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7.1.1.1.

1 Módulo 02 – Histórico e Legislação

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

Módulo 2 – Histórico e Legislação

• A iluminação pública no Brasil e no mundo


• Histórico das principais fontes de luz utilizadas para IP
• Normas, regulamentos e leis
• A Aneel – histórico e suas principais resoluções

Conhecer os principais marcos históricos da


iluminação pública no mundo, entender o processo de
evolução no Brasil, estudar a história da implantação das
principais tecnologias, conhecer os principais órgãos
regulatórios e normativos brasileiros, vislumbrar o papel
da Constituição de 1988 na definição da IP.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

Sumário
1 HISTÓRICO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL 4
1.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................4

2 A ILUMINAÇÃO PÚBLICA COMO UM SERVIÇO DE COMPETÊNCIA MUNICIPAL 5


2.1 FISCALIZAÇÃO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA...................................................................6

3 OS DIODOS EMISSORES DE LUZ – LEDS 6

4 A ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO MUNDO 8


4.1 A ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL ....................................................................................... 10
4.2 A ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO RIO DE JANEIRO/RJ ...................................................................... 11
4.3 A ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE/RS .................................................. 12
4.4 A ILUMINAÇÃO PÚBLICA NA CIDADE DE SÃO PAULO/SP............................................................. 12
4.5 A IMPLANTAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA EM BELO HORIZONTE/MG ............................................. 13
4.6 A ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL NOS DIAS ATUAIS ............................................................... 13

5 ASSOCIAÇÕES, NORMAS, REGULAMENTOS E LEGISLAÇÃO 15


5.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 15
5.2 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT).......................................................... 15
5.3 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL) ................................................................. 19
5.4 INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO) ............................ 20
5.5 CONTRIBUIÇÃO PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA (COSIP) ................................................................ 21

6 ORGANISMOS INTERNACIONAIS 21
6.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 21
6.2 COMMISSION INTERNATIONALE DE L´ÉCLAIRAGE (CIE) .............................................................. 22
6.3 INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION (IEC) ........................................................... 24
6.4 ILLUMINATING ENGINEERING SOCIETY OF NORTH AMERICA (IESNA) ............................................ 25

7 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 26

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

1 Histórico da iluminação pública no Brasil

1.1 Introdução

A iluminação pública (IP) é um serviço essencial para os centros


urbanos, por contribuir para a segurança da população e para o tráfego
de veículos. Além de iluminar ruas, avenidas, praças, monumentos
históricos e demais logradouros públicos, é um importante fator para
melhoria da imagem das cidades, favorecendo o comércio, o turismo e
o lazer.

Do ponto de vista constitucional, a prestação dos serviços


públicos de interesse local – em que se insere a IP – é de competência
dos municípios. Por se tratar, também, de um serviço que requer o
fornecimento de energia elétrica, está submetido, nesse particular, à
legislação federal.

Em dezembro de 2014, terminou o prazo para que as


concessionárias de energia elétrica
transferissem todos os ativos da IP para
os respectivos municípios (prefeituras
municipais), exigindo da grande maioria
dos municípios brasileiros, de uma forma
ou outra, a sua capacitação para poder
gerir o parque de IP.

Neste módulo, você irá conhecer


um pouco mais sobre a legislação e a
história da iluminação urbana no mundo e particularmente no Brasil,
desde seus primórdios até os dias de hoje.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

2 A iluminação pública como um serviço de


competência municipal

A Constituição Federal do Brasil, no seu artigo 30, inciso V,


estabelece que compete aos municípios “organizar e prestar,
diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços
públicos de interesse local”.

“O serviço de iluminação pública é de peculiar interesse do


Município e a este compete, por não ter sido reservado à
União, no nosso ordenamento jurídico” (MEIRELLES, 1988, p.
266).

Com base nesse preceito e considerando que a IP é um serviço


público, predominantemente, de interesse local, sua organização e
prestação é, portanto, de competência do município.

No caso da IP, não se utiliza o contrato de concessão para sua


exploração, considerando que a remuneração por meio da cobrança
individual de tarifas aos usuários é impraticável, pelo fato de ser um
serviço usufruído genérica e compulsoriamente por toda a população.

Entretanto, as atividades de projeto, implantação, expansão,


operação e manutenção podem ser prestadas diretamente por órgão
ou empresa pública municipal, mediante contrato administrativo, por
concessionárias de energia elétrica empresas de engenharia.

Em muitos casos, as prefeituras instituem a cobrança de uma


contribuição aos consumidores de energia elétrica e aos proprietários
de terrenos urbanos, para cobertura dos custos de manutenção do
sistema de IP. Mesmo constituindo-se de uma fonte específica de
receita para o município, a cobrança dessa taxa, geralmente conhecida
como Contribuição de Iluminação Pública (CIP) ou a Contribuição para
o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), tem enfrentado
contestações jurídicas sobre sua legalidade.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

2.1 Fiscalização do serviço de iluminação pública

As prefeituras devem adotar um adequado sistema de


fiscalização, estabelecendo métodos eficazes de controle para
assegurar a qualidade do serviço de IP, tanto no caso de sua prestação
direta quanto nos casos de contratos com concessionárias de energia
elétrica ou empresas de engenharia.

Ao município compete também definir sua política de IP, criar


um Plano Diretor de Iluminação, definir padrões técnicos e
implementar programas de combate ao desperdício de energia elétrica
com a utilização de equipamentos energeticamente eficientes.

“O Município não pode, validamente, abdicar dos seus poderes


de definição da política de iluminação pública, e, em se
tratando de contrato, não pode abster-se também do seu
dever de orientar e fiscalizar a execução do serviço”
(MEIRELLES, 1988, p. 268).

3 Os diodos emissores de luz – LEDs

Estamos vivendo uma verdadeira revolução na


IP em todo o mundo. As antigas fontes de luz de
descarga estão sendo substituídas por luminárias de
estado sólido, ou mais conhecidas como luminárias
LED (Light Emitting Diode ou diodo emissor de luz).
Essa solução de iluminação já pode ser encontrada
em túneis, grandes áreas, iluminação de destaque e
IP aplicadas em diversas cidades do Brasil. Luminárias
de LED bem projetadas proporcionam uma série de
vantagens com relação às soluções adotadas para IP
até bem pouco tempo atrás. Entre elas, destacam-se:

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

Luz direcionada para a área da tarefa, sem perdas de


fluxo para outras áreas que não se deseja iluminar.
Luz branca de qualidade, sem alteração de cores da luz
entre luminárias diferentes.
Podem ser aplicadas em todos os tipos de iluminação
urbana.
Produz luz em todos os comprimentos de onda do
espectro visível.
Podem ser fabricadas em diversas temperaturas de cor,
desde as mais quentes até as mais frias.
Atualmente, em termo de eficácia luminosa, ela se
sobrepõe às fontes de luz mais eficazes do mercado.
Vida útil superior às lâmpadas de descarga.
Facilidade para retrofit das atuais luminárias de IP, pois
trabalha com técnicas familiares e já utilizadas nessas
mesmas instalações.
Proporciona uma redução dos custos totais da iluminação
por meio de sua eficácia, durabilidade, pequena
necessidade de manutenção, baixa taxa de falhas,
produzindo, na maioria dos casos, um retorno de
investimento (payback) inferior a 6 anos.

A iluminação a LED está guiando a indústria da iluminação


urbana no que diz respeito ao desenvolvimento de uma solução
realmente sustentável e viável economicamente. A constante queda no
preço desse produto, o surgimento de novas normas e padrões, as
novas leis e iniciativas de conservação de energia proporcionam uma
oportunidade sem precedentes para adoção dessa nova tecnologia em
todo o mundo.

Uma das primeiras instalações de IP, com o uso de luminárias


LED, ocorreu no ano de 2003, no distrito de Coryton, nos subúrbios de

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Cardiff, capital do País de Gales.1 Naquela oportunidade, foram


instaladas 30 luminárias, cada uma com 36 LEDs de 1W e custavam
aproximadamente US$1.000,00. Montadas a uma altura de 6 m, com
potência total de 55 W e fluxo luminoso de 900 Lm, a eficácia desse
produto era de apenas 16 Lm/W2.

Atualmente, no Brasil, são diversas as ações relacionadas à


substituição das luminárias convencionais, com lâmpadas de descarga
à alta pressão por luminárias LED. O destaque fica com o município de
Belo Horizonte/MG que já substituiu mais de 150 mil pontos
convencionais de IP por luminárias LED.

4 A iluminação pública no mundo

Durante milhares de
anos, uma simples chama foi a
única fonte de luz artificial
utilizada pelos homens.

Na Idade da Pedra,
surgiram as primeiras
luminárias de pedra baseadas em queima de óleos animais ou vegetais,
por meio da utilização de um pavio trançado. Essas luminárias e as
tochas serviam para iluminar e ainda eram de fácil transporte
(MASCARÓ, 2006).

O fogo também serviu ao homem da pré-história como proteção


contra o frio e os predadores, além de melhorar a alimentação através
da cocção de produtos outrora não comestíveis.

1
Fonte: Philips takes control of LED maker Lumileds Lighting – LED Magazine, ed. 10, p. 4, 2005.
Disponível em: https://pt.scribd.com/document/116048979/Led-0510. Acesso em: 22 nov. 2018.
2
Atualmente, as luminárias LED possuem eficácia superior a 110 Lm/W.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

Já a iluminação de vias públicas remonta ao Império Romano,


em que já se utilizavam lampiões fixados ao lado das portas para
iluminar as entradas e as ruas.

Com o crescimento das cidades e o advento da eletricidade, a


importância da iluminação na sociedade aumentou e com ela a
proliferação e o refinamento das fontes luminosas.

Historicamente, a IP de ruas começou baseada em conceitos


de segurança individual e da propriedade; no princípio dos
anos de 1400, surgem as primeiras experiências de iluminação
urbana, por solicitação de comerciantes londrinos, por meio da
utilização de velas e lanternas instaladas em nichos específicos
existentes nas fachadas das residências. Nessa época, ainda,
prevalecia o conceito de que a iluminação era dever dos
cidadãos e não das autoridades constituídas (BONALI, 2001).

Em 1667, por inciativa do rei da França, Luiz XIV, foi criada uma
política de IP por meio da criação de um serviço, que com o uso de
tochas, fazia-se o acompanhamento das pessoas que desejavam se
deslocar durante a noite. Alguns anos depois, o rei manda iluminar, de
forma permanente, um trecho de 22 quilômetros compreendido entre
o pátio da rainha e o Castelo de Versalhes.

Um grande avanço na iluminação à vela ocorreu em conjunto


com a Revolução Industrial e com o surgimento dos lampiões a óleo.
No Brasil, utilizou-se o óleo de baleia, e também, óleos de origem
vegetal (conhecidos como azeites).

Posteriormente, baseado na necessidade de identificação do


cidadão na comunidade e de sua participação em atividades públicas,
surge o lampião a gás. A partir de 1810, a iluminação a gás foi se
impondo nas cidades europeias por ser seu combustível e manutenção

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

mais baratos. Em 1893, as ruas de Nova Iorque já eram iluminadas


por mais de 20.000 luminárias a gás.

A iluminação a gás não desapareceu totalmente com o


surgimento da eletricidade e a implantação das redes de distribuição
de energia. Até hoje, em alguns centros históricos de cidades
europeias, é possível encontrar esse tipo de lampião em pleno
funcionamento. Com a invenção do automóvel, a IP veio contribuir para
a sinalização e orientação do tráfego automobilístico.

Entretanto, a primeira grande revolução na área da iluminação


aconteceria nesse mesmo ano de 1879 com o surgimento da lâmpada
incandescente de Thomas Alva Edison.

Nos anos posteriores, um grande desenvolvimento na área da


iluminação acontece com o surgimento de diversas fontes de luz:
primeiro as lâmpadas de descarga a vapor de mercúrio (VMAP) em
1931, seguidas pelas lâmpadas a vapor de sódio baixa pressão (VSBP),
pelas lâmpadas fluorescentes (LF), pelas de vapor de sódio alta
pressão (VSAP) e pela vapor metálico (MVM).

Atualmente, com a busca incessante por soluções energéticas


mais sustentáveis, fica claro que o uso da tecnologia LED na IP é a
melhor alternativa para redução do consumo de energia elétrica,
redução dos custos operacionais, bem como para melhoria da
qualidade dos serviços prestados.

4.1 A iluminação pública no Brasil

O primeiro município do Brasil, e da América do Sul, a possuir


um serviço de iluminação urbana elétrica foi Campos, no Rio
de Janeiro, no ano de 1883 seguida pelas cidades de Rio Claro,
em São Paulo, e, posteriormente, por Porto Alegre, Juiz de
Fora, Curitiba e Maceió (BARBOSA, 2004).

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Até 1934, o fornecimento de eletricidade era considerado uma


atividade privada, exercida mediante contratos de concessão
celebrados diretamente com as municipalidades. Com o advento da
Constituição de 1934 e a publicação do Código de Águas, essa atividade
passou a ser definida como serviço público de competência da União.
Entretanto, ainda permaneceu reservada aos municípios a
responsabilidade legal para exploração e prestação dos serviços de IP.

4.2 A iluminação pública no Rio de Janeiro/RJ

Relatos históricos informam que, quando o Rio de Janeiro


passou a ser a capital do Brasil por volta do ano de 1763, e
por conta de inciativas particulares, havia na cidade alguns
poucos lampiões de madeira envidraçados, com base de ferro
fundido e alimentados a óleo de baleia, mas que ainda eram
incipientes na tarefa de clarear a cidade, fazendo com que a
população se recolhesse cedo e evitasse saídas noturnas
(VASCONCELLOS, 2013).

A primeira ação concreta relacionada à iluminação das vias


públicas aconteceu no ano de 1794, quando foram instaladas 100
luminárias a óleo pelos postes da cidade. Algumas das famosas
pinturas do pintor, arquiteto, desenhista e professor francês, Jean-
Baptiste Debret, retratam o uso desses lampiões a “azeite de peixe”,
segundo uma expressão da época e que foi utilizado até o advento do
gás em 18543. Em geral, trabalhadores escravos realizavam
diariamente essa tarefa. Onde um dos escravos descia o lampião
suspenso na fachada de uma residência e outro trazia à cabeça um
canjirão de óleo com um respectivo funil.4

Com a preocupação da realeza com a segurança precária da


cidade no período noturno, e por iniciativa do Barão de Mauá, é criada
em 1831 a Companhia Imperial de Gás. Em março de 1854, vários

3
Disponível em: http://rio-de-janeiro-desaparecido.blogspot.com/. Acesso em: 12 dez. 2018.
4
Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/3311947/>. Acesso em: 12 dez. 2018.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

pontos de luz a gás são inaugurados em toda a cidade. O início da


iluminação a gás, na parte central da cidade, atrai para fora das casas
– para os cafés, as confeitarias e os restaurantes – as famílias que
antes só se expunham ao olhar público nas missas dominicais e, às
vezes, nos teatros.

No ano de 1879, são instaladas as primeiras luminárias elétricas


a arco do tipo Jablochkoff, na Estação Ferroviária Central do Brasil. Ela
tinha sido inventada pelo pesquisador russo Paul Jablochkoff alguns
anos antes. Esse tipo de luminária a arco caracterizava-se por uma luz
branca azulada e extremamente brilhante, para os padrões da época.

4.3 A iluminação pública no município de Porto Alegre/RS

Na cidade de Porto Alegre/RS, existem registros fotográfico dos


acendedores de lampiões no início do século XX. No ano de 1874, com
a inauguração da usina do gasômetro, a Praça da Matriz recebeu postes
de IP a gás no entorno do chafariz central.

4.4 A iluminação pública na cidade de São Paulo/SP

Até a década de 1970 do século XIX, a cidade de São Paulo era


apenas um pequeno vilarejo. A primeira tentativa de IP de algumas
vias da cidade tem data de 1847, e, em 1860, havia cerca de 200
lampiões instalados. E no início do século seguinte, na década de 1930,
a cidade iluminava seus logradouros públicos com lâmpadas
incandescentes.

Já na década de 1950, houve a substituição dessas por


lâmpadas fluorescentes. A partir da década de 1960, iniciou-se a
utilização, em larga escala, das lâmpadas de descarga. Em 1962, foi
inventada a lâmpada a vapor de sódio à alta pressão e, em 1964, a
lâmpada a vapor metálico.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

4.5 A implantação da energia elétrica em Belo Horizonte/MG

A primeira iniciativa de geração de energia elétrica na cidade de


Belo Horizonte partiu da Comissão Construtora, sob a então liderança
do engenheiro Francisco Bicalho que, em fins de 1896, deu início à
construção da Usina Hidrelétrica de Freitas, aproveitando uma queda
d’água do Ribeirão Arrudas.

Para essa construção, o governo mineiro contratou a Cia. Mineira


de Eletricidade, de Bernardo Mascarenhas, pioneiro na eletrificação
urbana em Minas Gerais, iniciando-se as obras em março de 1897.

A inauguração da capital de Minas Gerais ocorreu no dia 12 de


dezembro de 1897 e, na sua véspera (11 de dezembro de 1897), foi
realizada a inauguração da luz elétrica na cidade. A IP era feita por
lâmpadas incandescentes de 16 ou de 32 velas e por lâmpadas a arco
voltaico de Jablochkoff, as quais começaram a ser substituídas por
lâmpadas incandescentes alguns anos depois.

4.6 A iluminação pública no Brasil nos dias atuais

De acordo com dados fornecidos pelo Programa Nacional de


Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), atém 2019, existiam
instaladas no Brasil aproximadamente 16 milhões de pontos de IP e
pode ser considerado um dos maiores do mundo (ref. PROCEL 2012).

A tabela 2.1, a seguir, apresenta a evolução do parque de IP nos


últimos anos no Brasil – fica clara a redução da quantidade das
lâmpadas a vapor mercúrio em prol das lâmpadas a vapor de sódio.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

Tabela 2.1 – Evolução do número de pontos da IP

Característica 1995 1999 2004 2008 2012

Número de pontos (milhões) 8,8 11,3 13,4 14,7 16,1

Potência instalada (GW) 1,74 1,90 2,22 2,42 2,61

Consumo de energia (TWh/ano) 7,64 8,31 9,73 10,62 11,43

Vapor de mercúrio 81% 71% 47% 32% 24%

Vapor de sódio 7% 16% 46% 63% 71%

Fonte: Eletrobras/PROCEL.

A tabela 2.2, a seguir, apresenta o quantitativo de todas as


lâmpadas utilizadas na iluminação pública no ano de 2012.

Tabela 2.2 – Evolução do número de pontos da IP


Tipo de lâmpada Quantidade Participação (%)

Vapor de sódio 11.414.217 71,05


Vapor de mercúrio 3.799.133 23,65
Mistas 283.398 1,76
Incandescentes 199.398 1,24

Fluorescentes 164.542 1,03

Multivapor metálico 201.218 1,25


Outras 2.209 0,02
Total 16.064.115 100

Fonte: Eletrobras/PROCEL.

O gráfico 2.1, a seguir, apresenta a distribuição regional dos


16.064,115 pontos de IP dentro do território nacional.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

Gráfico 2.1 – Distribuição Regional dos 16.064.115


pontos

Sul
20%

Sudoeste
43%
Nordeste
22%

Centro-Oeste
10%
Norte
5%

5 Associações, normas, regulamentos e legislação


5.1 Introdução

O primeiro regulamento de caráter nacional específico, que


estabeleceu os critérios e procedimentos a serem adotados no
fornecimento de energia elétrica destinado à IP foi a Portaria nº 158
do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (Dnaee),
publicado em 17 de outubro de 1989. À época, o Dnaee era o órgão
responsável por conceder, regular e fiscalizar os serviços de
eletricidade no Brasil. Atualmente, essa função é realizada pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

5.2 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

A Associação Brasileira de Normas Técnicas


(ABNT) é o Foro Nacional de Normalização por
reconhecimento da sociedade brasileira desde a
sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

confirmado pelo governo federal por meio de diversos instrumentos


legais.

Entidade privada e sem fins lucrativos, a ABNT é membro


fundador da International Organization for Standardization
(Organização Internacional de Normalização – ISO), da Comisión
Panamericana de Normas Técnicas (Comissão Pan-Americana de
Normas Técnicas – Copant) e da Asociación Mercosur de Normalización
(Associação Mercosul de Normalização – AMN). Desde sua fundação, é
também membro da International Electrotechnical Commission
(Comissão Eletrotécnica Internacional – IEC).

A ABNT é responsável pela elaboração das Normas Brasileiras


(ABNT NBR), elaboradas por seus Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e Comissões de
Estudo Especiais (ABNT/CEE).

Desde 1950, a ABNT atua também na avaliação da conformidade


e dispõe de programas para certificação de produtos, sistemas e
rotulagem ambiental. Essa atividade está fundamentada em guias e
princípios técnicos internacionalmente aceitos e alicerçada em uma
estrutura técnica e de auditores multidisciplinares, garantindo
credibilidade, ética e reconhecimento dos serviços prestados.

Entre as normas técnicas publicadas e válidas no Brasil


destacam-se:5

• ABNT NBR 5101:2018 – Iluminação pública –


Procedimento.
• ABNT NBR 5123:2016 – Relé fotocontrolador
intercambiável e tomada para iluminação – Especificação
e ensaios.

5
Disponível em: https://www.abntcatalogo.com.br/. Acesso em: 10 nov. 2018.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

• ABNT NBR 5181:2013 – Sistemas de iluminação de túneis


– Requisitos.
• ABNT IEC/TS 62504:2013 – Termos e definições para
LEDs e os módulos de LED de iluminação geral.
• ABNT NBR ISO 15129:2012 – Luminárias para iluminação
pública – Requisitos particulares.
• ABNT NBR 5461:1991 — Iluminação.
• ABNT NBR 5688 — Redes de distribuição aérea de energia
elétrica com condutores nus.
• ABNT NBR IEC 62722-2-1:2016 — Desempenho de
luminárias Parte 2-1: Requisitos particulares para
luminárias LED.
• ABNT NBR IEC 60238:2005 – Porta lâmpadas de Rosca
Edison.
• ABNT NBR IEC 60598-1:2010 – Graus de proteção para
invólucros de equipamentos elétricos (código IP).

A demanda de revisão e criação de novas normas é levada ao


seu Comitê Técnico correspondente para inserção em seu Programa de
Normalização Setorial (PNS). Caso não exista Comitê Técnico
relacionado ao assunto, a ABNT propõe a criação de um novo Comitê
Técnico, que pode ser um Comitê Brasileiro – ABNT/CB, um Organismo
de Normalização Setorial – ABNT/ONS ou uma Comissão de Estudo
Especial – ABNT/CEE. O assunto é discutido amplamente pelas
comissões de estudo, com a participação aberta a qualquer
interessado, com destaque para associações de classe, fornecedores,
consumidores, concessionárias e profissionais liberais.

No caso das lâmpadas e equipamentos de iluminação, os


principais comitês são:

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

• Cobei – Comitê Brasileiro de

Eletricidade, Eletrônica,

Iluminação e Telecomunicações.

• ABNT-CB-03 – Comitê Brasileiro

de Eletricidade.

• Comitê Nacional da IEC.

• Subcomitês: SC 034 – Lâmpadas

e equipamentos de iluminação.

As principais Comissões de Estudo são:

• 03:034:01 – Lâmpadas elétricas.

• 03:034:02 – Reatores, ignitores, transformadores e


controles.

• 03:034:03 – Luminárias e acessórios.

• 03:034:04 – Aplicações luminotécnicas e medições


fotométricas.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

5.3 Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

Vinculada ao Ministério de Minas e Energia


(MME), a Aneel foi criada por meio da Lei n º
9.427, de 1996, e do Decreto nº 2.335, de
1997, com a finalidade de regular e fiscalizar a
produção, a transmissão e a comercialização
de energia elétrica em todo o território
nacional.

Com sede em Brasília, essa autarquia assumiu as funções do -


Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (Dnaee) que havia
sido criado em 1969.

As principais funções dessa agência são: (i) regular a geração, a


transmissão, a distribuição e a comercialização de energia elétrica,
fiscalizando diretamente as concessões, permissões e os serviços
relacionados; e (ii) estabelecer tarifas, além de dirimir as possíveis
divergências entre os atores da área de energia elétrica. Cabe,
também, à Aneel promover atividades de outorga de concessão,
permissão e autorização de empreendimentos e serviços de energia
elétrica por delegação do governo federal brasileiro.

Atualmente, os principais assuntos de interesse das prefeituras


municipais no que diz respeito à IP estão contidos na Resolução Aneel
nº 414/2010, publicada no dia 9 de setembro de 2010, e que substituiu
a Resolução Aneel nº 456/2010.

Por meio do artigo 218 da Resolução Normativa Aneel nº


414/2010, determinou-se a transferência do sistema de IP das
concessionárias de energia elétrica para a pessoa jurídica de direito
público competente, ou seja, as prefeituras municipais.

O Módulo 8 deste EaD irá apresentar com detalhes a citada


Resolução Normativa nº 414.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

5.4 Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia


(Inmetro)

O Inmetro foi criado em 1973 com a principal missão de


fortalecer as empresas nacionais, aumentando sua produtividade por
meio da adoção de mecanismos destinado à melhoria da qualidade de
produtos e serviços.

Esse Instituto também é uma autarquia federal, vinculada ao


Ministério da Economia, que atua conjuntamente com a Secretaria
Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o
órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Sinmetro).

Entre as principais funções relacionadas ao Inmetro, destacam-


se a de executar as políticas nacionais de metrologia e da qualidade,
verificar e fiscalizar a observância das normas técnicas (no que se
refere às unidades de medida, métodos de medição etc.), estimular a
utilização das técnicas de gestão da qualidade nas empresas nacionais,
planejar e executar as atividades de pesquisa, ensino,
desenvolvimento tecnológico em metrologia e avaliação da
conformidade, etc.

Considerando a importância das luminárias para IP


comercializadas no Brasil, em fevereiro de 2017, o governo federal,
por meio do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro), publicou a Portaria nº 20, que estabeleceu os requisitos
mínimos, de cumprimento obrigatório, referentes ao desempenho e
segurança das luminárias utilizadas na IP viárias.

Assim sendo, a partir dessa regulamentação, todos os


fornecedores de luminárias, que desejam comercializar seus produtos
em solo brasileiro, deverão atender aos requisitos dispostos nessa

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

regulamentação. Essa regulamentação aplica-se a luminárias para


lâmpadas de descarga de até 600 W e luminárias com tecnologia LED.

O Módulo 4 deste EaD irá apresentar com detalhes a Portaria


Inmetro nº 20/2017.

5.5 Contribuição para Iluminação Pública (Cosip)

A Contribuição para Custeio do Serviço de IP (Cosip), ou CIP,


nos municípios e no Distrito Federal, foi criada com a inclusão do artigo
149-A à Constituição Federal por meio da Emenda Constitucional n°
39, de 19 de dezembro de 2002.

Esse artigo determina que os municípios e o Distrito Federal


poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o
custeio do serviço de IP e que fica facultada a cobrança dessa
contribuição na fatura de consumo de energia elétrica.

6 Organismos internacionais

6.1 Introdução

Na área de produção de estudos e normatização da iluminação,


dois organismos internacionais disputam a reputação de ser o mais
completo e avançado. Na Europa está sediada a CIE ou Comissão
internacional de Iluminação. Já nos Estados Unidos, a maior produção
de conhecimento e estudos relacionados à iluminação fica por conta do
Iesna ou Associação Norte-Americana de Engenharia de Iluminação.

Já a IEC ou Comissão Eletromecânica Internacional, sediada na


Suíça, é responsável por diversos estudos e normas relacionadas à
parte eletromecânica da iluminação.

Também, na Europa, destacam-se a British Standards


Institution (BSI) e o Comité Européen de Normalisation (CEN) ou

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

Comité Europeu de Normalização, entidade com sede em Bruxelas, na


Bélgica, responsável pela publicação das normas Europaische Norm
(EM).

6.2 Commission Internationale de l´Éclairage (CIE)

A Commission Internationale de l´Éclairage (CIE) ou Comissão


Internacional de Iluminação (http://www.cie.co.at/) é uma
organização técnica, científica e cultural, sem fins lucrativos, criada na
Europa em 1990. Ela tem por objetivo ser um fórum internacional para
estudo e discussão dos problemas técnicos e científicos ligados à
iluminação e ao desenvolvimento de normas e guias técnicos
relacionados também a esse assunto. Atualmente, ela possui
representantes de mais de 35 países-membros, entre eles o Brasil. Os
membros possuem a função de preparar os documentos técnicos que
servirão de base para as publicações dessa organização.

Entre normas e estudos já publicados pela CIE e que estão


relacionados ao projeto de iluminação urbana, destacam-se:

• CIE 8-2004 – Guide for the lighting of road tunnels and


underpasses, 2nd ed.

• CIE 17.4-1987 – Vocabulario internacional de iluminación.

• CIE 23-1973 – Recomendaciones para la iluminación de


autopistas.

• CIE 30.2-1982 – Cálculo y mediciones de la luminancia y la


iluminancia en el alumbrado de carreteras.

• CIE 031-1976 – Glare and uniformity in road lighting


installations.

• CIE 32/AB-1977 – Puntos especiales en alumbrado público.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

• CIE 33-1977 – Depreciación y mantenimiento de instalaciones de


alumbrado público.

• CIE 34-1977 – Road lighting lantern and installation data:


photometrics, classification and performance.

• CIE 43-1979 – Photometry of floodlights.

• CIE 47-1979 – Road lighting for wet conditions.

• CIE 54-1982 – Retroreflexión: definición y mediciones.

• CIE 61-1984 – tunnel entrance lighting: a survey of


fundamentals for determining the luminance in the threshold
zone.

• CIE 66-1984 – Pavimentos de carreteras y alumbrado.

• CIE 84-1989 – Medición del flujo luminoso.

• CIE 93-1992 – Iluminación de carreteras como contramedida de


los accidentes.

• CIE 95-1992 – Contraste y visibilidad.

• CIE 96-1992 – Fuentes de luz eléctrica. Estado del Arte 1991.

• CIE 100-1992 – Fundamentos de la tarea visual en la conducción


nocturna.

• CIE 115-2010 – lighting of roads for motor and pedestrian traffic.

• CIE 121-1996 – the photometry & goniophotometry of


luminaires.

• CIE 126-1997 – Guía para minimizar la luminosidad del Cielo.

• CIE 129-1998 – Guía para el alumbrado de áreas exteriores.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

• CIE 132-1999 – Métodos de diseño para el alumbrado de


carreteras.

• CIE 136-2000 – Guía para la iluminación de áreas urbanas.

• CIE 140-2000 – Road lighting calculations.

• CIE 150-2017 – Guide on the limitation of the effects of obtrusive


light from outdoor lighting installations, 2nd edition.

• CIE 189-2010 – Calculation of tunnel lighting quality criteria.

6.3 International Electrotechnical Commission (IEC)

A International Electrotechnical Commission (IEC) ou Comissão


Eletromecânica Internacional (http://www.iec.ch) também é uma
organização sem fins lucrativos fundada em 1906 composta de
especialistas vindos de indústria, órgãos governamentais, associações
e da academia, visando participar do trabalho de avaliação de
conformidade técnica de produtos.

As publicações da IEC servem de base para a padronização


nacional nas áreas de produtos, sistemas e serviços elétricos e
eletrônicos e também como referência na elaboração de licitações e de
contratos internacionais. Entre elas, destacam-se:

• IEC 61547 – Equipamentos para iluminação geral – requisitos de


imunidade EMC.
• IEC 61549 – Miscellaneous lamps.
• IEC 60061 – Lamp caps and holders together with gauges for the
control of interchangeability and safety.
• IEC 60064 – Tungsten filament lamps for domestic and similar
general lighting purposes – performance requirements.
• IEC 60081 – Double-capped fluorescent lamps – performance
specifications.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

• IEC 60188 –High-pressure mercury vapor lamps – performance


specifications.
• IEC 60238 – Edison screw lampholders.
• IEC 60432 – Incandescent lamps – safety specifications.
• IEC 60662 – High-pressure sodium vapor lamps – performance
specifications.
• IEC 61167 Metal halide lamps – performance specification.
• IEC 62035 – Discharge lamps (excluding fluorescent lamps) –
safety specifications.
• IEC 62504 – General lighting – light emitting diode (LED)
products and related equipment – terms and definitions.
• IEC 62031 – LED modules for general lighting – safety
specifications.
• IEC 62612 – Self-ballasted LED lamps for general lighting
services with supply voltages > 50 V – performance
requirements.
• IEC 62717 – LED modules for general lighting – performance
requirements.

6.4 Illuminating Engineering Society of North America


(Iesna)
Illuminating Engineering Society of North America (Iesna) – ou
simplesmente IES, ou Sociedade de Engenharia de Iluminação dos
Estados Unidos (http://www.ies.org/) –, foi fundado em 1905, nos
Estados Unidos, e também tem por missão “melhorar o ambiente
iluminado, reunindo profissionais com conhecimentos em iluminação e
traduzindo esses conhecimentos em ações que beneficiem o público”.
Entre os principais documentos produzidos pelo Iesna e que se
relacionam com o tema de projetos de iluminação pública, destacam-
se:

• RP-8-14 – Roadway lighting.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

• RP-20-14 – Lighting for parking facilities.

• RP-22-11 – Tunnel lighting.

• TM-10-00 – Addressing obtrusive light (urban sky glow and light


trespass) in conjunction with roadway lighting.

• TM-15-11 – Luminaire classification system for outdoor


luminaires (+addendum).

• LM-50-13 – Photometric measurement of roadway and street


lighting installations.

• LM-63-02 – Standard file format for electronic transfer of


photometric data.

• LM-71-14 – Photometric measurements of tunnel lighting


installations.

• LM-79-08 – Electrical and photometric measurements of solid


state lighting products.

• LM-80-15 – Measuring luminous flux and color maintenance of


led packages, arrays and modules.

• LM-84-14 – Measuring luminous flux and color maintenance of


led lamps. Light engines, and luminaires.

• LM-85-14 – Electrical and photometric measurements of high-


power leds.

• LM-88-18 – Approved method: optical and electrical


measurements of ac-led packages and an arrays or modules.

• DG-4-14 – Roadway lighting maintenance.

• DG-19-08 – Roundabout lighting.

• DG-21-15 – Design guide for residential street lighting.

• DG-23-14 – Design guide for lighting for toll plazas.

• DG-26-16 – Design guide for lighting the roadway in work zones.

• DG-28-15 – Selection, Installation, Operations and Maintenance


of Roadway Lighting Control Systems.

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

7 Exercícios de
fixação

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Módulo 02 – Histórico e Legislação

1. Qual das atividades abaixo listadas não


competem às Prefeituras com relação à IP?

a) Fiscalizar a qualidade dos serviços prestados


b) Definir uma política de iluminação pública
c) Utilizar equipamentos ineficientes
d) Definir padrões técnicos

2. É correto afirmar que o artigo 30, inciso V, da


Constituição Federal estabelece que compete aos
municípios prestar os serviços públicos de
interesse local (dentre eles está a IP)?

a) Sim
b) Não

3. Assinale a alternativa correspondente:

( ) A iluminação pública é um serviço essencial que não contribui para


a segurança da população;

( ) A iluminação pública contribui para a melhoria da imagem das


cidades;

( ) Uma boa iluminação pública favorece o comércio, o turismo e o


lazer;

a) ( ) F, V, F
b) ( ) F, V, V
c) ( ) V, V, V
d) ( ) V, F, V

R=1) C 2) A e 3) B

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