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1. Introdução
A gestão das atividades educacionais, no âmbito público, tem sido um constante desafio
devido à alta variedade dessas e, também, as atualizações recorrentes ao novo contexto do
governo federal que redesenhou o papel da gestão educacional em suas várias esferas.
Os Institutos Federais são um exemplo desses redesenho, sendo responsável pela Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, no âmbito do sistema federal de ensino, integrando o
sistema nacional de educação profissional e tecnológica, a fim de gerar e fortalecer as
condições estruturais necessárias ao desenvolvimento educacional e socioeconômico
brasileiro. Assim, ele abrange o ensino básico, profissional e superior (graduação e pós-
graduação), incorporando as atividades não apenas de ensino, mas de pesquisa e extensão em
todos os níveis de educação, tratando-as indissociavelmente.
A institucionalização da pesquisa nos Institutos Federais é recente, uma vez que este foi
instituído em 2008, através da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, com o objetivo de
atender as questões aplicadas, sem desconsiderar o processo investigativo e crítico na geração
e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas, para atender as demandas sociais e
peculiaridades regionais. Diversos são os programas de incentivo e iniciação a pesquisa nos
institutos, em que no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) eles são divididos por nível
educacional, ou seja, técnico e superior, em que dois programas são direcionados ao ensino
técnico e quatro ao ensino superior, incluindo os de inovação tecnológica.
Acontece que como todo início de atividade e a atualização de políticas frente às necessidades
de correções, comuns nessa fase, alguns problemas de gestão dos programas têm ocorrido,
levando a necessidade de análise e solução desses, priorizando atacar os problemas que mais
vem trazendo prejuízos às atividades de pesquisa.
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2. Fundamentação teórica
Um problema para melhor ser tratado é preciso ser entendido, conhecidas as suas causas e
traçadas ações que reduzam ou eliminem esse. Essa visão sistematizada pode ser trabalhada
através do Método de Análise e Solução de Problemas (MASP) que, segundo Oribe (2011), é
um método prescritivo, racional, estruturado e sistemático para desenvolver um processo de
melhoria em um ambiente organizacional, de modo a solucionar um problema por meio de
resultados otimizados. O MASP é derivado do QC-Story, método japonês criado pela JUSE
em 1960 e que foi adaptado por Campos na década de 90. O método foi chamado de Método
de Solução de Problema, popularizando-se como Método de Análise e Solução de Problemas.
(CAMPOS, 2004).
Para Campos (2004), o MASP é uma ferramenta essencial para que o controle da qualidade
seja exercido, por:
O método MASP consiste em oito etapas de aplicação, que, por sua vez, são subdivididas em
passos, a saber (CAMPOS, 2004):
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Para Gosh e Sobek (2002), os tipos de controle são empregados a partir do tempo de resposta
ao problema, podendo ser imediata, a que eles denominam de solução de problema de
primeira ordem, e as que requerem uma investigação mais profunda da causa raiz,
denominada de solução de problema de segunda ordem. Esta última leva a implementação de
ações de contenção para prevenir a recorrência do problema, resultando em uma melhoria
sustentável. Para estes autores, a existência de uma rotina para análise e solução de problemas
oportunizam análises de melhor qualidade e profundidade, produzindo mudanças sustentáveis
e facilitando o processo de melhoria contínua. O objetivo do MASP é, portanto, buscar a
solução de um problema através de uma sequência lógica e racional.
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O ciclo PDCA é uma dessas metodologias que usa um processo sistemático para entender
planejar, executar e acompanhar um conjunto de ações para uma dada situação, a fim de
promover melhorias ou propor soluções para problemas. Segundo Werkema (1995), o ciclo
PDCA é um método gerencial de tomada de decisões, que visa garantir o alcance de metas
necessárias à sobrevivência da organização, indicando um caminho para o alcance dessas. As
letras que compõem a sigla PDCA vêm do inglês Plan, Do, Check e Act, que significam
Planejar, Fazer, Checar e Agir. Essas fases fazem parte dos passos básicos concebidos,
originalmente, por Shewart, na década de 30, sendo aprimorado, posteriormente, por Deming.
(NASCIMENTO, 2011).
Segundo Ferreira (2008), o ciclo PDCA é composto por quatro etapas básicas:
Agir: consiste em atuar em uma das fases anteriores, a fim de corrigir ações ou intervir
nos desvios sob o planejado.
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PDCA P D C A
1. Identificação do Problema
7. Padronização
Etapas do 2. Observação 5. Ação 6. Verificação
MASP 3. Análise
8. Conclusão
4. Plano de Ação
Góes e Kovaleski (2015) afirmam que, apesar de o MASP ter o dobro de etapas, não é difícil
verificar como cada uma delas está correlacionada com o PDCA. Para os autores, boa parte do
foco diferenciado do MASP está na etapa de planejamento, em que esta foi dividida em
quatro etapas. Já a última etapa do PDCA foi subdividida em duas no MASP para evidenciar a
importância da padronização da solução antes de partir para a conclusão.
Embora as instituições brasileiras contem com rotinas expressas para a execução dos
trabalhos que lhes são afins, fato ocorre que poucas são as que as possuem
padronizadas, de modo que a aplicação do MASP, além do que se destina, tem
trazido importante oportunidade para esta prática, como forma de promover não
apenas a entrega de serviços ou produtos com a mesma qualidade, mas,
principalmente, garantir a aprendizagem face às movimentações dos cargos.
(NOBLAT, 2015).
Para elaborar algumas etapas do MASP, são imprescindíveis o uso de algumas ferramentas
estatísticas e não estatísticas, para entender o problema levantado e traçar um plano eficaz,
que permita o alcance de metas sustentáveis. Segundo Campos (1992), em cada fase do
processo do MASP, diferentes ferramentas são indicadas para levantamento de dados e
planejamento das ações. O quadro 1 apresenta as ferramentas sugeridas em cada fase do
MASP, segundo o autor.
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Processo Ferramentas
1 – Identificação do problema Gráficos, Fotos e Análise de Pareto
Estratificação, Lista de verificação e Gráfico de
2 – Observação do problema
Pareto, Cronograma
Brainstorming, Diagrama de causa e efeito, lista de
3 – Análise do problema verificação, Análise de Pareto, Histograma,
gráficos, teste de hipótese
4 – Plano de ação Discussão em grupo, 5W1H, Cronogramas
Divulgação do Plano, reunião participativas,
5 – Ação
técnicas de treinamento
6 – Verificação Cartas de controle, histogramas, gráfico sequencial
SDCA, fool-proof, comunicados, reuniões, sistema
7 – Padronização
de verificação.
8 – Conclusão **
Fonte: autoria própria (2016)
De acordo com Aguiar (2006), para a efetiva utilização do ciclo PDCA são necessárias o uso
de ferramentas da qualidade, estatísticas ou não, que constituirão o meio necessário para se
obtiver dados, processá-los e disponibilizá-los em informações, tais como: estratificação,
folhas de verificação, gráfico de Pareto, diagrama de causa e efeito, histograma, diagrama de
dispersão e gráfico de controle. Pode-se, ainda, destacar outras ferramentas, como: check list,
Matriz GUT, 5 Porquês, fluxograma, votação de Pareto, o consenso e o brainwriting, que
promovem boa interação e resultados com a metodologia.
É importante ressaltar que não há um limite de quantas ferramentas usar na análise e melhoria
de cada processo. Contudo, é preciso conhecimento e prática para uso eficaz de todas as
ferramentas para alcançar os resultados proposto pela metodologia. Todas essas ferramentas
são amplamente divulgadas na literatura, por isso não serão explicadas aqui.
3. Metodologia
Este estudo de caso foi realizado no Instituto Federal de Pernambuco, em um campus da III
expansão, localizado na Região Metropolitana do Recife, através da observação direta e
intensiva de pesquisadoras, sendo uma pesquisa caracterizada como descritiva, devido ao
levantamento dos dados e ocorrência situacional do problema, bem como exploratória, uma
vez que se buscou um maior aprofundamento e familiaridade com o problema, usando-se de
algumas ferramentas da qualidade, sendo um estudo inovador no setor pesquisado.
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A análise dos dados deu-se de modo qualitativo, em que as fases do estudo não requereram
análises numéricas. Os dados foram apresentados por meio de ilustrações, quadros e tabelas
por melhor demonstrar o uso das metodologias empregadas no estudo e suas correspondentes
ferramentas.
O estudo teve a participação de três pesquisadoras, que por meio de brainstorm levantaram
alternativas para decisão, a Matriz GUT foi usada para priorização de problemas, o Diagrama
de Ishikawa (Diagrama de causa e efeito) para levantamento de causas e a Votação de Pareto
para seleção das causas e ações prioritárias. Um fluxograma foi usado para descrever o
processo de seleção do PIBIC e posterior análise das falhas do processo. O estudo finalizou
com o plano de ação elaborado a partir do 5W2H (4Q1POC), que permiti detalhar,
sistematicamente, as ações, seus responsáveis, o tempo e o espaço de realização dessas, sendo
uma ferramenta adequada e eficaz no emprego da metodologia MASP. Esse plano possibilitou
a criação de dois novos processos de trabalho, apresentados por meio de fluxograma vertical.
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Para inscrição nos programas de iniciação científica, além do atendimento a esses requisitos, é
exigida a elaboração de um plano de atividades individual para cada estudante a ser inscrito e
este estar cursando até o penúltimo período do curso no momento da inscrição. As inscrições
são feitas por meio de uma home page do programa, em que devem ser apresentados:
Como pode ser observado, os critérios para participação nos programas são claros e, por
vezes, esses não são atendidos, o que incorre na reprovação imediata de algumas submissões,
frustrando tanto as expectativas institucionais como dos próprios inscritos.
Inicialmente, para entendimento do problema, foi necessário levantar o processo para seleção
do programa de iniciação científica no campus para, assim, identificar os problemas ligados à
saída do processo que pudessem levar a reprovação das propostas submetidas. A figura 2
apresenta as fases desse processo.
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Abertura para Divulgação do Termo de anuência Documentação
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Para cada problema identificado, deve ser dada uma nota entre 5 (pior) a 1(melhor), em
relação a cada aspecto da matriz. Depois essas notas são multiplicadas e o problema que
obtiver a maior nota será classificado como de maior prioridade.
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Conforme observado na tabela 1, o não atendimento do estudante aos requisitos para aluno
bolsista, quando cadastrado nessa condição, é o problema de maior impacto. As
consequências disso é o orientador não ter um estudante pesquisador ajudando-o em uma
pesquisa do campus, e caso não haja um estudante voluntário aprovado nesse projeto, a bolsa
não poderá ser repassada, pois há uma avaliação do currículo e plano de atividades do
estudante, em que deve ser atingida uma nota mínima para aprovação no programa, o que
ocorre na maioria dos casos.
Na ocorrência desse caso, são chamados o orientador e o estudante para verificar o motivo da
reprovação e em alguns casos pode caber recurso. Por exemplo, o estudante desvincular-se de
um plano de atividades ou estágio. Acontece que esses são fatores que já deveriam ter sido
sanados anteriormente a submissão, em uma decisão antecipada junto ao estudante, a fim de
evitar esse tipo de problema e o orientador não perder seu estudante-pesquisador.
A fim de melhor entender as causas que levam a este problema, usou-se o diagrama de
Ishikawa, analisando o problema a partir de 4 (quatro) categorias: materiais, método, manager
(gestor) e mão de obra. A figura 3 apresenta as causas ligadas a essas categorias em relação ao
efeito investigado.
Figura 3 – Aplicação do diagrama de Ishikawa para análise de não atendimento de requisitos pelo estudante
Materiais Manager
Não reforço e
Falta de destaque pontual no acompanhamento das
edital do PIBIC quanto aos seleções de estudante
requisitos para estudante Não atendimento
bolsista de estudante aos
requisitos para
aluno bolsista
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Não comparecimento do
orientador aos encontros para
esclarecimentos do programa Falta de leitura do edital
PIBIC pelo orientador
Método Mão de obra
Para selecionar a causa fundamental (raiz) do problema foi aplicada a votação de Pareto. A
votação de Pareto, segundo Noblat (2014), é uma técnica de priorização fundamentada no
“Princípio de Pareto” dos poucos pontos vitais e muitos pontos triviais, sendo realizada por
meio de uma votação. Um coordenador promove a geração de ideias por um grupo e, logo
após, solicita que esse vote nas que consideram mais importantes, em que as ideias mais
votadas devem estar na faixa de 20% (vinte por cento) do total das ideias geradas, sendo essas
consideradas as prioritárias. Os participantes também devem votar em não mais que em 20%
das ideias. No estudo, esta foi realizada pelas pesquisadoras-orientadoras, em que cada qual
escolheu um item da lista por ter apenas 4 causas, um valor que representaria 25% (vinte por
cento) das causas, já sendo um bom percentual conforme preceitua a metodologia. A tabela 2
apresenta o resultado da votação de Pareto
Tabela 2 – Votação de Pareto aplicada à seleção da causa de não atendimento aos requisitos de bolsista
Avaliadores
Causa Soma Classificação
1 2 3
Falta de destaque pontual no edital do
programa PIBIC aos requisitos para aluno 0 4
bolsista
Não comparecimento do orientador aos
encontros de esclarecimento do Programa X X 2 1
PIBIC
Não reforço e acompanhamento das
0 3
seleções de estudantes
Não leitura do edital PIBIC X 1 2
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Por meio de um brainstorm foram identificadas algumas ações a serem tomadas, tais como:
Criar uma minuta para requisitos de estudantes bolsistas para o edital PIBIC
Destas ações, escolheu-se pela equipe, usando a mesma metodologia de votação de Pareto, a
ação prioritária, que seria fazer reuniões de esclarecimento do programa com os estudantes
candidatos ao PIBIC, por estar lidando diretamente com os mesmos. Para implementar esta
ação, sugeriu-se um plano por meio da metodologia 4Q1POC (5W2H), conforme quadro 3.
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Início 1
Identifica no edital os
requisitos para o estudante Confirma
reunião
se candidatar à bolsa PIBIC
Realiza
Prepara apresentação do reunião
programa e requisitos para
estudante-pesquisador
Fim
Divulga inscrições para as
reuniões (dia, horário e
local)
Registra
inscrições
Programa realização de
reunião
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Além dessa orientação, seria necessária uma orientação sobre seleção de estudantes
candidatos e submissão de proposta à seleção de bolsas do programa PIBIC junto aos
servidores-pesquisadores, conforme fluxograma apresentado na figura 5.
Início
Convida o servidor-
pesquisador para reunião
de esclarecimento de
seleção de estudante-
pesquisador
Apresenta os requisitos,
prazos e documentos
necessários a inscrição no
programa
Orienta o servidor-
pesquisador na divulgação
da seleção de seu estudante
candidato ao programa
Fim
Sim
Orienta servidor-
pesquisador quanto à
necessidade de exposição
dos requisitos
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6. Conclusões
Este estudo propôs um plano de ação, por meio do Método de Análise e Solução de
Problemas (MASP), correspondente ao Plan do ciclo PDCA, para resolver falhas que estavam
ocorrendo no processo de submissão de proposta de pesquisa ao programa de iniciação
cientifica, em um campus do IFPE localizado na Região Metropolitana do Recife, e que
estavam ocasionando a reprovação imediata de propostas de pesquisa.
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http://www.gerenciamento.ufba.br/MBA%20Disciplinas%20Arquivos/Sistemas%20Integrados/Metodologia%20
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NOBLAT, Pedro (org.). Caderno de ferramentas. Escola Nacional de Administração Pública: Brasília, 2014.
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ORIBE, Claudemir. Muita gente usa, mas poucos conhecem a história do mais popular e consagrado método de
solução de problemas de qualidade – MASP. Revista Banas Qualidade. São Paulo: EPSE, n. 231, p. 50, agosto
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