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Sobre o último encontro

Rap no Brasil
Identidade brasileira
Trajetória dos Racionais MC's
Jamaica (1960) -- Estados Unidos (1970) -- Brasil (1980)

Rythm And Poetry [ritmo e poesia]

R.A.P. Revolução Através das Palavras

Ritmo, Amor, Poesia

Racionais MC's (1988 - )


Nacionalismo branco/patriolismo europeu
Identidade
Miscigenação e a ausência de "raças"
no Brasil Releituras da população negra na história
...e surgem os elementos de
auto reconhecimento
positivos da identidade negra
Agenor Manoel & Joédla Tainá
1970
Arte e sociedade
Ilê Aiyê (1974) Bloco de carnaval criado em 1974
que valoriza e enfatiza a cultura e a
beleza negra.

Movimento Negro Unificado, principal


organização social e política de
reivindicação contra o racismo e pelo
direito do reconhecimento das pessoas

M.N.U. (1978) negras no Brasil


1980 - 1990
a Academia e a Rua
Intelectuais
negras/os
Beatriz Nascimento
Lelia Gonzalez
Neusa Santos Souza
Eduardo de Oliveira e Oliveira
Deoscoredes dos Santos (Mestre Didi)
Thereza dos Santos
publicado em 1983
Identidade negra
Ascenção social
Fato e símbolo

1890 e 1902
Neusa Santos Souza Nina Rodrigues e Euclides da Cunha

(1948-2008)
1980
Beatriz Nascimento e Neusa S. Souza
Racionais MC's
a trilha sonora de muitas
reivindicações
As dimensões do
HIP HOP
Graffiti

Break

A 3ª FASE DO RAP
NO BRASIL
Ironia poética
Símbolos
Temas
Baco Exu do Blues
A poesia e a revolução de símbolos
Salvador - Bahia

Senso de estranheza
(condições regionais)

Religiosidade
Ideais
Diogo Álvaro Ferreira
Imagem
Moncorvo
(1996 - )
Bluesman (2018)
Baco Exu do Blues
&
Racionais MC's
Eu sou o primeiro ritmo a formar pretos ricos
O primeiro ritmo que tornou pretos livres
Anel no dedo em cada um dos cinco
Vento na minha cara, eu me sinto vivo
A partir de agora considero tudo blues
O samba é blues, o rock é blues, o jazz é blues
O funk é blues, o soul é blues, eu sou Exu do Blues
Tudo que quando era preto era do demônio
E depois virou branco e foi aceito, eu vou chamar de blues
É isso, entenda
Jesus é blues
Falei mermo

Crime, futebol, música, carai
Eu também não consegui fugir disso aí

Eles querem um preto com arma pra cima


Eu recebi seu tic, quer dizer kit
Num clipe na favela gritando: Cocaína
De esgoto a céu aberto e parede
Querem que nossa pele seja a pele do crime
madeirite
Que Pantera Negra só seja um filme
De vergonha eu não morri, tô firmão,
Eu sou a porra do Mississipi em chama
eis-me aqui
Eles têm medo pra caralho de um próximo Obama
Você, não, cê não passa quando o
Racista filha da puta, aqui ninguém te ama
mar vermelho abrir
Jerusalém que se foda, eu tô à procura de

Wakanda

Daria um filme
Uma negra e uma criança nos braços
Solitária na floresta de concreto e aço
Veja, olha outra vez o rosto na multidão
A multidão é um monstro, sem rosto e coração
Eu amo o céu com a cor mais quente
Eu tenho a cor do meu povo, a cor da minha gente
Jovem Basquiat, meu mundo é diferente


Aê, você sai do gueto, mas o gueto nunca sai
de você, morou irmão?
Cê tá dirigindo um carro
O mundo todo tá de olho em você, morou?
Sabe por quê? Pela sua origem, morou irmão?
É desse jeito que você vive, é o negro drama
Eu não li, eu não assisti
Eu vivo o negro drama, eu sou o negro drama
Eu sou o fruto do negro drama

Atividade final
(1) Levantamento de músicas relacionadas a
identidade;

(2) Produção de música/poesia acerca da identidade;

(3) Produção de desenho/pintura que expressem


aspectos da identidade (Graffiti).

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