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XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO

Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil


João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.

APLICAÇÃO DO MASP COMO MÉTODO


PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS EM
SUBMISSÃO DE PROPOSTA DE
PESQUISA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
EM UM CAMPUS DO IFPE
INEZ MANUELE DOS SANTOS (IFPE )
inez.manuele@gmail.com
raquel de oliveira santos lira (IFPE )
raqueloslira@gmail.com

O artigo apresenta um plano de ação elaborado por meio do Método


de Análise e Solução de Problemas (MASP), correspondente ao Plan
do ciclo PDCA, para solução de problema no processo de submissão
de proposta de pesquisa ao programa de iniciaação científica do IFPE.
Essa proposta foi motivada devido, principalmente, a falhas nesse
processo de submissão por não atendimento de alguns requisitos,
levando a reprovações imediatas dessas. A redução de projetos
prejudica a pesquisa no campus e o recebimento de recursos
financeiros para bolsas de pesquisa aos estudantes no futuro, pois não
se atingiriam metas de produtividade. Observou-se, portanto, a
necessidade imediata de entender esses problemas de forma
sistemática e priorizar aquele que estava trazendo maior impacto ao
processo, através do uso de algumas ferramentas da qualidade, para,
assim, atuar eficazmente na correção das falhas do processo. O estudo
caracteriza-se como um estudo de caso, qualitativo, em que por meio
da observação direta e intensiva, apoiado pela sistemática do MASP,
pode atingir o propósito do estudo. O resultado foi um plano de ação
para atuar sobre a causa de problema ligado a atendimento de
requisitos por estudante-pesquisador, criando dois processos de
trabalho para melhorar o sistema de informação relacionado ao
programa de iniciação científica e de acompanhamento da submissão
das propostas de pesquisa pelo servidor-pesquisador em um campus do
IFPE.

Palavras-chave: MASP. Ciclo PDCA. Ferramentas da qualidade.


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1. Introdução

A gestão das atividades educacionais, no âmbito público, tem sido um constante desafio
devido à alta variedade dessas e, também, as atualizações recorrentes ao novo contexto do
governo federal que redesenhou o papel da gestão educacional em suas várias esferas.

Os Institutos Federais são um exemplo desses redesenho, sendo responsável pela Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, no âmbito do sistema federal de ensino, integrando o
sistema nacional de educação profissional e tecnológica, a fim de gerar e fortalecer as
condições estruturais necessárias ao desenvolvimento educacional e socioeconômico
brasileiro. Assim, ele abrange o ensino básico, profissional e superior (graduação e pós-
graduação), incorporando as atividades não apenas de ensino, mas de pesquisa e extensão em
todos os níveis de educação, tratando-as indissociavelmente.

A institucionalização da pesquisa nos Institutos Federais é recente, uma vez que este foi
instituído em 2008, através da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, com o objetivo de
atender as questões aplicadas, sem desconsiderar o processo investigativo e crítico na geração
e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas, para atender as demandas sociais e
peculiaridades regionais. Diversos são os programas de incentivo e iniciação a pesquisa nos
institutos, em que no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) eles são divididos por nível
educacional, ou seja, técnico e superior, em que dois programas são direcionados ao ensino
técnico e quatro ao ensino superior, incluindo os de inovação tecnológica.

Acontece que como todo início de atividade e a atualização de políticas frente às necessidades
de correções, comuns nessa fase, alguns problemas de gestão dos programas têm ocorrido,
levando a necessidade de análise e solução desses, priorizando atacar os problemas que mais
vem trazendo prejuízos às atividades de pesquisa.

O objetivo deste artigo é apresentar o emprego do Método de Análise e Solução de Problemas


(MASP), focando no desenvolvimento da etapa Plan do ciclo PDCA, como ferramenta
aplicada para melhorar a gestão da qualidade das atividades de pesquisa do IFPE, em um
campus da Região Metropolitana do Recife, que possibilitou um ajuste no sistema de
informação dos programas de iniciação científica, quanto ao processo de orientação e
inscrição de projetos, reduzindo os erros e reprovações das propostas de pesquisa.

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2. Fundamentação teórica

2.1 Método de análise e solução de problemas

Um problema para melhor ser tratado é preciso ser entendido, conhecidas as suas causas e
traçadas ações que reduzam ou eliminem esse. Essa visão sistematizada pode ser trabalhada
através do Método de Análise e Solução de Problemas (MASP) que, segundo Oribe (2011), é
um método prescritivo, racional, estruturado e sistemático para desenvolver um processo de
melhoria em um ambiente organizacional, de modo a solucionar um problema por meio de
resultados otimizados. O MASP é derivado do QC-Story, método japonês criado pela JUSE
em 1960 e que foi adaptado por Campos na década de 90. O método foi chamado de Método
de Solução de Problema, popularizando-se como Método de Análise e Solução de Problemas.
(CAMPOS, 2004).

Para Campos (2004), o MASP é uma ferramenta essencial para que o controle da qualidade
seja exercido, por:

 possibilitar que as pessoas envolvidas no processo entendam a importância da


qualidade através da solução de problemas;

 fornecer benefícios em termos de qualidade, custos, entrega, segurança, moral e


vendas;

 identificar as habilidades de liderança e gerenciamento de líderes; e

 promover o crescimento dos membros no local de trabalho, estimulando o ciclo de


controle da qualidade.

O método MASP consiste em oito etapas de aplicação, que, por sua vez, são subdivididas em
passos, a saber (CAMPOS, 2004):

 Identificação do problema: consiste na definição do problema e da sua importância;

 Observação: o problema deve ser investigado de forma sistêmica, coletando-se todas


as informações relevantes para a sua solução;

 Análise: consiste em descobrir as causas fundamentais do problema;

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 Plano de ação: consiste em desenvolver um plano ou procedimento que possibilite a


solução do problema;

 Execução: aplica o plano de ação para bloquear as causas raízes do problema;

 Verificação: verifica se o plano de ação foi efetivo. Se não, retorna a etapa de


observação;

 Padronização: adota como padrão o procedimento elaborado no plano de ação, caso


este tenha sido efetivo;

 Conclusão: avalia a aplicação do método para solução deste problema, adotando as


novas lições aprendidas.

Utilizar-se de métodos como o MASP é imprescindível para entender um problema, mapeá-lo


e encontrar as causas que levam a desvios do processo e que muitas vezes estão presentes na
rotina diária dos gestores. Segundo Gosh e Sobek (2002), os controles sobre o processo
podem ser de dois tipos: reativo e preventivo. O controle reativo refere-se a uma medida
imediata para fazer o processo retornar a sua condição aceitável após este sair de seus limites
devido a alguma variação anormal. Já o controle preventivo refere-se a um esforço tomado
para localizar e eliminar as fontes da variação anormal, por meio da investigação profunda de
suas causas e efeitos.

Para Gosh e Sobek (2002), os tipos de controle são empregados a partir do tempo de resposta
ao problema, podendo ser imediata, a que eles denominam de solução de problema de
primeira ordem, e as que requerem uma investigação mais profunda da causa raiz,
denominada de solução de problema de segunda ordem. Esta última leva a implementação de
ações de contenção para prevenir a recorrência do problema, resultando em uma melhoria
sustentável. Para estes autores, a existência de uma rotina para análise e solução de problemas
oportunizam análises de melhor qualidade e profundidade, produzindo mudanças sustentáveis
e facilitando o processo de melhoria contínua. O objetivo do MASP é, portanto, buscar a
solução de um problema através de uma sequência lógica e racional.

2.2 O Ciclo PDCA e o MASP

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As situações apresentadas em um cotidiano operacional colocam os gestores frente a decisões


que, normalmente, requeiram melhorias ou soluções para problemas, implicando na busca de
metodologias sistemáticas, que permitam entender o contexto da situação e traçar um
planejamento eficaz para essa.

O ciclo PDCA é uma dessas metodologias que usa um processo sistemático para entender
planejar, executar e acompanhar um conjunto de ações para uma dada situação, a fim de
promover melhorias ou propor soluções para problemas. Segundo Werkema (1995), o ciclo
PDCA é um método gerencial de tomada de decisões, que visa garantir o alcance de metas
necessárias à sobrevivência da organização, indicando um caminho para o alcance dessas. As
letras que compõem a sigla PDCA vêm do inglês Plan, Do, Check e Act, que significam
Planejar, Fazer, Checar e Agir. Essas fases fazem parte dos passos básicos concebidos,
originalmente, por Shewart, na década de 30, sendo aprimorado, posteriormente, por Deming.
(NASCIMENTO, 2011).

Segundo Ferreira (2008), o ciclo PDCA é composto por quatro etapas básicas:

 Planejar: refere-se à definição de metas e métodos para alcançá-las, sendo composta


pelas fases de identificação do problema, observação, análise e plano de ação.

 Executar: refere-se às tarefas previstas na etapa de planejamento, sendo constituída


pela fase de ação.

 Verificar: busca comparar os resultados obtidos com o planejado, observando se o


problema está resolvido.

 Agir: consiste em atuar em uma das fases anteriores, a fim de corrigir ações ou intervir
nos desvios sob o planejado.

De acordo com Werkema (1995), o MASP, também denominado de ciclo PDCA de


melhorias, consiste em uma sequência de procedimentos lógicos, composto de fatos e dados,
que busca encontrar a causa fundamental de um problema para, assim, poder eliminá-lo.

Segundo Campos (2004), o MASP é um desdobramento do Ciclo PDCA, conforme a figura 1.

Figura 1 – Desdobramento das etapas do MASP no PDCA

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PDCA P D C A

1. Identificação do Problema
7. Padronização
Etapas do 2. Observação 5. Ação 6. Verificação
MASP 3. Análise
8. Conclusão
4. Plano de Ação

Fonte: Adaptado de Campos (2004)

Góes e Kovaleski (2015) afirmam que, apesar de o MASP ter o dobro de etapas, não é difícil
verificar como cada uma delas está correlacionada com o PDCA. Para os autores, boa parte do
foco diferenciado do MASP está na etapa de planejamento, em que esta foi dividida em
quatro etapas. Já a última etapa do PDCA foi subdividida em duas no MASP para evidenciar a
importância da padronização da solução antes de partir para a conclusão.

Embora as instituições brasileiras contem com rotinas expressas para a execução dos
trabalhos que lhes são afins, fato ocorre que poucas são as que as possuem
padronizadas, de modo que a aplicação do MASP, além do que se destina, tem
trazido importante oportunidade para esta prática, como forma de promover não
apenas a entrega de serviços ou produtos com a mesma qualidade, mas,
principalmente, garantir a aprendizagem face às movimentações dos cargos.
(NOBLAT, 2015).

2.3 Ferramentas da qualidade

Para elaborar algumas etapas do MASP, são imprescindíveis o uso de algumas ferramentas
estatísticas e não estatísticas, para entender o problema levantado e traçar um plano eficaz,
que permita o alcance de metas sustentáveis. Segundo Campos (1992), em cada fase do
processo do MASP, diferentes ferramentas são indicadas para levantamento de dados e
planejamento das ações. O quadro 1 apresenta as ferramentas sugeridas em cada fase do
MASP, segundo o autor.

Quadro 1 – Ferramentas da qualidade e estatísticas usadas no MASP

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Processo Ferramentas
1 – Identificação do problema Gráficos, Fotos e Análise de Pareto
Estratificação, Lista de verificação e Gráfico de
2 – Observação do problema
Pareto, Cronograma
Brainstorming, Diagrama de causa e efeito, lista de
3 – Análise do problema verificação, Análise de Pareto, Histograma,
gráficos, teste de hipótese
4 – Plano de ação Discussão em grupo, 5W1H, Cronogramas
Divulgação do Plano, reunião participativas,
5 – Ação
técnicas de treinamento
6 – Verificação Cartas de controle, histogramas, gráfico sequencial
SDCA, fool-proof, comunicados, reuniões, sistema
7 – Padronização
de verificação.
8 – Conclusão **
Fonte: autoria própria (2016)

De acordo com Aguiar (2006), para a efetiva utilização do ciclo PDCA são necessárias o uso
de ferramentas da qualidade, estatísticas ou não, que constituirão o meio necessário para se
obtiver dados, processá-los e disponibilizá-los em informações, tais como: estratificação,
folhas de verificação, gráfico de Pareto, diagrama de causa e efeito, histograma, diagrama de
dispersão e gráfico de controle. Pode-se, ainda, destacar outras ferramentas, como: check list,
Matriz GUT, 5 Porquês, fluxograma, votação de Pareto, o consenso e o brainwriting, que
promovem boa interação e resultados com a metodologia.

É importante ressaltar que não há um limite de quantas ferramentas usar na análise e melhoria
de cada processo. Contudo, é preciso conhecimento e prática para uso eficaz de todas as
ferramentas para alcançar os resultados proposto pela metodologia. Todas essas ferramentas
são amplamente divulgadas na literatura, por isso não serão explicadas aqui.

3. Metodologia

Este estudo de caso foi realizado no Instituto Federal de Pernambuco, em um campus da III
expansão, localizado na Região Metropolitana do Recife, através da observação direta e
intensiva de pesquisadoras, sendo uma pesquisa caracterizada como descritiva, devido ao
levantamento dos dados e ocorrência situacional do problema, bem como exploratória, uma
vez que se buscou um maior aprofundamento e familiaridade com o problema, usando-se de
algumas ferramentas da qualidade, sendo um estudo inovador no setor pesquisado.

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A análise dos dados deu-se de modo qualitativo, em que as fases do estudo não requereram
análises numéricas. Os dados foram apresentados por meio de ilustrações, quadros e tabelas
por melhor demonstrar o uso das metodologias empregadas no estudo e suas correspondentes
ferramentas.

O estudo buscou aplicar o Método de Análise e Solução de Problemas, baseado na


metodologia PDCA, voltada à melhoria de um processo operacional. O foco deste estudo é
apresentar a proposta de um plano de ação, correspondente ao Plan do ciclo PDCA, para
reduzir ou eliminar as falhas de inscrição e, consequentemente, reprovação dos projetos de
pesquisas submetidos ao programa de iniciação científica pelo campus. Com isso, bolsas de
estudo para estudante-pesquisador estavam sendo perdidas, dificultando as pesquisas, e
sobrando um recurso que poderia não ser designado futuramente pela baixa produtividade.

O estudo teve a participação de três pesquisadoras, que por meio de brainstorm levantaram
alternativas para decisão, a Matriz GUT foi usada para priorização de problemas, o Diagrama
de Ishikawa (Diagrama de causa e efeito) para levantamento de causas e a Votação de Pareto
para seleção das causas e ações prioritárias. Um fluxograma foi usado para descrever o
processo de seleção do PIBIC e posterior análise das falhas do processo. O estudo finalizou
com o plano de ação elaborado a partir do 5W2H (4Q1POC), que permiti detalhar,
sistematicamente, as ações, seus responsáveis, o tempo e o espaço de realização dessas, sendo
uma ferramenta adequada e eficaz no emprego da metodologia MASP. Esse plano possibilitou
a criação de dois novos processos de trabalho, apresentados por meio de fluxograma vertical.

4. Os programas e requisitos de iniciação científica e tecnológica no IFPE

Os Programas de Pesquisa no IFPE incluem atividades de iniciação e incentivo à pesquisa


científica e tecnológica, regulamentados em 2014, em que são ofertadas 6 (seis) modalidades
distintas de programas aos estudantes, das quais 4 (quatro) são voltadas aos estudantes do
ensino superior e 2 (duas) aos estudantes do ensino técnico. Conforme a Resolução do
Conselho Superior/IFPE nº 21 de 02/04/204, elas são:

 Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC);

 Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento tecnológico e Inovação


(PIBITI);

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 Programa Institucional de Iniciação Científica nas Áreas Afirmativas (PIBIC-AF)

 Programa Institucional de Iniciação Científica Técnica (PICTEC);

 Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento tecnológico e Inovação


Técnico (PITTEC); e

 Programa de Bolsas e Incentivo Acadêmico (BIA)

Os programas visam que servidores (docentes e técnicos) e estudantes insiram-se na pesquisa,


a fim de estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade frente aos
problemas de pesquisa, preconizando a pesquisa aplicada. Os programas, normalmente, são de
periodicidade anual, exceto o BIA que é semestral, custeados com verbas próprias ou externas
(agências de fomento). Para participar dos programas são exigidos dos servidores
(pesquisador orientador) e estudantes o atendimento de alguns requisitos, conforme
apresentado no quadro 2.

Quadro 2 – Requisitos para pesquisador e estudante aos programas de pesquisa

Pesquisador orientador Estudante


- Ser efetivo do quadro permanente do IFPE - Ser selecionado por um único pesquisador
- Participar de grupo de pesquisa certificado pelo - Estar regularmente matriculado
CNPq e IFPE
- Ter disponibilidade da carga horária mínima para
- Integrar projeto de pesquisa cadastrado na dedicação à pesquisa
PROPESQ
- Não possuir vínculo empregatício ou ser
- Ter título de doutor (CNPq) ou mestre beneficiário de outros tipos de bolsa acadêmica ou
(FACEPE/IFPE) de pesquisa qualquer
- Possuir currículo Lattes cadastrado e atualizado - Possuir currículo Lattes cadastrado e atualizado
- Possuir publicação de produção científica, - Não possuir débito com a PROPESQ ou agências
tecnológica ou artístico-cultural nos últimos 5 anos de financiamento
- Não possuir débito com a PROPESQ ou agências - Concorrer a apenas 1 plano de trabalho individual
de financiamento
- Ter disponibilidade para orientação

Fonte: autoria própria (2016)

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Para inscrição nos programas de iniciação científica, além do atendimento a esses requisitos, é
exigida a elaboração de um plano de atividades individual para cada estudante a ser inscrito e
este estar cursando até o penúltimo período do curso no momento da inscrição. As inscrições
são feitas por meio de uma home page do programa, em que devem ser apresentados:

 O plano de atividades do estudante;

 O projeto de pesquisa do pesquisador/orientador cadastrado na PROPESQ;

 O comprovante de matrícula do estudante;

 O histórico escolar atualizado ou comprovação da nota de ingresso no IFPE para os


alunos do 1º período;

 O comprovante de aprovação ou protocolo de submissão do projeto ao comitê de ética


em pesquisa, quando for o caso.

Como pode ser observado, os critérios para participação nos programas são claros e, por
vezes, esses não são atendidos, o que incorre na reprovação imediata de algumas submissões,
frustrando tanto as expectativas institucionais como dos próprios inscritos.

5. Aplicação do MASP para solução de problemas de submissão de projetos de pesquisa


aos programas de iniciação científica

Inicialmente, para entendimento do problema, foi necessário levantar o processo para seleção
do programa de iniciação científica no campus para, assim, identificar os problemas ligados à
saída do processo que pudessem levar a reprovação das propostas submetidas. A figura 2
apresenta as fases desse processo.

Figura 2 – Macroprocesso de seleção ao programa de iniciação científica

Lançamento do Encontro para Elaboração dos Seleção estudantes


edital orientação do planos de bolsistas e
PIBIC/PIBITI programa atividades voluntários

Preparação de Cadastro no Avaliação das Divulgação


documentações sistema de propostas preliminar dos
orient (ador/andos) inscrição submetidas resultados

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Abertura para Divulgação do Termo de anuência Documentação
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Fonte: autoria própria (2016)

Ao longo do processo, foram identificados 6 (seis) efeitos indesejados pela gestora do


programa no campus. Com o auxilio da matriz GUT, as pesquisadoras puderam identificar o
problema mais importante de ser tratado, dos listados, por esse levar aos maiores índices de
reprovação das propostas submetidas. A Matriz GUT, segundo Noblat (2014), é uma matriz
de priorização de problemas, analisando esses sob três aspectos:

 Gravidade: impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados, processos ou


organizações e efeitos, que surgirão a longo prazo, caso o problema não seja resolvido.

 Urgência: refere-se ao tempo disponível ou necessário para resolver o problema.

 Tendência: potencial de crescimento do problema, avaliação da tendência de


crescimento, redução ou desaparecimento do problema.

Para cada problema identificado, deve ser dada uma nota entre 5 (pior) a 1(melhor), em
relação a cada aspecto da matriz. Depois essas notas são multiplicadas e o problema que
obtiver a maior nota será classificado como de maior prioridade.

A tabela 1 apresenta os efeitos indesejados identificados e a avaliação e classificação do


problema de maior impacto.

Tabela 1 – Matriz GUT aplicada ao problema de submissão de proposta do PIBIC

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Relação de problemas G U T GxUxT Classificação


Submissão de Projetos por pesquisadores sem
5 4 4 80 2
titulação mínima de mestre
Plano de atividades de estudantes iguais que
integram o mesmo projeto, em que devem ser 5 4 4 80 3
diferentes
Envio incompleto de documentos de estudantes ou
4 3 3 36 4
do orientador
Queda de link constante (oscilação da rede) de
acesso ao sistema de cadastro ao programa, 4 3 2 24 6
perdendo informação de cadastro
Não comparecimento no prazo pelo estudante
4 4 2 32 5
para formalização de aceite de bolsa
Não atendimento de estudante aos requisitos para
5 5 4 100 1
aluno bolsista
Fonte: autoria própria (2016)

Conforme observado na tabela 1, o não atendimento do estudante aos requisitos para aluno
bolsista, quando cadastrado nessa condição, é o problema de maior impacto. As
consequências disso é o orientador não ter um estudante pesquisador ajudando-o em uma
pesquisa do campus, e caso não haja um estudante voluntário aprovado nesse projeto, a bolsa
não poderá ser repassada, pois há uma avaliação do currículo e plano de atividades do
estudante, em que deve ser atingida uma nota mínima para aprovação no programa, o que
ocorre na maioria dos casos.

Na ocorrência desse caso, são chamados o orientador e o estudante para verificar o motivo da
reprovação e em alguns casos pode caber recurso. Por exemplo, o estudante desvincular-se de
um plano de atividades ou estágio. Acontece que esses são fatores que já deveriam ter sido
sanados anteriormente a submissão, em uma decisão antecipada junto ao estudante, a fim de
evitar esse tipo de problema e o orientador não perder seu estudante-pesquisador.

A fim de melhor entender as causas que levam a este problema, usou-se o diagrama de
Ishikawa, analisando o problema a partir de 4 (quatro) categorias: materiais, método, manager
(gestor) e mão de obra. A figura 3 apresenta as causas ligadas a essas categorias em relação ao
efeito investigado.

Figura 3 – Aplicação do diagrama de Ishikawa para análise de não atendimento de requisitos pelo estudante

Materiais Manager
Não reforço e
Falta de destaque pontual no acompanhamento das
edital do PIBIC quanto aos seleções de estudante
requisitos para estudante Não atendimento
bolsista de estudante aos
requisitos para
aluno bolsista
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Não comparecimento do
orientador aos encontros para
esclarecimentos do programa Falta de leitura do edital
PIBIC pelo orientador
Método Mão de obra

Fonte: autoria própria (2016)

Para selecionar a causa fundamental (raiz) do problema foi aplicada a votação de Pareto. A
votação de Pareto, segundo Noblat (2014), é uma técnica de priorização fundamentada no
“Princípio de Pareto” dos poucos pontos vitais e muitos pontos triviais, sendo realizada por
meio de uma votação. Um coordenador promove a geração de ideias por um grupo e, logo
após, solicita que esse vote nas que consideram mais importantes, em que as ideias mais
votadas devem estar na faixa de 20% (vinte por cento) do total das ideias geradas, sendo essas
consideradas as prioritárias. Os participantes também devem votar em não mais que em 20%
das ideias. No estudo, esta foi realizada pelas pesquisadoras-orientadoras, em que cada qual
escolheu um item da lista por ter apenas 4 causas, um valor que representaria 25% (vinte por
cento) das causas, já sendo um bom percentual conforme preceitua a metodologia. A tabela 2
apresenta o resultado da votação de Pareto

Tabela 2 – Votação de Pareto aplicada à seleção da causa de não atendimento aos requisitos de bolsista
Avaliadores
Causa Soma Classificação
1 2 3
Falta de destaque pontual no edital do
programa PIBIC aos requisitos para aluno 0 4
bolsista
Não comparecimento do orientador aos
encontros de esclarecimento do Programa X X 2 1
PIBIC
Não reforço e acompanhamento das
0 3
seleções de estudantes
Não leitura do edital PIBIC X 1 2

Fonte: autoria própria (2016)

A partir das metodologias aplicadas, Diagrama de Ishikawa e Votação de Pareto, foi


diagnosticado que a causa fundamental que está levando a ocorrência do problema é o não
comparecimento do orientador (interessado na submissão de projetos ao PIBIC) as reuniões
de esclarecimentos do programa, inclusive em conhecer às novidades e mudanças nos
procedimentos e requisitos do programa.

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Por meio de um brainstorm foram identificadas algumas ações a serem tomadas, tais como:

 Fazer reuniões de esclarecimento do programa com os estudantes candidatos ao PIBIC

 Colocar os requisitos nos cartazes de seleção de estudantes ao PIBIC

 Reforçar com os orientadores os requisitos para estudante bolsista

 Criar uma minuta para requisitos de estudantes bolsistas para o edital PIBIC

 Sugerir no sistema de submissão, marcar os requisitos atendidos pelo estudante

Destas ações, escolheu-se pela equipe, usando a mesma metodologia de votação de Pareto, a
ação prioritária, que seria fazer reuniões de esclarecimento do programa com os estudantes
candidatos ao PIBIC, por estar lidando diretamente com os mesmos. Para implementar esta
ação, sugeriu-se um plano por meio da metodologia 4Q1POC (5W2H), conforme quadro 3.

Quadro 3 – Plano de ação para esclarecimento de requisitos para estudante-pesquisador do PIBIC


4Q1POC Ação
O que? Fazer reuniões de esclarecimentos do Programa com os estudantes candidatos ao PIBIC
Tornar os estudantes conhecedores dos requisitos para se candidatar a estudante bolsista
Por quê?
do PIBIC
Quem? Divisão de Pesquisa e Extensão do Campus
(1) identificar no edital os requisitos para o estudante se candidatar à bolsa PIBIC
(2) preparar uma apresentação para estudante-candidato, em power point, sobre o
programa e seus requisitos
(3) programar locais, dias, horários, inscrições e recursos para as reuniões de
esclarecimentos
(4) registrar presença e conteúdo em ata de realização e participação de reunião de
esclarecimento
(5) abrir uma rodada de perguntas/dúvidas com os estudantes sobre o PIBIC
Como? (6) disponibilizar um canal por e-mail aos estudantes para perguntas/dúvidas sobre o
PIBIC
(7) acompanhar as seleções dos estudantes com os orientadores/líder de projeto,
inclusive cartazes reforçando os requisitos
(8) criar um check list para o orientador conferir as informações e documentos a serem
fornecidos pelos estudantes
(9) pedir apoio à secretaria acadêmica para fornecer/confirmar informações de interesse
a candidatura de estudantes ao PIBIC
(10) adotar como padrão esse subprocesso
Onde? Na sala de atendimento a grupo de estudantes
Não haverá custo por este processo estar dentro das atribuições da DPEX e ser executado
Quanto? dentro do horário de trabalho, e demandar recursos disponíveis no campus (sala e data
show e computador)

Fonte: autoria própria (2016)

O plano proposto se desdobraria em um processo de orientação ao estudante sobre o programa


de iniciação científica, conforme fluxograma apresentado na figura 4.

Figura 4 – Fluxograma do processo de orientação do PIBIC ao estudante

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Início 1

Identifica no edital os
requisitos para o estudante Confirma
reunião
se candidatar à bolsa PIBIC

Realiza
Prepara apresentação do reunião
programa e requisitos para
estudante-pesquisador

Há dúvidas sobre o Não


Agenda reuniões de Registra presença e
programa e
esclarecimento, após reunião em ata
requisitos?
lançamento de edital PIBIC

Sim Disponibilizar um canal


Cria formulário e de contato para dúvidas
plataforma de Abri rodada de perguntas
inscrições com os estudantes

Fim
Divulga inscrições para as
reuniões (dia, horário e
local)

Registra
inscrições

Programa realização de
reunião

Fonte: autoria própria (2016)

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Além dessa orientação, seria necessária uma orientação sobre seleção de estudantes
candidatos e submissão de proposta à seleção de bolsas do programa PIBIC junto aos
servidores-pesquisadores, conforme fluxograma apresentado na figura 5.

Figura 5 – Fluxograma do processo de acompanhamento de inscrição ao PIBIC

Início

Convida o servidor-
pesquisador para reunião
de esclarecimento de
seleção de estudante-
pesquisador

Apresenta os requisitos,
prazos e documentos
necessários a inscrição no
programa

Orienta o servidor-
pesquisador na divulgação
da seleção de seu estudante
candidato ao programa
Fim

Checa os cartazes de Presta apoio, junto à secretaria


divulgação da seleção acadêmica, quanto à submissão
das propostas ao PIBIC

Encaminha check list para orientar


Há ausência de o servidor-pesquisador na
requisitos Não conferência de dados e
divulgados? documentos a serem atendidos e
submetidos à seleção do PIBIC

Sim

Orienta servidor-
pesquisador quanto à
necessidade de exposição
dos requisitos

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Fonte: autoria própria (2016)

Os processos explícitos buscam, assim, melhorar o sistema de informação de submissão aos


programas de iniciação científica, cabendo à Divisão de Pesquisa e Extensão do campus por
em prática o plano de ação proposto no novo exercício, a fim de minimizar as reprovações dos
projetos que requerem bolsas de pesquisa para estudantes, pelos problemas identificados.

6. Conclusões

Este estudo propôs um plano de ação, por meio do Método de Análise e Solução de
Problemas (MASP), correspondente ao Plan do ciclo PDCA, para resolver falhas que estavam
ocorrendo no processo de submissão de proposta de pesquisa ao programa de iniciação
cientifica, em um campus do IFPE localizado na Região Metropolitana do Recife, e que
estavam ocasionando a reprovação imediata de propostas de pesquisa.

O MASP permitiu estruturar o problema qualitativamente, oportunizando de forma


sistemática identificar alguns problemas geradores de falhas indesejadas no processo. Com o
emprego de algumas ferramentas da qualidade, tais como: Fluxograma, Matriz GUT,
Diagrama de Ishikawa e Votação de Pareto, foi possível mapear o processo, identificar efeitos
indesejados nesse e priorizar problema e causas, conforme preconizava os três primeiros
processos do MASP.

Com a identificação da causa fundamental do problema, foi possível a elaboração de um


plano de ação por meio da metodologia 4Q1POC(5W2H), o quarto processo do MASP
(fechando a fase de planejamento da ação), proposto a partir da ação de realizar reuniões de
esclarecimento do programa com os estudantes candidatos ao PIBIC. A implantação da ação
seria de responsabilidade da gestora do PIBIC no campus, que prestaria esclarecimento do
programa e seus requisitos diretamente aos estudantes e aos servidores-pesquisadores
interessados. O plano de ação proposto resultou na criação de dois processos de trabalho,
explícitos por meio de fluxogramas verticais, que permitirá melhorar o sistema de informação
e acompanhamento das seleções e submissão das propostas de pesquisa ao PIBIC no campus.
A proposta seria posta em prática na abertura do próximo edital PIBIC.

O estudo mostrou-se de relevância para o aprimoramento da gestão de processos e da


qualidade em uma instituição educacional pública, que vem incentivando e adotando eficazes

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métodos e práticas de gestão, transformando isso em aprendizagem organizacional, dando um


novo direcionamento à gestão do ensino público no país.

Referências

AGUIAR, Silvio. Integração das ferramentas da qualidade ao PDCA e ao programa seis sigma. Minas
Gerais: INDG, 2006.

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: controle da qualidade total no estilo japonês. Belo Horizonte: Fundação
Christiano Ottoni, 1992.

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: controle da qualidade total no estilo japonês. 8. ed. Belo Horizonte: Bloch,
2004.

FERREIRA, Emerson. Método de Solução de Problemas: “QC Story”. Pós Graduação. Universidade Federal
da Bahia, Bahia, 2008. Disponível em:<
http://www.gerenciamento.ufba.br/MBA%20Disciplinas%20Arquivos/Sistemas%20Integrados/Metodologia%20
para%20An%C3%A1lise%20e%20Solu%C3%A7%C3%A3o%20de%20Problemas.pdf>. Acesso em: 20 abr.
2016.

GÓES, Henrique; KOVALESKI, João. Método de análise e solução de problemas: MASP, uma evolução
sistemática do PDCA. In: V Congresso Brasileiro de Engenharia de Produção. Ponta Grossa: APREPRO, 2015.

GOSH, Manimay; SOBEK, Durward. Effective metaroutines for organizational problem solving. Mechanical
and Industrial Engineering Department. Bozeman, 2002. Disponível em:
<http://www.montana.edu/dsobek/a3/ioc-grant/documents/Metaroutines_workingpaper.pdf>. Acesso em: 05 abr.
2016

NASCIMENTO, Adriano. A utilização da metodologia do ciclo PDCA no gerenciamento da melhoria


contínua. Monografia – Pós Graduação. Instituto Superior de Tecnologia – ICAP/MG, 2011.

NOBLAT, Pedro (org.). Caderno de ferramentas. Escola Nacional de Administração Pública: Brasília, 2014.

NOBLAT, Pedro (org.). Análise e melhoria de processos: metodologia MASP. Apostila. Módulo 1: conceitos
e fundamentos. Escola Nacional de Administração Pública: Brasília, 2015.

ORIBE, Claudemir. Muita gente usa, mas poucos conhecem a história do mais popular e consagrado método de
solução de problemas de qualidade – MASP. Revista Banas Qualidade. São Paulo: EPSE, n. 231, p. 50, agosto
2011

WERKEMA, M.C.C. As Ferramentas da Qualidade no Gerenciamento de Processos. Belo Horizonte, MG:


Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1995. v. 1

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