Você está na página 1de 24

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/351757825

Estudo sistemático da carga poluidora do efluente do Restaurante


Universitário da UFPa: I-Determinação do coeficiente de retorno e consumo
per capita de efluente / Systematic study...

Article  in  Brazilian Journal of Development · April 2021


DOI: 10.34117/bjdv7n4-627

CITATIONS READS

0 7

8 authors, including:

Nélio Teixeira Machado


Federal University of Pará
382 PUBLICATIONS   1,117 CITATIONS   

SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

Thermal-Catalytic Cracking of Scum from Activated Sludge View project

Tecnologia Supercrítica Aplicada: Processos de Separação, Equilíbrio de Fases e Simulação View project

All content following this page was uploaded by Nélio Teixeira Machado on 12 July 2021.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


Brazilian Journal of Development 42512
ISSN: 2525-8761

Estudo sistemático da carga poluidora do efluente do Restaurante


Universitário da UFPa: I-Determinação do coeficiente de retorno e
consumo per capita de efluente

Systematic study of the polluting load of process water at the


Restaurant of UFPa: Determination of the return coefficient and
pollution load per capita
DOI:10.34117/bjdv7n4-627

Recebimento dos originais: 04/02/2021


Aceitação para publicação: 01/03/2021

Cleiziane de Oliveira Cravo Moraes


BSc Enga Sanitária e Ambiental
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental-UFPA
Rua Augusto Corrêia Nº. 1, CEP: 66075-900, Belém-Pará-Brazil
E-mail: cleiziane.moraes@itec.ufpa.br

Felipe Castro Pereira


BSc Enga Sanitária e Ambiental
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental-UFPA
Rua Augusto Corrêia Nº. 1, CEP: 66075-110, Belém-Pará-Brazil
E-mail: felipe.pereira@itec.ufpa.br

Moisés Marçal Gonçalves


BSc Enga Sanitária e Ambiental
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental-UFPA
Rua Augusto Corrêia Nº. 1, CEP: 66075-970, Belém-Pará-Brazil
E-mail: moises.goncalves@itec.ufpa.br

Yuri Bahia de Vasconcelos


BSc Enga Sanitária e Ambiental
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental-UFPA
Rua Augusto Corrêia Nº. 1, CEP: 66075-110, Belém-Pará-Brazil
E-mail: yuribahiav@gmail.com

Lia Martins Pereira


Dr. Enga de Recursos Naturais
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia-UFPA
Rua Augusto Corrêia Nº. 1, CEP: 66075-110, Belém-Pará-Brazil
E-mail: liapereia@ufpa.br

Neyson Martins Mendonça


Dr. Enga Hidráulica e Saneamento
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental-UFPA
Rua Augusto Corrêia Nº. 1, CEP: 66075-970, Belém-Pará-Brazil
E-mail: neysonmm.ufpa@gmail.com

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42513
ISSN: 2525-8761

Nélio Teixeira Machado


Dr. Enga de Processos Químicos
Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental-UFPA
Rua Augusto Corrêia Nº. 1, CEP: 66075-900, Belém-Pará-Brazil
E-mail: machado@ufpa.br

Hélio da Silva Almeida


Dr. Enga de Recursos Naturais
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil-UFPA
Rua Augusto Corrêia Nº. 1, CEP: 66075-970, Belém-Pará-Brazil
E-mail: heliobomb@gmail.com

RESUMO
Neste trabalho, investigou-se de forma sistemática a vazão volumétrica do efluente no
Restaurante Universitário do Campus Básico da Universidade Federal do Pará (RU-
UFPa), objetivando-se determinar o consumo médio per capita de efluente do RU-UFPa,
assim como o coeficiente de retorno de esgoto (C), fundamentais na determinação da
carga poluidora dos efluentes líquidos gerados no RU-UFPa. As medidas de vazão do
efluente foram realizadas ao longo do horário de funcionamento do RU-UFPa, de 07:00
horas às 20:00 horas, com intervalos de tempo de 10,0 minutos, no período de novembro
de 2013 (26, 28, e 29/11/2013) a março de 2014 (13 e 14/11/2014), utilizando-se um
vertedor triangular medidor. Os dados experimentais foram analisados estatisticamente,
sendo descritos na forma de hidrogramas/histogramas da vazão do efluente, assim como
Box-plot da vazão de efluente. Os valores das médias, medianas e modas apresentaram,
praticamente em todos os dias, valores muito próximos, demostrando uma distribuição de
dados uniforme e próxima dos valores centrais. Em função da chuva, os dias 28 de
novembro e 13 de março apresentaram os maiores valores e os maiores intervalos entre a
vazão máxima e mínima. Destaca-se a significativa diferença gerada pela ocorrência de
chuva, uma vez que a diferença entre a vazão média e a máxima do dia 28 de novembro
foi de 0,52 L/s, enquanto que a diferença do dia 13 de março foi de 0,64 L/s, um valor
quase 20% maior. O coeficiente de retorno entre a vazão de água de consumo/lavagem e
a vazão do efluente variou entre 76% e 81%, sendo o valor calculado para o consumo per
capita igual a 18,05 L/Refeição*dia. O vertedor projetado/construído mostrou ser
eficiente, robusto e flexível, ao mesmo tempo em que, obteve-se ótimos ajustes em
relação à precisão.

Palavras chaves: RU-UFPa, Medidor de Vazão, Vertedor, Efluente, Coeficiente de


retorno, Consumo per capita.

ABSTRACT
In this work, the volumetric flow rate of effluent systematically investigated in the
University Restaurant of the Basic Campus of the Federal University of Pará (RU-UFPa),
aiming to determine the pollution load per capita of the RU-UFPa, as well as the sewage
return coefficient (C), and fundamental in determining the polluting load of the liquid
effluents generated in the RU-UFPa. The measurements of effluent flow rate were carried
out during the time of operation of RU-UFPa, from 7:00 am to 8:00 pm, with time
intervals of 10.0 minutes, in the period of November 2013 (26, 28, and 11/29/2013) to

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42514
ISSN: 2525-8761

March 2014 (13 and 11/14/2014), using an V-Notch weir flow meter. The experimental
data were analyzed statistically, being described in the form of hydrograms/histograms
of effluent flow rate, as well as using the Box-plot of effluent flow rate. The values of
means and medians and showed, almost every day, very close values, showing a uniform
distribution of data, close to the central values. Due to the rain, November 28th and March
13th presented the highest values and the largest intervals between the maximum and
minimum flow rates. The significant difference generated by the occurrence of rain is
noteworthy, since the difference between the average and the maximum flow on the 28th
November was 0.52 L / s, while the difference on the 13th of March was 0, 64 L / s, almost
20% higher. The return coefficient between the consumption/washing water flow and the
effluent flow varied between 76% and 81%, with the calculated value for per capita
consumption equal to 18.05 L / Meal * day. The designed/built V-Notch weir flow meter
proved to be efficient, robust and flexible, showing great precision.

Keywords: RU-UFPa, V-Notch weir flowmeter, Effluent, Return coefficient, Per capita
consumption.

1 INTRODUÇÃO
Os restaurantes universitários, os denominados RU’s, foram criados para atender
prioritariamente o público acadêmico, sendo este formado por universitários e servidores,
no entanto, estes restaurantes também atendem ao público externo. Além disso, os RU’s
têm por finalidade fornecer uma alimentação nutricionalmente equilibrada e com baixo
custo para este público.
Grande parcela dos RU’s existentes no Brasil tem como grande desafio a gestão
da capacidade de atendimento, uma vez que ocorre nos últimos anos o crescimento do
público acadêmico [1]. O ambiente alimentar organizacional propiciado pelas
universidades constitui um cenário estratégico para a promoção de uma alimentação
saudável, pois exerce forte influência nos comportamentos alimentares dos indivíduos
que frequentam esse ambiente. Sendo assim, o campus universitário merece atenção
especial visto que, durante o período da universidade, os alunos adquirem hábitos
alimentares que podem persistir na vida adulta, representando assim uma oportunidade
única [2].
Apesar de os RU’s serem um grande avanço para comunidade acadêmica e
científica, um dos problemas enfrentados por esses tipos de restaurante são alternativas
adequadas para a quantificação e tratamento de efluentes gerados nestas unidades.
No Brasil, segundo dados do Sistema Nacional de Informações Sobre
Saneamento, o índice de cobertura total de esgoto no Brasil é de apenas 54,1% [3]. Este

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42515
ISSN: 2525-8761

valor reflete em vários ramos da sociedade, inclusive nos restaurantes universitários. Na


Universidade Federal do Pará o restaurante possui um sistema de tratamento simplificado
de baixa eficiência, utilizando apenas uma fossa séptica, por conseguinte, é necessário
buscar alternativas de tratamento mais eficientes [4].
Antes de ser selecionado um novo sistema é necessário a realização das
características do efluente, assim como, se entender a dinâmica de produção. Umas das
variáveis imprescindíveis para diversos estudos hidráulicos é a vazão [5]. E é através dela
que, em geral, se estima e quantifica a geração de efluente. A vazão é uma ferramenta
fundamental na caracterização das condições hidrológicas [6]. Existem diversas maneiras
de se obter a vazão, porém a escolha do método depende do volume do fluxo de água, das
condições locais, do custo e da precisão desejada [5-6].
Dentre os diversos métodos existentes, para este trabalho, optou-se por um
vertedor triangular de parede delgada para medição de vazão de esgoto no restaurante
universitário da UFPA. De acordo com Ribeiro & Aquino [7], vertedouros são estruturas
simples e possuem grande importância prática, pois são por diversas vezes utilizados em
uma série de construções hidráulicas como barramentos, sistemas de irrigação, estações
de tratamento de águas e de esgotos e medição de vazão em cursos d’água e canais.
Rossi et. all. [6], relatam que dentre os métodos de medição de vazão mais
simplificados se tem os vertedouros, que são estruturas simples com abertura na parte
superior de uma parede por onde o líquido escoa e, são indicados para medir pequenas
vazões.
Embora a literatura relate diversos estudos sobre gestão e tratamento de resíduos
sólidos em Restaurantes Universitários [4, 8-14], existem poucos estudos que versam
sobre a determinação da carga poluidora de efluentes líquidos gerados em Restaurantes
Universitários [4-7], em particular a carga poluidora per capita dos parâmetros físico-
químicos individuais [4], conforme descrito sinteticamente na literatura [4].
Almeida [4], investigou de forma sistemática a determinação da carga poluidora
dos efluentes líquidos gerados no Restaurantes Universitário da Universidade Federal do
Pará (RU-UFPa). Inicialmente, investigou-se a vazão volumétrica da água de processo
(consumo + lavagem), possibilitando-se desta forma determinar o coeficiente de retorno
e o consumo per capita. O coeficiente de retorno entre a vazão de água de
consumo/lavagem e a vazão do efluente variou entre 76% e 81%, sendo o valor calculado

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42516
ISSN: 2525-8761

para o consumo per capita igual a 18,05 L/Refeição*dia. Em seguida, foram analisados
os parâmetros físico-químicos, incluindo temperatura, pH, DQO, DBO, NTK, nitrogênio
amoniacal, nitrogênio orgânico, fósforo total, sólidos totais, sólidos suspensos, sólidos
fixos e voláteis, sólidos sedimentáveis, e óleos e graxas, determinando a carga poluidora
de todos os parâmetros físico-químicos analisados.
Neste contexto, investigou-se neste trabalho a vazão volumétrica do efluente no
Restaurante Universitário do Campus Básico da Universidade Federal do Pará (RU-
UFPa), utilizando-se o método do vertedor triangular, objetivando-se determinar o
consumo médio per capita de efluente do RU-UFPa, assim como o coeficiente de retorno
de esgoto (C).

2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO
CAMPUS BÁSICO DA UFPa

Figura 1: Localização espacial do RU-UFPA.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42517
ISSN: 2525-8761

O Restaurante Universitário da Universidade Federal do Pará (RU-UFPA) está


localizada no Campus Básico da Cidade Universitária Professor José da Silveira Netto,
Rua Augusto Corrêa, N° 1, no Bairro Guamá, na Cidade de Belém. Atualmente, o RU-
UFPA serve em média 3500 refeições/dia, sendo 2700 refeições no Almoço e 800
refeições no Jantar. Em geral, o RU-UFPa funciona 05 (cinco) dias na semana, com
exceção nos períodos de férias, e manutenções periódicas, fornecendo somente refeições
no Almoço. A localização espacial foi obtida com o auxílio do Google Earth, conforme
mostrado na Figura 1. O RU-UFPA é um órgão da UFPA, que tem como objetivo
principal o fornecimento de refeições nutricionalmente equilibradas à comunidade
universitária, ao mesmo tempo em que, oferece estágio curricular e extracurricular aos
Discentes do Curso de Graduação em Nutrição da UFPA, entre outros Cursos de
Graduação em áreas afins.

2.2 SISTEMA DE ESGOTO DO RU-UFPa


Os esgotos provenientes dos banheiros coletivos e bebedouros, situados na área
do refeitório são encaminhados para um tanque séptico e em seguida para uma caixa de
passagem, enquanto os efluentes da área da cozinha industrial, são lançados em 08 (oito)
caixas de gordura, sendo que cada caixa coleta o efluente específico de parte da cozinha,
não havendo conexão entre as mesmas. Em seguida, os efluentes são lançados num tubo
coletor e encaminhados para uma caixa de passagem, conforme Fluxograma descrito na
Figura 2.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42518
ISSN: 2525-8761

Figura 2: Fluxograma do efluente gerado pelo RU-UFPa.

Finalmente todos os esgotos gerados nas áreas citadas, após as unidades descritas,
são despejados, numa canaleta de águas pluviais, a qual tem a função de direcioná-los
para o corpo receptor, neste caso o Rio Guamá, conforme descrito na Figura 3.

Figura 3: Detalhes do sistema de esgotamento sanitário do RU-UFPa.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42519
ISSN: 2525-8761

2.3 MEDIÇÃO DA VAZÃO VOLUMÉTRICA DO ESGOTO DO RU-UFPa


Como todo o efluente gerado no RU-UFPa é direcionado para uma rede coletora,
sendo em seguida lançado no Rio Guamá, selecionou-se como ponto de medição da vazão
de efluente o final da rede onde é feito o lançamento no corpo receptor. Para a medição
da vazão efluente foi concebido, projetado e construído um vertedor triangular, com
ângulo de abertura igual a 60°. As dimensões do vertedor, em milímetros, são descritas
na Figura 4. As medições das vazões do esgoto foram feitas nos mesmos dias e horários
das medições das vazões de água, apenas com diferença nos intervalos de medição, que
para o esgoto foi 10 minutos.

Figura 4: Desenho esquemático e detalhes construtivos do vertedor (dimensões em mm) [4].

a) Vista frontal b) Vista lateral

c) Vista superior d) Corte na Seção A-A

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42520
ISSN: 2525-8761

O vertedor foi confeccionado dentro de uma caixa que funcionava como canal de
afluente e efluente. A definição das dimensões da caixa e do vertedor foi baseada em
determinação teórica da vazão dos efluentes do RU-UFPA, feita através do quantitativo
de refeições produzidas por dia, sendo a esse valor adicionado 20% do valor da vazão
máxima (VMAX), como margem de segurança, conforme descrito na equação (1).

(𝑃𝐶∗𝑅𝑆) (𝑃𝐶∗𝑅𝑆)
𝑉𝑀𝐴𝑋 = + ∗ 0.2 (1)
𝑇 𝑇

Onde, o consumo per capita (PC) é igual a 25 l/refeição*dia [15], onde (RS) são
as refeições servidas, igual a 3500 refeições/dia (Planilhas do RU-UFPA), e o (T) o tempo
de funcionamento do RU-UFPA, igual a 15 horas, obtendo-se um valor igual a 1.94 l/s.
O conjunto vertedor e caixa foram confeccionados em madeira impermeabilizada
para evitar vazamentos e pintada para proteção contra intempéries. Tendo em vista que o
local onde o vertedor foi instalado é um talude, foram feitos dois suportes móveis e
reguláveis, permitindo o correto alinhamento do equipamento com a tubulação de saída
e o posterior ajuste da inclinação do vertedor, conforme descrito em detalhes na Figura 5.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42521
ISSN: 2525-8761

Figura 5: Vertedor instalado no ponto de medição, a) vista lateral; b) vista superior; c) réguas de controle
de nível; d) vista frontal o vertedor.

A C

B D

2.5.1 Testes de Calibração do Vertedor


O método volumétrico consiste em medir o tempo de preenchimento de um
recipiente com volume conhecido. É um método simples e de baixo custo, necessita de
um cronômetro e um recipiente graduado [16]. Esse método normalmente é utilizado para
medidas de pequenas vazões, pois a medida de grandes vazões necessitam de recipientes
com maior volume, gerando maiores erros na medição [17].
Foram realizados testes de medição de vazão volumétrica comparando-se os
valores obtidos utilizando-se o vertedor, com aqueles utilizando o método volumétrico
[4]. Os testes foram realizados em dois momentos, o primeiro utilizando-se vazões baixas

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42522
ISSN: 2525-8761

de aproximadamente 0,8 L/s e o segundo com vazões de até 2,0 L/s. Estabeleceu-se um
intervalo de tempo de 10 minutos, entre cada medição. Os dados foram anotados em
planilhas contando, além da carga hidráulica, os horários das medições e interferências
na medição como a chuva. As vazões foram calculadas utilizando-se a equação (2).
5
𝑄 = 2,45 𝐻 2 (2)
Onde Q é a vazão em L/s, e H a carga hidráulica em mm.

2.5.2 Cálculo do Coeficiente de Retorno


O coeficiente de retorno (C) é a relação entre os volumes água/esgoto
micromedidos [18]. Do total da água de processo (consumo + lavagem) consumida
somente uma parte retorna como efluente para rede de coleta e/ou tratamento, a outra
parte evapora e/ou infiltra no solo. O valor do coeficiente de retorno varia dependendo
das condições do local, mas é comum se encontrar valores entre 0,5 e 0,9, sendo o valor
mais usual 0,8 [19]. Os dados de vazões de água de processo (consumo + lavagem) foram
levantados com o auxílio do medidor ultrassônico RH20 [4].

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 CALIBRAÇÃO DO VERTEDOR
Os dados de vazão volumétrica obtidos pelas medições com o vertedor, foram
correlacionados com resultados das medidas com método volumétrico [4], conforme
descrito na Figura 6. O coeficiente de correlação igual a 0,9985, indica forte correlação
linear entre as variáveis analisadas e, por conseguinte, validando o método.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42523
ISSN: 2525-8761

Figura 6: Correlação entre as vazões medidas com o vertedor e do método volumétrico (Medidor
Ultrasônico).

2,5
Vazoes [L/s]
Regreção Linear [L/s]
2,0
Volumétrico [L/s]

1,5

1,0

0,5

0,0

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5

Vertedor [L/s]

3.2. MEDIDAS DA VAZÃO DE EFLUENTE DO RU-UFPa


Os dados de vazão de efluente foram analisados estatisticamente e estão
apresentados na Tabela 1 e nos hidrogramas, ilustrados nas Figuras 7 a 11.

Tabela 1: Estatística descritiva dos dados de vazão de efluente [4].


Variável Unid. 26/11/13 28/11/13 29/11/13 13/03/14 14/03/14 Geral
Média L/s 0,51 0,55 0,50 0,66 0,59 0,56
Mediana L/s 0,50 0,55 0,53 0,63 0,58 0,54
Moda L/s 0,53 0,58 0,35 0,63 0,58 0,53
Coeficiente de Variação L/s 0,24 0,35 0,28 0,37 0,23 0,32
Desvio padrão L/s 0,13 0,19 0,14 0,24 0,14 0,18
Mínimo L/s 0,16 0,13 0,16 0,22 0,22 0,13
Máximo L/s 0,78 1,07 0,78 1,30 0,85 1,30
N Medições 395 395 395 395 395 1975

Os dados da Tabela 1 demostram a diferença entre as medições do mês de


novembro de 2013 e do mês de março de 2014, sendo que apenas o dia 28 de novembro
teve valor máximo mais alto que os demais dias desse mês. Os valores das médias,
medianas e modas apresentaram, em praticamento todos os dias, foram muito próximos,
o que demostra que, mesmo com essa diferença entre os períodos de medição ainda houve
uma distribuição de dados uniforme e próxima dos valores centrais.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42524
ISSN: 2525-8761

Figura 7: Hidrograma de vazão de efluente do dia 26/11/2013.

0,9

0,8

0,7

0,6
Q [L/s]

0,5

0,4 Q [L/s]
Menor
0,3
Maior
0,2 Média

0,1

0,0
07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00

Horario [h]

Figura 8: Hidrograma de vazão de efluente do dia 28/11/2013.

1,1

1,0
Q [L/s]
0,9 Menor
0,8
Maior
Média
0,7
Q [L/s]

0,6

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0
07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00

Horario [h]

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42525
ISSN: 2525-8761

Figura 9: Hidrograma de vazão de efluente do dia 29/11/2013.

0.9

0.8

0.7

0.6
Q [L/s]

0.5

0.4
Q [L/s]
0.3
Menor
Maior
0.2 Média

0.1
07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00

Horario [h]

Figura 10: Hidrograma de vazão de efluente do dia 13/03/2014.

1,4
1,3
1,2 Q [L/s]
1,1 Menor
1,0 Maior
Média
0,9
Q [L/s]

0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00

Horario [h]

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42526
ISSN: 2525-8761

Figura 11: Hidrograma de vazão de efluente do dia 14/03/2014.

0,9

0,8 Q [L/s]
Menor
0,7
Maior
Média
0,6
Q [L/s]

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1
07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00

Horario [h]

Os hidrogramas de vazão dos efluentes do RU-UFPa, mostraram que a vazão do


efluente segue um comportamento onde há uma vazão abaixo da média pela manhã, pelo
início da tarde ocorrem os maiores picos e ao final do dia a vazão oscila próxima aos
valores da média. Cabe destacar que os picos de vazão dos dias 28 de novembro e 13 de
março foram gerados pela incidência de chuvas que ocorreram durante as medições
nesses dois dias, uma vez que o sistema coletor de esgoto deságua em uma canaleta de
drenagem e a contribuição da chuva aumentou o volume de líquido que passava pelo
vertedor durante as medições. Sendo assim, em função da chuva, os dias 28 de novembro
e 13 de março apresentaram os maiores valores e os maiores intervalos entre a vazão
máxima e mínima. Destaca-se a significativa diferença entre a alteração gerada pelas duas
chuvas, uma vez que a diferença entre a vazão média e a máxima do dia 28 de novembro
foi de 0,52 L/s, enquanto que a diferença do dia 13 de março foi de 0,64 L/s, um valor
quase 20% maior. Avaliando-se os histogramas das vazões de esgoto presentes na Erro!
Fonte de referência não encontrada. é possível verificar que em todos os dias o
intervalo de 0,4 L/s a 0,6 L/s foi que teve a maior frequência. Devido à chuva os

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42527
ISSN: 2525-8761

histogramas dos dias 28/11/13 e 13/03/14 apresentaram amplitudes maiores que as


demais, em função disso ambas tiveram mais intervalos. A chuva do dia 13 de março
gerou um aumento tão significativo que, quando se comparam os dados com os do dia 14
do mesmo mês, verifica-se uma frequência muito menor nos intervalos mais altos, o que
pode sugerir que mais de 10% dos valores medidos nesse dia podem ter tido influência
da chuva. As Figuras 12 a 16 apresentam os histogramas das vazões do efluente gerado
no RU-UFPa.

Figura 12: Histograma da vazão de efluente do dia 26/11/2013.

70

60
Frequência Relativa [%]

50

40

30

20

10

0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

Q [L/s]

Figura 13: Histograma da vazão de efluente do dia 28/11/2013.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42528
ISSN: 2525-8761

40

35

30
Frequência Relativa [%]

25

20

15

10

0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2

Q [L/s]

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42529
ISSN: 2525-8761

Figura 14: Histograma da vazão de efluente do dia 29/11/2013.

50

40
Frequência Relativa [%]

30

20

10

0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

Q [L/s]

Figura 15: Histograma da vazão de efluente do dia 13/03/2014.

35

30
Frequência Relativa [%]

25

20

15

10

0
0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6

Q [L/s]

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42530
ISSN: 2525-8761

Figura 16: Histograma da vazão de efluente do dia 14/03/2014.

60

50
Frequência relativa [%]

40

30

20

10

0
0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2

Q [L/s]

Figura 17: Box-plot da vazão de efluentes no RU-UFPa.

1,6 1,6

1,4 1,4
Max

1,2 1,2

Max
1,0 1,0
90%
Vazao(L/s)

Max
0,8 90% 75% 0,8
Max Max 90%
90% 75% 75%
90%
50%
0,6 75%
75%
50% 0,6
50% 50%
50% 25% 25%
25%
0,4 25% 25%
10% 0,4
10% 10% 10% 10%

0,2 Min Min 0,2


Min Min
Min

0,0 0,0

26/11/13 28/11/13 29/11/13 13/03/14 14/03/14

Datas

A Figura 17, apresenta o box-plot com os dados de vazão do efluente gerado pelo
RU-UFPa. Observa-se a amplitude das vazões em cada dia. Todos os dias tiveram vazões
mínimas bem próximas, mas quando se verifica as vazões máximas, fica claro mais uma
vez a influência gerada pelas chuvas na medição, pois os dias 28 de novembro e 13 de

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42531
ISSN: 2525-8761

março apresentaram uma amplitude significativamente maior que a dos demais dias.
Quando são analisados os dias que não choveram, pode se verificar uma distribuição mais
uniforme em todos os dias.

3.3 COEFICIENTE DE RETORNO


Para o cálculo do coeficiente de retorno foi feito primeiramente uma análise dos
dados de vazão e foi verificado que os dados de vazão do efluente que tiveram influência
das chuvas gerariam erros no cálculo. Neste contexto, foram desconsiderados esses dados
durante esse cálculo. Foram utilizados os valores médios diários de vazão de água e
efluente (Tabela 2) e em seguida foi realizado o cálculo do valor médio chegando-se ao
valor de 79%. Analisando-se os dados diários pode-se constatar que mesmo com valores
tão distintos, todos se encontraram dentro das faixas referenciados pela literatura de 50%
a 90% [19] e o valor médio se encontrou bem próximo do valor recomendado em norma
de 80% [20].

TABELA 2: VALORES DOS COEFICIENTES DE RETORNO.


Variáveis Unid. 26/11/13 28/11/13 29/11/13 13/03/14 14/03/14
Vazão - Água L/s 0,63 0,64 0,66 0,78 0,73
Vazão - Efluente L/s 0,51 0,51 0,50 0,60 0,59
Coeficiente de Retorno 81% 80% 76% 76% 81%

3.4 CONSUMO MÉDIO PER CAPITA


O valor per capitas de efluente foi determinado através dos valores médios de
vazão e quantitativo médio de refeição servidas por dia nos anos de 2013 e 2014 como
apresentado na equação:

Comparando o valor per capita de geração de efluente referenciado em norma de


25 L/ref.dia [15], observa-se uma geração significativamente menor, tendo um valor

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42532
ISSN: 2525-8761

equivalente a menos de 60% do valor estabelecido pela norma. Essas diferenças podem
ser justificadas em função de que os valores referenciados são estabelecidos para
restaurantes de forma geral, sem levar em consideração as proporções do
estabelecimento. O RU-UFPa é um restaurante que dispõem de equipamentos modernos,
ao mesmo tempo em que, utiliza processos de produção que minimizam a geração de
perdas, assim como insumos, gerando uma carga de efluentes menor.

4 CONCLUSÕES
O vertedor projetado para a medição de vazão teve ótimos ajustes em relação à
precisão, logo pode ser aplicado em trabalhos futuros, sendo ajustado de acordo com a
vazão do efluente. O fato do per capita de esgoto (14,7 L/s) apresentar um valor inferior
(60% menor) ao valor estabelecido pela NBR 7.229 para restaurantes, se destaca como
um ponto positivo ao funcionamento do RU-UFPa. No entanto, devem ser guardadas as
devidas proporções e levar em conta que o RU-UFPa é um restaurante pequeno e não há
uma variedade no cardápio, o que se traduz em uma geração menor de efluente.
Apesar da medição com vertedor ter sido eficiente, nota-se a grande interferência
que a chuva exerce na aferição das vazões de efluente, ocasionando amplitudes maiores
nos dias em que ocorreram as chuvas. Os hidrogramas de vazão dos efluentes do RU-
UFPa, mostraram que, a vazão do efluente segue um comportamento semelhante à de
consumo de água.
Para elaboração de uma série histórica de dados para vazão do efluente se
apresenta como uma alternativa viável de baixo custo em virtude dos bons resultados
apresentados. Apesar da influência da chuva nas medições do período chuvoso, a
tendência é que a longo prazo esses possíveis erros sejam minimizados visando a
construção de uma série histórica.
Os coeficientes de retorno encontraram dentro das faixas referenciados pela
literatura de 50% a 90% [19] e o valor médio se encontrou bem próximo do valor
recomendado em norma de 80% [20]. O valor per capitas de efluente foi determinado
através dos valores médios de vazão e quantitativo médio de refeição servidas por dia nos
anos de 2013 e 2014, sendo o valor do consumo per capita de efluente igual a
𝟏𝟒, 𝟕𝟒 𝑳/𝒓𝒆𝒇. 𝒅𝒊𝒂.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42533
ISSN: 2525-8761

REFERÊNCIAS

[1] Cardoso, C. I. X. da S., Menezes, D. P. da S., Souza, A. M. de, Baudel, R. M., &
Calazans, D. L. M. e S. (2018). Restaurante Universitário da UFPE: uma abordagem
sistêmica. Revista Gestão Universitária Na América Latina - GUAL, 11(3), 211–234.
https://doi.org/10.5007/1983-4535.2018v11n3p211

[2] Perez, P. M. P., Castro, I. R. R., Canella, D. S., & Franco, A. D. S. (2019). Effect of
implementation of a university restaurant on the diet of students in a brazilian public
university. Ciencia e Saude Coletiva, 24(6), 2351–2360. https://doi.org/10.1590/1413-
81232018246.11562017

[3] SNIS. (2019). Painel de Informações sobre Saneamento (p. 2).


http://www.snis.gov.br/painel-informacoes-saneamento-brasil/web/painel-setor-
saneamento

[4] Almeida, H. S. Produção de biocombustíveis via craqueamento térmico-catalítico de


resíduos sólidos de caixas de gordura com carbonato de sódio e lama vermelha ativada
termicamente. Tese (Doutorado em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia) –
Universidade Federal do Pará. Belém/PA, 2015

[5] Costa, F. M., Bacellar, L. de A. P., & Silva, E. F. (2007). Vertedores portáteis em
microbacias de drenagem. Rem: Revista Escola de Minas, 60(2), 213–218.
https://doi.org/10.1590/s0370-44672007000200002

[6] Rossi, B. L., Lima, K. R. de, Hermann, K., & Catarina, K. R. S. (2015). Técnica de
Medição de Vazão por Vertedor Triangular de Parede Delgada, Instalado na UFMT. E&S
Engineering and Science, 3(1), 18–25. https://doi.org/10.18607/es201532550

[7] Ribeiro, T. A., & Aquino, D. S. (2020). VertCalc: software hidráulico para
dimensionamento de vertedores de parede delgada e estimativa de vazão. 21(1), 1–9.
https://doi.org/http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10444

[8] Cristiane Ferreira Silva Domingues, Daiane Priscila Campregher Thomaz, Dayane
Moreira Simões, Marcia Lopes Weber. Geração de resíduos sólidos orgânicos em um
restaurante universitário de São Paulo/SP. Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade
Versão on-line ISSN2319-2856 Volume 10, número 5. Curitiba – PR. Jan/maio – 2016

[9] Jaqueline Pirão Zotesso, Eneida Sala Cossich, Luciléia Granhen Tavares Colares,
Célia Regina Granhen Tavares. Avaliação do desperdício de alimentos e sua relação com
a geração de resíduos em um restaurante universitário. ENGEVISTA, V. 18, n. 2, 294-
308, Dezembro 2016

[10] Chaiane Martins Rodrigues, Patrícia Arruda Scheffer, Marta Regina Lopes
Tocchetto, Juliana Silveira Colomé, Ana Lúcia de Freitas Saccol. GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM UM RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO.
Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 20, n. 2, p. 561-579,
2019

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021


Brazilian Journal of Development 42534
ISSN: 2525-8761

[11] Edilaine Regina Pereira, Rodrigo Sohji Nakano, Victor Oleiveira Silva Gonçalves,
Felipe Jhorda ladeia Janz. Integração de sistema alagados construídos com uso de
coagulantes orgânicosno tratamento de efluentes de restaurante universitário. Braz. J. of
Develop., Curitiba, v. 6, n. 5, 25843-25849, may 2020

[12] Fernanda Martins Nonaka. Tratamento de Efluente de Restaurante Universitário Por


Wetland Construído de Fluxo Vertical Com Leito Parcialmente Saturado. TCC, UTPR,
Londrina, 2018

[13] GUSTAVO DE SOTTIC. BIOGÁS DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DOS


RESÍDUOS ORGÂNICOS DE RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO COM
EFLUENTE SANITÁRIO. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação - Engenharia
Ambiental, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Londrina, 2014,
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/11973/2/LD_COEAM_2013_2_09.pdf

[14] Moniele Pereira Borges, Luiz Henrique Rodrigues Souza, Sirlaine de Pinho,
Lucinéia de Pinho. Impacto de uma campanha para redução de desperdício de alimentos
em um restaurante universitário. Eng Sanit Ambient | v.24 n.4 | jul/ago 2019 | 843-848

[15] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 7229: Projeto,


construção e operação de sistemas de tanques sépticos. Rio de Janeiro, 1993
[16] Bortoluzzi, L. N., & Fernandez, O. V. Q. (2008). Medição Da Vazão Líquida Em
Pequenos Cursos D ’ Agua De Marechal Cândido Rondon ( Pr ). Geografia Ensino &
Pesquisa, April.

[17] CETESB. (2011). Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras. 327.

[18] Moruzzi, R. B., & Leão, C. L. P. (2019). Estimate of the correction of sewage return
rate in housing with rain water recovery systems: Case study of Bauru city, SP, Brazil.
Engenharia Sanitaria e Ambiental, 24(1), 45–53. https://doi.org/10.1590/s1413-
41522019151601

[19] TSUTIYA, M. T. Abastecimento de água. 4º. ed. São Paulo: Departamento de


Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da universidade de São Paulo,
2006.

[20] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9648: Estudo de


concepção de sistemas de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1986.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 42512-42533 apr 2021

View publication stats

Você também pode gostar