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PROJETO REENGE
HÍDRÁULICA BÁSICA
4ª EDIÇÃO
RODRIGO DE MELO PORTO
'• • 1 .·.'
• J .
" "
HIDRAULICA BASICA
4ªEDIÇAO
-
REVISADA
Publicação EESC-USP
São Carlos, SP
2006
Copyright© 2006, 2004, 2003, 2001, 2000, 1998 - EESC - São Carlos-SP.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, guardada pelo sistema "retrieval" ou transmitida de qualquer
modo ou por qualquer outro meio, seja este eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação, ou outros, sem prévia au-
.torização, por escrito, da EESC.
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
* Diretor da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, coordenador <lo projeto REENGE/EESC, foi pre-
sidente da Comissão de Pós-graduação da EESC-USP, chefe do Departamento de Hidráulica e Saneamen-
to da EESC-USP e secretário executivo da Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia do
Ministério de Educação e dos Desportos.
~
p IX
PREFÁCIO DA 2ª EDIÇÃO
PREFÁCIO DA 1ª EDIÇÃO
SUMÁRIO
ESCOAMENTO
PERMANENTE
EM CONDUTOS
FORÇADOS "IS QUAE POTATUM COLE GENS PLENO ORE SENATUM,
SECURI UT SITIS NAM FACITILLE SI TIS"
CONCEITOS BÁSICOS
[Leonardo da Vinci]
1.1 TIPOS E REGIMES DOS ESCOAMENTOS
De modo geral, os escoamentos de fluidos estão sujeitos a determina-
das condições gerais, princípios e leis da Dinâmica e à teoria da turbulência.
No caso dos líquidos, em particular da água, a metodologia de aborda-
gem consiste em agrupar os escoamentos em determinados tipos, cada um dos
quais com suas características comuns, e estudá-los por métodos próprios.
Na classificação hidráulica, os escoamentos recebem diversas conceitua-
ções em função de suas características, tais como: laminar, turbulento, unidi-
mensional, bidimensional , rotacional , irrotacional, permanente, variável,
Os programas computacionais para a-
uniforme, variado, livre, forçado, fluvial , torrencial etc. companhamento do texto, bem como a
resolução de alguns exemplÕs, estão
O escoamento é classificado como laminar quando as partículas mo- disponíveis em quatro diretórios:
vem-se ao longo de trajetórias bem definidas, em lâminas ou camadas, cada • Bombas;
uma delas preservando sua identidade no meio. Neste tipo de escoamento, é • RedeSi
direção s; e -e, tensão de cisalhamento Figura 1.1 Forças sobre o volume elementar.
devida aos efeitos de viscosidade.
az
-pgdVolcos0 = -pgdVol-
as
- DV ds
a=-=--+ -
av av
Dt as dt at
2
éh- p gaz]
ap+ - - dVol = pdVol [ªv ds av]
- = pdVol[ - a (-v ) +
av]
[ --
as an as
- -+
as dt at ds 2
-
at
portanto:
1 ap 1 a-i: az a v2 av
---+---g- =-(-)+- (1.1)
p as p an as as 2 at
2
a P v av
- ( - + gz + - ) = - - (1 .2)
as p 2 at
2 d y2
f_E_p + g z + - 2
1
= cte. (l .4)
V?
H= E. + z + - - = cte . ( 1.5)
y 2g
A equação acima exprime o teorema de Bernoulli,2 para líquidos perfei- 2. Daniel Bernoulli, matemático h9lan-
tos e regime permanente, na qual a carga total H, por unidade de peso do lí- dês, 1700-1782.
az
- p gdVol cos a=-p g dVol-
an
A equação fundamental da Dinâmica, na forma, I, i\1 == dm ã 11, na qual
ã" é a aceleração normal, dirigida para o centro de curvatura da linha de cor-
rente, fica:
dp • dZ v2
- - dndA - pgdVol- = - pdVol-
an an r
dp
-+pg-=p-
dZ v2 (1.6)
dll éJn r
a
- ( p+pgz) =O (1.7)
an
a p v2 a • 1 av
- - ( - + z + - ) +-(-) = - - ( 1.8)
as y 2g an y g at
2
a P v2
2
1 ava •
J -(-+z+-)ds - J - ( - )ds=-- J - d s
2
( 1.9)
1 as y . 2g I an y g I at
O termo
2 a
-f-( .: _ )ds
an y
1
e,,_, G-O""'ª" ª"''" lJ
representa a energia gasta para vencer as forças de atrito no deslocamento entre
os pontos I e 2, e está associada, portanto, a uma perda de energia ou perda
de carga no escoamento de um fluido real e representada por tlH 12 . Assim, a
integração da Equação 1.9 leva a:
v2 P v2 t 2 av
E!_+ z, + _, = _2 + Z2 + _2 + t.H,2 +-J-ds ( 1.1 O)
y 2g r 2g g, at
V2 p V2 L dV
h+ z, + - ' = -2+z2 +-2 +LlR,2 +-- (1.11)
y 2g y 2g g dt
(1.lla)
Esta equação, pel o fato de cada parcela representar energia por unida-
de de peso e ter como unidade o metro, admite uma interpretação geométri-
ca de importância prática. Tais parcelas são denominadas como:
• p/y (m) - energia ou carga de pressão;
• z (m) - carga de posição (energia potencial de posição em relação a
um plano horizontal de referência);
• V2/2g (m) - energia ou carga cinética;
• LlH (m) - perda de carga ou perda de e nergia.
Conhecendo-se a trajetória de um filete de líquido, identificada pelas co-
tas geométricas em relação a um plano horizontal de referência, pode-se repre-
sentar os valores de p/y, obtendo-se o lugar geométrico dos pontos cujas cotas
são dadas por p/y + z e designado como linha de carga efetiva ou linha piezo-
métrica. Cada valor da soma p/y + zé chamado de cota piezométrica ou car-
l:JL....-:H~i~d:_::rá:::u::,::lic::::a:..:B::á:::s::.:ic::a:........::.C.::.a!:.p.:....1:......._ _ _ _ _ _ __ _ __ __ _ __ _ _ _ __ _ _ _ __ __ __ _ _ __
Pify
·- -- - - .
- ..-----------------
-------
- . .....
Ml12
' 2'· 7
2 /2g . ...._
....................
Linha
1-piezométrica
......
os valores da carga cinética V2/2g, obtém-se a linha de cargas
totais ou linha de energia, que designa a energia mecânica total por
unidade de peso de líquido, na forma H = p/y + z + V2/2g.
P;/y - - /Trajetória
No caso de fluidos reais em escoamento permanente, a carga
Z2 total diminui ao longo da trajetória, no sentido do movimento,
como conseqüência do trabalho realizado pelas forças resistentes,
como indicado na Figura 1.2.
Figura 1.2 Linha de energia e linha piezométrica em
Algumas observações sobre estes conceitos básicos são ne-
escoamento permanente.
cessárias:
a) Como, em geral, a escala de pressões adotada na prática é a escala
efetiva, isto é, em relação à pressão atmosférica, a linha piezométrica
pode coincidir com a trajetória, caso em que o escoamento é livre, ou
mesmo passar abaixo desta, indicando pressões efetivas negativas.
b) Todas as parcelas da Equação 1.11 devem ser representadas geome-
tricamente como perpendiculares ao plano hotizontal de referência,
independente da curvatura da trajetória. Na Figura 1.3, a colocação
de um tubo piezométrico no ponto P, em uma seção com pressão po-
sitiva, faz com que o líquido em seu interior atinja o ponto Sem con-
tato com a atmosfera, equilibrando a pressão em P. A cota do ponto
S, em relação ao plano de referência, é a cota piezométrica dada pela
soma p/y + z, como na Figura 1.3. O raciocínio pode ser estendido
acrescentando-se a carga cinética.
e) Em cada seção da tubulação, a carga de pressão disponível é a dife-
rença entre a cota piezométrica, p/y + z, e a cota geométrica ou topo-
gráfica z. Esta diferença pode ser positiva, negativa ou nula.
d) A linha de carga total, ou linha de energia, desce sempre no
sentido do escoamento, a menos que haja introdução de
energia externa, pela instalação de uma bomba.
A linha piezométrica não necessariamente segue esta pro-
priedade, como será visto adiante.
~ - - - ! ./ Trajetória e) Quando se utiliza o conceito de perda de carga entre dois
pontos da trajetória, trata-se de perda de energia total, ou
seja, H = p/y + z + V2/2g, como na Figura 1.2, e não de per-
da de carga piezométrica. Se, no entanto, no escoamento for-
Figura 1.3 Tubo piezométrico. çado em regime permanente a seção geométrica da
tubulação for constante e, conseqüentemente, a carga cinética
também, as linhas de energia e piezométrica serão paralelas,
portanto pode-se usar como referência a linha piezométrica.
Esta observação é importante nos escoamentos em superficies livres, em
que a linha de energia, geralmente, não é paralela à linha piezométrica, a não
ser no caso de escoamento rigorosamente permanente e uniforme. Nesta situ-
ação particular de escoamento permanente e unifonne em condutos livres, a
linha de energia é paralela à linha piezométrica, que é a própria linha d'água,
pois a pressão reinante é constante e igual à atmosférica, e é também parale-
la à linha de fundo do canal:
1 2 y 2 1 3
E 1 = -m V ➔ TEc 1 = yQ- = - p AV (i) (1.12)
e 2 2g 2
3. Gustave-Gaspard Coriolis,
Para um elemento de área dA, em que a velocidade é v, a taxa de trans- engenheiro francês, 1792-1843
ferência da energia cinética vale:
dE
e
2
1
= -dm
2
V
2
➔ dTEc2 = -21 p V
3
dA ➔ TE 02 =JA -21 p V
3
dA '')
(11 (1.13)
J, 3
v dA
➔ a= A ~l
V3 .A (1.14)
r p v 2 dA r v 2 dA .
A JA ➔ A= JA >1
1--' = p y2 A 1--' y2 A - (1.17)
( 1.18)
a= 3 CS - 1) + 1 (1.19)
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _c_a....:p_._1__c_o_n_ce_it_o_s _B_ás_i_
co_s-----it ]
Jl_
1
=A- G(J.k 1 G I(J.2 G(J.m3 G-
1 1
6p = F (p, V, D , µ, L, E)
L1p
nl = - -
pV2
➔ Número de Euler
pVD
5. Osborne Reynolds, engenheiro irlan-
dês, 1842-1912.
TT 2 = - - ➔ Número de Reynolds 5
µ
ê
TT 3 = - ➔ Rugosidade relativa
D
n =~
4D
L1p = pf -L y2
D
e como L1p = y L1H e y = pg, vem:
L y2
L1H = f--
(1.20)
D 2g
(1.22)
(1.24)
[] HldcáoHca Básica Cap. 1
(1.25)
Esta expressão é válida tanto para condutos forçados quanto para con-
dutos livres, no escoamento uniforme, e tem emprego em Transporte de Sedi-
mentos e projetos de seções estáveis em canais. Em tubos de seção circular,
a tensão tangencial distribui-se uniformemente no perímetro e coincide com
o valor médio dado pela Equação 1.25. Em tubos de seção não circular e em
canais, a tensão tangencial tem distribuição não uniforme e 'Co representa o seu
valor médio no perímetro molhado.
No caso particular do escoamento forçado em seção circular com diâ-
metro D, no qual a área ocupada pelo escoamento é a própria área da seção,
o raio hidráulico vale D/4. Deste modo, a Equação 1.24 leva a:
( 1.26)
que comparada com a fórmula universal de perda de carga, Equação 1.20, vem:
(1.27)
(1.28)
Hc ± e máq = Hs (1.29)
Figura 1.6 Máquina hidráulica em
uma tubulação.
em que Hc e Hs são e nerg ias por unidade de peso do fluido em escoamento
e emáq, a energia fornecida pela bomba (sinal +) ou consumida pela turbina
(sinal - ), dividida pe la unidade de peso do fluid o em escoamento.
(1.31)
9,8-QH
• para as bombas: Pot = - - - ( kW) (1.34)
TJ
1 kW = 1,36 CV
A aplicação da equação da energia aos problemas de escoamento em
geral deve ser feita sempre tendo em mente o traçado da linha de energia ou,
se for o caso, da linha piezométrica. Assim, é fundamental que se desenhe um
esquema do desenvolvimento destas linhas entre seções de interesse, principal-
mente quando no problema existe uma máquina hidráulica. Tal procedimento
permite que não se aplique a equação da energia de forma abstrata, mas de modo
consciente, pelo acompanhamento gráfico das alterações energéticas.
No caso da existência, no sistema hi-
dráulico, que liga dois reservatórios de gran-
Zm 1
des dimensões e abertos para a atmosfera,
? _·,:-,1-- - - -- - ~mm 1
1 de uma bomba ou turbina, tais esquemas
---, 1
1
gráficos são mostrados na Figura 1.7.
1 J
1 1
1
: Hu 1
1 1 As relações entre as cotas dos níveis
. J_• --- H '
1
1
1 d'água nos reservatórios de montante e
1
1
1 ;.--:
jusante (cotas piezométricas inicial e final),
1
Zm
1 a perda de carga total do sistema f..H e as
T ~'-'--.-++-+---+-.; alturas características da bomba e da turbi-
na, pelo traçado das linhas de energia, são:
EXEMPLO 1.1
275-10 3 345-103
C.PA =( , +90)=118,06m e C.P8 =( +75)=110,20m
9,8-10· 9,8-10·3
3
7,86-9,8-10 ·0,30 = 19,26 N/m2
4-300
-fiº -✓19,26 -o
u. -
p
-
10·
J - , 139 m / s
EXEMPLO 1.2
[M]º = [Mrl+I
nl ➔ [L]º = [L]-3cxl+cx3-I ni = _ óp
ª2 =- 2 _:___
pciR 2
(coeficiente de pressão)
[M]º= [Mt
n2➔ [L]º = [L]-3P1+P3+3 (coeficiente de vazão)
~3=-3
[M]º = [M}11+1
n) ➔ [L]º = [L]-3yl+y3+2 Pot
nl = -pwJRs
-- (coeficiente de potência)
93
Pot = , QH = 9 ,3 ·0,0l5 ·68 ,48 = 13 42 kW (18 25 cv)
11 0,75 ' '
Cap. 1 CooceU"' Bás;ros G
1.6 PROBLEMAS
1.1 Determinar a relação e ntre a velocidade média V e a máxima Vmáx e os
coeficientes de correção a de Coriolis e~ de Boussinesq, em um conduto cir-
cular em que se produz:
a) escoame nto laminar cuja distribuição de velocidades segue a lei
parabólica: Figura 1.8 Problema 1. 1
- - ·- - '7
0 NA vula for instantaneamente aberta e a água escoar para a atmosfera.
Faça um gráfico de (V2 x t) nos primeiros 5 segundos do escoamen-
: --------. - to. Despreze a velocidade da água no reservatório, exceto na região
h =J m
li
imediatamente a montante da entrada do tubo. Sugestão: aplique a
º, Equação 1.11 entre os pontos 1 e 2 em que a pressão é atmosféri-
1 w w ca, com t-.H,2 = O.
L = 6m
[V2(t) = 7,67 tgh (0,639 t), em que tgh significa tangente hiperbólica]
Figura 1.9 Problema 1.4.
1.5 A vazão Q de um líquido através de um pequeno orifício em
uma tubulação depende do diâmetro do orifício d, do diâmetro da
tubulação D , da diferença de pressão L'-.p entre os dois lados do
orifício, da massa específica p e da viscosidade absoluta µ do líquido. Mostre,
usando o teorema dos TTs, que a vazão pode ser expressa por:
1.✓ Em um canal aberto de seção reta triangular, com inclinação dos lados
l'.ii(uaI a 45°, escoa uma certa vazão em regime petmanente e uniforme. A altu-
ra d'água é igual a 1,0 me a declividade de fundo, 10 = 0,002 m/m. Determi-
ne a velocidade de atrito média na seção. Sugestão: relembre o conceito de raio
hidráulico.
[u. = 0,0833 m/s]
Hg
Figura 1.11 Problema 1.13. 1.14 A Figura 1.12 mostra o sistema de bombeamento
de água do reservatório R1 para o reservatório R2, através
de uma tubulação de diâmetro igual a 0,40 m, pela qual es-
coa uma vazão de 150 1/s com uma perda de carga unitá-
ria J = 0,0055 mim. As distâncias R1B1 e B1R2 medem,
respectivamente, 18,5 m e 1800 m. A bomba B I tem po-
tência igual a 50 cv e rendimento de 80%. Com os dados
OOm
da Figura 1.12, determine:
a) a que distância de B1 deverá ser instalada Bipara que a
carga de pressão na entrada de Biseja igual a 2 mH2O;
b) a potência da bomba B2, se o rendimento é de 80%, e a
carga de pressão logo após a bomba. Despreze, nos dois
itens, a carga cinética na tubulação.
F igura 1.12 Problema 1. 14.
a) [x = 527,3 m]
b) [Pot = 22,06 kW (30 cv); pi/y = 14,0 mH2O]
2 27
~ ri-f~~R,r f.---~ L
qualquer, de raio r concêntrico com o tubo cilíndrico, em um escoamento
permanente, como na Figura 2. 1.
Desta fonna, a Equação 1.26 pode ser escrita como :
"C = "C 0 ~
R
= "C O (1-1-)
R (2.2)
dv dv
"C=µ-=-µ-
dy dr (2.3)
Y.6H = -µ-
--r
dV o 'J~ y .6H y .6H
➔ Jdv=- --rdr ➔ v =--(R 2 -r 2 ) (2.4)
2L dr v r 2Lµ 4Lµ
2
- v- = [ 1- ( -r ) ] y .6H 2
em que v .- =--R (2.5)
vmáx
R mil 4µL
R
f
Q= vdA = f v2nrdr = V1tR 2
(2.6)
A O
(2.7)
vmáx = -Y-
.6H 2
R = 2V (2.8)
4µL
2
~H = f.!:_ V = 32µLV f _ 64µ . f _ 64 (2.10)
D 2g yD 2 - pVD .. - Rey
(2.11)
T
V= V+ v', com V constante e Jv'dt=O,
o
Vx=Vx+v'x
vy =vy + v'y (2.13)
Vz =Vz + v'z
V
O registro pontual do componente, na direção x, da velocidade inst,m-
tânea no escoamento turbulento, utilizando técnicas de laboratório como
anemômetro de fio quente ou velocimetria a laser, tem o aspecto apresentado
na Figura 2.3, em que não existe nenhum padrão de regularidade, seja na
amplitude ou no período.
v Deve-se observar que, se a velocidade média temporal é constante,
embora as velocidades instantâneas variem com o tempo, este escoamento é
T definido como pe1manente.
Figura 2.3 Flutuação da velocidade
Ao contrário do escoamento laminar, no qual a tensão tangencial depende
de perturbação
de uma propriedade do fluido, a viscosidade, no escoamento turbulento, segundo
modelo proposto por Boussinesq, a tensão tangencial é dada por:
(2.14)
8
fluido em movimento relativo, uma sobre a outra, ~Vx'
como na Figura 2.4, o seguinte raciocínio pode ser '
desenvolvido.
q__ X
dA
(2.15)
(2.16)
No escoamento laminar a relação
s/ (dv/dy) depende do escoamento?
Cap. 2
e= -K (dv/dy)
(2.17)
2
(d v/dy2)
V ]
-=-lny+C (2.18)
u. K
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
35
v
máx
-v
= -I R
!n- (2.19)
u. K y
V ,
ma)(
-V
= 2,5 !n -R (2.20)
u, y
R R
Q = V 7t R 2 =Jv dA = Jv 2 7t r dr
o o
em que r =R - y, portanto:
Hidráulica Básica Cap. 2
36
R
VnR 2 = f[2,5 u, ln(R-r)+C u . )2nrdr
o
0,05
I\_ ~f,o
' i-.
i,......
'
·-■
' 1
30
1
~ ,,,... ~
· .~~ ................ '" 61)
\ Jr
e) Região V - turbulê ncia completa, es-
coamento hidraulicamente rugoso, o
0,04
0,03
""
1\ ■i Ili
'o,
-
'-...~
uwci:11!1 '
- TTo
1
1
fator de atrito só depe nde da rugo-
..,,.
~ ~ ~ 252
sidade re lati va e independe do núme- ~ ~ ~- 1
~
curvas, para cada rugosidade relativa, se des-
prende da curva dos tubos lisos à medida que
(li}
f = 0,3 16
(2.22)
Re y°·2s
V-
- - + 2,5 1n -V- +2,5 lnyu.
- -vmáx --
u. u. Ru. v
V
-=5,5+ 2,5 [n--
yu. (2.24)
u. V
V yu, U,
- = 5,5 + 2,5 ln - = 2,5 ln y + C ➔ C = 5,5 + 2,5 ln-
u, V V
(2.26)
1 u. R
-✓ = O,884ln-- + O, 618 (2.27)
f V
observando que:
u. R _ 2 V
- - - -
li .
--
R _ VD
- - - --
li .
-_ -Re -y ~
-
V 2V V V 2V 2 8
Esta equação, que no plano ( 11.Jf) versus log (Rey .J7) é representada
por uma reta, tem concordado bem com resultados experimentais de vários au-
tores, com um pequeno ajuste nos termos numéricos, na forma:
vr
~f = 2 log (Rey .Jf) - 0,8 ou _l_ = 2 lo ( Rey
.J7 g
Jf)
2,51
(2.29)
V V y V E y
- =~ + 2,5 ln - = - máx + 2,5 ln - + 2,5 ln- (2.30)
li, u. R u. R E
Os ensaios de Nikuradse demonstraram que a soma dos dois primeiros
tennos do segundo membro dessa equação permanece constante e igual a 8,48,
o que torna:
1 R
~ = 2,04 log- + 1,67 (2.33)
-vf E
1
rr = 2 log -D + 1,74 ou 1rr = 2 log (3,71D)
-- (2.34)
-vf 2E -vf E
u. E Rey-Jf
para -. ~ ) 70, correspondente a - ~ - ) 198
V D~
A equação anterior representa a lei de resistência para escoamentos tur-
bulentos em tubos circulares mgosos.
EXEMPLO 2.1
V y 2,5 2
-=8,48 + 2,5 ln-:.-= 8,48 + 2,5 ln - .-. u. = 0,156 111 / s
u, E u. 0,1
Logo, como:
3
u . E = 0,156·10- =l 56 )?0
V 610-
portanto a fronteira é hidraulicamente rugosa e o uso da Equação 2.31
é justificado, hipótese confirmada.
e) A condição limite para a qual a fronteira ainda é hidraulicamente lisa é:
u.E
- - = 5 :. u.=.510
· -.1 m/s
V
V y-5-10-3
- -- == 5,5 + 2,5 Jn :. v = 0,134 + 12,5 ·10-3 ln y
5.10-3 10-6
V , 0,)5
~
0,156
= 8,48 +2,5 ln-- , :. v,,,áx = 3,28 mi s
10-., '
EXEMPLO 2.2
~ = 5,5 +2,5 ln y u *
U, V
-V = 2,5 ln -u . R- + 1,75
U, V
Esta equação tem caráter geral e é válida tanto para tubos lisos quanto
rugosos. Com este resultado, passa-se ao Exemplo 2.3.
EXEMPLO 2.3
R 3,0-2,6
vmax -v 0,05
= 2,5 ln- :. - - - = 2,5 ln - - :. u. = O,133 m / s
y u. 0,015
Equação 1.28:
u. -
- _
V
Jf . Jf-
- ..
8
- -0,133
8
--
V
V 1 V V
----=
Vmáx - 1+4,07(.Jtls) V+ 0,54 3,0
portanto: V = 2,46 m/s, daí f = 0,023 e Q = 2,46-n -0,052 = 0,0 19 m3/s .
EXEMPLO 2.4
Blasius: f = 0 316
•
Rey°·2s
º· 316
25000°· 25
= O 0251
'
daí:
V 1
= =08 14
vmáx 1+ 4,07(✓0,0251 /8) '
V
Lei da raiz sétima: ~ - = -49 = 0,817
Vmáx 60
Rey.Jr
14,1 4 ( - - ( 198
D/ ê
f == [ 0,25 ]2 (2.37)
I ê 5,74
og ( 3, 7 D + Re y°·9 )
0,203Q 2 / gD 5
(2.38)
J = [I e 5,74 ]2
og(3,7D + Rey°·9 )
Q
D 2 .JgDJ
= _ ~ log
✓2
(-t-
3,7D
+ 1, 78 V
D.jgDJ
) (2.39)
(2.40)
0 125
+ (-e+
8 6 16
equação que foi utilizada para reproduzir o diagrama de Moody (ver Figura 2.7).
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
47
0,10
11 1 I\ 1 1 li 1
0 ,09
Laminar 1 ~ l'tE~t--H--t++H-f--fl
l-rurbu lência completa, tubos rug osos
0,08 +------t----t~1='FFl=Ff1----=----+-+-
/ r~rHH~~
~ -+--+-++1-++1-!-"=a==i=i=a=A=FfF==i==,=FFF-H-H- -+-- ~
\ 0,05
0,07
r---'-~ -i----t--t--1+!+1--- l----l---l--l----l--l-l--l+- ---l----l---l--l----l--l-l--l+- ---l--+-l--l-+l-1H--I 0 ,04
0,06
1\
0 ,03
'
0,05
1\ r-- 1\
0,02
\ 0 ,015
\ 0 ,010
0,008
0 ,006
0 ,004
\ l"si'--
---r_-i-rAs++t+-----l---l--1--l--l-l-W+-- 1-_j__UU-)..U
0,02
\
~-- r-....
0,002
0 ,001
0 ,0008
0 ,0006
0,0004
0,0002
0,0001
0,00005
0,01
10' 10· 10' 10• 10' 1 o'
Númc1·0 de Reynolds
Figura 2.7 Diagrama de Moody.
2 2
J=..!_V =00827fQ (2.42)
D 2g ' D5
0 316 y 2 0 25
y l,75 yJ,75 Ql,75
J= ' 025 =0,O161v · 125 =0,00051 125 =0,00078~ (2.43)
Re y · D 2g D· D· D ·
EXEMPL02.5
Llp = y.LlH ➔ 50-103 = 9,8-103 LlH ➔Lltt = 5,10 m ➔ J = LlH/L = 0,051 mim.
6
Q 1t l ( 0,05 1,78· 10- )
2
0,05 ,J9,8-0,05-0,051 = - J2, og 3,7-50 + O,O5.J9,8 · 0,05-0,051
:. Q=O,OO29m 3/s
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
51
EXEMPLO 2.6
Ly2
~H=f--
D 2g
com o fator de atrito calculado pela Equação 2.37, após determinar a veloci-
dade média, V = 1,40 m/s, e o número de Reynolds, tem-se:
f= º·25 2
=00217
l ( 0,10 5,74 )] '
[ og 3, 7 · 100 + 140000°·9
Portanto:
500 1 402
.E.A= m = o 0217 • =10 85 mH2 o
y ' 0,10 2-9,8 '
EXEMPLO 2.7
_3 Vn015 2
Q=VA ➔ 26,5-10 = ' ➔ V=1,50m/s ➔ Rey=2,25-l0 5
4
PA = 68,6 N/cm2 = 68,6-104 N/m 2 = pgHA = 103 -9,8 HA:,H A = 70,0 mH2O.
PB = 20,6 N/cm2 = 20,6-104 N/m2 = pgH13 = 103 -9,8 HB :.H13 = 21,0 mH2O.
C.P.A = PAIY + ZA = 70,0 + 0,0 = 70,0m e C.P.13 = 21,0 + 30 = 51,0 m
70,0 = 51 + L'iHAl3 ➔
2
L V 1017 1,502
➔ L'iHAo = 19,0m = f - - = f - - - - :. f = 0,0244
D 2g 0,15 19,6
Combinando a Equação 2.37 com o
resultado do Problema 2.1, neste
capítulo, mostre que, para um tubo de
aço de 0,30 m de diâmetro e ru-
gosidade absoluta E = 0,3 mm, o
escoamento fica independente da
viscosidade do fluido para números
de Reynolds a partir de Rey = 1,4.106 •
Equação 2.37 ➔ O 0244 = º·25 2
: . E= 0,3mm
Confirme este resultado usando o , [l ( E 5,74 )]
diagrama de Moody, Figura 2. 7, og 3, 7 · 150 + 225000º·9
Q"
J=K- (2.44)
Dm Em um ensaio em laboratório de uma
tubulação de aço soldado moderadamente
oxidado, com 4" de diâmetro, a pressão
medida no manômetro em uma seção A vale
em que os parâmetros K, nem são inerentes a cada formulação e faixa de apli- 1,5 kgf/cm2 • Sabendo que o escoamento está
na iminência de ser turbulento
cação, em geral com valores de K dependendo só do tipo de material da parede hidraulicamente rugoso (turbulência
do conduto. No caso de comparar a fó1mula universal, Equação 2.42, que possui completa), determine a tensão de
cisalhamento na parede da tubulação e a
embasamento teórico, com a Equação geral 2.44, os parâmetros assumem os vazão. Dado: viscosidade da água
v= 10.am2 /s.
seguintes valores: K = 0,0827-f, n = 2 em= 5, no escoamento turbulento. Como
K depende de f, e este, por sua vez, depende do material e do grau de turbulên-
cia, tais fónnulas, apesar da praticidade, têm limitações de uso.
~
2.6.1 FÓRMULA DE HAZEN-WILLIAMS
No escoamento de água em um trecho
horizontal de uma tubulação com
Dentre as fó1mulas empí1icas mais utilizadas, p1incipalmente na prática da rugosidade absoluta r. = 1,2 mm e diâmetro
O= 0,10 m, observa~se uma queda de
Engenharia Sanitária mnericana, encontra-se a de Hazen-Williams, cuja expres- 3
pressão AP/L = 250 N/m • Classifique o tipo
são é: de escoamento, determine
o fator de atrito e a vazão.
Dado: v::; 1 o•e m 2/s
Q'-85
1
= 10,65 c'·ss 0 4.87 (2.45)
=
em que J(m/m) é a perda de carga unitária, Q (m3/s), a vazão, D(m), o diâme-
tro e C (mº-367/s), o coeficiente de rugosidade que depende da natureza e estado
das paredes do tubo. A Equação 2.45 é recomendada, preliminarmente, para:
a) escoamento turbulento de transição;
b) líquido: água a 20° C, pois não leva em conta o efeito viscoso;
e) diâmetro: em géral maior ou igual a 4";
á) origem: experimental com tratamento estatístico dos dados;
e) aplicação: redes de distribuição de água, adutoras, sistemas de re-
calque.
A fórmula de Hazen-Williams pode ser tabelada, para vários diâmetros e
coeficientes de rugosidade, na forma: J = ~-Q 1•85, nas unidades J(m/lO0m),
D(m) e Q(m3/s), conforme Tabela 2.3.
Cap. 2
· Aço corrugado (chapa ondulada) C=60 Aço com juntas lock-bar, tubos novos 130
Aço com juntas lock-bar, em serviço 90 Aço galvanizado 125
Aço rebitado, tubos novos 110 Aço rebitado, em uso 85
Aço soldado, tubos novos 130 Aço soldado, em uso 90
Aço soldado com revestimento especial 130 Cobre 130
Concreto, bom acabamento 130 Concreto, acabamento comum 120
Ferro fundido, novos 130 Ferro fundido, após 15-20 anos de uso 100
Ferro fundido, usados 90 Ferro fundido revesti do de cimento 130
Madeiras em aduelas 120 Tubos extrudados, P.V.C. 150
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
55
yl ,85 f y2
J= 6,81 18'í 117 =~~
C • ·D • D 2g
C= 43 (2.46)
fo.s4 Re yo.os1 0º·º1 i
Considere um escoamento turbulento
liso com vazão a. Se a vazão for
aumentada em 50%, continuando
Esta expressão foi posta em forma de gráfico, para diâmetros de 50, 100, ainda escoamento turbulento liso, que
variação sofrerá a perda de carga
150 e 200 mm, números de Reynolds na faixa de 104 a 107 e quatro tipos de unitária?
mgosidade absoluta, E= 0,0 mm (rigorosamente liso), E= 0,005 mm (P.V.C.),
E= 0,05 mm (aço laminado novo) e E= 0,5 mm (tubo mgoso), conforme Fi-
gura 2.8.
Pode-se concluir dos gráficos da Figura 2.8 que:
a) Para tubos rigorosamente lisos, E= 0,0 mm, a fórmula de Hazen-
Williams pode se constituir de uma razoável aproximação, para valo-
res de Reynolds superiores a 5-106 e D 2 150 mm, Figura 2.8a.
Evidentemente, tal tubo não existe na prática.
b) Para tubos de·P.V.C., o valor adotado da mgos'idade E= 0,005 mm
realmente corresponde a valores de C entre 150 e 155 e mostra que,
para os diâmetros maiores, na faixa de número de Reynolds entre
5,105 e 106, a equação prática pode ser usada. Fora disto é inadequada
(Figura 2.8b).
e) Para valores de Centre 140 e 150 e valores de Reynolds relativamen-
te baixos, 5 · l 04 a 105 , existe uma razoável aproximação na região do
regime turbulento de transição, para D 2 100 mm, Figura 2.8c.
d) Para valores de C inferiores a 120 e elevados números de Reynolds,
que caracte1iza escoamento turbulento mgoso, Figura 2.8d, a fórmu-
la de Hazen-Williams é inadequada.
[ : ] H;dra,uoa Bás;oa Cap. 2
--
165 160
a) -c =0,0mm e b) · , = 0.005mm
e
155
160
150
155
145
150 140
135
145
130
--+-D a: 50mm --+-- D = 50 mm
140
- • - D; 100 mm
125 ---o= 100 m
_ .,_ D ::; 150 mm -+- O= 150 mm
-l+-O=200m - ><- D =200 mm
135 120 · ·
1E+04 1E+05 Rey 1E+06 1E+07 1E+04 1E+05 Rey 1E+0 6 1E+07
150 130
e e
120
140
110
130
100
120
90
110
80
-+-D = 50 mm
100
---o= 100m 70 -.-o =10a m
---+-D= 150 m ---+-D=150m
-+X- D = 200 mm ---M-O = 200 m
90 60
1E -t-04 1E+05 Rey 1E+06 1E+07 1E+04 1E+05 Rcy 1E+06 1E+07
ral menores que 4") e presença de grande número de conexões, é usual a uti-
lização de uma fórmula empírica, na forma:
a) Material: aço galvanizado novo conduzindo água fria
Ql,88
J = 0,002021 D 4 _88 , Q(m 3/s) D(m) e J(m / m) (2.47)
3
J = 0,0008695 ~~·.: :, Q(m /s) , D(m) e J(m / m) (2.48)
25 32 40 50 60 75 85 110
3/4 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 4
Tabela 2.5 Valores da constante p, da fórmula de Fair-Whi pple-Hsiao, para Q (€Is) e J (m/m)
4p:v.ê..
;~1_::: Roséá
p
3/4 1,162 0,41668 0,5746 2 l ,034x 10-2 0,00561 0,00719
3,044xl0- 1
o,12024 0,1653 2 1/2 3.346x 10- 3
0,00 190 0,00201
1 l/4 9, l25x 10·2 0,03919 0,0431 3 l ,429x 10·3 0,00104 0,00089
1 1/2 3,945x 10'2 0,01358 0,0241 4 0,35] X ]0.J 0,00031 0,00025
tJ Hid,á,Ura Básira Cap. 2
2
'to =y R h J =pfV
-- _ _f_
.·. J- E_ y2
8 8Rh y
f y2
1=-- (2.49)
4Rh 2g
1-
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
59
(2.50)
EXEMPLO 2.9
52
A= nD" = n- I, = O 884 m 2 e P =D + nD = 1,5 + n· l, 5 = 3,856 m
8 8 ' 2 2
V-Dh · 3,0-0,917
Re Y = - v - = _
10 6
= 2,75-1 O6 , pela Equação 2.37, f =0,015
Portanto, a perda de carga unitária, vale:
f
_ -v-
- -_ -
? ?
J- 0,015
-- 3,0-
-- _ O 0075 m / m
Üh 2g 0,917 19,6 '
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
61
2.8 PROBLEMAS
~72.3 A fim de dete1minar a tensão de atrito exercida por um fluido sobre a pa-
rede de um tubo rngoso, as velocidades v, e v2 são medidas na região turbu-
lenta, nas distâncias y, e y2 da parede do tubo. Mostre que a te nsão de atrito
é dada por:
29 84
_!_ = 5,75log( ' y)
u, E
2.7 Água escoa em um tubo liso, E= 0,0 mm, com um número de Reynolds
igual a 106 . Depois de vários anos de uso, observa-se que a metade da vazão
original produz a mesma perda de carga original. Estime o valor da rugosidade
relativa do tubo deteriorado.
[EID = 0,0175]
2.8 Medições de velocidades feitas em um tubo muito rugoso levaram aos
seguintes resultados:
0,60 3,30
2.11 Dado um tubo circular e outro não circular, ambos tendo o ·mesmo pe-
rímetro P, para um escoamento turbulento de um líquido de viscosidade
cinemática v e vazão Q em ambos os tubos, mostre que:
a) o número de Reynolds é o mesmo em ambas as situações, e dado por
Rey = 4 Q/(P v);
b) a perda de carga unitária no tubo não circular é relacionada à perda
de carga unitária no tubo ci rc ular, pela expressão:
Jn -
- f" ( -A e
_ - )-'
Jc f\ A"
2.13 Uma única camada ele esferas de aço é fixada no piso ele vidro de um
canal bidimensional aberto. Água com viscosidade cinemática igual a 9,3 · 10-7
m 2/s flui no canal com uma profuncliclacle de 0,30 m, sendo a velocidade na su-
perfície igual a 0,25 m/s, mostre que para esferas ele 7,2 mm ele diâmetro e ele
0,3 mm ele diâmetro, o fundo do canal pode ser classificado corno completa-
mente rugoso e liso, respectivamente. Assuma um perfil de velocidade lo-
garítmico no canal.
2.15 Com que declividade constante deve ser assentada uma tubulação retilínea,
de ferro fundido novo, E = 0,25 mm, de O, 1O m de diâmetro, para que a carga
de pressão em todos os pontos seja a mesma. Vazão de água a ser transporta-
da: 11 1/s.
[I = 0,0262 m/m]
2.21 Em uma tubulação horizontal de diâmetro igual a 150 mm, de ferro nm-
dido em uso com cimento centrifugado, foi instalada em uma seção A, uma
mangueira plástica (piezômetro) e o nível d'água na mangueira alcançou a
altura de 4,20 111. Em uma seção B, 120 m à jusante de A, o nível d 'água em
outro piezômetro alcançou a altura de 2,40 m. Determine a vazão.
[Q = 26,5 1 1/s]
2.24 Se o diâmetro de uma tubulação de aço rebitado for duplicado, que efei-
to isto provoca na vazão, para uma dada perda de carga constante, consideran-
do que ambos os escoamentos são laminares.
[Q2 = 16·Qil
água dentro da agulha e o atrito entre o êmbolo e a seringa. Adote Reyc,it = 2300. Vis-
cosidade cinemátiyi da água v = 10·6 m2/s.
[t = 18,78 s , F = 5, 19 N]
3 69
3.1 INTRODUÇÃO
As instalações de transporte de água sob pressão, de qualquer porte, são
constituídas por tubulações montadas em seqüência, de eixo retilíneo, unidas
por acessórios de natureza diversa, como válvulas, curvas, derivações, regis-
tros ou conexões de qualquer tipo e, eventualmente, uma máquina hidráulica
como bomba ou turbina. A topologia do sistema é a mais variada, desde uma
linha única em uma instalação de bombeamento até uma rede de distribuição
em uma instalação predial ou sistema de irrigação. Nos trechos retilíneos, de
diâmetro constante e mesmo material, a perda de carga unitária é constante,
desde que o regime seja permanente.
A presença de cada um destes acessórios, necessários para a operação
do sistema, concorre para que haja alteração de módulo ou direção da veloci-
dade média, e conseqüentemente de pressão, localmente. Isto se reflete em um
acréscimo de turbulência que produz p_e rdas de carga que devem ser agrega-
das às perdas distribuídas, devido ao atrito, ao longo dos trechos retilíneos das
tubulações. Tais perdas recebem o nome de perdas de carga localizadas ou sin-
gulares.
Para a maioria dos acessórios ou conexões utilizados nas instalações
hidráulicas, não existe um tratamento analítico para o cálculo da perda de carga
desenvolvida. Trata-se de um campo eminentemente experimental, pois a ava-
liação de tais perdas depende de fatores diversos e de difícil quantificação.
A presença do acessório na tubulação altera a uniformidade do escoa-
mento e, apesar da denominação perda de carga localizada, a influência do
acessório sobre a linha de energia se faz sentir em trechos a montante e a
jusante de sua localização. A Figura 3.1 mostra uma situação esquemática da
presença de um estrangulamento (diafragma) em uma tubulação, destacando-
se dois trechos de interesse. No trecho 1-2, a montante, onde ocorre uma con-
vergência das linhas de corrente, há uma aceleração do movimento e alteração
no perfil de velocidade, contribuindo para um acréscimo na intensidade da tur-
bulência do escoamento principal. Do mesmo modo, a jusante, trecho 2-3, a
13 HWáollra ~áslra Cap. 3
y2
~h =K - (m) (3.1)
2g
(3.3)
y2 y2
E!_ + _ 1 = E1_ + _z + ~h (3.4)
y 2g y 2g
(3 .5)
(3.6)
1
- -
1
- -+
® @
(3.8) Figura 3.5 Contração brusca.
(3 .9)
Ai/A1 o 0.1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
K 0,50 0,46 0,41 0,36 0,30 0,24 0,1 8 0, 12 0,06 0,02 o.o
0,8
I
,
~,,
----r--- ID,ID,~3,0
t_ Gibson ~---~----l ___
I
I
I
_,_ \
1
T
2,0
0,6 \_
J Huang
1: , ,,.
í
----
Gibson
0,2
l 1/ l'-Peters
!D1 -
vY-' O...- - - _\~-~
.., ,-
I
v, t -
Figura 3.7 Coeficientes de perdas localizadas em (a) expansão e (b) contração, conforme (6).
Cap. 3 P•"las d• Ca,ga LOCffii,adas B
De modo geral, o movimento acelerado acompanhado de um gradiente
de pressão favorável tende a estabilizar o escoamento, ao passo que, no movi-
mento desacelerado com gradiente de pressão adverso, tende a produzir sepa-
ração da veia, instabilidade, formação de redemoinhos e, conseqüentemente,
maior dissipação de energia. Observe na Figura 3.7 que, para a mesma relação
de diâmetros e mesmo ângulo a , o coeficiente de perda localizada no
estreitamento gradual é menor que no alargamento. Em ambos os casos, oco-
eficiente K é relativo à velocidade na seção de menor diâmetro.
(3. 10)
...
V
Q
..___ ---- ~ a
coeficiente K em função do grau de fechamento da
válvula, sendo a perda calculada pela Equação 3.1
➔ ·--~ - com a velocidade média do escoamento na seção ple-
-..::::::-
.,,,, na da tubulação. Deve-se observar, na Tabela 3 .2, que
o valor do coeficiente de perda de carga aumentara-
Figura 3.10 Registro de gaveta. pidamente com o grau de fechamento da válvula.
aº o 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
K 0,15 0,24 0,52 0,90 1,54 2,5 1 3,9 1 6,22 10,8 18,7 32,6
c,p. 3 Pe,das de Ca,ga L=liwdas lJ
3.3.5 VALORES DIVERSOS DO COEFICIENTE DE PERDA DE CARGA
Alguns valores indicativos dos coeficientes de perda de carga para diver-
sos acessórios são apresentados na Tabela 3.4, observando que, pela natureza do
problema, tais valores não são universais, mesmo porque, para determinados
acessórios o valor de K é função do próprio diâmetro.
ZI
Desta forma, o balanço energético global do siste-
L1 , L2 , L3 , L4 , L5 L6 ma da Figura 3. 12 é dado por: lvol'l'llbrr f1J
~n:JRlàiNlX
l',.Z ó.Z = L,J; L; + L,ió. h i ± L,~ ó.Ek (3.12)
coeficiente de atrito f = 0,025, independente do número de Figura 3.13 Influência das perdas localizadas.
Reynolds.
O balanço energético entre os reservatórios, dado pela Equação 3.13,
com os valores dos coeficientes de perda de carga localizada retirados dos itens
anteriores, é calculado por:
Cap. 3
L y2 y2 L y2
!J.Z=f--+"' K - = ( f - + K +K + K ) - =
D 2g L.,, 2g D e r s 2g
L y2
= (0,025 - + 0,5 + 0,2 + 1,0) -
D 2g
fig .jtiz
V = ---.===== ==
L
(0,025-+ l,7)
D
EXEMPLO 3.1
L y2 y2 L y2
.1Z=f--+I K . - =(f- + I K.)-
D 2g j J 2g D j J 2g
f..Z=f..H 10
J=--- = - = 0,0244 mim ➔ Tabela A2 ➔ V= 1,95 m/s
L 410
valor bem mais próximo do correto (V = 1,873 m/s), que a tentativa inicial
V = 1,0 m/s. Incluindo-se as perdas localizadas, a velocidade real será um pou-
co menor que o valor preliminar 1,95 m/s.
EXEMPLO 3.2
E
Uma mangueira de P.V.C., com L = 50
E m de comprimento e D = 50 mm de diâmetro,
oV)
50,0m ➔Q é ligada a um hidrante no qual a pressão é cons-
tante. Um bocal, segundo a forma de uma con-
tração brusca, é acoplado à extremidade de
saída para aumentar a energia cinética e propor-
cionar ao jato d'água um alcance maior. Supon-
do que o coeficiente de atrfro na mangueira seja
Figura 3.14 Exemplo 3.2. constante e igual a f = 0,020 e que o coeficien-
te de perda localizada no bocal, com relação ao
trecho de menor diâmetro, segue os valores ta-
belados abaixo, determine o diâmetro d do bocal para o qual se obtém o mai-
or alcance do jato livre.
(d/0)2 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
K 226 47,8 17,5 7,8 3,8 1,8 0,8 0,3 0,09 o
y2 y2 Ly2 y2
2.L=-
2
+ LUI+Llli = - 2 +f - ~ +K-2
y 2g 2g D 2g 2g
(d/D)' K [l + 20 (d/D)'+ K]
0,2 47,8 49,6
0,3 17,5 20,3
0,4 7,8 12,0
0,5 3,8 9,8
0,6 1,8 10,0
0,7 0,8 11,6
Cap. 3
Pela tabela anterior, verifica-se que o termo entre parênteses passa por
um mínimo para a relação (d/D)2 = 0,5, o que fornece o valor do diâmetro do
bocal d = 35,35 mm.
y2 L y2
~h=K-=~H=f_e_ (3.15)
2g D 2g
(3.16)
EXEMPLO 3.3
~
Determine a carga de pressão disponível imediatamente antes do chuveiro. Os °'
ô
35m
tês estão fechados e m uma das saídas.
Utilizando-se a Tabela 3.7, é possível determinar os comprimentos equi-
te,,
valentes dos acessórios existentes entre o ponto A e o chuveiro, na forma: E
"l
rt
Acessório Compr. Equiv. (m) ..__ 0,2 1/s A
30111
3 Joelhos 90° 4,5 1
Comprimento
·A,cessório ·Equação Figura equivalente (Le/D)
(nº de diâmetros)
Cotovelo 90°
raio longo
Le = 0,068 + 20,96 D úr1 22
~
Cotovelo 90°
Le = 0, 11 4 + 26,56 D 28,5
raio médio
Cotovelo 90°
raio curto
Le = 0, 189 + 30,53 D f;]l 34
~
Entrada
normal Le = -0,23 + 18,63 D . 14,7
~
Entrada de
Borda Le = - 0,05 + 30,98 D . 30,2
Registro de
_gaveta aberto
Le = 0,010 + 6,89 D
6 7
Registro de
globo aberto
Le = 0,0 1 + 340,27 D
6 342
~
Registro de ·
Le = 0,05 + 170,69 D 171,5
ângulo aberto
Tê 90°
passagem direta Le = 0,054 + 20,90 D
~ 2 1,8
~
Tê 90°
saída lateral Le = 0,396 + 62,32 D 69
Tê 90°
saída bilateral
Le = 0,396 + 62,32 D
T 69
Válvula de pé
com crivo
Le = 0,56 + 255,48 D
i .
265
Saída de
canalização
Válvula de
Le =- 0,05 + 30,98 D
-Ir 30,2
3,3 - PQ 1·75 L 1 = C.Pch .'. C.Pch = 3,3 - 0,1202-0,2 1•75 -17,7 = 3,17 m
Tabela 3.7 Comprimentos equivalentes (m), peças de P.V.C. rígido ou cobre, conforme A.B.N.T. ( 1).
EXEMPLO 3.4
3.7. PROBLEMAS
N.A.
3.6 A tubulação que liga dois reservatórios, mantidos em
níveis constantes, é de aço comercial novo e possui uma válvula
de regulagem da vazão, que quando está totalmente aberta, o
coeficiente de perda de carga localizada vale Kv = 3,5.
- - -1 - Considerando todas as perdas de carga localizadas, determine:
D -0,2m
a) a vazão transportada quando a válvula está totalmente
150m 200 111
- aberta;
Figura 3.21 Problema 3.6. b) o valor do coeficiente Kv para reduzir a vazão do item
anterior em 28%.
03 111
1
ll
Use a planilha MOODY.XLS.*
1
2,0 1/s 111 a) [Q = 42, 1 1/s]; b) [Kv = 27]
1
-1-1;1
O3 m 1
1;1
A 1
l>j
3.7 A instalação hidráulica predial da figura está em um
1;i
X
1;i
1 plano vertical e é toda em aço galvanizado novo com diâmetro
E
H 1;1 1
de 1", e alimentada por uma vazão de 2,0 1/s de água. Os
"! 1
1;1
1
cotovelos são de raio curto e os registros de gaveta. Determine
2 o 111
qual deve ser o comprimento x para que as vazões que saem
o 5111
pelas extremidades A e B sejam iguais.
Figura 3.22 Problema 3.7. [x = 1,88 m]
Cap. 3 P,ro,s d• Cs,ga Loc,;;,adas B
~ Dois reservatórios, mantidos em níveis constan- N.A.
- V,_,__-- ------+-Q,
2
----),
e todas as áreas iguais a A, obtenha uma expressão da variação de pressão
~p = p2-p1 ao longo do tê em relação a QJ/Q1. Faça um gráfico de ~p/0,5pV1 2
como função de QiQ1. Sugestão: utilize o teorema da quantidade de movimento
Figura 3.25 Problema 3.12.
no volume de controle que é o próprio tê.
~
2
[ = 2[ 1-( I- Q, ) ]]
_l_py 2 QI
2 1
[Le = 25,79 m]
4 93
-
SISTEMAS HIDRÁULICOS DE TUBULAÇÕES
4.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo tratará da análise de vários sistemas hidráulicos em pres-
são, operando essencialmente por gravidade, de uma tubulação simples ou um =
=
conjunto de tubulações, levando-se em conta as perdas de carga por atrito ao
[Ziraldo]
longo das tubulações e também, quanqo for o caso, as perdas loc alizadas .
As equações básicas serão a da continuidade e da energia, com as perdas
de carga calculadas pelas equações de resistênc ia do Capítulo 2, e as aplicações
serão referidas somente aos escoamentos permanentes e quase-permanentes. O
conceito de equivalência entre sistemas será generalizado daquele comentado
no capítulo anterior.
trica: .....''' _
1
1
'
1
1
1 1
~H
tga
AC
(4.1) ~
1 1
➔ a-/io5 = ª✓HL D
2
5
J = 0,0827 f~ Q= (4.2)
D
(4.3)
P.C.A.
b) Traçado 3 - A canalização corta a L.C.E. e o
P.C.E., mas fica abaixo da L.C.A. Devido à pressão pró-
P.C.E.
pria, a água irá até o ponto G , escorvando-se (retirando- ~ -- - -
--- ---- L C A
se o ar acumulado) o trecho GEF por meio de uma bomba;
o encanamento funcionará como um sifão. As condições
são piores que no caso anterior, pois o escoamento ces-
sará completamente desde que entre ar no trecho GEF, R2
..
Qm
X .
L.E. real
....._ -............
--
óH Capítulo 2 para o dimensionamento do sistema ou verifica-
ção de vazões e perdas de carga.
Suponha um trecho de tubulação de diâmetro constan-
- ~~ te e rngosidade uniforme, de comprimento L , alimentado por
uma vazão Q 111 na extremidade de montante, sendo · a y__a -
zão residual na extremidade de jusante, conforme Figura 4.6.
Figura 4.6 Definição de vazão equivalente.
Sendo q a vazão unitária de distribuição e x uma abscissa marcada a
partir da extremidade de montante, em que a vazão residual é Ox, as seguin-
tes relações estão disponíveis:
. ~1
J9l - ➔
2
J =b 0827 f \Q J dx = KQ 2x dx
!, (4.6)
--- - - _ _:::_J
L L o o
.êiH = f J dx = K f(Q m- q x )2 dx (4.7)
o o
ou
q 2 L2
2
.êiH=KL(Q m - Q m qL + -- ) (4.8)
3
cha, a linha de energia é representada por urna parfüola, cujas tangentes inicial
e final têm inclinações correspondentes aos escoamentos uniformes ele vazões
Q 111 e Q j, conforme a Figura 4 .6. Chamando de Qc1 = q L = Q,n- Oi a vazão
t~ tal distribuída no percurso, a Equação 4.8 é aproximadamente igual a : -
(4.9)
Logo, para efeito prático, 12_ode-se determinar a perda ele carga ao long9
cio comprimento L utilizando-se uma vazão constante que percorra todo..QJLe-
cho e cujo valor se ja a média aritmética.cla~-;_y_azões_ck montan_te e jusante.
Um caso particular importante é a situar.ão
<L--;..:_::=c=..-_c..:::.:...:.:_::.::.;:.=.....:...:.c~-C:..:::.~==-:c..::c...;:...;;:..;,=
em nue toda a vazão
- -- '1- - -
de
_!!Jantante é consumida ao longo do comprimento.l..,~...cie_u1od0-que..J;@..g.x.t1:~mida:...
de de jusante, a vazão residual seja nul a.. Neste cas..o.,-a_ex_tremiclacle ele j~ e
f chamada de extremidade morra ou ponra seca.
Pe la Equação 4.8, observando que, se Qi = O, tem-se Qc1 = q L = Qm, daí:
(4. 13)
Cap. 4
1/ /
EXEMPLO 4.1 (),._,.
D
com 6" de diâmetro e coeficiente de atrito f =
39 m 0,022, a pressão em A vale 166,6 kN/m2 e
...
1
20 1/s
1
2m
120 111 em D vale 140,2 kN/m2 . Determine a vazão
AI ml unitária de distribuição em marcha q, saben-
B l ! l ! ! l l l ! e do que a tubulação está no plano vertical e
q=? que a vazão no trecho AB é de 20 1/s. Des-
Figura 4.7 Exemplo 4.1. preze as perdas localizadas.
3
166 6 1
EA = zA + h + V;_ = 1,0 + ' . ~ + 0,058 = 18,06 m
y 2g 9,8·10
E 0 -- z 0 + -Po + - v6 - o
- 2, + 140,2-103 + -
3
-_ 16,31 + V6 V6
y 2g 9,8·10· 2g 2g
0 4 ::; vi.
4 l ;;-- ....,,
3HxC0
___ 1s-1'
_2
202 +
1,75 ~
22
-0,0827º'º . º·º 40+0,0827°, 022 . Q; O 022-Q2
120+0,0827 ' J 84 11 ,do- 4 /M 2.
~ 0,15
5
0,15 5 0,15 5
A-'2--: ..! ,
~
1,75-~ 0,383 + 2875,10 Qt+2012,57QJ
2
1,367 =2875,10
o'02o+Q J. ) + 2175,95 Qf ➔ Qj = 0,015 m3/s
[ 2
Qd = Qm - Q = 5,0 1/s
Daí, a vazão unitária de distribuição será:
2
L'i.H = O 0827 fLQ (4.14)
. , Ds
5
L = L _!i_ [ D 2 ] ( 4. 15)
2 'f2 D1
1,85 [ ]4,87
L =L C2 D2
(4. 16)
2 ' [ CI ] D1
portanto:
fL 11
f L.
- - " - '
Ds - ":"1
D s1 (4.17)
, _,
L 11 L.
c'·ss 0 4.87 =L
1= 1
ci,ss ~4.87
i i
(4.18)
b) Sistema em paralelo
O sistema em paralelo é mais complexo que o sistema em série, uma
vez que, como na associação de resistências em paralelo, há uma redistiibuição
da vazão de entrada (co1Tente elétrica) pelos trechos inversamente proporcio-
nal às resistências hidráulicas (ôhmicas). A característica básica do esquema
é que a perda de carga (queda de tensão) é a diferença de cotas piezométricas
(potenciais elétricos) na entrada e saída do sistema (circuito), de modo que a
perda de carga é a mesma em todos os trechos e a vazão de entrada é igual à
soma das vazões nos trechos.
Cap. 4
(4. 19)
~HID~
--'-----'--+
af1 L 1
(4.20)
EXEMPLO 4.2
900 ?
C,P13 - ~ H BC =573,00 ➔ C.PB =0,0827 ·0,020·--5 ·0,0393- +
0,20
+573,00 =580,20m
Cap. 4
750 2 3
~HAB == 593,00-580,20 == 0,0827-0,020- - -
5
Q6 :. <;2 6 == 0,028m Is
0,15
600
~HAB == 593,00 - 580,20 == 0,0827-0,020---
5
Q4
2
:. 94 == 0,0114m 3Is
0,10
(Z1 -Z 2 )·D~
0,0827 · f, · L 1 (4.22)
(Z - B )-D~ (Z 2 -B 4 )·D;
-~---~+
1 4
(4.23)
0,0827 · f1 • L 1 0,0827 ·f2 · L 2
A questão básica é saber como as vazões são distribuídas pelos três con-
dutos na condição de regime permanente, isto é, estando o sistema em equilíbrio.
A questão fundamental para a determinação das vazões é conhecer o valor da
cota piezométrica no ponto de bifurcação, ponto B . Pela própria condição to-
pográfica do sistema, é evidente que o reservatório 1 será sempre abastecedor,
enquanto o reservatório 3 será sempre abastecido.
Seja X o valor da cota piezométrica em B. Três situações se apresentam:
a) Se X> Z2, a vazão descan-egada do reservatório 1 será transferida parte
para o reservatório 2 e paiie para o 3, isto é, R, abastece R2e R3.
b) Se X= Z2, a vazão no conduto 2 é nula, perda de carga nula, e ava-
zão que sai de R, é integralmente transferida para R3.
e) Se X< Z2, o reservatório R 2 passa a ser também abastecedor, portanto
R3 é abastecido pelos outros dois.
A determinação das vazões pode ser feita por um processo de tentativa
e erro, fixando-se o valor da cota piezométrica em B, o que define as perdas
de cargas nos três trechos, e verificando a condição de continuidade das vazões
no ponto de bifurcação. Admitindo um coeficiente de atrito único para as três
tubulações, as equações que devem ser satisfeitas são:
Z -X= k
1
.,S_
Ds 1
Q2
1
(4.24)
EXEMPLO 4.3
30 O
Uma instalação de transporte de água compreende dois
200 111
reservatórios A e D, abertos e mantidos em níveis constantes, e D3 = 0,20 m
um sistema de tubulações de ferro fundido novo, C = 130, com
A
saída livre para a atmosfera em C. No conduto BD, e logo a
jusante de B, está instalada uma bomba com rendimento igual
a 75%. Determine a vazão bombeada para o reservatório D . e
quando o conduto BC deixa sair livremente uma vazão de 0,10 Figura 4·12
m 3/s e ter uma distribuição de vazão em marcha com taxa (vazão unitária de
distribuição) q = 0,00015 m3 /(s.m). Determine também a potência necessária à
bomba. Despreze as perdas localizadas e a carga cinética nas tubulações. ~-~
Trata-se de uma aplicação conjunta dos conceitos de distribuição em mar- & <.:. -=- o o6lff4·
cha, problema dos três reservatórios e bombeamento. Como visto no item an-
terior, a questão importante para a resolução do problema é a determinação da
cota piezométrica no ponto de bifurcação, ponto B. ~CG~O Bc.
Trecho BC- Distribuição em marcha: Qi = 0,10 m3/s, a vazão de mon- ~ - ~ i~~= b\+ t-L
tante e a vazão fictícia no trecho podem ser determinadas, respectivamente, / e,/ 10
pelas Equações 4.4 e 4.12, como: &\11 = G.fl = $J + 0 1 ()GOi ~X f-oo
/ . ot< f
Q 1rn = 0,225 - O, 16 = 0,065 111 1/s ~ /J(&VI 1 '
4.7 SIFÕES
Conforme comentado na Seção 4 .3, quando o plano
e
de carga e fet ivo corta a tubulação, diz-se g ue esta funciona
_e m sifão . H á, porém, casos em q ue o funcionamento e m si-
H,
fão é imposto de propósito, para transferir água de um reser-
H,, vatório ou canal para outro e m sua lateral, situado próximo e
em nível inferio r ao p rimeiro, mas separados p or urna zona
H
mai s alta que é necessári o ultrapassar. Desta maneira, parte
da tubulação ocupa cotas topográficas su periores ao nível
ºl Pa
d'água no reservatório superior, como na Fi gura 4. 13.
Figura 4.13 Sifão.
Uma vez iniciado o processo de transferência de água pelo cscorvamento
do sifão, o escoamento se estabelece em regime permanente, sob urna carga H ,
desde que a pressão no ponto C não caia abaixo de um valor limite. A míni-
ma pressão admissível no ponto alto seria igual à tensão ele vapor da água, isto
é, pressão necessária para a vapori zação do líq uido a uma determinada ternpe-
Cap. 4 Sistemas Hidráulicos de Tubulações 111
ratura. Para a água a 20° C, a tensão de vapor vale 2,352 k:N/m2 (0,24 mH2O),
pressão absoluta.
Como condições operacionais, o sifão deve ter juntas herméticas para
evitar entrada de ar externo, o que cessaria o escoamento, e garantir uma ve-
locidade média passível de airnstar o ar ou gases desprendidos, evitando o seu
acúmulo nos pontos altos. As condições energéticas e topográficas necessárias
ao funcionamento do sifão podem ser determinadas pela aplicação da equação
de Bernoulli aos pontos de interesse.
A velocidade média, e conseqüentemente a vazão, pode ser determina-
da pela aplicação da equação de Bernoulli aos pontos A e D, ambos sujeitos
à pressão atmosférica local, computando todas as perdas de carga existentes,
na forma:
(4.25)
(4.26)
(4.27)
A Equação 4.27 indica que a saída do sifão deve ser tão baixa quanto
maiores forem as perdas de carga.
Aplicando a equação de Bernoulli entre os pontos A e C, chega-se a:
y2
~-H
y -
+-+&+
y
L,LiH (4.28)
1
2g AC
(4.29)
(4.30)
2
V- ( l+-+I.K
H= fL ) :. V= c-J2gH
1 =µ-J2gH
2g D -va
Esta expressão é conhecida como lei dos orifícios, a ser discutida pos-
teriormente, sendo µ um coeficiente definido como coeficiente de vazão.
EXEMPLO 4.4
8,37 ~-----
Lab = f .J1+0,04-x 2
dx=l7,814m
-5,48
2
4,0 = - ( 0,5 +1,0 +o-018
V ' - ·17,814 ) ➔ V= 4,08 m/s ➔ Q = 32,1. 1/s
2g 0,10
L = KD = 1,5·0,1 = 8 33 m
e f 0,018 '
J=.6.H=
4
,0 =0153m/m = dy=02·x ➔ x=0,77 m
Labi 17,814+8,33 dx
:. y =0,059 m
4 082
O= E.+ (3-0 059) + • (1 +O 5 + O,Ol 3 · 7 564)
y ' 196
' ' 010
, '
y2 fL y2
z=-+(L,K+-)·- (4.32)
2g D 2g
V= 2g
( 1+ L, K + f L / D)
rz .v =P rz
..
(4.33)
Cap.4
r dVol dz
Q=V-A = Pvz·A 1 =--=-A (z)-- (4.34)
1 dt ' dt
1 z
t=- AA JA,(z)·z-1/2dz
1--' 1 a
2A
t=-' [✓
r
a -vz] (4.35)
PAI
2
V fL
H=-(:í:K+-) (4.36)
2g D
V= 2g /H V= a,JH
CIK +fL/D) (4.37)
dH 1
dt (l+Ai/A 2 )
A tubulação retilínea mostrada na figura tem
uma vazão de distribuição em marcha, ao
Substituindo-se na Equação 4.38, tem-se: longo do comprimento L, constante e igual a
3
q m /(sm) e a extremidade B está fechada,
a 0 =O.Determine a que distância x do
reservatõrio R tem-se uma carga de pressão
A, dH igual à carga de pressão no fundo do
dt =- reservatório, mantido em nível constante e
aA 1 -(1 +A 1/A 2 ) fii aberto. Use uma equação de resistência na
forma J (mim)= K o,2 em que Or é a vazão
fíctícia no trecho e igual à média aritmética
das vazões a montante e a jusante. A
tubulação de comprimento L está assentada
expressão que integrada entre a condição inicial e um tempo qualquer fica: formando um ângulo a. com a horizontal.
Discuta a solução. Despreze as perdas
localizadas e a ca rga cinética.
(4.39)
R
4.9 P;)°BLEMAS
~Um sistema de distribuição de água é feito por uma adutora com um tre-
cho de 1500 m de comprimento e 150 mm de diâmetro, seguido por outro trecho
de 900 m de comp1imento e 100 mm de diâmetro, ambos com o mesmo fator de
atrito f = 0,028. A vazão total que entra no sistema é 0,025 m3/s e toda água
é distribuída com uma taxa uniforme por unidade de comprimento q (vazão
de distribuição unitária) nos dois trechos, de modo que a vazão na extremi-
Cap. 4
dade de jusante seja nula. Determine a perda de carga total na adutora, des-
prezando as perdas localizadas ao longo da adutora.
[~H = 19,61 m]
4.2 Por uma tubulação de 27" de diâmetro e 1500 m de comprimento, pas-
sa uma vazão de 0,28 m3/s de água. Em uma determinada seção, a tubulação
divide-se em dois trechos iguais de 18" de diâmetro, 3000 m de comprimen-
to, descarregando livremente na atmosfera. Em um destes trechos, toda a va-
zão que entra na extremidade de montante é distribuída ao longo da tubulação,
com uma vazão por unidade de comprimento uniforme e, no outro, metade da
vazão que entra é distribuída uniformemente ao
6" 800111 longo do trecho. Adotando para todas as tubula-
6" 4" ções um fator de atrito f = 0,024 e supondo que
A 100m 41,5111 B todo o sistema está em um plano horizontal, de-
D = ? 700111 termine a diferença de carga entre as seções de
entrada e a saída. Despreze as perdas singulares.
Figura 4.17 Problema 4.3.
[~H = 4,35 m]
4.4 Quando água é bombeada através de uma tubulação A, com uma vazão
de 0,20 m3/s, a queda de pressão é de 60 kN/m2, e através de uma tubulação
B, com uma vazão de O, 15 m 3/s, a queda de pressão é de 50 kN/m2 . Determi-
ne a queda de pressão que ocoITe quando O, 17 m 3/s de água são bombeados
através das duas tubulações, se elas são conectadas a) em série, b) em parale-
lo. Neste último, caso calcule as vazões em cada tubulação. Use a fórmula de
Darcy-Weisbach.
a) [~p = 107,6 kN/m2]
b) [~p = 13,1 kN/m2 ; QA = 0,0933 m3/s; Qs = 0,0767 m3/s]
L i. D1
4.6 Uma localidade é abastecida de água a paitir dos re-
servatórios C e D, do s istema de adutoras m ostrado na Fi-
"----A'-í'----'------::-B-~
1.2. D2 L•. D4
gura 4.19. As máximas vazões nas adutoras CA e DA são de QA
8,0 1/s e 12,0 1/s, respectivamente. Determine: Figura 4.18 Problema 4.5.
a) os diâmetros dos trechos CA e DA, para vazão
máxima de 20,0 1/s na extremidade B do ramal AB,
de diâmetro igual a 0,20 m, sendo a carga
de pressão disponível em B igual a 30
mH20;
b) a vazão que afluiria de cada reservatório ao
se produzir uma mptura na extremidade B.
Todas as tubulações são de ferro fundido
novo, C = 130. Despreze as cargas cinéticas nas tu- D = 0,20m
159 2
bulações.
1803 m
a) [DcA = DoA = 0,1 O m] B
1000111
4.10 No s istema de abastecimento d'água mostrado na
Figura 4 .22, todas as tubulações têm fator ele atrito f =
Figura 4.22 Problema 4.1 O. 0,021 e, no ponto B , há uma derivação de 5,0 1/s. Despre-
zando as perdas de carga localizadas e as cargas cinéticas,
determine a carga de pressão disponível no ponto A e as
vazões nos trechos em paralelo.
507 2
5.1 INTRODUÇÃO
Grande parte do que fo i discutido nos capítulos anteriores referiu-se
ao escoamento por gravidade, no qual há o aproveitamento da energia po-
tencial de posição para o transporte da água. Em muitos casos, entretanto,
não há esta disponibilidade de cotas topográficas, sendo necessário transfe-
rir energia para o líquido através de um sistema eletromecânico, conforme
fo i visto na Seção 1.5.
Um sistema de recalque ou elevatório é o conjunto de tubulações,
acessórios, bombas e motores necessário para transportar uma certa vazão [Maurits Cornelis Escher, 1961)
de água ou qualquer outro líquido de um reservatório inferior R 1, na cota
Z1 , para outro reservatório superior R2, na cota Z2 > Z1. Nos casos mais co-
muns de sistemas de abastecimento de água, ambos os reservatórios estão
abertos para a atmosfera e com níveis constantes, o que permite tratar o es-
coamento como permanente.
Um sistema de recalque é composto, em geral, de três partes:
a) Tubulação de sucção, que é constituída pela canalização que liga o
reservatório inferior R1 à bomba, incluindo os acessórios necessá-
rios, como válvula de pé com crivo, registro, curvas, redução ex-
cêntrica etc.
b) Conjunto elevatório, que é constituído por uma ou mais bombas e
respectivos motores elétricos ou a combustão interna.
c) Tubulação de recalque, que é constituída pela canalização que liga
a bomba ao reservatório superior R2, incluindo registros, válvula
de retenção, manômetros, curvas e, eventualmente, equipamentos
para o controle dos efeitos do golpe de aríete.
A instalação de uma bomba em um sistema de recalque pode ser feita
de duas formas distintas:
a) Bomba afogada, quando a cota de instalação do eixo da bomba
está abaixo da cota do nível d'água no reservatório inferior R,.
b) Bomba não afogada, quando a cota de instalação do eixo da bom-
ba está acima da cota do nível d'água no reservatório inferior R1.
Cap. 5
(a) (b)
Com referência à Figura 5.1 , na
qual são mostradas as linhas de energia e
piezométrica em dois esquemas de bom-
Z,: cola do nível d'água no reservatório inferior R,.
Z2 : cota do nível d'água no reservatório superior R2.
beamento, bomba afogada e não afogada
Zh: cota de assentamento do eixo da bomba. de eixo horizontal, a seguinte terminolo-
Z,: cola da linha de energia relativa. na entrada da bomba. gia será adotada (ver definições abaixo
Zc: cota da linha de energia relativa, na saída da bomba.
e,: cota da linha piezométrica relativa, na entrada da bomba. da figura).
C,: cota da linha piezométrica relativa, na saída da bomba.
Z = Z1 - z.:
altura estática de sucçüo, diferença de emas entre o nível do eixo da bomba e
Das definições anteriores e dos
a superfície livre do reservatório inferior, negativa no esquema a (bomba não afogada) e po- esquemas da Figura 5.1, podem-se ex-
sitiva no esquema /, (bomba afogada). trair as seguintes relações:
L = Z2 - Z.: altura estática de recalque, diferença de cotas entre o nível em que o líquido é
abandonado ao sair da tubulação de recalque e o nível do eixo da bomba.
H, = Z 2 - Z 1: altura geométrica ou ali/Ira estática total. diferença entre os níveis de água dos y2 y2
reservatórios. H = Hm + _ r_ - _s_ (5 .1 )
Hs = C, - Zh: altura mcmmnétrica de .mq:llo, carga de pressão relativa disponível na entrada da
2g 2g
bomba, em relação ao plano horizontal de cota Zb ; negativa no esquema a e positiva no /2_.
H, = C, - z.:altura 111a110111étrica de recalque, carga de pressão relativa disponível na saída
da bomba, em relação ao plano horizontal de cota Zh.
Hm = Cr - Cs = Hr - Hs: altura manométrica total, diferencial entre as cargas de pressão re- (5.2)
lativas na saída e na entrada da bomba.
LIH, = Z, - Z.: perda de carga total, distribuída e localizada, na tubulação de sucção.
LIH, = Z, - Z2: perda de carga total, distribuída e localizada, na tubulação de recalque. Pela Equação 5. 1, se as tubula-
ções de recalque e sucção tiverem diâ-
v,-' :carga cinética na tubulação de sucção.
2g metros iguais, a altura total de elevação
y2 se confunde com a altura manométrica.
_r_:
2g
carga cinética na tubulação de recalque. Em geral, a tubulação de sucção tem
um diâmetro comercial imediatamente
y2 superior ao da tubulação de recalque,
h, =Z, - Zb = H, + ~ = Z + LIH, : altura total de sucção.
2 para diminuir a velocidade e ocorrer
y2 menores perdas de carga. A Equação
h, = Z, - Zh = H, + _r_ = L + LIH,: altura total de recalque. 5.2 fornece um resultado importante
2g
H = Z, - Z,: altura ou carga total de elevação. para o cálculo da altura total de ele-
vação e, conseqüentemente, da p o-
tência necessária à bomba.
Figura 5.1 Linhas de energia e piezométrica em uma instalação de bomba.
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação
125
103 · QH
Potm = 9'8 . QH (kW) OU P Ot m =- - - ( CV ) (5.4)
fl·flm 75·l]·flm
p·D
e= - - (5.5)
2 cr
G = y m 1t [I + ..E_] p D 2 (5.7)
2cr 2cr
(5.8)
pD
e =e + K - com K ( 1 (5.9)
º 2cr
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitaçã'J 127
(5.10)
(5.11)
G = y m 7t [ (D + e) e ] D (5.12)
D
(5.13)
2. Jacques Antoine Charles Bresse,
engenheiro e professor francês,
A Equação 5.13 será usada posteriormente para desenvolver a fór- 1822-1883.
mula de Bresse, 2 para o cálculo do diâmetro econômico de uma tubulação
de recalque.
Custo1 = C; L t (5.14)
9,8·Q ·(H +J · L)
Custo? = g ·N-T-A (5.15)
- '1111m
fL 2
_ D 9,8Q(Hg + 0,0827-D
5 Q )
C - P, L + P2 - - - - - - - = - - - (5 .16)
Tlllm
D6 = 4,05f hQ3
1111m P1
de onde, finalmente:
EXEMPLO 5.1 OK (
60000
As colunas 4, 6 e 7 da tabela an-
terior foram postas em forma gráfica,
50000
indicando que o valor mínimo· da soma
(custo total), coluna 4 + coluna 6, ocor-
;;; 40000 re para um diâmetro de 250 mm, con-
~
ro
:,
forme a Figura 5.3. Ver planilha EXEM
e
"'
.9
30000 (5.1).XLS, no diretório Bombas*.
<h
:,
u
20000 5.5 BOMBAS: TIPOS E
CARACTERÍSTICAS -
10000 ROTAÇÃO ESPECÍFICA
O princípio básico de transfe-
o rência da energia recebida pela bom-
100 150 200 250 300 350 400 450 500 ba, de uma fonte externa, ao fluido é
Diâmetro (mm)
a existência, no corpo ou caixa da
Figura 5.3 Determinação do diâmetro econômico. máquina, de uma roda ou rotor que,
ao girar comunica ao fluido acelera-
ção centrífuga e conseqüente aumento
de pressão. A ação do rotor orienta a
trajetória das partículas dentro do cor-
r po da bomba, desde a seção de entra-
da até a saída. De acordo com a forma
m
da trajetória do líquido, no seu inte ri-
or, as bombas são classificadas como:
a)Bombas centrifugas ou de escoa-
(a) (b) / (e) 1
mento radial - o líquido entra axial-
mente pelo centro e sai radialmente
Figura 5.4 Tipos de rotores de bombas.
pela periferia. São bombas destinadas
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação 133
[ w (rad/s)] (5.19)
Cap. 5
w.jfu.
[w (rad/s)J (5.20)
pJ/2 (gH)5/4
n.J Pot
Ns = ----'--
Hs/4 com n(rpm), Pot(cv) e H(m) (5.22)
(5.24)
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação
135
Ir,_
Conforme foi observado, o pa-
J _&
1
râmetro Ns, calculado no ponto de ren- 1 1 1
1
H11 -~~ A-
dimento ótimo da máquina, caracteriza
a sua família, de modo que um conjun- ~- -- -~ -
to de máquinas geometricamente seme- Ns<90 90a 130 130 a 220 220 a 440 440 a 500 Ns>S00
lhantes tem o mesmo valor da rotação Axial
Radial centrífuga Mista Semi
específica. Para uma mesma bomba, a Axial
Lenta Normal Rápida
rotação específi'iff não muda com a..!Q:_
tação nominal n7 'A Figura 5.5 mostra a Figura 5.5 Form a do rotor e tipos de bombas em função da rotação específica N,.
forma do rotor da bomba em função do
Ns, observando-se que os menores va-
lores de Ns representam as bo mbas centrífugas, os valores intermediários,
as bombas de escoamento misto e os maiores, as de escoamento axial.
yH gH
pn 2D 2 - n 2D 2 (5 .25)
(5.26)
n -3 -_ pnJ
Pot
Ds (5.27)
(5.28)
(5.29)
(5.30)
(5.31)
3
Pot 11 yQH 9,8·10 QH
T\ (5.34)
Potm Tm Tm
16
A Figura 5.6 apresenta uma farru1ia de curvas ca-
14
-~ O 45
, r---- I'--- 50
racterísticas, diagrama em colina, da bomba KSB-
MEGANORM, modelo 32-160, na rotação de 1750
12
-- ---
r-- ~2.
r-.... rpm, para diâmetros do rotor na faixa de 148 a 176
H(m)
-,.._
- -i----~
--.....
!'-
\ !'-
~---!! ~ 5
li"
% mm, indicando as linhas de isorrendimentos e as cur-
vas de potência necessária. Para uma determinada
10
r--.. r--..
- -..... i:,.., !'- " vazão fixada, observe a influência do diâmetro do
-r--..
r--.. \ r---- r--.. r---- r---- ......
116
"16 "
52,
~t--- 14
EXEMPLO 5.2
6
o 10 12 14 16 18 20 22
Q(m 3/h)
Uma _rmba--------- Vi
KSB-MEGANORM, modelo 32-
1,2
~
- 17
160, com r tor de diâmetro igual a 162 mm (R = 81
✓
1,1
✓V
~
mm), nal!:otação de 1750 rpm trabalha no ponto A
69
-~ -
V
~
- 1--' 62
recalcando uma vazão Q = 1O m3/h com altura de
elevação H = 10,5 m (ver Figura 5.6).
Pot 09 1/ V- i...-- I'
1. /
(hp) . ~
- 1/ 1/
✓ ~ ~
0,8
V ,,,
V
V
1~ 14 a) Classifique o tipo da bomba.
0,7
V V ~V
V ,,, _,,, b) Trace a curva característica adimensional da
V 1/ V
0,6 bomba, TI, = f (Ilz).
,,,
0,5 .,, e) Qual o ponto de funcionamento (homólogo de A)
10 12 14 16 18 20 22 de uma bomba geometricamente semelhante a
Q(m3/h) esta, com uma rotação igual e diâmetro do rotor
igual a 172 mm.
Figura 5.6 Curvas características de uma bomba.
a) O tipo da bomba pode ser determinado calculan-
do-se o valor da rotação específica no ponto de máxi-
mo rendimento. Para o diâmetro de 162 mm, o ponto
de máximo rendimento ('ll = 52,5%) corresponde, na curva carac-
terística, ao par Q = 14 m 3/h (3,89- 10-3 m3/s) e H = 9,25 m. Pela
Equação 5.24, vem:
N = 3 65 1750·-h,89-10-3 = 75 I
s , 9,25º·75 ,
2 6 8 10 14 16
11,7 11,3 10,9 10,4 9,3 8,6
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação l39
Esta curva é válida para todas as bombas geome- o 0,01 0,02 om 0.04 0.05
o mesmo aspecto da curva dimensional. Uma cur- Figura 5.7 Curva adimensional da bomba KSB-MEGA-
va análoga poderia ser traçada usando-se os coefi- NOR M, modelo 32- 160.
cientes dados pelas Equações 5.25 e 5.26.
e) As relações de semelhança entre pontos homólogos são dadas pe-
las Equações 5.28 e 5.29, que, no caso particular da rotação ser
mantida, vêm:
(172) = 11,84m
2
:. H 2 =10,5· -
162
Usando os coeficientes de pressão e de
vazão, definidos pelas Equações 5.25 e
3 3 5.26, refaça o gráfico da Figura 5.7 e
172 mostre que, neste caso, a relação entre
-9i_ = (_!?_i_) :. Q 2 = 10- ( ) = 1197 m3/h n, e n, é dada por:
Q2 D2 162 ' n, =-939,25 n!- 0,0978 n,+ 0,0014
/",,.Z=E=/",,.H=KQ" (5.36)
(5.37)
N
11
E=Hg+2,KiQ (5.39)
i=l
EXEMPLO 5.3
Uma bomba centrífuga, com rotação igual 1750 rpm e curva caracte-
rística dada pela tabela a seguir, está conectada a um sistema de elevação de
água que consta de duas tubulações em paralelo e dois reservatórios. Uma
tubulação de O, 1O m de diâmetro, comprimento de 360 m e fator de atrito
f = 0,015 está ligada ao reservatório com nível d'água na cota 800,00 m, e
a outra, de 0,15 m de diâmetro, comprimento de 900 me fator de atrito f =
0,030, está ligada ao reservatório com nível d'água na cota 810,00 m. Ore-
servatório inferior tem nível d'água na cota 780,00 m. Assumindo que os fa-
tores de atrito sejam constantes, independentes da vazão, determine:
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação 143
Deve ser observado, na Figura 5 .11 , que, até uma vazão de aproximada-
mente 0,014 m 3/s (linha pontilhada), o escoamento é direcionado para a adutora
T-1 que liga o reservatório mais baixo. Somente quando a altura de elevação da
bomba superar 30 m, altura geométrica do reservatório mais alto, é que ambos
os reservatórios serão abastecidos.
o o o o 20 30 50,6 o
0,006 1,608 1,059 0,006 21,608 31,059 49 40
0,012 6,431 4,234 0,012 26,431 34,234 46,3 ·74
0,018 14,469 9,527 0,018 34,469 39,527 42,4 86
0,024 25,723 16,937 0,024 45,723 46,937 39,2 85
0,03 40,192 26,464 0,03 60,192 56,464 34,2 70
0,036 57,877 38,108 0,036 77,877 68,108 29,2 46
0,042 78,777 51,869 0,042 98,777 81,869 23,6 8
o o 0,0000 0,0000 20
0,006 2 0,0067 0,0067 22
0,012 4 0,0095 0,0095 24
0,018 6 0,01 16 0,011 6 26
0,024 8 0,0134 0,0134 28
0,03 10 0,0150 0,0000 0,0150 30
0,036 12 0,0164 0,0082 0,0246 32
0,042 14 0,0177 0,0117 0,0294 34
16 0,0189 0,0 143 0,0332 36
18 0,0201 0,0165 0,0366 38
20 0,0212 0,0 184 0,0396 40
22 0,0222 0,0202 0,0424 42
24 0,0232 0,02 18 0,0450 44
26 0,0241 0,0233 0,0475 46
28 0,0250 0;0247 0,0498 48
30 0,0259 0,0261 0,0520 50
Vazão na Perda de Vazão em Vazão em Somadas Perda de
bomba carga T- 1 T-2 vazões carga +20
3 3 3
(m /s) (m) (m /s) (m /s) (m3/s) (m)
EXEMPLO 5.4
Q (1/s) o 12 18 24 30 36 42
H (m) 22,6 21,3 19,4 16,2 11,6 6,5 0,6
ri(%) o 74 86 85 70 46 8
uma potência de 5,18 kW, a associação em paralelo é a Figura 5.13 Curvas do Exemplo 5.4.
mais conveniente.
Cap. 5
Na montagem da planilha, via EXCEL, deve ser observado que, para a as-
sociação em série, as vazões, coluna 2, são repetidas abaixo da seqüência original
e as alturas de elevação são duplicadas e deslocadas à direita para a coluna 4. Na
associação em paralelo, as vazões são duplicadas e deslocadas para baixo e as
a)turas de elevação, mantidas e deslocadas para a coluna 5. Selecionando todas as
células da planilha, o gráfico da Figura 5.13 é gerado.
o 22,6 Paralelo
0,024 21,3
0,036 19,4
0,048 16,2
0,06 11,6
0,072 6,5
0,084 0,6
So._;1_~
~
M -.115
/
lsU-.llS
'!:)
1 / ~li~ 1 ~rn"1125
1/
....
vazão, em uma determinada uni- :::U
Sf>-.l lS
I
~
r- 1'--..1 N 100
dade (m 3/h, 1/s, m 3/s), em que é 30 J'?-1511 1 I'-. l:?-2511 8'rs~ J ,.,:::;;;
'i,... l'i--,_J
mostrada a faixa de utilização (H e
Q) de cada tipo de bomba. ll(m)
20
.\1-21)(1 1
"
- ~.._
Kt¾2J:S1
- "'
~~
,.,
)1)1)
o
IC0-2SO
l'i<
~ ~ ~ Ir-
" .... -200
" · -J
_t-
i'I-- -J-
H
ft
L:l~ J ~- MIJ.JtNI
IXI-WLI 1 ~-
r--.1-...1 / 1 11'-.I ....... r-._ .....,.. I'-. ~ I I'\
A Figura 5.14 apresenta o ~~(f r -
mosaico de utilização das bombas 10
.'2JE!L....J
" ~ Rti1.ii7 J ~ :---l <,j.1 ,,11 \ 7' 'J,._ /
~
.\?- H,O
"~
~ 1- 1(~1
'y 30
i i
:(l}..\ (,11 11)1
"
KSB-MEGANORM, centrífugas, 1ill.·fil:L_J ' . ,_." ~l.ll..J/
1 "l /
1 :'(.
7'
~
I e-- &
' l ?S l \ ' l/ S!!:.!1_S__ J
20
EXEMPLO 5.5
0,537
L..;>
r--..
K.
, 1' 3 7
V1'-
~Hs = JS·Ls = - --45,87 = 0,25 me ~Hr = Jr·Lr =
30
"' [X.. / V 2 6
100
25
1 55
152, % "' ~
27
"º· =
4 288
' .444 37 = 19 06m
20
O )0 20 30 40 50 60 70 80 90 )OQ
100 ' '
Q(m'lh)
b) Cálculo da altura total de elevação, tipo e carac-
Figura 5.15 Curvas características das bombas KSB-
MEGANORM 50-315. terísticas da bomba.
Pela Equação 5.2, tem-se H = Hg + Mls + MI,. =
=23 + 0,25 + 19,06 = 42,31 m.
Fixada a rotação, com a vazão e a altura total de elevação, escolhe-se em
um catálogo de fabricante uma bomba que satisfaça tais condições e tenha no
ponto de funcionamento um rendimento razoável. Evidentemente, a solução
não é única, pois para cada fabricante poderá existir ao menos uma bomba re-
comendável.
Utilizando-se a Figura 5.14, para Q = 54 m3/h e H = 42,31 m, uma solução
possível seria uma bomba KSB-MEGANORM tamanho 50-315, a 1750 rpm,
cujo diagrama em colina é mostrado na Figura 5.15.
Para o ponto de funcionamento Q = 54 m 3/h e H = 42,31 m , na Fi-
gura 5.15, uma bomba com diâmetro do rotor igual a 307 mm é suficiente
=
e o rendimento será ri 61 %. Se o ponto cair entre duas curvas, deve-se
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação 153
O motor deve ter uma potência elétrica superior à absorvida pela bom-
Potências de alguns motores
ba, cujo acréscimo, em relação à potência da bomba, depende do tipo e tama- elétricos comerciais em hp: 1 : 1,5
nho desta. Os acréscimos na potência da bomba, recomendados em (4), são ; 2; 3 ; 4 ; 5; 6;7,5; 10; 12,5; 15
; 20 ; 25 ; 30 ; 40 ; 50 ; 60 ; 75 ; 100
dados na tabela abaixo. hp
5.9 CAVITAÇÃO
5.9.1 O FENÔMENO
Quando um líquido em escoamento, em uma
determinada temperatura, passa por uma região de
baixa pressão, chegando a atingir o nível correspon-
dente à sua pressão de vapor, naquela temperatura,
formam-se bolhas de vapor que provocam de imedi-
ato uma diminuição da massa específi ca do líquido.
Estas bolhas ou cavidades sendo arrastadas no seio
do escoamento atingem regiões em que a pressão
re inante é maior que a pressão ex istente na região
onde elas se formaram. Esta brusca variação de pres- Figura 5. 16 Efeito da cavilação sobre o rotor de uma bomba.
são provoca o colapso das bolhas por um processo de
implosão. Este processo de c1;ação e colapso das bolhas, chamado cavitação,
é' extremamente rápido, chegando a
ordem de centésimos de segun-
Cap. 5
-
É uma característica da instalação, definida como a ener-
gia que o líquido possui em um ponto imediatamente antes do
0
V?
N.P.S.H.d = E1.. + __i_ - ~ (5.40)
y 2g y
y2 y2
EL +-1 + z1 = h +-2 +z2 + ~Hs (5.4 1)
y 2g y 2g
em que:
• v?
2g
= O (nível constante)
•·z1 = O (referencial)
• z2 = Z (altura estática de sucção)
• ~Hs (somatório de todas as perdas de carga até a entrada da bomba)
Portanto, fica:
(5.42)
Cap. 5
Se a bomba estiver afogada, isto é, se seu eixq estiver em uma cota abai-
xo do nível d'água do reservatório inferior, um desenvolvimento análogo leva a:
(5.44)
Figura 5.19
Para o bom funcionamento do sistema elevatório, é neces-
Limite máximo de operação de uma
bomba para não oco1Ter cavitação. sário que, para a vazão recalcada, se verifique a desigualdade:
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação 15 7
(ºIJ ¼j "',
l N.P.S.H.ct > N.P.S.HJ _(5.45)
(5.46)
, _T ("C)-"'é 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
p/y (i1~) ;' 0,09 0,13 0,1 7_ 0,24 0,32 0,43 0,57 0,75 0,98 1,25
'r ("C) ' 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
pJ'f(ín)) 1,61 2,03 2,56 3,20 3,96 4,86 5,93 7,18 8,62 10,33
CT= (p -p v)
2 (5.48)
CI/ 2)pV
e como a altura total ele sucção é dada por hs = Z + 6Hs, uma forma do número ele
cavitação CT , denominado CO((/icie111e de m111'ra[,kJ de 7710111a/ é definida como:
Pa -P c _h
yl y s ;.
3. Dietrich Thoma, professor alemão, CT=--
c -= (5.50)
1881-1943. 2gH H
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação 159
Pa -p v -Z-L1H
N.P.S.H. y s
a=----=-~- - -- -- (5.51)
H H
'"'
V C
= 2 ' O· 10- 4 · N S413 (5.52)
(5.53)
EXEMPLO 5.6
N.P.S.H.d - Pa - Pv - z- t.Hs
y
vem:
EXEMPLO 5.7
N5 = 3,65
1760
37,5 ·
f!!° = 189,6 (centrífuga rápida)
2
37,5 = ( 1760) :. H
2
= 26,5 m e 0,20 = 1760
H2 1480 Q2 1480
5.10 PROBLEMAS
3,2 m. Selecione a bomba mais indicada para o caso. Justifique. Para a bomba
selecionada, qual a potência requerida? Despreze as perdas localizadas.
20
e
15 4"
800111 @
:[ 10 B
@
:r: 00
5 6~@'
1000 m ,
@ -. q = 0,005 1/sm
o
o A @ '
5 10
Q(Vs)
~ 15 20
b=:a!t~
-~_:__
-~-=ú '-
Figura 5.21 Problema 5.2.
1
Q (m3/s)
H (m)
1
1
0,0
5,60
1
1
0,04
4,90
1
1
0,069
4,35
1
1
0,092
4,03
10,115
1 3,38
/
1
1
0,138
2,42
4-3 0
1
1
r-0-;-1-8~
,_0~0--1
1 "' ~
'\
~ -·
i ~à-0
-~ -~~
~
[Q = 0,12 m 3
/s]
:,:S
29 ~-- \ r--- - --
cionamento contúmo 24h, coeficiente de rugosidade da fór- 27 ~ - \
mula de Hazen-Williams C = 90, coeficiente da fórmula de " I'\ \
~~4
25 - ----
Bresse K = 1,5, diâmetro de recalque igual ao diâmetro de
~~\
~
I:e 23 -- ~
sueção, comprimentos reais das tubulações de sucção e re-
calque, respectivamente, de 6,0 me 674,0 m, comprimen-
tos equivalentes das peças_existentes nas tubulações de
21
19
~
1 1 -\ ~
.. .
1:f(rri)
11 (%) -
50
40
48
50
46
60
42,5
70
36,5
80
28
70
[h, = 4,82 m]
I~
~ 5.10 P a rti nd o da Equação 5.22 e utilizando a Equação 5.3, com T) = 1,
demonstre a Equ ação 5 .24.
5.12 Uma bomba transfere água entre dois reservatórios mantidos no mesmo
nível, altura geométrica nula. O eixo da bomba está situado 1,83 m acima cio
nível d'água de ambos os reservatórios. Para uma rotação de 1200 rpm, a vazão
descarregada é de 6,82 1/s e as perdas de carga totais na sucção e no recalque
valem, respectivamente, 2,44 m e 9, 15 m. Até que valores podem chegar a ro-
tação da bomba e a vazão recalcada, sem ocorrer cavitação, se o coeficiente de
cavitação crítico vale <Jc = 0,045? Assuma que a bomba trabalha com um rendi-
mento máximo constante e que a pressão atmosférica e a pressão de vapor da
água correspondem, respectivamente, a 10,33 mrhO e 0,26 mH2O. Que tipo de
bomba é recomendado para este trabalho? Utilize uma equação de resistência,
para o cálculo das perdas de carga, na forma, t.H = const · Q2.
(~)
[Qmáx = 20 1/s; Folga= 3,2 m]
'1 .50
5.15 A curva característica de uma bomba centrífuga
40
é dada na Figura 5.26. Quando duas bombas iguais a :---..._____
esta são associadas em série ou e m paralelo, a vazão .5 30 r'---...
através do sistema é a mesma. Determine a vazão bom-
:,:
-~
20
beada por uma única bomba quando instalada no mes-
mo sistema. A altura geométrica é igual a I O m e utilize 10
1~
a equação de Darcy-We isbac h.
[Q = 14,5 m3/ h]
o
o
.•- ~ -~ ~ 25 30 35
~
40 45
Q(m 'ih)
---
t\()
.50 ~
40
------~
J()
~
.s
:,: 20
)()
Ili 1.5 20
Q{l/s)
[L = 274 m]
\i
5.17 O sistema de bombeamento mostrado na Figura 5.28 tem tubulações de
sucção e recalque com diâmetros iguais a 4", em tubos metálicos (E= O, 15 mm).
Ao longo dos 650 m da tubulação de recalque, existe uma distribuição de vazão
em marcha com uma taxa constante q = 0,01 1/(sm). Um manômetro co loca-
do na saída da bomba indica uma pressão de 400 kN/ m2 . Desprezando as
pe rdas de carga localizadas na tubulação de recalque, a carga cinética e sa-
be ndo que a tubulação de sucção com 3,50 m de comprime nto possui uma
vál vula de pé com cri vo e um cotovelo raio curto 90°, de termine:
a) a vazão que c hega ao reservatóri o superio r;
b) a carg a de pressão disponível na e ntrada da bo mba;
c) a altura manométrica da bomba;
d) a potê nc ia necessária à bo mba, supo ndo rendime nto de 65 %;
e) a potênc ia necessária ao motor e létrico come rc ial.
J4,0m a) [Q = 7,85 1/s]; b) [p/y = - 2,98 mHiO]; c) [Hm = 43,80 m];
d) [Potb = 12,89 cv); e) [Pot111 = 15 hp]
650 111
5.18 O sistema de bombeamento mostrado na Figura 5.29
q = 0,0 1 l/sm
cons iste de duas bombas iguais, instaladas em paralelo, e duas
tubulações de mesmo diâmetro, comprimento e coeficiente de
rugosidade. Usando a fórmula de Haze n-Williams e conhecen-
do a curva característica de uma bomba e a curva caracte rísti-
ca do sistema de tu bulações, dete rmine a vazão em cada
Figura 5,28 Problema 5. 17. tubulação e a cota pi ezométrica na saída das bombas. Despre-
ze as perdas localizadas e as cargas c inéticas nas tubulações.
[Q 1 = 7, 1 m3/h; Q 2 = 3,2 rn3/h; C.P = 33,0 m]
H (m ) 50
Sistl'n a
/
45
), . /
40
/
35 - /
30 ----V -----
~----
I'--__ i Ili
/
25
/
20
15
,,/"
"" ~
OOm
~:~:::::::;·
10
"'I'Bumbo
llomb.1
()
---- --
O 2,5 5 7,5
~ ~
10
,_
12,5 15 17,5 20
Q (n.'/h)
6.1 INTRODUÇÃO
Nos capítulos anteriores, tratou-se, basicamente, das aplicações das
equações fundamentais a sistemas hidráulicos com geometria simples, como
tubulações em série, tubulações em paralelo e tubulações ramificadas. Uma
aplicação importante, dentro do projeto de abastecimento de água, é o di-
"Veio uma mulher de Samaria a tirar
mensionamento ou verificação das redes de distribuição de água. água. Jesus lhe disse: 'Dá-me de
beber'."
Um sistema de distribuição de água é o conjunto de tubulações, acessó-
[João 4-7)
rios, reservatórios, bombas etc., que tem a finalidade de atender, dentro de con-
dições sanitárias, de vazão e pressão convenientes, a cada um dos diversos
pontos de consumo de uma cidade ou setor de abastecimento.
Evidentemente, em função do porte do problema, o sistema de abaste-
cimento torna-se bastante complexo, não só quanto ao dimensionamento, mas
também quanto à operação e manutenção. Trata-se, em geral, da parte mais
dispendiosa do projeto global de abastecimento, exigindo considerável aten-
ção do projetista no que concerne aos parâmetros do sistema, hipóteses de
cálculo assumidas e metodologias, de modo a obter um projeto eficiente.
(6.1)
(6.2)
(6.3)
EXEMPLO 6.1
= l,25·1,50-2900-150 = .e; s
Q 9 44
d 3600-24 ,
Q 9,44
q = _d_= - - = 0,0074 f. /(s.m)
L,ede 1270
EiH.(ú1)
A-B 4 Qr=6,5 1,415 1,415
8-C 4 6,0 1,221 0,976
C-G 2 1/2" 2,0 1,924 1, 155
Cap.6
No cálculo da perda de carga em cada trecho da rede Figura 6.5 Convenções utilizadas para as equações
utiliza-se uma equação de resistência na forma liH = K.Q". fundamentais.
Como regra geral, uma rede malhada com m anéis ou
malhas e n nós gera um total de m + (n - 1) equações independentes, e à
medida que a complexidade da rede aumenta, cresce proporcionalmente o
número de equações. Evidentemente, uma solução algébrica da rede torna-se
impraticável e então se lança mão de um método de aproximações sucessivas,
com auxílio do computador, prático e muito adequado para o problema, deno-
minado método de Hardy Cross.
O método de Hardy Cross destaca-se dentre os métodos de aproxima-
ções sucessivas para o cálculo de redes malhadas, por possibilitar o desenvol-
vimento manual dos cálculos, em sistemas simples, além de ser um método
provido de significado físico, que facilita a análise dos resultados intermediá-
rios obtidos.
O método de Hardy Cross é aplicado aos condutos principais (anéis
principais) de uma rede malhada, a partir de alguns pressupostos do projeto e
traçado da rede.
a) Uma vez lançados os anéis da rede, baseado em critérios urbanísti-
cos de distribuição de demanda, densidade populacional, vetores de
crescimento da área a ser abastecida etc., são definidos pontos fictí-
cios convenientemente localizados nas tubulações. Tais pontos, para
efeito de cálculo, substituem, do ponto de vista de demanda, uma
certa fração da área a ser abastecida, de modo a transformar vazões
por unidade de área em vazões pontuais. Imagina-se que toda a rede
seja suprida através dos anéis, em pontos fictícios de descarregamen-
to, que serão os nós da rede, para efeito de aplicação do método.
b) Conhecendo-se a topografia da área, a distância entre dois nós será
o comprimento do trecho a ser dimensionado ou, se o diâmetro já for
B
Hidol,llca Básica Cap. 6
(6.6)
"KQ"[I
.L.,;
'
·1 + n t..Q +n(n-l)("'º
ºª ---
2!
)2 + ... =Ü
ºª
l (6.7)
Supondo-se que 1-,Q é muito pequeno comparado a Qa, isto é, que os va-
lores supostos para as vazões são próximos dos valores reais, pode-se desprezar
o terceiro termo da série e os seguintes, e daí:
Cap. 6 Redes de Dist<ib,ição de Ágoa [J
(6.8)
e finalmente:
(6.9)
R~servatório l 2 3 7
470,8 463,2 460,2 458,9 459,2
Figura 6.8 Saída dos resu ltados do Exemplo 6.3. 6.7 PROBLEMAS
Zi
O sistema de recalque mostrado na Figura 6.9 faz parte ele
um projeto de irrigação que funciona 5 horas e meia por dia. O sis-
tema possui as seguintes características:
a) tubulação de sucção com 2,5 m de comprimento, constando de uma válvula
de pé com crivo e uma curva 90° R/D = 1;
\
Cap. 6 R,des d, o;strib,;çao d• Ãgoa B
b) uma bo mba que mantém uma altura to-
tal de elevação de 41 ,90 m, para a vazão
recalcada;
c) uma caixa de passagem, em nível cons-
tante, com N.A = 26,9 1 m; ~
A
~
240m
11
d) vazão de distribuição em marcha (vazão q = 0.02 1/sm 8
00 q = 0,02 1/sm
unitária de distribuição) constante a par-
tir do ponto A e igual a q = 0,02 1/(sm).
Determine:
(J}Yos diâmetros de recalque e sucção (ado- Figura 6.9 Problema 6.1.
tar o mesmo) usando a Equação 5. l 8
yer a Seção 5.4.3);
L)if a carga de pressão d isponível imediatamente antes e depois da bomba;
~ s diâmetros dos trechos AB e BC, sendo o ponto C uma ponta seca,
vazão nula. Dimensione os diâmetros pelas vazões de montante de
cada trecho;
cfiJ a carga de pressão disponível no ponto B;
CP? a potência do motor elétrico comercial.
Dados:
a) rendimento da bomba 65%;
b) material de todas as tubulações, ferro fundido novo, C = 130;
c) utilize a equação de Hazen-Williams;
d) perdas de carga localizadas no recalque, desprezíveis.
A B e D E F G
6,0 7,0 8,0 11,0 8,0 10,0 6,0
Bomba /
~ Na rede de distribuição de água mostra~
{ ; " 10()) m / }----'4-"'00::..;1,:,!n_ _._
.l...;'4..::.0..::.lf:;.,s_ _,:..:70~0...:;n:.:..1_ _ _ _ _, __ da na Figura 6. 11 , o nível médio de água no
\~ 10" 10" A 8" B 20 1/s reservatório é de 415,00 me a 100 ma jusante
100 1/s
do reservatório ex iste uma bomba pressuri-
800 m 800 111 zadora que injeta 100 1/s na rede. Todas as tu-
6" 6" bulações são de ferro fundido novo, C = 130.
Determine as vazões nos trechos BC e DC, a
D 6" e altura total de elevação e a potência necessária
-·····
30 1/s 700 111 19 1/s à bomba para que a mínima carga de pressão
dinâmica na rede seja igual a 10,0 mfüO. Ren-
Figura 6.11 Problema 6.3.
dimento da bomba T] = 72%. Despreze as per-
das localizadas. As cotas topográficas dos nós
são:
Nó. A B e o
CQl:\(111) 400,00 405,00 420,00 410,00
[N.A. = 450,44 m]
6.5 Considere uma rede simples, como na Figura 6.13, na qual
~ r------,----------,
todos os trechos têm o mesmo comprimento, igual a 300 m, e o A B C
mesmo diâmetro de 8". Na entrada da rede, ponto A, a vazão é
de 100% e na saída, ponto D, também. Determine, usando a
equação de Hazen-Williams, a distribuição de vazões, em per-
centagem, nos trechos, observando que o resultado independe
do valor do coeficiente de rugosidade C adotado. Repita o cál- '-'F'--·-----.LE:::.
- _ _ _ ____J D 100%
culo usando a fórmula universal, verificando que há pequenas Figura 6.13 Problema 6.5.
alterações nas vazões quando se altera o valor do coeficiente de
rngosidade absoluta E.
[QAu = 58,08%; QuE = 16,16%; Que= Qco= QAF = QFE = 41,92%]
6.6 (Adaptado de Dacach (7), pp. 368- 10
370.) Dimensionar e analisar a rede de dis-
tribuição de água da cidade de Itororó-Ba,
mostrada na Figura 6.14, usando o programa
REDEM.EXE, observando para cada solução
pelo método de Hardy Cross que as pressões
nos nós devem ser maiores que a carga de
pressão dinâmica mínima 15 mH2O, e que as
velocidades nos trechos devem ser menores
que as velocidades máximas permitidas. De-
termine o nível de água no reservatório. Ve- 5,09 1/s
rifique o custo de cada alternativa. Discuta
as soluções e apresente uma alternativa de
projeto.
Dados do problema e características
da rede. 4,35 1/s
APENDICE
TABELA A1
TABELA A2
TABELA A1
0,3 22500 0,0251 0,0267 0,0282 0 ,0296 0,ü308 0 ,0320 0,0330 0,0351 0,0369 0,0386 0,0402 0,0418 0,0432 1,33
0,4 30000 0,0234 0,0253 0,0269 0,0284 0,0297 0,0309 0,0321 0,0342 0,0361 0,0379 0 ,0395 0 ,0411 0,0426 1,77
0,5 37500 0,0222 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0303 0,0315 0,0336 0 ,0356 0,0374 0,0391 0 ,0407 0,0422 2,2 1
0,6 45000 0,0213 0 ,0236 0,0254 0,0271 0,0285 0,0298 0,0310 0 ,0333 0,0353 0,0371 0,0388 0,0404 0,04 19 2,65
0,7 52500 0 ,0206 0,0230 0,0250 0,0266 0,0281 0,0295 0,0307 0,0330 0,0350 0,0369 0,0386 0,0402 0 ,0417 3 ,09
0,8 60000 0,0200 0,0225 0,0246 0,0263 0,0278 0 ,0292 0,0305 0,0328 0,0348 0 ,0367 0,0384 0,0400 0,0416 3,53
0,9 67500 0,0195 0,0222 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0303 0,0326 0,0347 0,0365 0,0383 0,0399 0,0415 3,98
1 75000 0,0191 0,0219 0 ,0240 0 ,0258 0,0274 0,0288 0,0301 0,0325 0,0345 0,0364 0,0382 0,0398 0,0414 4,42
1,1 82500 0 ,0187 0,0216 0 ,0238 0;0257 0,0273 0,0287 0,0300 0,0323 0,0344 0 ,0363 0,0381 0,0397 0,0413 4 ,86
1,2 90000 0,0184 0,0214 0 ,0236 0,0255 0,0271 0,0286 0,0299 0,0322 0,0343 0,0362 0,0380 0 ,0396 0 ,04 12 5,30
1,3 97500 0 ,0181 0,0212 0,0235 0.0254 0,0270 0,0285 0 ,0298 0,0321 0,0343 0,0362 0,0379 0,0396 0,04 11 5,74
1,4 105000 0,0178 0,02 10 0,0233 0,0253 0,0269 0,0284 0,0297 0,03 21 0,0342 0,0361 0,0379 0,0395 0,0411 6, 19
1,5 112500 0,0176 0,0208 0,0232 0,0252 0 .0268 0,0283 0,0296 0,0320 0 ,0341 0,0360 0,0378 0,0395 0 ,041 1 6,63
1,6 120000 0,0173 0,0207 0,023 1 0,0251 0,0267 0,0282 0,0296 0 ,0320 0,034 1 0,0360 0,0378 0 ,0394 0 ,04 10 7,07
1,7 127500 0,0171 0,0206 0,0230 0,0250 0,0267 0,0281 0,0295 0 ,0319 0,0340 0,0360 0,0377 0,0394 0 ,04 10 7 ,51
1,8 135000 0 ,0169 0,0204 0,0229 0,0249 0,0266 0,0281 0,0294 0,0319 0,0340 0,0359 0,0377 0,0394 0,0409 7,95
1,9 142500 0,0168 0,0203 0,0228 0,0248 0,0265 0,0280 0,0294 0,0318 0 ,0340 0,0359 0,0377 0,0393 0,0409 8,39
2 150000 0,0166 0,0202 0,0228 0,0248 0,0265 0,02 80 0,0294 0,0318 0,0339 0,0359 0 ,0376 0,0393 0 ,0409 8,84
2,1 157500 0,0164 0,0202 0,0227 0,0247 0,0264 0,0279 0,0293 0,0317 0,0339 0,0358 0,0376 0,0393 0,0409 9,28
2,2 165000 0 ,0 163 0,0201 0,0226 0,0247 0,0264 0,0279 0 ,0293 0,0317 0,03 39 0,0358 0,0376 0,0393 0,0409 9,72
2,3 172500 0,0162 0,0200 0,0226 0,0246 0,0264 0,0279 0,0292 0,0317 0,0338 0,0358 0,0376 0,0393 0,0408 10, 16
2,4 180000 0 ,0 160 0,0199 0,0225 0,0246 0,0263 0,0278 0,0292 0,0317 0,0338 0,0358 0 ,0376 0,0392 0,0408 10,60
2,5 187500 0,0159 0,0199 0,0225 0,0245 0 ,0263 0,0278 0,0292 0,0316 0,0338 0 ,0357 0 ,0375 0,0392 0,0408 11 ,04
2 ,6 195000 0,0158 0 ,0198 0,0224 0,0245 0 ,0263
0,0278 0,0292 0,0316 0,0338 0,0357 0,0375 0 ,0392 0,0408 11,49
2,7 202500 0,0157 0,0197 0,0224 0,0245 0,02620,0278 0,0291 0,0316 0,0337 0,0357 0 ,0375 0,0392 0,0408 11 ,93
2,8 210000 0,0156 0,0197 0 ,0224 0,0244 0 ,0262
0,0277 0,0291 0,0316 0 ,03 37 0,0357 0,0375 0,0392 0,0408 12 ,37
2,9 217500 0,0155 0 ,0196 0,0223 0,0244 0,0262
0,0277 0,0291 0,0316 0,0337 0 ,0357 0 ,0375 0 ,0392 0,0407 12,81
3 225000 0 ,0154 0,0196 0,0223 0,0244 0,0261 0,0277 0,0291 0,03 15 0,0337 0,0357 0,0375 0,0391 0,0407 13,25
3 ,1 232500 0,0 153 0,0 195 0,0223 0,0244 0,0261 0,0277 0,0291 0,0315 0,0337 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 13,70
3,2 240000 0,0152 0,0195 0,0222 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0315 0,0337 0,0356 0,0374 0,039 1 0,0407 14,14
3,3 247500 0,0151 0 ,0195 0 ,0222 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,03 15 0,0337 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 14,58
3,4 255000 0,0150 0,0194 0,0222 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0315 0,0336 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 15,02
3,5 262500 0,0150 0 ,0194 0 ,0221 0,0243 0,0260 0,0276 0 ,0290 0,0315 0,0336 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 15,46
TabelaAl B
VEL
(nJ/s) Rey 0 ,0015 0,05 0, 1 0,15
FATOR DE ATRITO - f
0,2
E (mm)
0,25 0,3 0,4 0,5 0,6
Diâmetro (mm)
0,7 0,8 0 ,9
• 100
VAZÃO
(Us)
0,3 30000 0,0234 0,0248 0,0261 0,0273 0,0284 0,0294 0,0303 0 ,0321 0,0337 0,0352 0,0366 0,0379 0,0391 2,36
0,4 40000 0,02 19 0,0235 0,0250 0,0262 0,0274 0 ,0285 0,0295 0,0313 0,0330 0,0345 0,0359 0,0373 0,0386 3,14
0,5 50000 O,ü208 0,0226 0,0242 0,0255 0,0268 0,0279 0,0289 O,ü308 0,0325 0,0341 0,0356 0,0369 0,0382 3,93
0,6 60000 0 ,0200 0,0220 0,0236 0,0250 0 ,0263 0,0275 0,0285 O,ü305 0,0322 0 ,0338 0,0353 0,0367 0 ,0380 4,71
0,7 70000 0,0 193 0,0214 0,0232 0,0247 0,0260 0,0272 0 ,0283 0,0302 0,0320 0 ,0336 0 ,0351 0,0365 0 ,0378 5,50
0 ,8 80000 0,0188 0,0210 0 ,0228 0,0244 0,0257 0,0269 0,0280 0 ,0300 0,0318 0,0334 0 ,0349 0,0363 0,0377 6,28
0 ,9 90000 0,0183 0,0207 0,0226 0,0241 0,0255 0 ,0267 0,0279 0,0299 0,0317 0,0333 0 ,0348 0,0362 0 ,0376 7,07
1 100000 0,0180 0 ,0204 0,0223 0,0239 0,0253 0 ,0266 0,0277 0,0298 0,03 16 0,0332 0 ,0347 0,0361 0,0375 7,85
1,1 110000 0 ,0176 0,0202 0,0221 0.0238 0,0252 0,0264 0,0276 0,0296 0,0315 0,033 1 0,0346 0,036 1 0,0374 8,64
1,2 120000 0,0173 0,0200 0,0220 0,0236 0,0251 0,0263 0,0275 0,0296 0,0314 0,0330 0,0346 0 ,0360 0,0373 9,42
1,3 130000 0,0170 0,0198 0,02 18 0 ,0235 0,0250 0,0262 0,0274 0 ,0295 0,0313 0,0330 0,0345 0,0359 0,0373 10 ,21
1,4 140000 0,0168 0 ,0 196 0 ,0217 0,0234 0,0249 0,0262 0,0273 0,0294 0 ,0313 0,0329 0,0345 0,0359 0,0372 11,00
1,5 150000 0,0166 0,0195 0,0216 0 ,0233 0,0248 0 ,0261 0,0273 0,0294 0,0312 0,0329 0,0344 0,0359 0,0372 11,78
1,6 160000 0,0164 0,0193 0,0215 0,0232 0,0247 0,0260 0,0272 0,0293 0,0312 0,0328 0,0344 0 ,0358 0,0372 12,57
1,7 170000 0,0162 0,0192 0 ,0214 0,0232 0,0246 0,0260 0,027 1 0,0293 0,0311 0,0328 0,0343 0,0358 0,037 1 13,35
1,8 180000 0 ,0160 0,0191 0,02 13 0,0231 0,0246 0,0259 0,0271 0,0292 0,03 11 0 ,0328 0,0343 0,0358 0 ,0371 14,14
1,9 190000 0,0158 0,0 190 0,02 13 0,0230 0,0245 0,0259 0,0271 0,0292 0 ,0310 0,0327 0,0343 0 ,0357 0,0371 14,92
2 200000 0,0157 0,0 189 0,0212 0.0230 0,0245 0,0258 0,0270 0 ,0291 0,0310 0,0327
0,0343 0 ,0357 0,0371 15,71
2, 1 210000 0,0155 0,0189 0,0211 0,0229 0,0244 0,0258 0,0270 0,0291 0,0310 0 ,0327 0,0342 0,0357 0,0370 16,49
2 ,2 220000 0,0154 0,0188 0,0211 0,0229 0,0244 0 ,0257 0,0270 0,0291 0,0310 0,0327 0,0342 0,0357 0,0370 17,28
2,3 230000 0,0153 0,0187 0,02 10 0,0228 0,0244 0,0257 0,0269 0,029 1 0,0309 0,0326 0,0342 0,0356 0,0370 18,06
2,4 240000 0,0151 0,0186 0,0210 0,0228 0,0243 0 ,0257 0,0269 0,0290 0,0309 0,0326 0 ,0342 0,0356 0,0370 18,85
2 ,5 250000 0,0150 0,0186 0,0209 0,0228 0,0243 0,0257 0,0269 0,0290 0,0309 0,0326 0,0342 0 ,0356 0 ,0370 19,63
2,6 260000 0,0149 0,0185 0,0209 0,0227 0,0243 0,0256 0 ,0268 0,0290 0 ,0309 0,0326 0,0341 0,0356 0,0370 20,42
2,7 270000 0 ,0 148 0,0185 0,0208 0,0227 0,0242 0,0256 0,0268 0,0290 0,0309 0 ,0326 0,0341 0,0356 0,0370 21.2 1
2,8 280000 0,0147 0 ,0184 0,0208 0,0227 0,0242 0,0256 0,0268 0,0290 0,0308 0,0326 0 ,034 1 0,0356 0,0369 21 ,99
2,9 290000 0,0146 0,0184 0,0208 0,0226 0,0242 0,0256 0,0268 0 ,0289 0,0308 0 ,0325 0,0341 0,0356 0,0369 22,78
3 300000 0,0145 0 ,0183 0 ,0207 0,0226 0.0242 0,0255 0,0268 0,0289 O,ü308 0,0325 0,0341 0 ,0356 0,0369 23,56
3,1 310000 0,0 145 0,0183 0,0207 0,0226 0,0241 0,0255 0,0267 0,0289 0,0308 0,0325 0,0341 0,0355 0,0369 24,35
3,2 320000 0,0144 0,0182 0,0207 0,0226 0 ,0241 0 ,0255 0,0267 0 ,0289 0,0308 0,0325 0,0341 0,0355 0,0369 25 ,13
3,3 330000 0,0143 0,0182 0,0207 0,0225 0,0241 0,0255 0,0267 0,0289 O,ü308 0,0325 0,0341 0,0355 0,0369 25,92
3,4 340000 0,0142 0,0182 0,0206 0,0225 0,024 1 0,0255 0,0267 0,0289 0,0308 0,0325 0,0341 0,0355 0,0369 26 ,70
3 ,5 350000 0,0 142 0 ,0181 o',0206 0,0225 0,0241 0,0255 0,0267 0,0289 0,0308 0 ,0325 0,0340 0,0355 0,0369 27,49
VEL
FATOR DE A TRITO - f
E (mm )
D iâmetro (mm)
• 125
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 o.os 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 37500 0 ,0222 0,0235 0,0247 0,0257 0,0267 0,0276 0,0285 0,0300 0,03 15 0,0328 0,0341 0,0352 0,0363 3,68
0,4 50000 0,0208 0,0223 0,0236 0,0247 0,0258 0,0268 0,0277 0,0293 O,Q308 0,0322 0,0335 0,0347 0,0358 4,91
0 ,5 62500 0,0198 0,02 14 0,0229 0,0241 0,0252 0,0262 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,0331 0,0344 0,0355 6,14
0,6 75000 0,0190 0,0208 0,0223 0,0236 0,0248 0,0258 0 ,0268 0,0286 0,0301 0,0316 0,0329 0,034 1 0,0353 7,36
0,7 87500 0 ,0 184 0,0204 0,02 19 0,0233 0,0245 0,0256 0,0265 0,0283 0,0299 0,03 14 0,0327 0,0340 0,0351 8.59
0,8 100000 0,0179 0,0200 0,0216 0,0230 0,0_242 0,0253 0,0263 0,0281 0,0298 0,03 12 0,0326 0,0338 0,0350 9,82
0,9 112500 0 ,0175 0,0197 0,0214 0,0228 0,0240 0,0252 0,0262 0,0280 0,0296 0,0311 0,0325 0,0337 0,0349 11 ,04
1 125000 0,0171 0,0194 0,0212 0,0226 0,0239 0,0250 0,0260 0,0279 0,0295 0,0310 0,0324 0,0336 0,0348 12,27
1,1 137500 0,0168 0,0192 0,02 10 0,0225 0,0237 0,0249 0,0259 0,0278 0,0294 0,0309 0,0323 0,0336 0,0348 13,50
1,2 150000 0,0165 0,0190 0,0208 0,0223 0,0236 0,0248 0,0258 0,0277 0,0294 0,0309 0,0322 0,0335 0,0347 14,73
1,3 162500 0,0163 0 ,0188 0,0207 0,0222 0,0235 0.0247 0,0258 0,0276 0,0293 0,0308 0,0322 0,0335 0,0347 15,95
1,4 175000 0,0160 0,0186 0,0206 0,0221 0,0234 0,0246 0,0257 0,0276 0,0292 0,0307 0,0321 0,0334 0,0346 17,18
1,5 187500 0,0158 0,0185 0,0205 0,0220 0,0234 0,0245 0,0256 0,0275 0 ,0292 0,0307 0,0321 0 ,033 4 0,0346 18,41
1,6 200000 0,0 156 0,0184 0,0204 0,0219 0,0233 0,0245 0,0256 0,0275 0,0291 0,0307 0,0320 0,0333 0,0346 19,63
1,7 2 12500 0 ,0 155 0,0183 0,0203 0,02 19 0,0232 0,0244 0,0255 0,0274 0,0291 0,0306 0,0320 0,0333 0,0345 20,86
1,8 225000 0 ,0153 0,0 182 0,0202 0,0218 0,0232 0,0244 0,0255 0,0274 0,0291 0,0306 0,0320 0,0333 0,0345 22,09
1,9 237500 0,0151 O.OI 81 O,Q20 1 0,0218 0,0231 0,0243 0 ,0254 0,0274 0,0290 0,0306 0,0320 0,0333 0,0345 23,32
2 250000 0,0150 0,0180 0,0201 0,0217 0,0231 0,0243 0,0254 0,0273 0,0290 O,Q305 0,0319 0,0332 0,0345 24,54
2,1 262500 0,0149 0,0179 0,0200 0,0217 0,0230 0,0243 0,0254 0,0273 0,0290 0 ,0305 0,03 19 0,0332 0,0344 25,77
2.2 275000 0,0147 0,0179 0 ,0200 0,0216 0,0230 0,0242. 0.0253 0,0273 0,0290 O,ü305 0,0319 0,0332 0,0344 27,00
2,3 287500 0 ,0 146 0,0178 0,0199 0,02 16 0,0230 0,0242 0,0253 0,0272 0,0289 0,0305 0,0319 0,0332 0,0344 28,23
2,4 300000 0,0145 0,0177 0,0199 0,0215 0,0229 0,0242 0,0253 0,0272 0,0289 0,0305 0,0319 0,0332 0,0344 29,45
2,5 312500 0,0 144 0,0177 0,0 198 0,0215 0,0229 0,0241 0,0253 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,0332 0,0344 30,68
2,6 325000 0,0 143 0,0 176 0,0 198 0,02 15 0,0229 0,0241 0,0252 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,033 1 0,0344 31,91
2,7 337500 0,0142 0 ,0176 0,0198 0,02 14 0,0229 0,024 1 0,0252 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,0331 0,0344 33,13
2,8 350000 0 ,014 1 0,0175 0.0197 0 ,0214 0,0228 0 ,024 1 0,0252 0,027 1 0,0289 0,0304 0,0318 0,0331 0,0343 34,36
2,9 362500 0,0 140 0.0175 0,0197 0,0214 0,0228 0 ,024 1 0,0252 0,0271 0,0288 0,0304 0,0318 0,0331 0,0343 35,59
3 375000 0,0140 0,0 174 0,0197 0,0214 0,0228 0,0240 0,0252 0,027 1 0,0288 0,0304 0,03 18 0 ,033 1 0,0343 36,82
3, 1 387500 0,0139 0,0174 0,0196 0,0213 0,0228 0,0240 0,0251 0,027 1 0,0288 0,0304 0,0318 0,033 1 0,0343 38,04
3,2 400000 0,0138 0,0174 0,0 196 0,0213 0,0228 0,0240 0,025 1 0,0271 0,0288 0,0304 0,0318 0,0331 0,0343 39,27
3,3 412500 0,0137 0,0173 0,0 196 0,02 13 0,0227 0,0240 0,0251 0,0271 0,0288 0,0303 0,03 18 0,0331 0,0343 40,50
3,4 425000 0,0 137 0,0 173 0,0196 0,0213 0 ,0227 0,0240 0,0251 0,027 1 0,0288 0,0303 0,0317 0,0331 0,0343 4 1,72
3,5 437500 0,0 136 0 ,0173 0,0195 0,02 13 0,0227 0,0240 0,025 1 0,0271 0,0288 0,0303 0,0317 0,03 3 1 0,0343 42,95
TabelaA1 B
VEL
FATORDE ATRITO - f
e (mm )
D iâmetro (mm)
•
VAZÃO
150
(rn/s) Re y 0,0015 0 ,05 0, 1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0 ,8 0 ,9 (L/s)
0 ,3 4 5000 0,0213 0,0225 0,0236 0,0245 0,0254 0,0263 0 ,027 1 0,0285 0,0298 0,03 10 0 ,0322 0,0333 0,0343 5,30
0 ,4 60000 0,0200 0,0213 0,0225 0,0236 0,0246 0,0255 0,0263 0 ,0278 0,0292 0,ü305 0,03 17 0,0328 0 ,0338 7 ,07
0,5 75000 0,0190 0 ,0206 0,0219 0,0230 0 ,0240 0,0250 0,0258 0,0274 0,0288 0.ü30 I 0 ,0313 0,0325 0 ,0335 8,84
0,6 90000 o.o 183 0,0200 0,0214 0,0226 0,0236 0,0246 0,0255 0,0271 0 ,0286 0,0299 0 ,0311 0,0322 0,0333 10,60
0,7 105000 0,0177 0,0195 0,0210 0,0222 0,0233 0,0243 0,0253 0,0269 0,0284 0,0297 0 ,0309 0 ,0321 0,0332 12,37
0,8 120000 0,0 173 0,0192 0,0207 0,0220 0,0231 0,0241 0 ,0251 0,0267 0 ,0282 0,0296 0,0308 0,0320 0,0330 14, 14
0,9 135000 0,0 169 0,0 189 0,0204 0,0218 0,0229 0 ,0240 0,0249 0,0266 0 ,0281 0,0294 0 ,0307 0,03 19 0,0330 15,90
1 150000 0,0 165 0 ,0186 0,0202 0,0216 0,0228 0,0238 0,0248 0,0265 0,0280 0,0294 0,0306 0,03 18 0,03 29 17,67
1,1 165000 0 ,01 62 0 ,0 184 0,0201 0,02 15 0,0226 0,0237 0,0247 0,0264 0,027 9 0,0293 0,ó305 0,03 17 0,0328 19,44
1,2 180000 0,0 159 0,0 182 0,01 99 0 ,0213 0 ,0225 0,0236 0,0246 0,0263 0,0278 0,0292 0,ü305 0,0317 0,0328 21,21
1,3 195000 0,0157 0 ,0 180 0,0198 0,02 12 0,0224 0,0235 0,0245 0,0263 0,0278 0,0292 0,0304 0,0316 0,0327 22,97
1,4 210000 0,0 155 0,0179 0,0197 0,02 11 0,0224 0,0235 0,0244 0,0262 0,0277 0,029 1 0 ,0304 0,0316 0,0327 24,74
1,5 225000 0,0153 0,0178 0,0196 0,02 10 0,0223 0,0234 0,0244 0,0261 0,0277 0,029 1 0 ,0303 0,03 15 0 ,0326 26,5 1
1,6 240000 0,015 1 0 ,0 177 0,0 195 0,02 10 0,0222 0,0233 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0303 0,03 15 0,0326 28 ,27
1,7 255000 0,0 149 0,0176 0,0194 0,0209 0,0222 0,0233 0,0243 0,026 1 0,0276 0,0290 0,0303 0,03 15 0,0326 30,04
1,8 270000 0 ,0 148 0 ,0 175 0,0 193 0,0208 0,0221 0,0232 0,0242 0,0260 0,0276 0,0290 0,0303 0,0315 0 ,0326 3 1,8 1
1,9 285000 0,0146 0,0 174 0,0 193 0,0208 0,022 1 0,0232 0,0242 0,0260 0,0275 0 ,0290 0 ,0302 0,0314 0,03 25 33,58
2 300000 o.o145 0,0173 0,0192 0,0207 0,0220 0 ,0232 0,0242 0,0260 0,0275 0,0289 0,0302 0,03 14 0,0325 35,34
2, 1 3 15000 0 ,0 144 0,0172 0,0192 0,0207 0,0220 0,023 1 0,0241 0,0259 0,0275 0,0289 0,0302 0,03 14 0,0325 37, 11
2,2 330000 0 ,01 4 2 0 ,0 172 0,0 191 0,0207 0 ,0220 0 ,023 1 0,024 1 0,0259 0,0275 0,0289 0,0302 0,0314 0 ,0325 38,88
2,3 345000 0,01 41 0 ,0 171 0,0191 0,0206 0 ,0219 0,0231 0,0241 0,0259 0,0275 0,0289 0,0302 0 ,0314 0,0325 40,64
2,4 360000 0,01 40 0,0170 0,0190 0,0206 0,02 19 0,0230 0 ,0241 0,0259 0,0274 0,0289 0,ü30 1 0 ,03 13 0,0325 42,41
2,5 375000 0,0139 0,0170 0,0 190 0,0206 0 ,02 19 0,0230 0,0240 0,0258 0,0274 0,0288 0,ü30I 0,03 13 0,0325 44,18
2,6 390000 0,0 138 0,0 169 0,01 90 0,0205 0,02 18 0,0230 0.0240 0,0258 0 ,0274 0,0288 0 ,0301 0,0313 0,0324 45,95
2 ,7 405000 0 ,0 137 0,0 169 0,0J 89 0,0205 0,02 18 0,0230 0,0240 0,0258 0,0274 0,0288 0 ,0301 0,0313 0,0324 47,71
2,8 420000 0 ,0137 0,0 168 0,0189 0,ü205 0,0218 0,0229 0,0240 0 ,0258 0,0274 0,0288 0,030 1 0,0313 0,0324 49,48
2,9 435000 0,0 136 0,0 168 0,0 189 0,0204 0,02 18 0,0229 0,0240 0,0258 0,0274 0,0288 0 ,0301 0,0313 0,0324 5 1,25
3 450000 0,0135 0,0167 0,0188 0,0204 0,02 18 0,0229 0,0239 0,0258 0,0274 0,0288 0,0301 0,03 13 0,0324 53,01
3,1 465000 0,0 134 0,0167 0,0188 0,0204 0,0217 0 ,0229 0,0239 0,0258 0,0273 0,0288 0,030 1 0,0313 0,0324 54,78
3,2 480000 0,0 133 0 ,0 167 0,0 188 0,0204 0,0217 0,0229 0 ,0239 0,0257 0,0273 0,0288 0,ü30I 0,0313 0,0324 56,55
3,3 495000 0 ,0133 0,0 166 0,0188 0,0204 0,02 17 0,0229 0,0239 0,0257 0,0273 0,0287 0.0300 0 ,0312 0 ,0324 58,32
3,4 510000 0,0132 0,0 16 6 0 ,0 187 0,0203 0,0217 0,0228 0,0239 0,0257 0,0273 0,0287 0,0300 0,03 12 0 ,0324 60,08
3,5 525000 0,0 131 0 ,0 166 0 ,0 187 0,0203 0,0217 0,0228 0,0239 0,0257 0,0273 0,0287 0,0300 0,0312 0,0324 61 ,85
VEL
FATORDEATRITO - f
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 200
VAZÃO
(m/s) Rey 0 ,00 15 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0 ,9 (Us )
0,3 60000 0 ,0200 0,02 10 0 ,0220 0,0228 0,0236 0,0244 0,0250 0,0263 0,0275 0,0285 0,0295 O,ü305 0 ,03 14 9,42
0,4 80000 0,0 188 0,0200 0,02 10 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 0,0257 0,0269 0,0280 0,0291 0,0300 0 ,03 09 12,57
0,5 100000 0,0 179 0,0 193 0,0204 0,02 14 0,0223 0,0232 0,0239 0,0253 0 ,0266 0,0277 0,0288 0,0298 0 ,0307 15 ,71
0,6 120000 0,0173 0,0 187 0,0200 0 ,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0251 0,0263 0 ,0275 0,0286 0,0296 0,0305 18 ,85
0,7 140000 0,0167 0,0183 0 ,0196 0 ,0207 0,0217 0 ,0226 0,0234 0 ,0249 0,0262 0,0273 0,0284 0,0294 0,0304 21 ,99
0,8 160000 0,0163 0,0180 0,0 193 0,0205 0,0215 0,0224 0,0232 0,0247 0,0260 0,0272 0,0283 0,0293 0,0303 25 ,13
0,9 180000 0,0 159 0,0177 0,0 191 0,0203 0,0213 0,0223 0 ,023 1 0 ,0246 0,0259 0,027 1 0,0282 0,0292 0,0302 28,27
1 200000 0,0 156 0,0 175 0,0189 0,0201 0 ,02 12 0,0221 0,0230 0,0245 0,0258 0,0270 0,0281 0,0291 0,0301 31,42
1,1 220000 0,0153 0,01 73 0,0188 0,0200 0,02 11 0,0220 0,0229 0,0244 0,0257 0,0270 0,028 1 0,0291 0 ,0301 34,56
1,2 240000 0,015 1 0,0171 0,0186 0,0 199 0,0210 0,0219 0,0228 0,0243 0,0257 0,0269 0 ,0280 0,0290 0,0300 37,70
1,3 260000 0 ,0148 0,0169 0,0 185 0,0 198 0 ,0209 0 ,021 9 0,0227 0,0243 0,0256 0,0268 0 ,0280 0,0290 0,0300 40,84
1,4 280000 0 ,0 146 0,0168 0,0 184 0,0197 0,0208 0,0218 0 ,0227 0,0242 0,0256 0,0268 0,0279 0,0290 0 ,0299 43,98
1,5 300000 0,0 145 0,0 167 0 ,0183 0,0196 0,0207 0,0217 0,0226 0,0242 0,0255 0,0268 0,0279 0,0289 0 ,0299 47 ,12
1,6 320000 0,0143 0,0 166 0,0182 0,0 196 0,0207 0,0217 0,0226 0,0241 0,0255 0,0267 0 ,0279 0 ,0289 0 ,0299 50,27
1,7 340000 0,014 1 0,0165 0 ,0182 0 ,0 195 0,0206 0,0216 0,0225 0 ,0241 0,0255 0,0267 0,0278 0,0289 0,0299 53 ,4 1
1,8 360000 0,0140 0,0164 0,0181 0,0195 0,0206 0,0216 0,0225 0,024 1 0,0254 0 ,0267 0,0278 0,0289 0,0298 56,55
1,9 380000 0 ,0 139 0,0163 0,0 180 0,0194 O,ü205 0,02 15 0 ,0224 0,0240 0 ,0254 0,0267 0,0278 0,0288 0,0298 59,69
2 400000 0,0137 0,0163 0,0180 0,0194 O,ü205 0,0215 0,0224 0,0240 0,0254 0,0266 0,0278 0 ,0288 0 ,0298 62,83
2,1 420000 0,0 136 0,0162 0,0179 0,0 193 0,0205 0,0215 0,0224 0 ,0240 0,0254 0 ,0266 0,0277 0,0288 0,0298 65,97
2,2 440000 0,0135 0,0161 0,0179 0,0193 0 ,0204 0,02 15 0 ,0224 0,0240 0 ,0253 0,0266 0,0277 0,0288 0,0298 69,12
2,3 460000 0,0 134 0,016 1 0 ,0 179 0,0192 0,0204 0,02 14 0 ,0223 0,0239 0,0253 0,0266 0 ,0277 0 ,0288 0,0297 72,26
2,4 480000 0,0133 0,0 160 0,0178 0,0192 0,0204 0,0214 0,0223 0,0239 0,0253 0,0266 0,0277 0,0288 0,0297 75,40
2,5 500000 0,0132 0,0160 0,0178 0,0 192 0,0204 0,0214 0,0223 0,0239 0 ,0253 0,0265 0 ,0277 0,0287 0 ,0297 78,54
2,6 520000 0,013 1 0,0159 0,0177 0,0192 0,0203 0,02 14 0,0223 0,0239 0,0253 0,0265 0 ,0277 0 ,0287 0,0297 81 ,68
2,7 540000 0,0130 0,0159 0 ,0177 0,0191 0,0203 0,0213 0,0223 0,0239 0,0253 0,0265 0,0277 0,0287 0,0297 84,82
2,8 560000 0,0130 0,0 158 0,0 177 0,0 191 0,0203 0,02 13 0,0222 0 ,0239 0,0253 0,0265 0,0277 0,0287 0,0297 87,96
2,9 580 000 0,0129 0,0158 0,0 177 0,019 1 0,0203 0,02 13 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 91, 11
3 600000 0,0 128 0 ,0158 0,0 176 0,0 19 l 0,0203 0,02 13 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 94,25
3, 1 620000 0,0127 0 ,0 157 0,0176 0,0 190 0,0202 0,0213 0,0222 0 ,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 97 ,39
3,2 640000 0,0127 0,0157 0,0 176 0,0190 0,0202 0,02 13 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 100,53
3,3 660000 0,0126 0 ,0157 0,01 76 0,0 190 0,0202 0,0212 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 103,67
3,4 680000 0,0125 0 ,0 156 0,0175 0,0190 0,0202 0 ,0212 0,0222 0,0238 0 ,0252 0 ,0265 0,0276 0 ,0287 0,0297 106,8 1
3,5 700000 0 ,0125 0,0156 0,0 175 0 ,0190 0 ,0202 0 ,02 12 0 ,022 1 0,0238 0 ,0252 0,0264 0,0276 0,0287 0,0296 109,96
TWelaA1 B
VEL
(m/s)
0 .3
Rey 0,0015 0,05 0,1 0,15
FATOR DE ATRITO- f
0,2
E (mm)
0,25 0,3 0,4 0,5 0,6
Diâmetro (mm)
75000 0,0190 0,0200 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 0,0236 0,0248 0,0258 0,0268 0,0277 0,0286 0,0294 14,73
·~ 250
VAZÃO
(Us)
0,4 100000 0,0179 0,0190 0 ,0200 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 0,0242 0,0253 0,0263 0,0273 0,0281 0,0290 19,63
0,5 12500 0 0,017 1 0,0183 0 ,0194 0,0203 0,0212 0,0219 0,0226 0,0239 0,0250 0,0260 0,0270 0,0279 0,0287 24,54
0,6 150000 0,0165 0,0178 0,0190 0,0199 0,0208 0,0216 0,0223 0,0236 0,0248 0,0258 0,0268 0,0277 0,0286 29,45
0,7 175000 0,0160 0,0174 0,0186 0,0197 0,0206 0,02 14 0,0221 0,0234 0,0246 0,0257 0,0267 0,0276 0,0284 34,36
0,8 200000 0,0156 0,0171 0 ,0184 0,0194 0 ,0204 0,02 12 0,0219 0,0233 0,0245 0,0256 0,0266 0,0275 0,0283 39,27
0.9 225000 0,0152 0,0169 0,0 182 0,0193 0 ,0202 0,0210 0,0218 0,0232 0,0244 0,0255 0,0265 0,0274 0,0283 44,18
1 250000 0,0149 0,0167 0,0 180 0,019 1 0 ,0201 0,0209 0,0217 0,0231 0,0243 0,0254 0,0264 0,0273 0,0282 49,09
1,1 275000 0 ,0147 0,0165 0,0179 0,0190 0,0200 0,0208 0,0216 0,0230 0,0242 0,0253 0,0263 0,0273 0,0281 54,00
1,2 300000 0,0144 0,0163 0,0177 0,0189 0,0199 0,0207 0,02 15 0,0229 0,0242 0,0253 0,0263 0,0272 0,0281 58,90
1,3 325000 0,0142 0,0162 0,0176 0,0 188 0,0198 0.0207 0,0215 0,0229 0.0241 0,0252 0,0262 0,0272 0,0281 63,8 1
1,4 350000 0,0 140 0,0160 0,0175 0,0187 0,0197 0,0206 0,0214 0,0228 0,0241 0,0252 0,0262 0,0271 0,0280 68,72
1,5 375000 0,0139 0,0159 0 ,0174 0,0186 0,0197 0,0206 0,0214 0,0228 0,0240 0,0252 0,0262 0,0271 0,0280 73,63
1,6 400000 0,0137 0,0158 0,0174 0,0186 0,0196 0,0205 0,0213 0,0228 0,0240 0,0251 0,0261 0,0271 0,0280 78,54
1,7 425000 0,0 136 0,0157 0,0173 0,0185 0,0196 0,0205 0 ,02 13 0,0227 0,0240 0,025 1 0,0261 0,0271 0,0280 83,45
1,8 450000 0,0134 0,0 157 0,0 172 0,0 185 0,0195 0,0204 0 ,02 12 0,0227 0,0239 0,0251 0,0261 0,0270 0,0279 88,36
1,9 475000 0,0 133 0,0156 0,0172 0,0 184 0,0 195 0,0204 0,02 12 0,0227 0 ,0239 0,025 1 0,0261 0,0270 0,0279 93,27
2 500000 0,0132 0,0155 0,0171 0,0 184 0,0194 0,0204 0,021 2 0,0226 0,0239 0,0250 0 ,0261 0,0270 0,0279 98,17
2,1 525000 0,0131 0,0154 0,0171 0,0183 0 ,0 194 0,0203 0,02 12 0,0226 0,0239 0,0250 0,0260 0,0270 0,0279 103,08
2,2 550000 0,0130 0,0154 0 ,0170 0,0 183 0,0194 0,0203 0,0211 0,0226 0,0239 0,0250 0,0260 0,0270 0,0279 107,99
2,3 575000 0,0129 0,0153 0,0170 0,0 183 0 ,0 193 0,0203 0 ,0211 0,0226 0,0238 0,0250 0,0260 0,0270 0,0279 112,90
2,4 600000 0,0128 0,0153 0,0169 0,0 182 0,0193 0,0203 0,0211 0,0226 0,0238 0,0250 0,0260 0,0270 0,0279 117,81
2,5 625000 0,0 127 0,0152 0,0169 0,0182 0,0193 0,0202 0,021 1 0,0225 0,0238 0,0250 0,0260 0,0269 0,0278 122,72
2,6 650000 0,0126 0 ,0152 0,0 169 0,0182 0,0193 0,0202 0,0211 0,0225 0,0238 0,0249 0 ,0260 0,0269 0,0278 127,63
2,7 675000 0,0125 0,0 151 0,0 169 0,0182 0 ,0 192 0,0202 0,02 10 0,0225 0,0238 0,0249 0,0260 0,0269 0,0278 132,54
2,8 700000 0 ,0 125 0,0151 0,0168 0,0181 0,0192 0,0202 0,0210 0,0225 0,0238 0,0249 0,0260 0,0269 0,0278 137,44
2,9 725000 0,0124 0 ,015 1 0,0168 0,0181 0,0192 0,0202 0,0210 0,0225 0,0238 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 142,35
3 750000 0,0123 0 ,0150 0,0168 0,0 181 0,0192 0 ,0201 0,0210 0,0225 0,0238 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 147,26
3, 1 775000 0,0122 0,0150 0,0167 0,0181 0,0192 0 ,0201 0,02 10 0,0225 0,0237 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 152,17
3,2 800000 0,0122 0,0150 0,0167 0,0181 0,0 192 0,0201 0,0210 0,0225 0 ,02 37 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 157,08
3,3 825000 0,0 12 1 0,01 49 0 ,0167 0,0180 0,0191 0,0201 0,0210 0,0224 0,0237 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 161,99
3,4 850000 0,0121 0,0149 0,0167 0,0180 0 ,0191 0 ,0201 0,0209 0,0224 0,0237 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 166,90
3,5 875000 0,0120 0,0149 0,0167 0,0180 0,0 191 0,0201 0,0209 0,0224 0,0237 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 171,81
VEL
FATORDEATRITO-f
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 300
VAZÃO
(m/s) Rcy 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (U s)
0,3 90000 0,0183 0,0192 0,0200 0,0207 0,0214 0,0220 0,0226 0,0236 0,0246 0,0255 0,0263 0,0271 0,0279 21 ,2 1
0,4 120000 0,0 172 0,0183 0,0192 0,0200 0,0207 0,0214 0,0220 0,0231 0,0241 0,0251 0,0259 0,0267 0,0275 28,27
0,5 150000 0,0165 0,0176 0,0186 0 ,0 195 0,0202 0,0210 0,0216 0,0228 0,0238 0,0248 0,0257 0,0265 0,0273 35,34
0,6 180000 0,0159 0,0171 0,0182 0,0191 0,0199 0,0207 0,02 13 0,0225 0,0236 0,0246 0,0255 0,0263 0,0271 42,4 1
0,7 2 10000 0,0154 0,0168 0,0179 0,0189 0,0197 0,0204 0,02 11 0,0224 0,0235 0,0244 0,02_53 0,0262 0,0270 49,48
0,8 240000 0,0150 0,0165 0,0177 0,0186 0,0195 0,0203 0,02 10 0,0222 0,0233 0,0243 0,0252 0,0261 0,0269 56,55
0,9 270000 0,0147 0,0162 0,0175 0,0185 0,0193 0 ,0201 O,Q208 0,0221 0,0232 0,0242 0,0252 0,0260 0,0268 63,62
1 300000 0,0144 0,0160 0,0173 0,0183 0,0192 0,0200 0,0207 0,0220 0,0232 0,0242 0,0251 0,0260 0,0268 70,69
1,1 330000 0,0142 0,0159 0,0172 0,0 182 0,0191 0,01 99 0,0207 0,0220 0,0231 0,0241 0,0250 0,0259 0,0267 77,75
1,2 360000 0,0140 0,0157 0,0170 0,0181 0,0190 0,0 198 0 ,0206 0,0219 0,0230 0,0241 0,0250 0,0259 0,0267 84,82
1,3 390000 0,0138 0,0156 0,0169 0 ,0180 0,0190 0,0198 O,Q205 0,0218 0,0230 0,0240 0,0250 0,0258 0,0266 91,89
1,4 420000 0,0136 0,0155 0,0168 0,0179 0,0189 0,0197 O,ü205 0,0218 0,0229 0,0240 0,0249 0,0258 0 ,0266 98,96
I ,5 450000 0,0134 0,0153 0,0167 0,0179 0,0188 0,0197 0,0204 0,0218 0,0229 0,0239 0,0249 0,0258 0 .0266 106,03
1,6 480000 0.0133 0,0152 0,0167 0,0178 0,0188 0,0196 0,0204 0,0217 0,0229 0,0239 0,0249 0,0257 0,0266 113, 10
1,7 510000 0,0131 O.OI 52 0,0 166 0,0178 0,0187 0,0196 0,0203 0,02 17 0,0228 0,0239 0,0248 0,0257 0,0265 120, 17
1,8 540000 0,0 130 0,015 1 0,0 166 0,0177 0,0187 0,0195 0,0203 0,02 17 0,0228 0,0239 0,0248 0,0257 0,0265 127,23
1,9 570000 0,0129 0,0150 0,0165 0,0177 0,0186 0,0195 0,0203 0,02 16 0,0228 0,0238 0,0248 0,0257 0,0265 134,30
2 600000 0,0128 0,0149 0,0164 0,0 176 0,0186 0,0 195 0,0203 0,0216 0,0228 0,0238 0,0248 0,0257 0,0265 141 ,37
2,1 630000 0 ,0 127 0,0149 0,0164 0,0176 0,0186 0,0194 0,0202 0,0216 0,0228 0,0238 0,0248 0,0257 0,0265 148,44
2,2 660000 0,0126 0,0148 0,0164 0,0176 0 ,0186 0,0194 0,0202 0,0216 0,0227 0,0238 0,0248 0,0256 0,0265 155,51
2,3 690000 0,0125 0,0148 0,0163 0,0175 0,0185 0,0194 0,0202 0,0215 0,0227 0,0238 0,0247 0.0256 0,0265 162,58
2,4 720000 0,0124 0,0147 0,0163 0,0175 0,0185 0,0194 0,0202 0,0215 0,0227 0,0238 0,0247 0,0256 0,0264 169,65
2,5 750000 0,0123 0,0147 0,0163 0,0175 0,0185 0,0194 0,0201 0,0215 0,0227 0,0238 0,0247 0,0256 0,0264 176,7 1
2,6 780000 0,0122 0,0146 0,0162 0 ,0174 0,0185 0,0193 0,0201 0,0215 0,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 183,78
2,7 810000 0 ,0121 0 ,0 146 0,0162 0,0174 0,0184 0,0193 0,0201 0,0215 0,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 190,85
2,8 840000 0,0 121 0,0146 0,0162 0,0 174 0,0184 0,0193 0,0201 0,0215 0,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 197,92
2,9 870000 0,0120 0,0145 0 ,0161 0,0174 0,0184 0,0193 0,0201 0,0215 0,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 204,99
3 900000 0 ,0119 0,0145 0,0161 0,0174 0,0184 0,0193 0,0201 0,0214 0,0226 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 212,06
3, 1 930000 0,0119 0,0 145 0,0161 0,0173 0,0184 0,0193 0,0201 0,0214 0,0226 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 219,13
3,2 960000 0,0118 0,0144 0,016 1 0,0173 0,0184 0,0192 0,0200 0,0214 0,0226 0,0237 0 ,0247 0,0255 0,0264 226,19
3,3 990000 0,0 11 8 0,0144 0,0161 0,0173 0,0183 0,0192 0,0200 0,0214 0,0226 0,0237 0,0247 0 ,0255 0,0264 233,26
3,4 1020000 0,0117 0,0144 0,0160 0,0173 0,0183 0,0192 0,0200 0,0214 0,0226 0,0237 0,0246 0,0255 0,0264 240,33
3,5 1050000 0,0116 0,0143 0,0160 0,0173 0,0183 0,0192 0,0200 0,0214 0,0226 0,0237 0,0246 0,0255 0,0264 247,40
TabalaA1 B
VEL
FA TORDE ATRITO-f
e (mm )
Diâmetro (mm)
• 350
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 105000 0,0 177 0 ,0185 0,0193 0,0200 0,0206 0,0212 0,02 17 0 ,0227 0,0236 0,0245 0,0253 0,0260 0,0267 28,86
0,4 140000 0,0 167 0 ,0177 0,0185 0,0 193 0,0200 0,0206 0,02 12 0,0222 0,0232 0 ,024 1 0,0249 0 .0256 0.0263 38,48
0,5 175000 0,0 160 0,0171 0 ,0180 0,0188 0,0195 0 ,0202 0,0208 0,0219 0,0229 0,0238 0 ,0246 0 ,0254 0,0261 48,11
0,6 210000 0,0 154 0 ,0166 0,0176 0,0185 0 ,0192 0,0 199 0,0205 0 ,0217 0,0227 0 ,0236 0 ,0244 0,0252 0,0260 57,73
0,7 245000 0,0150 0,0163 0,0173 0,0182 0 ,0 190 0,0197 0 ,0204 0,0215 0,0225 0,0235 0 ,0243 0,0251 0,0258 67,35
0,8 280000 0,0146 0 ,0 160 0,0171 0,0180 0,0188 0,0195 0,0202 0,0214 0,0224 0,0234 0 ,0242 0,0250 0,0258 76,97
0,9 3 15000 0,0143 0 ,0157 0,0169 0,0178 0,0187 0,0194 0,0201 0,02 13 0,0223 0,0233 0 ,0241 0,0249 0,0257 86,59
1 350000 0,0140 0,0155 0,0167 0,0177 0,0185 0,0193 0,0200 0,02 12 0,0223 0 ,0232 0,0241 0 ,0249 0,0256 96,21
1,1 385000 0,0138 0,0154 0,0166 0,0176 0,0 184 0,0192 0,0 199 0,021 1 0 ,0222 0,0231 0 ,0240 0,0248 0,0256 105 ,83
1,2 420000 0,0136 0,0 152 0,0 165 0,0 175 0,0184 0,0 191 0,0 198 0,02 11 0,0221 0,023 1 0,0240 0 ,0248 0 ,0256 115,45
1,3 455000 0,0134 0,0 15 1 0,0 164 0,0174 0,0183 0,019 1 0,0 198 0,02 10 0,0221 0,023 1 0 ,0239 0,0248 0 ,0255 125,07
1,4 490000 o.o 132 0,0 150 0,0 163 0 ,01 73 0 ,0 182 0 ,0 190 0,0197 0,02 10 0,0221 0,0230 0,0239
0,0247 0,0255 134,70
1,5 525000 0,0 130 0,0149 0,0 162 0,0 173 0,0 182 0,0 190 0,0197 0,0209 0,0220 0,0230 0,0239 0,0247 0,0255 144,32
1,6 560000 0,0129 0,0148 0,016 1 0,0 172 0,0181 0,0189 0 ,0196 0,0209 0,0220 0,0230 0,0239 0,0247 0,0254 153,94
1,7 595000 0 ,0128 0,0147 0,0 161 0,0172 0,0 181 0,0189 0,0196 0,0209 0,0220 0,0229 0,0238 0,0247 0,0254 163,56
1,8 630000 0,0 126 0 ,0146 0,0 160 0,017 1 0,0180 0,0188 0,0 196 0,0208 0,02 19 0,0229 0 ,0238 0 ,0246 0 ,0254 173,18
1,9 665000 0,0 125 0 ,0146 0,0 160 0,0 17 1 0,0180 0,0188 0,0 195 0,0208 0 ,02 19 0,0229 0 ,0238 0,0246 0,0254 182,80
2 700000 0,0124 0,0145 0,0 159 0,0 170 0 ,0 180 0,0 188 0,0195 0,0208 0,0219 0,0229 0 ,0238 0,0246 0,0254 192,42
2,1 735000 0,0 123 0 ,01 44 0,0159 0,0170 0,0 179 0 ,0 188 0,0195 0,0208 0,0219 0,0229 0,0238 0 ,0246 0,0254 202,04
2,2 770000 0,0122 0,0144 0,0158 0,0170 0,0 179 0,0187 0,0195 0,0207 0,02 19 0,0228 0,0237 0,0246 0,0254 211,66
2,3 805000 0,0121 0,0143 0,0158 0,0169 0,0179 0,0 187 0,0 194 0,0207 0,02 18 0,0228 0,0237 0,0246 0.0253 221,29
2,4 840000 0,0121 0,0143 0,0158 0,0169 0 ,0179 0 ,0 187 0,0 194 0,0207 0,0218 0,0228 0,0237 0,0246 0,0253 230,9 1
2,5 875000 0,0 120 0,0 142 0,0157 0,0 169 0,01 78 0,0187 0,0194 0,0207 0,0218 0 ,0228 0 ,0237 0,0245 0,0253 240,53
2,6 910000 0,0 119 0,0142 O,OJ 57 0,0169 0,0 178 0,0186 0,0194 0,0207 0,0218 0,0228 0 ,0237 0,0245 0,0253 250, 15
2,7 945000 0,01 18 0,0142 0,0157 0,0168 0,0178 0,0 186 0,0 194 0,0207 0,02 18 0,0228 0,0237 0,0245 0,0253 259,77
2,8 980000 0 ,01 18 0,0141 0 ,0156 0,0168 0,0178 0,0 186 0,0 194 0,0207 0,0218 0,0228 0,0237 0,0245 0,0253 269,39
2,9 1015000 0,01 17 0,0 14 1 0,0 156 0,0168 O.O I 78 0 ,0 186 0,0193 0,0206 0,0218 0,0228 0,0237 0,0245 0,0253 279 ,0 1
3 1050000 0,01 16 0,0140 0,0156 0,0168 0,0177 0,0186 0,0193 0,0206 0,0218 0,0228 0,0237 0 ,0245 0 ,0253 288,63
3,1 1085000 0,01 16 0,0140 0,0156 0,0168 0,0177 0,0186 0,0 193 0,0206 0 ,0218 0 ,0228 0,0237 0,0245 0 ,0253 298,25
3,2 1120000 0,01 15 0,0 140 0 ,0156 0,0167 0,0177 0 ,0 186 0,0193 0,0206 0,0217 0,0227 0,0237 0,0245 0 ,0253 307,88
3,3 11 55000 0,0 1 14 0,0 140 0,0155 0,0 167 0,01 77 0,0185 0,0193 0,0206 0,0217 0,0227 0,0236 0,0245 0,0253 3 17,50
3,4 1190000 0,011 4 0,0139 0,0155 0,0167 0,0177 0,0 185 0,0193 0,0206 0,02 17 0,0227 0,0236 0,0245 0,0253 327, 12
~5 1225000 0,0 113 0 ,0 139 0,0155 0,0167 0,0177 0,0 185 0,0193 0,0206 0,02 17 0,0227 0,0236 0,0245 0,0253 336,74
VEl.,
FATORDEATRITO- f
e (mm)
Diâmetro (mm)
• 400
VAZÃO
(nvs) Rey 0,0015 0,05 0,1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 120000 0 ,0172 0,0180 0,0187 0,0194 0,0200 0,0205 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 0,0251 0,0257 37,70
0,4 160000 0,0163 0,0172 0,0180 0,0187 0,0193 0,0199 0,0205 0,02 15 0,0224 0,0232 0,0240 0,0247 0,0254 50,27
0,5 200000 0,0156 0,0166 0,0175 0,0182 0,0189 0,0196 0,0201 0,0212 0,0221 0,0230 0,0238 0,0245 0,0252 62,83
0,6 240000 0,0150 0,0162 0,0171 0,0179 0,0186 0,0193 0,0199 0,0210 0,0219 0,0228 0,0236 0,0243 0,0250 75,40
0,7 280000 0,0146 0,0158 0,0168 0,0177 0,0184 0,019 1 0,0197 0,0208 0,0218 0,0227 0,0235 0,0242 0,0249 87,96
0,8 320000 0,0142 0,0155 0,0166 0,0175 0,0182 0,0189 0,0196 0,0207 0,0217 0,0226 0,0234 0,0241 0,0248 I 00,53
0,9 360000 0,0139 0,0153 0,0164 0,0173 0,0181 0,0188 0,0195 0,0206 0,0216 0,0225 0,0233 0,0241 0,0248 113,10
I 400000 0,0137 0,0151 0,0163 0,0172 0,0180 0,0187 0,0194 0,0205 0,0215 0,0224 0,0232 0,0240 0,0247 125,66
1,1 440000 0,0135 0,0150 0,0161 0,0171 0,0179 0,0186 0,0193 0,0204 0,0215 0,0224 0,0232 0,0240 0,0247 138,23
1,2 480000 0,0132 0,0148 0,0160 0,0170 0,0178 0,0185 0,0192 0,0204 0,0214 0,0223 0,0231 0,0239 0,0246 150,80
I ,3 520000 0,0131 0,0147 0,0 159 0,0169 0,0177 0,0185 0,0192 0,0203 0,0214 0,0223 0,0231 0,0239 0,0246 I 63,36
1,4 560000 0,0129 0,0146 0,0158 0,0168 0,0177 0,0184 0,0191 0,0203 0,0213 0,0222 0,0231 0,0239 0,0246 175,93
1,5 600000 0,0127 0,0145 0,0158 0,0168 0,0176 0,0184 0,0191 0,0203 0,0213 0,0222 0,0231 0,0238 0,0246 188,50
1,6 640000 0,0126 0,0144 0,0157 0,0167 0,0 176 0,0183 0,0190 0,0202 0,0213 0,0222 0,0230 0,0238 0,0245 201,06
1,7 680000 0,0125 0,0143 0,0156 0,0167 0,0175 0,0183 0,0190 0,0202 0,0212 0,0222 0,0230 0,0238 0,0245 213,63
1,8 720000 0,0124 0,0142 0,0156 0,0166 0,0175 0,0183 0,0190 0,0202 0,0212 0,0221 0,0230 0,0238 0,0245 226,19
1,9 760000 0,0122" 0,0142 0,0155 0,0166 0,0175 0,0182 0,0189 0,0201 0,0212 0,0221 0,0230 0,0238 0,0245 238,76
2 800000 0,0121 0,0141 0,0155 0,0165 0,0174 0,0182 0,0189 0,0201 0,0212 0,0221 0,0230 0,0237 0,0245 251 ,33
2,1 840000 0,0120 0,0141 0,0154 0,0165 0,0174 0,0 182 0,0189 0,0201 0,0211 0,0221 0,0229 0,0237 0,0245 263,89
2,2 880000 0,0119 0,0140 0,0154 0,0165 0,0174 0,0182 0,0189 0,0201 0,021 I 0,0221 0,0229 0,0237 0,0244 276,46
2,3 920000 0,0 11 9 0,0139 0,0154 0,0164 0 ,0173 0,0181 0,0188 0,0201 0,0211 0,0221 0,0229 0,0237 0,0244 289,03
2,4 960000 0,0118 0,0139 0,0153 0,0164 0,0173 0,0181 0,0188 0,0200 0,0211 0 ,0220 0,0229 0,0237 0,0244 301 ,59
2,5 1000000 0,0117 O.OI 39 0,0153 0,0164 0,0173 0,0181 0,0188 0,0200 0,0211 0,0220 0,0229 0,0237 0,0244 314,16
2,6 1040000 0,0116 0,0138 0,0153 0,0164 0,0173 0,0181 0,0188 0,0200 0,021 I 0,0220 0,0229 0,0237 0,0244 326,73
2,7 1080000 0,0116 0,0138 0,0152 0,0 163 0 ,0 173 0,0181 0,0188 0,02000,0211 0,0220 0,0229 0,0237 0,0244 339,29
2,8 1120000 0,0115 0,0137 0,0152 0,0163 0,0172 0,0180 0,0188 0,0200 0,0211 0,0220 0,0229 0,0237 0,0244 351 ,86
2,9 1160000 0,0114 0,0137 0,0152 0,0163 0,0172 0,0180 0,0187 0,0200 0,0210 0,0220 0,0229 0,0236 0,0244 364,42
3 1200000 0,0114 0,0137 0,0152 0,0163 0,0172 0,0180 0,0187 0,0200 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 376,99
3,1 1240000 0,0113 0,0137 0,0151 0,0163 0,0172 0,0180 0,0187 0,0200 0,02 10 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 389,56
3,2 1280000 0,01 12 0,0136 0,0 151 0,0 163 0,0172 0,0180 0,0187 0,0200 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 402,12
3,3 1320000 0,01 12 0,0136 0,015 1 0,0162 0,0172 0,0180 0,0 187 0,0199 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 414,69
3,4 1360000 0,0111 0,0136 0,0151 0,0 162 0,0172 0,0180 0,0187 0,0199 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 427,26
3,5 1400000 0,0111 0,0136 0,0151 0,0162 0,0171 0,0180 0,0187 0,0199 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 439,82
TabelaA1 B
VEL
FATOR DE ATRITO- f
E (mm)
Diâmetro (mm)
• 450
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0 ,1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 135000 0,0168 0,0176 0,0182 0,0 189 0,0194 0,0200 0,0204 0,0214 0,0222 0,0229 0,0236 0 ,0243 0,0249 47,71
0,4 180000 0,0 159 0,0167 0,0175 0,0182 0,0188 0,0194 0,0199 0,0209 0,02 18 0,0225 0,0233 0,0239 0 ,0246 63,62
0,5 225000 0,0152 o.o 162 0,0170 0,0178 0 ,0 184 0,0190 0,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0,0230 0,0237 0 ,0244 79,52
0,6 270000 0,0147 0,0158 0,0167 0,0175 0 ,0 181 0 ,0188 0,0193 0,0204 0,0213 0,0221 0,0229 0,0236 0,0242 95,43
0,7 315000 0,0 143 0,0154 0,0164 0,0 172 0,0 179 0,0 186 0,0192 0,0202 0,0212 0,0220 0,0228 0,0235 0,024 1 111,33
0,8 360000 0,0139 0,0 152 0,0162 0,0170 0 ,0 178 0,0184 0,0190 0,0201 0,0210 0,0219 0,0227 0 ,0234 0,024 1 127,23
0,9 405000 0,0136 0,0150 0,0160 0,0 169 0,0 176 0,0 183 0,0189 0,0200 0,0210 0,0218 0,0226 0,0233 0,0240 143 ,14
l 450000 0,0 134 0,0148 0,0159 0 ,0 167 0,0175 0,0182 0,0188 0,0199 0,0209 0,0218 0,0225 0 ,0233 0,0239 159,04
1, 1 495000 0,0132 0,0146 0.0157 0 ,0166 0,0 174 0,0181 0,0188 0,0199 0 ,0208 0,0217 0,0225 0,0232 0,0239 174,95
1,2 540000 0,0 130 0,0145 0,0156 0,0166 0,0 173 0,0181 0,0187 0,0 198 O,ü208 0,0217 0,0224 0,0232 0,0239 190,85
1,3 585000 0,0 128 0,0144 0,0155 0 ,0165 0,0 173 0,0180 0,0186 0.0198 0,0207 0,0216 0 ,0224 0 ,0232 0,023 8 206,76
1,4 630000 0,0 126 0 ,0 142 0,0154 0 ,0164 0,0 172 0 ,0179 0,0186 0,0197 0,0207 0,0216 0,0224 0,0231 0,0238 222,66
1,5 675000 0,0 125 0 ,0141 0,0154 0,0163 0,0 172 0,0179 0,0185 0,0 197 0,0207 0,0216 0,0224 0 ,023 1 0,0238 238,56
1,6 720000 0,0 123 0 ,0 141 0,0153 0,0163 0,0 171 0,0178 0,0185 0,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0 ,023 1 0,0238 2 54,47
1,7 765000 0,0 122 0,0140 o.o 152 0,0162 0,0171 0,0178 0,0185 0,0196 0,0206 0,0215 0 ,0223 0 ,023 1 0,0238 270.37
1,8 810000 0,0121 0 ,0139 0,0 152 0,0 162 0,0170 0,0178 0,0184 0,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0,0230 0 ,0237 286,28
1,9 855000 0,0120 0,0138 0,015 1 0,0 162 0,0170 0,0177 0,0184 0,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0,0230 0,0237 302,18
2 900000 O.OI 19 O.OI 38 0,0151 0,0 161 0,0170 0,0177 0,0 184 0,0195 0,0206 0 ,0214 0,0223 0,0230 0,0237 318,09
2,1 945000 0,0118 0,0137 0,0151 0,0 161 0,0169 0,0177 0,0 184 0,0195 O,ü205 0 ,0214 0,0222 0,0230 0 ,0237 333,99
2,2 990000 0 ,0 1 17 0,0137 0,0150 0,016 1 0,0169 0,0177 0,0183 0,0195 O,ü205 0,021 4 0,0222 0,0230 0,0237 349,89
2,3 1035000 0,01 16 0,0136 0,0150 0,0 160 0,0169 0,0 176 0,0183 0,0 195 0,0205 0,0214 0,0222 0,0230 0,0237 365,80
2,4 1080000 0 ,01 15 0,0136 0,0149 0,0160 0,0169 0,0 176 0 ,0183 0,0195 0,0205 0,0214 0,0222 0,0230 0,0237 381,70
2,5 1125000 0 ,01 15 0,0135 0 ,0 149 0,0 160 0,0 169 0,0176 0,0183 0,0 195 0,0205 0,02 14 0,0222 0,0230 0,0237 397,61
2,6 1170000 0,011 4 0,0 135 0,0149 0,0160 0,0 168 0,0176 0,0183 0,0 195 O,ü205 0 ,02 14 0,0222 0,0229 0,0236 413,51
2,7 1215000 0,0 113 0,0135 0,0149 0,0159 0,0168 o.o 176 0,0183 0,0194 O,ü205 0,0214 0,0222 0 ,0229 0,0236 429,42
2,8 1260000 0,0113 0,0134 0 ,0148 0,0159 0,0168 0,0176 0,0 182 0,0194 0,0205 0,0214 0,0222 0,0229 0,0236 445 ,32
2,9 1305000 0,0112 0,0 134 0,0148 0 ,0159 0 ,0168 0 ,0175 0,0182 0,0194 0.0204 0,0213 0,0222 0,0229 0,0236 46 1,23
3 1350000 0 ,0111 0,0 134 0 ,0148 0,0159 0,0 168 0,0 175 0,0182 0 ,0 194 0,0204 0,0213 0,0222 0,0229 0,0236 477,13
3,1 1395000 0 ,01 11 0,0133 0,0 148 0,0159 0,0 168 0,0175 0,0182 0,0194 0,0204 0 ,0213 0,0222 0,0229 0,0236 493,03
3,2 1440000 0,0 11 0 0,0 133 0,0 148 0,0158 0,0 167 0,0175 0 ,0 182 0,0194 0 ,0204 0 ,02 13 0,0221 0,0229 0,0236 508,94
3,3 1485000 0,01 10 0,0 133 0,0147 0,0158 0,0167 0,0175 0,0 182 0,0194 0,0204 0,0213 0,0221 0,0229 0,0236 524,84
3,4 1530000 0,0109 0,0133 0,0147 0,0158 0,0167 0,01 75 0,0182 0,0194 0 ,0204 0,0213 0,0221 0,0229 0,0236 540,75
3,5 1575000 0,0109 0,0 132 0,0147 0,0158 0 ,0 167 0,0 175 0,0182 0,0194 0,0204 0,02 13 0,022 1 0,0229 0,0236 556,65
VEL
(m/s) Re y
FA TOR DE ATRITO - f
e (mm )
Diâmetro (mm)
• 500
VAZÃO
0,0015 0,05 0,1 0, 15 0 ,2 0,25 0,3 0,4 0 ,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 150000 0,0 165 0,0172 0,0 178 0,0 184 0,0 190 0,0 195 0,01 99 0,0208 0,02 16 0,0223 0,0230 0,0236 0,0242 58,90
0,4 200000 0,0 156 0,0 164 0,0 17 1 0,0 178 0,0184 0,0189 0,0194 0,0204 0,0212 0,0219 0,0226 0,0233 0,0239 78,54
0 ,5 250000 0,0149 0,0158 0,0167 0,0174 0,0180 0,0186 0,019 1 0.0201 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 0 ,0237 98, 17
0,6 300000 0,0144 0 ,0154 0,0163 0,017 1 0,0177 0,0 183 0,0189 0,0199 0,0207 0,0215 0,0223 0,0229 0,0236 117,81
0,7 350000 0,0140 0,015 1 0,0160 0,0 168 0,0175 0,0181 0,0 187 0,0 197 .0,0206 0,0214 0,0222 0 ,0228 0,0235 137,44
0,8 400000 0,0137 0,0149 0,0158 0,0166 0,0174 0,0180 0,0186 0,0196 0,0205 0,0213 0,0221 0,0228 0,0234 157,08
0,9 450000 0,0 134 0,0146 0,0157 0,0 165 0,0 172 0,0 179 0,0 185 0,0 195 0,0204 0,0212 0,0220 0,0227 0,0233 176,71
1 500000 0,013 1 0,0145 0,0 155 0,0164 0,0171 0,0178 0,0 184 0,0194 0,0204 0,0212 0,0219 0,0226 0,0233 196,35
1,1 550000 0,0129 0,0 143 0,0154 0,0163 0 ,0170 0,01 77 0,0183 0,0194 0,0203 0,0211 0,0219 0,0226 0,0232 215,98
1,2 600000 0,0127 0,0 142 0,0153 0,0162 0,0 169 0,0 176 0,0182 0,0193 0,0203 0,0211 0,0219 0,0226 0,0232 235,62
1,3 650000 0,0 126 0,014 1 0,0152 0,0 161 0,0169 0,0176 0,0 182 0,0 193 0,0202 0,021 1 0,0218 0,0225 0,0232 255,25
1,4 700000 0,0124 0,0 140 0,0151 0,0 160 0,0168 0,0175 0,018 1 0,0192 0,0202 0,02 10 0,0218 0,0225 0,0232 274,89
1,5 750000 0,0123 0,0139 0,0150 0,0 160 0,0 168 0,0 175 0,0 181 0,0192 0,0201 0,02 10 0,0218 0.0225 0,0231 294,52
1,6 800000 0,0 12 1 0,0138 0,0 150 0,0159 0,0167 0,0174 0,0181 0,0 192 0,0201 0,0210 0,0217 0,0225 0,0231 314,16
1.7 850000 0,0120 0,0 137 0,0149 0,0159 0,0167 0,0 174 0,0180 0,0191 0,0201 0,0209 0,0217 0,0224 0 ,023 1 333,79
1,8 900000 0,01 19 0,0 136 0,0149 0,0 158 0,0 166 0,0174 0,0 180 0,0 191 0,020 1 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 353,43
1,9 950000 0,0 11 8 0,01 36 0,0 148 0,0158 0,0166 0 ,0 173 0,0180 0 ,019 1 0,0200 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 373,06
2 1000000 0,01 17 0,0135 0,0148 0,0158 0,0166 0,0 173 0,0 179 0,019 1 0,0200 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 392,70
2, 1 1050000 0,0 11 6 0,0135 0,0 147 0,0157 0,0166 0,0173 0,0179 0,0 190 0,0200 0,0209 0,0217 0,0224 0,0230 412,33
2,2 1100000 0,0115 O.OI 34 0,0147 0,0157 0,0165 0,0173 0,0179 0,0190 0,0200 0,0209 0,0216 0,0224 0 ,0230 431 ,97
2,3 1150000 O.O I 14 0,0134 0,0147 0,0 157 0,0165 0,0172 0,0179 0,0 190 0 ,0200 0,0208 0,02 16 0,0224 0,0230 45 1,60
2,4 1200000 0,0 113 0,0133 0,0146 0,0156 0,0165 0,0 172 0,0 179 0,0190 0,0200 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 471,24
2,5 1250000 0,0 11 3 0,0133 0,0146 0,0 156 0,0 165 0,0172 0,0178 0,0 190 0,0200 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 490,87
2,6 1300000 0,0 112 0,0 132 0,0 146 0,0156 0,0164 0,0172 0,0178 0,0190 0,0 199 0,0208 0,02 16 0,0223 0 ,0230 510,5 1
2,7 1350000 0,01 11 0,0132 0,0 145 0,0 156 0,0 164 0,0 172 0,0 178 0,0 190 0,0199 0,0208 0,02 16 0,0223 0,0230 530,14
2,8 1400000 0,011 1 0,0 132 0,0145 0,0156 0,0164 0,0171 0,0178 0,0189 0,0 199 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 549,78
2,9 1450000 0,01 10 0,013 1 0,0145 0,01 55 0,0164 0,0171 0,0 178 0,0 189 0,0199 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 569,41
3 1500000 0,0110 0,0 131 0,0 145 0,0155 0 ,0164 0,0 17 1 0,0178 0,0189 0,0 199 0,0208 0,02 16 0,0223 0,0230 589,05
3, I 1550000 0,0 109 0,0131 0,0145 0,0 155 0,0 164 0,017 1 0,0 178 0,0 189 0,0 199 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 608,68
3,2 1600000 0,0108 0,0 13 1 0,0 144 0,0 155 0,0164 0,0171 0,0178 0,0189 0,0 199 0,0208 0,02 16 0,0223 0,0230 628,32
3,3 1650000 0,0 108 0,0130 0,0144 0,0 155 0,0 163 0,0 17 1 0,0178 0,0 189 0,0199 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230
647,95
3,4 1700000 0,0107 0,0 130 0,0 144 0,0 155 0,0 163 0,01 7 1 0,0 177 0,0189 0,0 199 0,0208 0,02 15 0,0223 0,0230
667,59
3,5 1750000 0,0 107 0,0 130 0,01 44 0,0 154 0,0 163 0,017 1 0,0177 0,0 189 0,0199 0,0208 0,021 5 0,0223 0,0229
687,22
--
203
TABELAA2
VEL
(m/s) 0 ,0015 0,05
PERDA DE CARGA UNITÁRIA- J(m'lOOm)
0 ,1 0, 15
E (mm)
0 ,2 0,25 0,3
D iâmetro (mm)
• 50
VAZÃO
Rey 0,4 0,5 0,6 0 ,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 15000 0,256 0.274 0,291 0,306 0,320 0,333 0 ,345 0,368 0,389 0,408 0.427 0.444 0,461 0.59
0,4 20000 0,423 0,459 0 ,492 0,521 0,547 0 ,572 0,595 0 ,637 0 ,676 0,7 11 0,745 0,777 0,808 0,79
0,5 25000 0,626 0,689 0,743 0,791 0,834 0,874 0,911 0 ,979 1,040 1,097 1,151 1,20 1 1,250 0,98
0,6 30000 0,863 0,960 1,043 1,1 15 1, 180 1,239 1,293 1,393 1.483 1,566 1,644 1,717 1,787 1. 18
0,7 35000 1, 133 1,275 1,393 1,494 1,584 1,666 1,74 1 1,879 2 ,003 2,1 17 2,224 2,325 2,42 1 1,37
0,8 40000 1,435 1 ,63 1 1,79 1 1,927 2,047 2, 156 2,256 2,438 2,601 2,751 2,892 3 ,024 3, 150 1,57
0 ,9 45000 1,768 2,030 2,238 2,4 14 2,56 8 2,708 2,836 3,068 3,277 3,468 3,647 3,815 3,975 1,77
1 50000 2, 133 2,469 2,734 2,955 3, 148 3,322 J.,482 3,77 1 4,030 4,267 4 ,489 4 ,697 4,895 1,96
1, 1 55000 2 ,527 2,950 3,278 3,549 3,786 3,999 4, 194 4,546 4,86 1 5,149 . 5,41 8 5 ,671 5,9 11 2, 16
1,2 60000 2,951 3,473 3 ,870 4,198 4,483 4,738 4,972 5,393 5,769 6 ,11 4 6,434 6 ,736 7,022 2,36
J ,3 65000 3 ,405 4,036 4,5 11 4,900 5,237 5,539 5,8 I 6 6,3 12 6,755 7, 16 1 7,538 7,893 8,229 2,55
1,4 70000 3,887 4 ,64 1 5,200 5,656 6,05 1 6,403 6,725 7,303 7,8 19 8,290 8,729 9,141 9.532 2,75
1,5 75000 4,398 5,286 5,938 6,466 6,922 7,329 7,700 8,366 8,960 9,502 10,007 10.481 10,930 2,95
1,6 80000 4 ,937 5 ,973 6,723 7,330 7,852 8,3 17 8,741 9,50 1 10,179 10,797 11,372 11,912 12,424 3,14
1,7 85000 5,504 6,700 7,557 8,247 8,840 9,367 9,848 10,709 11,475 12, 174 12,824 13,434 14,0 13 3,34
1,8 90000 6,099 7,468 8,43 9 9 ,218 9,886 10,480 11,020 1 1,988 12,848 13,634 14,363 15,048 15,698 3,53
1,9 95000 6,72 1 8,277 9 ,369 10,243 10,990 11 ,654 12,259 13,339 14,300 15,176 15,990 16,754 17,478 3,73
2 100000 7,371 9, 126 10,348 11,32 1 12, 153 12,891 13,562 14,762 15,828 16,80 1 17,703 18,551 19,354 3,93
2,1 105000 8,047 10,0 16 11,374 12,453 13,374 14,190 14,932 16,257 17,435 18,508 19,504 20,439 2 1,325 4, 12
2,2 11 0000 8 ,75 1 10,947 12,449 13,639 14,653 15,55 1 16,367 17,825 19, 119 20,298 21 ,392 22,4 19 23,392 4,32
2,3 11 5000 9,480 1 1,9 18 13,57 1 14,878 15,990 16,975 17.869 19,464 20,880 22, 170 23 ,367 24,490 25,554 4,52
2 ,4 120000 10,237 12,930 14,742 16, 171 17,385 18,460 19,435 2 1,175 22,7 19 24,125 25 ,429 26,652 27,812 4,7!
2,5 125000 11,0 19 13,983 15,96117,5 17 18,839 20,008 21,068 22,958 2 4,635 26,162 27,578 28,907 30, 165 4,91
2,6 130000 11,828 15,076 17,228 18,9 17 20,351 2 1,618 22,766 24,813 26,629 28,282 29,814 31,252 32,614 5, 11
2,7 135000 12,663 16,209 18,543 20,371 21 ,92 1 23,290 24,530 26,740 28,700 30,484 32, 137 33,689 35, 159 5,30
2,8 140000 13,523 17,383 19,906 2 1,878 23,549 25,024 26,360 28,740 30,849 32,769 34,548 36,2 17 37,798 5,50
2,9 145000 14,4 10 18,597 2 1,317 23,439 25,235 26,820 28,255 30,8 11 33,075 35, 136 37,045 38,837 40,534 5,69
3 150000 15,32 1 19,852 22,776 25 ,054 26,979 28,678 30,216 32,954 35,379 37,585 39,630 41,548 43,365 5,89
3, 1 1550 00 16,259 21, 148 24,283 26,722 28,782 30,598 32,242 35,169 37,760 40,1 17 42,302 44,35 1 46,29 1 6,09
3,2 1600 00 17,221 22,484 25,838 28,443 30,643 32,58 1 34,335 37,456 40, 2 18 42,732 45,060 47,244 49 ,3 13 6.28
3,3 165000 18,209 23,860 27,44 1 30,2 18 32,561 34,626 36,493 39,8 14 42,755 45,429 47 ,906 50,230 52,430 6,48
3,4 170000 19,222 25,276 29,092 32,047 34,538 36,732 38,716 42,245 45,3 68 48,209 50,839 53,307 55,643 6,68
3,5 175000 20,260 26,733 30,79 1 33,929 36,574 38,901 41 ,006 44,748 48,059 5 1,071 53,859 56,475 58,95 1 6,87
VEL
(m/s) Rey
PERDA DECARGA UNITÁRIA-J(m'lOOm)
e ( mm )
Diâmetro (mm)
• 75
VAZÃO
0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 22500 0,154 0 ,164 0,173 0, 181 0,189 0,196 0,202 0,2 15 0,226 0,237 0,247 0,256 0,265 1,33
0,4 30000 0,255 0,275 0,293 0,309 0,324 0,337 0,350 0,372 0,393 0,413 0,431 0,448 0,464 1,77
0,5 37500 0,379 0,413 0,444 0,470 0,494 0,515 0,536 0,573 0,606 0,637 0,666 0,693 0,718 2,21
0,6 45000 0,523 0,577 0,623 0,663 0,699 0,731 0,761 0,815 0,864 0,909 0,951 0,990 1,028 2,65
0,7 52500 0,688 0,767 0,833 0,889 0,939 0,984 1,025 1,100 1,168 1,229 1,287 1,341 1,392 3,09
0 ,8 60000 0,872 0,982 1,071 1,147 1,213 1,273 1,328 1,428 1,517 1,598 1,673 1,744 1,8 11 3,53
0,9 67500 1,077 1,223 1,339 1,437 1,523 1,600 1,670 1,797 1,9 11 2,014 2,110 2,201 2,286 3,98
1 75000 1,300 1,488 1,636 1.759 1,867 1,963 2,05 1 2,209 2,350 2,479 2,598 2,7 10 2,816 4,42
1,1 82500 1,541 1,779 1,962 2,114 2,245 2,363 2,471 2,663 2,835 2,991 3,136 3,272 3,400 4.86
1,2 90000 1,802 2,095 2,318 2,500 2 ,659 2,800 2,929 3 ,1 60 3,365 3,552 3,725 3,887 4,040 5,30
1,3 97500 2 ,080 2,435 2,702 2,9 19 3,107 3,274 3,426 3,699 3,941 4,160 4,364 4,554 4,734 5,74
1,4 105000 2,376 2,801 3, 115 3,370 3,590 3,785 3,963 4,280 4 ,561 4,817 5,053 5,275 5,484 6, 19
1,5 112500 2 ,690 3,191 3,557 3,853 4,107 4,333 4,538 4,903 5,227 5,522 5,794 6,048 6,288 6,63
1,6 120000 3,02 1 3,606 4,028 4,368 4,659 4,917 5,151 5,569 5,938 6,274 6,584 6,874 7, 148 7,07
1,7 127500 3,370 4,046 4,529 4,915 5,245 5,538 5,804 6,277 6,695 7 ,075 7,425 7,753 8,063 7,51
1,8 135000 3,736 4,510 5,058 5,494 5,867 6, 196 6,495 7,027 7,497 7,923 8,317 8,685 9,032 7,95
1,9 142500 4,1 19 4,999 5,6 16 6,105 6,522 6,891 7,225 7,819 8,344 8,820 9,259 9,669 10,057 8,39
2 150000 4,519 5,513 6,202 6,748 7,213 7,623 7,994 8,654 9,236 9,764 10,25 1 10,707 11,1 36 8,84
2,1 157500 4,936 6,052 6,818 7,424 7,937 8,391 8,80 1 9,530 10, 174 10,756 11 ,294 11,797 12,27 1 9,28
2,2 165000 5,369 6 ,615 7,463 8, 131 8,697 9,196 9,648 10,449 11 ,156 11,797 12,388 12,940 13,460 9,72
2,3 172500 5,819 7,202 8,136 8,870 9,491
10,038 10,533 11,411 12, 184 12,885 13,532 14, 135 14,705 10,16
2,4 180000 6,285 7,814 8,838 9,641 10,320 10,917 11,457 12,414 13,258 14,022 14,726 15,384 16,004 10,60
2,5 187500 6,767 8,451 9,570 10,444 11,183 1 1,833 12,4 19 13,460 14,376 15,206 15,971 16,685 17,359 11,04
2,6 195000 7,266 9, 11 2 10,330 11,279 12,080 12,785 13,421 14,548 15,540 16,438 17,266 18,039 18,768 11,49
2,7 202500 7,781 9,798 11,119 12,146 13,013 13,774 14,46 1 15,678 16,749 17,718 18,612 19,446 20,233 1l ,93
2,8 2 10000 8,312 10,508 11,936 13,045 13,980 14,800 15,540 16,850 18,003 19,047 20,008 20,906 2 1,752 12,37
2,9 217500 8,859 11 ,243 12,783 13,977 14,981 15,863 16,657 18,065 19,303 20,423 2 1,455 22 ,418 23,327 12,8 1
3 225000 9,422 12,002 13,658 14,940 16,017 16,962 17,8 14 19,322 20,648 21,847 22,952 23,983 24,956 13,25
3,1 232500 10,001 12,786 14,562 15,935 17,087 18,098 19,009 20,62 1 22,038 23,319 24 ,500 25,602 26,640 13,70
3,2 240000 10,595 13,594 15,495 16,962 18,192 19,271 20,243 21,962 23,473 24,839 26,098 27,272 28 ,380 14,14
3,3 247500 l 1,205 14,427 16,457 18,021 19,332 20,48 1 2 1,515 23,345 24,953 26,407 27,746 28,996 30, 174 14,58
3,4 255000 11,831 15,284 17,448 19, 112 20,506 2 1,727 22,827 24,77 1 26,479 28,023 29,445
30,772 32,023 15,02
3,5 262500 12,472 16,1 66 18,467 20,234 21,714 23,010 24,177 26,239 28,050
29,687 31,194 32,601 33,927 15,46
TabelaA2 EI
VEL
PERDA DECARGA UNITÁRIA -J(mflOOm)
0, 15 0,2
e
0,25
(mm )
0,3 0,4 0,5 0,6
Diâmetro (mm)
0,7 0,8
• 100
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0,9 (Us)
0,3 30000 0,108 0,114 0,120 0,125 0,130 0 ,135 0,139 0, 147 0,155 0,162 0,168 0,174 0,180 2,36
0,4 40000 0,179 0,192 0,204 0,214 0,224 0,233 0,241 0,256 0,269 0,282 0,294 0,305 0,3 15 3, 14
0,5 50000 0,266 0,289 0,309 0,326 0,342 0,356 0,369 0,393 0,415 0,435 0,454 0,471 0,488 3,93
0,6 60000 0,368 0,404 0,434 0,460 0,484 0,505 0,525 0,560 0,592 0,62 1 0,649 0,674 0,698 4,71
0,7 70000 0,484 0,537 0 ,580 0,6 17 0,650 0,680 0,707 0,756 0,800 0,841 0,878 0,9 13 0,946 5,50
0,8 80000 0 ,615 0,687 0,747 0,797 0,840 0,880 0,916 0,98 1 1,040 1,093 1, 142 1, 188 1,231 6,28
0,9 90000 0,759 0,856 0,933 0,998 1,055 1,106 1,152 1,236 1,310 1,378 1,440 1,498 1,554 7,07
1 100000 0 ,917 1,042 1,141 1,222 1,293 1,357 1,415 1,5 19 1,6 11 1,695 1,773 1,845 1,914 7,85
1,1 110000 1,088 1,246 1,368 1,469 1,556 1,634 1,705 1,832 1,944 2,046 2,140 2,228 2,311 8,64
1,2 120000 1,272 1,468 1,6 16 1,738 1,843 1,936 2,02 1 2,173 2,308 2,429 2,542 2,647 2,746 9,42
1,3 130000 1,469 1,707 1,884 2,029 2, 153 2,264 2,365 2,544 2,702 2,846 2,978 3,102 3,2 18 10,2 1
1,4 140000 1,679 1,963 2,173 2,343 2,488 2,617 2,735 2,944 3,128 3,295 3,449 3,592 3,728 11,00
1,5 150000 1,902 2,237 2,482 2,678 2,847 2,996 3,132 3,372 3,585 3,777 3,954 4, 11 9 4,275 11,78
1,6 160000 2, 137 2,528 2,810 3,037 3,230 3,401 3,555 3,830 4,073 4,292 4,494 4,682 4,859 12,57
1,7 170000 2,385 2,837 3,160 3,417 3,637 3,830 4,006 4,317 4 ,592 4,840 5,068 5,281 5,481 13,35
1,8 180000 2,644 3,163 3,529 3,820 4,067 4,286 4,483 4,833 5,142 5,420 5,676 5,915 6,140 14,14
1,9 190000 2,916 3,506 3,918 4,245 4,522 4,766 4,987 5,378 5,723 6 ,033 6,319 6,586 6,837 14,92
2 200000 3,200 3,867 4,328 4,692 5,001 5,273 5,5 18 5,953 6,335 6,680 6,997 7,293 7,571 15,71
2,1 2 10000 3,496 4,245 4,758 5,162 5,504 5,804 6,076 6,556 6,978 7,359 7,709 8,035 8,342 16,49
2,2 220000 3,804 4,640 5,208 5,654 6,030 6,361 6,660 7, 188 7,652 8,07 1 8,455 8,814 9,151 17,28
2,3 230000 4,124 5,052 5,678 6,168 6,58 1 6,944 7,271 7,850 8,357 8,815 9,236 9,628 9,997 18,06
2,4 240000 4,455 5,482 6,168 6,704 7, 156 7,552 7,909 8,540 9,093 9,593 10,052 10,479 10,881 18,85
2,5 250000 4,798 5,929 6,679 7,263 7,754 8,186 8,574 9,259 9,861 10,403 10,901 11 ,365 11,802 19,63
2,6 260000 5,153 6,393 7,2 10 7,844 8,377 8,844 9,265 10,008 10,659 11,246 11,786 12,288 12,760 20,42
2,7 270000 5,5 19 6,875 7,760 8,447 9,024 9,529 9,983 10,785 11,489 12,122 12,704 13,246 13,756 21,21
2,8 280000 5,896 7,373 8,331 9,072 9,694 10,239 10,728 11 ,592 12,349 13,031 13,658 14,241 14,789 21 ,99
2,9 290000 6,286 7,889 8,922 9,720 10,389 10,974 11,500 12,428 13,240 13,973 14,645 15,271 15,859 22,78
3 300000 6,686 8,422 9,534 10,390 11,107 11,735 12,298 13,292 14,163 14,947 15,667 16,337 16,967 23,56
3,1 310000 7,098 8,973 10,165 11,082 11,850 12,52 1 13,124 14,186 15,1 16 15,954 16,724 17,440 18, 113 24,35
3,2 320000 7,521 9,540 10,816 11,797 12,616 13,332 13,976 15,109 16,101 16,995 17,8 15 18,578 19,295 25,13
3,3 330000 7,955 10,125 11 ,488 12,533 13,406 14,169 14,854 16,061 17, 117 18,067 18,940 19,752 20,5 15 25,92
3,4 340000 8,400 10,727 12,180 13,292 14,221 15,032 15,760 17,042 18,163 19,173 20,100 20,962 21,773 26,70
3,5 350000 8,857 11 ,346 12,89 1 14,073 15,059 15,920 16,692 18,052 19,241 20,312 21,294 22,208 23,067 27,49
VEL
PERDA DECARGA UNITÁRIA - J(m'lOOm)
e (mm )
Diâmetro (mm)
• 125
VAZÃO
(m/s) Rcy 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 37500 0,082 0,086 0,09 1 0,095 0,098 0, 102 0.105 0, 11 0 0, 116 0, 121 0,125 0,130 0, 134 3,68
0,4 50000 0, 136 0, 146 0,154 0, 162 0,169 0,175 0,181 0, 192 0 ,20 1 0,210 0,219 0,227 0,234 4,91
0,5 625 00 0,202 0,2 19 0 ,23 3 0,246 0,257 0 ,268 0,277 0,29 5 0,3 11 0,325 0,338 0,35 1 0,363 6, 14
0,6 75000 0,280 0,306 0,328 0,348 0,365 0,380 0,394 0 ,420 0,443 0,464 0,484 0,502 0,519 7,36
0,7 87500 0,369 0,407 0,43 9 0,466 0,490 0,5 11 0,531 0,567 0,599 0,628 0,655 0,680 0,703 8,59
0.8 100000 0,469 0,522 0,565 0,602 0,634 0.662 0,689 0,736 0,778 0,816 0,85 1 0,884 0,9 15 9,82
0,9 112500 0,579 0,650 0,707 0,754 0,795 0,832 0 ,866 0,926 0,980 1,029 1,074 1,116 1,155 11,04
1 125000 0,70 0 0,792 0,864 0,923 0,975 1,02 1 1,064 1,139 1,206 1,266 1,322 1,374 1,423 12,27
1,1 137500 0 ,83 1 0,947 1,036 1, 110 1, 173 1,230 1,281 1.373 1,455 1,528 1,596 1,659 1,7 18 13,50
1,2 150000 0,972 1,116 1,224 1,3 13 1,390 1,458 1,519 1,630 1,727 1,81 S 1,895 1,97 1 2,042 14,73
1,3 162500 1, 124 1,297 1,428 1,533 1,624 1,7 05 1,778 1,908 2,022 2,126 2,221 2,3 10 2,393 15,9S
1,4 17S000 1,285 1,493 1,646 1,770 1,876 1,971 2,056 2,207 2,34 1 2,461 2,572 2,675 2,772 17, 18
1,5 1875 00 1,455 1,70 1 1,880 2,024 2.147 2,256 2,354 2,529 2,683 2,82 1 2,949 3,067 3,179 18,41
1,6 200000 1,636 1,923 2,129 2,295 2,436 2,560 2,673 2,872 3,048 3,206 3,3S 1 3,486 3,614 19,63
1,7 2 12500 1,826 2, 157 2,394 2,583 2,743 2,884 3,012 3,238 3,436 3,6 15 3,779 3,932 4,076 20,86
1,8 225000 2,02S 2,406 2,674 2,887 3,068 3,227 3,37 1 3,625 3,848 4 ,049 4 ,233 4,405 4,566 22,09
1,9 237500 2,234 2,667 2,969 3,208 3,41 1 3,589 3,750 4,034 4,283 4,507 4,713 4,905 5,084 23,32
2 250000 2,452 2,94 1 3,280 3,547 3,772 3,970 4, 149 4,464 4,74 1 4,990 5,2 18 5,431 5,630 24 ,54
2, 1 262500 2,679 3,229 3,606 3,902 4, 151 4 ,3 71 4,568 4,917 5,222 5,497 5,749 5,984 6,204 25,77
2,2 275000 2,9 15 3,530 3,947 4,273 4,549 4,790 5,008 5,391 5,727 6,029 6,306 6,564 6,806 27,00
2,3 287500 3,16 1 3,844 4,303 4,662 4,964 5,229 5,467 5,887 6,255 6,585 6,889 7.170 7,435 28,23
2,4 300000 3,4 15 4, 17 1 4,675 5,068 5,398 5,687 5,947 6,405 6,806 7, 166 7,497 7,804 8,092 29,45
2.5 3 12500 3,679 4,5 11 5,062 5,490 5,849 6,164 6,447 6,945 7,380 7,772 8,13 1 8,464 8,777 30,68
2,6 325000 3,95 1 4,864 5,464 5,929 6,3 19 6,660 6,967 7,506 7,978 8,402 8,790 9,151 9,490 31,91
2,7 337500 4 ,232 5,231 5,882 6,385 6,807 7,176 7,507 8,089 8,598 9,056 9 ,475 9,865 10,230 33, 13
2,8 350000 4,523 5,610 6,315 6,858 7,3 13 7,710 8,067 8,694 9,242 10,186 10,606 10,999 34,36
9,735
2,9 362500 4,822 6,003 6,763 7,34 8 7,837 8,264 8,647 9,32 1 9,9 1O 10,439 10,923 11 ,373 11 ,795 35,59
3 375000 5,129 6,409 7,226 7,854 8,379 8,837 9,248 9,970 10,600 11,167 11,685 12,167 12,6 19 36,82
3,1 387500 5,446 6,828 7,705 8,378 8,939 9,429 9,868 10,640 11,314 11,9 19 12,474 12,98 8 13,47 1 38,04
3,2 400000 5,77 1 7,260 8, 199 8,918 9,517 10,040 10,509 11 ,332 12,05 1 12,696 13,287 13,836 14,350 39,27
3,3 412500 6,1 05 7,705 8,708 9,475 10, 114 10,671 11, 170 12,046 12,811 13,498 14, 127 14,7 10 15,258 40,50
3,4 425000 6,447 8, 163 9,232 10,048 10,728 11,320 11,85 1 12,782 13,595 14,324 14,992 15,6 12 16,193 41,72
3,5 437500 6,798 8,634 9,772 10,639 11,361 11,989 12,552 13,540 14,40 1 15, 175 15,883 16,540 17,156 42 ,95
TabelaA2 B
VEL
PERDA DECARGA UNITÁRIA - J(m'lOOm)
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 150
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 45000 0,065 0,069 0,072 0,075 0,078 0,080 0,083 0,087 0,091 0,095 0,099 0,102 0, 105 5,30
0,4 60000 0,1 09 0,116 0,123 0,129 0,134 0, 139 0,143 0,152 0,159 0,166 0,172 0,178 0, 184 7,07
0,5 75000 0,162 0,175 0,186 0,196 0,205 0,213 0,220 0,233 0,245 0,256 0,267 0,276 0,285 8,84
0,6 90000 0 ,224 0,245 0,262 0,277 0,290 0,302 0,313 0,332 0,350 0,366 0,381 0,395 0,408 10,60
0,7 105000 0,296 0,326 0 ,350 0,371 0,389 0,406 0,42 1 0,449 0,473 0,495 0.516 0,535 0,553 12,37
0,8 120000 0,376 0,417 0 ,45 1 0,479 0,504 0,526 0,546 0,582 0,6 15 0,644 0,671 0,696 0,720 14.14
0,9 135000 0,465 0,520 0,564 0,600 0,632 0,661 0,687 0,733 0,775 0,812 0,846 0,878 0,909 15,90
1 150000 0,562 0,633 0,689 0,735 0,775 0,811 0,844 0,902 0,953 0,999 1,042 1,082 1,1 19 17,67
1,1 165000 0 ,668 0,758 0 ,827 0,884 0,933 0 ,977 1,0 16 1,087 1, 150 1,206 1,258 1,306 1,352 19,44
1,2 180000 0 ,781 0,892 0,977 1,046 1, 105 1, 157 1,205 1,290 1,365 1,432 1,494 1,552 1,606 2 1,21
1,3 195000 0,903 1,038 1,139 1,221 1,291 1,353 1,4 10 1,5 10 1,598 1,678 1,751 1,818 1,882 22,97
1,4 2 10000 1,033 1, 194 1,314 1,410 1,492 1,565 1,631 1,747 1,850 1,942 2,027 2,106 2,180 24,74
1,5 225000 1, 170 1,361 1,500 1,6 12 1,707 1,791 1,867 2,002 2,120 2,227 2,324 2.415 2,500 26,51
1,6 240000 1,316 1,539 1,699 1,828 1,937 2,033 2,120 2,274 2,409 2,530 2,642 2,745 2,842 28,27
1,7 255000 1,469 1,727 1,91 1 2,057 2,181 2,290 2,389 2,563 2,7 16 2,853 2,979 3,096 3,206 30,04
1,8 270000 1,629 1,925 2,134 2,299 2,439 2,563 2,674 2,870 3,04 1 3,196 3,337 3,469 3,592 31,81
1,9 285000 1,797 2, 135 2,370 2,555 2,712 2,850 2,974 3,193 3,385 3,557 3,7 15 3,862 3,999 33,58
2 300000 1,973 2,354 2,618 2,825 3,000 3,153 3,291 3,534 3,747 3,939 4,1 14 4,276 4,429 35,34
2,1 3 15000 2,156 2,585 2,878 3,108 3,301 3,47 1 3,624 3,893 4,128 4,339 4,532 4,712 4,880 37, 11
2,2 330000 2 ,347 2,826 3,150 3,404 3,617 3,804 3,972 4,268 4 ,527 4,759 4,971 5 ,168 5,353 38,88
2,3 345000 2,545 3,077 3,435 3,7 13 3,948 4,153 4,337 4,661 4,944 5,198 5,430 5,646 5,848 40,64
2,4 360000 2,750 3,339 3,731 4,037 4,293 4,516 4,717 5,071 5,380 5,657 5,910 6,145 6,365 42,4 1
2,5 375000 2,963 3,6 11 4 ,040 4,373 4,652 4,895 5,114 5,498 5,834 6,134 6,4 1O 6,665 6,904 44,18
2,6 390000 3,182 3,894 4,362 4,723 5,025 5,290 5,526 5,943 6,306 6,632 6,930 7,206 7,465 45,95
2,7 405000 3,409 4 ,188 4 ,695 5,086 5,413 5,699 5,955 6,405 6,797 7,148 7,470 7,768 8,047 47,71
2,8 420000 3,644 4,492 5,040 5,463 5,816 6, 124 6,399 6,884 7,306 7,684 8,030 8,351 8,652 49,48
2,9 435000 3,885 4,806 5,398 5,853 6,233 6,563 6,860 7,380 7,833 8,240 8,6 11 8,956 9,278 5 1,25
3 450000 4, 133 5,131 5,768 6,257 6,664 7,019 7,336 7,894 8,379 8,814 9,212 9,58 1 9,926 53,01
3,1 465000 4,389 5,467 6,150 6,674 7,109 7,489 7,829 8,425 8,943 9,408 9,834 10,228 10,597 54,78
3,2 480000 4 ,651 5,8 13 6,545 7,104 7,569 7,974 8,337 8,973 9,526 10,022 10,475 10,895 11 ,289 56,55
3,3 495000 4,920 6, 169 6,951 7 ,548 8,044 8,475 8,86 1 9,538 10,127 10,655 11, 137 11,584 12,002 58,32
3,4 510000 5, 197 6,536 7,370 8,005 8,5 32 8,991 9,40 1 10,12 1 10,746 11 ,307 l 1,8 l 9 12,294 12,738 60,08
3,5 525000 5,480 6,914 7 ,801 8,475 9,035 9,522 9,958 10,720 11 ,384 11 ,978 12,521 13,025 13,496 6 1,85
B
Hidffi"Uoa Básica
VEL
(m/s) Rey 0,0015 0,05
PERDA DE CARGA UNITÁRIA-J(rrvlOOm)
0,2
f, (mm)
· 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6
Diâmetro (mm)
0,3 60000 0,046 0,048 0,050 0,052 0,054 0,056 0,058 0,060 0,063 0,066 0,068 O,ü70 0,072 9,42
0,4 80000 0,077 0,082 0,086 0,090 0,093 0,097 0,100 0,105 0,1 10 0,115 0,119 0,123 0,126 12,57
0,5 100000 0,114 0,123 0,130 0, 137 0,143 0,148 0, 153 0,162 0,170 0,177 0,184 0,190 0,196 15,7 1
0,6 120000 0,159 0,172 0,183 0, 193 0,202 0,210 0,217 0,230 0,242 0,253 0,262 0,272 0,280 18,85
0,7 140000 0,209 0,229 0,245 0,259 0,272 0,283 0,293 0,311 0,327 0,342 0,355 0,368 0,380 21,99
0,8 160000 0,266 0,294 0,316 0,335 0,351 0,366 0 ,380 0,404 0,425 0,444 0,462 0,479 0,494 25,13
0,9 180000 0,329 0,366 0,395 0,420 0,441 0,460 0 ,477 0,508 0,536 0,560 0,583 0,604 0,624 28,27
1 200000 0,398 0,446 0,483 0,514 0,541 0,565 0,587 0,625 0,659 0,690 0,718 0,744 0,769 31,42
1,1 220000 0,473 0,534 0,580 0,618 0,651 0,680 0,707 0,754 0,795 0,832 0,867 0,899 0,928 34,56
1,2 240000 0,554 0,629 0,685 0,731 0,771 0,806 0,838 0,894 0,944 0,989 1,030 1,067 1,103 37,70
1,3 260000 0,641 0,731 0,799 0,854 0,901 0,943 0,980 1,047 1,106 1,158 1,206 1,251 1,293 40,84
1,4 280000 0,733 0,841 0,922 0,986 1,04 1 1,090 1,134 1,2 12 1,280 1,341 1,397 1,449 1,498 43,98
1,5 300000 0.831 0,959 1,053 1,128 1,192 1,248 1,299 1,388 1,467 1,537 1,602 1,662 1,718 47 ,12
1,6 320000 0,934 1,084 1,193 1,279 1,352 1,417 1,475 1,577 1,667 1,747 1,820 1,889 1,952 50,27
1,7 340000 1,043 1,217 1,341 1,439 1,522 1,596 1,662 1,778 1,879 1,970 2,053 2,130 2,202 53,41
1,8 360000 1,158 1,357 1,498 1,609 1,703 1,785 1,860 1,990 2, 104 2,206 2,300 2,386 2,467 56,55
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2 400000 1,403 1,660 1,837 1,977 2,094 2,197 2,289 2,451 2,593 2,719 2,835 2,942 3,042 62,83
2,1 420000 1,533 1,822 2,020 2,175 2,305 2,418 2,520 2,700 2,856 2,996 3,124 3,242 3,352 65,97
2,2 440000 1,669 1,992 2,211 2,382 2,525 2,651 2.763 2,960 3,132 3,286 3,426 3,556 3,678 69,12
2,3 460000 1,810 2,170 2,411 2,599 2,756 2,894 3,017 3,233 3,421 3,589 3,743 3,885 4,0 18 72,26
2,4 480000 1,956 2,354 2,619 2,825 2,997 3,147 3,281 3,517 3,722 3,906 4,073 4,228 4,373 75,40
2,5 500000 2, 108 2,547 2,836 3,060 3,248 3,411 3,557 3,8 14 4,036 4,236 4,4 17 4,586 4,743 78,54
2,6 520000 2,265 2,746 3,062 3,305 3,509 3,686 3,844 4 ,122 4,363 4,579 4,776 4,958 5, 128 81,68
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2,8 560000 2,594 3,168 3,539 3,823 4 ,061 4,267 4,451 4,775 5,055 5,306 5,535 5,746 5,944 87,96
2,9 580000 2,766 3,390 3,790 4,096 4,352 4,574 4,772 5,119 5,420 5,689 5,935 6,162 6,374 91.11
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3,1 620000 3,125 3,856 4 ,3 18 4,671 4,964 5,2 18 5,446 5,843 6,188 6,496 6,777 7,037 7,280 97 ,39
3,2 640000 3,3 13 4,100 4,595 4,972 5,285 5,557 5,799 6,223 6,59 1 6,920 7,220 7,496 7,755 100,53
3,3 660000 3,505 4,351 4,880 5,283 5,616 5,906 6,164 6,616 7,007 7,357 7,67é 7,970 8,246 103,67
3,4 680000 3,703 4,6 10 5, 174 5,603 5,958 6,265 6,540 7,ü20 7,436 7,807 8,146 8,459 8,75 ! ! 06,8 i i
3,5 700000 3,905 4,877 5,477 5,932 6,309 6,635 6,927 7,436 7,877 8,271 8,630 8,962 9,272 109,96
TabslaA2 EJ
VEL
PERDA DECARGA UNITÁRIA - J(m' IOOm)
e (mm )
Diâmetro (mm)
• 250
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
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1,6 400000 0,7 17 0,828 0,907 0,971 1,025 . 1,072 1,1 15 1,190 1,255 1,3 14 1,367 l ,'I 17 1,463 78,54
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1,8 450000 0,889 1,036 1,140 1,222 1,291 1,35 1 1,406 1,501 1,585 1,659 1,727 1,790 1,849 88,36
1,9 475000 0,981 1,149 1,266 1,358 1,435 1,503 1,564 1,671 1,764 1,847 1,923 1,993 2,058 93,27
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2,9 725000 2,127 2,589 2,885 3. 111 3,299 3,462 3,608 3,862 4,082 4,278 4,457 4,622 4,77 6 142,35
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3,2 800000 2,549 3,131 3,498 3,776 4,007 4,207 4,385 4,695 4 ,964 5,204 5,422 5,623 5,811 157,08
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3,4 850000 2,849 3,521 3,939 4,255 4,5 17 4,743 4,945 5,296 5,600 5,871 6, 11 8 6,345 6,557 166,90
3,5 875000 3,005 3,725 4, 169 4,505 4,783 5,023 5,237 5,610 5,933 6,220 6,481 6,722 6,947 171,81
VEL
(m/s) Rey 0,0015 0,05
PERDA DE CARGA UNITÁRIA- J(m/lOOm)
0,1 0 , 15
E (mm)
0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6
Diâmetro (mm)
0,3 90000 0,028 0,029 0,031 0,032 0,033 0,034 0,035 0,036 0,038 0,039 0,040 0,042 0,043 21,21
0,4 120000 0,047 0,050 0,052 0,054 0,056 0,058 0,060 0,063 0,066 0,068 0,07 l 0 .073 0,075 28,27
0,5 150000 0,070 0,075 0,079 0,083 0,086 0,089 0,092 0,097 0,10 1 0,105 0,109 0,113 0,116 35 .34
0,6 180000 0,097 0,10.'i 0,112 0,1 17 0,122 0,127 0, 131 0,138 0,145 0,151 0,156 0,161 0,166 42,41
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l 300000 0,246 0,273 0,294 0,312 0 ,327 0,34 1 0,353 0,375 0,394 0,411 0,427 0,442 0,455 70,69
1,1 330000 0,292 0.327 0,353 0,375 0,394 0,4 10 0,425 0,452 0,476 0,497 0,516 0,534 0,550 77,75
1,2 360000 0,342 0,385 0.4 17 0,444 0,466 0,486 0,505 0 ,537 0,565 0,590 0,613 0,634 0,654 84,82
1,3 390000 0,396 0,448 0,487 0,5 l 8 0,545 0,569 0,590 0,628 0,661 0,691 0 ,718 0,743 0,766 91 ,8 9
1,4 420000 0,453 0,515 0,561 0,599 0,630 0,658 0 ,683 0,727 0.765 0,800 0,831 0,860 0,888 98,96
1,5 450000 0.514 0,588 0,641 0,684 0,721 0,753 0,782 0,833 0,877 0,917 0,953 0.987 1,018 106,03
1,6 480000 0,578 0.664 0,727 0,776 0,818 0,855 0,888 0,946 0,997 1,042 1,083 1,122 1,157 113,10
1,7 510000 0,646 0,746 0,817 0,874 0,92 1 0,963 1,00 1 1,067 1,124 1,175 1,222 1,265 1,305 120. 17
1,8 540000 0,717 0,832 0,913 0,977 1,030 1,078 1,120 1,194 1,259 1,316 1,369 1,417 1,462 127,23
1,9 570000 0 ,791 0,922 1,014 1,085 1,146 1,199 1,246 1,329 1,401 1,465 1,524 1,578 1,628 134,30
2 600000 0,869 1,017 1,120 1,200 1,267 1,326 1,379 1,471 1,551 1,622 1,687 1,747 1.803 141,37
2,1 630000 0,950 1,117 1,231 1,320 1,395 1,460 1,518 1,620 1,708 1,787 1,859 1,925 1,987 148,44
2,2 660000 1,035 1,221 1,348 1,446 1,528 1,600 1,664 1,776 1,873 1,960 2,039 2,112 2.180 155,51
2,3 690000 1,122 1,330 1,470 1,578 1,668 1,747 1,817 1,940 2,046 2,141 2,228 2,307 2,381 162,58
2,4 720000 1,2 14 1,443 1,597 1,715 1,814 1,900 1,976 2, l 10 2,227 2,330 2,424 2,511 2,592 169,65
2,5 750000 1,308 1,561 1,729 1,858 1,966 2,059 2,143 2,288 2,4 14 2,527 2,629 2,724 2,811 176,7 1
2,6 780000 l,405 1,684 1,866 2,007 2,124 2,225 2,315 2,473 2,610 2,732 2 ,843 2,945 3,040 183,78
2,7 810000 1,506 1,811 2,009 2, 161 2,288 2,397 2,495 2,666 2,813 2,945 3 ,064 3, 174 3,277 190,85
2 ,8 840000 1,6 10 1,943 2,157 2,321 2,458 2,576 2,681 2,865 3,024 3, 166 3,294 3,4 13 3,523 197,92
2,9 870000 1.717 2,079 2,310 2 ,487 2,634 2,76 1 2,874 3,072 3,242 3,394 3,532 3,660 3,778 204,99
3 900000 1,828 2,219 2,469 2,659 2,816 2,952 3,074 3,286 3,468 3,63 1 3,779 3,915 4,042 2 12,06
3,1 930000 1,941 2,365 2,632 2,836 3,004 3,150 3,280 3,507 3,702 3,876 4,034 4, 180 4,315 219, 13
3,2 960000 2 ,058 2,514 2,80 1 3 ,019 3,1 99 3,355 3,493 3,735 3,943 4, 129 4,297 4,452 4,597 226, 19
3,3 990000 2,178 2,669 2,975 3,207 3,399 3,565 3,713 3,970 4,192 4,389 4 ,569 4,734 4,888 233 ,2 6
3,4 1020000 2,30 1 2,828 3,155 3,402 3,606 3,782 3,939 4.213 4,448 4,658 4,849 5,024 5,188 240, 33
3,5 1050000 2,427 2,991 3,339 3,602 3,8 19 4,006 4,172 4,462 4,712 4.935 5,137 5,323 5,496 247,40
TabelaA2 B
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA - J(nv!OOm)
e (111111 )
Diâmetro (mm) .. 350
VAZÃO
(ms) Rey 0,0015 0,05 0, 1 0,15 0 ,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (1/s)
0,3 105000 0,023 0,024 0 ,025 0,026 0,027 0,028 0 ,029 amo 0,031 0,032 0,033 0,034 0,035 28,86
0,4 140000 0,039 0,041 0 ,043 0,045 0,047 0,048 0,049 0,052 0.054 0,056 0,058 0,060 0,061 38,48
0 ,5 175000 0,058 0,062 0.066 0,069 0,071 0,074 0,076 0 ,080 0,083 0,087 0,090 0,093 0,095 48,11
0,6 210000 0,081 0,087 0,092 0,097 0,101 0,105 0,108 0,114 0, 119 0, 124 0,128 O, 132 0,136 57,73
0,7 245000 0,107 0 , 116 0,124 0,1 30 0,136 0 ,141 0,145 0,154 0 , 161 0,168 0, 174 0,179 o, 185 67,35
0,8 280000 0,136 0,149 O, 159 0,168 0, 176 0 ,182 0,189 0,200 0,209 0,2 18 0,226 0,234 0,241 76,97
0,9 315000 0 , 169 0,186 0,199 0,2 11 0,221 0,229 0,237 0 ,251 0,264 0 ,275 0,285 0,295 0,304 86,59
1 350000 0,205 0,227 0,244 0,258 0,271 0,282 0,292 0,309 0,325 0,339 0,351 0,363 0,374 96,21
1,1 385000 0,243 0,271 0,293 0,31 O 0,326 0,339 0,35 1 0,373 0,392 0 ,409 0.424 0.438 0,452 105,83
1,2 420000 0,285 0,320 0,346 0,367 0,386 0,402 0,417 0,442 0,465 0,485 0,504 0.521 0,537 115,45
1,3 455000 0,330 0,372 0,404 0,429 0,451 0.470 0,487 0,5 18 0,545 0,569 0.590 0,610 0,629 125.07
1,4 490000 0,378 0.428 0,466 0.496 0,521 0,544 0,564 0,599 0,631 0,658 0,684 0.707 0,729 134,70
1,5 525000 0,428 0,488 0,532 0,567 0,596 0,622 0,646 0,687 0,723 0,755 0,784 0,811 0,836 144,32
1,6 560000 0,482 0,552 0,602 0,643 0,677 0,706 0,733 0 ,780 0,821 0,858 0,891 0,922 0,950 153,94
1,7 595000 0,538 0,620 0,677 0,723 0,762 0,796 0,826 0,880 0,926 0,967 1,005 1,039 1,072 163,56
1,8 630000 0,598 0,691 0,757 0 ,809 0,852 0,891 0,925 0,985 1,037 1,083 1,125 1,164 1,201 173, 18
1,9 665000 0,660 0,766 0,841 0,899 0,948 0,991 1,029 1,096 1, 154 1,206 1,253 1,297 1,337 182,80
2 700000 0,725 0.845 0,929 0 ,994 1,048 1,096 1, 138 1,213 1,278 1,335 1,387 1,4% 1,48 1 192,42
2, 1 735000 0,793 0 ,928 1,021 1,093 1, 154 1,206 1,253 1,336 1,407 1.4 71 1,529 1,582 1,632 202,04
2,2 770000 0,863 1,015 1,118 1, 197 1,264 1,322 1,374 1,465 1,543 1,613 1,677 1,735 1,790 2 11 ,66
2,3 805000 0,937 1,105 1,219 1,306 1,380 1,443 1,500 1,600 1.686 1,762 1,832 1,896 1,955 221 .29
2,4 840000 1,013 1,200 1,324 1.420 1,500 1,570 1,632 1.740 1,834 1,918 1,993 2,063 2, 128 230,91
2,5 875000 1,092 1,298 1,434 1,539 1,626 1,702 1,769 1,887 1.989 2,080 2, 162 2,238 2,309 240,53
2,6 910000 1,173 1,399 1,548 1,662 1,757 1,839 1,912 2,040 2,150 2,248 2,338 2,420 2,496 250, 15
2,7 945000 1,257 1,5 05 1,666 1,790 1,892 1,981 2,060 2, 198 2.318 2,424 2,520 2,608 2,69 1 259,77
2,8 980000 1,344 1,614 1,789 1,922 2,033 2, 129 2,214 2,363 2,491 2,605 2,709 2,804 2,893 269,39
2,9 1015000 1.434 1.728 1,916 2,060 2,179 2,282 2,373 2,533 2.671 2,794 2,905 3.007 3, 103 279,0 1
3 1050000 1,526 1,845 2,047 2,202 2,329 2,440 2,538 2,710 2,857 2,988 :uos 3,217 3,319 288,63
3, 1 1085000 1,621 1,965 2, 183 2,349 2 ,485 2,604 2.709 2,892 3.050 3.190 3.317 3.434 3.544 298,25
3,2 1120000 1,719 2,090 2,323 2,500 2,646 2,772 2,885 3,080 3,248 3.398 3,534 3,659 3,775 307,88
3,3 1 155000 1,819 2,218 2.468 2,656 2,812 2,947 3,066 3 ,27 4 3,453 3,613 3,757 3,890 4,014 317,50
3,4 1190000 1,922 2,350 2,6 16 2 ,8 17 2,983 3,126 3,253 3,474 3,665 3,8 34 3,9 87 4,128 4,260 327, 12
3,5 1225000 2,027 2,486 2,769 2,983 3,159 3,311 3,446 3 ,680 3,882 4 ,061 4,224 4,374 4,513 336,74
VEL
PERDA DE'CA RGA UNITÁRIA- J(m/100111)
e (mm )
Diâmetro (mm) .. 400
VAZÃO
(nv's) Rcy 0,00 15 o.os 0, 1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0 ,8 0,9 (1/s)
0,3 120000 0,020 0,021 0,022 0,022 0,023 0,024 0 ,024 0,025 0,026 0,027 0,028 0,029 0,030 37,70
0,4 160000 0,033 0 ,035 0,037 0,038 0,040 0,041 0,042 0 ,044 0,046 0,047 0,049 0,050 0,052 50,27
0,5 200000 0,050 0,053 0,056 0,058 0,060 0 ,062 0,064 0,068 0 ,07 1 0,073 0,076 0,078 0,080 62,83
0,6 240000 0 ,069 0.074 0,079 0,082 0,086 0,089 0,091 0,096 0,101 0.105 0, 108 0,112 0 ,1 IS 75,40
0,7 280000 0,091 0,099 0,105 0,111 0, 11 5 0,119 0, 123 0,130 0,J:l6 0, 142 0, 147 0,151 0, 156 87,96
0,8 320000 0 , 116 0, 127 O,J:l6 0, 143 0 , 149 0,155 0,160 0 , 169 0, 177 0,184 0, 191 o, 197 0,203 100,5 3
0,9 360000 0, 144 0,158 0,170 O, 179 0,187 0,195 0,201 0,2 13 0,223 0,232 0,241 0,249 0,256 113, 10
1 400000 0,175 O, 193 0,207 0,2 19 0,230 0,239 0,247 0 ,262 0,275 0,286 0,297 0,306 0,316 125,66
1, 1 440000 0,208 0,23 1 0,249 0,264 0,276 0,288 0 ,298 0,316 0.331 0.345 0,358 0.370 0.381 138,23
1,2 480000 0,243 0 ,272 0 ,294 ().>12 0,327 0,341 0,353 0 ,375 0 ..193 0,41 0 0,425 0.440 0,453 150,80
1.3 520000 0 ,282 0,3 17 0,343 0,365 0,383 0,399 0,413 0,439 0,461 0 ,481 0 ,499 0.515 0 ,531 163,36
1,4 560000 0 ,323 0,365 0.396 0,42 1 0.442 0,461 0,478 0 ,508 0,533 0,556 0,577 0 ,597 0,615 175,93
1,5 600000 0 ,366 0,416 0,452 0,482 0,506 0,528 0,547 0,582 0,6 11 0,638 0,662 0,684 0,705 188,50
1,6 640000 0,4 12 0,470 0 ,512 0,546 0 ,574 0,599 0,622 0,66 1 0,695 0,725 0,752 0,778 0,802 201,06
1,7 680000 0 ,460 0,528 0,576 0,615 0,647 0,675 0,700 0,745 0,783 0,817 0,849 0,877 0,904 213 ,63
1.8 720000 0 .511 0.589 0,644 0,687 0.724 0,755 0.784 0,834 0,877 0,9 16 0,951 0,983 1,013 226, 19
1,9 760000 0,564 0.653 0,715 0.764 0,804 0,840 0,872 0 ,928 0,976 1,019 1,058 1,095 1,128 238,76
2 800000 0.620 0,720 0 ,790 0,844 0,890 0,929 0,965 1,027 1,081 1, 129 1.172 1.2 12 1,249 251 ,33
2,1 840000 0 ,678 0,791 0,868 0,929 0 ,979 1,023 1,063 1,131 1,190 1,243 1,291 1,:n5 1,377 263,89
2,2 880000 0,738 0 ,865 0,95 1 1,017 1,073 1, 122 1,165 1,240 1,306 1,364 1,4 16 1.465 1,510 276,46
2,3 920000 0 ,801 0,942 1,037 1,110 1,171 1,224 1,272 1,354 1,426 1,490 1,547 1,600 1,650 289,03
2,4 960000 0,866 1,022 1,126 1,207 1,274 1,332 1,383 1,474 1,552 1,62 1 1,684 1,742 1,796 301 ,59
2,5 1000000 0,934 1, 106 1,220 1,307 1,380 1,443 1,500 1,598 1,683 1,758 1,826 1.889 1.948 314, 16
2,6 1040000 1,003 l , 193 1,317 1.412 1,491 1,560 1,621 1,727 1,819 1.900 1,974 2,043 2 , 106 326.73
2.7 1080000 1,075 1,283 1,417 1,521 1,606 1,680 1,746 1,861 1.961 2 ,049 2. 128 2,202 2,270 339.29
2,8 1120000 1,150 1,176 1,522 1,633 1,726 1,806 1,877 2,001 2,107 2,202 2,288 2.367 2.441 351,86
2,9 11 60000 1,227 1,472 1,630 1,750 1,849 1,935 2,012 2.1 45 2,260 2,36 1 2.454 2.539 2,6 18 364,42
3 1200000 1,3 06 1,572 1,742 1,87 1 1,977 2,070 2,152 2,294 2,417 2,526 2,625 2,71 6 2,801 :176,99
3, 1 1240000 1,387 1,675 1,857 1,996 2,110 2,208 2,296 2,449 2,580 2,696 2,802 2,899 2,990 389,56
3,2 1280000 1,470 1,78 1 1,976 2,124 2,246 2,:152 2,445 2,608 2,748 2,872 2,985 :l,089 3,185 402,12
:l,3 1320000 1,556 1,890 2,099 2,257 2,387 2,499 2 ,599 2,772 2,921 3,054 :l, 174 3,284 3,386 414,69
3,4 1360000 1,644 2,003 2,226 2,394 2,532 2,652 2,758 2,942 3, 100 3,24 1 3,368 3,485 3,594 427,26
:l,5 1400000 1.735 2 ,1 19 2,356 2,535 2,682 2,808 2,921 3, 116 3,284 3.433 3.568 3.692 3,808 439,82
fabàaA2 B
PERDA DE CARGA UNITÁRJA -J(rn'I00m) Diâmetro (mm) 450
VEL E (mm ) "' VAZÃO
(mis) Rey 0,0015 0,05 0,1 º· 15 0,2 0,25 0.3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 135000 0,017 0,018 0.019 0,019 0,020 O,ü20 0,02 1 0,022 0,023 0,023 0.024 0,025 0,025 47 ,71
0,4 180000 0,029 0,030 0,032 0,033 0,034 0,()35 0.036 0,()38 0,039 0,041 0,042 0,043 0.045 63,62
0,5 225000 0,043 0,046 0,048 0,050 0,052 0 ,054 0,056 0,058 0,061 0,063 0.065 0,067 0,069 79,52
0,6 270000 0,060 0,064 0,068 0,071 0,074 0,077 0,079 0,083 0.087 0.090 0.093 0,096 0.099 95,43
0,7
0,8
315000 0,079
360000 0,10 1
0,086
0,110
0,091
0,118
0,096
0,124
0,100
0,129
0,103
0,134
0,107
0,138
0,112
0,146
0,118
0,153
0,122 º·127 O, 131 0. 134 111.33
0,159 0,165 0.170 0, 175 127.23
0 ,9 405000 0,125 0,137 0,147 0,155 0,162 0,168 0,174 0,184 O, 193 0.200 0.208 0.214 0,221 143,14
1
1,1
450000 º· 152 0,168 0,180 0,190 0,199 0,207 0,214 0.226 0,237 0.247 0.256 0,264 0.272 159.04
495000 0,181 0,201 0,216 0,228 0,239 0,249 0,257 0,273 0,286 0,298 0,309 OJ 19 0,328 174,95
1,2 540000 0,212 0,236 0,255 0,270 0,283 0,295 0,305 0,324 0,340 0,354 0,367 0,379 0.390 190,85
1,3 585000 0,245 0,275 0,298 0,3 16 0,331 0,345 0,357 0,379 0,398 0,414 0,430 0.444 0.457 206,76
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1,6 720000 0,359 0,408 0,444 0,473 0 ,497 0,518 0 ,537 0,571 0,600 0,625 0,649 0.670 0,690 254,47
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2,3 1035000 0,698 0.818 0,899 0,962 1,014 1,059 1,100 1,170 1,231 1.285 1.334 1,379 1.421 365.80
2,4 1080000 0,755 0,888 0,977 1,046 1, 103 1, 152 1,196 1,273 1,339 1,398 1,452 1,501 1.547 381.70
2,5 1125000 0,813 0,961 1,058 1, 133 1,195 1,249 1,297 1,3 80 1,452 1.516 1,574 1,628 1.677 397,61
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2,8 1260000 1,002 1,195 1,320 1.415 1,494 1,562 1,623 1,728 1,819 1.900 1,97:1 2,040 2.102 445 ,32
2,9 1305000 1,069 1,279 1,4 14 1,516 1,601 1,675 1,740 1,853 1,951 2,037 2,115 2,187 2 ,254 461,23
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3,1 1395000 1.209 1.455 1.611 1,729 1,827 1,911 1,986 2, 1 15 2,227 2,326 2,416 2,498 2.575 493 ,03
3.2 1440000 1.282 1.547 1,7 14 1,84 1 1,945 2.035 2,114 2 ,2 53 2,372 2,478 2,573 2.661 2,743 508,94
3,3 1485000 1,3 57 1,642 1,821 1,956 2,067 2,163 2,248 2.395 2.522 2,634 2,736 2,830 2.916 524,84
3,4 1530000 1,433 1,740 1,93 1 2,074 2,192 2,294 2,385 2,541 2,676 2,796 2,904 3,003 3,095 540,75
3,5 1575000 1,5 12 1,841 2.044 2,196 2,322 2,430 2,526 2,692 2,835 2,962 3.076 3,182 3,279 556,65
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA - J(m/l00m)
E (mm )
Diâmetro (mm) .. . soo
VAZÃO
(nv's) Rey 0,0015 0 ,05 0,1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0 ,9 (l/s)
0 ,3 150000 O.OI 5 0.016 0,016 0 ,017 0,017 0,018 0,018 0 ,0 19 0,020 0,021 0,021 0 ,022 0,022 58,90
0 ,4 200000 0,025 0,027 0 ,028 0 ,029 0,030 0,031 0 ,032 0.033 0.035 0,036 0,037 0,038 0,039 78 ,54
0,5 250000 0,038 0,040 0,043 0,044 0,046 0,047 0,049 0,051 0 ,053 0,055 0 ,057 0,059 0,061 98 ,1 7
0,6 300000 0,053 0,057 0,060 0,063 0,065 0,067 0,069 O,OB 0.076 0.079 0,082 0 .084 0.087 117,81
0,7 350000 0.070 0.076 0,080 0 ,084 0 ,088 0 ,091 0 ,094 0,099 0.103 0 , 107 0,111 0 . 11 4 0 ,117 137,44
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0,9 450000 0 , 111 0.121 0 , 130 0,136 0, 142 0, 148 O, 153 0,161 0,169 0, 176 O, 182 O, 188 0, 193 176,71
1 500000 0 , 134 0,148 0,158 0 , 167 0, 175 0,182 0,188 o, 198 0,208 0,216 0,224 0,231 0,238 196,35
1, 1 550000 0,160 0,177 0 , 190 0 .201 0,210 0,219 0,226 0,239 0,251 0,261 0,270 0,279 0,287 2 15,98
1,2 600000 O, 187 0,208 0,225 0,238 0,249 0,259 0,268 0,284 0 ,298 0 ,3 10 0 ,321 0,332 0,341 235,62
1,3 650000 0,217 0 .243 0 ,262 0,278 0,29 1 0,303 0,31 4 0,332 0,349 0,363 0,377 0.389 0,400 255 ,25
1,4 700000 0 ,248 0.279 0,302 0,321 0,137 0,35 1 0,363 0.385 0,404 0.421 0 .436 0 .450 0,463 274,89
1,5 750000 0,282 0,318 0 .345 0 ,367 0,385 0 ,401 0,416 0 ,441 0,463 0 ,482 0 ,500 0 .516 0 ,532 294,52
1,6 800000 0 ,317 0.360 0 ,391 0.416 0,437 0,456 0 ,472 0,501 0,526 0.548 · 0,568 0,587 0,604 314, 16
1.7 850000 0,354 0 ,404 0 ,440 0,468 0,492 0,513 0 ,532 0,565 0 ,593 0,618 0,641 0,662 0,682 333,79
1,8 900000 0,393 0,451 0 .492 0 ,524 0,551 0,574 0,595 0,632 0,664 0,692 0 ,71 8 0,742 0,764 353,43
1,9 · 950000 0,434 0.500 0,546 0 ,582 0,612 0 ,639 0,662 0.703 0,739 0.771 0.799 0 ,826 0,850 373,06
2 1000000 0.477 0,552 0,603 0,644 0,677 0,707 0 ,733 0,779 0,818 0.853 0,885 0 .914 0 ,942 392,70
2,1 1050000 0,522 0,606 0 ,663 0,708 0,745 0,778 0,807 0, 858 0,901 0.940 0 ,975 1,008 1,018 4 12, 33
2,2 1100000 0 ,569 0,662 0,726 0 ,776 0 ,817 0,853 0,885 0,940 0 ,988 1.031 1,070 1. 105 1,138 431 ,97
2,3 1150000 0,6 17 0,722 0,792 0 ,846 0,892 0,931 0,966 1.027 1,080 1, 126 1,169 1.207 1,244 451 ,60
2,4 1200000 0,667 0 .783 0,860 0,920 0,970 1,012 1,051 1. 117 1,175 1.226 1.272 1.3 14 1,354 471 ,24
2,5 1250000 0,7 19 0,847 0,93 2 0,997 1.051 1,097 1,139 1,211 1,274 1,329 1.379 1,425 1.468 49 0,87
2,6 1300000 0,77'!, 0,9 14 1,006 1,077 1, 135 1. 186 1,23 1 1.309 l.]77 1.437 1.491 1,541 1,588 510,5 1
2,7 1350000 0.829 0 ,983 1,083 1,159 1,223 1,278 1,326 1,411 1.484 1,549 1,608 1,661 1,71 1 530, 14
2,8 1400000 0,886 1,054 1,163 1.245 1,314 1,373 1,426 1,517 1,595 1,665 1,728 1,786 1,840 549,78
2,9 1450000 0 ,945 1,128 1.245 1,334 1,408 1,472 1,528 1,626 1,711 1,786 1,853 1,915 1,973 569,41
3 1500000 1,006 1,204 1,331 1,426 1,505 1,574 1,634 1,739 1.830 1,910 1,983 2 ,049 2,111 589,05
3,1 1550000 1.069 1.28:l 1,4 19 1,521 1,606 1,679 1,7 44 1.857 1,953 2,039 2. 11 6 2, 188 2,254 608,68
3,2 1600000 1, 134 1.365 1,510 1,620 1,710 1,788 1,857 1,977 2.080 2, 172 2.254 2,330 2,40 1 628,32
:l,3 1650000 1,200 1,448 1,604 1,721 1,8 17 1,900 1,974 2, 102 2,212 2,109 2,397 2.478 2,553 647,95
3,4 1700000 1,268 1,535 1,700 1,825 1,928 2,0 16 2,095 2,230 2,347 2,450 2,544 2 ,630 2,709 667,59
3 ,5 1750000 1,338 1,623 1,800 1,913 2 ,041 2,135 2,218 2,361 2,486 2.596 2,695 2.786 2,870 687 ,22
Tabel,A2 EI
PERDA DECARGA UNITÁRIA- J(nvlOOm) Diâmetro (mm) ~ 600
VEL ê, (mm ) VAZÃO
(nvs) Rey 0.0015 o.os 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0.4 0 ,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (l/s)
0,3 180000 0,012 0,013 0,013 0 ,014 0,014 0,014 0,015 0,015 0,016 0,016 O.O 17 O.OI 7 O.OI 8 84,82
0 ,4 240000 0,020 0,022 0,022 0,023 0,024 0,025 0,025 0,027 0,028 0,029 0,029 o.mo 0.03 1 113, 10
0 ,5 300000 0,03 1 0,032 0,034 0,036 0,037 0,038 0,039 0,041 0,043 0,044 0,046 0 .047 0,048 14 1,37
0,6 360000 0,043 0,046 0,048 0,050 0,052 0,054 0,055 0,058 0,061 0.063 0,065 0,067 0 .069 169;65
0 ,7 420000 0,056 0.061 0 ,064 0,067 0,070 0,073 0,075 0,079 0 ,082 0,085 0,088 0,091 0,093 197,92
0,8 480000 0,072 0,078 0,083 0,087 0,091 0,094 0,097 0,102 0,107 0.111 0.115 0,118 0 .122 226, 19
0,9 540000 0,089 0,097 0,104 0,109 0,114 0,118 0,122 0,129 o, 135 0,140 O, 145 0.149 O, 153 254,47
1 600000 0,108 0,119 0,127 0,134 0 , 140 0,145 0,150 0, 158 0,166 0,172 o, 178 0,184 o, 189 282,74
1, 1 660000 0 , 129 0,142 0,153 0,161 0 , 168 0 ,175 0,181 0, 191 0.200 0,208 0.215 0,222 0,228 311,02
1,2 720000 0,151 0,168 0,180 0,191 0,200 0,207 0,214 0,227 0,237 0,247 0,256 0.264 0.271 339,29
1,3 780000 0,175 0,195 0,210 0,223 0,233 0,243 0 ,251 0,265 0,278 0,289 0,300 0,309 0,318 367,57
1,4 840000 0,200 0,225 0,243 0,257 0,270 0,280 0,290 0,307 0,322 0,335 0,347 0 ,358 0,368 395,84
1,5 900000 0,227 0,256 0,277 0,294 0,309 0,321 0,332 0,352 0.369 0,3 8tl 0,398 0,411 0.422 424, 12
1,6 960000 0,256 0,290 0,3 14 0,334 0,350 0,364 0,377 0,400 0.419 0,437 0,452 0,4(,7 0,480 452,39
1,7 1020000 0,286 0.325 0,353 0 ,376 0,394 0,4 11 0,425 0,451 0.473 0.492 0,510 0,527 0 .54 2 480,66
1,8 1080000 ().318 0,363 0,395 0,420 0,441 0,459 0,476 0,505 0,529 0,552 0.572 0,590 0,607 508,94
1,9 11 40000 0,351 0,402 0 ,439 0,467 0 ,490 0,5 11 0,530 0,562 0,589 0,614 0,636 0,657 0.676 537,21
2 1200000 0,386 0,444 0,485 0.516 0,542 0 ,565 0,586 0.622 0,652 0.680 0 .705 0.727 0 .748 565,49
2,1 1260000 0,422 0,488 0,533 0,568 0,597 0 ,623 0,645 0,685 0.719 0.749 0.776 0,801 0,825 593.76
2,2 1320000 0,460 0,533 0.583 0,622 0,654 0,682 0,707 0.751 0.788 0.821 U.852 0 .879 0.905 622,04
2,3 1380000 0 ,49 9 0,581 0,636 0,679 0 ,714 0 ,745 0,772 0.820 0,861 0,897 0,930 0,960 0,989 650.31
2,4 1440000 0,539 0,630 0,691 0,738 0 ,777 0,810' 0,840 0,892 0,937 0,976 1.012 1,04 5 1.076 678,58
2,5 1500000 0,582 0,682 0,748 0,799 0 ,842 0 ,878 0,9 11 0.967 1,016 1,059 1,098 1, 134 1,167 706.86
2,6 1560000 0,625 0,735 0 ,808 0 ,863 0,909 0,949 0,984 1,045 1,098 1, 145 l , 187 1,226 1,262 735,13
2,7 1620000 0,670 0 ,7 91 0,870 0,930 0,979 1,022 1,061 1, 127 1,184 1,234 1,280 1.321 1,360 763,41
2,8 1680000 0,717 0,849 0,934 0,999 1,052 1,099 1,140 1.211 1,272 1,327 1.376 1,421 1,463 791,68
2,9 1740000 0,765 0.908 1,000 1,070 1,128 1, 178 1,222 1,29 8 1,364 1,423 1.475 1.524 1.568 819,96
3 1800000 0,814 0,970 1,069 1,144 1,206 1,259 1,307 1389 1,459 1,522 1.578 1,630 1.678 848.23
3.1 1860000 0,865 1,033 1,140 1,220 1,286 1,344 1,394 1,482 1.558 1,624 1,685 1,740 1.791 876,50
3,2 1920000 0,917 1,099 1,213 1,299 1,370 1,431 1,485 1.579 1,659 1.730 1,79 5 1,854 1,908 904,78
3,3 1980000 0,971 1.166 1.288 1,380 1,456 1,521 1,578 1,678 1,764 1,840 1,908 1,971 2,029 933,05
3,4 2040000 1,026 1.236 1.366 1.464 1,544 1,613 1,675 1,78 1 1.872 1,952 2,025 2,092 2 . 153 961,33
3,5 2100000 1,082 1,307 1,446 1,550 1,635 1,709 1,774 1,886 1,983 2,068 2.145 2 ,216 2,282 989.60
B
Hld,ã,lica Básica
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA -J(nv' IOOm)
E (111111 )
Diâmetro (mm) .. 700
VAZÃO
(nvs) Rey 0 ,00 15 0 ,05 0,1 o, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0 ,9 (Us )
0,3 210000 0,010 0,011 0,0 11 0,0 11 0,0 12 0,0 12 0,0 12 0,013 0,013 O.O I 3 0 ,014 0.014 0,015 1 15,45
0,4 280000 0,017 O.OI 8 0,0 19 O.OI 9 0,020 0,020 0,021 0,022 0,023 0 ,024 0,024 0,025 0,026 153,94
0,5 350000 0,026 0 ,027 0.028 0,0?9 0,030 0 ,03 1 0,032 0,034 0,()35 0 ,036 0,038 0,039 0,040 192,42
0 ,6 420000 0 ,036 0,038 0,040 0,042 0,043 0,045 0,046 0 ,048 0,050 0,052 0 ,054 0,055 0,057 230,9 1
0,7 490000 0,047 0,051 0,054 0,056 0,058 0,060 0,062 0 ,065 0,068 O,Q70 0,073 0,075 0,077 269.39
0,8 560000 0,060 0,065 0,069 0,072 0,075 0,078 0,080 0,085 0,088 0,092 0,095 0,098 0, 100 307,88
0,9 630000 0,074 0,081 0,086 0,091 0,095 0,098 0,10 1 0,107 0, 111 0,1 16 0, 119 0 , 123 0, 126 346,36
1 700000 0,090 0,099 0,106 0,1 11 0,1 16 0, 120 0, 124 O, 131 O, l:l7 0 , 142 0,147 0 ,152 0, 156 384,85
1,1 770000 O, 108 0 , 11 8 0 , 127 0.134 0, 140 0,1 45 0 , 150 0,158 0,165 0, 172 0,178 0 ,183 O, 188 423 ,33
1,2 84 0000 0, 126 0, 140 0,150 0,158 0,166 0,172 0, 178 0 , 188 0, 196 0,204 0,2 11 0.2 18 0,224 461,81
1,3 910000 0, 146 o. 163 0, 175 0, 185 0, 193 0,201 0,208 0,220 0,230 0,239 0,247 0,255 0,262 500,30
1,4 980000 0,167 0, 187 0,202 0,214 0,224 0,232 0,240 0.25 4 0 ,266 0,277 0,286 0,295 0,304 538,78
1,5 1050000 0 , 190 0 ,2 13 0.231 0,244 0,256 0 ,266 0 ,275 0,29 1 0,305 0.3 17 0,328 0,339 0,348 577,27
1.6 1 120000 0.2 14 0,241 0,261 0,277 0,290 0,302 0,3 13 o,:n, 0,347 0 ,361 0,373 0.385 0,396 615 ,75
1,7 1190000 0.239 0,271 0.294 0,312 0,327 0,340 0,352 0,373 0.39 1 0 ,407 0,42 1 0.434 0.447 654,24
1,8 1260000 0.265 0 ,302 0,328 0.349 0,366 0,381 0,394 0 ,417 0 ,438 0.455 0,472 0.486 0,500 692 ,72
1,9 1330000 0,293 0,335 0,365 0,388 0 ,407 0,424 0,439 0,465 0 ,487 0,507 0 ,525 0,542 0,557 731 ,21
2 1400000 ()322 0,370 0.403 0,428 0,450 0 ,469 0,485 0,514 0,539 0,561 0,581 0.600 0,6 17 769,69
2, 1 1470000 0,352 0,406 0.443 0.471 0 ,495 0,516 0 ,534 0,566 0,594 0 ,6 18 0,64 1 0 ,661 0,680 808, 17
2 ,2 1540000 0,384 0.444 0 ,485 0,5 16 0,543 0,565 0 ,586 0,621 0,65 1 0,678 0,703 0,725 0,746 846,66
2,3 16 10000 0,4 17 0 ,484 0,529 0,563 0,592 0,617 0,640 0,678 0,7 12 0,74 1 0,768 0,792 0,8 15 885, 14
2,4 1680000 0,451 0 ,52 5 0,574 0,6 12 0 ,644 0,671 0 ,696 0,738 0,774 0 ,806 0 ,835 0.862 0,887 923 ,63
2,5 1750000 0 ,486 0,568 0,622 0 ,664 0,698 0,728 0,754 0,800 0,840 0,875 0 ,906 0,935 0,962 962, 11
2,6 1820000 0 ,523 0 ,612 0,672 0,7 17 0 ,754 0,786 0,815 0,865 0,908 0,945 0,980 1,0 11 1,040 1000 ,60
2,7 1890000 0,560 0,659 0.723 0,772 0,812 0,847 0,878 0,932 0,978 1,0 19 1,056 1,090 1, 121 1039,08
2,8 1960000 0,599 0,707 0,776 0,829 0,873 0 ,91 0 0,944 1,002 1,052 1,096 1,135 1,1 72 1,205 1077 ,57
2,9 2030000 0.639 0 ,756 0 ,831 0,888 0,93 5 0,976 1,0 12 1,074 1. 128 1, 175 1,217 1.257 1,293 11 16,05
3 2100000 0 ,681 0 ,807 0,888 0,950 1,000 1,044 1,082 1, 149 1,206 1,257 1,302 1,344 1,383 1154,54
3, 1 2170000 0 .723 0,860 0 ,947 1.0 13 1,067 1, 114 1.1 55 1,226 1,287 1.341 1.390 1.435 1,477 1193 ,02
3,2 2240000 0.767 0,915 1,008 1,078 1, 136 1, 186 1,230 1.306 1.371 1,429 1,481 1.529 1,573 1231 ,50
3,3 23 10000 0,812 0,971 1,07 1 1,146 1,207 1.260 1,307 1.388 1,458 1,519 1,575 1,625 1,672 1269,99
3,4 2380000 0,858 1,029 1,135 1,215 1.281 1,337 1,387 1.473 1.547 1,612 1,671 1,725 1.775 1308,47
3,5 2450000 0 ,905 1,089 1,202 1,287 1,356 1,4 16 1,469 1,561 1,639 1.708 1,770 1,828 1,88 1 1346,96
~
B 217
BIBLIOGRAFIA - PARTE 1
ESCOAMENTO
PERMANENTE E
NÃO PERMANENTE
EM CONDUTOS ·rs QUAE POTATUM COLE GENS PLENO ORE SENATUM,
SECURI UT SITIS NAM FACITILLE SITIS"
LIVRES
O mesmo não ocorre com as rugosidades dos canais, em que, além dos tipos
de materiais usados serem em maior número, é mais difícil a especificação do
valor numérico da rugosidade em revestimentos sem controle de qualidade
industrial ou, mais difícil ainda, no caso dos canais naturais.
No que concerne ao estabelecimento dos parâmetros geométricos da
seção (área, perímetro, altura d'água), é visível a maior dificuldade para os
canais, pois, enquanto os condutos forçados têm, basicamente, seções circu-
lares, o·s canais se apresentam nas mais variadas formas geométricas, além do
que esses parâmetros geométricos podem ainda variar no espaço e no tempo.
·rrDo ponto de vista da responsabilidade técnica, os projetos em canais são
mais preocupantes, já que, se um erro de 0,30 m no plano piezométrico de uma
rede de distribuição de água não traz maiores conseqüências, uma diferença de
0,30 m no nível d'água em um projeto de sistema de esgotos ou galerias de
águas pluviais pode ser desastros~
(7.1)
longo de uma mesma trajetória; elas podem, entretanto, diferir de uma traje-
.tória para outra. ~s trajetórias são retilíneas e paralelas, a linha d'água é pa-
ralela ao fundo, portanto a altura d' água é constante e I 0 = Ia = Ir.
Quando as trajetórias não são paralelas entre si, o escoamento é dito não
uniforme, a declividade da linha d' água não é paralela à declividade de fun-
do e os elementos característicos do escoamento variam de uma seção para ou-
tra. Neste caso, a declividade de fundo difere da declividade da linha d'água
lo 7' Ia.
O escoamento variado pode ser permanente ou variável, acelerado ou
desacelerado, se a velocidade aumenta ou diminui no sentido do movimento.
O escoamento variado, por sua vez, é subdividido em gradualmente
variado e rgJ2idamente variado. No primeiro caso, os elementos característi-
cos da corrente variam de forma lenta e gradual, de seção para seção, e no ~
l
unifom1e
Escoamento pennanente . {gradual
vanado
rápido
(7 .3)
V
Fr=--- (7.4)
✓gHm
v~_!_f v(x,y)dy Í
\ Yo j (7.5)
(7.6)
(7.7)
_y
]
f v dy
3
(7.8)
a=--º--
y v3
1
(7.9)
EXEMPLO 7.1
➔ 2ay + b = O ➔ 2,4-a + b = O
b) Se y = 1,20 m ➔ v(y) = 0,60 = 1,202 -a + 1,20-b + 0,30
Portanto, das três equações, os valores dos parâmetros são: a= - 0,2083,
b = 0,50 e c = 0,30, e o perfil é dado por: v(y) = - 0,2083· y2 + 0,50-y + 0,30.
A velocidade média é dada pela Equação 7 .5, para uma abscissa x fixa.
1 1
V= -J
y o
v(y)dy = - f (-0,2083y2 + 0,50y +0,30)dy = 0,519 m/s
y
1,5 o
1,5
y 1,5
1
f
v dy 3
1
f(-0,2083y + 0,50y + 0,30) dy
2 3
0
a= - -º- 3 - = - = 1 08
y V 1,5 0,5193 ..1--
f v dy
2
f(-0,2083y + 0,50y + 0,30)2dy
2
p = _l_ _o__
2
= _l O = 1 03
y V 1,5 0,5 192 ~
A B-y ,
Rh = - = - - -,como B >> y :. Rh y ➔ Rh = 1,5 m, dai:
P B+2-y
=
Cap. 7
V R 0519-15 .
Rey = -·-"
V
= ' 10-6 ' = 7,785 •105 > 2000 :. regime turbulento.
H = A = B. y = y = 1,5 m
m B B
V - = -;::=== 5
0, l 9 = O,135 < 1 :. . fl uvia
. 1.
Fr =- - regime
✓gHm ✓9,8-1,5
Conforme foi visto na Seção 1.2, a resultante das forças que atuam
sobre um elemento de fluido na direção da normal principal + n, Equação
1. 6, pode ser escrita como:
2
êlp êlz V
-+pg-=p- (7 .1 O)
dn dn r
na qual o termo do lado direito é a aceleração normal, dirigida para o cen-
tro de curvatura (e.e) da linha de corrente. Observando que a orientação
ela direção +n na Figura 7.6 é contrária ttquela usada na Figura l . l , está
apontando para o centro de curvatura, a Equação 7.10, fica:
ap az
- - - pg-=p-
V2
(7 .1 1)
dn dn r
n v2
(r +Yz) = -p J-dn + Ctc (7 . 12)
o r
y '!.
A lei de distribuição de pressão
➔ YY=- p - h+Cte hidrostática em um canal, significa que
r em uma determinada seção a pressão
varia linearmente? Por que, na prática,
Portanto, a distribuição de pressão entre a superfície livre e o fundo podo-se aplicar esta lei aos escoamentos
permanentes gradualmente variados ?
do canal é dada por:
.
\ y2
L Pr = y y + p-1-· h (7 . 13)
EJ Hldffi,lica Básica Cap 7
Figura 7.7 Distribuição de pressão em fundo curvo. Se o escoamento for paralelo, isto é, se as
linhas de corrente forem retas paralelas como no
escoamento unifmme, na Equação 7 .13 tem-se r~00 e
a aceleração normal é nula, portanto:
Pr = y y = y h cosa (7 .14)
p dx = y h dx cos ex (7 .15)
p = y y cos2 ex (7 .16)
- - -- - --...1....- - - - - - - --
. lo .r-
P.H.R.
são, hidrostática (p = y y), é dada por: Figura 7.10 Carga total em uma seção , distribuição hi-
drostática.
p y2 y2
H = z + - +- = z + y +- (m) (7.17)
y 2g 2g
7.6 PROBLEMAS
-V = S,7Slog (30z)
- (ver Problema 2.5)
u. E
~: =J¾
/ Estude a distribuição de pressão, segundo a vertical de um escoamento
uniforme, circulando em um canal inclinado de 30°
com a horizontal. Calcule a
pressão em um ponto do líquido distante verticalmente 2 m da superfície livre.
[p = 14,70 kN/m2]
/
o o
5 51
10 105
15 160
20 215
25 215
dade do fluxo para a altura d' água y; V a velocidade do fluxo para a altura y
e n uma constante. Determine a relaçãoº entre os coeficientes a de Coriolis e ~
de Boussinesq.
[a/~ = (2n" + 3n + I)/(3n +l)]
--
8 237
8.1 INTRODUÇÃO
Conforme visto no capítulo anterior, o escoamento uniforme é aquele
em que há uma constância dos parâmetros hidráulicos, como área molhada, al-
tura d'água etc., para as várias seções do canal.
Obviamente, este tipo de escoamento no qual a velocidade média é
constante só ocorre em condições de equilíbrio dinâmico, isto é, quando hou-
ver um balanceamento entre a força aceleradora e a força de resistência que
tente sustar o movimento.
A força de resistência depende da velocidade média do escoamento,
portanto é necessário que esta velocidade atinja um determinado valor para que
haja equilíbrio entre essas forças. Também, é necessário que o canal prismático
tenha um comprimento razoável e declividade e rugosidade constantes, para
que haja possibilidade do estabelecimento do escoamento permanente e uni-
forme, fora dos trechos onde existe a influência das extremidades de montante
e jusante.
Escoamento Escoamento Escoamento
Considere o escoamento apresentado na Fi- variado unifonne variado 1
gura 8.1, em que um canal prismático, de decli-
vidade e rugosidade constantes, é alimentado por
um reservatório mantido em nível constante e ter-
mina em uma queda brusca.
Admitindo-se que o canal seja suficientemen-
te longo para que possa ser estabelecido o escoa-
mento uniforme, o desenvolvimento do fenômeno
pode ser descrito da seguinte fonna.
Figura 8.1 Escoamento uniforme e não uniforme.
A força resistiva originada por uma tensão
de cisalhamento entre a água e o perímetro mo-
lhado, que depende da viscosidade do fluido e da rngosidade do canal, é fun-
ção da velocidade média. A força aceleradora é a componente da força da
gravidade na direção do escoamento.
No trecho inicial do canal, haverá uma aceleração do escoamento neces-
sária para a velocidade passar de um valor praticamente zero no reservatório
para um valor finito. Neste trecho, há um desbalanceamento das forças, já que
a componente da força de gravidade supera a força resistiva. Com o aumento
da velocidade, cresce a força de resistência até que esta se toma, em módulo,
igual e oposta à componente da gravidade. Ao se atingir o equilíbrio, chega-se
a um movimento com velocidade constante, que é caracterizado pela constân-
cia da vazão através da seção reta e constância da altura d'água, identificando
o escoamento uniforme. Próximo à extremidade de jusante, o escoamento é in-
fluenciado pela presença da queda livre e existe novamente o desbalancea-
mento das forças, caracterizando um escoamento acelerado no qual a altura
d 'água varia gradualmente, o que é chamado de escoamento permanente gra-
dualmente variado.
Desta maneira, pode-se verificar que, em canais curtos, as condições de
escoamento uniforme não são atingidas e que este tipo de escoamento é difí-
cil de ocorrer na pi·ática, porém a adoção deste modelo forma a base para os
cálculos de escoamentos em canais.
Este capítulo tratará essencialmente de canais prismáticos, de baixa
declividade, com fronteira rígida (não sujeita à erosão) e altura d'água cons-
tante Yo chamada altura normal.
(8.1)
yALsena.=1: 0 PL (8 .2)
e daí:
(8.3)
Como, para ângulos pequenos (a< 6°), pode ser feita a aproximação:
sen a = tg a = ~z/L = I0
fica:
(8.4)
pfV 2
't =-- (8.5)
º 8
(8.6)
B H;dra,lica ""'ª Cap. '
V= {8g 'RI
'Vf -.JI"-h J.o (8.7)
1. Antoine de Chézy, engenheiro e rnate• A Equação 8.8 é conhecida como~ mula de Chézy] 1 em que C é o coe-
rnático francês, 1718·1798. ficiente de resistência ou coeficiente de rugosidade de Ché~. Esta equação é
indicada para os escoamentos turbulentos rugosos em canais:
Utilizando-se a equação da continuidade, a fórmula de Chézy toma-se:
J. Q=CAF:( \ (8.9)
a) Força da gravidade
A componente do peso na direção do escoamento é dada por:
W,=yAi1xsena (8.10)
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme Z41
como a declividade é assumida pequena, sen ex= tg ex= - dz/dx. Note que
o sinal é negativo, indicando que a cota topográfica z diminui com o aumen-
to de x. Assim:
dz
Wx = -·y A-Lix (8. 11)
dx
b) Força de pressão
Entre as seções 1 e 2, temos as seguintes variações.
A altura d'água na seção 1 é y e na seção 2 é:
dA
A +-lix
dx
dF = - y ~( YA)óx (8 .1 2)
dx
Como tanto y quanto A são função de y e este, por sua vez, é função de x,
pode-se escrever:
Cap. 8
d d _ dy
- ( y A)= -(y A)- (8.13)
dx dy dx
JydA d
y =y-y=-- :. yA=yA-JydA ➔ -(yA)=
•~ A dy
= A +.dA
y - -d- ydA J
,dy dy
mas como -f
d
dy
dA
ydA = y -
dy
vem finalmente:
(8 .15)
dy
dF =- y A - L'.x (8.16)
dx
e) Força de atrito
A força de atrito que se opõe ao movimento é igual ao produto da tensão
média de cisalhamento 'to pela área de contato com o perímetro molhado P.
(8.17)
dz dy -r P
F
R
=W X
+ dF + F
a
=- y A ~x ( - + - +-º-)
dx dx y A (8.18)
dz dy -r P y dV
FR = -yA~x( - + - + -0 - ) = - A~xV- (8.19)
dx dx yA g dx
portanto
dz dy V dV
'to= -yRh(-+- + - - ) (8 .20)
dx dx g dx
d y2
-r 0 =- y R -( z + y + -) (8.21)
h dx 2g
(8.22)
(8.23)
(8.24)
V=_!_ Rh 2/3
n
rol/: \ (8.25)
K- AR,~' 1 (8.26)
8.3 OS COEFICIENTES C E n
De acordo com a Equação 8.7, o coeficiente C da fórmula de Chézy
depende do fator de atrito f, que é função do número de Reynolds e da rugo-
sidade da parede. Embora o comportamento do fator de atrito em tubos circu-
lares seja bem definido, conforme foi visto no Capítulo 2, o mesmo não ocorre
com o coeficiente C nos canais. A dificuldade na especificação do fator de re-
sistência nos canais é devida à gama muito maior de revestimentos de paredes
e às formas geométricas.
· Ainda tomando como modelo o escoamento em tubos circulares, fÓi mos-
trado na Seção 2.1.2. que os escoamentos turbulentos podem ser divididos em
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme 245
(8.29)
C=m-: (
R ) /6
(8.30)
E
li
___. ~ r-
-.,',j
---
o coeficiente de proporcionalidade m pode ser
ü
Q)
ã,
l)°
- dete rminado por meio do gráfico das Equações
N
00 8.29 e 8.30, Figura 8.4. O valor de m é aquele que
·~
o
(ll
::,
mais aproxima as duas curvas e vale m = 25,6.
Assim, tem-se finalmente :
1◊ - Equação 8.29
1 b. - Equação 8.30
ü
10 •- ·- 1 1 R1/6
C= -h- =25,6· _h
(R)1/6 (8.3 1)
10 100 1000 n E
R11/E
Figura 8.4 Comparação entre equações de resistência.
que resulta em:
Pela Equação 8.33, visto que E está elevado à potência 1/6, um e rro na
estimativa de seu valor tem efeito bem menor no cálculo de V, quando com-
parado com aquele introduzido por um erro similar na estimativa de n.
Apesar deste detalhe, como a fórmula de Manning é a mais popular em
projetos de canais, é comum a especificação do coeficie nte n retirado de tabe-
las e não da rugosidade absoluta equivalente, E. Na aplicação da fórmula de
Manning, a ser detalhada na Seção 8.4, a parte crucial é a escolha do valor do
coeficienée n e deve-se ter em mente que os valores recomendados nas Tabe-
las 8.5 e 8.6 são valores médios indicativos. A escolha do valor de n para um
canal particular exige do projetista critério e bom senso, na medida em que,
mesmo nos canais regulares, outros fatores além do revestimento podem alterar
a rugosidade, como crescimento de vegetação, processos de erosão ou sedimen-
tação e até mesmo a presença de curvas pela alteração dos perfis de velocidade.
Para cursos d ' água naturais, as fotografias apresentadas nas referências Chow
(11 ) e Chaudhry (l O) auxiliam na determinação do coeficiente.
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme 247
EXEMPLO 8.1
29 84
_!___ = 5,75 log( ' Y)
u. E.
vo.20 =S,7Slog(5,97h)
u. E.
V
Fazendo X = ___Q&Q_
V 0,20
V R D 2R 11
- = 5 75 log-+4,73 = 5,75 log-+4,73 = 5,75log - - +4,73 =
u. ' E 2E E
h
= 5,75 log-+6,46
E
e, finalmente, como
R 1/6
h = R11 = 1,50 m e e = _h_
n
R h -- RÀ,
1-' (8.35)
e fazendo
R == a~ 213 e L = n Q , fica:
Fo
(8.36)
(8.37)
2 1 b
A= ay = -(b+b+2Zy 0 )· y 0 :. a = - + Z = m+ Z
º 2 Yo
portanto:
e finalmente:
3/8
K- R 3/8 -
( m+Z )S/3
(8.38)
- - [ (m+2-J1+Z2 ) 213 ]
3/8
M nQ
yO = K, em que M =
(
.fÇ ) (8.39)
B
O coeficiente de forma K foi tabelado para vários valores de m e Z e apre-
sentado na Tabela 8.2. Nesta tabela, para Z = O em= O têm-se, respectivamen-
te, os valores do coeficiente de forma para a seção retangular e triangular.
Para a seção circular, que é utilizada em projetos de sistema de esgotos
sanitários e galerias de águas pluviais, um desenvolvimento adimensional aná-
D
Yo logo pode ser realizado. De acordo com a notação utilizada na Figura 8.6,
pode-se expressar as seguintes relações geométricas:
A= D 2 (0-sen 0)
Figura 8.6 Seção circular. 8 (8.40)
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme 251
P=0D (8.41)
2
D (1 - sen 0/ 0)
Rh = (8.42)
4
_ D (1 - cos0/2)
Yo- (8.43)
2
B = D sen0/2 (8.45)
A= aD 2 = 02 (0 - sen0) :. a= (0 - sen0)
8 8
portanto:
(8.46)
3/8
D = M , em que M = nJ (8 .47)
[ )
K1 "1/ Iº
B Hid,á"U" Bás<a Cap. a
EXEMPLO 8.2
fe:N~, é')11 ~tAJl "' -Fcrw., oi:: N,111-1,~j ,
Determinar a altura d'água em uma galeria de águas pluviais, de concreto
~ _ f,,_ R~'J./,, 1 Wns. ¾a..«:1<;. n, &,l 1 n = 0,013, diâmetro igual a 0,80 m, declividade de fundo l 0 = 0,004 mim, trans-
{2 - - portando uma vazão de 600 1/s em regime permanente e uniforme.
1
P..iu:.e, t".tr1,1c s
A 111 ~ u.: re-.,,,"i
,~ v• O coeficiente dinâmico vale:
M 0,456
D=~:. 0,80 = - - :. K , = 0,570
K, K1
EXEMPLO 8.3
3/8
(
-9i_ = 1,18 :. -9i_ = 1,56
Q2 ) Q2
(8.48)
(8.49)
nQ
Fazendo K2 = bs13 .Jr:
I
,
o
pode-se montar uma tabela na qual, para vários valores de yJ b e para cada
inclinação do talude Z, tem-se os correspondentes valores de K2 . Isto é apre-
sentado na Tabela 8.3.
A=(m+Z)y/ (8.50)
P = (m + 2 ✓ 1 + Z 2 ) y0 (8.51)
,-~✓1 +Z 2
-Z) \ (8.53)
m =2 ou m =~ =2 .-16= 2 y J O (8 .54)
Yu
0 = 2 arccos (1-2 y 0
/ D)
R =D (1- sen0/0)
0,9
1;:"\
h 4 1/ \
0,8
:1 Vazão ~ J
V
Pela fórmula de Manning, as relações entre as velocidades e
0,7
V.,. ri
entre as vazões, em que VP e Qp são, respectivamente, a velocidade e
0,6
0,5
.,..,v j
e a vazão na seção plena, são dadas por: ~ // kt
0,4
/ V ~
0,3 ,, V ' Velocidade l
0,2
V 1--<: /
(8.55) 0,1
o
/ v
)--::'.L--"'
- V ' 1Raio hidráulico l
o 0,5 1,5
Q/Qp V/Vp Rh/ Rhp
Como para a seção plena de um conduto circular tem-se Ap
= n: D 2/4 e R11p = D/4, as Equações 8.55 ficam: Figura 8.7 Elementos hidráulicos da seção circular.
EXEMPLO 8.4
= nQ 3/8
= ( 0,025-6,5 )3/8 = 1 847
M (-VlIºl J ✓0001
'
'
= M = 1,847 = l 03 m
Yo K 1,796 '
Então:
b
m =- = 4 :. b = 4,12 m (largura de fundo)
Yo
2/ 3
V = _l_ D 213 I 112 l _ sen 0
(8.58)
(
2,52n ° 0 )
13
Q = _I_ 08/3 I 112 ( 0 - sen 0)5
(8.59)
20,2n º 0 213
EXEMPLO 8.5
D= 0,667 H
H = 1,5 D
A= l 149D2 =0,Sll H'
r '
pr = 3,965 D= 2,643 H
Rhp = 0,289 D = 0,193 H
CAPACETE
- , - - ---:,-;--.;;;: ' 1 ! 1,0
' .!1.
H Valores para a seção plena:
!
D= 0,88 H
H: +~~~~- ~ H= 1,13 D
1~[___
2
Ar = 0,847 D = 0,656 H2
_::",,,·
'''''_~_,,~.L...à-"'--'-J.- Pr = 3,441 D= 3,028 H
' o, 0,5 1,0 R1ir = 0,246 D= 0,216 H
D/2 . V/VP; Q/QP
ARCO DE CÍRCULO
ALTO
:I!+j 1 ! :
1,0
JL
H Valores para a seção plena:
H
l ;-1~~·-r--tt-,-~.;r-,- 1
, i D= 1,13 H
r --SS_
:-':=
-:-:-:=·,X
•:"""
•:•- - - , ' H =0,88 D
Ar= 0,734 D2 = 0,937 H2
--hJ·t-----=-~ - ,. . - -- o Pr = 3,118 D = 3,523 H
D/2 Rhp = 0,235 D = 0,267 H
V/VP; Q/QP
ARCO DE CÍRCULO BAIXO
_h_
H Valores para a seção plena:
D= 1,58 H
H = 0,63 D
2
Ar = 0,484 D = 1,208 H2
P,, = 2,618 D = 4,136 H
Rhp = O, 185 D= 0,292 H
EXEMPLO 8.6
PROJET O - EXEMPLO 8 . 6
1••••• • • · · •• ••.... . ......•. .... ...•• • • . ··•·••· ·• ·· .. ... 1
1 RESULTADOS 1
••......... ...••• . ...••. ......•.•...•. ... ..•••••..•. •• 1
RUGOSIDADE n 0,018
DECL.TALUDE Z 2,00
LÂMINA Y 1 ,O 5
LARG. FUNDO B 4,00
ÁREA MOLHA D A A 6 ,4 I
LARG.SUP. T 8,20
VE L . MÉDIA VMÉD 1 ,0 1
VAZÃO Q 6.50
FROUDE FR 0 ,37 1
DECL . F U NDO I 0,000501
• ········•• ••··• ······ ·········••••·······•••····· ··• 1
8.9 PROBLEMAS
~~ 8.12 Uma tubulação circular de diâmetro D escoa certa vazão em regime per-
;, manente e uniforme com altura d'água igual a Yo = 0,70 D. Mostre que entre
o fator de atrito f da equação de Darcy-Weisbach e o coeficiente de rugosidade
n da fórmula de Manning existe a seguinte relação:
[f = 117,64 n 2 D-113]
Cap. 8
8.19 Um trecho de coletor de esgotos de uma cidade cuja rede está sendo
remanejada tem 100 m de comprimento e um desnível de 0,80 m. Verifique se
o diâmetro atual, de 200 mm, permite o escoamento de uma vazão de 18,6 1/s.
Em caso contrário, qual deve ser o novo diâmetro desse trecho, Determine a
lâmina líquida correspondente e a velocidade média. Material das tubulações,
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme
267
Tabela 8.3 Cálculo da altura d'água normal. Valores de K 2 = n Q /(b 813 I.,"2) .
y,/b Z =0,0 Z = 1,0 Z - 1,5 Z-2,0 Z = 2,5 Z-3,0 Z =3,5 Z =4,0
0,02 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,002 0,002
0,04 0,004 0,005 0,005 0,005 0.005 0,005 0,005 0,005
0,06 0,009 0,009 0,009 0,009 0,010 O,Q10 0,010 0,010
0,08 0.013 0,015 0.015 0,016 0,016 0,016 0,017 0,017
0,1 0,019 0,021 0,022 0,023 0,023 0,024 0,025 0,025
0,12 0,025 0,029 0,030 0,031 0,032 0,033 0,034 0,035
O 14 0,032 0038 0039 0,041 0,043 0,044 0,046 0,047
0,16 0,039 0,047 0,050 0,052 0,055 0,057 0,059 0,061
0,18 0,047 0,057 0,061 0,065 0,068 0,071 0,074 0,077
0,2 0,055 0,069 0,074 0,078 0 ,083 0,087 0,091 0,095
0 ,22 0,063 0081 0,087 0093 0,099 0,104 0,110 0,115
024 0,071 0,094 0,102 0,110 O 117 0,124 O 131 0,137
0,26 0,080 0,108 0,118 0,127 0,136 0,145 0,153 0,162
0,28 0,089 0,123 0,135 0,146 0,157 0,168 0,178 0,189
0,3 0,098 0, 138 0,153 0,167 0,180 0,193 0,205 0,218
0,32 0 ,108 0,155 0,173 0, 189 0,204 0,220 0,235 0,250
0,34 0,117 0,172 0,193 0,212 0,231 0,249 O 267 0,284
0,36 0, 127 0,190 0,215 0,237 0,259 0,280 0,301 0,32 1
0,38 0,137 0 ,210 0,238 0,264 0,289 0,313 0,337 0,361
0.4 0,147. 0,230 0,262 0,292 0,321 0,349 0,376 0,404
0.42 0,157 0,251 0,288 0,322 0,354 0,386 0.418 0,449
0,44 0,167 0,273 0,314 0,353 0,390 0,426 0.462 0.498
0.46 0,177. 0,296 0,342 0,386 0,428 0,469 0,509 0,-549
0.48 0,188 0319 0,372 0,421 0,468 0,513 0,559 0,604
0,5 0,198 0,344 0 ,403 0,457 0,509 0,561 0,611 0,661
0,52 0,209 0,370 0,435 0.495 0,553 0,610 0,666 0,722
0,54 0,220 0,396 0,468 0,535 0,600 0,663 0,725 0,787
0,56 0,231 0,424 0,503 0,577 0,648 0,717 0.786 0 ,854
0,58 0,241 0,453 0,540 0,621 0,698 0,775 0,850 0,925
0,6 0,252 O 482 0,577 0,666 O 751 O 835 0,918 1,000
0,62 0,263 0,513 0,617 0.713 0,807 0,898 0,988 1,078
0,64 0,274 0,544 0,657 0,763 0.864 0,964 1,062 1,159
0,66 0,285 0,577 0,699 0,814 0,924 1,032 1,139 1,245
0,68 0 ,297 0,611 0,743 0.867 0,986 1,103 1,219 1.334
0,7 0,308 0,645 0.788 0,922 1,051 1,178 1,303 1,427
0,72 0,319 0,681 0,835 0,979 1,119 1 255 1,390 1,523
0 ,74 0,330 0,718 0,884 1,039 1,189 1,335 1,480 1,624
0,76 0,342 0,756 0,933 1,100 1,261 1,419 1,574 1,729
0,78 O 353 0,795 0.985 1,164 1,336 1,505 1,672 1,838
0,8 0,365 0,835 1,038 1,229 1,414 1,595 1,773 1,950
O 82 0,376 O 876 1,093 1,297 1,494 1 687 1,878 2,068
0,84 0,388 0,918 1,150 1,367 1,577 1,783 1,987 2,189
0,86 0,399 0,962 1,208 1,439 1,663 1,883 2,099 2,314
0,88 0,411 1,006 1,268 1,514 1,752 1,985 2,216 2,444
0,9 0,422 1,052 1,329 1,591 1 843 2,091 2,336 2,579
0,92 0,434 1,098 1,393 1,670 1,938 2,200 2.460 2,718
0,94 0,446 1,146 1 458 1,751 2,035 2,313 2,588 2,861
0,96 0,457 1,196 1,524 1,835 2,135 2,429 2,720 3,009
0,98 0,469 1,246 1,593 1,921 2,238 2,549 2,856 3,161
1 0.481 1,297 1,664 2,010 2,344 2,672 2,997 3,319
1,02 0.493 1,350 1,736 2,101 2,453 2,799 3,141 3,481
1,04 0,504 1,404 1,810 2194 2,566 2,930 3,290 3,648
1.06 0,516 1,459 1,886 2,290 2,681 3,064 3,443 3,819
1,08 0,528 1,515 1,964 2,388 2,799 3,202 3,601 3,996
1,1 0,540 1,573 2,044 2,489 2,921 3,344 3,762 4,178
1,12 0,552 1,632 2,125 2,593 3.045 3,490 3,929 4,364
1,14 0,564 1,692 2,209 2,699 3,173 3,639 4.099 4,556
1,16 0,576 1,753 2,294 2,807 3,305 3,792 4,274 4,753
1 18 0,587 1,816 2,382 2919 3 439 3,950 4 454 4,955
1,2 0,599 1,880 2,471 3,033 3,577 4,111 4,639 5,162
1,22 0.611 1,945 2,563 3,149 3,718 4,276 4,828 5,375
1,24 0,623 2,011 2 656 3,269 3,862 4,445 5.021 5,593
1,26 0,635 2,079 2.752 3,391 4,010 4,619 5,220 5,816
1,28 0,647 2,148 2,849 3,516 4,162 4,796 5,423 6,045
1,3 0,659 2,219 2 949 3 643 4,317 4,978 5,631 6,280
1,32 0,671 2,291 3,051 3,774 4,475 5,163 5,844 6,520
1,34 0,683 2,364 3,155 3,907 4,637 5,353 6,062 6,765
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme 271
làbela 8.3 Cálculo da altura d'água nonnal. Valores de K2 = nQ/(bKl3 1/2) (co11ti11uação).
y,Jb Z= 0,0 Z= 1,0 Z = 1,5 Z = 2,0 Z= 2,5 Z= 3,0 Z = 3,5 Z= 4,0
1 36 0.695 2,439 3,260 4,043 4,802 5 548 6,285 7,016
1 38 O 707 2 514 3,369 4 182 4 971 5 746 6 513 7 273
1,4 0,719 2 592 3,479 4,324 5,144 5 949 6,746 7 536
1,42 O 732 2,670 3,591 4 468 5,320 6,157 6,984 7,805
1,44 O 744 2 751 3,706 4 616 5 500 6 368 7 227 8,079
1,46 0,756 2,832 3,822 4 767 5,684 6,585 7,475 8,359
1,48 0,768 2 915 3,941 4,920 5,871 6,805 7,729 8 646
1,5 0,780 2 999 4,063 5,077 6,063 7,031 7 988 8,938
1,52 O 792 3 085 4, 186 5 237 6,258 7 260 8.252 9,236
1 54 0,804 3 172 4 312 5 400 6,456 7 495 8,522 9 541
1,56 O 816 3,261 4,440 5,565 6,659 7 734 8,797 9 852
1,58 0,829 3,351 4,570 5 734 6 866 7 978 9 077 10.169
16 O 841 3 443 4 702 5 906 7 076 8,226 9 363 10 492
1 62 0,853 3,536 4,837 6 082 7 291 8,479 9 655 10 821
1,64 O 865 3 630 4 975 6 260 7,509 8 737 9 952 11 157
1,66 0,877 3 727 5,114 6,441 7 732 9,000 10 254 11 500
1 68 O 890 3 824 5 256 6,626 7,958 9 268 10,563 11 848
17 0,902 3,923 5,400 6,814 8,189 9,540 10,877 12,204
1,72 0,914 4,024 5,547 7,005 8,424 9,818 11,197 12,565
1,74 0,926 4,126 5,696 7,200 8,663 10,100 11,522 12,934
1,76 0,938 4,230 5,848 7 398 8,906 10 388 11 854 13 309
1,78 O 951 4,335 6,002 7 599 9,153 10 680 12,191 13,691
18 O 963 4 442 6, 158 7,804 9,404 10,978 12,534 14,079
1 82 0,975 4 550 6,317 8,011 9,660 11,280 12,883 14 475
1,84 0,987 4.660 6,479 8 223 9 920 11 588 13,238 14,877
1 86 1 000 4 772 6 643 8 437 10 184 11 901 13 600 15 286
1 88 1 012 4,885 6 809 8,655 10,452 12,219 13,967 15,702
1,9 1,024 5,000 6,978 8 877 10,725 12 542 14,340 16,125
1,92 1,037 5,117 7, 150 9 102 11,002 12,871 14,720 16,555
1,94 1 049 5 235 7,324 9 331 11 284 13 205 15 105 16 992
1,96 1,061 5 354 7,501 9,563 11,570 13 544 15,497 17,436
1 98 1 073 5 476 7 680 9 798 11 861 13 889 15 896 17 888
2 1 (186 5 599 7 862 10,037 12,156 14,239 16,300 18,347
2,02 1,098 5,723 8,047 10,280 12 455 14,594 16,711 18,812
2,04 1,110 5,849 8,234 10,526 12 759 14,955 17,128 19,286
2,06 1,123 5 977 8,424 10 776 13 068 15,322 17,552 19,766
2,08 1,135 6,107 8,617 11,030 13 381 15,694 17,982 20,254
2,1 1 147 6 238 8 812 11,287 13,699 16 071 18 419 20,750
2,12 1,160 6,37 1 9 010 11,548 14,021 16,455 18,862 21,252
2,14 1,172 6,506 9,211 11,813 14 349 16,843 19,312 21,763
2 16 1 184 6 643 9 414 12 081 14 681 17 238 19 768 22 281
2 18 1,197 6 781 9 620 12 353 15 017 17,638 20,231 22,806
22 1,209 6,921 9 829 12 629 15,359 18 044 20 701 23,340
2,22 1,221 7,063 10,041 12,909 15,705 18 456 21 ,178 23,881
2 24 1 234 7 206 10 255 13 192 16 056 18 873 21 661 24 429
2,26 1,246 7,351 10,473 13 480 16 412 19,296 22,151 24,986
2,28 1,258 7,498 10,693 13,771 16,772 19,726 22,648 25,550
2,3 1 271 7,647 10,916 14,066 17,138 20,161 23,152 26, 123
2,32 1 283 7 797 11 141 14,365 17 508 20 602 23 663 26,703
2,34 1 296 7 950 11,370 14,668 17 884 21,049 24 181 27 291
2,36 1 308 8 104 11 602 14 975 18,264 21 ,501 24,705 27 887
2,38 1,320 8,260 11 836 15 285 18,649 21,960 25,237 28 491
2,4 1,333 8,418 12,073 15,600 19,040 22 425 25 776 29,104
2 42 1,345 8,577 12,314 15,9·19 19 435 22 897 26 322 29 724
2,44 1 357 8 739 12 557 16 24 1 19 836 23 374 26 875 30,353
2 46 1 370 8 902 12 803 16 568 20,242 23 857 27 436 30,990
2,48 1 382 9,067 13,052 16 899 20,652 24,347 28,003 31,635
25 1 395 9 234 13 304 17 234 21 068 24 843 28 578 32 288
2,52 1 407 9 403 13,559 17,573 21 489 25,345 29,160 32,950
2,54 1 419 9 574 13 817 17 916 21 915 25 853 29 750 33 620
2 56 1 432 9,746 14 078 18,263 22,347 26 ,367 30 347 34,299
Cap. 8
-
OBSERVAÇÕES SOBRE O PROJETO E
CONSTRUÇÃO DE CANAIS
"Do rio que tudo arrasta se diz que é
violento
Mas ninguém diz violentas
As margens que o comprimem."
9.1 INTRODUÇÃO (Bertolt Brecht)
9
da e as condições de impenneabilidade da bacia podem variar ao
0,~~m
longo do tempo, alterando a resposta da bacia. -
1 ,50m
4. Na medida do possível, em canais urbanos, deve-se evitar grandes
- -- profundidades, maiores que 4,0 m, por causa do custo de escavação,
da segurança de transeuntes e veículos e por questões estéticas, já que
a seção só estará totalmente ocupada pela água durante a passagem
da onda de cheia.
5. Para canais regulares com perímetros de diferentes rugosidades deve-
Mostre que em um canal trapezoidal,
se usar na fónnula de Manning, uma rugosidade equivalente da se-
simétrico, na condição de máxima eficiência ção, dada por uma das seguintes expressões, originadas dos seguintes
hidráulica, o comprimento molhado dos
taludes é igual à largura na superfície livre. critérios de cálculo:
Seja uma seção que pode ser subdividida em N subáreas tendo cada
uma um perímetro molhado Pi e coeficiente de rugosidade de
Manning constante ni (i = 1,2, ... N).
a)assumindo que em cada uma das subáreas os escoamentos parciais
Calcular a relação 0 1/02 entre as vazões que têm a mesma velocidade média e igual à velocidade média da se-
escoam em um canal circular fechado, em
que 0 1 é a vazão correspondente a seção de ção total (V = v 1 = v2 = ···· VN), a rugosidade equivalente da seção
máxima velocidade e 0 2 a vazão
correspondente a meia seção.
é dada por:
(9.1)
N 1/2
L,.(P; n /)
i =1
(9.2)
p
Tabela 9.1
EXEMPLO 9.1
b 2,00
m=- : . m=-- =2,50
y0 0,80
EXEMPLO 9.2
0,001 mim e taludes 1,5H: 1V. O fundo corresponde a canal dragado em con-
dições regulares e os taludes são de alvenaria de pedra aparelhada em boas
condições. Esta seção é de mínimo perímetro molhado?
Pela Tabela 8.5, revestimento do fundo n 1 = 0,030; revestimento dos ta-
ludes 112 = 0,014.
Da Equação 9.2, a rugosidade equivalente da seção é dada por:
2 2
ne =
P1 · n ~+P2 · n; 2,0·0,030 +2·1,80·0,014 = 0,021
P1+ P2 2,0+2· 1,80
3/8
M M 0,021-Q 3
➔ y 0 =- :. l,00=--:. M= ~ = 1,422 :. Q = 3,85m/s
K 1,422 ( v0,001 )
Cap. 9 Observações sobre o Projeto e Construção de_Canais 28l
Condição de M.P.M.:
EXEMPLO 9.3
N.A.
Utilizando o programa CANAIS3.EXE, de-
termine a capacidade de vazão do canal cuja seção
é mostrada na Figura 9.3, sabendo que a declivi- lm
2m
dade de fundo vale Ia = 0,0005 m/m e que o coe-
ficiente de rugosidade n do perímetro ABCD vale
0,030 e do perímetro DEF vale 0,040.
Para as seções compostas, o usuário deve es- Figura 9.3 Exemplo 9.3.
colher no menu do programa a opção seção trapez/
ret mista. A seção pode ter um ou dois leitos se-
cundários (várzea), isto é, leitos fora da caixa do canal (leito principal). No
caso da Figura 9.3, os dados de entrada para o programa são:
Leito principal:
a) largura do leito principal b0 = 5 m;
b) máxima altura d'água (sem sair do leito principal) y1 = 1 m;
c) inclinação do talude Z 0 = 1 (45°);
d) rugosidade no = 0,030.
Leito secundário esquerdo, não existe na Figura 9.3, mas a entrada de
dados é:
a) largura de fundo b1 = O;
b) altura d ' água y 1 = 1,0 m (observe que é a altura que falta para com-
pletar os 2,0 m) ;
c) inclinação do talude Z 1 = 1 (igual ao leito principal);
d) rugosidade n1 = 0,030 (mesmo perímetro).
Leito secundário direito:
a) largura de fundo b2 = 1O m;
b) inclinação do talude Z 2 = 1 (pode ser diferente da anterior ou não)_;
c) rugosidade 112 = 0,040;
d) declividade de fundo do canal 10 = 0,0005 mim.
Saída do programa:
EXEMPLO 9.4
116
n = 0,039 E = 0,039 · (3 ·10-3 ) 116 = 0,0148
Da Equação 8.25:
1
V=_!_R 213 11/2 = 0396 213 00011/2 =115m/s
n h o 0,0148 ' ' '
9.3 PROBLEMAS
r
. :
9.6 Uma galeria de águas pluviais de seção retangular escoa uma ceita va-
zão, em escoamento uniforme, com uma largura de fundo igual a 0,90 m e
altura d'água de 0,70 m. Em uma determinada seção, deverá haver uma mu-
dança na geometria, passando para uma seção circular. Determine o diâmetro
da seção circular para transportar a mesma vazão, com a mesma altura d'água,
rugosidade e declividade de fundo.
[D= 1,0 m]
9.7 Projetar um canal de seção retangular com declividade de fundo lo= 0,01
mim para aduzir uma vazão de 5,0 m3/s de água, de modo que a máxima ve-
locidade média seja de 2,0 m/s. Material de revestimento reboco de cimento
não muito liso. O escoamento é fluvial ou torrencial?
[yo = O, 15 m; b = 16,70 m;. torrencial]
9.8 Qual deve ser a declividade de fundo de um canal trapezoidal com talu-
des 2H: 1V, largura de base b = 3,0 m, para transportar uma vazão de 3,0 1113/s
com velocidade média de 0,60 m/s. Coeficiente de rugosidade do fundo e ta-
ludes n = 0,018.
[lo = 2- 10-4 mim]
N.A.
9.9 Para a seção composta mostrada na Figura
~'~I~~
9.7, a inclinação dos taludes vale 1,5H: 1V, o coe-
ficiente de rugosidade do leito principal é n , =
0,022 e do leito secundário 112 = 0,035. A decli-
9.11 Deseja-se projetar uma canaleta para desvio de água conforme a geo-
metria mostrada na Figura 9.8. Qual deve ser a largura L para que a canaleta
transporte uma vazão Q, igualmente distribuída entre a parte retangular e a 1,0 111
9.19 Para o canal cuja seção reta é mostrada na Figura 9.9, com coeficiente
de rugosidade de Manning igual a n. e declividade de fu ndo igual a Ia, mostre
que a máxima vazão veiculada, em regime permanente e uni forme, sem que
haja extravasamento, é dada por
r s/J
Qmax = 2,3252 -
n
Fo
~ 3r
10.1 INTRODUÇÃO
Muitos fenômenos que ocorrem em canais podem ser analisados utili-
zando-se o princípio da energia. Conforme o que foi visto no Capítulo 7, em
particular a Equação 7 .17, a energia total por unidade de peso, em uma certa
seção de um canal onde a distribuição de pressão é hidrostática, é dada por:
y2
H=Z+y+a- ( 10.1)
2g
y2
E=y+a- (10.2)
2g
Q2
E= y+a.-- ( 10.3)
2g A 2
Logo, para uma dada seção do canal e para uma dada vazão, a energia
específica é função só da geometria e em particular da altura d' água.
(1 0.4)
2
E=y+ - q- (10.5)
2g y2
2
B = ~ , que é uma curva do tipo hi perbólico.
2g y
Corno condições de contorno, tem-se:
se y ➔ O, A ➔ O, B ➔ oo :. E=B ➔ oo
se y ➔ oo, B ➔ O, A ➔ oo :. E= A = y ➔ oo
Cap. 1O Energia ou Carga Específica Z89
Isto indica que a curva y x E tem duas assíntotas, uma ao eixo das y
abscissas E = B e outra à bissetriz dos eixos coordenados, E = y.
Assim, somando graficamente a reta a 45° e a hipérbole, chega-se
ao gráfico da Figura I Q.1 .
É também de interesse prático o estudo de como a vazão unitária
q varia com a a ltura d'água y para uma dada energia específica constante,
E = E 0 • A Equação l 0.5 pode ser escrita como:
(10.6)
E
Aqui, também pode-se traçar um gráfico y x q, observando-se que Figura 10.1 Relac,:ão altura cl ' água- cnergia
específica (vazão constank).
as condições de contorno são:
se y ➔ O, q ➔ O (não há água)
se y ➔ Eu, q ➔ O (há água em condição estática)
Isto mostra claramente que deve haver um valor máximo de q para
algum valor de y entre O e Eu. A curva tem o aspecto apresentado na Figu-
ra 10.2.
Com referência ao gráfico da Figura 10.1, pode-se observar que, para
f: . •,J'"'• :1------
cada nível de energia prefixado, existem duas possibilidades ele veicular y. . .......... ······j---······ :... sh, ,h,
uma vazão q no canal retangular. O escoamento pode se dar com uma al-
tura d'água y 1, que corresponde à raiz da Equação 10.5 que se encontra no
ramo inferior da curva, ou pode se dar com uma altura d'água y2, que y1 ------ - - --------- ---------,-------------
corresponde à raiz da mesma equação que se encontra no ramo superior da ' '
curva. Estes dois escoamentos têm características bem diferentes, o ele al- ' '
' '
tura d'água y, é chamado de escoamento rápido, torrencial ou supercrítico q qm{1x q
e o de altura d'água y2 é chamado de escoamento lento, fluvial ou subcrítico Figura 10.2 Relação altura d' água- vazão
e as profundidades y, e y2 são chamadas de profundidades alternadas ou (energia específica cons-
corre~pondentes. tante).
Um ponto destaca-se nos gráficos das Figuras 10.1 e 10.2, aquele re-
ferente à energia mínima ou o seu correspondente referente à vazão máxima.
Evidentemente, estes pontos são correspondentes, já que ambos os gráficos são
a representação ela mesma equação. A profundidade associada a estes pontos
é den ominada projimdidade crítica Yc, a qual corresponde à fronteira entre os
dois ramos da curva, e é um dos parâmetros utilizados para a identificação do
tipo de escoamento no canal.
Sintetizando as observações sobre a Figura 10.1, pode-se concluir que:
1. se y > Yc ➔ V< Vc, escoamento subcrítico;
2. se y < Yc ➔V> Vc, escoamento supercrítico;
3. se y = Yc ➔ V = Ve, escoamento crítico;
4. uma diminuição no nível de energia específica disponível provoca
um abaixamento na linha d'água, no escoamento fluvial e uma ele-
vação no escoamento torrencial.
dE = I - - -
q2
(10.7)
dy gy3
dE V2
-=1 - - (10.8)
dy gy
V
Fr = e--;-;-, na qual Hmé a altura hidráulica da seção.
_,gHm
V q
Fr=--= - - (10.9)
/gy fd
Substituindo na Equação 10.8, fica:
Cap. 10 Eoecg;a "" Ca~• Especffi~ B
- - 1 _F2
dE_ r (10.10)
dy
dE dy
se dy > O :. dE >O ➔ Fr < 1
dE dy
se dy < O : . dE < O ➔ Fr > 1
Se dE
dy
= O . dy
.. dE = 00
➔
F
r=
1
(10.11)
Isto indica um fato de grande importância: em um canal retangular a
profundidade crítica depende somente da vazão por unidade de largura.
Em continuação, a energia especifica mínima ou energia especifica crí-
tica pode ser calculada substituindo a Equação l 0.11. em l 0.5. Isto leva a:
(10.12)
(10.13)
I0/3
Ye
= n 2 g Y3e
I
e
Este parâmetro também pode ser usado como indicador do tipo do es-
coamento que está se processando, pela comparação com a declividade de
fundo lo do canal. Assim:
• se lo < Ic, o escoamento uniforme é subcrítico e o canal é dito de "fra-
ca declividade";
• se lo > lc, o escoamento uniforme é supercrítico e o canal é dito de
''forte declividade".
Algumas observações sobre as condições do regime crítico ainda são ne-
cessárias:
1. todas as equações desenvolvidas até agora, 10.4 a 10.6 e 10.11 a
10.14, valem única e exclusivamente para canais retangulares;
2. da Figura 10.1 , pode-se observar que, nas proximidades da altura
crítica, uma pequena variação da energia específica implica uma
considerável variação na altura d'água. Fisicamente, significa que,
uma vez que muitas profundidades podem ocorrer para praticamente
a mesma energia específica, o escoamento nas vizinhanças da pro-
fundidade crítica possuirá uma certa instabilidade, a qual se mani-
festará pela presença de ondulações na superfície do líquido. Isto
realmente ocorre no escoamento uniforme crítico;
3. conforme a Equação 10.1 1, a profundidade crítica é crescente y
com a vazão q, portanto para vazões maiores as curvas da Figu-
ra 10.1 serão deslocadas para a direita, porém o lugar geométri-
co dos pontos de mínimo (escoamento crítico) será uma reta de
declividade 2Ecl3, como na Figura 10.4;
4. o tratamento matemático desenvolvido pode ser feito partindo-se
da Equação 10.6 e chegando-se às mesmas expressões e proprie-
dades.
Para determinar a variação da vazão unitária q com a profundidade E
y, para um valor fixado da energia E, em um canal retangular, pode-se re- Figura 10.4 Lugar geométrico dos pon-
escrever a Equação 10.6 na forma: tos de mínima energia -
seção retangular.
q dq = g y ( 2 E- 3 y) (10.16)
dy
Se a energia específica mínima possí-
vel para um escoamento em um canal
retangular é 110 m1 quanto vale a
vazão por unidade de largura?
Igualando a zero a Equação 10. 16 e simplificando, vem :
{8 Cpy
qmáx = ~2? -V gr, (10. 18)
Yc Yc 2y2 Yc
1
em regime unifonne, uma vazão de 3,0 m3/s. 0.2
1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,2 2,4 2,6 2,8 3 3.2 3,4 3.6 3.8 4 4.2 4.4
Determine a energia específica e o tipo de
escoamento, fluvial ou torrencial, e, para a E/y,.
vazão dada, a altura crítica, a energia espe- Figura 10.6 Curva adimensional da energia específica para canais retangulares.
cífica c rítica e a velocidade crítica.
Pela Tabela 8.3, determina-se a altura d'água y 0 no regime uniforme.
K = nQ = 0,024-3,0 =0l?2
2
b 81\f( 33/ 3 ✓0,0005 '
~=O
b ,45 ➔ y º = 135m
,
Da Equação 10.5:
q2 I
E= y 0 + - - 2 = 1,35 + = 1,38 m
2gy 0 19,6·1,35 2
Nas condições de regime crítico pode-se usar as Equações 10.11 a 10.13.
2,15 m / s
EXEMPLO 10.2
daí E/yc = 2,86/0,954 = 3,0 e, pelo gráfico da Figura 10.6, as duas alturas
adimensionais são y1/yc = 2,95 e y2IYc = 0,45, o que fornece y, = 2,81 m (flu-
vial) e y2 = 0,43 m (torrencial).
portanto:
(10.22)
Combinando as Equações 10.21 e 10.22, tem-se:
ou
(10.23)
c==fü (10.24).
Deve ser notado que a Equação 10.24 é válida somente para ondas de
pequena amplitude, uma vez que, na éledução das Equações 10.21 e 10.22, des-
prezou-se termos na forma Õy-ÕV, pois õy << y. Posteriormente, uma expres-
são mais geral para a celeridade de ondas de gravidade será desenvolvida.
No escoamento crítico, o número de Froude é igual à unidade, assim,
pelas Equações 10.9 e 10.13, a velocidade crítica vale:
(10.25)
(10.26)
V V
Fr =- =- (10.27)
Vc c
(10.29)
(10.30)
a) Calha venturi.
podem ser relacionadas para a determinação da vazão. Duas si-
tuações de escoamento podem ocorrer, com diferentes linhas
d'água. Se as condições são tais que o escoamento permanece
fluvial em toda a calha, sem atingir a altura crítica, Figura
10.12a, a estrutura é chamada calha ven.turi e tem característi- H
cas análogas aos medidores venturi usados em tubulações.
/
Estas estruturas são robustas e permitem a passagem da b) Calha de onda estacionária.
da qual vem:
B H;dra,11oa Bá,;o, Cap.10
(10.31)
(10.32)
Cap. 10 Energia ou Carga Esopecífica
3 05
EXEMPLO 10.3
_ nQ _ 0,014-6,0 _ b l Yo _
K2 - 1T - 811 ✓
b811· -., 10 3 · 0,0008
-0,158 ➔ Ta e a 8.3 ➔- -
b
Em um medidor de vazão em regime
critico, sempre ocorre um ressalto
hidráulico a jusante?
=0,42 :. y 0 =1,26m
Fr _ _ V_ _ 6,0/ (3,0-1,26) =
1 - fgi; - ✓ 9,8-1,26 0,4
5 escoamento fluvial.
2 2
E=y1+_ql_=y2+~ 2 02
126 + • = 1,39m = (1)
2gy / 2gy/ ' 19,6-1,262
2
2 50
-y 2 +--'--
- 19,6y/
A altura crítica na seção 2 vale:
3
Yc2 =
2)I/
5!L = ( • 2)1/3 = O86m
2 50
( g 9 'g •
portanto a mínima energia necessária nesta seção, para que o escoamento ocor-
ra sem alterar as condições de montante, vale:
3 3
Ec2 =
2 Yc2 =
2 · 0,86 = 1,29m < E 1 = 1,39 m
assim o escoamento na seção 2 continuará fluvial.
Figura 10.13a.
~t?l.;,_
I
Figura 10.13b.
2
formação de um ressalto hidráulico
a montante da transição e a perda de
energia que ocorre no ressalto torna
impossível analisar o problema
usando somente o diagrama de ener-
gia específica y x E.
Q = l,704-b·h
312 (10.34)
EXEMPLO 10.4
_ nQ _ 0,021-16 _ Yo _
K2 - /T - sn ~ - 0,145 ➔ Tabela 8.3 ➔- - 0,395
b 813 -v l 0 5 · ,v0,001 b
:.yo= 1,98m
A energia disponível antes da transição vale:
6 5
E=
1 Yi + ~ =l,98+ (1 / )2 =2,113m
2gy/ 19,6·1,98 2
escoamento fluvial.
3
E =i 2)1/
= I 51.L = I2 [ (] 69,8
/ 4) 2)1/3= 1 766 m
ci 2 Yci 2 [ g '
2
6 4
E 1 = E 2 +f:..Z ➔ 2,113 = y 2 + ~ + 0,20 E 2 =1913=
, Y2 +(1 / _ )22
2gy2 196
, Y2
Como a altura d' água crítica na seção 2 vale Yc2 = 1,177 m, a raiz da
equação precedente, no regime fluvial, é dada pela Figura 10.6.
Na Figura 10.6, para:
o número de Froude é a relação entre
quais tipos de forças?
E2 1,9 13 y2
- = - - = 1,63 ➔ - = 1,35 :. y 2 = 1,59m
Yc2 1,177 Yc2
(10.36)
Q= .JT:
n
AR/13 e H=E =y + ~
º 2gA 2
E= y + Q2 (10.37)
2g(y · b(x))2
2
dE _ dy Q d ( 1 )- O
dJZ- dx + 2g dx (y·b(x))2 -
2
dy Q2 dy Q db(x) =O
dx gy\b(x))2 dx g y2 (b(x))3 dx
Pela Equação 7.4, o número de Froude para uma seção qualquer é dado
por:
Fr 2
Q2
E=y+-- (10.39)
2gA 2
dE Q 2 dA
1----- (10.40)
dy gA3 dy
dE y
(10.41)
dy A
Observe que a Equação 10.41 é a correspondente da Equa- Figura 10.16 Canal de forma qualquer.
ção 10.7 para a seção retangular, e que aquela passa a ser um caso
particular desta.
Nas condições de regime crítico, dE/dy = O, portanto:
( 10.42)
Em uma visita a um distrito de irriga-
ção, você encontrou um canal retangu-
lar, relativamente liso e de baixa
equação importante cuja raiz é a profundidade crítica para a seção em questão. declividade, com largura de 0,80 m,
descarregando livremente em um
pequeno reservatório situado em cota
A relação A/B foi definida como altura hidráulica ou altura média da mais baixa que o fundo do canal.
seção e, desta forma, a expressão do número de Fraude pode ser generaliza- Como você procederia para estimar a
vazão transportada, contando somente
da, em termos da vazão, na forma: com uma régua graduada?
(10.43)
y2
Ee = Yc + Hmc OU E e = Ye, + _e_
2g
2 (10.44)
equação geral que torna a Equação 10.12 um caso particular e mostra que a
carga cinética no regime crítico é metade da altura hidráulica da seção.
EXEMPLO 10.5
H 7t 2 7t
E =y +~=y +-Y_c_=y ( l+-) L_
E
= 0718
'
Usando a fórmula de Chézy, mostre e e 2 e 4. 2y e e 8 e
que a declividade crítica de um canal
retangular bem largo é dada por:
1, = g/C'.
\jf=_b_ e 't=QZ ✓ z
Z·yc gbs
10 - ~
"
i"---..
......___
' I'----.
r--,_t--
f'-i-.
r------..._
~
º· 10,01 0,1 10
YclD 1 ),/
0,9
0,8
17
0,7
/
0,6
/
)/'
0,5
1/
1/
0,4
V
I./
0,3
,_,..,.. V
0,2 ....
O, 1 - L,..,'-- i--"
o
0,01 0,1 10
Q/DS/2
µ= ls e cr= Q
Ec 2z.J 2gE/
0,76
\
0,75
\.
u 0,74
\.
''
~
~ 0,73
~ 0,72
0,71
-
0,69
0,68
...............
.__
0,67 -
0,66
0,1 10
cr= Q
5
22J2gEC
0
~ 60 = 1,503 E / 9
para O ( 1:; ( 0,8 (10.45)
Q
D
= 1,378Ee 1' 5 para 08 (
'
~
D
( 12
'
(10.46)
d) Problema 4
Henderson (28) apresenta como um problema importante a determina-
ção da largura de fundo b, de um canal trapezoidal, dados Q, Yc e Z, e indica
que este problema só pode ser resolvido por tentativas. Porto e Arcaro ·(40)
desenvolveram expressões adimensionais que tomam explícita e imediata a
determinação da largura de fundo, em termos dos adimensionais:
10
.
'
'- .,,v
,
>
o I', /
CI
'r-..
N
~
N /
1,., ....
li L..--
b 1..--- ~
;::l X
o "-
"
' "'~
1'-r-.._
----...____ ,__
-~
0, 1
0,01 0,1 1 10
'I' =-b- ou
Zy,
EXEMPLO 10.6
_ nQ _ 0,030·16 _ Yo _
K2 - sn 1T - 813 ~ - 0,376 Tabela 8.3 ➔ --0,485
b · -v 10 4,0 -v0,001 b
Cap. 10
:. y 0 = 1,94m
A=(m+Z)y/=(
4
,0 +1,5)1,94 2 =13,41m 2 ➔
1,94
Q 16
->V=-= - - = 1,19 m/s
A 13,41
2
V2 119
E0 =y 0 +-=1,94+-'-=2,0lm
2g 19,6
16 (
q=_g_=-=3,56m 3 /(sm):.yc= 5L
z)I/J = (3562)1/)
-'~
bl 4,5 g 9,8
= 1,09 m
EXEMPLO 10.7
:. YO = 0,89 m ( ye = 1,11 m
EXEMPLO 10.8
_Q_
DS/2 -= 2 · Q=2' O m3/s
""
M
D= - e na Tabela 8.1, para
K,
EXEMPLO 10.9
Pelo canal trapezoidal mostrado na Figura 10.21 escoa uma vazão de 3,5
m3/s, em regime permanente e uniforme com altura d'água y0 = 1,0 m. Em
urna determinada seção, existe um degrau no fundo, de
cantos arredondados, como na figura. Desprezando as
perdas, qual deve ser a altura t:,,Z do degrau para que o
escoamento sobre ele seja crítico sem, contudo, haver al-
teração da linha d'água no escoamento a sua montante?
Cálculo da energia disponível a montante do de-
grau e do tipo de escoamento.
Q2 3,52
E0 = y 0 + - - =1,0+ =1,IOm
2gA 2
19,6-2,52
1: = ZQ✓ z 5 = 1,5-3,5 l,
5
= 2 05
gb 98 -105 '
' '
e daí, \jf = 0,9 = 1/(1 ,5 Yc), portanto Yc = 0,74 m, logo Yo = 1,0 m > Yc = 0,74 m,
regime fluvial a montante do degrau, e haverá abaixamento da linha d'água em
cima do degrau.
A equação da energia entre a seção de montante e a seção do degrau
permite escrever, na condição limite de escoamento crítico sobre o degrau, a
relação (ver Equação 10.44):
Elevação (m) 30,0 30,3 30,6 30,9 31,2 31,5 31,8 32, 1 32,4 32,7
Largura (m) 0,0 3,0 5,0 6,0 7,0 8,5 9,7 10,1 11 ,1 12,3
Cap. 10
30 o o o 0,00 o 0,00
30,3 3 0,3 2,7 7,27 0,45 3,27
30,6 5 0,6 2,4 6,86 1,65 11,32
30,9 6 0,9 2, 1 6,42 3,3 21, 17
31,2 7 1,2 1,8 5,94 5,25 31, 18
31,5 8,5 1,5 1,5 5,42 7,575 41 ,07
31,8 9,7 1,8 1,2 4 85 10,305 49,98
32 1 10,1 2, 1 0,9 4,20 13,275 55,76
32,4 11, 1 2,4 0,6 3,43 16,455 56,43
32,7 12,3 2,7 0,3 2,42 19,965 48,41
0,00 o
.:~1 .~
3,27 0,3
11,32 0,6
21,17 0,9
31,18 1,2
41 ,07 1,5 ~1 ~
49,98
55,76
1,8
2,1
º·~ 1 1 1
56,43 2,4
o 10 20 30 40 50 60
Q(m'is)
48,41 2,7
Q2 552
E 1 = y 1 + _:.,____ = 1,5 + ' = 1,576m
2gA/ 19,6-4,52
9 55
=
~ 60
D·
1,503E/ :. '
D0·60
= 1,503-1,576 1•9 :. D = 2,06 m
eorno -Ec = -
1,576
- = O,77 ( O,8 , a supos1çao
. - e, va'l'd
I a.
D 2,06
Cap. 10 Eoecgla oo Ca<ga Espocmca EJ
10.11 PROBLEMAS
10.3 A água está escoando com uma velocidade média de 1,0 mls e altura
d'água de 1,0 m em um canal retangular de 2,0 m de largura. Determine a nova
altura d'água produzida por:
a) uma contração suave para uma largura de 1,7 m; e
b) uma expansão suave para uma largura de 2,3 m.
c) Calcule também a maior contração admissível na largura, para não
alterar as condições do escoamento a montante.
a) [y2 = 0,97 m]; b) [y2 = 1,01 m] ; c) [bc = 1,09 m]
10.5 Seja um canal retangular com largura igual a 1,0 m, no qual há, em uma
determinada seção, uma mudança de declividade de fundo e o coeficiente de
rugosidade de Manning vale 0,01 O. As profundidades normais do escoamen-
to, a montante e a jusante do ponto de mudança de declividade, valem, respec-
tivamente, 0,40 m e 0,20 m. A declividade de fundo a montante da seção de
mudança vale Io = 0,005 mim. Determine:
a) Há mudança do tipo de escoamento nos dois trechos? Justifique.
b) A partir de qual vazão há uma mudança do tipo de escoamento?
a) [Não]; b) [Qmín = 4,75 m 3ls]
10.6 Em um canal trapezoidal de largura de fundo igual a 3,0 m, taludes
1H: 1V, n = 0,014, Q = 20 m 3ls (regime uniforme) e I0 = 0,020 mim, determi-
ne a altura crítica, velocidade crítica, energia específica crítica, declividade crí-
tica e classifique o tipo de escoamento, utilizando três critérios distintos.
[Yc = 1,40 m; Vc = 3,23 mls ; Ec = 1,94 m ; Ic = 0,0024 mim; torrencial]
10.7 Em um canal cuja seção reta é parabólica, dada pela Equação Y = K X 2 ,
em que K é uma constante, mostre que a relação entre a altura crítica e a ener-
gia mínima é dada por: Yc = 0,75 Ec.
(~ - sen~cos~)3
64sen ~
10.16 Um canal retangular de concreto, n = 0,015, ele 1,0 mele largura, trans-
porta em regime uniforme uma vazão de 1,6 m 3/s, com declividade L, =
0,0043 mim e passa através de uma transição na qual o fu ndo se eleva de
O, 1O 111. Qual eleve ser a nova largura requerida para que o nível d' água perma-
neça constante. Despreze as perdas na transição.
[b~ = 1, 15 m]
carrega livremente e m um córrego com o nível de fundo mais alto que o ní-
vel d'água do córrego e a altura d'água na saída da galeria é igual a 0,40 rn.
Determine:
a) a vazão descarregada;
b) a altura d' água no regime uniforme;
c) o número de Fraude no regime uniforme.
a) [Q = 0,5 m3ls ]; b) [y = 0,71 m]; c) [Fr = 0,33]
0
largura 3,0 m, seção retangular, deverá ter uma elevação no fundo (degrau) de
altura t:i.Z, tal que a altura d'água imediatamente a sua montante eleve-se para
1,30 m. Desprezando as perdas na mudança de seção, determine:
a) a vazão no canal;
b) a sobrelevação necessária t:i.Z.
a) [Q = 4,17 m 3/s]; b) [t:i.Z = 0,44 m]
10.30 Determine a altura crítica, para uma vazão de 2,0 m 3/s, no canal de
seção quadrada mostrada na Figura 10.28.
[Yc = 0,944 m] E
o
°"·
10.31 Um canal retangular de largura b transporta uma certa vazão Q e o
escoamento é crítico. Mostre que nestas condições o perímetro molhado é
mínimo se a altura d'água for igual à Yc = (3/4)-b.
Figura 10.28 Problema 10.30.
10.32 Mostre que, para um canal retangular, a relação entre a vazão uni-
tária q e a máxima vazão unitária qmáx e a altura d'água y e a correspondente
altura crítica Yc é dada por:
q 2 ( y )2 ( y 3
(-qmáx ) =3 -Yc -2 -YJ
B
Hid,á,Uca Básica Cap. 10
[Yc = 1,39 h]
- 4/3
Io = O, 00613Fr 2 y º ( ~)
5 +yo
2
I) 12,6311
q 2/9 '
10.38 Qual deve ser o diâmetro D de uma galeria de águas pluviais, para que
com uma declividade de fundo I0 = 4,5 rn/km e uma altura d'água y = 0,40·D,
o escoamento uniforme seja crítico. Coeficiente de rugosidade n = 0,015.
[D=1,50m]
-
-
RESSALTO HIDRÁULICO
no nível d 'água, sobre uma distância curta, acompanhada de uma instabilida- (Dom Quixote de ta Mancha, Cap. XX -
1• parte - Miguel de Cervanles
de na superfície com ondulações e entrada de ar do ambiente e por uma con- Saavedra]
seqüente perda de energia e m forma de grande turbulência. O ressalto ocupa
uma posição fixa em um leito uniforme, desde que o regime seja permanen-
te, e pode ser considerado como uma onda estacionária. Este fenômeno local
ocorre freqüentemente nas proximidades de uma comporta de regularização ou
ao pé de um vertedor de barragem. O ressalto é, principalme nte, utilizado
como dissipador de energia cinética de uma lâmina líquida que desce pelo pa-
ramento de um vertedor, evitando o aparecimento de um processo erosivo no
leito do canal de restituição. O ressalto também pode ser encontrado na entrada
de uma estação de tratamento de água, na calha Parshall, e é usado para pro-
mover uma boa mistura dos produtos químicos utilizados no processo de pu-
rificação da água.
11 .2 DESCRIÇÃO DO RESSALTO
Serão estudadas as características de ressaltos que - - - - L,;1~ d I' d d
ocorrem em canais horizontais ou de pequena declividade. e enc,,,,·,, t, E er a e
" " carga
A Figura 11.1 mostra o aspecto habitual de um ressalto. Há v,212g V /2g
uma diminuição da velocidade média do escoamento, na Nível
direção do escoamento, com a presença de uma acentuada crítico
~~
'7777?/77777 77 7777 .
------- supetfície da água. A Figura 11.2 estabelece uma clas-
sificação do tipo de ressalto em função do número de
e) Ressalto oscilante 2.5 < Fr,< 4,5 d) Ressalto estacionário 4.5 < Fr, < 9,0 Froude na seção de montante.
Figura 11.2 Tipos de ressaltos hidráulico em função do número No ressalto ondulado, a transição entre o escoa-
de Froude a montante. mento torrencial e o fluvial ocorre de modo gradual e as
perdas de carga são essencialmente devidas ao atrito nas
paredes e fundo.
O ressalto fraco ainda tem aspecto ondular, mas com zonas de separação
na superfície líquida, e as perdas de carga são baixas. Em geral, para Fr1 < 2,5,
não se considera o fenômeno como ressalto propriamente dito.
Para 2,5 < Fr, < 4,5, o ressalto já se apresenta sob seu aspecto típico.
Nesta faixa o ressalto tem a tendência de se deslocar para jusante, não guar-
dando posição junto à fonte geradora.
O aspecto apresentado na Figura 11.2d corresponde ao que se denomi-
na ressalto ordinário ou ressalto estacionário e que cobre o domínio de apli-
cação do ressalto como dissipador de energia em obras hidráulicas. Para
números de Froude na faixa entre 4,5 e 9,0, a dissipação de energia varia en-
tre 45% e 70% de energia disponível a montante.
Para Fr1 > 9, que caracteriza o ressalto forte, em geral não é utilizado
nas construções hidráulicas devido a efeitos colaterais sobre as estruturas de
dissipação, como processos abrasivos ou mesmo cavitação.
(11.2)
Da Estática dos Fluidos, a força de pressão sobre uma área plana é dada
por: F = y y A, em que, como na Seção 8.2., y é a distância vertical desde
a superfície livre até o centro de gravidade da seção molhada. Portanto:
(11.3)
(11.4)
F (y)=~+ YA (11.5)
gA
(11.6)
d F(y) Q2 dA d _
= - - -2 +-(yA) =O (11.7)
dy gA dy dy
daí:
Q2B Q2B
---+A=O :. - - = 1 (11.8)
gA2 gAJ
2 2 _ q2 y2
-1-+l.i_ - - - + - 2
(11.9)
g Y1 2 g Y2 2
-1 ± Í l + 8 Fr~
'li = ------'"----
Y1 2
(11.10)
(11.11)
(11.13)
Fr 2 = Q 2 ( b + 2Zy) (11.14)
g(by+Zy2)3
_!_[1-Y2]+M[l-Y3]=Fr2[0+M)2][
1
(l+M) -1] (11.15)
2 3 1+ 2M Y (1 + MY)
2
Cálculo da altura crítica: ye = (-5!.-f3 ➔ ye = 1,18 m < Yo = 3,05 m
g
2 q2 16
O ressalto hidráulico sempre ocorre Fr2 =- 3 = = 0,057 ➔ F12 = 0,24
na passagem de uma profundidade gy 2 9,8·3,05·3
inferior à normal para uma superior?
EXEMPLO 11.2
2
Fr 12 - q~ - C1 4 J 3,0) = 10,29 .-. Fr1 = 3,21 > 1, escoamento torrencial.
gy, - 9 '8 ' o' 60
- 3 3
q2 (14/3,0)2
E2 = y2 + - - 2 = 2,44 + 2 = 2,63 m
2gy2 19,6-2,44
3
=
E 2 = E c3
2 y c3 = 2,63 m .-. y c3 = 1,75 m
2Jl/3
(~
3
e Yc3 = :.q3 =7,25m /(sm)
M = Zy 1_ = 1,5·0,50 O
,25
b1 3,0
(11.16)
Llli=(Y2-Y1)3
(1 1.17)
4 Y2 Y,
....
·- -~--
.I
comprimento do ressalto, distância
V L· -
-~ ~
-
entre as seções em que ocorrem as
alturas conjugadas. A experiência
tem mostrado que, para canais re-
tangulares, o comprimento Lj de um
5
IJ
'
1-
Y,
1
1~8 , ,
~
~ ~ t - - t-- ' - ·
1-
~ ~ 1-
'-- 1-
1
b ndnl
rJc
'
_fscilantT _ Ress~to est:ívcl__
elhor
desempenho
t· D - ------ - - t·------ ---R_essallo_ fone ___ ___
escmpenho
aceitá vel
Bacrn de d 1ss1paçao
dispendiosn
li li I 1 1 I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1.
vezes o valor de sua altura (y2 - y 1),
2 3 4 5 6 7 8 9 1O 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
ou, segundo certos autores, o com-
primento é da ordem de 6y2.
Figura 11.5 Comprimento do ressalto em função do número de Froude, seção retangular.
A Figura 11 .5 apresenta o grá-
fico adimensional do comprimento
do ressalto, em canais retangulares, em função do número de Froude na entrada
do ressalto.
Devem ser observados na Figura 11 .5 as faixas de desempenho do res-
salto em função do número de Froude e que, para 4,5 < Fr 1 < 1O, que é a fai-
xa nonnalmente utilizada em projetos de dissipação de energia, o comprimento
do ressalto é cerca de seis vezes o valor da altura alternada no regime fluvial.
A eficiência do ressalto é medida pela sua capacidade de dissipação da
energia mecânica do escoamento torrencial e é definida por:
(] 1.18)
na qual !-.E é a perda de carga dada pela Equação 11.1 7 e E 1 é a energia espe-
cífica na seção a montante do ressalto.
Importante também é a inter-relação entre as curvas de energia específi- Em um determinado canal, desde
que se estabeleça um escoamento
ca e força específica para um ressalto. A Figura 11.6 apresenta este relaciona- torrencial, ocorrerá um ressalto
mento, em que deve ser observado que não se deve confundir alturas alternadas hidráulico?
2
EXEMPLO 11.4
y 1 y
I·
N.A.
q2 q2 ,
Portanto: y 0 + - - = y + - - + ~H , dai
2gyl2
2 1 01
2gyo
Q
q2 2
1,60m 1 60 + --=--- 2
= O 25 + q +
' I 9,6 -1,60 ' I 9,6 -0,25 2
0,25 m 2
+ 0,05-(1,60+ q ) :. q=l,26 m 3/(sm)
Figura 11.7 Exemplo 11.4. 19,6 · 1,602
V (1,26/ 0,25) .
Fr = ,,:-:: = ,J = 3,22, portanto escoamento torrencial.
vgy 9,8-0,25
y 2 = y O = 0,90 m
0,014-2,52
b = 0, ,0o = O,45 ~
9 11
Para 'i..E_
2
1ab ela 8 .3 0 K 2 = b 813 Q Jr: 8/3 1T = 0,172
2,0 · -v I 0
3 3
LlE =
(y 2 Y1) = ( 0,90 - 0,30)
- = 0,20 m
4 y2 y 1 4 · 0,90 · 0,30
A eficiência vale:
LlE 0,20
11 - - - - - - -2 - - - - = 16,7%
- E 1 - 0,30 + 1,26 / 19,6 · 0,302
V1 (1,26/ 0,30) l . F
Para Fr1 = - - = -,,===- = 2,4 5 (ressa to traco), na igura 11.5 o
fiy; J
9,8 -0,30
comprimento Lj vale: L/y2 = 4,8 : . Li = 4,32 m.
11.7 PROBLEMAS 6H
+ 2Fr21 + 2Fr~
Fr4/3 Fr4/3
1 2
11.17 Partindo ela definição de altura cio ressal to, hi = y2 - y 1, mostre que em
um canal retangular, a relação entre a altura cio ressalto e a energ ia específica
na entrada E1 só depende do número de Froude no escoamento ele aprox ima-
ção e vale:
h .l .J 1+ 8 Fr 2
1 -3
2
2 + Fr 1
-
351
12.1 INTRODUÇÃO
Serão analisados neste capítulo alguns tipos de escoamentos de escala "E a água corrente da fonte
Corria sem responder.
e características distintas dos escoamentos em canais tratados até agora. O E os pobres zagais do monte
estudo dos escoamentos através de orifícios, tubos curtos e vertedores se faz Nada sabiam dizer."
com uma base teórica simples que, na maioria dos casos, não dispensa o acom- [Peregrina - Raimundo Correia]
12.2 ORIFÍCIOS
Define-se como orifício uma abertura de perímetro fechado, de forma
geométrica definida (circular, retangular, triangular etc), realizada na parede
ou fundo de um reservatório ou na parede de um canal ou conduto em pres-
são, pela qual o líquido em repouso ou movimento escoa em virtude da ener-
gia potencial e/ou cinética que possui. O escoamento pelo orifício pode ser dar
para um ambiente sob pressão atmosférica ou para uma região ocupada pelo
mesmo líquido. No primeiro caso, a saída do líquido é dita ser descarga livre
e, no segundo caso, é chamada de descarga afogada ou por orifício submerso.
.!'A + h + V~ + z = h + V~ ( 12.2)
y e 2g e y 2g
Figura 12.3
1
1d
® fÇ
Escoamento por um orifício.
®
ponto da trajetória. Tomando outra linha de corrente, ou trajetória, já que o
escoamento é permanente, a velocidade dada pela Equação 12.3 variará para
cada linha de corrente, conforme o valor da carga h. Entretanto, consideran-
do o orifício de pequenas dimensões em relação à carga h, pode-se considerar
que na seção contraída c-c a velocidade é unifo1me e igual àquela correspon-
dente à carga média H, distância vertical da superfície do líquido até o centro
de gravidade da seção contraída.
Aplicando a equação de Bernoulli ao tubo de corrente entre as seções
d-d e c-c, assumindo distribuição uniforme na seção d-d, coeficiente de Coriolis
a= 1 e velocidade média V01 , obtém-se o valor teórico da velocidade na seção
contraída, como:
V=
t (12.4)
(12.5)
V velocidade real
e=-=---
V
V
--~-
velocidade teórica
(12.6)
1
(12.7)
(12.8)
(12.9)
(12.10)
1 y2
H = - -- (12. 11 )
C~ 2g
t.h= _1 y2 -
c~ 2g
~ -(- 1-1) .~
2g - c~ 2g (12.12)
(12. 13)
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores 357
Para Cv = 0,98, a perda de carga vale L',h =0,04-H, o que equivale dizer
que 4% da carga hidrostática é consumida por atrito.
As Equações 12.12 e 12.13 são válidas para qualquer tipo de orifício de
pequenas dimensões, incluindo os de parede espessa, cujo coeficiente de ve-
locidade seja conhecido.
X= Vt (12.14)
1 2
y = - gt (12. J 5)
2
2v
x2 = -- y
2
(12.16)
g
A perda de carga em um orifício de
pequenas dimensões, sendo H a carga
disponível e V1 a velocidade teórica, que é a equação de uma parábola, de vértice em A, que fornece V em função
pode ser expressa por:
y2 de x e y, determinados experimentalmente, e daí Cv como:
H- _!._7
2g
(12.17)
(12.18)
(12.19)
.C.G. ]
~!--------'
b t
1
ou Figura 12.6 Orifício retangular de gran-
des dimensões.
(12.20)
(12.22)
B Hid•ãoHca Bãsica Cap. 12
H/a (X,
0,5 0,9428
1 0,9890
1,5 0,9953
2 0,9974
2,5 0,9983
3 0,9988
r;
jusante é superior à cota do topo do orifício. Sejam, como na Figura 12.7, dois
h1 ' "-..-._ ·-:---- •-
reservató1ios de grandes dimensões, nos quais a área da seção transversal é muito
-: -------i-~ };2 maior que a área A do orifício, de modo que a carga cinética de aproximação seja
v,
0
0:. desprezível. Sendo H a diferença de nível, no escoamento permanente, a aplica-
ção da equação de Bernoulli entre as seções a-a e b-b, esta última coincidente
com a seção contraída do jato, levando em conta a perda de carga, fica:
(12.23)
(12.24)
(12.25)
(12.26)
EXEMPLO 12.1
Como o alcance dos dois jatos é o mesmo, pela Equação 12.16, tem-se:
X
V/· y =V/• y
1 2 :. C/ · 2gh 1 • (H - h 1 ) =C / · 2g h 2 • (H-h 2 )
(12.31)
(12.32)
EXEMPLO 12.2
A 1 dh, = - A 2 dh 2 • dh 1 = - dh ?_ pois A1 = A2
dt dt . .
Mostre que, para uma situação seme-
lhante à da Figura 12.11, para que a
Continuidade:
superficie livre abaixe a uma velocida-
de constante, a área do reservatório
deve variar com a carga h sobre o
orifício, proporcional a
Q=Cc1 A-J2g(h 1 -h 2 ) = A 2 dhz
dt
jh
Como dH = dh1 - dh2 e dh 1 = - dh 2 ➔ clH = - 2 dh 2, daí fica:
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores 365
A dH
C A fii,H = - 2- -
d 2 dt
y2
H = - + ~h (12.34)
2g
y2 (V _ V)2 y2
H = -+ e +k- (12.35)
2g 2g 2g
(12.36)
(12.37)
yz ] - 1) -y
2
H -+ +0,18 ( ~ (12.38)
2g 2g CC 2g
l
V=-========== .J2gH (12.39)
2
(_l_ - 1
) 1
+0,18·(-- - 1) + 1
Um tanque de gasolina na forma de um
cilindro de 2,0 m de diâmetro e 4,0 m de
comprimento está com combustível na
CC CC metade de seu volume total e na posição
horizontal. Determine o tempo necessário
para esvaziar o tanque através de um orifício
de pequenas dimensões, de 7,5 cm de
Para um valor médio do coeficiente de contração igual a Cc = 0,62, o diâmetro e coeficiente de descarga Cd = 0,62,
suposto constante, colocado no fundo e
coeficiente de proporcionalidade entre a velocidade real V e a carga H vale descarregando livremente na atmosfera.
E.,._+H
y (12.42)
(12.44)
( 12.45)
O bocal de Borda propicia um jato líquido bem regular, com uma con-
tração na entrada do bocal maior que a observada nos orifícios, sem tocar as
paredes internas do mesmo.
Este tipo de bocal permite um tratamento analítico para determinar a
relação entre os coeficiente de contração e de velocidade.
Sendo H a carga sobre a linha média do bocal, A, sua área geométrica
e Ac, a área da seção contraída, para um reservatório de grandes dimensões, a
distribuição de pressão é hidrostática na seção a-a, isto é, a carga
N.A.
cinética de aproximação é desprezível. Seja o volume de controle limi-
tado pelas seções a-a e c-c, sendo que nesta última a pressão é igual à :a
H :
atmosférica, a aplicação do teorema da quantidade de movimento, na di-
reção x, ao líquido dentro do volume de controle, na condição de esco- __ L_ _-2,
i
amento permanente, fica: !a
(12.47)
( 12.48)
Portanto:
c2 c
V C
=__!_
2 (12.49)
Q =0,51A.j2gH (12.50)
Se o comprimento do bocal for menor que 2D, o coeficiente de vazão
aumenta, tendendo ao valor de Cd correspondente aos orifícios de parede es-
pessa. Se o comprimento do tubo for maior que 2,5D, a veia líquida, após atin-
gir a seção contraída, preenche totalmente a seção do bocal, produzindo uma
descarga análoga aos tubos adicionais cilíndricos externos.
(12.51)
UD 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100 150
Cd 0,77 0,75 0,73 0,70 0,67 0,64 0,62 0,60 0,58 0,56 0,55 0,48
Tabela 12.5 Valores de Cd para condutos circulares de concreto com entrada arredondada:
Manual de Hidráulica, Armando Lencastre (34).
.•·
D(m)➔
0,15 0,30 0,45 0,60 0,75 0,90 1;05 1,20 1,50
L(m)t
3 0 ,77 0,86 0,89 0,91 0,92 0 ,92 0,93 0,93 0,94
6 0,66 0,79 0,84 0 ,87 0,89 0,90 0,91 0,91 0,92
9 0,59 0,73 0,80 0,83 0,86 0,87 0,89 0,89 0,90
12 0 ,54 0,68 0,76 0,80 0,83 0,85 0,87 0,88 0,89
15 0,49 0,65 0,73 0,77 0,81 0,83 0,85 0,86 0,88
18 0,46 0,61 0 ,70 0,75 0,79 0,81 0,83 0,85 0,87
21 0,44 0,59 0,67 0,73 0,77 0,79 0,81 0,83 0,85
24 0,41 0,56 0,65 0,7 l 0,75 0,78 0 ,80 0,82 0,84
27 0,39 0,54 0,63 0,69 0,73 0,76 0,78 0,80 0 ,83
30 0 ,38 0,52 0,61 0,67 0,71 0,74 0,77 0,79 0,82
33 0,36 0,50 0,59 0,65 0 ,70 0,73 0,76 0,78 0,8]
36 0,35 0,49 0,58 0,64 0,68 0,71 0,74 0,77 0,80
39 0,34 0,47 0,56 0,62 0,67 0,70 0,73 0,76 0,79
42 0,33 0,46 0,55 0,61 0,66 0,69 0,72 0,75 0 ,78
D(m)➔
0,1$ 0,30 0,45 0,60 0,75 0,90 1,05 1,20 1,50
L(m),I.
3 0,74 0,80 0,81 0,80 0,80 0,79 0,78 0,77 0,76
6 0,64 0,74 0,77 0,78 0,78 0,77 0,77 0,76 0,75
9 0,58 0,69 0,73 0,75 0,76 0,76 0,76 0,75 0,74
12 0,53 0,65 0,70 0,73 0,74 0,74 0,74 0,74 0,74
15 0,49 0,62 0,68 0,7 1 0,72 0,73 0,73 0,73 0,73
18 0,46 0,59 0,65 0,69 0,71 0,72 0,72 0,72 0,72
21 0,43 0,57 0,63 0,67 0,69 0,70 0,71 0,71 0,71
24 0,4 1 0,54 0,61 0,65 0,68 0,69 0.70 0,70 0,71
-
27 0,39 0,52 0,60 0,64 0,66 0,68 0,69 0,70 0.70
30 0,37 0,51 0,58 0,62 0,65 0,67 0,68 0,69 0,70
33 0,36 0,49 0,56 0,61 0,64 0,66 0,67 0,68 0,69
36 0,35 0,48 0,55 0,60 0,63 0,65 0,66 0,67 0,68
39 0,33 0,46 0,54 0,59 0,62 0,64 0,65 0,66 0,68
42 0,32 0,45 0,53 0,58 0,61 0,63 0,65 0,66 0.67
EXEMPLO 12.3
Discuta a solução.
Modo (a)
A perda de carga unitária é dada por: J = LüI/L = 0,70/30 = 0,0233 mim.
Para E = 0,25 mm, D = 0,30 m e J = 2,33 mllO0m, a Tabela A2 forne-
ce a vazão Q = 0,188 m 3/s.
Modo (b)
Equação da energia:
y2 L y2
H = -(K + f - + !) = -(l,8 + 100f)= 0,70 m
2g D 2g
2 2
Figura 12.17 Pressão e condições do escoamento bidi-
mensional sob uma comporta. H=y1 +-q-=Y2 +-q- (12.52)
2gyf 2gy;
(12.53)
(12.54)
Fazendo
(12.55)
tura relativa y 1/b e do grau de submersão do escoamento a jusante Figura 12.18 Coeficiente de descarga de u ma
y3/b, conforme a Figura 12.18. comporta plana vertical , Henry (29).
0.072
cd = 0,611 Y, - b (12.56)
[ y 1 +15b )
b) Descarga afogada:
(12.58)
EXEMPLO 12.4
i
q = cd b .J2gy 1 = 0,565 · 0,20.J 19,6 · I ,80 = 0,67 m3/(sm)
Figura 12.19 Exemplo 12.4. A energia específica disponível na seção contraída vale:
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores 377
2
0,67 2
E2 =C b+ q = 0,122 + = 1,66 m
e 2g(Ccb)2 19,6-0,1222
= (_9_
2)1/3 = ( 0•67 2)1/3 = O36 m
Yc 98 '
g '
y3 = 0,15 m
? 2
y1 + q - - y+ q
l2
gy, - 2g (Ce b) 2 ( 12.59)
(12.60)
(12.61)
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores
379
Pode se verificar pela Equação 12.61 que, para uma vazão q constante,
as alturas y e y3 variam no mesmo sentido, isto é, a diminuição de y3 produz
uma diminuição simultânea em y, até a condição limite em que:
y = Cc b (12.62)
EXEMPLO 12.5
cd = cc :. cd = o,61
, 1 + Ccb/y 1 J l + 0,254-b Quais as hipóteses feitas na dedução
da Equação 12.61?
= 1,564 m3/(smv
y2 = 3,24 - 0,444q 2 1 q
EXEMPLO 12.6
Verificação da hipótese.
A condição limite para que a comporta funcione livre é que o tirante
d ' água y3 seja igual a altura conjugada de y = y2 = Cc b = 0,21 m, para ava-
zão q = 1,0 m 3/(sm).
.
Alturas conJugadas y
➔--
3
= -1 [ 1+ 8 1,02 - 1]
0,21 2 9,8-0,213
:. y3 = 0,89 m
Cd = .J 1 + 0,610 •·60,345
1
= 0,595 ➔ q = 0,595 ·0,345 .J 19,6· 4,0 = 1,82 m 3/(s m)
/ 4,0
0 72
Y1 ~081-y 3 ·(h) • :. 40 = 0 81-y 3 ·(----1L) 0 •72 :. y 3 = 1,62 m
' b ' ' 0,345
12.13 VERTEDORES
Vertedor ou descarregador é o dispositivo utilizado para medir e/ou con-
trolar a vazão em escoamento por um canal. Trata-se, basicamente, de um ori-
fício de grandes dimensões no qual foi suprimida a aresta do topo, portanto a
parte superior da veia Iíquida, na passagem pela estrutura, se faz em contato
com a pressão atmosférica. A presença do vertedor, que é essencialmente uma
parede com abertura de determinada forma geométrica, colocada, na maioria
dos casos, perpendicularmente à corrente, eleva o nível d'água a sua montante
até que este nível atinja uma cota suficiente para produzir uma lâmina sobre
o obstáculo, compatível com a vazão descarregada. A lâmina líquida des-
carregada, adquirindo velocidade, provoca um processo de convergência ver-
tical dos filetes, situando-se, portanto, abaixo da supe1fície livre da região não
perturbada de montante.
Os vertedores são estruturas relativamente simples, mas de grande im-
portância prática devido a sua utilização em numerosas construções hidráuli-
cas, como sistemas de irrigação, estações de tratamento de água e esgotos,
barragens, medição de vazão em córregos etc.
6 a 10 h e
> P' (são os mais usados) e descarga submersa se P < P',
b
isto é, se o nível d'água de saída for superior ao nível da
Figura 12.21 Vertedor de parede delgada. soleira.
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores
383
y2 y2
h + -º = (h - y) +- 1
(12.63)
2g 2g
portanto:
y2
2g(y +-º) ( 12.64)
2g
o
h
o 2g
hA2
q=JV1 dy=f2if ( y +º- )dy (12.65)
(12.66)
(12.67)
(12.68)
na qual
(12.69)
Q (12.70)
Observe que a equação anterior também pode ser obtida da lei de vazão
em um orifício retangular de grandes dimensões, Equação 12.20, fazendo-se
nesta h 1 = O (não há aresta superior), h2 = h e b = L.
Portanto, na Equação básica 12.70, o coeficiente de vazão Cd incorpo-
ra todas as hipóteses simplificadoras e os efeitos secundários da viscosidade,
tensão superficial, rugosidade da placa e do padrão de escoamento a montante.
Para que um vertedor retangular tipo
Bazin possa ser usado em medições de
vazões com boa precisão, o que deve
12.13.3 VALORES DO COEFICIENTE DE VAZÃO Cd
ser garantido na distribuição de veloci~
dade de chegada a sua montante? O problema da relação entre carga e vazão em um vertedor tipo Bazin é
objeto de estudos analíticos e levantamentos experimentais há mais de 100 anos.
Kolupaila (33), citado por Ackers et al. (2), apresenta uma lista de 100 referên-
cias sobre o desenvolvimento histórico de vertedores e formulações para
vertedores de parede fina, retangulares e de outras geometrias, das mais varia-
das procedências, e conclui que, "apesar de todo esforço realizado, não é pos-
sível recomendar com segurança uma dete1minada formulação". A determinação
experimental do coeficiente de vazão e sua relação com a geometria e condições
do escoamento, como carga h, altura da soleira P e largura do canal b = L, fai-
xa de vazão, velocidade de aproximação etc, foi objeto de estudo de vários pes-
quisadores. Serão apresentadas somente as quatro expressões mais encontradas
na literatura. Deve-se observar nas formulações seguintes as condições e limi-
tes dos parâmetros experimentais e que, do ponto de vista prático na Engenha-
ria, é pe1feitamente aceitável variação de resultados na faixa de 5%.
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores
387
a) Bazin (1889)
(12.71)
sujeito a: 0,03 < h < 0,75 m, L > 0,30 m, P > 0,30 m eh< P.
A equação de Rehbock fornece bons resultados quando detalhes
como boa ventilação da lâmina, soleira bem polida, dispositivos de
uniformização do campo de velocidade a montante forem considera-
dos, sendo indicada em trabalhos de laboratórios, por sua precisão. Os
valores obtidos pelas expressões de 1912 e 1929 são concordantes.
d) Francis ( 1905)
sujeito a: 0,10 < P < 0,45 m, 0,03 < h < 0,21 me L = 0,82 m, obser-
vando que, para levar em conta efeitos de tensão superficial e visco-
sidade do líquido, a largura da soleira e a carga foram reduzidas em
1 mm, pela introdução dos conceitos de carga efetiva he e largura
efetiva Le. Deste modo, a equação básica, Equação 12.70, é escrita
como:
(12.77)
dQ = fii,y dA = 2 · fii,y x dy
Como tg (a/2) = x/(h-y), a vazão elementar torna-se:
Figura 12.24 Vertedor triangular de parede
dQ = 2-.J2gtg(a/2)(h-y)..jydy fina.
8
Q 1 = 2 .fig tg(a/ 2) f(h -y)..jy dy = -fig
h
15
tg(a / 2)h 52
/
0
Compare este resultado com aquele obtido via Análise Dimensional, ver
o Problema 1.6, que já mostrava que a vazão era diretamente proporcional ao
produto da raiz quadrada da aceleração da gravidade pela carga elevada à po-
tência 5/2.
A vazão real é obtida multiplicando-se a vazão teórica por um coeficiente
de vazão, menor que a unidade.
(12.79)
que 'é a equação fundamental da lei de vazão para todos os vertedores triangu-
lares de parede fina.
Dentre os vertedores triangulares, o mais usado nas medições práticas
é aquele com ângulo de abertura a= 90°, e para esta abertura as fórmulas
experimentais mais usadas são:
a) Thomson
Q = 1,861 L h 3/ 2 (12.83)
sujeito a: 0,05 < h < 0,60 m, a> 2 h, L > 3 h, P > 3 h e b (largura do canal) de 30
Figu ra 12.25 Vertedor Cipolctti.
a 60 h, conforme a Figura 12.25.
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos -Vertedores
391
EXEMPLO 12.7
3/8
nQ
M= (fÇ J = K·y 0 = 1,603- 0,45 = 0,721 .-. Q = 0,362 m3/s
y
fil d'água imediatamente a sua montante e a sua jusante. Do ponto de
vista prático, as alturas d'água a montante e a jusante do trecho de lo-
calização do vertedor são assumidas como as alturas normais correspon-
dentes às vazões Q 1 de montante e Q2 < Q 1 de jusante. A hipótese básica
para o desenvolvimento analítico das condições de escoamento é que,
dada a limitada largura da soleira, a energia específica no trecho do
vertedor permaneça constante. A característica da curva altura d'água x
vazão para uma dada energia específica constante Eo (ver Seção 10.2)
Q, o, Q
é que a altura d'água decresce no sentido do fluxo , quando a vazão di-
Figura 12.26 Curva y x Q para E.. = cte. minui, se o escoamento for torrencial e cresce se o escoamento for flu -
vial, conforme a Figura 12.26.
A Figura 12.27 apresenta os perfis d' água em três si-
tuações diferentes, em que Pé a altura da soleira do vertedor,
Qv, a vazão vertida lateralme nte e Yc, a altura crítica, quando
o escoamento a montante for fluvial ou torrencial.
12.16.2 EQUACIONAMENTO
2
~ . espec1'f"1ca
E nergrn ➔ E =y+ Q, ,
0
Aproximação: Subcrítico - P > Yc1 2gb-y-
2 2
dE 0 = Ü = dy +-l-[2Qy dQ/dx-Q 2ydy/dxl
dx dx 2gb 2 y4
Aproximação: Subcrítico - P < Yc 1
dy
dx
[i __ l_ Q
gb 2 y'
2
l
= __l_ _.9._ dQ
gb 2 y 2 dx
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores 393
To o do canal
dy
dx (12.84)
(12.85)
b Canal principal b
e sendo a equação da energia específica, para o canal retan-
gular, Equação l 0.6, dada por:
Planta
(12.87)
Esta equação foi integrada por de Marchi 5 (17) em 1932, para x = O até
x = L, largura da soleira do vertedor, resultando em: 5. Giulio de Marchi, engenheiro e profes-
sor italiano, 1890-1972.
3 b
L = --( <p 2 - <p 1 ) , na qual
2 Cd
Ih- 2E0-3 P ✓E
't' - - ~ - - --0 --y - 3 arcsen ✓E
-0--y
- (12.88)
E0 -P y-P y-P
12.16.3 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DESCARGA
A determinação do coeficiente de descarga para um vertedor lateral de
parede fina ou espessa tem sido objeto de trabalhos experimentais, os quais
mostram a influência da presença de paredes no canal lateral sobre a trajetó-
ria das linhas de fluxo. O coeficiente de descarga é, basicamente, função do
O escoamento sobre a soleira de um tipo de escoamento a montante do vertedor, através do número de Froude do
vertedor lateral de forma retangular escoamento de aproximação.
tem vazão unitária q constante?
K = 1 para (y 1 - P) ~ 2 ·M
K = 0,80 + 0,10 (y 1 - P)/M para (y 1 - P) < 2-M (12.92)
EXEMPLO 12.8
E 1 -- Y1 + co,3º12,o/_
2 -
E · -0513 m
0 - , :. y 1 = o,483 m
19,6- y 1
Carga ·~
h(w) . 0,15 O;~t 0;~0. ··;0;4} _ ~0,l'JQ°. LO(l5.{ CO;?O"·'ztiçri ';tjO:j é'3;QÔ,,C,Afso
0,06 0,906 0,890 0,871 0,848 0,822 0,803 0,790 0,77 1 0,758 0,806 0,868
0,12 0,945 0 ,906 0,881 0,855 0,845 0,842 0,835 0,822 0,809 0,829 0,874
0,18 0,997 0,936 0,890 0,845 0,842 0,842 0,868 0,871 0,874 0,874 0,874
0,24 1,068 0,984 0,923 0,868 0,842 0,842 0,864 0,868 0,868 0,871 0,855
0,30 1,075 1,016 0,965 0.890 0,861 0,855 0,858 0,864 0,868 0,868 0,851
0,36 1,075 1,036 0,997 0,926 0,874 0,858 0,858 0,864 0,861 0,871 0,855
0,42 1,075 1,055 1,036 0,945 0.897 0,868 0.855 0,858 0,858 0,864 0,855
0,48 1,075 1,065 1,062 0,994 0,936 0,890 0,868 0,861 0,858 0,858 0,851
0,54 1,075 1,075 1,072 0,994 0,932 0,887 0,868 0,861 0,858 0,858 0,851
0,60 1,075 1,072 1,068 0,981 0,923 0,894 0,881 0,868 0,858 0,858 0,851
Qd =Ic·
3 "-e Lh = e
'V~g
d
312
d o Lh 3d12 (12.95)
(12.96)
Cap. 12 Orifícios -Tubos Curtos - Vertedores 399
(12.97)
} Xl ,85
Y=- - - (12.98)
2 h o.ss
d
Q =C L h 312 (12.99)
.( )0,148
e= 2,21s hhd (12.100)
EXEMPLO 12.9
1 xl,85 1,01,85
Y = --- 0,373 = 0 , 5 ~ 1,17 m
2 ho,ss
d d
0,148
o 60)º·14s
c= 2,21s ~
( hd ) = 2,215 ( - ' - = 2,0 (soleira comprimida)
1,17
12.19 APLICAÇÕES
As formulações e conceitos desenvolvidos nas seções anteriores são uti-
lizados em vários tipos de projetos na Engenharia Civil, como contenção de
cheias urbanas, eclusas para navegação fluvial, captação de água em projetos
de abastecimento urbano ou industrial, instalações hidráulico-sanitárias etc.
Com o objetivo de fazer uso das formulações, algumas aplicações práticas são
desenvolvidas a seguir.
- Eclusa
t ~ O 379 70 • Eclusa ➔ Q = dVol/dt = - Sdh/dt
j Continuidade:
Figura 12.35 Aplicação I 2. 19. 1. dh
8Cd A(t).J2gh =-S-:. A(t)dt= (I)
dt
2g t- ]2
Dm
,
➔ h =
[
A - 2A C d.fig
1
?
para O ::::; t ::,;g min (II)
tis
'º
1
A y 1/2 IH 2A ✓
H
T == cd Ao .fig 1/2 o :. T == cd Ao .fig
Durante o processo de enchimento de
uma eclusa, conceitualmente falando,
você acha que o coeficiente de vazão do
orgão alimentador fica constante? Valores para aplicação, levando em conta os comprimentos equivalentes dos
acessórios dados pela Tabela3.6:A=4 m 2, H = 1,5 m, L= 2 m, D= l", Le= 1,78 m
e, p01ianto, L1 = 3,78 m.
Para Lt/D = 3,78/0,025 = 151 tabela ➔ Cd ~ 0,42 ➔ T = 10734 s (2,98
h) > 2,0 h.
Adotando D= 1 1/2"➔L101a1 = 4,67 m ➔ Li/D= 4,67/0,038 = 123
tabela ➔ cd ~ 0,45
Portanto: T = 4336 s (1,20 h) O.K.
Este problema também pode ser tratado utilizando-se a equação da ener-
gia, a equação universal de perda de carga e as perdas de carga localizadas,
como escoamento não pennanente (ver Seção 4.8).
Fonte: ~PFL
Q = cd A.J2gH ➔ 1,0 = 0,643 · 0,5 2 .J2g(y-0,45) ➔ y = 2,42m
Q = Q 0 + Qv = 1,439.J(y-0,25) + 4,30(y-4,65)1·5
12.20 PROBLEMAS
_e_
D,µ
·.·.·.·.·.· 530 00 m orifício circular com diâmetro D 1 = 0,50 m. Essa câmara descarrega na
.... D2
atmosfera, por outro orifício circular de diâmetro D2 = 0,70 m, com
centro na cota 530,00 m. Após certo tempo, cria-se um regime perma-
nente (níveis constantes). Sabendo-se que os coeficientes de contração
dos dois 01ifícios são iguais a Cc = 0,61 e os coeficientes de velocida-
de, iguais a Cv = 0,98, calcular qual é a vazão de regime e o nível d'água
na câmara de subida de peixes.
Figura 12.44 Problema 12.3.
[Q =1,80 m /s; N.A. =533,10 m]
3
[H = Y/2]
[Vol = 11,16 m 3]
[Q = 40,23 1/s]
1""'
1
0,122
0,0664
O, 183
0,1203
0,244
0,1838
0,305
0,2554
0,366
0,3342
0,457
0,4639
Figura 12.50 Problema 12.12.
[K = 1,83 1; n = 1,47]
12.14 Se a equação básica para um vertedo r retangular, de soleira fina, sem
contrações laterais, Equação 12.70, for usada para determinar a vazão por um
vertedor de soleira espessa, de igual largura, qua l deve ser o coeficiente de
vazão Cc1 naquela equação? D espreze a carga cinética ele aproximação.
[Cc1 = 1/fi,J
12.15 Considere uma eclusa de seção reta constante Ac e desn ível H , alimen-
tada por um orifício de pequenas dimensões de ârea Ao e coeficiente de vazão
Cc1, suposto constante. Demonstre que, se o tempo de abertura total do orifí-
cio tu for maior cio que o tempo necessário para a equalização dos níveis
d'água do reservatório e da eclusa e que se orifício é aberto ele modo que a área
da seção de passagem da água aumente linearmente com o tempo, então o tem-
po necessário para o enchimento total da eclusa vale:
T=2
Ac t o JH
C c1Aofig
Cap. 12 Orifícios -Tubos Cu rtos - Vertedores 413
N.A.
12.19 Na instalação mostrada na Figura 12.52, o
vertedor é triangular com ângulo de abertura igual a
90° e o tubo de descarga é de concreto com entrada
em aresta viva. Detenninar o diâmetro do tubo de des-
carga. Usar a fórmula de Thomson.
[D= 0,15 m]
,
Figura 12.52 Problema 12.19.
servatório A, de onde passa ao reservatório B por um
bocal de bordos arredondados e finalmente escoa para
a atmosfera por um bocal cilíndrico externo, conforme a Figura 12.53. Depois
de o sistema entrar em equilíbrio, isto é, os níveis d'água ficarem constantes,
,o determine a diferença de nível 11h entre os reservatórios A e B e a vazão Q.
L'i. h
Dados: bocal de bordos arredondados: A= 0,002 m 2 - Cct = 0,98
H., bocal cilíndrico externo: A= 0,001 m2 - Cct = 0,82
A B H,, _= 0,80 m
------
ESCOAMENTO PERMANENTE
GRADUALMENTE VARIADO
13.1 GENERALIDADES
"A água tinha subido, alcançado a
Conforme foi definido anteriormente, o escoamento permanente é gra- ladeira, estava com vontade de chegar
dualmente variado quando os parâmetros hidráulicos variam de uma maneira aos juazeiros do fim do pátio."
dH dz dE
-=-+-
dx dx dx (13.2)
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 417
dE
- =I 0
- Ir (13.3)
dx
dE
l - Fr 2 (13.4)
dy
dy _ I 0 - I r (13.5)
dx - 1 - Fr 2
dy - l o -Q2/c2A2Rh
(13.6)
dx - 1 - Q 2 B/g A 3
Desta maneira, a equação mostra que, para uma dada vazão Q, os ter-
mos Ir e Fr2 variam de forma inversamente proporcional à altura d'água y, já
que ambos têm uma forte dependência inversa com a área molhada A. Isto é
válido para todas as seções utilizadas normalmente em projetos de canais.
B Hid,áoUra Básica Cap.13
se y= y O ➔ 10 = If ( escoamento uniforme)
se y> Yo ➔ lf < lo
se y< Yo ➔ lf > lo (13.7)
se y> y e ➔ Fr 2 < 1
se y< Yc ➔ Fr2 > I
se y = Yc ➔ Fr 2 = 1 (condição crítica)
quando a declividade do canal tende progressivamente a zero. Figura 13.5 Canal horizontal - curvas H.
Só existem os tipos H2 e H3 e ocorrem em situações análogas
às dos tipos M2 e M3.
Em canais de aclive ou contra declividade também não
se define escoamento uniforme. Os tipos A2 e A3 correspon-
dem aos tipos H2 e H3 e ocorrem em situações semelhantes.
Em cada uma das classes de curvas de remanso, os
respectivos tipos foram discutidos e analisados separadamen-
te. Entretanto, em um canal com algumas seções de contro- Canal cm aclive
le, o perfil d'água pode ser desenhado pela composição dos Figura 13.6 Canal em contra declividade - curvas A.
vários tipos de petfis traçados a montante e a jusante de cada
seção de controle. Assim, a Figura 13.7 mostra os tipos de
curvas de remanso que ocorrem em um canal de fraca de-
clividade alimentado por um reservatório e ter-
minando por uma queda brusca. Deve ser
observado primeiro que as curvas são da classe
Me que o tipo M 3 ocorre porque a abertura da
comporta é inferior à altura crítica. A composi- Yo
ção dos perfis, discutida anteriormente, leva ao Lago Yc
esquema apresentado.
L
Cabe ressaltar que, se a distância entre a
comporta e a queda for suficientemente longa, Figura 13.7 Composição de perfis da linha d'água.
haverá a formação do ressalto com uma mudan-
ça brusca do perfil M 3 para M2 ou mesmo para
o escoamento uniforme. A figura apresenta ainda a curva das alturas con-
jugadas, que é o lugar geométrico correspondente às alturas conjugadas de
cada uma das alturas d'água do perfil M 3. Esta curva é de interesse na deter-
minação da localização do ressalto, quando após este acontece uma curva M ,
ou M2. Se após o ressalto o escoamento for uniforme, sua localização é mais
fácil, pois a altura conjugada no regime torrencial pode ser calculada pela
Equação 1 1.11.
Finalmente, as características dos perfis que foram mostrados permite
as seguintes observações:
1. Em um canal uniforme, um observador se deslocando no sentido da
corrente vê a altura d'água diminuir, desde que a linha d'água este-
ja compreendida entre o nível normal e crítico (região B, curvas M2,
S2, H2 e A2), e aumentar, desde que a linha d' água seja exterior a este
intervalo (regiões A e C).
2. O conceito importante de seção de controle discutido na Seção 10.6
se aplica ao caso do escoamento gradualmente variado. Assim, o es-
coamento subcrítico possui um controle de jusante, por exemplo, cur-
vas M, (barragem) e M2 (queda brusca), enquanto o escoamento
supercrítico possui um controle de montante, por exemplo, curva M3
(comporta de fundo).
dE
Ir < Ia, logo ~ >O
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 423
clE
Ir> Iu, logo - <O
clx
13.5 SINGULARIDADES
Vários tipos de singularidades, como mudança de declividade, mudan-
ça de seção, alteração da cota de fundo, podem ocorrer em canais; tais tran-
sições provocam o aparecimento de curvas de remanso. Serão estudados três
casos, a segmr.
a) Mudança brusca de declividade, pas-
sando ele uma declividade inferior à
c rítica para uma declividade superior
à crítica, conforme a Figura 13.9.
Para um canal suficientemente longo,
em seções muito afastadas a montan-
Figura 13.9 Mudança ele declividade de fraca para forte.
te e a jusante da seção O, ocorrerá,
respectivamente, escoamento unifor-
me subcrítico com altura normal y0 1 e escoamento uniforme super-
c rítico com altura d'água y 0 2 < y 0 1. A transição entre estas duas
alturas normais será feita por duas curvas de remanso, M2 a montante
de O e S2 a sua jusante.
No trecho cio escoamento variado a montante de O, tem-se y < Yo1 e Em urna curva de remanso, qual a
Ir> Io e, a jusante de O, tem-se y > Yo2 e Ir< lo, caractcr(stica que se verifica quando o
perfil da superfície livre se aproxima
Assim, em algum ponto nas prox imidades da seção O, tem-se Ir= Iu, do nível normal?
dy ?
- ( 1 - Fr-) = lc, - Ir = O
dx
B Hidra,uca Básica Cap.13
e como:
Uma terceira condição, mais rara, é aquela em que y01 e y 02 são exa-
tamente as alturas conjugadas do ressalto; neste caso não se estabe-
lecem curvas de remanso nos dois trechos e o ressalto acontece no
ponto de mudança de declividade.
e) Elevação da cota de fundo em um canal de fraca declividade.
Suponha uma mudança na cota de fundo de um canal bastante longo,
de magnitude tYZ, tal que altere as condições do escoamento a montan-
te, criando uma curva de remanso. Como o canal é de fraca decli-
vidade, escoamento uniforme subcrítico, a influência da elevação
propagar-se-á para montante através de uma curva M 1• A energia es-
pecífica aumenta até que seja suficiente para vencer o desnível e o es-
coamento será crítico nas proximidades de mudança, seguido de um
curto trecho de transição, até retornar novamente ao escoamento
uniforme.
As curvas de energia específica da Figura 13.11 esclarecem o fenô-
meno.
Deve-se observar, no esquema anterior,
y
que o desenvolvimento do perlil d'água
seria completamente diferente se, em
vez de uma elevação permanente no
fundo, tivesse sido colocado, em um
trecho curto, uma soleira de fundo, um
vertedor de parede expressa, com a
mesma altura de !iZ. Neste caso, após
a seção de controle ocorreria escoa-
~
E
mento supercrítico, retornando o escoa-
mento às condições subcríticas através Figura 13.11 Elevação de fundo.
de um ressalto, conforme foi visto na
Seção 10.7.2. Este caso deverá ser ob-
jeto do Exemplo 13.3.
Yo
Yo
EXEMPLO 13.1
EXEMPLO 13.2
• Se o canal for de fraca declividade, lo < Ic, não se estabelece uma se-
ção de controle na entrada e a vazão deve ser calculada pela compa-
tibilidade das condições de energia e do escoamento uniforme.
3 ~
E= Ec = 2,80 m = y e :. y e = 1,87 m ➔ q = V Ye g =
2
= .J 1,87 3 · 9,8 = 7,98 m 3/(sm) Pode ocorrer curva de reman so tipo
M2 em um canal de forte declividade?
Q2
Energ ia: E= 2,80m = Yo + 2
2g(3·y 0 )
2,80 = Yo + _ I_
o - ( 3yo )4/3
2g n 2 3 + 2y 0
Observando que 1,87 m < y0 < 2,80 m, a equação anterior pode ser re-
solvida por tentativas, fornecendo: y0 = 2,56 m e daí Q = 16,7 m 3/s.
Uma resolução gráfica pode ser usada empregado-se a curva da Figura
10.2 e a fórmula de M anning. O ponto de cruzamento das duas curvas forne-
ce o valor da altura d ' água, conforme Figura 13 .13 a seguir.
B Hidffi"Uca Bás;ca Cap. 13
Q = A --J2g (E - y)
112
EXEMPLO 13.3
y "-._Q = ½A R2l3
2)1/3 1
)1/3
Yc = (_9._ 35 3
( , ! ,0t = 0,94 m ( y = 1,5 m ➔
0
g (
9,8
escoamento fluvial.
Portanto, somente curvas tipo M podem acontecer no canal.
b) Cálculo da mínima energia específica necessária na seção do degrau
para passar a vazão dada.
3
:. Ec2 =- y c2 = 1,63 m
2
e) Verificação se a singularidade afetará as condições do escoamento a
montante.
Para não haver elevação na linha de energia, é preciso que o escoa-
mento tenha na seção a montante do degrau uma energia, no mínimo,
igual a:
Um canal pode ser de declividade
fraca para uma vazão e de declividade
E = Ec2 + /1Z = 1,63 + 0,60 = 2,23 m
forte para outra?
Como:
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 429
~
2
E0 = + 35 3
= 1 50 + ( , / ,0) = 1,68 m
Yo 2gy~ ' 19,6- 1,5 2
Para
§_ = 2,23 = 2 37
Yc 0,94 '
o gráfico da Figura 10.6 fornece
? o2
= Y3 + ( 3,513• ) = 2 ' 23 m
Y3 + ----5!..::.._
2 gy32 _ 2
19,6 Y3
Na Figura 10.6, nas mesmas condições, tira-se:
2i = 0,5 : . y 3 = 0,47 m
Yc
j) O retorno às condições de escoamento subcrítico faz-se-á através de
um ressalto, que segue um perfil M3. como no esquema mostrado na
Figura 13.14.
------ ~-~---~--- L.E.
--
1,50 m
1,50m
35 3 2
_k=J_[ ! +8( , ! ,0), -1] :. y 4 =0,54m>y 3 =0,47m
Quando, no escoamento em um canal1 1,50 2 9,8 · 1,50
o perf il da superfície livre se aproxima
do nível crítico, que tipo de movimento
ocorre? O que acontece com os filetes
líquidos?
EXEMPLO 13.4
100,00
Um canal trapezoidal, de 4,0 m de largu-
_ _ç ra de fundo e taludes 1H: 1V, coeficiente de
mgosidade n = 0,015 e suficientemente longo
em seus dois trechos de declividades diferen-
96,50
tes, liga dois reservatórios em níveis constan-
tes, como na Figura 13.15.
94,00 Ç
____
Assumindo que o trecho inicial seja de
A
forte declividade, desenhe o pe1fil das curvas
I 2 = 0,0008 mim
de remanso e, se ocorrer um ressalto hidráuli-
Figura 13.15 Exemplo 13.4. co, verifique se ele se localiza a montante ou a
jusante do ponto A. Despreze as perdas na en-
trada do canal.
a) Determinação da altura crítica e da vazão transportada.
Como E= Ec = 2,0 m, b = 4,0 me Z = 1,0, tem-se da Figura 10.20:
= 0,52 :. Q = 26 m 3/s
b 4
m =- =- = 2,80 e com Z = 1, a Tabela 8.2 fornece K = 1 495
Yc 1,43 ,
Fórmula de Manning:
= =M . M = nQ
vs =
2 ' 138 = ( 0,015·26 )3/8
Yo Yc K .. ( 'ViJ
Ãc
) /T
'V lc
:. Ic = 0,0026 m/m
nQ 0,015-26 _ Yo1 _ . _
K? = º!' = º!' ~ - 0,108 ➔ - - 0,26 .. y 0 1 - 1,04 111
- bº ·' 101-110
4,0º ·' v 0,008 b
Trecho 2:
:. Yo2 =2,0 m
No primeiro trecho o escoamento é torrencial, curva S2, e no segun-
do trecho o escoamento é fluvial, curva M1, porque a altura d'água
na entrada do segundo reservatório é y = 2,50 m > Yo2 = 2,0 m.
B Hid,áolica Básica Cap. 13
d) Localização do ressalto.
4O ? ?
= ( - ' - + 1,0)1,04- =5,24m-
l,O4
A
:. Hml = - = 0,86 m
B
Q 26
V1 = - = - = 4 96 m / s
A 5,24 '
4 96
, = 1,71
✓ 9,8· 0 ,86
y 2 · =17
, :. Y?. = 177
, rn
Yo1
0,072 ( )0,072
µ = 0,611 H- b = 0,611 l ,50 - 0,30 = 0,544
( H + 15b ) 1,50 + 15-0,30
Cálculo da altura crítica e das alturas nonnais, com o auxílio da Tabela 8.3.
Trecho 1:
Por que não pode ocorrer escoamento
permanente uniforme em um canal de
declividade nula?
K? = nQ 0,015-2,21 = 0,059 _, Yo1 = 0,21 = 053
, m
- bs/3 1v2 J
2,58! 3 v 0,0024
--,
b
:. Y01
oi
Trecho 2:
~,~~!,e-----
0,39 m
---
0,95 m
~
Figura 13.17 Perfil da linha d' água do Exemplo 13.5.
Y1 1[ (2,21 / 2,5)2 ]
--=- 1+8 -1 :.y, =0,34m>0,18m ➔ curvaM 3
0,53 2 9,8 · 0,53 3
Y2 _ I[ (2,21/2,5)2 ]
0 39 - 2 1 + 8 . -1 :.y 2 =0,47m<0,95m ➔ curva S 1
, 9,8 0,39 3
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 435
(13.8)
~ (13.10)
1
Y= (y, + y2) conforme a Figura 13.18.
2
Deve-se observar que ~x pode ser positivo ou negativo conforme a
marcha de cálculo se dê ou não no sentido positivo do eixo dos x, sentido da
vazão. O cálculo deve ter início em uma seção de controle e prosseguir no sen-
tido no qual o controle está sendo exercido, isto é, de montante para jusante,
se o escoamento for supercrítico (~x > 0), e de jusante para montante, se for
subcrítico (~x < O).
O cálculo de f r é tão mais preciso quanto menor for o intervalo ~x.
curva influi no valor adotado para 1::,.y. Assim, no cálculo de uma curva M3, que
é uma curva relativamente curta, utiliza-se, para melhorar a precisão do cál-
culo, valores pequenos de 1::,.y, enquanto se o perfil for M 1, que é de longa ex-
tensão, as seções poderão ser mais afastadas, 1::,.y maior.
Os sinais do numerador e denominador da Equação 13.10 deverão ser
compatíveis com o tipo de curva de remanso e o correspondente sinal de 1::,.x
deve ser coerente com o sentido relativo da marcha d~ cálculo. Exemplificando
no caso de um perfil M3. Para esta curva, y < Yo ➔ Ir >lo, portanto o deno-
minador é negativo. O numerador é sempre negativo, uma vez que, para esta
curva, a energia decresce no sentido da corrente e, portanto decresce com y,
pois a curva é crescente (ver Seção 13.4). Desta forma, l::,.x > O, o que confir-
ma que o cálculo procede de montante para jusante, isto é, no sentido em que
o controle está sendo exercido.
Outra forma de resolução numérica da Equação 13.10 é determinar a
declividade da linha de energia no trecho 1::,.x, como a média aritmética das
declividades da linha de energia calculada com as alturas d'água y 1 e y2 nas
extremidades do trecho. Assim a Equação 13. l O pode ser escrita como:
(13.11)
EXEMPLO 13.6
:. y 0 = 0,43 m
A altura crítica Yc pode ser calcu lada pela F igura 10.17, através do
adimensional t, na forma:
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 439
1 = ZQ = l · 5,7
~98-25·
' '
s = 0,184 ~ \li= 3,5 = - b :. y = O 71
Zy
e
e '
m
A
B = ( b + 2Zy 0 ) = (2,5 +2·0,43) = 3,36 m :. H 111 = - = 0,375 m
B
57 4,52 = 2 35
V= Q= • = 4,52 m/s :. Fr1 = V,
✓ 9,8 · 0,375
1
A 1,26 "'\J~gH
15 11 ml ' -
. J . -e;
n· ln (mim) Q(m /s) b (m)., z .6 y (m) y101ci,r(m)
...
EXEMPLO 13.7
M y 0,90
D = - e pela Tabela 8.1 para -º = - - = 0,75 ➔ K 1 = 0,624
K1 D 1,20
Portanto:
3/8 3/8
~
nQ
M = D· K 1 = 0,749 = (
-JT: )
= ( 0,003 )
3
:.Q=1,8 lm /s
A altura crítica para aquela vazão é dada pelo g ráfico da Figura 10.15.
181
Q
~ -- ~ • -- 1,1 5 ➔ -Ye -- O,60 ..' y e -- O,72 m
D· 1
1,20' D
}," :;~i((iJÍ}:1~,
-- -,?,-
?-'t!Ui'J
0,00
-.
Ct, 1-c ,.• •• .•, ' , -
---
..
0,75 0,745 3,647 0,74 1,052 0,000 0,339 0,36 0,00500 -0,15 -0,15 0,75
0,76 0,755 3,681 0,76 1,053 0,001 0,341 0,37 0,00480 -0,44 -0,59 0,76
0,77 0,765 3,716 0,77 1,054 0,001 0,343 0,37 0,00462 -0,77 - 1,36 0,77
0,78 0,775 3,751 0,78 1,056 0,002 0,345 0,38 0,00445 - 1,15 -2,52 0,78
0,79 0,785 3,786 0,79 1,058 0,002 0,347 0,39 0,00429 - 1,61 -4,13 0,79
0,80 0,795 3,821 0,80 1,061 0,002 0,348 0,39 0,00414 -2,16 -6,28 0,80
0,81 0,805 3,857 0,81 1,063 0,003 0,350 0,40 0,00400 -2,82 -9,10 0,81
0,82 0,815 3,892 0,82 1,067 0,003 0,352 0,41 0,00387 -3,64 -12,75 0,82
0,83 0,825 3,928 0,83 1,070 0,003 0,353 0,41 0,00374 -4,69 -17,44 0,83
0,84 0,835 3,965 0,85 1,074 0,004 0,355 0,42 0,00362 -6,06 -23,50 0,84
0,85 0,845 4,001 0,86 1,078 0,004 0,356 0,43 0,00351 -7,94 -31,44 0,85
0,86 0,855 4,038 0,87 1,082 0,004 0,357 0,43 0,00341 - 10,65 -42,09 0,86
0,87 0,865 4,075 0,88 1,087 0,005 0,359 0,44 0,00331 -14,88 -56,97 0,87
0,88 0,875 4,113 0,89 1,092 0,005 0,360 0,45 0,00322 -22,42 -79,39 0,88
0,89 0,885 4,151 0,90 1,097 0,005 0,361 0,45 0,00313 -39,56 -118,95 0,89
0,895 0,8925 4,170 0,90 1,099 0,003 0,361 0,46 0,00307 -39,81 -158,76 0,895
EXEMPLO 13.8
Q 12,16
q = =- - = 2,43 m 3/(sm)
6 5
Ye = ( ~
? )1/J (
= \~r )1/J =
?
0,845 m
B Hidcá,Uca Bás;ca Cap. 13
q2 0,301
678,20 = 671,70 + y + - - 2 :. 6,50 =y +- -
2gy y2
"
-
:-:-:-:-:-:----: [
Comporta
'
,,_I _____ . ---.
- - I :-.:-,_-c_-:...'-.,'--:.-- 11 ·
-
M, - / -~_:_:!!::- -
-
«
~ r1 Comporta
~:----------
• Seção de controle
- - - Nível critico
- -- Nível normal
13.9 PROBLEMAS
dy I0 - If
--
dx l + V dV
g dy
a) a vazão transportada;
b) a declividade de fundo;
c) a altura d'água imediatamente antes do bueiro;
d) as alturas conjugadas de um eventual ressalto Uustifique a ocorrên-
cia ou não);
e) o perfil da linha d'água, indicando os tipos de curva de remanso, os
níveis normal e crítico.
a) [Q = 0,84 m 3/s]; b) [10 = 0,0038 mim]; c) [y = 1,0 m]; d) [não há ressalto];
e) [curva M1 de Yo = 0,40 m até y = 1,0 m]
[Q = 2,62 m 3/s]
13.13 Uma comporta plana e vertical descarrega água em um canal retan-
gular de 1,50 m de largura, suficientemente longo para que se estabe leça re-
gime uniforme, rugosidade n = 0,0 18. A comporta tem a mesma largura do
canal , abertura ele fundo b = 0,30 m, coeficiente de contração ela lâmina e.=
0,60, carga a m ontante H = 1,80 rn e descarrega livremente. Determine:
a) a vazão descarregada no canal;
b) a energia específica disponível na seção contraída da lâmi na ;
c) a declividade de fundo cio canal para que a altura conjugada do ressalto,
a jusante da comporta, no reg ime torrencial, seja igual a 0 ,35 rn;
d) a perda ele carga no ressalto;
e) o tipo ele curva ele remanso que se fo rma entre a comporta e o ressalto
(jus ti fique).
a) [Q = 1,47 m3/s]; b) [E= 1,70 m]; c) [L, = 3,74-10-3 m/m]; d) [LlE = 0,02 m];
e) [curva M,]
[Q = 14,76 m 3/s]
13.19 Num canal trapezoidal com largura de fundo b = 2,0 m, inclinação dos
taludes Z = 1,5, declividade de fundo 10 =0,002 mim, rugosidade equivalente das
paredes e fundo E= 0,003 m (cimentado), transporta uma vazão Q = 12 m3/s.
Existindo na extremidade de jusante um reservatório cuja superfície livre está
na cota 1,60 m, sendo zero a cota de fundo do canal na saída, dete1mine:
a) a curva de remanso que ocorre no canal;
b) a cota do nível d'água em uma seção situada a 100 ma montante da
entrada do reservatório.
a) [curva M1]; b) [cota= 1,632 m]
13.23 Considere um canal de grande clecli viclacle, com uma seção qualquer,
conforme a Figura 13.30. A carga total H, em uma seção, correspondente à
Equação 7 .1 7, no caso, é descrita como :
h Q2
H = z+-- +-- ?, na qual:
cos0 2gA-
dh tg0 -Ir
em que Ir =- - e a d ec 1·1v1.d ad e
dH,
X dx _1_ - Fr2 dx
Figura 13.30 Problema 13.23. cose
da linha de energia.
14.2 DEFINIÇÕES
Uma onda é definida como uma variação temporal e espacial da altura
do escoamento (tirante de água) e da taxa de vazão. O comprimento de onda
L é a distância entre duas ·cristas sucessivas, a amplitude a da onda é a altura
entre o nível máximo da superfície livre e o nível d'água em repouso e a al-
tura H é a diferença de cotas entre as cristas e os cavados.
As ondas podem ser classificadas de várias maneiras, como ondas ca-
pilares, nas quais o fator preponderante na propagação é a tensão superficial,
e ondas de gravidade, cuja ação preponderante é a atração gravitacional. São
EJ Hidcá,Uca Básica Cap. 14
(14. l)
gL h 21ty
C= -tan - -
2n L (14.2)
C= ~
~h ( 14.3)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
--------------------------.!...------------7 457
c=m (14.4)
VARIADO
Intumescência Escoamento Escoamento , Intumescência
inicial inicial
1
14.3.1 NOTAÇÃO 1
Q+óQ Q Q 1 Q+L\Q
O escoamento não estacionário e ra- óQ>O óQ > O
pidamente variado caracteriza-se por uma Figura 14.1 Geração de ondas por variação brusca t:.Q de v azão.
supe1fície livre com uma brusca variação na
profundidade da água. A variação brusca na
linha d'água é provocada por uma variação brusca de vazão ilQ, que forma uma
descontinuidade ily chamada de frente da onda. Após esta descontinuidade, de
comprimento desprezível, o corpo da onda se desenvolve parale lamente à super-
fície da água do escoamento estabelecido inicial (ver Figura 14.1). Como con-
seqüência, no corpo da onda a vazão é igual a Q + ilQ.
Há quatro diferentes tipos de ondas nesta condição, conforme a Figura
14.1, Favre (20), páginas 33-44, e Graf (26), página 32.
B Hid,áolice Básica Cap. 14
YY2 A 2 - YY, A, =(V2 -V00 ) [ - p(V2 -V00 )] A 2 + (V1 -V00 )[p(V1 -Vw)]A 1
(14.7)
(14.10)
c=
(14.11)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais 461
(14.12)
(14.1 3)
g(y2 -y ,)(y;-yf )
(14.16)
2y, Y2
b) Onda negativa de jusante Vw = V 1 - c (sentido contrário da corrente):
EXEMPLO 14.1
Na seção 2 tem-se:
75
Q2 =b·Y2 ·V2 = 3,50 :. y 2 · V 2 = 1,75 :. V 2 = J,
Yi
9,8 · 1,214
e= - - - ( l,0+l,21 4) = 3,63 m/s
2· 1,0
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ ____:C:::ª:'.!:P::..·,.::14
::_~E::.:s~c.'.:'.:oa:'.'.m~e~n~to:'....V~a:'.'.r~iá~ve~l~e:'..m~C~a~n'.'.:ai'.::s-1 463
EXEMPLO 14.2
Uma onda da translação positiva, em um
Um canal retangular de 3,0 m de largura e lâmi na d'água igual a 0,90 m canal retan9ular com profundidade no
escoamento não perturbado Yo = 1,20 m
alimenta uma estação elevatória que recalca uma vazão nominal de 2,0 m3/s. e velocidade média V = 1,90 m/s, pode
s ubir o canal com uma celeridade
Havendo uma intenupção súbita das bombas, qual a altura e celeridade abso- absoluta de 3,80 m/s?
luta da onda de translação no canal que se propaga para montante?
Com a paralisação total das bombas, tem-se t.Q = - 2,0 ~ 3/s, portanto
na seção de jusante Q2 =O e V2 = O. No escoamento não perturbado, tem-se:
V1 = _g_i_ = ~ = 0,74 m /s
by 1 3·0,90
(14.18)
e daí:
(14.19)
(14.20)
(14.22)
(14.24)
(14.27)
9 8 2 71
c= • . ' (2 71 + 1 5 8) 6,0 m/s
2· 1,58 ' '
( 0,05 - 2,53) = -
Y2
93
c= , · 0,?8 (O 78+ 1 58) = 2 39 m/s Onda negativa de montante
2· 1,58 ' ' '
vro = 4,92 111/s Escoamento unifonne
A celeridade absoluta é dada pela Equação 14.12,
ou diretamente da Equação 14.1, com o sinal conve- _J /',.y = - 0,80 rii'"
niente: Qf = 0,5 rn3/s -.-.-.-.-.- 1 y,=
----o·---8 ..... y = )' = 1 ~8 m Q = 40 m3/s
,7 lll t " • •
- - = -ôtªJ
f.s.c pV-dA -
v.c
pdVol (14.28)
s.c
- - = -ôt-ªJ dVol
f. V·dA v.c .
(14.29)
(14.31)
(Bdx) ôy
Ôt
ôy Bdx = ôA dx
Ôt ôt
Substituindo este resultado na Equação 14.31 , a equação da conti-
nuidade torna-se:
(14.33)
(14.34)
(14.35)
aQ + aA ± q =0 (14.36)
ax at '
na qual qr é a vazão suplementar por unidade de comprimento das margens,
com o sinal negativo se for influxo (entrada) e positivo se for efluxo (saída).
Ir = d (LlH)
dx
vem: F0 = -y Ir Adx. Portanto, a força resultante sobre o volume de controle,
no sentido do movimento, vale:
(14.38)
- - - = p-(V
i V(pV·dA) d 2 dA ?av
A) dx = pV- - dx +2pVA-dx
S.C a X a a X X
aJ
~
a
V(p d Vol) =-(pV A)dx =p [A-+ V-]dx av aA (14.40)
O t V.C cJ t e) t e) t
aA av
pV[Y-+2A-) dx + p[A-+ V-]dx
av aA
ax ax Ôt ôt
av av
pA[V-+-]dx (14.41)
ax ot
Finalmente, comparando com a Equação 14.38, tem-se:
ay
y A[l 0 -Ir--]dx
av av
= pA[V- + -]dx (14.42)
ox ox ôt
( 14.43)
v av 1 av (14.44)
g ax g at
Permanente uniforme➔ 1
ôy
(14.45)
dX
lo = Ir (14.46)
R
h
(rº _
ay _ v av _ _!_ av)
ax g ax g at
(14.47)
(14.48)
dQ + dA = O :. dQ + B ôy =0 (14.49)
ax at ax at
(14.50)
dy dy dx dy
-=--+- (14.51)
dt ôx dt dt
(14.52)
dx - e - _!_ dQ - dQ (14.53)
dt - K - B dy - dA
(14.55)
C _ dQ _ _!_ dQ
K - dA - B dy
e = d(V A) = V + A av
K dA dA (14.56)
K
f
= gLIO > 20
y2
(14.57)
EXEMPLO 14.4
_
Pela Equaçao 14.55, vem: CK =V + A-
av = V +y -av
ôA ôy
Logo C
' K 3 11 'Y J.o 3 11 'V J.o 3 3
1
=V+ y 3:_ _l_ 1Jy113 =V+ 3:_ _l_ 1Jy213 =V+ 3:_ V = V
EXEMPLO 14.5
V 3
Fr = W =
2
Para uma seção retangular de largura b, a expressão da celeridade da
onda cinemática, dada pela Equação 14.53, pode ser determinada, a partir da
fórmula de Manning, da seguinte forma:
e = 2. dQ = .Jf;b2/3(y21\5b+6y))
(14.59)
K b dy n 3( b +2y) 5/ 3
EXEMPLO 14.6
• para t ~
.
20 mm ➔
Q =Q i> -Q◊
+Q~ -- t = 10,2 3 + 1,988 t;
0
tp
= 50 - 0,6628 (t-20);
(14.60)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
481
trecho é relativamente fácil de ser obtido por uma equação S = f(O). Por ou-
tro lado, na propagação da cheia pelo trecho, o escoamento é não uniforme,
como mostra a Figura 14.13b, e a linha d'água tem declividade diferente da
declividade do fundo, além de se alterar se a cheia estiver na fase ascensional
ou em depleção. Na situação de escoamento não permanente, tem-se I -::f. O e
A1 -::f.A2.
I - O=LiS
(14.61)
Li t
Como tanto I quanto O variam com o tempo, então, para um dado in-
tervalo de tempo Lit, podem ser aproximados pela média aritmética dos valores
no início e no final do intervalo. Por outro lado, a variação no armazenamento
LiS, positiva ou negativa, pode ser expressa como a diferença dos armaze-
namentos no final e no início do intervalo. Assim, a Equação 14.61 pode ser
discretizada como:
oi + oi+I _ si+1-s;
2 Li t (14.62)
b[x 1m/n+(l-x)Om/n]
s = --------,---
am/n
--- (14.63)
na qual as vazões de entrada e saída são relacionadas com a-y'\ pela fó1mula
de Manning, com a e n constantes. O armazenamento no trecho é relaciona-
do com b-ym, com b e inconstantes e y, a altura d'água. O parâmetro x é um
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
483
S = K[x I + (1 - x) O] (14.64)
( 14.65)
( 14.66)
com:
C = 0,5~t - Kx
º K(l-x) + 0,5~t
C _ 0,5~t + Kx
(14.67)
1
- K(l-x) + 0,5~t
C _ K(l-x)- 0,5.6.t
2
- K(l-x) + 0,5~t
c +e,+ c 2 = 1
0
Na Equação 14.66, pode ser visto que, se K, x, I;, l;+1 e Üi são conhe-
cidos, esta pode ser facilmente resolvida para Ü;+1. Este valor é usado como
O; no início do próximo intervalo de tempo ~te assim sucessivamente.
Cap. 14
Lit
~ ( 1-x) (14.68)
2K
EXEMPLO 14.7
3 3
Tempo (h) 1 ( rn /s) Co*l2 C,*J, C2*O1 0 2 (m /s)
o 28 28,00
6 57 7,43 8,52 15, 83 31 ,78
12 2 12 27,65 17,35 17,96 62,96
18 ➔ 280 36,52 64,52 35, 59 136,63
24 221 28,83 85,22 77,23 191 ,27
30 169 22,04 67,26 108,11 197,41 ~
36 133 17,35 5 1,43 111,58 180,36
42 102 13,30 40,48 101,94 155,73
48 76 9,91 31 ,04 88,02 128,98
54 56 7,30 23, 13 72,90 103,33
EXEMPLO 14.8
"
~ ~
~ E- ~
" 3000 " "
~ 3000 3000
i
,,
~
.s
..,
~
i
~-1
2000 2000 2000
o o
50 100 150 200 250 300 o 50 100. 150 o 50 100 150 200 250 300
200 250 300
X'I • (1 • X)"O (m 3i s) X'I • (1 • X)'O (m 3is)
X' I + (1 • X)'O (m 3is)
ôA_dAôy_Bôy
- ---- - ( 14.70)
ôx d yôx ôx
( 14.71)
Uma combinação linear das Equações 14.43 e 14.71 pode ser obtida
multiplicando-se a Equação 14.7 1 por um multiplicador desconhecido À 1' O
e somando-se à Equação 14.43, o que resul ta em:
ay ay A av av av ay
À - + À V - + À - - + V - + - + o - =rr( T - 11 )
Ôt ax B ôx ôx ar bax :;;, o
que desenvolvida fica:
av av] lªY
A - ) - +À - + (V+ -g ) -
-+(V+À ay] =g(I -Ir)
l ôt B ôx ôt À ôx º
(14.72)
d V ôV dx ôV
- = - - +- ( 14.73)
dt ôx dt ôt
dy ôy d x ôy
- = - - +-
clt ô x dt ar (14.74)
(14.75)
(14.76)
(14.77)
dx
-=V =V±c (14.78)
dt úl
dV g dy
- + - - = g(I - Ir) sujeita a
dt cdt º
(14.79)
~ =V+ c
dt
dV g dy
- - - - = g(I - Ir ) sujeita a
dt c dt º
dx (14.80) p
- =V -e
dt
p p p
p p p
(14.83)
(14.84)
CP VA + CA YA + g CI 0 - lf)A ( tp - tA)
cn = vil - C13 Yll + g ºº- lr)B (tp - til) (14.87)
e= g
c
(~x)2
f (x 0 +~X)= f(x 0 )+~x f' (x 0 )+ f" (x 0 )+
21
3
+ (~x) f"'(x )+O[(~x) 4 ] (14.88)
3! o
Cap. 14
( 14.89)
em que O[(t.x)4] representa os termos restante s da série que contêm potê nc ias
No método das características, em que
condições a curva característica de t.x maiores ou igua is à quarta orde m. Rcarntjando cada equação e dividindo
positiva é uma linha reta?
ambos os me mbros por t-.x, sendo O [(t-.x)] os termos restantes da série que
contêm potênc ias de t-.x maiores ou igua is a um, fic a:
( 14 .90)
( 14 .9 1)
( 14.92)
f(x) y = f(x}
( 14.93)
caracterizados por Xi = 1,2, ... ,N e nos tempos tk = 1,2,... ,M. ____ .... ,,
i= 1 i=2 i -1 i i+ 1 i=N-1 i =N x
Neste caso, o domínio foi discretizado em intervalos de
comprimento Lix e o tempo t, em intervalos li.t, de modo Figura 14.17 Grade computacional.
que Xi= (i - l)li.x e tk = (k - l)Lit.
Conhecendo, em um tempo t qualquer, a velocidade V e a altura d'água
y, em todos os pontos da grade (horizontal), pode-se determinar seus valores
no tempo t + Lit. Quando t = O, corresponde às condições iniciais do proble-
ma que devem ser conhecidas.
Com a finalidade de simplificar a notação das equações discretizadas,
o seguinte critério é adotado na representação das variáveis dependentes. O
subscrito denota os pontos da grade na direção de x e o sobrescrito denota os
pontos da grade na direção de t, assim Vik refere-se à velocidade média do es-
coamento na i.ésima seção do canal no k.ésimo nível de tempo. O sobrescri-
to k corresponde ao nível de tempo no qual as condições do escoamento são
conhecidas e o sobrescrito k + 1, ao nível de tempo no qual as condições do
escoamento são desconhecidas.
tJ Hid,ãoUca Bésica c,p. 14
(14.95)
av
_,,,
yk+l_[a-Vk
1 1
+(1-a)-(Vk
1+1
+Vk
1-I
)/2]
(14.96)
at ~t
(14.97)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
495
(14.98)
A < ,0. X
Llt_ - -- - - (14.99)
máx(!V±c!)
(14.101 )
b 5
Para Z = O e m = - = - = 4,167, na Tabela 8.2 ➔ K = 1,548
y0 1,20
3/8
M = 0,020-Q = 1,20 · 1,548 ➔ Q = 8,245 m 3/s.
portanto, ( ✓o,oo I )
O que significa fator de relaxação?
Q 8,245
A velocidade média vale Y 0 = - = - - = 1,374 rn/s
A 5 · 1,20
ay M-
_ YR - YM
1
ÔX Llx
Q k+I
y_k+I =-í-
1 Ak+I
1
y_k+I
1
= 2._ (Rh,k+l ) 2/ 3 lo1/2
n
NUMERO DE TRECHOS, NDIV = 100 COMPRIMENTO DOS TRECHOS, DX (m) = 30.000 NUMERO DE NOS, NN= NDIV+ 1 = 101
PASSO DE TEMPO, DT(s) = .100 DURACAO DOS CALCULOS, TMAX (s) = 12500.000 FREQUENCIA DE ESCRITA (pas) = 1200
2520.01 34.691 3.574 1.941 37.605 3.685 2.04 1 38.438 3.719 2.067
2640.02 33.299 3.504 1.901 36.679 3.654 2.008 38.250 3.704 2.065
2760.04 31.907 3.428 1.86 1 35.7 14 3.6 13 1.977 37.9 13 3.679 2.061
2880.06 30.516 3.348 1.823 34.7 10 3.564 1.948 37.450 3.643 2.056
3000.08 29.124 3.263 1.785 33.671 3.508 1.920 36.879 3.599 2.049
3120.09 27 .732 3. 174 1.748 32.597 3.445 1.892 36.214 3.549 2.041
3240.01 26.341 3.080 1.710 31.495 3.377 1.865 35.470 3.49 1 2.032
3360.03 24.949 2.983 1.673 30.366 3.304 1.838 34.657 3.429 2.022
3480.04 23.557 2.882 1.635 29.2 14 3.226 l .8 11 33.784 3.361 2.010
3600.06 22.165 2.778 1.596 28.044 3.145 1.784 32.859 3.289 1.998
3720.08 20.773 2.67 1 1.556 26.857 3.059 1.756 31.891 3.214 1.985
3840.10 19.381 2.560 1,5 14 25.657 2.971 1.727 30.885 3.135 1.970
3960.0 1 17.991 2.446 1.471 24.447 2.880 1.698 29.848 3.054 1.955
4080.03 16.599 2.329 1.425 23.228 2.785 1.668 28.783 2.970 1.938
4200.05 15.207 2.209 1.377 22.003 2.689 1.637 27.696 2.884 1.921
4320.06 13.815 2.086 1.325 20.774 2.590 1.604 26.590 2.795 1.902
4440.08 12.423 1.958 1.269 19.544 2.489 1.571 25.471 2.706 1.883
4560.10 11.031 1.828 1.207 18.3 14 2.386 1.535 24.340 2.614 1.862
4680.01 9.641 1.692 1. 139 17.089 2.281 1.498 23.203 2.522 1.840
4800.03 8.249 1.552 1.063 15.869 2. 175 1.459 22.061 2.428 1.8 17
4920.05 8.249 1.476 1. 11 8 14.658 2.067 1.419 20.9 18 2.334 1.792
5040.07 8.249 1.417 1.164 13.459 1.957 1.375 19.777 2.239 1.767
5160.08 8.249 1.371 1.204 12.574 1.859 1.353 18.641 2.143 1.740
5400.02 8.249 1.307 1.263 11.401 1.699 1.342 16.459 1.957 1.682
5520.03 8.249 1.285 1.284 10.937 1.632 1,340 15.525 1.875 1.656
5640.05 8.249 1.267 1.302 10.536 1.573 1.340 14.682 1.801 1.630
5760.07 8.249 1.254 1.316 10.189 1.520 1.340 13.923 1.734 1.606
5880.09 8.249 1.243 1.327 9.889 1.474 1.342 13.239 1.672 1.583
6000.00 8.249 1.235 1.336 9.63 1 1.434 1.344 12.627 1.6 17 1.562
6120.02 8.249 1.228 1.344 9.410 1.399 1.346 12.078 1.567 1.542
6240.04 8.249 1.223 1.349 9.221 1.368 1.348 11 .588 1.521 1.523
6360.05 8.249 1.2 18 1.354 9.06 1 1.342 1.350 11.1 51 1.481 1.506
6480.07 8.249 1.215 1.358 8.925 1.320 1.353 10.765 1.444 1.491
6600.09 8.249 1.212 1.361 8.811 1.301 1.355 10.423 1.41 2 1.476
6720.00 8.249 1.210 1.363 8.716 1.285 1.357 10.122 1.383 1.464
6840.02 8.249 1.209 1.365 8.636 1.271 1.359 9.858 1.358 1.452
6960.04 8.249 1.207 1.367 8.569 1.259 1.361 9.627 1.336 1.442
7080.06 8.249 1.206 1.368 8.514 1.249 1.363 9.426 1.3 16 1.432
7200.07 8.249 1.205 1.369 8.468 1.241 1.364 9.252 1.299 1.424
7320.09 8.249 1.204 1.370 8.430 1.234 1.366 9. 101 1.284 1.417
7440.0 1 8.249 1.204 1.370 8.399 1.229 1.367 8.97 1 1.272 1.4 11
7560.02 8.249 1.203 1.37 1 8.373 1.224 1.368 8.860 1.26 1 1.406
7680.04 8.249 1.203 1.371 8.351 1.220 1.369 8.765 1.251 1.401
7800.06 8.249 1.203 1.372 8.333 1.217 1.370 8.684 1.243 1.397
7920.08 8.249 1.202 1.372 8.3 19 1.214 1.371 8.615 1.236 1.393
8040.09 8.249 1.202 1.372 8.307 1.2 11 1.371 8.556 1.23 1 1.390
8160.01 8.249 1.202 1.373 8.297 1.209 1.372 8.507 1.226 1.388
8280. 10 8.249 1.202 1.373 8.288 1.208 1.372 8.465 1.222 1.386
8400.03 8.249 1.202 1.373 8.282 1.207 1.373 8.430 1.218 1.384
8520.05 8.249 1.202 1.373 8.276 1.205 1.373 8.400 1.215 1.383
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais 507
8640.08 8.249 1.202 1.373 8.271 1.205 1.373 8.375 1.213 1.381
8760.01 8.249 1.201 1.373 8.267 1.204 1.374 8.354 1.211 1.380
8880.04 8.249 1.201 1.373 8.264 1.203 1.374 8.337 1.209 1.379
9000.07 8.249 1.201 1.373 8.262 1.203 1.374 8.322 1.207 1.379
9120.00 8.249 1.201 1.373 8.259 1.202 1.374 8.310 1.206 1378
9240.03 8.249 1.201 1.373 8.258 1.202 1.374 8.300 1.205 1.377
9360.06 8.249 1.201 1.373 8.256 1.201 1.374 8.291 1.204 1.377
9480.09 8.249 1.20] 1.373 8.255 1.201 1.374 8.284 1.204 1.377
9600.02 8.249 1.201 1.373 8.254 1.201 1.374 8.278 1.203 1.376
9720.05 8.249 1.201 1.373 8.253 1.201 1.375 8.274 1.202 1.376
9840.08 8.249 1.201 1.373 8.253 1.201 1.375 8.269 1.202 1.376
9960.01 8.249 1.201 1.373 8.252 1.201 1.375 8.266 1.202 1.376
10080.04 8.249 1.201 1.373 8.252 1.201 1.375 8.263 1.201 1.376
10200.07 8.249 1.201 1.373 8.252 1.200 1.375 8.261 1.201 1.375
10320.10 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.260 1.201 1.375
10440.03 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.258 1.201 1.375
10560.05 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.257 1.201 1375
10680.08 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.255 1.201 1.375
10800.0l 8.249 1.201 l.'J/3 8.251 1.200 1.375 8.254 1.20] 1.375
10920.04 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.254 1.200 1.375
11040.07 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.254 1.200 1.375
11160.00 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11280.03 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11400.()6 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11520.09 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11640.02 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
11760.05 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
11880.08 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12000.01 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12120.04 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12240.07 8.249 1.201 1.374 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12360.10 8.249 1.201 1.374 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12480.03 8.249 1.201 1.374 8.250 1.200 1.375 8.252 1200 1.375
I 2.s
1.5
Figura 14.20 Gráfico das relações y(x) = f(t), Q(x) = f(t) e V(x) = f(t).
4 ~ - - - -- - - -- - - - - - --,,Y,-m,,.-.- - - - - - - ,
y(m)
3.5
2,5
1.5
y0 = 1,20m
0.5
E
;::u
Figura 14.22 Gráfico das relações y(x) = f(t), Q(x) = f(t) e V(x) = f(t) com um passo de tempo Lit = 0,20 s.
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
---------------------------'-----------------i 509
14.9 PROBLEMAS
14.1 Uma comporta plana e vertical alimenta um canal retangular com uma
vazão tal que a altura d'água no canal é igual a 1,0 me a velocidade média é
de 0,60 m/s. A descarga de água é bruscamente aumentada em 100% pela aber-
tura da comporta. Determine a variação ocorrida na altura do escoamento e a
velocidade de propagação da onda para jusante.
[Liy = 1,01 m)
14.5 Um rio escoa uma certa vazão com altura d'água igual a 2,40 me ve-
locidade média de 0,90 m/s, quando encontra uma onda de maré com um au-
mento brusco na lâmina d'água para 3,60 m. Determine a velocidade com que
a onda se propaga para montante e a magnitude e a d ireção da velocidade da
água atrás da onda. ·
14.7 Mostre que, para uma seção retangular em que a largura de fundo é igual
à altura d ' água, o parâmetro m da onda cinemática, Equação 14.60, é igual a
4/3, usando a fórmula de Manning, e igual a 5/4, usando a fórmula de Chézy.
êJQ + (mv/Q = o
dt dX
14.10 Uma chuva distribuída sobre uma bacia hidrográfica, mostrada na Fi-
gura 14.23, provoca simultaneamente, nas seções A e B , o
hidrograma mostrado na tabela abaixo. Usando o método
Muskingum de propagação de cheias, determine a máxima vazão
A
combinada e o tempo de ocorrência na seção C. Para o trecho AC,
os valores do tempo de trânsito e do coeficiente de ponderação
valem K = 6 h e x = 0,22. Adote ~t = 3 h.
:::::::-....
[Qp = 174 m 3/s; tp = 18 h]
Figura 14.23 Problema 14.1 O.
T (h) o 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36
5 15 45 79 90 98 91 82 73 62 51 39 21
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
---------------------------'--------=---..:..:....:.:....:....::..:.::..:.:::.::........i 511
14.11 Os hiclrogramas ele entrada e saída ele um certo trecho ele um rio são
dados na tabela abaixo . Utilizando as planilhas MUSKINGUMI .XLS e
MUSKINGUM2.XLS, determine os valores ele K ex mais convenientes para
o trecho e, com estes valores, propague o hiclrograma dado na segunda tabe-
la, determinando a vazão ele pico e o tempo de ocorrência.
Tempo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 li 12
(cli.,i),
1 .
l{ni-/s) 30 91 200 330 270 195 160 120 90 85 73 66
---
BIBLIOGRAFIA - PARTE li
-
ÍNDICE ANALÍTICO