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O artigo teve como objetivo investigar se a percepção de justiça em relação às dimensões dos
Sistemas de Controle Gerencial aumenta o comprometimento e a confiança dos gestores.
Foi realizada através de uma pesquisa descritiva junto a 180 empresas, as quais aceitaram
participar, onde a amostra por acessibilidade compreendeu os 67 correspondentes. O
instrumento de pesquisa utilizado no levantamento compõe-se de 26 assertivas, com escalas
de medidas intervalares Likert de sete pontos, agrupadas em cinco blocos: controlabilidade,
múltiplos indicadores de desempenho, justiça organizacional, comprometimento e confiança.
Na análise de dados foi notado que a maioria é do gênero masculino, e situa-se na faixa etária
de 40 anos, grande parte com experiência anterior na área, e possui curso de pós graduação,
em nível de especialização ou mestrado.
Os resultados da pesquisa indicaram que o modelo teórico proposto se mostra adequado aos
objetivos do estudo. A aplicação do princípio da controlabilidade não influencia a percepção
dos gestores a considerar o SCG mais justo (H1a e H1b), e a utilização de múltiplas medidas de
desempenho não afeta a percepção de justiça distributiva e de justiça processual (H2a e H2b).
Opinião de equipe
Os funcionários podem vir a mudar radicalmente suas ações conforme se sentem, quando são
injustiçados podem desenvolver estresse, perda de comprometimento, insatisfação
profissional e falta de identidade organizacional. A percepção de um ambiente organizacional
justo promove atitudes positivas, fazendo com que se sintam reconhecidos, comprometidos,
sociáveis. Devido ao medo de serem injustiçados, podem ocorrer também fraudes como folga
orçamentária e manipulação de dados.
Em relação ao problema do artigo, há certa concordância com a justiça organizacional até um
certo ponto, pois pode auxiliar na organização neutra, onde todos são tratados com igualdade,
sem injustiçar ninguém. E, em outro ponto de vista, um funcionário que se esforça mais, age
de forma proativa, busca inovações, pode ser considerado privilegiado diante do funcionário
que faz apenas o que é designado a fazer.