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período de relato anual em que o benefício de cessação

125 — Uma entidade deve reconhecer um passivo e


é reconhecido, a entidade deve aplicar os requisitos dos
um gasto relativo aos benefícios de cessação de emprego
outros benefícios a longo prazo dos empregados.
na mais antiga das seguintes datas:
(a) Quando a entidade já não pode retirar a oferta de NCP 20 — Divulgações de Partes Relacionadas
tais benefícios; e
(b) Quando a entidade reconhece os custos de uma 1 — Objetivo
reestruturação que se inscreve no âmbito da NCP 15 e 1 — O objetivo desta Norma é exigir a divulgação da
que implique o pagamento de benefícios de cessação de existência de relacionamentos entre partes relacionadas
emprego. quando existe controlo, bem como, em algumas circuns-
tâncias, a divulgação de informação acerca de transações
126 — No caso dos benefícios de cessação de emprego entre a entidade e as suas partes relacionadas. Esta infor-
a pagar em consequência da decisão de um empregado mação é exigida para efeitos de responsabilização pela
aceitar uma oferta de benefícios em troca da cessação, prestação de contas e para facilitar uma melhor compre-
a data em que a entidade não pode retirar a oferta dos ensão da posição financeira e desempenho da entidade
benefícios da cessação de emprego é a mais antiga entre que relata.
as seguintes datas: 2 — Os principais aspetos ao divulgar informação
(a) Quando o empregado aceita a oferta; e acerca de partes relacionadas são identificar as partes
(b) Quando se torna efetiva uma restrição (legal, regu- que controlam ou influenciam a entidade que relata e
lamentar, contratual ou outra) à capacidade da entidade determinar a informação que deve ser divulgada acerca
em retirar a oferta. das transações entre elas.

2 — Definições
127 — No caso dos benefícios de cessação a pagar
em consequência da decisão de uma entidade cessar o 3 — Os termos seguintes são usados nesta Norma com
emprego de um empregado, a entidade deixa de poder os significados a seguir indicados:
retirar a oferta a partir do momento em que comunica aos Influência significativa (para efeitos desta Norma) é o
empregados visados um plano de cessação que cumpra poder de participar nas decisões financeiras e operacionais
todos os seguintes critérios: de uma entidade, mas não de controlar essas políticas.
(a) As medidas necessárias para executar o plano tor- A influência significativa pode ser exercida de várias
nam improvável que o plano venha a sofrer alterações formas, geralmente através de representação no órgão de
significativas; gestão ou órgão de gestão equivalente, mas também, por
(b) O plano identifica o número de empregados cujo exemplo, através de participação no processo de elabo-
emprego se pretende cessar, as respetivas categorias pro- ração de políticas, em transações materialmente relevan-
fissionais ou funções e a sua localização (mas o plano não tes entre entidades dentro de um mesmo grupo público,
tem de identificar cada empregado individual), bem como no intercâmbio de pessoal da gestão, ou na dependência
a data de execução prevista; de informação técnica. A influência significativa pode
(c) O plano estipula os benefícios de cessação que os ser obtida por detenção de interesse, estatuto ou acordo.
empregados irão receber com um grau de detalhe sufi- No que respeita à detenção de interesse, presume-se in-
ciente para permitir aos empregados determinar o tipo e fluência significativa nos termos da definição contida na
a quantia dos benefícios que irão receber quando o seu NCP 23 — Investimentos em Associadas e Empreendi-
emprego cessar. mentos Conjuntos.
Membros próximos da família de um indivíduo são os
familiares íntimos do indivíduo ou membros da família
128 — Quando uma entidade reconhecer benefícios
próxima do mesmo que seja espetável que o possam in-
de cessação de emprego, pode também ter necessidade
fluenciar, ou ser por ele influenciados, nos seus negócios
de contabilizar um ajustamento ao plano de benefícios
com a entidade.
de reforma ou um corte de outros benefícios dos empre-
Partes relacionadas — as partes são consideradas re-
gados.
lacionadas se uma delas tiver a capacidade de controlar
9.2 — Mensuração
a outra parte, ou exercer influência significativa sobre a
outra parte ao tomar decisões financeiras e operacionais,
129 — Uma entidade deve mensurar os benefícios ou se a entidade relacionada e uma outra entidade esti-
de cessação de emprego no reconhecimento inicial, e verem sujeitas a controlo comum. As partes relacionadas
deve mensurar e reconhecer as alterações subsequentes incluem:
de acordo com a natureza do benefício do empregado,
mas se os benefícios de cessação forem um alargamento (a) Entidades que controlem ou sejam controladas
diretamente, ou indiretamente através de um ou mais
dos benefícios pós-emprego, a entidade deve aplicar os
intermediários, pela entidade que relata;
requisitos dos benefícios pós emprego. Caso contrário:
(b) Associadas (ver NCP 23 — Investimentos em As-
(a) Se for de esperar que os benefícios de cessação sociadas e Empreendimentos Conjuntos);
sejam liquidados na totalidade até 12 meses após o fim (c) Indivíduos que possuem, direta ou indiretamente,
do período de relato anual em que o benefício de cessação um interesse na entidade que relata, que lhes confere in-
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fluência significativa sobre a mesma, e membros próximos relata, em que esse órgão tem a autoridade e responsabili-
da família de qualquer um destes indivíduos; dade pelo planeamento, direção e controlo das atividades
(d) Pessoas chave da gestão, e membros próximos da dessa entidade. Ao nível do Governo central, o órgão de
família das mesmas; e gestão pode consistir em representantes eleitos ou nomea-
(e) Entidades em que um interesse substancial é detido, dos (por exemplo, um presidente, ministros, conselheiros
direta ou indiretamente, por qualquer pessoa descrita nas e vereadores ou os seus designados).
alíneas (c) ou (d), ou na qual tal pessoa é capaz de exercer 6 — Quando uma entidade está sujeita à supervisão
influência significativa. de um representante eleito ou nomeado pelo órgão de
gestão da entidade pública a que aquela pertence, esse
Pessoas chave da gestão são: representante está incluído nas pessoas chave da gestão, se
a função de supervisão incluir a autoridade e responsabili-
(a) Todos os dirigentes ou membros dos órgãos de
dade pelo planeamento, direção e controlo das atividades
gestão da entidade; e
da entidade. Em muitas circunscrições, os conselheiros
(b) Outras pessoas que têm autoridade e responsabili-
principais desse representante podem não possuir autori-
dade pelo planeamento, direção e controlo das atividades
dade suficiente, legal ou outra, para satisfazer a definição
da entidade que relata. Quando satisfaçam este requisito,
de pessoas chave da gestão. Noutras pode-se presumir
as pessoas chave da gestão podem incluir:
que tais conselheiros possam ser considerados pessoal da
(i) Os membros do órgão de gestão de uma entidade gestão porque têm um relacionamento especial de trabalho
pública que tenha a autoridade e responsabilidade de pla- com um indivíduo que tem controlo sobre uma entidade.
near, dirigir e controlar as atividades da entidade que Têm, por isso, acesso a informação privilegiada e podem
relata, quando existam; também ser capazes de exercer controlo ou influência
(ii) Quaisquer conselheiros importantes desses mem- significativa numa entidade. É necessário julgamento para
bros; e avaliar se um indivíduo é um conselheiro principal e se
(iii) A menos que já estejam incluídos em (a), o grupo esse conselheiro satisfaz a definição de pessoas chave da
de gestão de topo da entidade que relata, incluindo o gestão, ou é uma parte relacionada.
dirigente executivo principal da mesma. 7 — O órgão de gestão, juntamente com o dirigente
executivo principal e o grupo de gestores de topo, tem
Remuneração das pessoas chave da gestão é qualquer autoridade e responsabilidade pelo planeamento e controlo
retribuição ou benefício obtido direta ou indiretamente das atividades da entidade, pela gestão dos seus recursos
por pessoas chave da gestão da entidade que relata, pelos e pela consecução dos seus objetivos globais. Por isso,
serviços prestados na sua qualidade de membros do órgão as pessoas chave da gestão incluem o dirigente executivo
de gestão ou como trabalhadores dessa entidade. principal e o grupo de gestores de topo da entidade que
Supervisão significa a monitorização das atividades relata. Quando os trabalhadores em funções públicas não
de uma entidade, com a autoridade e responsabilidade de tiverem autoridade suficiente nem responsabilidade para
controlar as decisões financeiras e operacionais da mesma, se qualificarem como pessoas chave da gestão (conforme
ou exercer influência significativa sobre ela. definido nesta Norma), estas serão, de entre os membros
Transação com parte relacionada é a transferência de eleitos do órgão de Governo, os que têm a maior respon-
recursos ou obrigações entre partes relacionadas, indepen- sabilidade pela governação; muitas vezes estas pessoas
dentemente de ser ou não cobrado um preço. As transações são Membros do Conselho de Ministros.
de partes relacionadas excluem transações com qualquer 8 — O grupo de gestores de topo de uma entidade
outra entidade que seja uma parte relacionada apenas de- pública pode incluir indivíduos quer da entidade que con-
vido à sua dependência económica da entidade que relata trola, quer de outras entidades que coletivamente consti-
ou da entidade pública de que faz parte. tuem a entidade que relata.
2.1 — Membro próximo da família de um indivíduo 2.3 — Partes relacionadas
4 — É necessário juízo para determinar se uma pessoa 9 — Ao considerar cada possível relacionamento entre
deve ser identificada como um membro próximo da família partes, a atenção deve ser dirigida para a substância do
de um indivíduo para efeitos de aplicação desta Norma. Na relacionamento e não meramente para a forma legal.
ausência de informação contrária, tal como no caso de o 10 — Quando duas entidades têm uma pessoa comum
cônjuge ou outro familiar do indivíduo estarem de relações entre as pessoas chave da gestão, é necessário considerar
cortadas com ele, presume-se que os membros da família a possibilidade, e avaliar a probabilidade, de essa pessoa
íntima e familiares próximos a seguir indicados têm essa ser capaz de afetar as políticas de ambas as entidades nos
influência, ou estão a ela sujeitos, satisfazendo a defini- seus negócios mútuos. Porém, o simples facto de haver
ção de membros próximos da família de um indivíduo: uma pessoa comum entre as pessoas chave da gestão,
(a) Um cônjuge, parceiro, filho dependente ou familiar não cria necessariamente um relacionamento entre partes
vivendo em economia comum; relacionadas.
(b) Avós, pais, filhos não dependentes, netos, irmãos 11 — No contexto da presente Norma, não se considera
ou irmãs; e serem partes relacionadas as seguintes:
(c) Os genros e noras ou companheira(o) de um(a) (a) Os financiadores de capital, no decurso dos seus
filho(a), os sogros, os cunhados ou cunhadas. negócios normais;
(b) Os sindicatos, no decurso das suas atividades com
2.2 — Pessoas chave da gestão
a entidade (ainda que eles possam limitar a liberdade de
5 — As pessoas chave da gestão incluem todos os di- ação dessa entidade ou participar no processo de tomada
rigentes ou membros do órgão de gestão da entidade que de decisões); e
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(c) Uma entidade com a qual o relacionamento seja 2.5 — Direitos de voto
somente na qualidade de agente (representante). 16 — A definição de parte relacionada inclui quaisquer
indivíduos que detenham, direta ou indiretamente, direi-
12 — Os relacionamentos entre partes relacionadas tos de voto na entidade que relata que lhes dê influência
podem surgir quando um indivíduo é um membro do ór- significativa na mesma. A detenção de direitos de voto
gão de gestão ou está envolvido nas decisões financeiras pode surgir quando uma entidade do setor público tem
e operacionais da entidade que relata. O relacionamento uma estrutura empresarial e o governo nos seus diversos
entre partes relacionadas pode também surgir por inter- níveis, ou um serviço da administração indireta do Estado,
médio de relacionamentos operacionais externos entre a detém interesses nessa entidade.
entidade que relata e a parte relacionada. Estes relacio-
namentos envolvem muitas vezes um determinado grau 3 — A questão das partes relacionadas
de dependência económica.
13 — É improvável que a dependência económica de 17 — Existem relacionamentos entre partes relaciona-
uma entidade face a outra relativamente a um significa- das em todo o setor público dado que:
tivo volume do seu financiamento ou venda dos seus bens (a) As unidades administrativas estão sujeitas à tutela
e serviços conduza, por si só, a controlo ou influência do governo nos seus diversos níveis e, em última instân-
significativa e, consequentemente, a um relacionamento cia, à supervisão do parlamento ou órgão semelhante de
entre partes relacionadas. Assim, um cliente, um for- membros eleitos ou nomeados, e operam em conjunto
necedor, um franchisador/franchisado, um distribuidor para atingir as políticas do Governo;
ou um agente com quem uma entidade do setor público (b) Em certas circunstâncias as entidades públicas e o
transacione um volume significativo de negócios, não governo nos seus diversos níveis desempenham as ativi-
será uma parte relacionada meramente em consequên- dades necessárias para a consecução de diferentes com-
cia da dependência económica daí resultante. Porém, a ponentes das suas responsabilidades e objetivos, através
dependência económica, juntamente com outros fatores, de entidades separadas controladas, bem como através de
pode dar origem a influência significativa e, por isso, a entidades sobre as quais têm influência significativa; e
um relacionamento entre partes relacionadas. É exigido (c) Os ministros ou outros elementos do poder exe-
julgamento na avaliação do impacto da dependência cutivo nos seus diversos níveis, eleitos ou nomeados, e
económica num relacionamento. Quando a entidade que o grupo de gestores de topo, podem exercer influência
relata é economicamente dependente de uma outra enti- significativa sobre as operações de uma entidade pública.
dade, aquela é encorajada a divulgar a existência dessa
dependência. 18 — A divulgação de alguns relacionamentos entre
14 — A definição de partes relacionadas inclui en- partes relacionadas e de transações entre partes relaciona-
tidades detidas por pessoas chave da gestão, membros das e do relacionamento subjacente a essas transações, é
próximos da família desses indivíduos ou acionistas necessária para efeitos de responsabilização pela prestação
maioritários (ou equivalente, quando a entidade não te- de contas e permite que os utilizadores compreendam
nha uma estrutura formal de capital próprio) da entidade melhor as demonstrações financeiras da entidade que
que relata. A definição de partes relacionadas também relata, dado que:
inclui circunstâncias em que uma parte tem capacidade
de exercer influência significativa sobre a outra. No setor (a) Os relacionamentos entre partes relacionadas podem
público, pode ser atribuída a um indivíduo ou entidade influenciar a forma através da qual uma entidade opera
a responsabilidade pela supervisão de uma entidade que com outras para atingir os seus objetivos individuais, e a
relata, que lhes confere influência significativa, mas não forma através da qual ela coopera com outras entidades
controlo, nas decisões financeiras e operacionais dessa para atingir objetivos comuns ou coletivos;
entidade. Para efeitos desta Norma, influência significa- (b) Os relacionamentos entre partes relacionadas podem
tiva é definida para abranger entidades sujeitas a controlo expor uma entidade a riscos ou proporcionar oportunidades
conjunto. que não surgiriam se não houvesse tal relacionamento; e
(c) As partes relacionadas podem realizar transações
2.4 — Remuneração de pessoas chave da gestão que partes não relacionadas não realizariam, ou podem
acordar em termos e condições diferentes dos que estariam
15 — A remuneração de pessoas chave da gestão in- normalmente disponíveis para partes não relacionadas.
clui a remuneração a indivíduos da entidade que relata, Isto pode ocorrer em entidades públicas que, no decorrer
pelos serviços prestados à entidade na sua qualidade de da sua atividade normal, transacionam bens e serviços en-
membros do órgão de gestão ou como trabalhadores. tre si por uma quantia menor do que a recuperação do custo
Os benefícios derivados direta ou indiretamente da en- total. Num contexto em que se espera que as entidades do
tidade por quaisquer serviços, exceto como membros do setor público usem os recursos com eficiência, eficácia e
órgão de gestão ou como trabalhadores, não satisfazem da forma pretendida, e tratem os dinheiros públicos com
a definição de remuneração de pessoas chave da gestão os mais elevados níveis de integridade, os relacionamentos
de acordo com a presente Norma mas ela exige, po- entre partes relacionadas geram o risco de ocorrerem tran-
rém, que sejam feitas divulgações acerca destes outros sações numa base que pode trazer vantagens inapropriadas
benefícios. A remuneração de pessoas chave da gestão a uma parte à custa de uma outra.
exclui qualquer retribuição dada unicamente como um
reembolso de despesas suportadas por esses indivíduos 19 — A divulgação de alguns tipos de transações com
em benefício da entidade que relata, como por exemplo, partes relacionadas, e os termos e condições em que ocor-
o reembolso de gastos de estadia associados a viagens reram, permite aos utilizadores avaliar o impacto dessas
em trabalho. transações na posição financeira e no desempenho de
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uma entidade, bem como a sua capacidade em prestar os 2 — Âmbito


serviços acordados. Esta divulgação também assegura 2 — Esta Norma deve ser aplicada na contabilização
que a entidade seja transparente nos negócios que faz de investimentos em subsidiárias, empreendimentos con-
com partes relacionadas. juntos ou associadas quando uma entidade optar por apre-
sentar demonstrações financeiras separadas ou tal lhe for
3.1 — Remuneração de pessoas chave da gestão exigido legalmente.
20 — As pessoas chave da gestão são responsáveis pela 3 — Esta Norma não estipula quais as entidades que
direção estratégica e gestão operacional de uma entidade, estão obrigadas a apresentar demonstrações financeiras
sendo-lhes, por isso, confiada uma autoridade significa- separadas.
tiva. Os seus salários são, muitas vezes, estabelecidos 3 — Definições
pelo estatuto ou por um órgão independente da entidade
que relata. Porém, as suas responsabilidades podem per- 4 — Os termos que se seguem são usados nesta Norma
mitir que influenciem os benefícios que lhes fluem do com os significados especificados:
cargo ou das suas partes relacionadas. Neste sentido, esta Demonstrações financeiras consolidadas são as de-
Norma exige que sejam feitas algumas divulgações sobre monstrações financeiras de um grupo público em que
a remuneração, durante o período de relato, de pessoas os ativos, passivos, patrimónios líquidos, rendimentos,
chave da gestão e de membros próximos da sua família, gastos e fluxos de caixa da entidade que controlada e das
empréstimos que lhe foram feitos, e a remuneração que suas controladas são apresentados como respeitantes a
lhe foi atribuída por serviços prestados à entidade que não uma única entidade.
sejam a remuneração como membro do órgão de gestão Demonstrações financeiras separadas são as que são
ou como trabalhador. As divulgações exigidas por esta apresentadas por uma entidade, em que a mesma pode
Norma assegurarão que sejam aplicados níveis mínimos escolher, sujeita aos requisitos desta Norma, a contabili-
apropriados de transparência no que se refere à remune- zação dos seus investimentos em entidades controladas,
ração de pessoas chave da gestão e a membros próximos associadas e empreendimentos conjuntos ao custo, de
da sua família. acordo com a NCP 18 — Instrumentos Financeiros, ou
segundo o método da equivalência patrimonial, nos termos
4 — Materialidade da NCP 23 — Investimentos em Associadas e Empreen-
dimentos Conjuntos.
21 — A NCP 1 — Estrutura e Conteúdo das Demons- 5 — As demonstrações financeiras separadas são as
trações Financeiras exige a divulgação separada de itens apresentadas adicionalmente às demonstrações financeiras
materialmente relevantes. A materialidade de um item é consolidadas ou adicionalmente às demonstrações finan-
determinada por referência à natureza ou dimensão desse ceiras de um investidor que não tem entidades controladas
item. Quando se avalia a materialidade de transações entre mas tem interesses em associadas ou empreendimentos
partes relacionadas, a natureza do relacionamento entre conjuntos que são contabilizados pelo método de equi-
a entidade que relata e a parte relacionada, assim como a valência patrimonial, exceto nas circunstâncias previstas
natureza da transação, podem significar que uma transação nos parágrafos 7 e 8.
é material, independentemente da sua dimensão. 6 — As demonstrações financeiras de uma entidade
que não controla outra entidade, nem tem interesses em
5 — Divulgação associadas ou em empreendimentos conjuntos, não são
22 — Os diplomas legais e outras normas de relato demonstrações financeiras separadas.
7 — Uma entidade dispensada de consolidação em
financeiro exigem que as demonstrações financeiras
conformidade com o parágrafo 4 da NCP 22 — Demons-
de entidades do setor privado e empresas públicas di-
trações Financeiras Consolidadas, ou dispensada da apli-
vulguem informação acerca de algumas categorias de
cação do método de equivalência patrimonial em confor-
partes relacionadas e transações entre partes relaciona-
midade com o parágrafo 18 da NCP 23 pode apresentar
das. Em particular, a atenção está mais focada nas tran- demonstrações financeiras separadas como as suas únicas
sações da entidade com os seus dirigentes ou membros demonstrações financeiras.
do órgão de gestão e com o grupo de gestores de topo, 8 — Uma entidade de investimento que seja obrigada,
especialmente no que toca à sua remuneração e a em- ao longo do período em curso e de todos os períodos
préstimos. Tal deve-se a responsabilidades fiduciárias comparativos apresentados, mensurar o seu investimento
de dirigentes, membros do órgão de gestão e grupo de em todas as suas controladas ao justo valor através de re-
gestores topo, e aos vastos poderes por eles detidos sultados de acordo com o parágrafo 39 da NCP 22, deverá
sobre a utilização de recursos da entidade. Segundo a apresentar demonstrações financeiras separadas como as
presente norma, exigências semelhantes estão incluídas suas únicas demonstrações financeiras.
nos estatutos e regulamentos aplicáveis a entidades de
setor público. 4 — Preparação de demonstrações financeiras separadas

NCP 21 — Demonstrações Financeiras Separadas 9 — As demonstrações financeiras separadas são pre-


paradas em conformidade com todas as NCP aplicáveis,
1 Objetivo exceto no que respeita ao disposto no parágrafo 10

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