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Gabinete do Desembargador Dilermando Mota
9.756/98 alterou a redação original do art. 557 do Código de Processo Civil, permitindo ao
relator do recurso antecipar o entendimento do órgão colegiado, negando seguimento ou
provendo monocraticamente o recurso nas hipóteses que especifica. Vejamos:
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Art. 557, O relator negará seguimento a recurso
manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou
em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante
do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de
� Tribunal Superior. (Redação dada pela Lei n® 9.756, de
17.12.1998) ,
6°, V do CDC, o qual alçou a direito do consumidor a revisão dos contratos em que haja
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A partir de então, a orientação jurisprudencial do E. TJRN
passou a ser uníssona na impossibilidade de capitalização mensal de juros fora dos casos
expressamente permitidos por leis esparsas, como no caso da Súmula n® 93 do STJ, ou da
forma permitida pelo referido art. 4° da Lei de Usura. Vejamos:
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Federal, ainda falta à capitalização mensal de juros norma expressa que a autorize, uma vez
que a Lei n° 4.595/64, recepcionada pela Constituição Federal como lei complementar, nos
termos do art. 192 da CF, não faz menção a tal prática.
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Permanência, sabe-se que não é cabível a cumulação da referida .comissão com juros
moratórios ou com multa contratual, tampouco com juros remuneratórios, em
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conformidade com o que vem decidindo o Superior Tribunal de Justiça, vejamos:
EMENTA: AQRAVO INTERNO. TAXA DE JUROS.
LIMITAÇÃO-. . ABUSIVIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. COBRANÇA.
ADMISSIBILIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA. TR. I -
Embora incidente o diploma consumerista nos contratos
bancários, os juros pactuados em limite superior a 12% ao
ano não são considerados abusivos, exceto quando
comprovado que discrepantes em relação à taxa de mercado,
após vencida a obrigação. II - Vencido o prazo para
paeameiito da dívida, admite-se a cobrança de comissão de
permanência. A taxa, porém, será a média do mercado.
apurada pelo Banco Central do Brasil, desde que limitada ao
percentual do contrato, não se permitindo cumulação com
juros remuneratórios ou moratórios, correção monetária ou
multa contratual. Hl - A taxa referencial" somente pode ser
adotada, como indexador, quando pactuada. Agravo
regimental improvido. (STJ - 3® Turma, AgRg no Ag
748883/MS, Rei. Ministro Des. Convocado Paulo Furtado,
julgado em 24.03.2009, DJ 14.04.2009). (grifos)
Não diverge o entendimento adotado por esta Câmara Cível
em casos análogos:
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Tribunal de/uniça
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revisão deste posicionamento, ao assentar que:
"A norma do §3° do art. 192 da Constituição, revogada pela
ÉC 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano,
> tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei
complementar".
Assim sendo, ante o teor do pronunciamento da Corte
Suprema, é forçoso admitir-se que a citada limitação, seja no que tange à 12% ao ano, seja
consideràndo-se o valor dã taxa Selic, dada a ausência de norma complementar que a
regulameritasse, nunca existiu. A Constituição, logo, não tratou concretamente da
disciplina atinente aos jurôs remuneratórios, motivo pelo qual p estudo da matéria deve
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Publique-se.
Na,tal, 24 de maio
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Relator
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