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ÍNDICE

INTRODUÇÃO 3
PRIMEIRA PARTE: 3
SEGUNDA PARTE: 3
TERCEIRA PARTE: 3
FERRAMENTAL: 4
EQUIPAMENTOS: 4
Sites de pesquisa técnica: 4
PRIMEIRA PARTE: 5
FUNCIONAMENTO DO HARDWARE 5
O MICROPROCESSADOR 5
A MEMÓRIA 5
TIPOS DE MEMÓRIA 5
DISPOSITIVOS 6
DISPOSITIVOS DE ENTRADA 6
DISPOSITIVOS DE SAÍDA 6
DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO 6
SEGUNDA PARTE: 7
FALHAS E SOLUÇÕES: 7
DEFEITO 1 7
DESCOBRINDO SE A MEMÓRIA ESTÁ COM PROBLEMA 7
DEFEITO 2 8
DESCOBRINDO ERROS EM DRIVES DE DC/DVD – POSSÍVEIS CAUSAS 8
DEFEITO 3 9
DOIS ANTIVÍRUS NUM MESMO PC – EVITANDO CONFLITOS 9
DEFEITO 4 9
PROBLEMA COM BIOS 9
DEFEITO 5 10
O QUE FAZER QUANDO O MICRO NÃO LIGA 10
Introdução 10
Passo 1 – Inspeção Externa 11
Passo 2 – Inspeção Interna: O Básico 11
Passo 4 – Limpando a Memória de Configuração CMOS 13
Passo 4 – Removendo Mau Contatos 15
Passo 4 – Removendo Mau Contatos (Cont.) 16
Passo 5 – Solucionando Problemas 19
TERCEIRA PARTE: 20
DIVISÃO DA PLACA MÃE: 20
O Computador - Arquitetura e Funcionamento 20
TECLADOS 22
Como funcionam os Teclados? 22
Como funcionam os teclados com teclas de Contato Físico? 22
Como funcionam os teclados com teclas capacitivas? 22
Mouse 23
ELETRONICA BASICA: 24
CORRENTE – TENSÃO – RESISTÊNCIA ELÉTRICA 24
Lei de Ohm 25
Circuito Elétrico 25
Potência Elétrica 27
CI – CIRCUITO INTEGRADO: 27
Semicondutores SMD 28
COMPONENTES SOLDADOS: 28
Medição e testes em Diodos 33
Resistores SMD 37
Para medir no multímetro: 37
ESTUDO DOS TRANSISTORES 43
E TESTE COM MULTÍMETRO 43
TESTE DE TRANSÍSTOR MOSFET 46
Defeitos dos Capacitores 54
TESTE COM MULTÍMETRO 55
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FONTE DE ALIMENTAÇÃO 57
RECUPERAÇÃO DE CARCAÇA 58

APOSTILA DO CURSO DE MANUTENÇAO EM NOTEBOOK

INTRODUÇÃO

Este curso tem por objetivo a Qualificação Profissional do Aluno, em Manutenção de


Notebooks, bem como, em Desktops.
Para cumprir este objetivo, o Curso será abordado em três partes.

PRIMEIRA PARTE:

Será feito um estudo dos dispositivos (ou periféricos) existentes no notebook e desktop.
Veremos os três principais dispositivos existentes no computador:
- de entrada
- de saída
- de armazenamento.
Dessa forma concluiremos a primeira parte do Curso, conhecendo melhor os principais
equipamentos de hardware e suas principais funções.

SEGUNDA PARTE:

Será feito um estudo das principais causas e problemas, que iremos encontrar durante a
manutenção do computador.
É nesta parte do Curso, que já conhecendo o hardware, podemos aprender a diagnosticar
os eventuais problemas que o computador apresenta.

TERCEIRA PARTE:

Nesta etapa já conhecemos os principais dispositivos e suas respectivas funções.


Aprendemos, também, a diagnosticar os principais problemas relativos a eles.
É nesta parte do Curso que abordaremos os problemas relativos à placa mãe, pois somente
depois de um diagnóstico preciso nos dispositivos, e não encontrando nenhum problema
neles é que podemos ter certeza de que o problema em questão esteja relacionado com a
placa mãe.
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FERRAMENTAL:

- Pinça curva / reta


- Lupa com suporte
- E.V.A
- Sugador de solda
- Chave de fenda e Philips pequena
- Chave torxs T3/T4/T5/T6
- Escova de dente e pincel macio
- Lixa de unha ou lima pequena
- Explorador e espátula de dentista
- Lápis borracha
- Álcool isopropílico
- Pasta para solda
- Arame de solda
- Estilete de boa qualidade
- Alicate de bico e de corte
- Flanela
- Cerâmica pra ressoldar placa
- Manta anti-estática
- Marreta de borracha
- Tinta Condutiva
- Etiqueta colante de papel
- Fita térmica
- Estojo organizador

EQUIPAMENTOS:

- Estação de ar quente
- Ferro de solda
- Multímetro Analógico com escala de som;
- Multímetro Digital com escala de som;

Sites de pesquisa técnica:


www.dicdicasinfo.blogspot.com/
www.clubedohardware.com.br
www.guiadohardware.net
www.laercio.com.br/
www.clubedosnotebooks.com.br
www.apostilagratis.com
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www.clubedasimpressoras.com.br
www.informatecnicos.com.br

PRIMEIRA PARTE:
FUNCIONAMENTO DO HARDWARE

O MICROPROCESSADOR
Um computador funciona da seguinte forma: as informações são fornecidas pelo teclado,
mouse, ou outro equipamento. Uma parte central chamada Microprocessador ou CPU
(Central Processing Unit – Unidade Central de Processamento), que é considerado o
cérebro do computador, faz o processamento dessas informações. Transforma essas
informações em resultados úteis, que são apresentadas por meio do monitor, da impressora,
das caixas de som, etc. sob a forma de indicações na tela do monitor, em folhas impressas,
figuras, sons e outros dados úteis.
A MEMÓRIA
É um local destinado a armazenar informações do computador durante o seu uso.

TIPOS DE MEMÓRIA
ROM (Read Only Memory) – memória somente de leitura.
É utilizada pelo fabricante do computador. Possui informações necessárias para a
inicialização (processo de carregamento das rotinas, para o funcionamento do computador).
Ao ligar e desligar o computador, o seu conteúdo não é perdido.

RAM (Random Access Memory) – memória de acesso aleatório.


É utilizada pelo usuário ao digitar um texto, jogar, navegar na internet, escutar música, etc.
Esse tipo de memória é utilizada para a execução de tarefas, como no exemplo acima. Se o
usuário não salvar (armazenar) o que estava executando, os dados serão perdidos. Há
diversas formas de armazenamento de conteúdo, como disco rígido (HD), pen drive, CD,
DVD, etc.

OBSERVAÇÃO:
Memória interna são os chips de silício nos quais já estão instalados todos os
computadores. As configurações neste tipo de chips de ROM (memória somente leitura)
formam os comandos, os dados ou os programas de que o computador necessita para
funcionar corretamente. Os chips de RAM são como pedaços de papel nos quais se pode
escrever, apagar e voltar a utilizar; os chips de ROM são como um livro, com as palavras já
impressas em cada página.

DISPOSITIVOS
Permitem ao usuário do computador introduzir dados, comandos e programas na CPU.
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DISPOSITIVOS DE ENTRADA
Utilizados para inserir informações no computador.

O dispositivo de entrada mais comum é um teclado similar ao das máquinas de escrever. A


informação introduzida com o mesmo é transformada pelo computador em modelos
reconhecíveis. Outros dispositivos de entrada são as canetas óticas, que transmitem
informações gráficas da mesa digitalizadora até o computador; o joystick (chamado também
de Trackpoint) é o mouse, que converte o movimento físico em movimento dentro de uma
tela do computador; os scanners luminosos, que lêem palavras ou símbolos de uma página
impressa e os traduzem para configurações eletrônicas que o computador pode manipular e
armazenar; e os módulos de reconhecimento de voz, que convertem a palavra falada em
sinais digitais compreensíveis para o computador. Também é possível utilizar os dispositivos
de armazenamento para introduzir dados na unidade de processamento.

DISPOSITIVOS DE SAÍDA
Estes dispositivos permitem ao usuário ver os resultados dos cálculos ou das manipulações
dos dados do computador.

Os dispositivos de saída mais comuns são o monitor e a impressora.

DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO
Os sistemas de informática podem armazenar os dados, tanto interna (na memória) como
externamente (nos dispositivos de armazenamento). Internamente, as instruções ou dados
podem armazenar-se por um tempo nos chips de silício da memória RAM (memória de
acesso aleatório) montados diretamente na placa de circuitos principal do computador, ou
em chips montados em placas periféricas conectadas à placa de circuitos principal.

Os dispositivos de armazenamento externos, que podem residir fisicamente dentro da


unidade de processamento principal do computador, estão fora da placa de circuitos
principal. Estes dispositivos armazenam os dados em forma de cargas sobre um meio
magneticamente sensível, como por exemplo, uma fita de som ou, mais comumente, sobre
um disco revestido de uma fina camada de partículas metálicas. Os dispositivos de
armazenamento externo mais comuns são os disquetes e os discos rígidos, embora a
maioria dos grandes sistemas de informática utilizem bancos de unidades de
armazenamento em fita magnética. A tecnologia de CD-ROM, que emprega as mesmas
técnicas laser utilizadas para criar os CDs de música, permite capacidades de
armazenamento da ordem de várias centenas de megabytes de dados.

SEGUNDA PARTE:

FALHAS E SOLUÇÕES:

DEFEITO 1

DESCOBRINDO SE A MEMÓRIA ESTÁ COM PROBLEMA

Para saber se a memória está com problema ou não, principalmente quando existe mais de
um módulo instalado no PC, basta fazer o seguinte:
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1. O problema acontecia antes de você colocar o novo módulo de memória;

2. Se não acontecia, algo está errado, pode ser incompatibilidades entre os dois módulos;

3. Essas incompatibilidades ocorrem devido aos módulos serem de diferentes fabricantes,


temporização diferente, mesmo operando na mesma freqüência (400 MHz) e, ou então, um
módulo possui chips de memória nos dois lados enquanto o outro possui num lado somente.

4. Neste caso, retirar os dois módulos e ligar a máquina sem nenhum módulo e deixe-a
ligada por alguns segundos;

5. Desligar a máquina e colocar somente o novo módulo e usar a máquina normalmente por
uns 30 minutos, caso ocorra o mesmo problema a indica que o novo módulo pode estar com
problema;
6. Faça este mesmo teste com o módulo mais antigo que já estava na máquina, depois de
feitos os testes você saberá o que realmente está – ou estava – acontecendo;

7. Observe ainda se algum dos módulos não está esquentando demais, caso algum módulo
não esteja corretamente fixado no slot pode ser a causa do problema;

8. Quanto à fonte ter algum problema, pode ser, caso ela esteja instalada a mais de 3 anos,
por exemplo;

9. Também não se pode descartar a refrigeração do processador, caso ele esteja aquecendo
demais de 2 a 3 hrs. É o tempo necessário para que a máquina desligue ou reinicie;

10. Também algum componente – placa aceleradora, por exemplo –, caso esteja
esquentando demais, pode ser a causadora do problema.

DEFEITO 2

DESCOBRINDO ERROS EM DRIVES DE DC/DVD – POSSÍVEIS CAUSAS


Muitos erros que ocorrem nos PCs podem ter várias causas e, para descobri-las, devemos
seguir um esquema, como este por exemplo – vejamos os passos:

1. Pode ser a sua fonte de alimentação que não está fornecendo corrente o suficiente para
que o drive leitor/gravador de CD/DVD funcione corretamente – já vi isto em alguns PCs de
clientes;

2. Pode ser o LED do seu drive leitor/gravador de CD/DVD que não consegue ler e retirar os
dados para serem gravados na memória RAM, em seguida serem gravados numa pasta do
Windows no HD;

3. Pode ser também uma formatação mal feita no HD, em máquinas mais antigas (que não
rodam o Vt ou W7) uso o Me em Modo MSDOS usando a linha de comando “format c:/u/v/c”
que faz a formatação “incondicional”
(http://www.baixaki.com.br/info/1304-apague-definitivamente-os-dados-do-seu-disco-rigido-.h
tm);
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4. Não descarte o módulo (ou módulos) de memória, este quase sempre é o causador de
problemas como os citados  por muitos usuários de PCs;

5. Também não descarte o cabo de dados que liga o drive leitor de CD/DVD a placa-mãe,
principalmente os de 80 vias que na época a Asus criou seus próprios cabos pretos e
Gigabyte, seus cabos amarelos. Cabos SATA também estão na lista dos itens que causam
este tipo de problema;

6. Ainda sobre cabos, caso seu HD seja do tipo que possui interface SATA e, logicamente,
usa cabo SATA, fique esperto principalmente com aqueles vermelhos que não possuem
travas – prefira cabos SATA com travas, os de cor amarela;

7. Com relação às mídias com o sistema (seja XP, Vt ou W7) que será instalado, prefira as
de DVD  por serem mais resistentes e mais rápidas na instalação;

8. Todos já observaram que “raramente” o Vt e W7, que só encontramos em DVDs, reportam


erros na tela quando estamos instalando algum deles. 

DEFEITO 3

DOIS ANTIVÍRUS NUM MESMO PC – EVITANDO CONFLITOS

Na verdade não é questão "não pode usar dois antivírus", e sim não se pode instalar dois
antivírus ao mesmo tempo. Ou então, instalar o segundo antivírus quando o primeiro está
sendo executado na memória. Outra questão também é que a grande maioria dos usuários
de PCs e técnicos de hardware são “Maria vai com as outras” - usar a criatividade nem
pensar. Sempre instalei o AVG e o AVAST nas máquinas de meus clientes - quando eles
pedem, é claro - e nunca ocorreram mensagens de conflitos entre os dois. Porém, devem-se
observar alguns detalhes, como:

1. Instalar primeiro o AVG e modo normal do XP, por exemplo;

2. Configurá-lo corretamente (será que algum técnico sabe disso) atualizá-lo e, em seguida,
reiniciar o PC;
3. Depois do PC reiniciado conectar a internet e atualizá-lo novamente;

4. Tudo em ordem, criar um PR (Ponto de restauração) e reiniciar o PC em Modo seguro (ao


reiniciar o PC ficar teclado F5, sim, F5, pois se teclar F8 pode exibir o Menu de boot);

5. Já em Modo seguro entrar no sistema como Administrador e, agora sim, instalar o AVAST
e depois da instalação terminada reiniciar o PC. Para configurar o Avast acesse o menu de
configurações.

DEFEITO 4

PROBLEMA COM BIOS

DICA
Há problemas relacionados com travamento do computador e gravadora que não grava, que
atualizando o BIOS pode resolver.

Segue uma breve explicação sobre o que é o BIOS e sua função.


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VERDADEIRA FUNÇÃO DA BATERIA (OU PILHA)


Explicando melhor para aqueles que não estudaram em escolas de Informática e também
para aqueles que estudaram, mas que mataram aulas no dia em que o professor (ou
professores) passou a meteria sobre o assunto (OBS: Muitos professores podem não saber
a função exata da bateria): Primeiramente não se pronuncia "a bios" (velha história, quem
não sabe ou pensa que sabe, vive ensinando errado sempre), isto porque BIOS (Basic
Input/Output System - Sistema Básico de Entrada e Saída) é o principal programa gravado
numa memória flash ROM, atualmente.

Esta memória flashROM fica integrada num chip que todos chamam (aqueles que
desconhecem o assunto) de a bios. A BATERIA não alimenta a memória flashROM, e sim,
uma pequena memória RAM (SDRAM) onde se armazena um pequeno programa (rascunho
do programa BIOS) o “Setup” (Set de Instruções e Up de execução - algo como:
Instruções sendo executadas numa pequena memória RAM). A “bateria” também
alimenta o relógio-calendário em tempo real (RTC - Real Time Clock), sendo por isto
que a data e a hora sempre estão corretas quando se liga o PC, mas, desde que a
bateria não esteja descarregada.

Quanto a “zerar” ou “apagar” a configuração do BIOS, somente usando programas


especiais para esta finalidade, exemplo: ao se fazer uma atualização do programa
BIOS e ocorra uma queda de energia, pode-se apagar todo o conteúdo do programa BIOS –
é o mesmo que apagar todo o conteúdo da pasta Meus  documentos.

DEFEITO 5

O QUE FAZER QUANDO O MICRO NÃO LIGA

Introdução
Neste tutorial ensinaremos a você passo-a-passo o que deve ser feito caso o seu
computador não ligue de modo que você possa identificar e resolver o problema.

Por “o micro não liga” queremos dizer que o computador está “morto”, ou seja, nada aparece
na tela. Se você vê algo na tela do computador significa que ele está LIGANDO e, portanto,
nós não cobriremos o que está acontecendo com o seu computador neste tutorial (neste
caso você tem um problema diferente: seu computador não está carregando o sistema
operacional – isto é, não ele não está dando o “boot”. É provável que a gente escreva sobre
este problema em um futuro tutorial).

O principal problema com os usuários que se deparam com esta situação é que eles
começam a tentar várias coisas diferentes sem um procedimento padronizado e no final das
contas acabam se perdendo. Pior do que isso é que muitos usuários assumem que
entendem como os computadores funcionam, o que normalmente não é o caso. Um bom
exemplo são aqueles usuários que dizem que a placa-mãe está funcionando e tentando “dar
boot” porque eles estão ouvindo o disco rígido girar. Isto não faz o menor sentido, já que os
discos rígidos começam a girar assim que eles recebem corrente elétrica da fonte de
alimentação, mesmo que eles não estejam conectados à placa-mãe, só para você ter uma
idéia das idéias sem sentido que vimos as pessoas dizerem em nosso fórum.
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Por essa razão nós recomendamos que você siga as instruções contidas neste tutorial na
ordem em quem foram publicadas. Não assuma que qualquer um dos passos é “bobo”, pois
nenhum deles é – muitos usuários começam a desmontar o micro totalmente só para
descobrirem mais tarde que uma memória USB defeituosa instalada em uma das portas
USB estava impedindo o micro de ligar. Se você seguir à risca o nosso tutorial teria
detectado este problema imediatamente.

Se você já tentou várias coisas diferentes esqueça tudo o que já foi feito e siga nosso tutorial
passo-a-passo. Não pule nenhum dos passos aqui descrito só porque você já o tentou
anteriormente. A ordem em que eles foram publicados é muito importante e só porque você
já tentou algo antes não significa necessariamente que se o repetir obterá o mesmo
resultado.

Claro que outros profissionais poderão sugerir um guia diferente com diferentes passos ou
com uma ordem diferente. Este guia que estamos publicando é o resultado de nossa
experiência de quase 20 anos em manutenção de computadores e em nossa opinião é a
melhor maneira de resolver problemas em seu micro.

Pronto? Então mãos à obra!

Passo 1 – Inspeção Externa


A primeira coisa que você precisa fazer é verificar o seu micro externamente. Para isso siga
os passos abaixo. Não tente ligar o micro ainda:

● Verifique se o cabo de força está ligado à rede elétrica.


● Verifique se o cabo de força está firmemente preso à fonte de alimentação
(sugerimos que você o remova e o conecte novamente).
● Verifique se a chave 110/220 V da fonte de alimentação está corretamente
posicionada, caso sua fonte tenha uma.
● Verifique se a chave liga/desliga localizada na fonte de alimentação (na parte traseira
do micro) está na posição “ligada”, se sua fonte tiver uma.
● Verifique se a chave reset na parte frontal do gabinete não está “presa”. Você pode
verificar isto pressionando-a; caso ela não se mova significa que ela está presa e
você precisa liberá-la usando alguma ferramenta (chave de fendas pequena, clipe de
papel, etc).
● Remova todos os cabos externos do seu micro, incluindo o teclado, mouse,
impressora, câmera digital, iPod, etc, e todos os outros dispositivos externos que
possam estar conectados no micro, como memórias USB. Deixe apenas o cabo do
monitor ligado. Após este passo os únicos cabos que estarão conectados no micro
serão o cabo de força e o cabo do monitor de vídeo.
● Verifique se o monitor está ligado (ele deve ter um LED ligado ou piscando indicando
que ele está ligado). Se este LED não estiver ligado ou piscando, verifique se o cabo
de força do monitor está corretamente conectado na tomada e se ele está
firmemente conectado no monitor.
● Verifique se as configurações de brilho e contraste do seu monitor estão ajustadas
corretamente (já vimos muitas vezes que o problema era que a tela do monitor
estava muito escura e o micro estava funcionando bem).

Após ter feito esses passos, tente ligar o computador. Ele está funcionando agora?
Excelente! Caso não esteja, vejamos o que fazer a seguir.
10

Passo 2 – Inspeção Interna: O Básico


Agora que descartamos tudo o que poderia ser considerado como um problema “bobo” você
precisará abrir o micro. Para isto você precisará remover a tampa esquerda do gabinete 
removendo dois parafusos localizados no lado direito da parte traseira do micro e puxando a
tampa para trás.

Agora você precisará remover tudo o que não é necessário para o micro ligar. Isto é
realmente importante. Para o micro ligar são necessários apenas os seguintes
componentes:

● Fonte de alimentação;
● Placa-mãe;
● Processador;
● Cooler do processador;
● Um (e apenas um) módulo de memória;
● Uma placa de vídeo.

Portanto todo o resto pode ser removido do micro. Isto inclui todas as placas de expansão
que você possa ter (por exemplo, placa de som), discos rígidos, unidades ópticas, módulos
de memória (deixe apenas um instalado), sua segunda placa de vídeo, ventoinhas do
gabinete, ventoinhas extras etc. Se sua placa-mãe tem vídeo on-board e você tem uma
placa de vídeo avulsa instalada, remova a placa de vídeo e instale o cabo do monitor no
conector do vídeo on-board.

A remoção dos componentes deve ser feita com a fonte de alimentação desligada, caso
contrário você poderá danificar seus componentes. Como o seu computador não está
ligando, isto é algo difícil de perceber. Para ter certeza que a fonte não está fornecendo
energia para nenhum componente, remova o cabo de força da tomada. Esta é a melhor
maneira de realizar este procedimento com segurança.

Como você pode ver na lista acima, o computador não precisa ter nenhum disco instalado
para ligar. Portanto não se esqueça de removê-los (você precisa remover o cabo que
conecta os discos à placa-mãe e os cabos de alimentação que os conecta à fonte de
alimentação). Você também precisa desconectar da fonte as ventoinhas auxiliares presentes
no gabinete.

Após remover os componentes “desnecessários” para que o micro ligue, tente ligá-lo
novamente (não se esqueça de instalar o cabo de força de volta na fonte). O micro ligou
agora? Ótimo, você revolveu o problema e agora precisa instalar todas as peças de volta,
uma a uma (isto é, desligando o computador, colocando uma peça de volta, ligando o
computador novamente e vendo se ele continua ligando). Não esqueça que você só pode
instalar componentes com o micro desligado, por isso você precisa desligar o micro antes de
instalar a próxima peça. Se após a instalação de uma peça o micro não ligar, isto significa
que a última peça que você instalou está com defeito e precisa ser descartada e
eventualmente substituída, ou ela pode estar com problema de mau contato, problema sobre
o qual falaremos em detalhes no passo quatro. Não reinstale todas as peças ao mesmo
tempo, já que você não poderá determinar qual é a peça defeituosa. É exatamente por isso
que estamos dizendo para você reinstalar as peças uma-a-uma e ligar o micro após
reinstalar cada peça.
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Se o seu micro ainda não estiver ligando, significa que uma das peças listadas acima está
com problema ou está com mau contato. Antes de continuarmos, dê uma olhada no que
acontece quando você tenta ligar o micro, mas desta vez com o gabinete aberto e apenas
com as peças listadas acima instaladas:

● A fonte de alimentação está fornecendo energia? Você pode verificar isso olhando se
o LED presente na placa-mãe e/ou LED verde presente no painel frontal do gabinete
estão ligando quando você pressiona o botão liga/desliga do gabinete. Se a fonte
não estiver fornecendo energia isto significa que ela está com defeito e deve ser
substituída.
● O cooler do processador está girando? Se ele não estiver girando e assumindo que a
fonte de alimentação não está com defeito, o cooler do processador está com defeito
e deve ser substituído. Várias placas-mães têm um circuito de proteção que desliga o
micro caso o cooler do processador esteja com defeito.
● O micro funciona por alguns segundos e depois desliga (ou seja, o cooler do
processador gira por alguns segundos e então o micro desliga sozinho)? Isto pode
ser causado por várias coisas, mas por enquanto tente limpar o conteúdo da
memória de configuração CMOS (procedimento descrito na próxima página)
● Você ouve “bipes” provenientes do alto-falante do gabinete? Se isto estiver
ocorrendo, significa que provavelmente existe um problema de mau contato em sua
placa de vídeo ou módulos de memória (mais sobre isso depois) ou eles estão com
problema.

Passo 4 – Limpando a Memória de Configuração CMOS


O próximo passo é limpar a memória de configuração CMOS, que é uma pequena memória
localizada na placa-mãe  responsável por armazenar a configuração do computador. Isto é
feito mudando a posição de um jumper ou dando um curto-circuito em dois contatos ou dois
pinos na placa-mãe com uma chave de fendas pequena. A localização exata deste jumper,
contatos ou pinos depende da placa-mãe e você precisa ver a sua localização exata no
manual da placa (normalmente os nomes “Clear CMOS”, “CCMOS” ou “CLRTC” estão
escrito ao lado do jumper/contatos/pinos). Nas figuras abaixo mostramos alguns exemplos.

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Figura 1: Jumper para limpar a memória de configuração CMOS (você precisará mudar sua
posição).
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Figura 2: Pinos para limpar a memória de configuração CMOS (você precisará dar um
curto-circuito neles com uma chave de fendas pequena).

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Figura 3: Contatos para limpar a memória de configuração CMOS (você precisará dar um
curto-circuito neles com uma chave de fendas pequena).

O procedimento é sempre o mesmo: com o micro desligado (ou seja, com o cabo de força
fora da tomada) mova a posição do jumper ou faça um curto-circuito nos dois contatos ou
pinos com a chave de fendas e mantenha esta posição por dois segundos. Feito isto mova o
jumper de volta para a sua posição padrão e ligue o micro novamente.

Se este passo não resolveu o problema – ou seja, se o micro ainda não estiver ligando – vá
para o próximo passo. Se ao limpar a memória de configuração CMOS o problema foi
resolvido, você precisará fazer duas coisas. Primeiro precisará colocar todas as peças do
seu micro de volta. Segundo, você precisará entrar no setup da placa-mãe e reconfigurá-lo.
Seu micro exibirá uma mensagem na tela dizendo que o conteúdo da memória CMOS foi
apagado e que você precisará pressionar F1 para entrar no setup e configurá-lo.

Passo 4 – Removendo Mau Contatos


Se o seu computador ainda não estiver ligando você precisará limpar os soquetes de
memória, o slot da placa de vídeo e o soquete do processador, já que pode haver um
problema de mau contato entre esses componentes e seus respectivos soquetes. Você
precisará comprar álcool isopropílico (isopropanol), uma borracha e uma escova de dentes.
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O correto seria usar uma escova anti-estática, mas dá para quebrar o galho com uma
escova de dentes barata.

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Figura 4: Material necessário para resolver problemas de mau contato.

Remova o processador (você precisará remover o cooler do processador primeiro,


obviamente), a memória e a placa de vídeo da placa-mãe.

Você limpará os contatos de borda da placa de vídeo e o módulo de memória com a


borracha como se estivesse “apagando” os contatos, como mostrado nas Figuras 5 e 7.
Faça isso longe do computador e não toque nos contatos de borda após os ter limpados.
Você deve limpar os contatos de borda disponíveis em ambos os lados do módulo de
memória e da placa de vídeo. Após esfregar a borracha, limpe os contatos de borda com a
escova de dentes umedecida com álcool isopropílico.

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Figura 5: Limpe os contatos de borda do modulo de memória com uma borracha.
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Figura 6: Em seguida limpe os contatos com uma escova de dentes umedecida com álcool
isopropílico.

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Figura 7: Limpe os contatos de borda da placa de vídeo com uma borracha.

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Figura 8: Em seguida limpe os contatos com uma escova de dentes umedecida com álcool
isopropílico.
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Passo 4 – Removendo Mau Contatos (Cont.)


Se você tem um processador  Intel soquete 775 você pode usar a borracha para limpar seus
contatos e, em seguida, usar a escova de dentes umedecida com álcool isopropílico. Se o
seu processador usa pinos (por exemplo, processadores  AMD e antigos processadores
Intel), você não poderá usar a borracha já que se você fizer isso poderá quebrar os pinos do
processador. Neste caso use somente a escova de dentes umedecida com álcool
isopropílico.

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Figura 9: Limpe os contatos do processador com uma borracha (apenas para
processadores soquete 775).

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Figura 10: Em seguida limpe os contatos com uma escova de dentes umedecida com álcool
isopropílico.

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Figura 11: Limpando os pinos de um processador AMD com uma escova de dentes
umedecida com álcool isopropílico.
16

Após limpar as peças você precisa limpar seus soquetes na placa-mãe. Isto deve ser feito
com a escova de dentes umedecida com álcool isopropílico. Nunca use a borracha na
placa-mãe.

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Figura 12: Limpe o soquete do processador com uma escova de dentes umedecida com
álcool isopropílico.

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Figura 13: Limpe os soquetes da memória com uma escova de dentes umedecida com
álcool isopropílico.

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Figura 14: Limpe o slot da placa de video com uma escova de dentes umedecida com álcool
isopropílico.

Após ter limpado as peças como instruído e ter dado um tempo para que elas secarem,
instale o processador, o cooler do processador, o módulo de memória e a placa de vídeo de
volta na placa-mãe e tente ligar o micro.

Se o micro ligar, ótimo, você resolveu o problema. Caso ele não ligue, siga para o próximo
passo.

Passo 5 – Solucionando Problemas


Se você chegou até este passo e seu computador ainda não estiver ligando isto significa
que um dos componentes do micro está com defeito e você precisa identificá-lo. Se você
seguiu nosso guia corretamente, seu computador tem agora apenas os seguintes
componentes instalados:

● Fonte de alimentação;
● Placa-mãe;
● Processador;
● Cooler do processador;
● Um módulo de memória;
● Uma placa de vídeo.

Você precisará testar cada peça individualmente em um outro micro que você saiba que
esteja funcionando corretamente – você precisará de um micro com o mesmo soquete de
processador para testar o seu processador e com o mesmo tipo de memória para você
testar seus módulos de memória. Para a maioria dos usuários esta tarefa é árdua, já que a
maioria das pessoas não tem dois computadores similares em casa. Você precisará de um
amigo com um micro similar (esta é a hora ideal para você ligar para aquele o seu primo que
sempre lhe pede favores).

Portanto você terá que pegar sua placa de vídeo, instalá-la neste outro computador
(removendo a placa de vídeo deste outro computador primeiro, é claro), ligar e ver o que
acontece. Não se esqueça de testar todas as peças, já que mais de um componente pode
estar com defeito. Além disso, não esqueça que você pode apenas instalar e remover peças
com o micro desligado e para uma precaução extra nós recomendamos que você faça isto
com o cabo de força fora da tomada.
Após este passo você terá isolado qual componente está defeituoso e que precisa ser
substituído.

TERCEIRA PARTE:

DIVISÃO DA PLACA MÃE:

O Computador - Arquitetura e Funcionamento

Computador, dispositivo eletrônico capaz de receber um conjunto de instruções e


executá-las realizando cálculos sobre dados numéricos, ou compilando e correlacionando
outros tipos de informação.
18

Sistema de informática

Um sistema de informática pode ser composto por uma unidade central de processamento
(CPU), dispositivos de entrada, dispositivos de armazenamento e dispositivos de saída. A
CPU inclui uma unidade aritmético-lógica (ALU), registros, seção de controle e barramento
lógico. A unidade aritmético-lógica efetua as operações aritméticas e lógicas. Os registros
armazenam os dados e os resultados das operações. A unidade de controle regula e controla
diversas operações. O barramento interno conecta as unidades da CPU entre si e com os
componentes externos do sistema. Na maioria dos computadores, o principal dispositivo de
entrada é o teclado. Dispositivos de armazenamento são os discos rígidos, flexíveis
(disquetes) e compactos (CD). Dispositivos de saída que permitem ver os dados são os
monitores e impressoras.

Ilustração Microsoft
19

A arquitetura de uma placa-mãe pode ser definida como no esquema abaixo:


20

COMPONENTES AGREGADOS:

TECLADOS

Como funcionam os Teclados?


Ao pressionarmos uma tecla, independente do tipo de tecla utilizada, o ato de pressioná-la
causará uma alteração no fluxo da corrente que flui nos circuitos internos do teclado. Um
microprocessador, como o Intel 8048, dentro do teclado, varre constantemente os circuitos
que conduzem às teclas. Ele detecta o aumento e a diminuição da corrente da tecla que
está sendo pressionada e gera os códigos relativos a essa tecla (código de varredura). O
processador armazena esse número no buffer de memória do próprio teclado e carrega-o
numa porta de conexão para que o possa ser lido pelo BIOS do computador. Em seguida, o
processador envia um sinal de interrupção, informando ao processador do PC que há um
código de varredura esperando por ele. A BIOS lê o código do teclado e envia um sinal para
o teclado, informando-o de que o código já pode ser apagado da memória. Esse código
então é processado e interpretado pelo PC, apresentando o resultado dessa operação na
tela (pode ser um simples caractere ou uma chamada de um processo).

Como funcionam os teclados com teclas de Contato Físico?


Num teclado de Contato Físico, o pressionamento das teclas faz deslizar uma cápsula de
espuma de borracha. A cápsula pressiona uma lâmina de plástico, localizada em sua
extremidade inferior, que por sua vez possui uma área metálica conectada ao resto da placa
de circuito impresso do teclado. A superfície metálica entra em contato com uma superfície
21

similar em outra lâmina de plástico, permitindo que a corrente passa através dos circuitos
impressos conectados a cada uma das almofadas. Quando a tecla é liberada, a cápsula
volta à sua forma original, liberando pressão na lâmina de plástico. O plástico volta também
à sua posição original rompendo o circuito elétrico e cortando a corrente.

Como funcionam os teclados com teclas capacitivas?


Num teclado capacitivo, o pressionamento da tecla comprime uma mola que faz com que
um êmbolo de plástico e metal mova-se mais para perto de duas almofadas fixadas em uma
superfície coberta por uma combinação de estanho, níquel e cobre. As almofadas estão
conectadas à placa de circuito impresso do teclado. Embora as duas áreas metálicas nunca
se toquem, elas agem como um capacitor, com uma delas mantendo uma carga positiva e a
outra uma igual negativa. O êmbolo de metal ao passar entre as almofadas, reduz a carga
contida nelas. A diferença de carga causa uma pequena, mas perceptível corrente que flui
através do circuito ligado às almofadas. Quando a tecla é liberada, a mola expande-se
retornando a tecla à sua altura original e retornando a corrente ao seu nível normal.

Mouse

Existem três tipos de mouse usados em notebooks, o TrackBall, o Touchpad e um


terceiro tipo, o Trackpoint, que se parece com um mini-joystick, usado nos modelos
mais compactos.

O TrackBall foi o primeiro modelo de mouse para notebooks, tem um sistema muito
parecido com os mouses de mesa, a diferença é que você controla o movimento
tocando diretamente na bolinha situada bem à frente do teclado.

O Touchpad é um sistema mais moderno, onde ao invés da bolinha, é usada uma


tela sensível ao toque, um quadradinho cinza no mesmo local onde estaria o
touchpad. A vantagem deste sistema é que é mais fino e não possui partes móveis.

Touchpad

O terceiro, o trackpoint consiste num minúsculo joystick posicionado entre as teclas G, H e


B e teclado. A velocidade com que o ponteiro se move é proporcional à força que você fizer
sobre ele.
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Trackpoint

Pessoalmente, eu gosto mais do trackpoint, mas a escolha entre os três é mais uma
questão pessoal mesmo. Todos os três tipos de mouse costumam apresentar problemas
com o tempo, exigindo uma boa limpeza e lubrificação ou mesmo a troca. O touchpad vai
perdendo gradualmente a sensibilidade, o TrackBall vai se tornando impreciso, como
qualquer mouse antigo, que vai acumulando sujeira. O trackpoint é o que costuma durar
mais, o mais comum é os botões começarem a apresentar mau contato.

Infelizmente, nem sempre é possível escolher um dos três tipos a gosto, dependerá do
modelo de note que estiver namorando, mas de qualquer forma, sempre que estiver usando
o notebook sob uma superfície plana, poderá acoplar a ele um mouse comum, que sempre
será muito mais confortável de usar. Em geral você poderá acoplar um mouse à porta PS/2 (
atualmente porta USB ), mantendo o mouse embutido habilitado, ficando com os dois.

ELETRONICA BASICA:

1 - Tensão : ( V = Volts ) Forma de alimentar todo e qualquer circuito eletrônico, através da


energia elétrica.
2 - Corrente : (A = Ampér ) É o resultado obtido com a aplicação da tensão produzindo
trabalho. Corrente = Trabalho = consumo.

CORRENTE – TENSÃO – RESISTÊNCIA ELÉTRICA


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Lei de Ohm

Circuito Elétrico
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Potência Elétrica

CI – CIRCUITO INTEGRADO:

Todo C.I. é polarizado ou seja, tem posição para ser soldado na pci.

PCI – Placa de circuito integrado


SMD (possui terminais visíveis)
BGA (terminais debaixo do ci)

CIRCUITO INTEGRADO
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Semicondutores SMD

COMPONENTES SOLDADOS:

1. Diodo (preto com dois terminais)


2. DIODOS EMISSORES DE LUZ OU LEDs
3. Resistor (preto): dois pontos de solda, ou contato. Possui serigrafia em cima
4. Transistor (Preto): 3 terminais e letra Q
4.1 Transistor MOSFET
5. Capacitor
5.1 Capacitor Eletrolítico
5.2 Capacitor Eletrolítico de Tântalo
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5.3 Capacitor Cerâmico


6. Bobina Indutora
7. Ponte Retificadora

1 Diodo (preto com dois terminais)


Diodo é um semicondutor formado por dois materiais de características elétricas opostas,
separados por uma área sem carga (vazia) chamada de junção. Esta junção é que dá a
característica do diodo.
Normalmente os diodos são feitos de cristais “dopados” de silício e do germânio.

Tem a função de transformar a energia alternada em contínua.


Junto com o Capacitor Eletrolítico, transforma a energia.
O Capacitor Eletrolítico armazena cargas e as libera para o sistema.
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Estudo dos Diodos


29

Observação: um diodo conduzindo dá uma queda de tensão de 0,6 V.


Vamos falar um pouco mais sobre “esta junção”.

Junções PN.
Um importante dispositivo eletrônico é obtido quando juntamos dois materiais
semicondutores de tipos diferentes formando entre eles uma junção semicondutora.

A junção semicondutora é parte importante de diversos dispositivos como os diodos,


transistores, circuitos intergrados, etc. Por este motivo, entender o seu comportamento é
muito importante.
Supondo que tenhamos dois pedaços de materiais semicondutores, um do tipo P e o outro
do tipo N, se unimos os dois de modo a estarem num contato muito próximo, formam uma
junção, conforme se mostra na figura abaixo:

Esta junção apresenta propriedades muito importantes. Analisemos inicialmente o ocorre na


própria junção.
No local da junção os elétrons que estão em excesso no material N e podem movimentar-se
procuram as lacunas, que estão também presentes no local da junção, no lado do material
P, preenchendo-as. O resultado ‘e que estas cargas se neutralizam e ao mesmo tempo
aparece uma certa tensão entre os dois materiais(P e N).
Esta tensão que aparece na junção consiste numa verdadeira barreira que precisa ser
vencida para que possamos fazer circular a corrente entre os dois materiais. Esta barreira é
chamada de Barreira de potencial ou ainda Tensão de Limiar ou ainda Tensão de Condução.
Para o Germânio esta tensão é de 0,2 Volts e para o Silício é de 0,7 Volts.
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Símbolo:

Diodos Diversos:
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Medição e testes em Diodos

Para medir, usa-se o Multímetro na escala de 400 a 600.


Anodo: lado da seta ( pólo positivo )
Catoto: lado que não tem a seta ( pólo negativo )
Ponteira vermelha do lado da seta. Ponteira preta na outra ponta.

Teste de Diodos
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Leitura Condição

Sentido direto – Baixa Bom


Sentido Inverso Alta

Sentido direto e inverso-baixo(próximo ou = a zero) Curto

Sentido direto e inverso-Alto (próximo ou = ∞) Aberto

Sentido Inverso abaixo de 10Ω Fugas

2 DIODOS EMISSORES DE LUZ OU LEDs


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3 Resistor (preto): dois pontos de solda, ou contato. Possui serigrafia em cima


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Tem a função de reduzir de maneira controlada, a intensidade da corrente


oferecendo-lhe uma oposição ou resistência ou ainda, para fazer cair à tensão em um
circuito a um valor mais conveniente a uma determinada aplicação. O resistor ainda
tem a função de atuar em certos casos, com resistência para aquecimento.

Caso não haja limitação para a corrente elétrica num circuito, dada pela resistência de suas
partes, a sua intensidade não poderá ser controlada e isso pode provocar uma conversão de
energia em calor em uma quantidade além do previsto: é o caso do curto-circuito em que
temos uma produção descontrolada de calor, com efeitos destrutivos.

Para reduzir, de maneira controlada, a intensidade da corrente, oferecendo-lhe uma


oposição ou resistência, ou então para fazer cair a tensão num circuito a um valor
mais conveniente a uma determinada aplicação, usamos componentes denominados
resistores.

Os resistores mais comuns são os de película ou filme de carbono ou metálico, que tem o
aspecto mostrado na figura 1.
A “quantidade” de resistência que um resistor oferece à corrente elétrica, ou seja, sua
resistência nominal é medida em ohms ( Ω ) e pode variar entre 0,1 e mais de 22 000 000 Ω.
Também usamos nas especificações de resistências os múltiplos do ohms, no caso o
quilohm (kΩ ) e o megohm (MΩ ).
Assim, em lugar de falarmos que um resistor tem 4700 Ω é comum dizermos 4,7 k ou
simplesmente 4k7, onde o “k” substitui a vírgula.
Para um resistor de 2 700 000 ohms falamos simplesmente 2,7 M ou então 2M7.
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NO COMPUTADOR:
No computador além de usarmos muitos resistores, também empregamos múltiplos
e submúltiplos de diversas unidades, O quilo (k) e o mega (M) indicando milhares e
milhões podem ser encontrado nas especificações de quantidade de memória
(quilobyte e megabyte abreviados por kB e mB) ou ainda de velocidade ( quilohertz e
megahertz abreviados por kHz e MHz).

Resistores podem ser ligados em série e em paralelo nos computadores. O conceito


de que qualquer coisa que tenha uma certa resistência pode ser ligada em série e
em paralelo e podemos calcular a resistência equivalente, é importante no estudo
dos computadores.

Resistores SMD
A Leitura é indicada no corpo através de um número. O terceiro algarismo é o
número de zeros a ser acrescentado aos primeiros. Observe.

Características de Identificação:
Resistência nominal- o valor que vem de fábrica no corpo do resistor, em Ohms - Ω
Usam-se ainda os múltiplos do ohm, a saber:
O KΩ-Quiloohm=1000Ω ex:4700Ω = 4,7KΩ =4k7 (onde o k substitui a virgula.).
OMΩ-Megaohm =1000000Ω=1000kΩ ex: 2.700.000Ω =2,7MΩ ou então 2M7.

Funcionamento:
Controla a corrente, que passará para a CI.
Todo Resistor tem uma serigrafia em cima, contendo 3 números.

Para medir no multímetro:


Os 2 primeiros números você mantém, o terceiro número coloca-se um 0.
Mede-se em escala Ω.
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Exemplo: se for 2323, mede-se em 20 k.

TESTE DE RESISTORES

OBSERVAÇÃO:
No multímetro digital a escala deve ser a mais próxima acima do valor do
resistor.

4 Transistor (Preto): 3 terminais e letra Q


Funciona como chaveador e amplificador ( como um diodo duplo ).
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Vimos um dos dispositivos semicondutores mais simples, porém de grande


importância na eletrônica. O diodo é o dispositivo semicondutor mais simples, já que
possui uma única junção.
No entanto, com o passar do tempo, novos dispositivos semicondutores mais
complexos foram desenvolvidos a partir dos diodos. Um destes dispositivos e talvez
o mais importante é o que veremos nesta lição. O transistor que possui 2 junções
semicondutoras é utilizado na maioria dos projetos eletrônicos, e sem ele a
construção dos computadores não seria possível. Realizando funções importantes
como a amplificação de sinais, a produção de sinais, o controle de diversos
dispositivos como chave eletrônica no processamento de dados, o transistor está
presente em todos os equipamentos eletrônicos. Conhecendo o transistor, os
leitores já poderão ter uma atuação prática na eletrônica muito mais intensa com o
entendimento um pouco mais profundo de algumas funções dos circuitos, do PC e
Notebook, e até de seu funcionamento, assim como os encontrados em publicações
técnicas.
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ESTUDO DOS TRANSISTORES

E TESTE COM MULTÍMETRO


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Terminais: Base (positivo), Coletor (negativo), Emissor (negativo).

Há 2 tipos de Transistor:
- PNP ( positivo, negativo, positivo )
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Para medir: vermelho na base, preto no coletor. Escala de 600 a 800.

- NPN ( negativo, positivo, negativo )


Para medir: vermelho na base, preto no emissor. Escala de 400 a 600.

4.1 Transistor MOSFET

Para transformador. Funciona como um chaveador.


Possui 3 terminais:
- GATE
- DRENO
- SORCE

Para medir:
- Ponteira vermelha = Dreno
- Ponteira preta = Sorce

Para armar:
- Ponteira vermelha = Sorce
- Ponteira preta = Dreno
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TESTE DE TRANSÍSTOR MOSFET

Coloque o multitester em X10K, e verifique se o gate (G) conduz com algum dos terminais
restantes dreno (D) e source (S). Se o gate conduzir com algum dos outros terminais, o
MOSFET está em curto. Abaixo observamos o teste:

Observe como aplicando a ponta preta no gate, o MOSFET dispara, ou seja, passa a
conduzir nos dois sentidos entre dreno e source. Aplicando a ponta vermelha no gate, o
MOSFET volta a sua condição inicial, ou seja, só conduz num sentido entre dreno e source
(devido a um diodo interno).

5 Capacitor
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Tem a função de armazenar cargas elétricas carregando-o e descarregando-o no tempo da


freqüência aplicada. (de acordo com o tempo que recebe a carga).

Os capacitores (que também são chamados erroneamente de condensadores) são


componentes eletrônicos formados por conjuntos de placas de metal entre as quais existe
um material isolante que define o tipo. Assim, se o material isolante for a mica teremos um
capacitor de mica, se for uma espécie de plástico chamado poliéster, teremos um capacitor
de poliéster.
Duas placas, tendo um material isolante entre elas (chamado genericamente dielétrico),
adquirem a propriedade de armazenar cargas elétricas e com isso energia elétrica. Na figura
10 mostramos um capacitor em que o dielétrico é o vidro e as placas, chamadas armaduras
são planas. Quando encostamos uma placa na outra ou oferecemos um percurso para que
as cargas se neutralizem, interligando as armaduras através de um fio, o capacitor se
descarrega.
A capacidade de um capacitor em armazenar cargas, melhor chamada de capacitância, é
medida em Farad (F), mas como se trata de uma unidade muito grande, é comum o uso de
seus submúltiplos.
Temos então o microfarad (μF) que equivale à milionésima parte do Farad ou 0,000 001 F.
Em capacitores muito antigos encontramos o microfarad abreviado como mFd.
Um submúltiplo ainda menor é o nanofarad, que equivale a 0,000 000 001 F ou a milésima
parte do microfarad e é abreviado por nF.
Temos ainda o picofarad (pF) que é a milésima parte do nanofarad ou 0,000 000 000 001 F.

É comum a utilização de potências de 10 para expressar números com muitos zeros. Assim
temos as indicações da tabela 2:

TABELA

1μF = 10-6F
`1nF = 10-9 F
1pF = 10-12F

Veja então que 1 nF equivale a 1 000 pF e que 1 μF equivale a 1 000 nF ou 1 000 000 pF.

NOS COMPUTADORES
Nos computadores a maioria dos circuitos opera com tensões de 5 ou 12V. Isso significa que os
capacitores usados devem ser especificados para operar com tensões pouco acima destes
valores. Apenas nas fontes de alimentação ou em pontos mais críticos é que encontramos
capacitores com tensões de trabalho mais elevadas.
51

NO COMPUTADOR:
Podemos encontrar capacitores associados em alguns pontos dos computadores, mas isso
é raro. O caso mais importante ocorre quando não temos um capacitor do valor desejado e
ligamos dois ou mais de certa forma a obter este valor desejado.

5.1 Capacitor Eletrolítico


Um tipo importante de capacitor é o eletrolítico, cuja estrutura básica é mostrada na figura
12.
Uma de suas armaduras é de alumínio que, em contato com uma substância quimicamente
ativa, se oxida formando uma finíssima camada de isolante que vai ser o dielétrico.
Desta forma, como a capacitância é tanto maior quanto mais fino for o dielétrico, podemos
obter capacitâncias muito grandes com um componente relativamente pequeno.
É preciso observar que os capacitores eletrolíticos são componentes polarizados, ou seja, a
armadura positiva ser sempre a mesma. Se houver uma inversão, tentando-se carregar a
armadura positiva com cargas negativas, o dielétrico será destruído e o capacitor inutilizado.

Simbologia

Capacitor eletrolítico (símbolo)

a) c)

b)

5.2 Capacitor Eletrolítico de Tântalo


Na família dos capacitores eletrolíticos temos um tipo que emprega uma substância que
permite obter capacitâncias ainda maiores que as obtidas pelo óxido de alumínio. Trata-se
do óxido de tântalo, o que nos leva aos capacitores de tântalo (figura 13).
Estes capacitores podem ser encontrados na faixa de 0,1 μF até de 100 000 μF.
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NO COMPUTADOR
Nas placas dos computadores, fontes e diversos dispositivos encontramos capacitores de
todos os tipos estudados, de acordo com sua função e valor. Assim, nas fontes de destacam
os eletrolíticos de valores elevados e nas placas mãe podemos encontrar os tipos de tântalo
e cerâmicos em predominância.

Características e propriedades:
O capacitor é um componente basicamente formado por duas placas metálicas,
separadas por um isolante chamado de dielétrico. O material de que é feito o dielétrico é
quem define o nome do capacitor.
Ex.: Dielétrico de mica= capacitor de mica;
Dielétrico de plástico = capacitor de poliéster.

Como qualquer componente eletrônico, os capacitores apresentam características elétricas


e mecânicas, através dos quais são especificados. Abaixo veremos as mais importantes:

2.1Capacitância- é a propriedade (capacidade)dos capacitores armazenarem cargas


elétricas.
A unidade de capacitância é o FARAD, representado por F e se define como a capacitância
de reter uma carga de 1 coulomb (1C), quando é aplicada a tensão de 1 volt(1V).
Para as medidas usuais dos capacitores os valores em Farad, são muito elevados, por isso
se utiliza geralmente os seus submúltiplos.

Os Submúltiplos são
a) Milefarad = mF (usado antigamente). 1mF = 1/10³ = 10­³
b) MicroFarad=µF = 1/10⁶ =10⁻⁶ F
c) NanoFaraf = nF = 1/10⁹ = 10⁻⁹F
d) PicoFarad = pF = 1/10¹² =10­¹²F

Regra prática para conversões de unidades:

F 10³ mF 10³ µF 10³ nF 10³ pF


>>>>> >>>> >>>> Multiplic >>>> >>>>> >>>> >>>> >>>>
> a > > > >
53

<<<<< <<<< <<<< <<<<<<< <<<< Divid <<<< <<<< <<<<


< < < < e <

Fatores que influenciam a capacitância:


a)Dimensões das placas-quanto maior a área das placas maior a capacidade de
armazenamento de carga.
b)Distância entre as placas-quanto menor à distância entre as placas, ou seja, quanto menor
a espessura do dielétrico maior é a capacidade de armazenamento-Capacitância.
c) Material de que é feito o dielétrico

2.2-Tolerâncias- A capacitância real de um capacitor deve ficar dentro dos limites de


tolerância de fabricação, que pode ser tão baixa quanto 5% (capacitores de precisão) ou tão
alta quanto 50%, como acontece com os capacitores eletrolíticos.
Em alguns casos a tolerância não é simétrica: a tolerância para menos pode ser menor que
a tolerância para mais; ex: um tipo de capacitor pode ter tolerância de –10 e + 20%,
significando que, se o seu valor nominal for de 100pF, poderá ter qualquer valor real entre 90
e 120%pF (até 10pF menos e até 20% mais que o nominal) e será considerado bom.

2.3- Coeficiente de Temperatura- A capacitância de um capacitor pode ser influenciada


pela temperatura, sendo seu coeficiente de temperatura uma característica importante em
algumas aplicações. O coeficiente de temperatura pode ser negativo (-), positivo ( +), nulo
(NPO) sendo normalmente expresso em partes por milhão por graus centígrados (ppm/℃
).Exemplo: um capacitor de 1µF com um coeficiente negativo de 750ppm, se a temperatura
passar de 25℃
(temperatura para a qual se especifica o valor nominal) para 26℃, a capacitância será
reduzida em 750pF (750 milionésimos do valor nominal).
Cálculo: 1µF=1 x 1000 x 1000 = 1000000pF (valor nominal em pF) Quando a temperatura
passa de 25℃ para 26℃ a capacitância será reduzida em 750pF, ou seja, o novo valor será:
1.000.000-750 = 999250pF ou 0,999250µF.

2.4-Tensão de Isolação ou de trabalho dada em volts(V) é a tensão máxima que pode ser
aplicada ao capacitor sem que o mesmo seja danificado;
Obs. Não se deve submeter um capacitor a uma tensão acima da recomendada pelo
fabricante.
Sob pena de danificar e até furar o dielétrico e provocar fuga no capacitor.
Em caso de substituição de componentes, a isolação do capacitor substituto poderá ser
maior que a isolação do capacitor original, nunca poderá ser menor.
2.5-Resistência de isolação-refere-se a resistência ôhmica do dielétrico.

Defeitos dos Capacitores

Como todo e qualquer componente ou dispositivo, os capacitores estão sujeitos a


apresentarem falhas, que descreveremos a seguir.
6.1 Fuga – ocorre quando existe falha no dielétrico permitindo a circulação da corrente entre
as placas.

6.2 Curto
a) Parcial- o curto parcial é a condição em que, ao se medir a resistência ôhmica entre
as placas do capacitor encontramos um valor qualquer diferente de zero.
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b) Total- o curto total é a condição em que ao se medir a resistência ôhmica entre as


placas do capacitor encontramos o valor igual a zero.Neste caso teremos uma corrente
muito alta entre as placas do capacitor e uma quantidade muito grande de energia passando
pelo terra.
6.3-Aberto.- um capacitor se encontra aberto quando ao medirmos sua resistência ôhmica o
valor encontrado é igual a ∞.Este defeito poderá ocorrer devido ao desligamento de um dos
terminais da placa correspondente.
6.4-Deficiente- um capacitor apresenta este estado de deficiência quando ao for medido em
um capacímetro a sua capacitância apresenta um valor diferente daquele que vem de
fábrica.

TESTE COM MULTÍMETRO


Observação: Nos testes efetuados com multímetro, deve-se usar as seguintes escalas:
Capacitor comum a escala mais indicada é a X10K.Quando o capacitor está bom, o
ponteiro desloca e volta a origem
Para capacitores eletrolíticos a escala deve ser a X10K o ponteiro desloca e volta a
origem se demorar muito a voltar, utilizar as escalas X10 ou até X1.

Em curto = apito contínuo. Normal = apito breve.


É medido em F.
Pico F ( PF ), Nano F ( NF ), µ Micro F (µ F ), Mili F ( MF )

Para medir há uma faixa de 10% de erro tanto para baixo, quanto para cima.
Faixa cinza = negativa.
Encheu e esvaziou = normal. Senão, em fuga.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Quem define as etapas em um circuito é o Transistor.Os demais componente diodos,
resistores, capacitores etc., são componentes auxiliares.

Como testar os Capacitores com o Multímetro


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6 Bobina Indutora
Chamadas, também, de Bobinas, ou Indutores.

Muitas (ou poucas) voltas de fio enroladas de modo a formar uma bobina nos levam a um
importante componente eletrônico. As bobinas ou indutores apresentam propriedades
elétricas principalmente em relação às variações rápidas de corrente. Estas propriedades
são dadas pelo que chamamos de indutância.
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NO COMPUTADOR
As bobinas são componentes importantes do computador podendo ser encontradas em
diversas funções. Uma delas é justamente “filtrar” variações muito rápidas da corrente que
poderiam afetar o funcionamento de certas partes críticas.

PARA TESTAR
Testar em escala de som.

7 Ponte Retificadora:
Os retificadores são circuitos que transformam as tensões e correntes alternadas em
tensões e correntes contínuas.

FONTE DE ALIMENTAÇÃO
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RECUPERAÇÃO DE CARCAÇA
Usar Acrílico Auto Polimerizante ( pó e líquido ) em conjunto ( fazer mistura ).
Usar Retífica, ou outro material, para abrir um canal para a entrada do Acrílico.
Preencher o canal com o Acrílico e esperar secar.
Utilizar Tinta Epoxi em Spray, para pintar a carcaça.

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