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Trabalho, Energia, Fluidos
Trabalho, Energia, Fluidos
TRABALHO E POTÊNCIA
1- TRABALHO DE UMA FORÇA CONSTANTE.
O trabalho de uma força é a medida da energia que a
força transfere num deslocamento. Considerando uma situa-
ção pratica na qual uma pessoa puxa uma caixa ao longo de
um piso horizontal, considerando a força aplicada constante, o
trabalho realizado é dado por:
Wp m.g.h
OBS.:
- Wp (-) subida
- Wp (+) descida
- Wp = 0 corpo em movimento na horizontal
W F.d. cos - O trabalho da força peso não depende da trajetória descrita,
depende apenas do desnível sofrido pelo corpo.
- forças perpendiculares ao deslocamento não realizam traba- O trabalho da força peso independe da trajetória
lho ( 90 ) .
0 percorrida, depende apenas do desnível entre as posições
inicial e final do corpo. Forças com estas características
- forças que realizam trabalho apresentam uma componente
são chamadas forças conservativas.
na direção do deslocamento.
- Trabalho motor W > 0 favorece o movimento.
- Trabalho resistente W < 0 dificulta o movimento.
- Unidade de trabalho no SI JOULE (J)
2- MÉTODO GRÁFICO
O cálculo do trabalho realizado por uma força paralela
ao deslocamento, seja de intensidade variável ou constante, é
dado, numericamente, pela área da figura determinada pela
linha do gráfico e o eixo do deslocamento, dentro do intervalo
considerado.
N
K .x 2
W ÁREA W
2
3- FORÇAS CONSERVATIVAS E DISSIPATIVAS O trabalho da força elástica é independente da trajetória do
Forcas conservativas: são forças que, entre dois pontos, seu ponto de aplicação.
realizam o mesmo trabalho por qualquer trajetória seguida.
Exemplos: peso, força elástica, força elétrica, etc. 6- TRABALHO DA FORÇA CENTRÍPETA: a força centrípeta,
em todos os instantes e em qualquer ponto da trajetória, é
Forças dissipativas: são forças que, entre dois pontos, reali- perpendicular a direção do deslocamento ( = 90°).
zam trabalhos diferentes para trajetórias distintas.
Exemplos: força de atrito, força de resistência do ar, etc.
4- TRABALHO DO PESO
Consideremos um corpo de massa m lançado do
solo, verticalmente para cima, atingindo uma altura h, ou
abandonado dessa mesma altura em relação ao solo, num
local onde a aceleração da gravidade é igual a g. Como o
corpo fica sujeito à força P, ele realiza um trabalho resistente
durante a subida e um trabalho motor durante a descida.
7- TRABALHO DA FORÇA RESULTANTE: quando varias a) Calcule o trabalho realizado pela força de 50 N para deslo-
forças atuam sobre um corpo que sofre um deslocamento, o car a caixa por uma distância de 3 m.
trabalho da força resultante é dado pela soma algébrica reali-
zados por cada uma das forças.
W
Pm Unidade no S.I.= W (Watt)
t
F .d . cos d
Pm , onde vm
t t
Pm F.vm . cos
2
Determine, em 10 J, o trabalho da força exercida pelo ho-
mem.
8.2- POTÊNCIA INSTANTÂNEA:
Quando se quer conhecer a potência desenvolvida
num determinado instante, troca-se a velocidade média
(vm) pela velocidade instantânea (v).
P F.v.cos
3. (UCSAL) Um corpo desce por uma ladeira, submetido às
forças: P (peso), N (normal) e f (atrito).
8.3- MÉTODO GRÁFICO
9. (SANTA CASA-SP) A resultante das forças que atuam em 14. (MACK) Um motor de potência 375 W é utilizado para
uma partícula de 0,1kg de massa inicialmente em repouso, é elevar verticalmente, com velocidade constante, a uma altura
representada, em função do deslocamento, pelo gráfico figu- de 15 m, uma carga de peso 400 N, em 20 s. O rendimento
rado. O trabalho desenvolvido pela força para efetuar o deslo- desse motor é
camento de 20m, foi igual a: a) 50%
b) 60%
a) 300J c) 70%
b) 600J d) 80%
c) 400J e) 90%
d) 800J
e) 1000J 15. (UFCE) Num local onde a aceleração da gravidade vale 10
2
m/s , eleva-se, de 50 cm, uma esfera de massa igual a 100 g,
em um intervalo de tempo de 5,0 s, com velocidade constante.
O trabalho e a potência úteis desenvolvidos nesse processo
são, respectivamente,
10. (UCS) A força resultante que age numa partícula de 2kg
a) 0,5 J e 0,1 W
varia em função da posição, conforme gráfico abaixo. Pode-se
b) 0,5 J e 1,0 W
afirmar que a partícula de
c) 10 J e 1,0 W
d) 10 J e 2,0 W
e) 50 J e 2,0 W
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) A 2) B 3) A 4) E 5) D
a) 10 m a 15 m executa um movimento com aceleração nega-
tiva. 6) B 7) B 8) E 9) A 10) C
b) 0 m a 10 m executa um movimento retilíneo uniforme
(MRU). 11) A 12) A 13) A 14) D 15) A
c) 0 m a 10 m recebe da força um trabalho de 200 J.
d) 0 m a 10 m executa um movimento com aceleração nula.
e) 10 m a 15 m recebe da força um trabalho de 100 J.
mV 2
Ec
2
Neste caso, EMB EMA pois, parte da energia é dissipada
3- ENERGIA POTENCIAL por atrito.
A energia potencial é a energia armazenada num sis-
tema físico e pode ser transformada em energia cinética. Trabalho da força de atrito: WF EM
a AB
A energia potencial depende da posição do corpo, de AB
um sistema de corpos ou da posição relativa entre as duas
partes. 6- TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA: o trabalho da força
resultante que agem num ponto material é igual a variação da
a- Ep. gravitacional: está associada à posição de um corpo no energia cinética.
campo gravitacional da terra.
W EC ECF ECI
OBS.: é válido para qualquer tipo de sistema (conservativo ou
dissipativo).
k.x 2
Ep
2
2. (MACK) Um corpo é lançado do solo, verticalmente para
4- ENERGIA MECÂNICA: é a soma das energias cinéticas e cima, com velocidade de 8 m/s. Nesse local a resistência do ar
potencial. é desprezível e a aceleração da gravidade tem módulo 10
2
m/s . No instante em que a energia cinética desse corpo é
EM EC EP igual à metade da que possuía no lançamento, ele se encontra
a uma altura de
5- PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNI- a) 3,2 m
CA: na ausência de forças dissipativas (força de atrito, resis- b) 2,4 m
tência do ar, etc.) isto é, em um sistema conservativo, a ener- c) 2,0 m
gia mecânica permanece constante. d) 1,6 m
e) 1,2 m
EM EC EP CTE
Nos sistemas conservativos, ocorrem, exclusivamen-
te, transformações de energia cinética em potencial e vice-
versa. O trabalho realizado por forças conservativas (força 3. (FATEC) Uma caixa de clipes para prender papéis, de mas-
peso, força elástica) entre dois pontos não depende da trajetó- sa 50 g, caiu de uma mesa de 1,0 m de altura. Sabendo-se
ria entre os dois pontos. que ao atingir o piso a velocidade da caixa era de 4,0 m/s,
11. (PUC) Uma bola de massa igual a 500 g cai em queda livre
uma altura de 5 m, choca-se contra solo e retorna até uma
altura de 3 m, como mostra a figura.
F
p
A
N
No sistema internacional de medidas Unidade ( p ) =
m2
a) A energia cinética em C é 8J e a energia potencial, 9J. Exemplos:
b) A energia cinética em C é 23J e a energia potencial, 9J. - em países de inverno muito rigoroso é comum as pessoas
c) A energia cinética em B é 27 J e a energia potencial, zero. atravessarem a superfície recentemente congelada dos lagos
d) A energia cinética permanece constante em todo o movi- arrastando-se deitadas. Fazem isso, pois dessa forma a área
mento. de contato é maior e a pressão que exercem sobre o gelo é
e) A energia potencial em A é igual a energia cinética em D. menor. Dessa forma diminuem o risco de quebrar o gelo ao
atravessarem.
15. (UFPEL) Dois corpos, A e B, partem do repouso no topo
- cama de pregos
das guias perfeitamente lisas mostradas na figura abaixo.
A resistência do ar é desprezível, a massa de A é maior do
que a de B e H = h. Nessas condições, pode-se afirmar que:
HIDROSTÁTICA
3- PESO ESPECÍFICO
1- PRESSÃO
O peso específico da substância que constitui um
É uma grandeza escalar cujo módulo é a razão entre
corpo homogêneo de peso P e volume V é definido por
a força aplicada (normal à superfície) e a área de contato
(entre a força e a superfície). P
V
m.g
.g
V
4- DENSIDADE RELATIVA
É a densidade dxy da substância x em relação à
substância y.
dxy x
y PA Patm d.g.h
3
Quando não se fala de densidade de uma substância, OBS: Na água (d=1 g/cm ), a cada 10m de profundidade a
sem qualquer outra indicação, fica subentendido que se trata
pressão aumenta 1 atm.
da densidade da substância considerada em relação à água a
3
4 °C (d=1g/cm ) e sob pressão normal.
8 - Conseqüências do Teorema de Stevin
5- TEOREMA DE STEVIN 1°) a pressão aumenta com a profundidade
A diferença de pressão entre dois pontos no interior
2°) num mesmo nível as pressões são iguais
de um líquido em equilíbrio é igual ao produto de sua massa
específica pela aceleração da gravidade e pela diferença de 3°) a superfície livre de um líquido em equilíbrio é plana e
nível entre esses pontos considerados. horizontal
4°) Paradoxo Hidrostático: A força exercida pelo líquido
no fundo de cada recipientes são iguais.
PA PB PC
FA FB FC
S A SB SC
PA PB d.g.hA hB
9 - PRESSÃO ATMOSFÉRICA - EXPERIÊNCIA DE TORRI-
P d.g.h CELLI
A pressão atmosférica é a pressão exercida pelo pe-
so do ar atmosférico sobre qualquer superfície em contato com
6- PRESSÃO DE UMA COLUNA DE LÍQUIDO, PRESSÃO
ele. A pressão atmosférica é tanto menor quanto maior for a
HIDROSTÁTICA, PRESSÃO EFETIVA OU PRESSÃO RE-
altitude do local.
LATIVA
Para determinar o valor da pressão atmosférica, Tor-
O TEOREMA DE Stevin permite concluir que uma co- ricelli utilizou um tubo de vidro de 1m de comprimento cheio de
luna de líquido exerce sobre a base uma pressão, devido ao mercúrio e estando ao nível do mar, colocou a extremidade
seu peso, é definida por: livre do tubo num recipiente contendo mercúrio e observou que
o mercúrio desceu dentro do tubo até estabilizar-se numa
P .d.h altura de 76 cm acima da superfície livre do mercúrio do reci-
piente.
Torricelli concluiu que esta coluna de 76 cm do mer-
cúrio equilibrava a coluna de ar considerada pressão atmosfé-
rica.
11 - PRINCÍPIO DE PASCAL
O acréscimo de pressão dado a um ponto de um lí-
quido em equilíbrio transmite-se integralmente para todos os
pontos do líquido.
F1 F2
P1 = P2
S1 S2
10 - VASOS COMUNICANTES (TUBO EM U) COM LÍQUI-
DOS IMISCÍVEIS
Quando dois líquidos que não se misturam (imiscí-
veis) são colocados num mesmo recipiente, eles se dispõem
de modo que o líquido de maior densidade ocupe a parte de
baixo e o de menor densidade a parte de cima. A superfície de
separação entre eles é horizontal.
W1 W2 F1.x1 F2 .x2
Por exemplo, se o óleo e a água forem colocados
com cuidado num recipiente, o óleo fica na parte superior Em que:
porque é menos denso que a água, que permanece na parte S1 área do êmbolo menor
inferior. S2 área do êmbolo maior
Caso os líquidos imiscíveis sejam colocados num sis- F1 força aplicada no êmbolo menor
tema constituídos por vasos comunicantes, como um tubo em F2 força aplicada no êmbolo maior
U, eles se dispõem de modo que as alturas das colunas líqui- x1 deslocamento do êmbolo menor
das, medidas a partir da superfície de separação, sejam pro- x2 deslocamento do êmbolo maior
porcionais às respectivas densidades
12 - PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES
Quando um corpo se encontra imerso num fluido
(num líquido, por exemplo), fica sujeito a uma força vertical,
dirigida de baixo para cima, de valor igual ao peso do volume
de fluido que é deslocado pela presença do corpo. Esta lei,
conhecida por Princípio de Arquimedes, já tem mais de dois
mil anos!
d1.h1 d 2 .h2 A força deve-se à diferença de pressão exercida na
parte de baixo e na parte de cima do objeto.
13 - PESO APARENTE
Quando um corpo mais denso que um líquido é total-
mente imerso nesse líquido, observa-se que o valor de seu
peso, dentro desse líquido, é aparentemente menor do que no
ar. A diferença entre o valor do peso no ar e o empuxo, cor-
responde ao peso aparente.
Pap P E
No mar Morto, na Palestina, uma pessoa pode flutuar
facilmente, com parte de seu corpo fora da água.
A intensidade da força é dada por
E dL .VI .g
Quando um corpo é colocado totalmente submerso
(imerso) em um líquido, distinguem-se três casos:
1°) peso do corpo maior que o empuxo (P E). O corpo desce
com aceleração constante (dc dL)
EXERCÍOS DE AULA
a) a pressão no ponto P é maior do que a pressão no ponto Q, 10. (ACAFE) As afirmações abaixo referem-se à Mecânica dos
porque os vasilhames têm formas diferentes. Fluídos.
b) a pressão no ponto P é igual à pressão no ponto Q, porque I – Forças iguais produzem sempre pressões iguais.
os dois estão à mesma profundidade. II – A pressão exercida por um líquido em repouso no fun-
c) a pressão no ponto P é maior do que no ponto Q, porque o do do recipiente que o contém, depende do volume do lí-
óleo é menos denso do que a água. quido.
d) só se podem comparar pressões em vasos da mesma for- III – Os peixes que vivem nas profundezas dos oceanos
ma. não podem vir à superfície, pois explodirão.
e) é preciso conhecer o coeficiente de viscosidade do óleo e o IV – O peso de um objeto que flutua livremente num líqui-
volume dos líquidos para poder comparar as pressões hidros- do em repouso é sempre igual ao empuxo exercido sobre
táticas em P e Q. ele.
6. (UFSC) Em um lago, a pressão p relaciona-se com a dis- A alternativa, contendo todas as afirmações que são VERDA-
tância h abaixo do nível da água, de acordo com o gráfico: DEIRAS, é:
a) P b) P c) P a) III – IV.
b) I – II – III – IV.
c) I – III.
d) II – IV.
h h h e) II – III – IV.
3
d) P e) P 11. (FURG) Dois blocos de 10 cm cada, sendo um de madei-
ra e o outro de ferro, são ambos totalmente mergulhados em
água. Em relação a isso, pode-se afirmar que
a) o empuxo exercido sobre o bloco de madeira é menor,
h h porque a madeira é menos densa do que o ferro.
b) o empuxo exercido sobre o bloco de ferro é menor, porque
7. (PUC) Sabe-se que a pressão hidrostática na água varia em o ferro é mais denso do que a madeira.
aproximadamente uma atmosfera para cada 10 m de variação c) os empuxos são iguais em ambos, apesar das densidades
na profundidade. Portanto, num ponto a 50 m de profundidade, da madeira e do ferro serem diferentes.
a pressão total vale d) não se pode afirmar em qual caso é maior o empuxo, pois
a) 2 atm não se sabe se os blocos são maciços.
b) 3 atm e) não haverá empuxo sobre a madeira, porque esta é menos
c) 5 atm densa do que a água.
d) 6 atm
12. (PUCRS) Um objeto com 10 kg de massa e 5 10 3 cm de
3
e) 8 atm
volume é colocado dentro de um tanque contendo água cuja
3
8. (UFRS) Selecione a alternativa que apresenta as palavras massa especifica é 1 g/cm . Sendo a aceleração da gravidade
2
que preenchem corretamente as lacunas nas afirmações se- igual a 10 m/s , o peso aparente desse objeto na água, em N,
guintes: é:
I – Na atmosfera terrestre, a pressão atmosférica a) 70
............... à medida que aumenta a altitude. b) 50
c) 30
II – No mar, a pressão na superfície é ................ do que a
d) 25
pressão a dez metros de profundidade.
e) 10
a) aumenta – maior.
b) permanece constante – menor.
13. (FATEC) Uma bola de borracha, cheia de ar, possui volu-
c) permanece constante – maior. 3 3 2
me de 6,0 . 10 cm e massa de 200 g. Adote g =10 m/s . Para
d) diminui – maior.
mantê-la totalmente imersa na água, cuja densidade é 1,0
e) diminui – menor. 3
g/cm , devemos exercer uma força vertical de intensidade, em
newtons, igual a
9. (MACK) Num tubo em U, de extremidades abertas, encon-
a) 66
tram-se em equilíbrio três líquidos não miscíveis, conforme a
b) 58
figura a seguir. Os líquidos A e B têm densidades respectiva-
3 3 c) 30
mente iguais a 0,80g/cm e 1,0g/cm . A densidade do líquido
d) 6,0
C é:
e) 2,0
3
a) 0,2 g/cm .
3
b) 1,9 g/cm . A tração no fio e a força exercida no fundo do béquer valem,
3
c) 2,7 g/cm . respectivamente, em newtons,
3
d) 3,6 g/cm . a) 0,5 e 8,0
3
e) 5,4 g/cm . b) 0,5 e 8,5
c) 3,5 e 8,0
m
t SI = kg/s
4. EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
2 3
Sendo dados: g =10m/s ; dmadeira = 0,70 g/cm e dágua =1,0
3 2
g/cm , a área A vale, em m ,
a) 1,0
b) 1,5
c) 3,0
d) 4,5
e) 6,0
Num condutor de vazão constante, a velocidade de
escoamento é inversamente proporcional à área da secção
GABARITO transversal do mesmo.
5. EFEITO BERNOULLI
No trecho em que a velocidade v é maior, a pressão p
é menor.
HIDRODINÂMICA
1 - REGIMES DE ESCOAMENTO
a) PERMANENTE, LAMELAR OU ESTACIONÁRIO:
Um escoamento é dito permanente quando, escolhido
qualquer ponto P da corrente, todas as partículas que ali pas-
sarem apresentar a mesma velocidade V.
b) VARIADO OU TURBILHONAR
Um escoamento é dito variado quando as partículas
apresentarem velocidades diferentes ao passarem pelo mes- 6. VELOCIDADE DE ESCOAMENTO - EQUAÇÃO DE TOR-
mo ponto P escolhido na corrente. RICELLI
OBS: Os fluídos que serão estudados têm escoamen-
to lamelar, irrotacional, incompressíveis e sem viscosidade. A velocidade de escoamento de um líquido através de
um orifício existente numa parede de um recipiente é igual a
de uma partícula que caísse livremente de um desnível igual
2. VASÃO OU DESCARGA ao que separa a superfície livre do ponto médio do orifício
É o quociente entre o volume do líquido que passa considerado.
pela secção transversal de um conduto e o tempo de escoa-
mento.
v 2 2 gh
V
Va Va A.v
t
EXERCÍOS DE AULA
Va= vasão t= intervalo de tempo
1. (UFSM)
a) Qual a vazão volumétrica média desse escoamento, em A velocidade de escoamento do fluido no ponto 1 é
litros por segundo? ____________ que a verificada no ponto 2, e a pressão no
ponto 1, em relação à pressão no ponto 2, é ________.
2
b) Considerando os dados indicados na figura e g = 10 m/s ,
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.
qual a vazão volumétrica, em litros por segundo, no início do
a) maior – maior
processo de descarga do combustível?
b) maior – menor
c) O valor obtido no item b deve ser maior, menor ou igual ao c) menor – maior
do item a? d) menor – menor
e) maior – igual
a) 2 L/s
b) 3 L/s
c) 1 L/s
d) 10 L/s
e) 15 L/s
a) II e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) I e III.