cor representa o pólo positivo (+). Estes necessitam de ser ligados com
uma certa polaridade para funcionarem, pelo que se deve respeitar os
sinais positivo e negativo presentes na motherboard ou no manual de
instruções da mesma.
6.4. Reset
Por vezes acontece que o botão de reset não funciona. Isto apenas
indica que o cabo Reset SW, que interliga a caixa com a motherboard, se
encontra ligado no local errado, ou está completamente desligado da mo
therboard. Nestes casos, deve-se mais uma vez, consultar o livro de ins
truções da motherboard para encontrar o local correto de encaixe para o Fig.4-6 Reset
cabo em questão.
6.5. PC Speaker
Se ligar o seu computador e não ouvir o PO ST, mas mesmo assim o
PC arranca normalmente pode haver um problema com o PC Speaker.
Este é o componente responsável pelos sons emitidos pelo POST.
Na figura 47 apresentamos um exemplo de um PC Speaker, embora
estes possam ser esteticamente diferentes. Não obstante da sua aparên
cia, a motherboard conta com um local de 4 pinos de encaixe para tal dis
positivo. Deve-se por isso, consultar novamente o manual de instruções
da motherboard para poder identificar o local correto da sua ligação. Fig. M-7 PC Speaker
159
MÓDULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
OPÇÃO
Fig. Ç8 Interface de Áudio Frontal [Motherboard) Fig. W Interface de USB Frontal (Motherboard)
6.7. Ruído
Por vezes o computador emite ruídos estranhos. O lixo nas ventoinhas
do computador (CPU, GPU, fonte de alimentação e caixa) é quase sempre
o responsável por esses ruídos. A fim de evitar estes sons incomodativos,
deve limpar com alguma frequência estes componentes.
Todavia o ruído pode estar associado apenas à dilatação dos materiais.
No inverno as ventoinhas dos computadores tendem a fazer maior ruído
do que no verão, já que o material no inverno, com o frio comprime,
levando as pás da ventoinha a tocar no metal do dissipador emitindo um
ruído muito desconfortável. Normalmente após alguns minutos ligadas
deixam de fazer esse ruído, visto o material aquecer e dilatar.
OPÇÃO
" 0 C O M P U T A D O R F U N C IO N A N O R M A L M E N T E E X C E T O A L G U N S C O M P O N E N T E S "
t r T
r 1 r ■ 1
Verifique se Verifique no 1 Verifique no
HDDLEDe manual da 1 manual da
Power LED motherboard 1 motherboard
estão bem se o PC 1 se o Reset
ligados Speaker está B SW está bem
bem ligado j| ligado
L J L................... .
Led Frontal
constante
mente ligado r 1 r ’
Verifique no Verifique no
manual da manual da
motherboard motherboard
se o USB ■ se o áudio
Encaixe 1 Use um clipe frontal está frontal está
corretamente 1 para abrir a bem ligado bem ligado
o cabo IDE 1 gaveta através L
. L................ .J
■ do orifício frontal
PAC15-11 161
MÓDULO 3 TÉCNICAS DE DETEÇÃO DE AVARIAS
3 De que forma a ficha de alimentação principal de uma motherboard ATX se distingue de uma eATX?
Com que outro cabo não deve ser confundido?
A Que problemas podem ocorrer sobretudo com as fichas PATA e ATX devido a estas não serem vulca
nizadas? Como se pode resolver esse problema?
5 Como se pode testar se uma fonte está a funcionar, sem necessitar de a ligar a uma motherboard?
6 Quando uma fonte de alimentação não funciona nem sempre implica que esteja danificada irreversi
velmente. 0 que pode estar errado e o que devemos fazer para a consertar?
7 Quais são os únicos cabos que têm de estar ligados à motherboard para que o computador arranque
e dê imagem no ecrã?
8 Como se pode verificar se uma motherboard esteve sujeita a níveis de tensão elevados?
9 Que tipos de sintomas podem estar associados a uma motherboard com condensadores danifica
dos?
10 Quais são os únicos componentes de um PC necessários para que ele arranque e dê imagem (consi
dere apenas a situação pré Sistema Operativo]?
11 Quando liga um computador e não obtém imagem quais poderão ser os problemas?
12 Que problemas podem estar associados à falta de imagem no ecrã devido à placa gráfica.
13 Qual o cabo utilizado nas placas gráficas facilmente confundível com outro cabo de alimentação?
IA Imagine que configurou mal um parâmetro da BIOS e que após reiniciar o PC com as novas configu
rações nunca mais obteve imagem no ecrã. Como pode resolver essa situação?
15 Que cuidados deve ter ao realizar um Resetà BIOS por intermédio do Jumper Clear CMOS.
16 Que problemas podem estar associados à falta de imagem no ecrã devido à memória RAM.
17 Que problemas podem estar associados à falta de imagem no ecrã relacionados com o CPU?
162
TÉCNICAS Dê DETEÇÃO DE AVARIAS MÓDULO 3
20 Imagine que inseriu um disco rígido no PC mas a motherboard não o detetou. 0 que acha que pode
estar errado?
22 Que problemas podem estar associados ao reiniciar involuntário do computador relacionados com o
dissipador do CPU?
23 Que problemas podem estar associados ao reiniciar involuntário do computador relacionados com a
motherboard?
2A Que problemas podem estar associados ao reiniciar involuntário do computador relacionados com a
fonte de alimentação?
25 Que problemas podem estar associados ao reiniciar involuntário do computador relacionados com a
memória RAM?
27 Quando liga um PC e o led frontal do CD-ROM está constantemente ligado o que estará errado?
28 0 que deve fazer quando uma unidade ótica não abre a gaveta e necessitamos de recuperar um
CD/DVD que se encontre no seu interior?
33 Se as ligações frontais de uma caixa [USB + Firewire + Áudio] não estão a funcionar o que se deve
fazer?
3M- Em certas alturas do ano o PC pode fazer maior ruído do que o normal. Explique porque é que isso
geralmente acontece e o que se pode fazer para resolver esse problema.
163
N.° DE AULAS PREVISTAS 32
ARQUITETURA DE
MICROPROCESSADORES
H H B B H H O E jn o n n n n n
Resumo histórico
O CPU
Arquitetura de um microprocessador
Memória cache
FSB e além
Tipo de microprocessadores
Hierarquia da memória
O B JE T IV O S
N O FIN AL D E ST E M Ó D U LO , D E V E R Á S E R C A P A Z DE...
16í+
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO A
Introdução
O microprocessador é o “cérebro” de um computador. Muitas vezes
ouvimos chamá-lo somente de processador ou CPU (Central Processing
Unit - Unidade de Processamento Central). É ele o responsável por todas
as operações executadas no nosso PC.
A grande invenção tecnológica do século passado foi sem dúvida o
transístor. Até agora parece não haver concorrente à altura para o destro
nar, não fosse ele o principal componente existente no interior de um
microprocessador. O microprocessador, é composto por milhões de tran
sístores e tem a capacidade de efetuar milhões de operações por segundo.
Devido aos desenvolvimentos dos microprocessadores foram possíveis
grandes avanços tecnológicos nas áreas da matemática, medicina, enge
nharia e também no ensino. Neste módulo terá oportunidade de conhe
cer ao pormenor a estrutura e constituição dos diversos microprocessado
res, bem como, compreender como evoluíram e quais os detalhes em
volta do seu funcionamento.
Tudo começou com o ábaco. A sua origem não está bem definida e
pensa-se que foi desenvolvido de forma independente por várias civiliza
ções, apesar dos primeiros registos terem surgido na China por volta de
3000 a.C.
165
MODULO A ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Este objeto servia para ajudar nos cálculos da época. Porém, não era
programável, logo não se podia considerar efetivamente um computador.
Apenas em 1801 foi desenvolvida a primeira e a verdadeira tecnologia
de computação.
O seu funcionamento tinha por base os cartões perfurados. Conforme
os furos no cartão a máquina realizava diferentes ações. Esta tecnologia
foi desenvolvida para a automatização dos teares têxteis por Joseph-Marie
Jacquard.
J o se p h -M a rie Jacquard (1 7 5 2 -1 8 3 4 ).
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F ig .3 V álvula de vácuo
166
Como se verificou no capítulo anterior, a era da computação começou
com os cartões perfurados e com o tear de Joseph-Marie Jacquard.
Esta ideia foi aperfeiçoada posteriormente (1890) por Herman Holle
rith para acelerar os resultados dos censos realizados nos EUA.
Seguiu-se a vez dos relés eletromecânicos que tiveram o seu expoente
máximo durante a Segunda Guerra Mundial num computador de nome
Z3 desenvolvido pela Alemanha Nazi. Todavia, do outro lado, os aliados
desenvolveram outro computador com a mesma tecnologia de seu nome
Mark 1.
167
MÓDULO A ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
168
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MODULO A
169
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Evolução dos
microprocessadores
170
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
171
MÓDULO A ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
172
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
nu
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO A
O CPU
6
Um CPU (Central Processing Unit - Unidade Central de Processa
mento) muitas vezes chamada de processador ou microprocessador é o
cérebro de um PC, por essa razão, quando perguntamos a alguém que
computador possui, a resposta começa sempre pelo tipo de processador
(exemplo: Intel Core i7 970 3,2 GHz). Ao longo dos capítulos anteriores
mencionaram-se alguns termos desconhecidos como registos, barramen-
tos ou endereçamento. Este capítulo irá esclarecer o que são e que impor
tâncias têm estes termos quando associados a microprocessadores.
Vejamos então as características mais importantes associadas a um
CPU.
• Velocidade de relógio - é a velocidade de processamento no inte
rior do CPU
• Largura dos canais de comunicação - forma como os diversos com
ponentes do interior e exterior do CPU estão interligados
A velocidade de um processador (velocidade de relógio) é muito
importante para o comportamento do computador em aplicações mais
exigentes. A sua velocidade é medida em Hz, em homenagem a Heinrich
Rudolf Hertz físico alemão que pela primeira vez comprovou a existência
de radiação eletromagnética.
Hz ou ciclos por segundo (s ') é o inverso do período.
1 175
MÓDULO 4 ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
E n d e reço s E ndereços
(DEC) (Bin)
0 00000000
1 00000001
2 00000010
3 00000011
4 00000 1 0 0
5 00000101
253 11111101
254 11111110
255 11111111
M e m ó ria R A M
176
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO li
t r'—
t
........."- •-
t ui
A - ... jk.
1 Barramento de dados J
V
Memória e
Barramento de endereços I dispositivos
CPU 1 V de entrada
e saída
A ___ __ k (E/S)
« Barramento de controlo 1
1 r
EPAC15-12 177
MÓDULO A ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Exterior
ttt Bus externo
CPU
178
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO A
179
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Execução de um programa
residente em memória
M e m ó ria R A M
180
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO A
181
MÓDULO A ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Arquitetura de um
microprocessador
182
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO A
CPU
ALU
ZE
Bus interno
183
MÓDULO A ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Por sua vez (Fig- 25), a memória responde com o conteúdo dessa posi
ção de memória (neste caso uma instrução) colocando-o no barramento
de dados que o levará para o processador. Esta instrução é copiada para o
IR (que passa a conter a instrução a ser executada no momento). O PC é
também incrementado de um valor (passa a apontar para o endereço L),
para apontar para a próxima posição de memória que contém o operando
a retirar da memória. A parte identificada como Fetch (procura) fica con
cluída.
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO A
CPU
r ALU
■ i
Bus interno
PC IR Ra
Mover L
O para Ra
Registos
CPU
ALU
Mover L
para Ra
EXERCÍCIO PROPOSTO
Finalmente a UC verifica qual a operação que é necessário realizar e
passa à fase de execução (execute). Verifica então, que é necessário mover o
conteúdo da posição L da memória para o registo Ra. Assim, volta a usar o Quantas fases são ne
barramento de controlo para indicar que vai ler da memória. Esta respon- cessárias realizar entre
| derá com o valor presente na posição da memória com o endereço L, colo- o início de instruções
consecutivas?
| cando-o no barramento de dados que o levará até ao registo Ra. O PC é
I novamente incrementado para apontar para a próxima instrução (M).
185
MÓDULO A ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
CPU
ALU
11
Bus interno
PC IR Ra ... Ler
M Mover L ?3 memória
para Ra
Registos
Fig.27 Fase de execução(Execute)
186
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO A
187
MÓDULO 4 ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
8.<u Interrupções
Por vezes o CPU interrompe o seu trabalho para atender outros pedi
dos. Para esse efeito, o CPU possui linhas de interrupção próprias que
disponibiliza para atender interrupções provenientes de dispositivos exte
riores (por exemplo, uma tecla premida). Para atender a interrupção, tem
de saber onde interrompeu o trabalho anterior, para posteriormente
poder retomar a execução do programa principal. Assim, só é possível o
CPU conseguir este feito, se armazenar temporariamente a informação
de que estava a tratar nesse momento em memória.
É precisamente aqui que entra um registo especial de nome Stack
Pointer (SP). Será esse registo o responsável por guardar a informação
relativa às interrupções numa zona especial da memória denominada por
Stack (pilha). A sua função passa por guardar a informação de retorno à
rotina que estava a ser executada antes da interrupção ter lugar, ou seja, o
valor do PC (e por vezes também valores dos registos internos). Desta
forma, o PC fica livre para poder ser carregado com o endereço da rotina
que gerou a interrupção. Por exemplo, como analogia podemos pensar na
seguinte situação.
Imaginemos que necessita de colocar um quadro em sua casa na parte
superior da parede, mas como não é suficientemente alto para chegar à
zona onde se pretende realizar o furo irá necessitar de uma escada.
188
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO A
A analogia começa aqui. Tem de fazer o furo com uma máquina própria
mas ao mesmo tempo necessita de subir a escada em segurança, não o
podendo fazer a carregar com as ferramentas. A rotina principal é reali
zar o furo e a interrupção é ter-se lembrado de que é necessário subir as
escadas e que para isso não o pode fazer a carregar com as ferramentas
ao mesmo tempo. Assim, pedimos a alguém que nos segure nas ferra
mentas (Stack) enquanto subimos a escada (interrupção). Uma vez em
cima das escadas pedimos a alguém que nos chegue as ferramentas
(acede-se novamente à Stack onde está guardada a informação da rotina
anterior) e procedemos com a realização do furo (Program Countcr volta à
rotina anterior).
Resumindo podemos enumerar os passos que ocorrem durante uma
interrupção.
a) O conteúdo do registo PC (endereço de memória) é guardado na
Stack Q
b) Guardam-se os valores dos registos internos a ser utilizados aquando
da interrupção, igualmente na Stack Q
O apontador SP é incrementado para apontar para a próxima posi
ção da pilha, isto é, para a posição imediatamente acima Q
En de reço s C onteúdo
O Livre
o Livre
o v Program a
Livre
Cn
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O
a OQHF PC + Registos
Outro
program a
M e m ó ria R A M
189
MÓDULO 1* ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
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M e m ó ria R A M
EXERCÍCIO PROPOSTO 5
190
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Memória cache
cedo de acompanhar tal evolução. Assim, o acesso à RAM tornou-se lento n ú m e ro d e tr a n s íto re s c o lo c a d o s n u m
c i r c u i t o in t e g r a d o a u m e n t a r p a ra o
de mais, atrasando significativamente o trabalho do processador. Para esse
d o b ro a ca d a 2 anos.
efeito, desenvolveu-se uma solução baseada em buffers de nome cache.
Trata-se de uma memória de alta velocidade que permite guardar peque
nas quantidades de dados, que terão maior probabilidade de vir a ser
necessárias ao CPU. Assim, na arquitetura básica anterior (Fig. 22) tería
mos ainda de incluir a memória cache, que seria acedida antes de se pro
curar (fetch) a instrução na memória principal (RAM), através do que se
denomina por unidade de prefetch. Pretende-se assim, conseguir evitar ao
máximo o recurso à memória RAM que toma o processo mais lento.
Existem três tipos de memórias cache:
• LI - Cache de nível 1 (Levei 1);
• L2 - Cache de nível 2 (Levei 2);
• L3 - Cache de nível 3 (Levei 3).
A Cache LI foi integrada num microprocessador pela primeira vez com
o Intel 486DX. Todas as caches LI possuem uma capacidade muito redu
zida (desde 8 KB até 64 KB) pois o seu objetivo é serem rápidas.
A grande vantagem deste tipo de memória é como já referido, que o CPU
não necessite de recorrer tantas vezes ao exterior (RAM) para obter a infor
mação que necessita. A cache LI encontra-se integrada no próprio CPU,
pelo que consegue acompanhar a sua velocidade interna, não dependendo
da velocidade do BUS, como acontece com o acesso à memória RAM.
A cache é de certa forma, também, uma memória dotada de “inteli
gência”. Passemos a uma analogia. Todos os dias no intervalo das aulas
recorre ao bar da escola para comer. Pede uma sande de fiambre e um
sumo de laranja natural. No primeiro dia o funcionário do bar não o
conhece e leva cerca de 1 minuto a preparar o seu pedido. Ao fim de
alguns dias, como pede sempre o mesmo, o funcionário já tem preparada
a sua sande e o sumo, uma vez que sabe que você irá aparecer por volta
da mesma hora com esse pedido. Em vez de esperar 1 minuto terá ime
diatamente o seu pedido em cima do balcão. Esta é a forma de funciona
mento de uma cache inteligente. Basicamente prevê o tipo de informação
que o CPU irá necessitar. Normalmente 90% das vezes (cache hit rate -
taxa de sucesso) o CPU irá encontrar o que necessita na cache, aumen
tando assim, a performance do sistema. Claramente que se mudar de
ideias e em vez de uma sande de fiambre pedir uma sande de queijo vol
tará a ter de esperar 1 minuto pelo seu pedido. Nestes casos, a nível de
cache, diz-se que a cache falhou (cache miss) sendo necessário recorrer à
memória principal (ou outro nível de cache).
191
MÓDULO A ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
CPU
EXERCÍCIO PROPOSTO 6
192
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Técnicas de
processamento paralelo
m u
l
:15-13 193
MÓDULO 4 ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Estágio 1
Cn
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ol
Estágio 2
Estágio 1 1
Ol
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.s Estágio 2
"3
Q.
SL Segunda instrução
Estágio 3
------------ V ------------
Terceira instrução
194
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO A
195
MÓDULO 4 jm ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
PROPOSTA DE TRABALHO
Realize um trabalho de
pesquisa sobre a evolução A indústria dos jogos, aplicações multimédia e cinematográfica, exi
dos microprocessadores de
vários núcleos evidenciando
gem cada vez mais da capacidade de processamento. Os Sistemas Opera
as suas diferenças. tivos e as aplicações desenvolvidas são cada vez mais direcionados para o
aproveitamento de vários núcleos de processamento.
196
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
fTuõõooT^
(m ío io íl
M e m ó ria R A M
A MCH por sua vez, liga à South Bridge ou Input/Output Hub (IOH -
controlador de entrada/Saída) através de um barramento próprio. Numa
motherboard convencional estes dois chips são facilmente reconhecíveis.
197
MÓDULO 4 ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Barram entos
PCIe
AG P
Barram entos
PCI M e m ó ria R A M
U SB
198
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES MÓDULO A
g xTqòôoT)
M e m ó ria R A M
PROPOSTA DE TRABALHO
Realize um trabalho de
pesquisa sobre a evolução
M e m ó ria R A M 1 M e m ó ria R A M 2 dos microprocessadores de
vários núcleos evidenciando
A associação de vários processadores é prática corrente no mundo dos os suas diferenças.
servidores, onde estas tecnologias fazem toda a diferença.
199
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
200
Vários barramentos de entrada/saída foram introduzidos desde o apa
recimento do primeiro PC (exemplos: ISA, PCI, AGP). Com as velocida
des dos microprocessadores a aumentar exponencialmente, foi necessário
que o resto dos componentes acompanhassem a evolução. Necessitou-se
por isso, de mudar gradualmente os processos de comunicação entre o
CPU e os dispositivos de E/S. Como houve oportunidade de referir no
capítulo 12, estes dispositivos são interligados através de um chip na mo-
therboard de nome IOH (Input Output Hub) ou South Bridge. Melhora
mentos no acesso a este tipo de dispositivos foram alcançados como as
tecnologias Hypertransport (AMD) e QuickPath Interconnect (Intel) sobre
tudo para melhorar o desempenho gráfico cada vez mais exigente (devido
à indústria dos jogos).
O sistema de E/S suporta a comunicação dos programas em execução
pelo CPU, com o exterior, com dois objetivos:
• receber dados dos dispositivos exteriores, para serem processados;
• enviar dados processados para os dispositivos exteriores.
Existem 65 536 portas reservadas para os dispositivos de E/S. Devido
ao elevado número de dispositivos foi criado para cada um, um controla
dor próprio que vai interpretar os bits recebi
dos e transformá-los em operações concretas,
dependendo da sua função. Por exemplo, uma
impressora recebe os bits que são transforma
dos em movimentos mecânicos, que posterior-
m ente irão completar uma imagem ou um
caráter numa folha. De certa forma, a CPU foi
libertado destas tarefas que podiam ser execu
tadas por outro componente do computador.
Como já verificamos anteriormente, os dis
positivos de E/S geram interrupções que têm
* t ~
^
t
......... ^
Controlador Controlador
de ser atendidas pelo CPU. Com a introdução do disco da impressora
201
MÓDULO A H ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
Hierarquia da memória
15
As memórias podem variar em termos de tamanho, preço e veloci
dade. De seguida apresentamos um esquema dos diferentes tipos de
memórias.
R G Q ÍS tO S
Cache Interna
Cache L I
Cache L2
Cache L3
Cache Externa
Memória Principal
Memória Secundaria
202
ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
7 Quais foram os quatro principais fatores que contribuíram para a evolução dos microprocessadores
desde o Intel A004-?
9 Qual o nome do primeiro computador a utilizar a arquitetura de von Neumann e que tipo de compo
nentes utilizava?
10 Em que medida as propostas de von Neumann para uma nova arquitetura se mostravam diferentes
das anteriores?
15 Qual o nome dos barramentos existentes num CPU e quais as suas funções?
17 Na arquitetura de von Neumann as instruções e dados viajavam pelo mesmo barramento [dados).
Como era então possível distinguir o que eram dados do que eram instruções?
19 Quais são as etapas que geralmente envolvem a execução de um programa residente em memória?
20 Qual é o nome do ciclo que resume de certa forma os passos enumerados na questão anterior?
21 O que são os registos internos de um CPU? Em que medida são uma referência importante de
demonstração de capacidade de um processador?
203
MODULO 4 ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
22 Quais são as funções dos registos especiais de nome Program Counter, Instruction Register, e Stock
Pointer?
Memória RAM
'|
Barramento de dados
Conteúdo
Memória RAM
CPU CPU
ALU ALU
29 Qual é a diferença a nível de velocidade de acesso entre um CPU que utilize cache L2 externa e um
que utilize cache L2 interna?
205
MÓDULO A ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES
35 Porque é que o FSB deixou de ser utilizado nas arquiteturas atuais? 0 que é que mudou?
37 De que forma as tecnologias anteriores podem ser produtivas em sistemas que usem vários proces
sadores [como em servidores)?
38 Os processadores podem ser divididos em duas categorias. Quais são, e quais as suas diferenças? De
que tipo são os processadores atualmente fabricados?
CPU
207