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Manual de Instalação,

Operação e Manutenção

IOM SHW Springer 12F

Split Hi Wall
Índice

1 -Prefácio .....................................................................................................................................................................4
2 -Nomenclatura .........................................................................................................................................................5
2.1 -Unidades Evaporadoras (Unidades Internas)....................................................................................5
2.2 -Unidades Condensadoras (Unidades Externas) ...............................................................................5
3 -Pré-Instalação ..........................................................................................................................................................6
4 -Instruções de Segurança .......................................................................................................................................6
5 -Instalação .................................................................................................................................................................7
5.1 -Recebimento e Inspeção das Unidades..............................................................................................7
5.2 -Recomendações Gerais .........................................................................................................................7
5.3 -Kits e Acessórios para Instalação ........................................................................................................8
5.4 - Procedimentos Básicos para Instalação ............................................................................................8
5.5 - Instalação da Unidade Condensadora ...............................................................................................9
5.6 - Instalação das Unidades Evaporadoras .......................................................................................... 16
6 -Tubulações de Interligações .............................................................................................................................. 21
6.1 - Interligação entre Unidades - Desnível e Comprimento de Linha......................................... 21
6.2 - Instalação Linhas Longas ................................................................................................................... 23
6.3 - Conexões de Interligação ................................................................................................................. 25
6.4 - Procedimento para Flangeamento e Conexão das Tubulações de Interligação .................... 25
6.5 - Procedimento de Brasagem ............................................................................................................. 27
6.6 - Suspensão e Fixação das Tubulações de Interligação .................................................................. 28
6.7 - Procedimento de Vácuo das Tubulações de Interligação............................................................ 28
6.8 - Adição de Carga de Refrigerante .................................................................................................... 29
6.9 - Superaquecimento .............................................................................................................................. 30
6.10 - Tubulações de Interligação - Instalação com Tubos de Alumínio Marca HYDRO®.............31
6.11 - Adição de Óleo ................................................................................................................................. 33
7 - Sistema de Expansão ......................................................................................................................................... 34
8 - Instalação, Interligações e Esquemas Elétricos ............................................................................................ 34
8.1 - Instruções Gerais para Instalação Elétrica .................................................................................... 34
8.2 -Esquemas Elétricos das Unidades Evaporadoras .......................................................................... 37
8.3 - Interligações Elétricas da Condensadora ...................................................................................... 39
8.4 - Esquemas Elétricos das Condensadoras ....................................................................................... 40
9 . Partida Inicial........................................................................................................................................................ 42
9.1 - Condições e Limite de Aplicação e Operação ............................................................................. 42
9.2 - Sistema de Proteção Contra Congelamento da Serpentina Externa...................................... 42
10. Fluxogramas Frigorígenos ................................................................................................................................ 43
11. Análise de Ocorrências .................................................................................................................................... 44
12. Função Autodiagnóstico ................................................................................................................................... 45
13. Características Técnicas Gerais ...................................................................................................................... 46
ANEXO I ................................................................................................................................................................... 49

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1 - Prefácio
Este manual é destinado aos técnicos devidamente treinados e qualificados, no intuito de auxiliar
nos procedimentos de instalação e manutenção.
Cabe ressaltar que quaisquer reparos ou serviços podem ser perigosos se forem realizados
por pessoas não habilitadas. Somente profissionais treinados devem instalar, dar partida inicial e
prestar qualquer manutenção nos equipamentos objetos deste manual.

Para a instalação correta da unidade, deve-se ler o manual com muita atenção antes de
colocá-la em funcionamento.

Se após a leitura você ainda necessitar de informações adicionais entre em contato conosco!

Endereço para contato:


Climazon Industrial Ltda
Av. Torquato Tapajós, 7937 Lote B
Bairro Tarumã - Manaus - AM
CEP: 69.041-025
S i t e: w w w.sp r in ger.c om.b r

Telefones para contato:

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2 - Nomenclatura
2.1 - Unidades Evaporadoras (Unidades Internas)

Dígitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Código Exemplo 4 2 F N C A 0 9 S 5
Dígitos 1 e 2 Dígito 10
Tipo de Máquina Tensão / Fase / Frequência

42 - Evaporadora 5 - 220V / 1F / 60Hz

Dígito 3 e 4 Dígito 9
Chassi ou Modelo Marca

FN - Split Hi-Wall Springer S - Springer

Dígito 5 Dígitos 7 e 8
Tipo do Sistema Capacidade kW (BTU/h)

C - Somente Frio Q - Quente/Frio 09: 2,64 (9000)


12: 3,52 (12000)
Dígito 6 18: 5,27 (18000)
Revisão do Projeto 22: 6,45 (22000)

Revisão A

2.2 - Unidades Condensadoras (Unidades Externas)

Dígitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Código Exemplo 3 8 K C O 0 9 S 5
Dígitos 1 e 2 Dígito 9
Tipo de Máquina Tensão / Fase / Frequência

38 - Condensadora 5 - 220V / 1F / 60Hz

Dígito 3 Dígito 8
Chassi ou Modelo Marca

K - Descarga Vertical S - Springer

Dígito 4 Dígitos 6 e 7
Tipo do Sistema Capacidade kW (BTU/h)

C - Somente Frio Q - Quente/Frio 09: 2,64 (9000)


12: 3,52 (12000)
Dígito 5 18: 5,27 (18000)
Revisão do Projeto 22: 6,45 (22000)

Revisão O

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3 - Pré-Instalação
Antes de iniciar a instalação das unidades evaporadora e condensadora é de extrema
importância que se verifiquem os seguinte itens:
• Adequação do equipamento para a carga térmica do ambiente; para maiores informações consulte
um credenciado Springer ou utilize o dimensionador virtual do site: www.springer.com.br
• Compatibilidade entre as unidades evaporadora e condensadora. As opções disponíveis e
aprovadas pela fábrica encontram-se no item Características Técnicas Gerais deste manual.
• Tensão da rede onde os equipamentos serão instalados. Em caso de dúvida consulte um
credenciado Springer.
• IMPORTANTE: O Grau de Proteção deste equipamento é IPX4.

4 - Instruções de Segurança
As novas unidades evaporadoras em conjunto com as unidades condensadoras, foram
projetadas para oferecer um serviço seguro e confiável quando operadas dentro das
especificações previstas em projeto.
Todavia, devido a esta mesma concepção, aspectos referentes a instalação, partida inicial e
manutenção devem ser rigorosamente observados.

Algumas figuras/fotos apresentadas neste manual podem ter sido feitas com equipamentos
similares ou com a retirada de proteções/componentes, para facilitar a representação, entretanto
o modelo real adquirido é que deverá ser considerado.

• Mantenha o extintor de incêndio sempre próximo ao local de trabalho. Cheque


o extintor periodicamente para certificar-se que ele está com a carga completa e
funcionando perfeitamente.
• Quando estiver trabalhando no equipamento, atente sempre para todos os avisos de
precaução contidos nas etiquetas presas às unidades.
• Siga sempre todas as normas de segurança aplicáveis e use roupas e equipamentos de
proteção individual. Use luvas e óculos de proteção quando manipular as unidades ou o
refrigerante do sistema.
• Verifique os pesos e dimensões das unidades para assegurar-se de um manejo adequado
e com segurança.
• Saiba como manusear o equipamento de oxiacetileno seguramente. Deixe o
equipamento na posição vertical dentro do veículo e também no local de trabalho.
• Use Nitrogênio seco para pressurizar e checar vazamentos do sistema. Use um bom
regulador. Cuide para não exceder 2070 kPa (300 psig) de pressão de teste nos
compressores.
• Antes de trabalhar em qualquer uma das unidades desligue sempre a alimentação de
força, chave geral, disjuntor, etc.
• Nunca introduza as mãos ou qualquer outro objeto dentro das unidades enquanto o
ventilador estiver funcionando.

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5 - Instalação
5.1 - Recebimento e Inspeção das Unidades
• Para evitar danos durante a movimentação ou transporte, não remova a embalagem das
unidades até chegar ao local definitivo de instalação.
• Evite que cordas, correntes ou outros dispositivos encostem nas unidades.
• Respeite o limite de empilhamento indicado na embalagem das unidades.
• Não balance a unidade condensadora durante o transporte nem incline-a mais do que 15°
em relação à vertical.
• Para manter a garantia, evite que as unidades fiquem expostas a possíveis acidentes de obra,
providenciando seu imediato translado para o local de instalação ou outro local seguro.
• Ao remover as unidades das embalagens e retirar as proteções de poliestireno expandido
(isopor) não descarte imediatamente os mesmos, pois poderão servir eventualmente como
proteção contra poeira ou outros agentes nocivos até que a obra e/ou instalação esteja
completa e o sistema pronto para entrar em operação.

5.2 - Recomendações Gerais


Em primeiro lugar consulte as normas ou códigos aplicáveis à instalação do equipamento no local
selecionado para assegurar-se que o sistema idealizado estará de acordo com as mesmas.
Consulte por exemplo a NBR-5410 da ABNT “Instalações Elétricas de Baixa Tensão”.
Faça também um planejamento cuidadoso da localização das unidades para evitar eventuais
interferências com quaisquer tipo de instalações já existentes (ou projetadas), tais como instalação
elétrica, canalizações de água, esgoto, etc.
Instale as unidades de forma que elas fiquem livres de quaisquer tipos de obstrução das tomadas de
ar de retorno ou insuflamento.
Escolha locais com espaços que possibilitem reparos ou serviços de quaisquer espécies e possibilitem
a passagem das tubulações (tubos de cobre que interligam as unidades, fiação elétrica e dreno).
Lembre-se de que as unidades devem estar corretamente niveladas após sua instalação.
Verificar se o local externo é isento de poeira ou outras partículas em suspensão que por ventura
possam vir a obstruir o aletado da unidade condensadora.
É imprescindível que a unidade evaporadora possua linha hidráulica para drenagem do condensado.
Esta linha hidráulica não deve possuir diâmetro inferior a 19,05 mm (3/4 in) e deve possuir, logo
após a saída, sifão que garanta um perfeito caimento e vedação do ar. Quando da partida inicial este
sifão deverá ser preenchido com água, para evitar que seja succionado ar da linha de drenagem.
A drenagem na unidade condensadora somente se faz imprescindível quando instalada no alto e
causando risco de gotejamento.

Ferramentas para instalação:


As ferramentas relacionadas a seguir são necessárias e recomendadas para uma correta instalação
do equipamento.
Item Ferramenta Item Ferramenta
1 Bomba de vácuo 14 Parafusadeira (recomendável)
2 Conjunto Manifold (R-22 e/ou R-410) 15 Furadeira e brocas
3 Cortador e curvador de tubos 16 Régua de nível
4 Flangeador de tubos 17 Fitas isolante e veda-rosca
5 Chave de torque (Torquímetro) 18 Fita vinílica de proteção
6 Conjunto chaves Philips / fenda 19 Trena
7 Chave de porca ou chave inglesa (duas) 20 Alicate pico e alicate corte universal
8 Conjunto chaves Allen 21 Talhadeira e martelo
9 Chave de bornes 22 Bisnaga óleo refrigerante
10 Multímetro / Alicate amperímetro 23 Maçarico de solda (para máquinas grandes)
11 Vacuômetro 24 Cilindro extra de gás (para carga adicional)
12 Serra copo alvenaria 25 Cilindro de Nitrogênio com regulador
13 Serra de metal 26 Balança digital
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5.3 - Kits e Acessórios para Instalação
5.3.1 Acessórios
Componentes Qtd. Componentes Qtd.
1 - Suporte para instalação na parede 5 - Dreno de condensado
(somente modelos Quente/Frio) 1

6 - Filtro de ar
1
2

2 - Parafusos e buchas 7 - Filtro eletrostático


de Fixação do 1
9/9
Suporte de parede

3 - Controle remoto 8 - Filtro Dual-Mix


com 2 pilhas (lavável) 1
1


9 - Manual do proprietário
4 - Suporte para controle remoto e Manual de Instalação,
1 1/1
Operação e Manutenção

5.3.2 Kit para Unidades Condensadoras


Os Kits Defletor de Ar para alteração da direção da
descarga de ar das unidades condensadoras são os seguintes:
Código K38KDCH1 para 38K_09, 38KCO12 e 38KCO18; As instruções de instalação do kit defletor de ar
estão detalhadas no sub-item 5.5.4 deste manual.
Código K38KDCH2 para 38KQO12, 38KQO18 e 38K_22.
Os kits são vendidos sob consulta nos credenciados
Springer.

5.4 - Procedimentos Básicos para Instalação


UNIDADE EVAPORADORA UNIDADE CONDENSADORA

SELEÇÃO DO LOCAL SELEÇÃO DO LOCAL

ESCOLHA DO PERFIL DA INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO HIDRÁULICA PARA


DRENO
FURAÇÃO NA PAREDE - GESSO /
POSICIONAMENTO DA UNIDADE MONTAGEM
INTERLIGAÇÃO
POSICIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE
INTERLIGAÇÃO CONEXÃO DAS TUBULAÇÕES DE INTERLIGAÇÃO

INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO HIDRÁULICA


PARA DRENO INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA

MONTAGEM ACABAMENTO FINAL

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5.5 - Instalação da Unidade Condensadora
Quando da instalação das unidades condensadoras deve-se tomar as seguintes precauções:
• Selecionar um lugar onde não haja circulação constante de pessoas.
• Selecionar um lugar o mais seco e ventilado possível.
• Evitar instalar próximo a fontes de calor ou vapores, exaustores ou gases inflamáveis.
• Evitar instalar em locais onde o equipamento ficará exposto a ventos predominantes, chuva forte
frequente e umidade/poeira excessivas.
• Obedecer os espaços mínimos recomendados para instalação, manutenção e circulação de ar
conforme a figura 1 a seguir.

5.5.1 Espaçamentos mínimos recomendados


Dimensão A - figura 1:
Distância mínima livre acima da saída de ar das
unidades condensadoras.
- Para 38K_09, 38KCO12, 38KCO18 = 650 mm
- Para 38KQO12, 38KQO18 e 38K_22 = 800 mm

Dados dimensionais das unidades condensadoras


na figura 10 neste item.

FIG. 1 - UNIDADE CONDENSADORA 38K

É importante que a instalação seja feita sobre


uma superfície firme e resistente; recomendamos
uma base de concreto, fixando a unidade à
base através de parafusos e utilizando-se calços
de borracha entre ambos, para evitar ruídos
indesejáveis.
Deve-se observar para os modelos 38KQ
(quente/frio) a distância mínima h = 30 mm
em função do conector de drenagem (dreno de
Calços de borracha condensado).

FIG. 2 - CALÇOS DE BORRACHA

Estas peças não acompanham a unidade.

8 256.09.061 - B - 02/14
a

FIG. 3 - ESPAÇAMENTO MÍNIMO RECOMENDADO ENTRE UNIDADES

A Springer recomenda que as unidades sejam Para unidades condensadoras montadas com a caixa
montadas conforme mostrado na figura 3a, desta elétrica voltada para o mesmo lado (uma de frente
maneira as conexões de interligação ficam mais para outra), recomenda-se um espaçamento de 600
próximas da parede. mm.

• Recomenda-se não instalar a unidade diretamente


sobre superfícies irregulares, tal como grama, pois
acabará por prejudicar o nivelamento da unidade
(figura 4).

Verifique a existência de um perfeito escoamento


através da hidráulica de drenagem (se houver)
colocando água dentro da unidade condensadora.

FIG. 4 - DESNIVELAMENTO DA UNIDADE


CONDENSADORA

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• Recomenda-se não instalar a unidade
condensadora 38K em degraus, para
evitar que uma das unidades aspire o ar
aquecido proveniente da outra (figura 5).
• O lado da descarga do ar de condensação
deverá estar sempre voltado para área
sem obstáculos como paredes.

FIG. 5 - EVITAR INSTALAÇÃO EM DEGRAUS

Quando a instalação da unidade condensadora for feita sobre mão-


francesa, deve-se observar os seguintes aspectos:
• As distâncias mínimas e os espaços recomendados, veja as
figuras 1, 3 e 6.
• O correto dimensionamento das fixações para sustentação da unidade
condensadora (mão-francesa, vigas, suportes, parafusos, etc).
Veja os dados dimensionais e o peso das unidades no item 13
deste manual.
• A fixação rígida dos suportes na parede, a fim de evitar-se
acidentes, tais como quedas, etc.

Para instalação de múltiplas unidades condensadoras veja as


recomendações no sub-item 5.5.1 a seguir.

Verifique a existência de um perfeito escoamento através da


hidráulica de drenagem (se houver) colocando água dentro da
unidade condensadora.

A instalação nos locais abaixo descritos podem causar danos ou mau


funcionamento ao equipamento. Em caso de dúvida, consulte-nos
através dos telefones de contato (página 3).
• Local com óleo de máquinas.
• Local com atmosfera sulfurosa.
• Local com condições ambientais especiais. FIG. 6 - INSTALAÇÃO COM
MÃO-FRANCESA

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5.5.2 Disposição Recomendada para Instalação de Múltiplas Unidades
A instalação de mais de uma unidade condensadora requer que sejam observadas distâncias
mínimas entre estas e também a proximidades das paredes ao redor, a fim de possibilitar
uma correta circulação de ar e o fácil acesso as conexões de interligação e as caixas elétricas
das unidades. Veja nas figuras a seguir as disposições recomendadas para instalação de duas,
três ou quatro unidades.

Duas ou três unidades com uma parede

FIG. 7

256.09.061 - B - 02/14 11
Quatro unidades com uma parede

Três (ou quatro) unidades com duas paredes

FIG. 8

A Springer recomenda que para instalação de múltiplas unidades condensadoras, considerando-se


uma ou duas paredes ao redor, haja um espaçamento livre de 2 metros acima das unidades.

12 256.09.061 - B - 02/14
Quatro (ou três) unidades com três paredes

A Springer recomenda que para instalação de


múltiplas unidades condensadoras, considerando-se
três paredes ao redor, haja um espaçamento livre
de 2 metros acima das unidades.

Dimensão A:
Distância mínima entre as unidades condensadoras.
- Para 38K_09, 38KC_12, 38KC_18 = 650 mm
- Para 38KQ_12, 38KQ_18 e 38K_22 = 800 mm

Para instalação de múltiplas unidades


considerando-se três paredes ao redor e onde haja
sobreposição de unidades, a Springer recomenda
que seja usado o kit defletor de ar e, que o
espaçamento livre acima do defletor seja de no
mínimo 2 metros.
Veja na figura abaixo a disposição sugerida para
instalação das unidades condensadoras.

Dimensão A:
Distância mínima entre as unidades condensadoras.
- Para 38K_09, 38KCO12, 38KCO18 = 650 mm
- Para 38KQO12, 38KQO18 e 38KO22 = 800 mm

FIG. 9
256.09.061 - B - 02/14 13
5.5.3 Dimensionais e Vista Superior das Unidades Condensadoras 38K
Modelos: 38KCO09 e 38KQO09 / 38KCO12 / 38KCO18

Detalhe das conexões

Ø Conexões
Modelo
Expansão Sucção
9,52 mm
38KCO09 / 38KQO09
(3/8 in)
6,35 mm 12,7 mm
38KCO12
(1/4 in) (1/2 in) Unidades em milimetros (mm)
15,87 mm
38KCO18
(5/8 in)

Modelos: 38KQO12 / 38KQO18 / 38KCO22 e 38KQO22


Dimensão “A”

Detalhe das conexões

A Ø Conexões
Modelo
(mm) Expansão Sucção
12,7 mm
38KQO12 563
(1/2 in)
6,35 mm
38KQO18
(1/4 in) 15,87 mm
38KCO22 704
(5/8 in) Unidades em milimetros (mm)
38KQO22

FIG. 10
14 256.09.061 - B - 02/14
5.5.4 Instalação do Kit Defletor de Ar
A instalação do kit defletor de ar na unidade condensadora pode ser feito em duas posições; com a
saída de ar voltada para a esquerda (fig. 12a) ou para direita (fig. 12b), tendo como parâmetro para
instalação a caixa elétrica da unidade voltada para frente. Procure instalar o defletor de maneira a
evitar que o fluxo de ar seja direcionado para onde hajam paredes ou a circulação de pessoas. O
defletor deverá ser fixado a unidade condensadora através dos 4 parafusos fornecidos juntamente
com o kit. Veja na figura abaixo as posições para instalação do kit defletor de ar.

a b
FIG. 12

5.6 - Instalação das Unidades Evaporadoras


5.6.1 Cuidados Gerais
Quando da instalação das unidades evaporadoras deve-se tomar as seguintes precauções:
• Faça um planejamento cuidadoso da localização da evaporadora de forma a evitar eventuais
interferências com quaisquer tipos de instalações já existentes (ou projetadas), tais como
instalações elétricas, canalizações de água e esgoto, etc.
O local escolhido deverá possibilitar a passagem das tubulações de interligação bem como da
fiação elétrica e da hidráulica para o dreno próprio do equipamento.
• Instalar a evaporadora onde ela fique livre de qualquer tipo de obstrução da circulação de ar
tanto na descarga como no retorno de ar. A posição da evaporadora deve ser tal que permita a
circulação uniforme do ar em todo o ambiente, veja exemplo na figura 13.

Correto Errado Errado

FIG. 13 - POSICIONAMENTO DA UNIDADE EVAPORADORA NO AMBIENTE

• Verificar se o local é isento de poeira ou outras partículas em suspensão que não consigam
ser capturadas pelo filtro de ar da unidade e possam obstruir o aletado da evaporadora.

256.09.061 - B - 02/14 15
• Selecionar um local com espaço suficiente que permita reparos ou serviços de manutenção
em geral, como por exemplo a limpeza do filtro de ar. Os espaços mínimos apresentados na
figura 14 deverão ser respeitados.

Mín
15cm

Mín Mín
12cm 12cm

Mín
2,0m

Obstáculo
FIG. 14 - ESPAÇAMENTOS MÍNIMOS RECOMENDADOS

Lembre-se que a drenagem se dá por gravidade mas que no entanto a tubulação do dreno deve
possuir declividade. Evite, desta forma, situações como indicadas na figura 15.

Não coloque a
Não faça
saída da tubulação
um sifão
de drenagem na
diretamente rede de esgoto,
após a saída coloque-a somente
da unidade na rede pluvial.
evaporadora.

FIG. 15 - SITUAÇÕES DE DRENAGEM INEFICAZ

16 256.09.061 - B - 02/14
• A tubulação pode ser conectada numa das
direções indicadas na figura 16. Cobertura
Suporte do tubo
1- Tubulação pela direita do tubo
2- Tubulação pela traseira direita
5
3- Tubulação pela traseira
4- Tubulação pela traseira esquerda
5- Tubulação pela esquerda
4

• Quando a tubulação é conectada nas direções


3
1 ou 5, retire a tampa destacável de qualquer
2
uma das laterais ou da base da unidade. 1

FIG. 16 - DIREÇÕES DAS TUBULAÇÕES

• Colocar a unidade interna antes da externa, prestando atenção para dobrar e fixar os tubos
rigorosamente.
• Verificar a instalação de maneira que os tubos não possam sair pela parte traseira da unidade.
• Verificar que o tubo de descarga não esteja frouxo.
• Isolar os tubos de conexão separadamente.
• Proteger o tubo de drenagem embaixo dos tubos de conexão.
• Certificar-se que o tubo não se desprenda da parte traseira da unidade interna.

Proteção dos tubos


Unidade Interna
Enrolar o cabo de conexão, o tubo de drenagem e Calha de
condensado
os cabos elétricos com fita conforme indicado na
figura 17. Tubo de
conexão Espaço
• Como a água de condensado proveniente da do tubo
parte traseira da unidade interna é recolhida Tubo de
drenagem Tubo de
numa calha e descarregada para o lado externo conexão
mediante um tubo; a calha deve ficar vazia.

Fita

FIG. 17 - TUBO DE CONEXÕES

5.6.2 Instalação Traseira


Tubo de
Veja na figura 21 as dimensões para furação do dreno
PVC
conforme cada capacidade.
• Faça o furo para mangueira de tal forma que a
5mm ~10mm
extremidade exterior fique de 5 mm a 10 mm
mais baixa que a interior.
• Corte e coloque o tubo de PVC de 75 mm de
diâmetro de acordo com a espessura da parede
e passe a tubulação através dela. (fig. 18). INTERIOR EXTERIOR

FIG. 18

256.09.061 - B - 02/14 17
Tubulação lateral ou inferior
• Retire a tampa destacável da unidade (fig.19) e
passe a tubulação através da parede (repita o
procedimento acima para cortar e instalar o tubo
Tampa
de 75 mm).
destacável
• A mangueira deve ter uma inclinação para baixo
para assegurar uma boa drenagem.

FIG. 19

5.6.3 Dimensional das Unidades Evaporadoras

Dimensionais e Vista Superior das Unidades Evaporadoras

P L

Modelo L (mm) A (mm) P (mm)


42FNC_09 / 42FNQ_09 715 250 189
42FNC_12 / 42FNQ_12 798 276 189
42FNC_18 / 42FNQ_18 940 275 205
42FNC_22 / 42FNQ_22 1045 315 235

FIG. 20

5.6.4 Instalação do Suporte da Parede


• Primeiramente, retire o suporte da unidade. Instale-o firme, nivelado e totalmente encostado na
parede.
• Fixe o suporte à parede com parafusos auto-atarraxantes através dos furos próximos à borda
externa dele como mostrado na figura 21 (Coloque parafusos em todos os furos superiores).
• Instale-o de modo que possa resistir ao peso da unidade.
• Certifique-se que esteja bem fixado, caso contrário poderá provocar ruído durante o
funcionamento da unidade.
• A instalação com o suporte é a que confere melhor posicionamento, pois a tubulação ao
atravessar a parede atrás da unidade não fica visível.

18 256.09.061 - B - 02/14
Placa de montagem e dimensões (mm)

42FN_09 / 42FN_12

A B

Furos para tubulação frigorígena Ø 65 mm

42FN_18 / 42FN_22

A B

Furos para tubulação frigorígena Ø 65 mm

Modelo A (mm) B (mm) C (mm)


42FNC_09 / 42FNQ_09 85 88 45
42FNC_12 / 42FNQ_12 100 95 45
42FNC_18 / 42FNQ_18 110 100 45
42FNC_22 / 42FNQ_22 293 163 45

FIG. 21 - PLACAS DE MONTAGEM

256.09.061 - B - 02/14 19
6 - Tubulações de Interligações
6.1 - Interligação entre Unidades - Desnível e Comprimento de Linha
Para interligar as unidades é necessário fazer a instalação das tubulações de interligação
(linhas de sucção e expansão). Veja os limites recomendados na tabela abaixo.

Comprimento Desnível Comprimento


Modelos 42FN x 38K
Equivalente (m) Máximo (m) Mínimo (m)
09 / 12 10 5
2
18 / 22 20 10

Para instalações onde o desnível e/ou o comprimento de interligação entre as unidades excederem
o que está especificado na tabela acima, são necessárias algumas recomendações que possibilitarão
um adequado rendimento do equipamento. Veja o sub-item 6.2 - Instalação de Linhas Longas.

Procedimento de Interligação
1º Elevar a linha de expansão acima da unidade condensadora antes de ir para a unidade
evaporadora 0,1m, quando a evaporadora estiver abaixo da condensadora. (Fig. 23)

UNIDADE
EVAPORADORA SL

UNIDADE
CONDENSADORA
LINHA DE SUCÇÃO

FAZER UM
SIFÃO A CADA
2,5 / 3,0
metros
ANSÃO

LINHA DE SUCÇÃO
DE EXP

UNIDADE
LINHA DE EXPANSÃO
LINHA

CONDENSADORA

UNIDADE
EVAPORADORA

SL

FIG. 23 - INSTALAÇÃO LINHAS INTERLIGAÇÃO


20 256.09.061 - B - 02/14
Procedimento de Interligação (continuação)
2º Elevar a linha de sucção acima da unidade evaporadora antes de ir para a unidade
condensadora 0,1m, quando a evaporadora estiver acima ou no mesmo nível da
condensadora. (Fig. 23)
3º Fazer sifões nas subidas da linha de sucção a cada 2,5 m para os modelos 38K_09
a 12 e a cada 3,0 m para os modelos 38K_18 e 38K_22, incluindo a base (saída da
evaporadora). Caso o desnível seja menor que 3m faça apenas na base. (Fig. 23)
4º Inclinar as linhas horizontais de sucção no sentido do fluxo. (Figura 23)
5º Isolar as linhas de expansão e sucção da radiação (além de bem isoladas termicamente)
quando estiverem expostas ao sol.
6º O procedimento de vácuo deve ser especialmente bem feito; definir a carga de refrigerante
através da medição do superaquecimento (ver sub-item 6.8).

As unidades condensadoras possuem conexões do tipo porca flange na saída das conexões de sucção
e expansão, acopladas às respectivas válvulas de serviço.
Veja desenho ilustrativo no sub-item 6.3 deste manual.
As unidades evaporadoras possuem conexões tipo porca flange nas duas linhas (sucção e expansão).

• Procurar a menor distância e o menor desnível entre a evaporadora e a condensadora.


O comprimento máximo equivalente inclui curvas e restrições.
• O valor a ser considerado para o comprimento máximo equivalente já inclui o valor do
desnível entre as unidades.
• Fórmula para cálculo: C.M.E = C.L + (Nº Conexões x 0,3 metros/conexão)
Onde: C.M.E - comprimento máximo equivalente
C.L - comprimento linear

Exemplo de cálculo:
Para interligação de um sistema de 5,27 kW (18.000 Os diâmetros das linhas de sucção e expansão serão
BTU/h) cujo percurso da tubulação tem comprimento de obtidos na tabela abaixo:
9 metros (C.L) e possui 6 curvas (número de conexões O valor do C.M.E calculado foi de 10,8 metros, ou seja,
- N.C), o cálculo do Comprimento Máximo Equivalente utilizaremos as colunas entre 10 - 20 metros, assim sendo
(C.M.E) deve ser efetuado da seguinte maneira: para nosso sistema (018) os diâmetros recomendados
Fórmula: C.M.E = C.L + (N.C x 0,3) são:

C.M.E = 9 + (6 x 0,3) Para a tubulação de sucção: Ø 15,87mm (5/8in)

C.M.E = 10,8 metros Para a tubulação de expansão: Ø 6,35mm (1/4in)

C.M.E - Comprimento Máximo Equivalente


Modelos

0 - 10 m 10 - 20 m
Ø Linha de Sucção mm Ø Linha de Expansão mm Ø Linha de Sucção mm Ø Linha de Expansão mm
(in) (in) (in) (in)

09 9,52 (3/8) 6,35 (1/4) - -


12 12,70 (1/2) 6,35 (1/4) - -
18 15,87 (5/8) 6,35 (1/4) 15,87 (5/8) 6,35 (1/4)
22 15,87 (5/8) 6,35 (1/4) 15,87 (5/8) 6,35 (1/4)

256.09.061 - B - 02/14 21
Unidades Quente/Frio:
As instalações das linhas de expansão e sucção deverão ser feitas colocando-se “loops” em cada
linha (figura 24a), para evitar ruídos devido a vibração do equipamento. Os “loops” podem
eventualmente ser substituídos por tubos flexíveis (figura 24b). O isolamento das linhas, em ambos
casos deve feito separadamente.

a b
FIG. 24

6.2 - Instalação Linhas Longas


Para instalações onde o desnível e/ou o comprimento de interligação entre as unidades for
superior ao especificado no sub-item 6.1 é necessário seguir os procedimentos, instruções e
tabelas descritas na sequência:

Os procedimentos descritos são válidos apenas para A não observância dos valores recomendados nas
instalações de equipamentos na versão SOMENTE tabelas, bem como dos procedimentos e instruções
FRIO. descritos, NÃO estarão cobertas pela garantia da
SPRINGER CARRIER LTDA.

1O Verificar se o comprimento, desnível e os diâmetros das tubulações estão dentro dos valores
recomendados na tabela a seguir.

COMPRIMENTO MÁXIMO
MODELOS

DESNÍVEL
TIPO DE BITOLA
REAL EQUIVALENTE MÁXIMO OBSERVAÇÕES
LINHA mm (in)
(C.M.R) (C.M.E) (m)

Expansão 6,35 (1/4) -


09 Até 20 m* 26 m 10 15,87 (5/8) Linha horizontal ou para trechos em descida.
Sucção
12,70 (1/2) Para trechos em subida.
Expansão 6,35 (1/4) -
12 Até 20 m* 26 m 10 15,87 (5/8) Linha horizontal ou para trechos em descida.
Sucção
12,70 (1/2) Para trechos em subida.
Expansão 6,35 (1/4) -
18 Até 30 m** 50 m 15
Sucção 19,05 (3/4) -
Expansão 9,52 (3/8) -
22 Até 30 m** 50 m 15
Sucção 19,05 (3/4) -

22 256.09.061 - B - 02/14
Observações:
* Caso a unidade condensadora esteja abaixo da unidade 5O Fazer sifões nas subidas da linha de sucção, quando
evaporadora: aplicado, a cada 2,5m para os modelos 38K_09 e
38K_09 e 38K_12 38K_12 e 3,0m para os modelos 38K_18 e 38K_22,
C.M.R = C.M.E - D.M / 2 incluindo a base. Caso o desnível seja menor que 3m
Onde: faça apenas na base. (Figura 23)
C.M.R - Comprimento Máximo Real da Linha 6O Inclinar as linhas horizontais de sucção no sentido do
C.M.E - Comprimento Máximo Equivalente fluxo. (Figura 23)
D.M - Desnível Máximo 7O Isolar as linhas de expansão e sucção da radiação (além
** Caso a unidade condensadora esteja abaixo da unidade de bem isoladas termicamente) quando estiverem
evaporadora: expostas ao sol.
38K_18 e 38K_22 8O O procedimento de vácuo deve ser especialmente bem
C.M.R = C.M.E - D.M feito; definir a carga de refrigerante através da medição
Onde: do superaquecimento. Veja o sub-item 6.7 neste
C.M.R - Comprimento Máximo Real da Linha manual.
C.M.E - Comprimento Máximo Equivalente
9O Deve ser instalado um separador de líquido (isolado
D.M - Desnível Máximo
termicamente e da radiação - fora da un. externa),
na sucção junto a entrada da un. condensadora,
Veja o exemplo abaixo para compreender melhor com capacidade volumétrica de retenção de líquido
como fazer o cálculo. refrigerante como indicado na tabela abaixo.
Considerando-se uma condensadora de 2,20 kW (7.500 Veja a posição conforme a indicação SL na figura 23.
BTU/h) colocada abaixo da evaporadora, um desnível de
Em caso de qualquer dúvida, deve-se entrar em contato
6 metros e o valor de comprimento máximo equivalente
com o coordenador técnico de pós-venda da sua região.
usado no exemplo do sub-item 6.1 (12,5 metros), teremos
então:
Modelos Volume (ml)
C.M.R = C.M.E - (D.M / 2)
C.M.R = 12,5 - (6 / 2) 38K_09 500
C.M.R = 9,5 metros 38K_12 600
2O Elevar a linha de expansão acima da condensadora 38K_18 e 38K_22 750
antes de ir para a evaporadora (0,1 m para
modelos 38K_09 e 38K_12 e 0,2 m para 38K_18 e
38K_22), quando a evaporadora estiver abaixo da
condensadora. (Figura 23)
3O Elevar a linha de sucção acima da evaporadora antes
de ir para a condensadora (0,1m para modelos
38K_09 e 38K_12 e 0,2m para 38K_18 e 38K_22),
quando a evaporadora estiver acima ou no mesmo
nível da condensadora. (Figura 23)
4O Colocar uma válvula solenoide na linha de expansão (junto
a saída da condensadora se a evaporadora estiver acima
ou junto a entrada da evaporadora se a condensadora
estiver acima), que abra junto com a partida do
compressor e feche depois do desligamento do mesmo
(60 segundos para modelos 38K_09 e 38K_12 e 30
segundos para 38K_18 e 38K_22); este tempo - 60s ou
30s - deve ser passível de regulagem caso o compressor
apresente dificuldade de partir novamente.
Nos modelos 38K_09 e 38K_12 o motor do ventilador
do condensador também deve permanecer ligado
por 60s (ou o mesmo tempo que for ajustado o
temporizador da solenoide), após o desligamento
do compressor (e continuar partindo junto com o
compressor.

256.09.061 - B - 02/14 23
6.3 - Conexões de Interligação
Para fazer a conexão das tubulações de interligação
nas respectivas válvulas de serviço das unidades
condensadoras (figura 24), proceda da seguinte maneira: TAMPA

a) Se necessário, solde em trechos as tubulações que CORPO CONEXÃO


unem as unidades condensadora e evaporadora,
use solda Phoscoper e fluxo de solda. Faça passar
Nitrogênio no momento da solda, para evitar o
óxido de cobre. TAMPA VENTIL
b) Encaixe as porcas que estão pré-montadas nas PORCA FLANGE
conexões da condensadora nas extremidades dos
tubos de sucção e expansão. TUBO

c) Faça flanges nas extremidades dos tubos. Utilize


flangeador de diâmetro adequado.
d) Conecte as duas porcas flange às respectivas válvulas
de serviço.
TAMPA DE
PROTEÇÃO

Evite afrouxar as conexões após tê-las apertado, para


prevenir perda de refrigerante.

FIG. 24 - VÁLVULA DE SERVIÇO LINHAS SUCÇÃO/


EXPANSÃO
Ao retirarmos a porca do corpo da válvula (ver figura
25) encontraremos uma cavidade central em formato
sextavado.
Quando necessário, use uma chave tipo Allen apropriada
para mudar a posição da válvula de serviço (sentido
horário fecha, anti-horário abre).

FIG. 25 - VÁLVULA DE SERVIÇO SEM PORCA DE


PROTEÇÃO

As válvulas de serviço só devem ser abertas após ter Após completado o procedimento de interligação
sido feita a conexão das tubulações de interligação, das tubulações de refrigerante, recolocar a porca do
evacuação e complemento da carga (se necessário) corpo da válvula.
sob pena de perder toda a carga de refrigerante da Faixa aperto: 15Nm - 18Nm
unidade condensadora.

6.4 - Procedimento para Flangeamento e Conexão das Tubulações de


Interligação
A sequência de itens a seguir, apresenta um passo-a-passo para a execução correta do
procedimento de flangeamento e também da conexão dos tubos de interligação entre as
unidades evaporadora e condensadora.

24 256.09.061 - B - 02/14
6.4.1 Pré-instalação
Porca Flange
• Cortar o tubo de interligação no tamanho apropriado
com um cortador de tubos.

Tubo de Interligação

FIG. 28 - TUBO COM PORCA

Certifique-se que o flange cobrirá toda área em


FIG. 26 - CORTADOR DE TUBOS ângulo do niple, encostando o flange neste. Veja o
detalhe desta conexão na foto 29 abaixo.

É recomendado cortar aproximadamente 30 mm ou


40 mm a mais que o tamanho estimado.

Remover as rebarbas das pontas do tubo de interligação


através de uma ferramenta apropriada (tipo rosqueira),
tendo em conta que uma rebarba no circuito de
refrigeração pode causar sérios danos ao compressor.
Este procedimento é muito importante e deve ser
feito com muito cuidado.

Tubo de interligação FIG. 29 - CONEXÃO NIPLE TUBO

Ferramenta
Colocar um tampão ou selar o tubo flangeado com uma
para rebarbar
fita adesiva para evitar que pó ou partículas sólidas
possam vir a entrar no tubo antes deste ser usado.

• Tenha certeza de colocar óleo de refrigeração nas


superfícies em contato entre o extremo flageado e a
união, antes de conectados entre si. Isto é feito para
evitar perdas de refrigerante.
• Para obter-se uma boa união, manter firmemente
unidos entre si o tubo de interligação, com o flange,
FIG. 27 - FERRAMENTA PARA REBARBAR e a conexão da unidade (observando a respectiva
linha - expansão ou sucção), enquanto se faz um leve
rosqueamento manual da porca.
Quando estiver retirando a rebarba, assegure-se que
o extremo do tubo esteja voltado para baixo, a fim de Porca
evitar que alguma partícula caia no interior do tubo.

6.4.2 Conexões da unidade condensadora:


O procedimento a seguir descreve a fixação das tubulações
de interligação nas conexões da un. condensadora.

• Remover a porca da conexão da unidade e ter certeza


de colocá-Ia no tubo de interligação.
• Fazer o flangeamento no extremo do tubo Tubo de Interligação
de interligação com um flangeador. Veja o
procedimento conforme as fotos a seguir. FIG. 30 - APERTO MANUAL DA PORCA
256.09.061 - B - 02/14 25
• Logo em seguida apertar firmemente de maneira 6.4.3 Conexões da unidade evaporadora:
a garantir que haja uma perfeita vedação entre a O procedimento para fixação das tubulações de
porca e o flange. interligação nas conexões da unidade evaporadora é
similar ao efetuado nas conexões da un. condensadora.
• Remover a porca do tubo da evaporadora e ter
certeza de colocá-Ia no tubo de interligação.
• Para obter-se uma boa união, manter firmemente
unidos entre si o tubo de interligação e o tubo da
unidade evaporadora (observando a respectiva
linha - expansão ou sucção), enquanto se faz um leve
rosqueamento manual da porca.

Porca

FIG. 31 - FIXAÇÃO DA PORCA

Utilize sempre duas chaves para fazer o aperto final


Tubo de
(conforme tabela de torques), para evitar danos por
Interligação Tubo da Evaporadora
torção das válvulas da unidade.
FIG. 33 - CONEXÃO DA LINHA DE SUCÇÃO
• Logo em seguida apertar firmemente de maneira
a garantir que haja uma perfeita vedação entre a
porca e o flange.

FIG. 32 - CONEXÃO DA LINHA DE EXPANSÃO


DA UNIDADE CONDENSADORA
FIG. 34 - CONEXÃO DA LINHA DE SUCÇÃO
DA UNIDADE EVAPORADORA

O procedimento e os cuidados para a tubulação


da linha de sucção são exatamente os mesmos
Utilize sempre duas chaves para fazer o aperto final
utilizados para a interligação da linha de expansão.
(conforme tabela de torques), para evitar danos por
torção nas tubulações da unidade.

6.5 - Procedimento de Brasagem


Os procedimentos de brasagem estão adequados para • Ao dobrar os tubos o raio de dobra não seja inferior
a tubulação sendo que durante esta deverá ser utilizado 100 mm.
Nitrogênio, a fim de evitar entrada de cavacos e a
formação de óxido nas tubulações de interligação.

Devem ser respeitados os limites de comprimento R mín.


equivalente e desnível indicados para as unidades. 100 mm

26 256.09.061 - B - 02/14
6.6 - Suspensão e Fixação das Tubulações de Interligação
Procure sempre fixar de maneira conveniente as
tubulações de interligação através de suportes ou
pórticos, preferencialmente ambas conjuntamente.
Isole-as utilizando borracha de neoprene circular e
após passe fita de acabamento em torno.
Teste todas as conexões soldadas e flangeadas quanto
a vazamentos.
Pressão máxima de teste: 2070 kPa (300 psig)
Use regulador de pressão no cilindro de Nitrogênio.

FIG. 35

6.7 - Procedimento de Vácuo das Tubulações de Interligação


Todo o sistema que tenha sido exposto à atmosfera deve ser convenientemente desidratado. Isto
é conseguido se realizarmos adequado procedimento de vácuo, com os recursos e procedimentos
descritos a seguir.
• Como as tubulações de interligação são feitas no campo, deve-se fazer o procedimento de
vácuo das tubulações e da evaporadora. O ponto de acesso é a válvula de serviço (sucção) junto
a unidade condensadora.

Durante o procedimento de vácuo as válvulas de serviço deverão permanecer fechadas, pois as


unidades condensadoras saem da fábrica com carga.

• As válvulas saem fechadas de fábrica para reter o refrigerante na condensadora. Para fazer o
procedimento de vácuo, mantenha a válvula na posição fechada e interligue o sistema à bomba
de vácuo conforme a figura 36a.

1) Sempre que possível NÃO utilize válvula manifold, nem mangueiras para efetuar
o procedimento de vácuo.
2) Troque o óleo da bomba de vácuo, conforme indicação do fabricante da mesma.
3) Faça a quebra de vácuo com Nitrogênio.

• Utilize vacuômetro para medição do vácuo. A faixa a ser atingida deve-se situar entre
33,3 Pa e 66,7 Pa (250 μmHg e 500 μmHg).
• Monte um circuito como mostrado na figura 36a. Feito isto, pode-se realizar o
procedimento de vácuo no sistema.

NUNCA utilize o próprio compressor para efetuar o procedimento de vácuo.

256.09.061 - B - 02/14 27
Gráfico para Análise da Eficácia do Procedimento de Vácuo
213,3
(1600)
186,6
(1400)
Pressão em Pa (μmHg)

160,0
(1200)
133,3
(1000)
106,7
(800)
80,0
(600)
53,7 66,7 Pa
(400)
(500 μmHg)
26,7
(200)
Tempo
(em minutos)

Gráfico Pressão x Tempo do processo de vácuo


I Faixa de vácuo recomendada: 33,3 Pa a 66,7 Pa (250 μmHg a 500 μmHg).
II Pressão estabilizada (em torno de 93,3 Pa (700 μmHg)), indica que a condição ideal foi atingida,
ou seja, sistema seco e com estanqueidade (sem fugas).
III Tempo mínimo para estabilização: 20 minutos.
IV Se a pressão estabilizar-se apenas nessa faixa, indica que há umidade no sistema. Deve-se
então quebrar o vácuo com a circulação de nitrogênio e após reiniciar o processo de vácuo.
V Se a pressão não se estabilizar e continuar aumentando, indica vazamento (fugas no sistema).

6.8 - Adição de Carga de Refrigerante


As unidades condensadoras são produzidas em fábrica
com carga de refrigerante necessária para utilização em
um sistema com tubulação de interligação de até 10 1) Considerar como base para carga, a distância
metros, ou seja, carga para a unidade condensadora, entre as unidades condensadora e evaporadora,
carga para a unidade evaporadora e carga necessária para incluindo curvas, retenções e desníveis para
unir uma tubulação de interligação de até 10 metros. uma única tubulação.
2) Para ligações até 10 metros a carga de gás NÃO
Para cada metro de tubulação de interligação superior
DEVE SER ALTERADA, deve-se somente ABRIR
a 10 metros deverá ser adicionada carga conforme a
as válvulas.
tabela abaixo:
Para realizar a adição da carga de refrigerante veja o
Modelos Carga Adicional (g/m) procedimento a seguir.
38K_09 e 38K_12 Não necessita carga adicional
38K_18 / 38K_22 20 Procedimento de Carga de Refrigerante
a) Após concluído e aprovado o procedimento de
vácuo (item 6.6), remova a bomba de vácuo,
o vacuômetro e o cilindro de Nitrogênio,
representados no diagrama da figura 36a.
Antes de colocar o equipamento em operação,
após o complemento da carga de refrigerante (se b) Para fazer a carga de refrigerante, monte os
necessário), abra as válvulas de serviço junto a unidade componentes representados na figura 36b: cilindro de
condensadora. carga, manifold (ver Nota na página ao lado) e balança.
c) Purgue as mangueiras utilizadas para interligar o
cilindro à válvula de serviço.
Nunca carregue líquido na válvula de sucção. d) Abra a válvula do cilindro de carga (1), após abra o
Quando quiser fazê-lo, use a válvula de serviço da registro do manifold (2).
tubulação de expansão.
28 256.09.061 - B - 02/14
f) Uma vez completada a carga, feche o registro de
sucção do manifold (2), desconecte a mangueira do
A figura 36b mostra o manifold conectado à válvula de sistema e feche a válvula do cilindro de carga (1).
serviço de sucção (3), porém nas condensadoras que
possuem conexão ventil Schrader na válvula de serviço
na linha de expansão (4), esta deverá ser utilizada neste
Em caso de recarga integral, o sistema não deve ser
procedimento de carga.
deixado exposto ao ar atmosférico (destampado) por
mais de 5 minutos.
e) O refrigerante deve sair do cilindro na forma
líquida e a carga deve ser controlada até atingir a
quantidade ideal (ver tabela neste item).
No procedimento de carga através da válvula de serviço
O refrigerante deve entrar no sistema aos poucos
na linha de expansão a carga pode ser efetuada com o
(evitar a chegada de líquido ao compressor).
sistema em funcionamento.

2 REGISTRO E MANÔMETRO DE BAIXA PRESSÃO


REGISTRO E MANÔMETRO DE ALTA PRESSÃO
MANÔMETROS DO CILINDRO (NÃO UTILIZADO NESTE CASO)

REGISTRO DE SAÍDA DE GÁS


REGISTRO DE SERVIÇO DO CILINDRO

MANGUEIRA DE
PROCESSO
(AMARELA)
MANGUEIRA (AZUL) DE “BAIXA”

VÁLVULA DE SERVIÇO
REGISTRO DA BOMBA

VACUÔMETRO

CILINDRO DE NITROGÊNIO

UNIDADE

DE CARGA
CILINDRO
CONDENSADORA

3,469 kg
3,469 kg

BOMBA DE UNIDADE 3
BALANÇA
VÁCUO CONDENSADORA VÁLVULA DE SERVIÇO 4
DE SUCÇÃO VÁLVULA DE SERVIÇO
DE EXPANSÃO
(Quando tiver ventil Schrader)

Procedimento de vácuo a Procedimento de recarga b


FIG. 36

6.9 - Superaquecimento
Procedimento
Para acerto da carga de refrigerante pode-se usar como parâmetro também o superaquecimento
(considerar faixa de 5°C a 7°C).
1. Definição: 2. Equipamentos necessários para medição:
Diferença entre a temperatura de sucção (Ts) e a • Manifold
temperatura de evaporação saturada (Tes). • Termômetro de contato ou eletrônico (com
sensor de temperatura).
• Fita ou espuma isolante.
SA = Ts - Tes
• Tabela de Relação Pressão x Temperatura de
Saturação para R-22 (Anexo I deste manual).

256.09.061 - B - 02/14 29
3. Passos para medição: 4. Exemplo de cálculo:
1O Coloque o sensor de temperatura em contato com - Pressão da tubulação de sucção
a tubulação de sucção a 150 mm da entrada da (manômetro) ...................................... 517 kPa (75 psig)
unidade condensadora. A superfície deve estar limpa
- Temperatura de evaporação saturada
e a medição ser feita na parte superior do tubo, para
evitar leituras falsas. Recubra o sensor com a espuma, (tabela) ........................................................................ 7°C
de modo a isolá-lo da temperatura ambiente. - Temperatura da tubulação de sucção
2O Instale o manifold na tubulação de sucção (termômetro) ...........................................................13°C
(manômetro de baixa).
- Superaquecimento (subtração) .............................. 6°C
3O Depois que as condições de funcionamento
estabilizarem-se leia a pressão no manômetro da - Superaquecimento Ok - carga correta
tubulação de sucção. Da tabela de R-22, obtenha a
temperatura de evaporação saturada (Tes).
4O No termômetro leia a temperatura de sucção (Ts).
Faça várias leituras e calcule sua média, que será a O valor de 5°C a 7°C só é considerado como
temperatura adotada. superaquecimento correto se as condições de
5O Subtraia a temperatura de evaporação saturada temperatura estiverem conforme a Norma ARI 210.
(Tes) da temperatura de sucção, a diferença é o TBS Externa = 35,0°C
superaquecimento.
TBS Interna = 26,7°C
6O Se o superaquecimento estiver entre 5 °C e 7 °C (veja
TBU Externa = 23,9°C
Nota a seguir), a carga de refrigerante está correta. Se
TBU Interna = 19,4°C
estiver abaixo, muito refrigerante está sendo injetado
no evaporador e é necessário retirar refrigerante do
sistema. Se o superaquecimento estiver alto, pouco
refrigerante está sendo injetado no evaporador e é
necessário acrescentar refrigerante no sistema.

6.10 - Tubulações de Interligação - Instalação com Tubos de Alumínio Marca


HYDRO®

A tubulação de interligação utilizando-se tubos de alumínio é permitida apenas com tubos da


marca HYDRO®, revendidos exclusivamente nas lojas TOTALINE.
A instalação de unidades split hi wall com tubulação de alumínio deve ser feita observando-se
cuidadosamente os requisitos abaixo relacionados:
Área de possível incrustação de poeira de cobre
Rebarbador Flangeador:
Punção e
Parte interna
xador

Curvador:
Pista interna Cortador
de tubo:
faca e rolete

30 256.09.061 - B - 02/14
6.10.1 Limpeza das ferramentas:
Recomenda-se a limpeza do ferramental (flangeador, curvador, cortador, rebarbador, molas, etc.)
logo após a utilização com o tubo de cobre, através de palhas ou escovas de aço e detergentes
tradicionais. A poeira residual do tubo de cobre pode causar corrosão no tubo de alumínio,
resultando em furos. Esta é a maneira correta para trabalhar com o tubo de alumínio, sendo o
cuidado mais importante que deve ser levado em consideração.Veja nas fotos ao lado os possíveis
locais, nas ferramentas, onde a poeira de cobre pode incrustar-se:

Outra maneira de trabalhar com o tubo de alumínio é ter um jogo de ferramentas para
o cobre e um jogo de ferramentas para o alumínio, evitando a falta ou má limpeza das
ferramentas, provocando produtos com vazamento em campo.

6.10.2 Produtos não compatíveis com o alumínio


O alumínio é funcional nos meios cujo o pH (medida da acidez ou alcalinidade) está entre 4 e 10,
ou seja, ácidos fortes ou produtos alcalinos fortes, tais como cimento úmido, ácido clorídrico, ácido
sulfúrico, cloro, cloretos, detergente alcalinos, soda cáustica, etc, não devem entrar em contato
com o tubo de alumínio.

6.10.3 Conexão por flange


O tubo de alumínio tem potencial elétrico menor que o tubo de cobre e a porca de latão,
portanto o seguinte procedimento deve ser seguido:

a) União entre tubo de alumínio e porca


ISOLAMENTO (PINTURA/FITA)
de latão:
Na região de contato entre o tubo de
alumínio e a porca de latão somado à
presença do ar atmosférico pode resultar
em corrosão galvânica, portanto esta
região deverá ser isolada. Como isolantes
podemos citar: fita de teflon, tinta, fita
termoretrátil, etc.
Ver figura 37 ao lado:

PORCA DE LATÃO TUBO DE ALUMÍNIO


b) União entre a porca de alumínio e o
terminal macho de latão da unidade FIG. 37
(ou niple): PORCA DE ALUMÍNIO
TUBO D
TUBO DE ALUMÍNIO
O mesmo procedimento descrito no item
MACHO DE LATÃO
“a” acima deve ser seguido, ou seja, o
último filete da rosca de latão em contato
com a porca de alumínio, na presença do ar
atmosférico, deve também ser isolado.
Os mesmos materiais citados para isolar a
porca de latão e o tubo de alumínio podem
ser utilizados. Ver figura 38 ao lado:
FLANGE
FLANGE DO
DO TUBO
ISOLAMENTO

A Springer recomenda utilização de porca FIG. 38


de alumínio da marca HYDRO®, revendidos
exclusivamente nas lojas TOTALINE.

256.09.061 - B - 02/14 31
NÃO É NECESSÁRIA
ISOLAÇÃO NA ÁREA DE
1) O tubo de alumínio e a porca de CONTATO ENTRE A
alumínio não precisam ser isolados, PORCA DE ALUMÍNIO E
O TUBO DE ALUMÍNIO
pois são ambos do mesmo material
onde a corrosão galvânica é muito
pequena ou desprezível. Vide esquema
ao lado:

TUBO DE ALUMÍNIO
PORCA DE ALUMÍNIO

FIG. 39

ÁREA SEM PRESENÇA DE AR ATMOSFÉRICO,


NÃO É NECESSÁRIA ISOLAÇÃO
2) Onde não há presença do ar
AR ATMOSFÉRICO
atmosférico, como no interior da
ISOLAMENTO
conexão, onde o macho de latão está MACHO DE LATÃO
em contato com o flange do tubo de
alumínio ou entre os filetes da porca
de alumínio e da rosca de latão, não
GÁS REFRIGERANTE
há corrosão galvânica, portanto não
precisam ser isolados.
TUBO DE ALUMÍNIO

PORCA DE ALUMÍNIO

FIG. 40

Além do isolamento no contato entre as uniões de tubo de alumínio/porca de latão e/ou entre
porca de alumínio/niple de latão, a Springer recomenda a pintura (preferencialmente) ou
isolamento com fita termoretrátil para proteção externa da região de contato; desta forma,
mesmo que com o tempo a região de contato venha a ter uma pequena falha no isolamento,
a proteção externa garantirá que a região de contato não seja exposta ao ar atmosférico.
Opcionalmente também podem ser utilizados sistemas de conexão de tubos a frio.
A proteção externa com pintura, na região de contato, deverá ser feita nas conexões em
ambas unidades (evaporadora e condensadora).

A contínua exposição da superfície das conexões ou dos tubos de alumínio à água


empoçada (de chuva) deve ser evitado, sob risco de rompimento da parede do tubo ou
vazamento da conexão por corrosão.
Certifique-se de que seja feito um adequado isolamento dos tubos (com fita),
de forma que a água da chuva não possa penetrar ou ficar retida dentro desta;
assegure-se também de proteger superficialmente a face externa do tubo ou conexão
(preferencialmente com tinta), desta forma evita-se o contato direto da superfície
do alumínio com a poça d'água, caso esta não possa ser evitada (exemplo: na
necessidade de passar o tubo por baixo da terra).

6.11 - Adição de Óleo


Não há necessidade de adição de óleo desde que respeitados os limites de aplicação e
operação do equipamento.

32 256.09.061 - B - 02/14
7 - Sistema de Expansão
Nas unidades condensadoras modelos 38KC / 38KQ a expansão é realizada por capilar
localizado na própria condensadora.

8 - Instalação, Interligações e Esquemas Elétricos

As ligações internas (entre as unidades) e externas (fonte de alimentação e unidade)


deverão obedecer a norma brasileira NBR5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

8.1 - Instruções Gerais para Instalação Elétrica


A alimentação elétrica do sistema deve ser feita através de um circuito elétrico independente e as
unidades deverão ser protegidas através de um disjuntor de fácil acesso após a instalação.
Os dados elétricos para dimensionamento e instalação do sistema estão disponíveis nas tabelas de
Características Técnicas Gerais - ver capítulo 13.

• Os cabos de alimentação e interligação deverão estar em conformidade e seguir


o padrão para Cabos de PVC/EB 105 °C – 750 V da IEC 60227-3 (ABNT NBR
9117:2006) ou similar padrão para Cabos de PVC/EB 70°C – 750 V da NBR 6418.
• Verificar que a capacidade de alimentação seja suficiente para a conexão dos
cabos. Para evitar descargas elétricas, instalar um disjuntor de curto-circuito no
lugar onde é previsto para instalar as unidades.
• A tensão de alimentação deve estar entre 90% - 110% da tensão nominal.
• Os modelos 42FN_09, 12 e 18 são dotados de um plugue com ligação à terra e
estão adequados ao novo padrão brasileiro para plugues e tomadas, portanto
deve-se utilizar uma tomada com ligação à terra, a fim de aterrar a unidade de
maneira adequada.
• No modelo 42FN_22 o aterramento deverá ser feito através da unidade
condensadora.
• A alimentação elétrica dos modelos 42FN_09 até 42FN_18 é feita através da
unidade evaporadora. A alimentação elétrica dos modelos 42FN_22 é feita
através da unidade condensadora.
• O cabo de alimentação NUNCA deve ser cortado para aumentar-se o
comprimento deste.
• Se o cabo de alimentação estiver danificado, a substituição deverá ser
executada por um técnico qualificado ou por um encarregado do serviço de
assistência a clientes.

Mantenha a energia desligada enquanto estiver A ligação elétrica equivocada pode causar mau
efetuando os procedimentos de interligação. Quando funcionamento da unidade e choque elétrico.
for efetuar qualquer manutenção no sistema observe Consulte os códigos e normas locais para instalações
SEMPRE que a energia esteja DESLIGADA. elétricas adequadas ou limitações.

Todos os modelos das unidades existentes neste


manual são monofásicos/bifásicos.

256.09.061 - B - 02/14 33
8.1.1 - Esquemas de Interligação 42FN com 38K - 09, 12 e 18

(9$325$'25$ &21'(16$'25$

 /
Modelos Só Frio

 1  1

 


*1'
11717076 REV. C

(9$325$'25$ &21'(16$'25$

 /
Modelos Quente/Frio

 1  1

 
 


*1'
11717077 REV. C

8.1.2 - Esquemas de Interligação 42FN com 38K_22

(9$325$'25$ &21'(16$'25$

 

 
Modelos Frio

9$&7(55$
$/,0(17$d­2
0212)È6,&$

 1  1

*1'
11717105 REV. -

(9$325$'25$ &21'(16$'25$
*1'
Modelos Quente/Frio

$OLPHQWDomR
0RQRIiVLFD

 / 9&$7HUUD

 1
1
6 6

11717078 REV. B

34 256.09.061 - B - 02/14
Fixação do Cabo de Alimentação Elétrica das Unidades Condensadoras
A Springer disponibiliza juntamente com as unidades condensadoras 38K uma
braçadeira plástica (clip) para fixação do cabo de alimentação elétrica. Este clip
deverá ser aparafusado na posição A da figura abaixo para garantir a correta
fixação do cabo de alimentação junto a borneira da unidade.

Borneira
Clip

FIG. 41

A figura 42 apresenta, para orientação, as dimensões de uma braçadeira


plástica da marca Hellermann, como exemplo do padrão a ser utilizado.

Referência Dimensões (mm)


Hellermann A B C D E
FIXA
9,5 9,5 1,8 3,2 23,2
P-5
REGULÁVEL
12,7 a 15,9 12,0 1,3 4,0 31,1
NXR-8

FIG. 42

256.09.061 - B - 02/14 35
8.2 - Esquemas Elétricos das Unidades Evaporadoras
MODELOS: 42FNC_09, 42FNC_12 e 42FNC_18 - Somente Frio (FR)

$05 $0$5(/2 <(//2:


$=/ $=8/ %/8(
%5& %5$1&2 :+,7(
,0 60 &1= &,1=$ *5$<
57 57
/5- /$5$1- $ 25$1*(

   050 0$5520 %52:1


357 35(72 %/$&.
526 526$ 3,1.
050 357
9,2 9,2/(7$ 9,2/(7


&1
$=/ %5& &1 &1 &1 &1 &1 95' 9(5'( *5((1
3

&1
950 9(50(/+ 2 5('
9$ 9$ 95'$05 95'$05

7)

&1
950
357

 

3&
5(/(&2035(6625
&1
,21,=(5

950

357

23&,21$/
9$ ;3 /(*(1'$/(*(1'
'% 3/$&$5(&3725$',63/$<%2$5'
;6
,002725(9$3,1'22502725
-;%251(,5$7(50,1$/%/2&.
-;  1 
33/8*8(3/8*
'% 3&3/$&$'(&21752/(0$,1%2$5'
576(1625$0%,(17(52206(1625
576(16256(53(17,1$&2,/6(1625
3$5$&21'(16$'25$ 6002725'(3$66267(302725
72287'22581,7 7)75$16)250$'2575$16)250(5
;63 &21(&725(6&211(&7256

MODELOS: 42FNC_22 - Somente Frio (FR)

$05 $0$5(/2 <(//2:

127$127( $=/ $=8/ %/8(


%5& %5$1&2 :+,7(
&1= &,1=$ *5$<
)$%
/5- /$5$1-$ 25$1*(
60 60
3&B3&B 050 0$5520 %52:1
357 35(72 %/$&.
  526 526$ 3,1.
9,2 9,2/(7$ 9,2/(7
%5& %5&
95' 9(5'( * 5((1

950 9(50(/+2 5( '
9$ 95'$05 95'$05
,0
9$ &1 28&1

&1

&1

3& 127$127(

48$1'2$3/,&$'2:+(1$33/,('
&1B/

&1B1
&1B72 &1B7,1 &1 &1 &1
&1B&203        
       /(*(1'$/(*(1'
050
$=/
950

'%3/$&$5(&(3725$',63/$<%2$5'
9 $   7)
)$%3/$&$$8;9(17,/$'25)$1$8;,/,$5<%2$5'
,002725(9$3,1'22502725
-;%251(,5$7(50,1$/%/2&.
-;  1  57 57 3&3/$&$'(&21752/(0$,1%2$5'

'% 576(1625$0%,(17(52206(1625
576(16256(53(17,1$&2,/6(1625
6002725'(3$66267(302725
7)75$16)250$'2575$16)250(5
3$5$&21'(16$'25$
72287'22581,7

36 256.09.061 - B - 02/14
MODELOS: 42FNQ_09, 42FNQ_12 e 42FNQ_18 - Quente/Frio (CR)

$05 $0$5(/2 <(//2:


$=/ $=8/ %/8(
%5& %5$1&2 :+,7(
,0 60 &1= &,1=$ *5$<
57 57
/5- /$5$1- $ 25$1*(

   050 0$5520 %52:1


357 35(72 %/$&.

050 357 526 526$ 3,1.


9,2 9,2/(7$ 9,2/(7


&1
$=/ %5& &1 &1 &1 &1 &1
3
95' 9(5'( *5((1

&1
950 9(50(/+ 2 5('
9$ 9$ 95'$05 95'$05

7)

&1
950
357

 
5(/(&2035(6625

3& &1
,21,=(5

&1 &1

23&,21$/
;3 /(*(1'$/(*(1'
$05
950

$=/
357

9$ '% 3/$&$5(&3725$',63/$<%2$5'


;6
,002725(9$3,1'22502725
-;%251(,5$7(50,1$/%/2&.
33/8*8(3/8*
-;  1  '% 3&3/$&$'(&21752/(0$,1%2$5'
576(1625$0%,(17(52206(1625
576(16256(53(17,1$&2,/6(1625
6002725'(3$66267(302725
7)75$16)250$'2575$16)250(5
3$5$&21'(16$'25$
;63 &21(&725(6&211(&7256
72287'22581,7

MODELOS: 42FNQ_22 - Quente/Frio (CR)

$05 $0$5(/2 <(//2:


127$127( $=/ $=8/ %/8(
%5& %5$1&2 :+,7(
&1= &,1=$ *5$<
)$%
/5- /$5$1-$ 25$1*(
60 60
3&B3&B 050 0$5520 %52:1
357 35(72 %/$&.
  526 526$ 3,1.
9,2 9,2/(7$ 9,2/(7
%5& %5&
95' 9(5'( * 5((1

950 9(50(/+2 5( '
9$ 95'$05 95'$05
,0 &1
9$ 
&1

&1

3& 127$127(

48$1'2$3/,&$'2:+(1$33/,('
&1B/

&1B1
&1B72 &1B7,1 &1 &1 &1
&1B6       
      /(*(1'$/(*(1'
%5&
$=/
950

'%3/$&$5(&(3725$',63/$<%2$5'
9 $   7)
)$%3/$&$$8;9(17,/$'25)$1$8;,/,$5<%2$5'
,002725(9$3,1'22502725
-;%251(,5$7(50,1$/%/2&.
-;  1 6 57 57 3&3/$&$'(&21752/(0$,1%2$5'

'% 576(1625$0%,(17(52206(1625
576(16256(53(17,1$&2,/6(1625
6002725'(3$66267(302725
7)75$16)250$'2575$16)250(5
3$5$&21'(16$'25$
72287'22581,7

256.09.061 - B - 02/14 37
8.3 - Interligações Elétricas da Condensadora

Previsão do Ponto de Força


A bitola da fiação deve suportar uma corrente superior a corrente plena carga da soma
das unidades vezes 1,25. O disjuntor deve ser inferior a corrente suportada pelo cabo
dimensionado.

Mantenha a energia desligada enquanto estiver Quando realizar a conexão elétrica das unidades,
efetuando os procedimentos de interligação. Quando interligue as pontas desencapadas dos fios do cabo
for efetuar qualquer manutenção no sistema observe de conexão elétrica no bloco de terminais segundo o
SEMPRE que a energia esteja DESLIGADA. diagrama elétrico específico destas. Certifique-se de
que os cabos estejam firmemente conectados.

A ligação elétrica equivocada pode causar mau Todos os modelos das unidades existentes neste manual
funcionamento da unidade e choque elétrico. Consulte são monofásicos/bifásicos.
os códigos e normas locais para instalações elétricas
adequadas ou limitações.

38 256.09.061 - B - 02/14
38KCO22 38KQFO09 / 38KQO12 e 38KQO18 38KCO09 / 38KCO12 e 38KCO18
Somente Frio (FR) Quente/Frio (CR) Somente Frio (FR)

(648(0$(/e75,&2 (648(0$(/e75,&2 (648(0$(/e75,&2

*1' *1' *1'


TBC /  1   TBC /  1    TBC /  1 

9,2
357

%5&
5(9
%5&
5(9

$05
%5&

$ 05
$ 05

5(9%
051
 $
VS
 /
12 .
.  $

 7

%5&
&20

& & &


+ ) + + )

357
357

&$3 &$3 &$3


8.4 - Esquemas Elétricos das Condensadoras

256.09.061 - B - 02/14
127$ 127$ 127$

357
357
$=/
357
$=/

$05
$ =/
$05
$05

050
%5&
357
050
%5&
357
050
%5&
357

5 5 5
& 6 & 6 & 6

127$7(50,6725'(3$57,'$48$1'286$'2 127$7(50,6725'(3$57,'$48$1'286$'2 127$7(50,6725'(3$57,'$48$1'286$'2

/(*(1'$ &2',),&$d­2 /(*(1'$ &2',),&$d­2 /(*(1'$ &2',),&$d­2


&$3&$3$&,725 '(&25(6 &$3&$3$&,725 '(&25(6 &$3&$3$&,725 '(&25(6
&203&2035(6625 $05 $0$5(/2 &203&2035(6625 $05 $0$5(/2 &203&2035(6625 $05 $0$5(/2
$=/ $=8/ $=/ $=8/ $=/ $=8/
*1'7(55$ *1'7(55$ *1'7(55$
%5& %5$1&2 %5& %5$1&2 %5& %5$1&2
.5(/e &217$725$ 07&02725&21' &1= &,1=$
07&02725&21' &1= &,1=$
&1= &,1=$
07&02725&21' /5- /$5$1-$ 7%&%251(,5$ /5- /$5$1-$ 7%&%251(,5$ /5- /$5$1-$
7%&%251(,5$ 050 0$5520 969È/98/$62/(12,'( 050 0$5520 050 0$5520
357 35(72 357 35(72 357 35(72
526 526$ 526 526$ 526 526$
9,2 9,2/(7$ 9,2 9,2/(7$ 9,2 9,2/(7$
950 9(50(/+2 950 9(50(/+2 950 9(50(/+2

39
38KQO22
5(9& Quente/Frio (CR)

(648(0$(/e75,&2

TBC / 1 6  *1'

%5&
$05

357

357
357
&1
&1 $05
&1
%5&
&1
7& 050
&1
&1
9,2 9/ %5&

357
&1 &1
357
&1
&1
;6  /
12
;3
.
3&
57  $
 7
&20 .
 $
&7
%5&

$05

&
/(*(1'$
&2',),&$d­2 + )
&$3&$3$&,725
'(&25(6
&203&2035(6625 $05 $0$5(/2 &$3
&775$16)'(&255(17(
357

050

$=/ $=8/
%5&

357
$05

*1'7(55$
$=/

%5& %5$1&2 5
.5(/e &217$725$ &1= &,1=$ & 6
07&02725&21' /5- /$5$1-$
050 0$5520
3&3/$&$(/(75Ð1,&$ 357 35(72
576(1625'(7(03 526 526$
7&75$16)250$'25 9,2 9,2/(7$
7%&%251(,5$ 950 9(50(/+2

9/9È/98/$

40 256.09.061 - B - 02/14
9 . Partida Inicial
A tabela abaixo define condições limite de aplicação e operação das unidades.

9.1 - Condições e Limite de Aplicação e Operação

Situação Valor Máximo Admissível Procedimento

1) Temperatura do ar externo Refrigeração: 43°C Para temperaturas superiores a 43OC, consulte


(unidades com condensação a ar) Aquecimento: 4°C um credenciado Springer.

Variação de ± 10% em relação Verifique sua instalação e/ou contate a


2) Voltagem
ao valor nominal companhia local de energia elétrica.

3) Distância e desnível entre as Para distâncias maiores, consulte um


Ver Sub-itens 6.1 e 6.2
unidades credenciado Springer.

• Confirme que o suprimento de força é compatível com as características elétricas da unidade.


• Assegure-se que os compressores podem se movimentar livremente sobre os isoladores de
vibração da unidade condensadora.
• Assegure-se que todas as válvulas de serviço estão na correta posição de operação.
• Assegure-se que a área em torno da unidade condensadora está livre de qualquer obstrução na
entrada ou saída do ar.
• Confirme que ocorra uma perfeita drenagem e que não haja entupimento na mangueira de
dreno nas unidades.

9.2 - Sistema de Proteção Contra Congelamento da Serpentina Externa


• Quando a evaporadora estiver em modo aquecimento e a temperatura externa abaixo de 6 ºC
entrará em ação um sistema de proteção que desligará a ventilação interna por um período de
aproximadamente 10 min, retornando a aquecer o ambiente após este período.
• Quando a evaporadora estiver em modo aquecimento e a temperatura externa em torno de
10ºC entrará em atuação um sistema de proteção que manterá em funcionamento a velocidade
baixa de ventilação. Nesta condição as velocidades média e alta não estarão habilitadas para uso.

Antes de partir a unidade, verifique as condições Para informações sobre operação do equipamento,
acima e os seguintes itens: consulte o manual do proprietário que acompanha a
• Verifique a adequada fixação de todas as unidade evaporadora.
conexões elétricas;
• Confirme que não há vazamentos de refrigerante.
Os motores dos ventiladores das unidades são
lubrificados na fábrica. Não lubrificar quando
instalar as unidades. Antes de dar a partida ao
motor, certifique-se de que a hélice ou turbina do
ventilador não esteja solta.

256.09.061 - B - 02/14 41
10. Fluxogramas Frigorígenos

REFRIGERAÇÃO

REFRIGERAÇÃO E AQUECIMENTO

LS = LINHA SUCÇÃO
LE = LINHA EXPANSÃO

42 256.09.061 - B - 02/14
11. Análise de Ocorrências
Tabela orientativa de possíveis ocorrências no equipamento condicionador de ar, com sua possível
causa e correção a ser tomada. Antes verifique se a unidade não apresenta função autodiagnóstico.

OCORRÊNCIA POSSÍVEIS CAUSAS SOLUÇÕES

Compressor e Capacidade térmica da unidade é insuficiente para Refazer o levantamento de carga térmica e orientar o cliente e, se necessário, troque por
motores das o ambiente. um modelo de maior capacidade.
unidades Instalação incorreta ou deficiente. Verificar o local da instalação observando altura, local, incidência de raios solares no
condensadoras condensador, cortinas em frente a unidade interna, etc. Reinstalar a(s) unidade(s).
e
evaporadoras Vazamento de gás. Localizar o vazamento, repará-lo e proceder a reoperação da unidade.
funcionam,
mas o Serpentinas obstruídas por sujeira. Desobstruir o evaporador e condensador.
ambiente não Baixa voltagem de operação. Voltagem fornecida abaixo da tensão mínima.
é refrigerado
eficientemente. Compressor sem compressão. Substituir o compressor.
Motor do ventilador com pouca rotação. Verificar o capacitor de fase do motor do ventilador e o próprio motor do ventilador,
substituindo-o se necessário.
Filtro e/ou tubo capilar obstruído. Substituir o filtro e capilar, neste caso geralmente o evaporador fica bloqueado com gelo.
Programação desajustada Ajustar corretamente a programação do controle remoto conforme as instruções no Manual
do Proprietário.
Válvula de serviço fechada ou parcialmente fechada. Abrir a (s) válvula(s).
Compressor Cabo elétrico desconectado ou com mau contato. Conectar o cabo elétrico adequadamente na fonte de alimentação.
não arranca.
Baixa ou alta voltagem. Poderá ser utilizado um estabilizador automático com potência (em Watts) condizente com
a unidade.
Capacitor do compressor defeituoso. Usar um capacímetro para detectar o defeito. Se necessário, troque o capacitor.
Controle remoto danificado Se necessário troque o controle remoto.
Compressor “trancado”. Proceder a ligação do compressor, conforme instruções no Guia de Diagnóstico de Falhas em
Compressores, caso não funcione, substituir o mesmo.
Circuito sobrecarregado causando queda de tensão. O equipamento deve ser ligado em tomada única e exclusiva.
Excesso de gás. Verificar, purgar se necessário.
Protetor térmico do compressor defeituoso (aberto). Substituir o protetor térmico.
Ligações elétricas incorretas ou fios rompidos. Verificar a fiação, reparar ou substituir a mesma. Ver o(s) esquema(s) elétrico(s) da(s) unidade(s).
Motores dos Cabo elétrico desconectado ou com mau contato. Colocar cabo elétrico adequadamente na fonte de alimentação.
ventiladores
não Motor do ventilador defeituoso. Proceder a ligação direta do motor do ventilador, caso não funcione, substituir o mesmo.
funcionam.
Capacitor defeituoso. Usar um ohmímetro para detectar o defeito, se necessário, troque o capacitor.
Placa de comando defeituosa Usar um ohmímetro para detectar o defeito, se necessário, troque a placa de comando.
Ligações elétricas incorretas ou fios rompidos. Verificar a fiação, reparar ou substituir a mesma. Ver o(s) esquema(s) elétrico(s) da(s) unidade(s).
Hélice ou turbina solta ou travada. Verificar, fixando-a corretamente.
Compressor Solenóide da válvula de reversão defeituoso (queimado). Substituir o solenóide.
não opera em
aquecimento. Válvula de reversão defeituosa. Substituir a válvula de reversão.
Termostato descongelanete defeituoso (aberto) Usar um ohmímetro para detectar o defeito. Se necessário, troque o termostato. (Termistor
(Termistor do condensador) do condensador)
Placa defeituosa. Se necessário, troque a placa.
Ligações incorretas ou fios rompidos. Verificar a fiação, reparar ou substituir a mesma. Ver o(s) esquema(s) elétrico(s) da(s) unidade(s).
Função refrigeração ativada. Ajustar corretamente o controle remoto para aquecimento.
Evaporador Obstrução no tubo capilar e/ou filtro. Reoperar a unidade, substituindo o filtro e tubo capilar. Convém executar limpeza nos
bloqueado componentes com jatos de N2.
com gelo.
Pane no termostato descongelante da evaporadora. Observar fixação, posição e conexão do sensor. Posicionar corretamente.
Vazamento de gás. Elimine o vazamento e troque todo o gás refrigerante.
Ruído Folga no eixo/mancais dos motores dos ventiladores Substituir o motor do ventilador.
excessivo
Tubulação vibrando. Verificar o local gerador do ruído e eliminá-lo.
durante o
funcionamento. Peças soltas. Verificar e calçar ou fixá-las corretamente.
Hélice ou turbina desbalanceada ou quebrada. Substituir.
Instalação incorreta. Melhorar instalação (reforce as peças que apresentam estrutura frágil).
Relé não atra- Cabo de ligação do relé sem continuidade Revisar os cabos para garantir continuidade.
ca (batendo). (interrompido).

256.09.061 - B - 02/14 43
12. Função Autodiagnóstico
A tabela e a figura abaixo apresentadas identificam o sinal da ocorrência através dos ícones/leds
localizados no painel frontal da unidade evaporadora.

Receptor
de sinais 1 2 3 4 5

1 - Ícone indicador do modo automático (AUTO): 3 - Display indicador de TEMPERATURA:


O ícone acende quando a unidade estiver no modo Exibe os ajustes da temperatura quando a unidade
automático (auto). estiver operando.
3 - Ícone indicador de descongelamento (DEGELO): 4 - Ícone indicador de FUNCIONAMENTO:
(somente versões quente/frio) Quando a unidade é ligada o led pisca de modo
O ícone acende quando a unidade começa a degelar intermitente e ficará aceso enquanto esta estiver em
automaticamente ou quando o dispositivo de controle de ar funcionamento.
quente é ativado na operação AQUECIMENTO (HEAT). 5 - Ícone indicador do TEMPORIZADOR (timer):
O led acende quando uma programação do Timer for ativada.

Todos as unidades internas possuem um sistema de códigos de erro que permitem identificar, com maior
agilidade, o problema ocorrido nesta. Sempre que a unidade apresentar um dos indicadores (ou mais)
piscando, entre em contato com um credenciado para verificar a origem do problema em seu equipamento.

Ícone de Ícone do
Funcionamento Timer Display Sinal de Falha
(3) (4)

Pisca 1 vez Apagado E1 Erro processador (EEPROM).


Falha de comunicação entre as unidades.
Pisca 2 vezes Apagado E2
(Modelos 42FN_09 / 42FN_18 / 42FN_22)
Pisca 3 vezes Apagado E3 Ventilador evaporador com velocidade fora de controle.

Pisca 5 vezes Apagado E5 Sensor de temperatura ambiente aberto ou em curto circuito.


Sensor de temperatura das serpentina do evaporador aberto ou em
Pisca 6 vezes Apagado E6
curto circuito.
Pisca 2 vezes Aceso EC Detecção de perda (fuga) de refrigerante.

Pisca 9 vezes Apagado E9 Falha de comunicação entre as unidades (Somente modelos 42FN_12).

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13. Características Técnicas Gerais
Unidades Evaporadoras 42FN_09 com Unidades Condensadoras 38K_09
CÓDIGOS SPRINGER 42FNCA09S5 38KCO09S5 42FNQA09S5 38KQO09S5
CAPACIDADE NOMINAL REFRIGERAÇÃO - kW (BTU/h) 2,64 (9000)
CAPACIDADE NOMINAL AQUECIMENTO - kW (BTU/h) - 2,49 (8500)
ALIMENTAÇÃO (V-Ph-Hz) 220-1-60
CORRENTE A PLENA CARGA TOTAL (A) 3,89 3,89
POTÊNCIA A PLENA CARGA TOTAL (W) 814 814
EFICIÊNCIA (W / W) 3,24 3,24
DISJUNTOR (A) 15
BITOLA MÍN. (mm²) / COMPR. MÁX. CABO (m)
(Ver item Inst. Interligações e Esquemas Elétricos)
1,5 / 50
REFRIGERANTE R-22
SISTEMA DE EXPANSÃO Capilar
CARGA DE GÁS (g) (Até 5 m) 570 600
MASSA DO PRODUTO (PESO) SEM EMBALAGEM (kg) 6,5 20,0 6,5 21,0
DIMENSÕES LxAxP (mm) 715x250x189 443x563x370 800x275x189 443x563x370
DISTÂNCIA EQUIVALENTE ENTRE UNIDADES (m) 10
DESNÍVEL ENTRE UNIDADES (m) 5
DIÂMETRO DO DRENO - mm (in) 25,4 (1)
COMPRESSOR TIPO Rotativo
VAZÃO DE AR (m³/h) 500 500
SUCÇÃO - mm (in) 9,52 (3/8)
DIÂMETRO DAS CONEXÕES
EXPANSÃO - mm (in) 6,35 (1/4)
DIÂMETRO DAS LINHAS SUCÇÃO - mm (in) 9,52 (3/8)
(Ver item Tubul. de Interligação) EXPANSÃO - mm (in) 6,35 (1/4)

Unidades Evaporadoras 42FN_12 com Unidades Condensadoras 38K_12


CÓDIGOS SPRINGER 42FNCA12S5 38KCO12S5 42FNQA12S5 38KQO12S5
CAPACIDADE NOMINAL REFRIGERAÇÃO - kW (BTU/h) 3,52 (12000)
CAPACIDADE NOMINAL AQUECIMENTO - kW (BTU/h) - 3,52 (12000)
ALIMENTAÇÃO (V-Ph-Hz) 220-1-60
CORRENTE A PLENA CARGA TOTAL (A) 5,18 5,18
POTÊNCIA A PLENA CARGA TOTAL (W) 1085 1085
EFICIÊNCIA (W / W) 3,24 3,24
DISJUNTOR (A) 15
BITOLA MÍN. (mm²) / COMPR. MÁX. CABO (m)
(Ver item Inst. Interligações e Esquemas Elétricos)
1,5 / 50
REFRIGERANTE R-22
SISTEMA DE EXPANSÃO Capilar
CARGA DE GÁS (g) (Até 5 m) 600 760
MASSA DO PRODUTO (PESO) SEM EMBALAGEM (kg) 8,0 21,0 8,0 31,0
DIMENSÕES LxAxP (mm) 798x276x189 443x563x370 798x276x189 565x563x452
DISTÂNCIA EQUIVALENTE ENTRE UNIDADES (m) 10
DESNÍVEL ENTRE UNIDADES (m) 5
DIÂMETRO DO DRENO - mm (in) 25,4 (1)
COMPRESSOR TIPO Rotativo
VAZÃO DE AR (m³/h) 600 600
SUCÇÃO - mm (in) 12,70 (1/2)
DIÂMETRO DAS CONEXÕES
EXPANSÃO - mm (in) 6,35 (1/4)
DIÂMETRO DAS LINHAS SUCÇÃO - mm (in) 12,70 (1/2)
(Ver item Tubul. de Interligação) EXPANSÃO - mm (in) 6,35 (1/4)

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Unidades Evaporadoras 42FN_18 com Unidades Condensadoras 38K_18
CÓDIGOS SPRINGER 42FNCA18S5 38KCO18S5 42FNQA18S5 38KQO18S5
CAPACIDADE NOMINAL REFRIGERAÇÃO - kW (BTU/h) 5,27 (18000)
CAPACIDADE NOMINAL AQUECIMENTO - kW (BTU/h) - 5,27 (18000)
ALIMENTAÇÃO (V-Ph-Hz) 220-1-60
CORRENTE A PLENA CARGA TOTAL (A) 8,31 7,92
POTÊNCIA A PLENA CARGA TOTAL (W) 1741 1660
EFICIÊNCIA (W / W) 3,03 3,18
DISJUNTOR (A) 15
BITOLA MÍN. (mm²) / COMPR. MÁX. CABO (m)
(Ver item Inst. Interligações e Esquemas Elétricos)
2,5 / 50
REFRIGERANTE R-22
SISTEMA DE EXPANSÃO Capilar
CARGA DE GÁS (g) (Até 5 m) 550 1125
MASSA DO PRODUTO (PESO) SEM EMBALAGEM (kg) 10,0 31,0 10,0 33,0
DIMENSÕES LxAxP (mm) 940x275x205 443x563x370 940x275x205 565x704x452
DISTÂNCIA EQUIVALENTE ENTRE UNIDADES (m) 15
DESNÍVEL ENTRE UNIDADES (m) 8
DIÂMETRO DO DRENO - mm (in) 25,4 (1)
COMPRESSOR TIPO Rotativo
VAZÃO DE AR (m³/h) 720 750
SUCÇÃO - mm (in) 15,87 (5/8)
DIÂMETRO DAS CONEXÕES
EXPANSÃO - mm (in) 6,35 (1/4)
DIÂMETRO DAS LINHAS SUCÇÃO - mm (in) 15,87 (5/8)
(Ver item Tubul. de Interligação) EXPANSÃO - mm (in) 6,35 (1/4)

Unidades Evaporadoras 42FN_22 com Unidades Condensadoras 38K_22


CÓDIGOS SPRINGER 42FNCA22S5 38KCO22S5 42FNQA22S5 38KQO22S5
CAPACIDADE NOMINAL REFRIGERAÇÃO - kW (BTU/h) 6,45 (22000)
CAPACIDADE NOMINAL AQUECIMENTO - kW (BTU/h) - 6,45 (22000)
ALIMENTAÇÃO (V-Ph-Hz) 220-1-60
CORRENTE A PLENA CARGA TOTAL (A) 10,74 10,15
POTÊNCIA A PLENA CARGA TOTAL (W) 2249 2127
EFICIÊNCIA (W / W) 2,87 3,03
DISJUNTOR (A) 20
BITOLA MÍN. (mm²) / COMPR. MÁX. CABO (m)
(Ver item Inst. Interligações e Esquemas Elétricos)
2,5 / 50
REFRIGERANTE R-22
SISTEMA DE EXPANSÃO Capilar
CARGA DE GÁS (g) (Até 5 m) 1150 1300
MASSA DO PRODUTO (PESO) SEM EMBALAGEM (kg) 12,0 30,0 12,0 33,0
DIMENSÕES LxAxP (mm) 1045x315x235 565x704x452 1045x315x235 565x704x452
DISTÂNCIA EQUIVALENTE ENTRE UNIDADES (m) 20
DESNÍVEL ENTRE UNIDADES (m) 10
DIÂMETRO DO DRENO - mm (in) 25,4 (1)
COMPRESSOR TIPO Rotativo
VAZÃO DE AR (m³/h) 1050 1050
SUCÇÃO - mm (in) 15,87 (5/8)
DIÂMETRO DAS CONEXÕES
EXPANSÃO - mm (in) 6,35 (1/4)
DIÂMETRO DAS LINHAS SUCÇÃO - mm (in) 15,87 (5/8)
(Ver item Tubul. de Interligação) EXPANSÃO - mm (in) 6,35 (1/4)

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ANEXO I
RELAÇÃO TEMPERATURA SATURAÇÃO x PRESSÃO

Pressão (kPa) Pressão (psi) Pressão (kPa) Pressão (psi)


Temperatura Temperatura
Manométrica Manométrica Manométrica Manométrica
(°C) (°C)
R-22 R-22 R-22 R-22
-10 253,04 36.7 40 1434,12 208
-9 265,45 38.5 41 1468,59 213
-8 278,55 40.4 42 1509,96 219
-7 292,34 42.4 43 1544,43 224
-6 306,13 44.4 44 1585,80 230
-5 319,92 46.4 45 1627,17 236
-4 334,40 48.5 46 1668,54 242
-3 349,57 50.7 47 1709,91 248
-2 364,74 52.9 48 1751,27 254
-1 380,60 55.2 49 1799,54 261
0 396,45 57.5 50 1840,91 267
1 413,00 59.9 51 1889,17 274
2 429,55 62.3 52 1930,54 280
3 446,79 64.8 53 1978,80 287
4 464,71 67.4 54 2027,06 294
5 482,64 70.0 55 2075,33 301
6 501,25 72.7 56 2123,59 308
7 519,87 75.4 57 2171,85 315
8 539,18 78.2 58 2220,12 322
9 559,17 81.1 59 2275,28 330
10 579,16 84,0 60 2323,54 337
11 599,85 87,0 61 2378,70 345
12 621,22 90.1 62 2433,86 353
13 643,29 93.3 63 2489,01 361
14 665,35 96.5 64 2544,17 369
15 688,10 99.8 65 2599,33 377
16 710,85 103.1 66 2654,49 385
17 734,30 106.5 67 2716,54 394
18 758,43 110,0 68 2771,70 402
19 783,25 113.6 69 2833,75 411
70 2895,80 420

256.09.061 - B - 02/14 47
256.09.061 - B - 02/14

Telefones para contato:

CLIMAZON INDUSTRIAL LTDA


Av. Torquato Tapajós, 7937 Lote B
Bairro Tarumã - Manaus - AM
CEP: 69.041-025
CNPJ: 04.222.931/0001-95

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