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ESTADO DO MARANHÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO- MA


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ESTREITO
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CNPJ: 07.070.873/0001-1 O

PROJETO DE LEI MUNICIPAL Nº 14 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2016

ESTABELECE O CÓDIGO DE OBRAS E DE POSTURAS MUNICIPAIS


DE ESTREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE ESTREITO , Estado do Maranhão, no uso de suas


atribu ições que lhe são conferidas por lei , faz saber que a Câmara Municipal de Estreito aprovou e eu
sanciono e promulgo a seguinte Lei:

PRIMEIRA PARTE: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

TÍTULO 1
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Código de Obras e Posturas do Município de Estreito , o qual estabelece
normas para a elaboração de projetos e execução de obras e instalações , em seus aspectos
técnicos , estruturais e funcionais, realizados sobre o território municipal, tanto na área urbana e
quanto na área rural.

Parágrafo Único - Todos os projetos de obras e instalações deverão estar de acordo com este
Código, com a legislação vigente sobre Uso e Ocupação do Solo e sobre Parcelamento do Solo,
bem como com os princípios previstos na Lei do Plano Diretor Municipal de Estreito, em
conformidade com o § 1° do art. 182 da Constitu ição Federa l.

Art. 2° Nas ed ificações existentes que estiverem em desacordo com as disposições deste
Cód igo de Obras e Posturas Municipais não serão permitidas obras de reconstrução, parcial ou
total , e reformas, salvo, a critério da Prefeitura Municipal, para adequação ao disposto no Plano
Diretor.

Parágrafo Único - Para concessão de licença nos casos previstos por este Artigo , a Prefeitura
Municipal deverá determinar vistoria na edificação, para verificar a conformidade das obras e
definir as condições de licenciamento.

Art . 3° As obras realizadas no Município serão identificadas como construção , reconstrução,


reforma, ampliação e demolição, de iniciativa pública ou privada , e somente poderão ser
executadas mediante licença ou Alvará prévios expedidos pela Administração Municipal , de
acordo com as exigências contidas neste Código e mediante a assunção de responsabilidade por
profi ssional legalmente habilitado .

Art. 4° São obras e serviços sujeitos à mera Licença Municipal e, como tal , isentas, perante a
Adm inistração Municipal , de Anotação do Responsável Técnico legalmente habilitado pelas
mesmas e de taxas de Alvará , além dos emolumentos relativos ao cadastramento e a expedição
da própri a licença :

Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000.


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1- construções permanentes não destinadas a usos habitacionais, industriais e comerciais,


desde que não ultrapassem a 20m 2 (vinte metros quadrados) de área coberta e não estejam
acopladas a edificações com área maior do que esse limite;
li - construções provisórias, destinadas a guarda e depósitos de materiais e ferramentas ou
tapumes, durante a execução de obras ou serviços de extração ou construção, dentro dos
padrões regulamentares para esses casos, com prazos pré-fixados para a sua demolição;
Ili - erguimento de muros, cercas e grades, até a altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
IV - construções situadas na área rural , conforme definições do Zoneamento e do Perímetro
Urbano, desde que com área coberta até 70m 2 (setenta metros quadrados);

V - obras de subdivisão e de decoração interna de ambientes, no interior de edificações, desde


que realizadas com divisórias leves e desmontáveis e que garantam a aeração e iluminação de
todos os compartimentos de permanência prolongada dos usuários, a critério da Administração
Municipal , que examinará o desenho de subdivisão previamente à emissão da licença;
VI - construção de moradia de baixo custo, em terreno de posse legal ou propriedade do próprio
interessado, quando executada dentro do projeto-padrão fornecido pela Administração Municipal,
submetendo-se à fiscalização do responsável técnico indicado pelo mesmo e não ultrapassando a
70m2 (setenta metros quadrados) de área construída;
VI - obras de pavimentação, paisagismo e manutenção em vias exclusivamente residenciais,
desde que não interfiram nos sistemas de água, esgoto, escoamento pluvial, energia, iluminação
pública , telecomunicações , coleta de lixo e circulação eventual de pessoas e veículos , e desde
que com projeto aprovado previamente na Prefeitura Municipal, a qual se responsabilizará por sua
fiscalização ;
VII -demolições que, a critério da Administração Municipal , não se enquadram nos demais Artigos
e capítulos deste Código de Obras e Posturas Municipais.

Art . 5° Todos os logradouros públicos e edificações, exceto aquelas destinadas à habitação de


caráter permanente unifamiliar e multifamiliar, deverão ser projetados de modo a permitir o
acesso , circulação e utilização por pessoas portadoras de deficiência.
Parágrafo Único - A fim de permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas portadoras de
deficiência , os logradouros e edificações citadas no caput deste Artigo deverão seguir as
orientações previstas na NBR 9050 - (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ABNT, 1994.

Art. 6° Para construção ou reforma de instalações capazes de causar, sob qualquer forma ,
impactos ao meio ambiente, será exigida licença prévia do órgão estadual ambiental quando da
aprovação do projeto, de acordo com o disposto na legislação pertinente.
Parágrafo Único - Consideram-se impactos ao meio ambiente natural e construído as
interferências negativas nas condições de qualidade das águas superficiais e subterrâneas, do
solo, do ar, de insolação e acústica das edificações, dos edifícios e logradouros das áreas
urbanas e de uso do espaço municipal.

SEGUNDA PARTE:OBRAS
TÍTULO li
DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS

CAPÍTULO 1
LICENÇAS E CERTIFICADOS

Art. 7° As obras e serviços de construção não enquadradas nos incisos do Art. 4° deste Código
de Obras e Posturas Municipais estão sujeitas, sucessivamente, aos seguintes procedimentos
administrativos perante a Administração Municipal:
1. consulta prévia, em formulário próprio , contendo os usos e demais intenções do serviço ou da

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edificação pretendida, a situação locacional do imóvel e os documentos comprobatórios de sua


propriedade ou posse legal; _ . . .
11 . elaboração de projeto arquitetônico completo, quando obra de construçao c1v1I ou de proJeto
técnico; quando outra modalidade de serviço ou obra, designação do projetista legalmente
habilitado, onde sejam atendidas todas as exigências indicadas pelo gabinete técnico do Prefeito
Municipal na Consulta Prévia, bem como nos regulamentos e instruções que complementam a
Legislação Urbanística do Município, com ênfase no Perímetro Urbano, no Zoneamento, no
Parcelamento do Solo e neste Código.
Ili. revisão do Projeto referido na Alínea anterior perante a Administração Municipal, ajustando-o,
se necessário, às normas legais e regulamentares que porventura não tenham sido atendidas até
sua aprovação final ;
IV. solicitação de Alvará para execução de obras ou serviços, o qual sempre terá prazo
determinado, fazendo acompanhar desta anotação de todos os responsáveis envolvidos na
propriedade, incorporação, elaboração de projetos complementares exigíveis, fiscalização desses
projetos e execução das obras, os quais assinarão em conjunto o solicitado, corresponsabilizando-se
pelo seu cumprimento;
V. execução de obras e serviços de construção rigorosamente de acordo com o Projeto,
mencionado no inciso Ili, e respeitando os termos do Alvará referido no inciso anterior;
VI. solicitação de Certificado de Conclusão de Obras, instruída com o resultado da vistoria final
de obras ou serviços de construção, documentos que atestarão a satisfação de todas as
exigências técnicas da edificação ou espaço aberto construído , com referência aos órgãos
externos ao Poder Público Municipal e com relação a Posturas Municipais e aos demais
regulamentos e Leis de sua Legislação Urbana, sendo que, para as construções previstas em lei
federal específica, deverá ser feita a apresentação de projeto de gerenciamento de resíduos.
VII. emissão de Certificado de Conclusão de Obras, instruída com Certidões de Habite-se e dos
demais órgãos competentes relacionados à aprovação de projetos complementares, dentre eles
os de energia, comunicações , saneamento, segurança pública , prevenção de incêndio, e, quando
for o caso , de proteção do meio ambiente ou do patrimônio histórico , os quais deverão confirmar a
satisfação dos serviços realizados e concluídos , na obra ou serviço, dentro da sua própria área de
competência;
§ 1° - A Administração Municipal poderá, a critério do gabinete técnico do Prefeito Municipal,
exigir a aprovação preliminar do projeto referido no inciso li deste Artigo , por ocasião da Consulta
Prévia ou da Revisão do mesmo, em órgãos externos ao Poder Público Municipal , relacionados
aos projetos complementares referido no inciso VII.
§2° - O projetista legalmente habilitado, referido no inc. li deste Artigo, deverá manter inscrição
atual izada junto CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura .

Art. 8° Todos os projetos citados nos incisos e Parágrafos do Art. 7°, deste Código de Obras e
Posturas Municipais, deverão ser elaborados por profissionais legalmente habilitados, de acordo
com a Legislação Estadual e Federal sobre as suas atribuições, os quais deverão estar
previamente cadastrados na Administração Municipal.
Parágrafo Único - A substituição de responsáveis técnicos durante a execução de obras ou
serviços de construção, só será possível a pedido do proprietário e com a anuência dos
profissionais substituídos, os quais deverão apresentar breve relato da fase em que se encontram
os serviços sob a sua responsabilidade técnica.

CAPÍTULO 11
CONDIÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

Art . 9° Os projetos, nas escalas abaixo exigidas ou em outras, conforme solicitação específica
do gabinete técnico do Poder Executivo Municipal , conterão os seguintes elementos:
1. planta de situação localização, na escala mínima de 1:1.000 (um por mil) na qual constarão:
a) a projeção da edificação ou das edificações dentro do lote figurando rios , canais e outros
elementos que possam orientar a decisão das autoridades municipais ;

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Mensagem ao Projeto de lei nº 14 de 19 de dezembro de 2016

Considerando que a LEI MUNICIPAL 026/2007 que instituiu


as leis complementares do Plano Diretor do Município de Estreito, aprovou
em bloco e com um único número as seguintes Leis Municipais: CÓDIGO
DE OBRAS E DE POSTURAS MUNICIPAIS DE ESTREITO; LEI DO
PARCELAMENTO DO SOLO; LEI DE ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO
SOLO; LEI DO PERÍMETRO URBANO, ABAIRRAMENTO E VALORES
IMOBILIÁRIOS;
Considerando que a Lei Municipal 026/2007 aprovou todas
as referidas Leis, tratando-as como se fossem uma única Lei, atribuindo
um único número de Lei;
Considerando que as referidas Leis são distintas e regulam
objetos e finalidades diferentes e por isso precisam ter numerações
diferentes para fins de controle, organização e aplicabilidade.
Considerando, portanto, que todo o texto contido na
Presente Lei já foi aprovado, conforme acima descrito, enviamos esta Lei
apenas para que o Legislativo submeta novamente à provação para
ratificar a sua vigência e para que seja atribuído a numeração 026-
0/2007;

Prefeit

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Art. 12. Na análise dos projetos, o gabinete técnico do Prefeito Municipal terá um prazo máximo
de 30 (trinta) dias para o exame dos elementos, manifestando as exigências complementares
decorrentes deste exame.
Parágrafo Único -
Se o projeto submetido à apreciação apresentar qualquer dúvida, o interessadoserá notificado para p
restar esclarecimentos, e, se no prazo de 8 (oito) dias da data do
recebimento não for atendida a notificação, o processo será restituído, mediante requerimento do
interessado.

Art. 13. A aprovação de um projeto valerá pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da
data do respectivo despacho.

Art. 14. O Alvará de Construção será fornecido ao interessado mediante a prévia comprovação
de pagamento das taxas de licenciamento e concessão de alvará.

Art . 15. A ·fim de comprovar o licenciamento da obra para os efeitos de fiscalização será mantido
obrigatoriamente no local de construção, cópia do alvará juntamente com uma cópia do projeto
aprovado.

CAPÍTULO IV
VALIDADE DA APROVAÇÃO DO PROJETO E LICENCIAMENTO

Art. 16. O projeto arquivado por não ter sido retirado em tempo hábil pelo interessado é passível
de revalidação, desde que a parte interessada a requeira e desde que as exigências legais sejam
as mesmas vigentes à época do licenciamento anterior.

Art . 17. O alvará de construção fixará prazo de 90 (noventa) dias para o início da construção,
findo o qual, sem que tenha sido iniciada a obra , o licenciamento será cancelado , a menos que
seja requerida sua prorrogação em tempo hábil.
§ 1° - Para efeito do presente Código, uma construção será considerada iniciada quando
estiver evidenciada a efetiva execução de suas fundações conforme os serviços constantes do
projeto aprovado .
§ 2° - Se, dentro do prazo fixado , a construção não for concluída , deverá ser requerida a
prorrogação daquele, pagando-se a taxa de licenciamento correspondente.
§ 3° - O prazo de validade do alvará será de 1 (um) ano, podendo ser prorrogado por igual período.

Art . 18. A execução da obra somente poderá ser iniciada depois de aprovado o projeto, expedido
alvará para construção e, nos casos previstos em lei federal , após a apresentação do projeto de
gerenciamento dos resíduos.

CAPÍTULO V
CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DE OBRAS E LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA

A rt. 19. Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de habitabilidade, estando em
funcionamento as instalações hidra-sanitárias e elétricas.

Art. 20. Cçincluída a obra , o proprietário deverá solicitar à Administração Municipal o Certificado
de Conclusão de Obras.

Art . 21. Procedida a vistoria e constatado que a obra foi realizada em consonância com o projeto ~
aprovado , deve a Administração Municipal a expedir o Certificado de Conclusão de Obras , no

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b) as dimensões das divisas do lote e as dos afastamentos da edificação em relação às divisas


e a outra edificação porventura existente ;
c) as cotas de largura do(s) logradouro(s) e dos passeios contíguos ao lote;
d) orientação do norte magnético;
e) indicação da numeração ou outra característica do lote a ser construído e dos lotes vizinhos;
f) relação contendo área do lote, área de projeção de cada unidade, taxa de ocupação e
coeficiente construtivo .
li. planta baixa de cada pavimento da construção, na escala mínima de 1:200 (um por
duzentos) , determinando:
a) as dimensões e áreas exatas de todos os compartimentos, inclusive dos vãos, iluminação,
ventilação , garagens e áreas de estacionamento;
b) a finalidade de cada compartimento ;
c) os traços indicativos dos cortes longitudinais e transversais ;
d) indicação das espessuras das paredes e dimensões externas totais da obra .
Ili. cortes transversal e longitudinal , indicando a altura dos compartimentos , níveis de pavimentos ,
alturas das janelas e peitoris , escadas e demais elementos necessários compreensão do projeto,
na escala mínima de 1:200 (um por duzentos);
IV. planta de cobertura com indicação do caimento, na escala mínima de 1:200 (um por duzentos);
V. elevação da fachada ou fachadas voltadas para a via pública na escala mínima de 1:200 (um
por duzentos).
§ 1° - Haverá sempre menção de escala , o que não dispensa a indicação de cotas .
§ 2° - Em qualquer caso , as pranchas exigidas no caput do presente Artigo deverão ser
moduladas conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, tendo,
como módulo mínimo, as dimensões de 21 x 29,7cm (vinte e um por vinte e nove vírgula sete
centímetros) .
§ 3° - No caso de reforma ou ampliação deverá ser ind icado , no projeto, o que será demolido,
constru ído ou conservado de acordo com as seguintes convenções de cores :
a) cor natural da cópia gráfica para as partes existentes a conservar;
b) cor amarela para as partes a serem demolidas;
c) cor vermelha para as partes novas acrescidas .

CAPÍTULO Ili
APROVAÇÃO DO PROJETO

Art. 1O. Para efeito da aprovação dos projetos ou concessão de licença, o proprietário deverá
apresentar à Administração Municipal os seguintes documentos:
1- requerimento solicitando a aprovação do projeto assinado pelo proprietário ou procurador.
li - projeto de arquitetura , apresentado no mínimo em 3 (três) jogos completos de cópias gráficas
ou impressão em papel sulfite, assinadas pelo proprietário , pelo autor do projeto e pelo
responsável técnico pela execução da obra ; após aprovação , um dos jogos será arquivado na
Administração Municipal e os demais serão devolvidos ao requerente com respectiva licença
(Alvará de Construção).
Ili - projetos complementares (estrutural , hidráulico , prevenção contra incêndios, elétrico,
telefôn ico , etc.) e respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica pelos projetos, bem como
pela execução da obra , conforme define o CREA - Conselho Regional de Engenharia e
Arqu itetura ;
IV - aprovação de projeto de prevenção de incêndio conforme as normas do Corpo de Bombeiros.
Parágrafo Único - A não retirada do projeto aprovado pelo interessado, no prazo máximo de 30
dias, implicará o arquivamento do mesmo.

A rt. 11. As modificações introduzidas em projeto já aprovado deverão ser notificadas à ~


Administração Municipal , que, após exame , poderá exig ir detalhamento das referidas \
modificações.

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prazo de 15 dias (quinze dias) , a partir da data de entrada do requerimento .

Art. 22. Poderá ser concedido Laudo de Vistoria Técnica parcial , a juízo da Administração
Municipal.
Parágrafo Único - O Laudo de Vistoria Técnica Parcial poderá ser concedido nos seguintes casos:
a) quando se tratar de prédio misto, comercial e residencial e puder cada um dos usos ser
aproveitado independentemente do outro;
b) quando se tratar de edifício de apartamentos em que uma unidade fique completamente
concluída , e desde que a unidade em questão esteja acima de quatro pisos, é necessário que
pelo menos um elevador esteja funcionando e possa apresentar o respectivo certificado de
funcionamento ;
c) quando se tratar de mais de uma construção feita independentemente, mas no mesmo lote;
d) quando se tratar de edificação em casas em série , estando o seu acesso devidamente
concluído .

TÍTULO Ili
OBRAS

CAPÍTULO VI
OBRAS PÚBLICAS

Art. 23. As obras públicas não poderão ser executadas sem licença da Administração Municipal ,
devendo obedecer às disposições legais, ficando, entretanto isentas de pagamento de
emolumentos.
Parágrafo Único. Considera-se obra pública o seguinte:
1. construção de edifícios públicos;
li. obras de qualquer natureza de domínio da união, do estado ou do município.

Art. 24. O processamento do pedido de licenciamento para obras públicas terá prioridade sobre
outros pedidos de licenciamento.

CAPÍTULO VII
OBRAS DE REFORMA OU DEMOLIÇÃO

Art. 25. Todas as obras de reforma ou demolição serão objeto de licença , previamente à sua
execução junto à Administração Municipal , que, a seu critério , poderá exigir o processamento para
obtenção de alvará para sua realização .

Art. 26. O abandono notório de edificação, permitindo entrar em deterioração física sua cobertura,
paredes de vedação , caixilhos ou gradis, estando o imóvel desocupado na parte principal
edificada , caracteriza obra de demolição para os efeitos deste Código de Obras e Posturas
Municipais .

Art. 27. Obras de reforma ou demolição sem a devida licença da Administração Municipal estarão
sujeitas a embargo administrativo, a recuperação do estado original por parte do Município, com
cobrança do ônus ao proprietário, ou Declaração de Utilidade Pública do imóvel , para fins de
desapropriação.

Art. 28. Para os efeitos deste Código de Obras e Posturas Municipais , são consideradas obras de
reforma ou demolição aquelas que alterem o estado original de uma edificação, em área coberta, ~
em re lação ao seu aspecto físico formal ou no cenário da paisagem , alterando a morfologia da
cidade em qualquer escala do espaço urbano.

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§ 1° - É ·obrigatória a execução de medidas protetoras para a conservação do solo em terrenos


de declive acentuado, sujeitos a ação erosiva das águas da chuva e que por sua localização
possam ocasionar problemas à segurança de edificações próximas, a limpeza e a circulação nos
passeios de espaço urbano.
§ 2° - O poder público poderá exigir dos proprietários a construção da muralha de sustentação
e de revestimento de terras, sempre que o nível do terreno for superior ao logradouro público.

CAPÍTULO VIII
OBRAS DE MANUTENÇÃO, CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO

Art. 29. São obras de manutenção, conservação e preservação para os efeitos deste Código de
Obras e Posturas Municipais e, como tais , isentas de autorização da Administração Municipal:
1. Pinturas e plantio em terrenos e edifícios de domínio privado;
li . Recuperação de telhados, desde que usados os mesmos materiais e caimentos da
construção original ;
Ili. Pisos . e pavimentos em áreas livres de terrenos privados , desde que conservem a sua
permeabilidade em uma proporção de 50% (cinqüenta por cento) do total da área livre;
IV. Conserto de esquadrias , desde que conservando o desenho original e usando-se o mesmo
material das peças já degradadas;
V. Conserto ou reforma de instalações elétricas, telefônicas e hidra-sanitárias, desde que
recuperando as alvenarias ao aspecto original no final do serviço;
VI. Substituição de pisos e forros internos, desde que conservando os níveis e materiais
utilizados na construção original;
VII . Manutenção, conservação , paisagismo e preservação de vias e logradouros, desde que
respeitem o desenho original urbano, não obstruam a circulação e não alterem as redes e
sistemas de infra-estrutura.

Art. 30. A manutenção, conservação e preservação da cidade é compromisso solidário do Poder


Público Municipal e da comunidade , representada pelos seus munícipes e pela força econômica
das empresas que nela operem ou atuem.

Art. 31 . Objetivando racionalizar a operacionalidade e o dimensionamento dos órgãos de


atividade-fim da Administração Municipal, será responsabilidade prioritária .
1- dos moradores e munícipes, a conservação, manutenção, preservação e o paisagismo de
ruas e logradouros residenciais, com tráfego local ;
li - das empresas em geral , a conservação, manutenção, preservação e paisagismo de ruas,
logradouros residenciais e equipamentos públicos situados nas imediações de grandes
estabelecimentos ou de grupos de estabelecimentos de atividades econômicas, com tráfego
incidental ;
Ili - da Administração Municipal, a conservação, manutenção, preservação e o paisagismo de
ruas , logradouros e equipamentos públicos situados em logradouros com tráfego intenso, salvo
naqueles denominados como vias residenciais, e obras de manutenção em vias e equipamentos ,
bem como logradouros situados em setores da cidade habitados preponderantemente por
população com baixa renda familiar, caracterizada pela impossibilidade de fazer frente a despesas
que não aquelas para sua subsistência própria.
§ 1°- Para os fins de obediência a este Artigo , o Executivo Municipal regulamentará as obras
de manutenção , conservação e paisagismo e preservação de ruas e logradouros, estabelecendo
tributação diferenciada entre contribuintes economicamente estáveis que cumpram ou não com
suas obrigações civis em relação à cidade e sua paisagem física .
§ 2°- Não é considerada obra de manutenção, conservação, paisagismo e preservação a ~
implantação de sistemas de infra-estrutura urbana , que só poderá ser executada ou alterada por . •
iniciativa privada , com Licença ou Alvará prévios expedidos pela Administração Municipal, que

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procederá à supervisão, em conjunto com o órgão ou empresa competente .

Art. 32. A Administração Municipal acompanhará todas as obras de Paisagismo e Urbanização


do município, para as quais vigoram os instrumentos, sobre a matéria, dispostos na legislação do
Plano Diretor.
CAPÍTULO IX
OBRAS DE TRANSFORMAÇÃO AMBIENTAL

Art. 33. São obras de transformação ambiental :


1. serviços de terraplanagem em terrenos com área superior a 5.000m 2 (cinco mil metros
quadrados) ou que, com qualquer dimensão, se exerçam sobre fundos de vale ou talvegues,
divisa com rio ou cursos d'água, elemento ou elementos notáveis de paisagem , valor ambiental ou
histórico;
li. serviços de demolição predial em edificações que, a critério da Administração Municipal,
façam parte de patrimônio cultural da comunidade , como elemento relevante ou referencial da
paisagem ;
Ili. se rviços de mineração ou extração mineral , de desmatamento ou extração vegetal e de
mod ificação notória de conformação físico-territorial dos ecossistemas da fauna e da flora em
geral, assim enquadrado por notificação de técnico da Administração Municipal , com o com o
parecer correspondente de técnico legalmente habilitado de órgão estadual ou federal competente;
IV. implantação de projetos pecuários ou agrícolas , projetos de loteamentos ou de urbanização e
complexos turísticos ou recreativos que abranjam área de território igual ou superior a 100ha (cem
hecta res);
V. corte de árvores com diâmetro, na base, superior a 25cm (vinte e cinco centímetros) ;
VI. implantação de edificações em grupo que exceda a área total de 5.000m 2 (cinco mil metros
quadrados) ou máximo de 30 (trinta) unidades residenciais , desde que situadas distando mais de
1.000m (m il metros) da malha urbana pré-existente, considerando-se esta como um sistema
contendo , no mínimo, uma via longitudinal e três transversais, distando, entre si, no máximo 250m
(duzentos e cinqüenta metros) ;
VII. edifi cações para criação ou manutenção de animais nativos em cativeiro .

Art . 34. A Administração Municipal acompanhará , a seu critério , as Obras de Transformação


Ambiental , de forma a compatibilizar os interesses da Administração Municipal com a legislação
municipal , estadual e federal sobre a matéria, e de modo a garantir a participação operacional dos
órgãos competentes do Estado e da União - na análise dos projetos, na fiscalização, e na
concessão de Alvarás , Vistorias e Certidões - sobre as mesmas.
Parágrafo Único - O acompanhamento a que se refere este Artigo poderá enquadrar obras de
Transformação Ambiental , desde que de pequeno impacto, como sujeitas a mera licença
municipal , isentando-as de processo de Alvarás , Vistoria e Certidão.

CAPÍTULO X
OBRAS OBRIGATÓRIAS

Art. 35. Têm caráter compulsório , perante o Poder Público Municipal , as obras e serviços de:
1. confi namento - com muro ou gradil de, no mínimo 1,20m (um metro e vinte centímetros) de
altura e no máximo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) - de terrenos vagos , situados na
malha urbana e que tenham ou um lote confrontante já ocupado ou dois lotes confrontantes já
murados, por conta do dispositivo anterior;
li . limpeza - conservação de calçadas e paisagismo, nos recuos frontais e nos passeios
2
frontei riços , de edificações com área superior a 150m (cento e cinqüenta metros quadrados) ou
que contenham moradores com notória estabilidade econôm ica e social ;
Ili. conservação de espécimes arbóreas; ~
IV. adaptação das condições ambientais - no interior das edificações, no remanescente do terreno e ,
nas imediações urbanas - aos prece itos institu ídos pela legislação do Plano Diretor Municipal,

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bem como as normas e instruções dela decorrentes;


V. instalação de equipamentos e dispositivos internos de segurança , em edificações que
abriguem públicos que, eventualmente ou não, excedam a 200 (duzentas) pessoas;
VI. atendimento às legislações estadual e federal quanto às matérias de saúde pública, meio-
ambiente , patrimônio histórico ou cultural e segurança .
Parágrafo Único - A Administração Municipal verificará o enquadramento das obras de caráter
obrigatório , dispondo sobre as multas e sanções decorrentes do seu não cumprimento e
execução.

TÍTULO IV
EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS

CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art . 36. As normas para execução de obras aplicam-se a:


1. canteiro de obras;
li. tapumes;
Ili. plataformas de segurança ;
IV. andaimes;
V. instalações temporárias;
V I. escavações , movimentos de terra, arrimes e drenagens;
VII. desabamentos;
VIII . demolições.

Art. 37. A execução das obras somente poderá ser iniciada depois de concedido o Alvará de
Construção.
Parágrafo Único - São atividades que caracterizam o início de uma construção :
1. o preparo do terreno ;
li. a abertura de cavas para fundações ;
Ili. o início de execução de fundações superficiais .

CAPÍTULO XII
CANTEIRO DE OBRAS E INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS

Art. 38. Canteiro de obras é o espaço ao lado ou à volta de uma construção onde se realiza um
conjunto de serviços, necessários para a execução das obras.
§1 º - São permitidas, no lote, somente após a expedição do alvará de construção da obra e
dentro do seu prazo de validade , instalações temporárias , entre as quais se incluem tapumes,
barracões , caçambas , escritórios administrativos de campo , vestiários , sanitários , poços , luz,
água , força , depósito de materiais, depósito de detritos, vias de acesso e circulação, bem como
escritórios de exposição e divulgação de venda , exclusivos das unidades autônomas da
construção.

Art . 39. Durante os serviços de construção, reforma ou demolição, o responsável pela obra
deverá adotar as medidas necessárias para a proteção e segurança dos trabalhadores, do
públ ico , das propriedades vizinhas e dos logradouros públicos , conforme determina a Lei n.0 6514
de 23/12/77, relativa à segurança e Medicina do Trabalho .
§ 1° - As instalações temporárias deverão ter dimensões proporcionais ao vulto da obra e
permanecerão apenas enquanto durarem os serviços de execução da mesma, devendo ser
distribuídas no canteiro de obras de forma a não interferir na circulação de veículos de transporte
de material e situar-se a partir do alinhamento predial. ~
§2° - A distribuição das instalações temporárias no canteiro de obras está sujeita às normas do
Ministério do Trabalho , quanto à higiene, segurança , salubri dade e funcional idade inclusive no que

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se refere a instalações sanitárias e outras dependências para os empregados ,.


§3° - Os serviços , em especial os de demolição, escavação e fundações , não poderão
prejud icar imóveis ou instalações vizinhas nem os passeios dos logradouros.
§4° - A · limpeza do logradouro público deverá ser permanentemente conservada pelo
empreendedor da obra , enquanto esta durar, e ser feita em toda a sua extensão.

Art. 40. É proibida a permanência de qualquer material de construção nas vias e logradouros
públicos , bem como a utilização dos mesmos como canteiro de obras ou depósito de entulhos.
Parágrafo Único - A não retirada dos materiais ou do entulho autoriza a Prefeitura Municipal a
fazer a remoção do material encontrado em via pública , dando-lhe o destino conveniente ,
cobrando dos executores da obra a despesa da remoção e aplicando-lhes as sanções cabíveis.

Art. 41. Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua , a
iluminação pública , a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trânsito e outras instalações de
interesse público.

CAPÍTULO XIII
TAPUMES

Art. 42. N~nhuma construção , demolição ou reparo poderá ser feita sem tapume - armação
provisória em material apropriado, usado para vedar uma obra , isolando-a do logradouro público e
protegendo os transeuntes de eventuais quedas de material - com uma altura mínima de 2,50m
(dois metros e cinqüenta centímetros) , no alinhamento predial, com acabamento adequado e
permanentemente conservado.
§ 1° - Quando a obra for no alinhamento predial , é permitido que o tapume avance até 2/3 do
passeio .
§2° - Será admitido o tapume além do limite estipulado no Parágrafo anterior,
excepcionalmente, pelo tempo estritamente necessário e quando for imperativo técnico, caso em
que a faixa livre entre o tapume e o meio-fio, para circulação de pedestres , não poderá ser inferior
a 80cm (oitenta centímetros) .
§3° - Se houver árvores ou postes no passeio, a distância de 80cm (oitenta centímetros) será
contada de sua face interna.

CAPÍTULO XIV
PLATAFORMA DE SEGURANÇA

A rt. 43. É .obrigatório o uso de plataforma de segurança - armação provisória de prumos, tábuas
e outros elementos , elevada do chão , para proteção contra queda de trabalhadores, objetos ou
material de construção sobre a pessoa e propriedades - em todo o período de duração da
construção , reforma ou demolição, em edifícios com mais de 2 (dois) pavimentos ou de 4,00m
(quatro metros) de altura.
§1° - A tela deverá ser instalada na vertical , a 1,40m (um metro e quarenta centímetros) da
face externa da construção .
§2° - As plataformas de proteção deverão ser mantidas sem sobrecarga prejudicial à
estabilidade da obra .
§3° - As plataformas de proteção poderão ser substituídas por vedação externa fixa , em toda a
altu ra da construção.

CAPÍTULO XV
ANDAIMES

Art. 44. Os anda imes são armações provisórias de prumos , tábuas e outros elementos, sobre os ~
quais os operários trabalham durante a obra .
Parágrafo Único - Os andaimes apoiados só serão permitidos em prédios com 3 (três) ou menos

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pavimentos, sendo vedados em construções no alinhamento predial.

CAPITULO XVI
ESCAVAÇÕES, MOVIMENTOS DE TERRA, ARRIMO E DRENAGENS

Art. 45. As escavações, movimentos de terra, arrimo e drenagens são os processos usuais de
preparação de contenção do solo, visando segurança e as condições desejadas para a execução
da obra.
§ 1° - São vedadas construções em terrenos pantanosos ou alagadiços, antes de executadas
as obras de escoamento, drenagem ou aterro necessárias.
§2° - O aterro deverá ser feito com terra expurgada de resíduos vegetais e de qualquer
substância orgânica , ou através de outro processo estabelecido nas Normas Técnicas.
§3° - O terreno circundante a qualquer construção deverá proporcionar escoamento às águas
pluviais e protegê-la contra infiltrações ou erosão.
§4° - Antes do início de escavações ou movimentos de terra, deverá ser verificada a presença
de tubulações, cabos de energia, transmissão telefônica ou afins sob o passeio do logradouro que
possam ser comprometidos pelos trabalhos executados.
§5° - Os passeios dos logradouros e as eventuais instalações de serviços públicos deverão ser
adequadamente escorados e protegidos.
§6° - Da mesma forma , deverão ser protegidas e escoradas construções, muros ou estruturas
vizi nhas ou existentes no terreno , para que não sejam atingidas pelas escavações, movimentos
de terra , rebaixamento de terra ou do lençol d'água . O escoramento deverá ser reforçado e o
terreno protegido contra a perda de coesão por desidratação, para evitar desabamento.
§7° - As valas e barrancos resultantes de escavações ou movimentos de terra , com desnível
superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros) , deverão ser escorados por tábuas , pranchas ou
sistema similar, e apoiados por elementos dispostos e dimensionados conforme exig ir o desnível e
a natureza do terreno , de acordo com as Normas Técnicas Oficiais.
§8° - O escoramento poderá ser dispensado se a escavação ou movimento de terra formar
ta lude, com inclinação igual ao menor que o natural correspondente ao tipo de solo.
§9° - O escoramento deverá ser reforçado em seus elementos de apoio, quando houver
máquinas em funcionamento ou tráfego de veículos , tão próximos da escavação que possam
produzir vibrações sensíveis na área escavada .
§10° - Se, concluído o trabalho de escavação ou movimento de terra , a diferença de nível entre
os terrenos for superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros) , os muros existentes deverão ser
de arrimo, calculados e observadas a inclinação do talude natural do solo, a densidade do material
e as sobrecargas.
§1 1° - Sempre que a edificação, por suas características, exigir o esgotamento de nascentes ou
do lençol freático - durante ou após a execução da obra - as medidas necessárias deverão ser
submetidas à apreciação da Administração Municipal , para evitar o livre despejo nos logradouros.
§ 12° - A retirada de terra e outros materiais deverá ser feita com cuidado de não sujar o
passeio, a via pública e as galerias de água pluviais com lama e pó.

TÍTULO V
EDIFICAÇÕES

CAP ÍTULO XVII


NORMAS GERAIS

Seção 1
Instrumentos de Controle Urbanístico

Art. 46. Coeficiente de aproveitamento é o índice , estabelecido pela Lei do Plano Diretor
Municipal , que, multiplicado pela área do terreno , fornece a área máxima de construção permitida
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no lote.

Art. 47. Área não computável é a somatória das áreas edificadas que não serão computadas no
cálculo do coeficiente de aproveitamento, de acordo com este Código de Obras e Posturas
Municipais.

Art. 48. Área computável é a somatória das áreas edificadas que serão computadas no cálculo do
coeficiente de aproveitamento.

Art . 49. Área construída é a somatória das áreas computáveis e não computáveis de todos os
pisos de uma edificação, inclusive as ocupadas por paredes e pilares.

Art. 50. Taxa de ocupação (To) é a relação entre a área ocupada pela projeção horizontal
máxima de construção permitida (So) e a área do terreno (St), de acordo com a fórmula To =
So/St.

Art. 51 . Recuo é a distância mínima que uma edificação deve guardar em relação ao alinhamento
com o logradouro, tomada segundo o plano tangente da edificação mais próxima das divisas e
paralelo a estas.

Art. 52. Afastamento é a distância mínima que uma edificação deve guardar em relação a cada
divisa do terreno, tomada segundo o plano tangente da edificação mais próximo das divisas e
paralelo a estas.

Art. 53. A construção e o revestimento de pisos em áreas de recuo frontal são proibidos, à
exceção de:
1. muros de arrimo construídos em função dos desníveis naturais dos terrenos;
11. floreiras;
Ili. vedação nos alinhamentos ou nas divisas laterais;
IV. pisos, escadarias ou rampas de acesso, portarias, guaritas, bilheterias e toldos ;
V. garagens, nos casos de terrenos acidentados, que ocupem parcialmente a área
de recuo , desde que satisfaçam as seguintes condições :

a) a ed ificação deverá ser destinada a uma unidade residencial ou a casas em série paralelas ao
alinhamento predial ;
b) o terreno deverá apresentar, em toda a extensão da testada, um aclive mínimo de 75%
(setenta e cinco por cento) em relação à via pública, ou ter 2,20m (dois metros e vinte
centím etros) de desnível a uma distância máxima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) do
alinhamento predial ;
c) a ed ificação não poderá ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) da testada , com abertura
máxima de 6,00m (seis metros), estando nessa porcentagem incluído o texto no Inciso IV deste
Artigo.
d) o total de obras permitido no recuo frontal não pode resultar em uma taxa de permeabilidade
inferior a 50% (cinqüenta por cento) .

Art. 54. É vedado o uso do recuo frontal para estacionamento ou garagem , exceto nos casos
previstos pelo Artigo anterior.

Art. 55. É permitida a construção de edificações até as divisas laterais do lote , desde que estejam
de acordo com as disposições da Lei do Plano Diretor Municipal , não podendo as edificações
apresentar abertura na parede sobre a divisa. Qualquer abertura implica afastamento mínimo de ~
2,00m (dois metros), obedecidas também as disposições relativas à área de ventilação e
iluminação e ao zoneamento onde se encontra a ed ificação .

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Parágrafo Único - As edificações em madeira deverão guardar um afastamento mínimo de 2,00m


(dois metros) de todas as divisas, atendidas as demais disposições da Lei do Plano Diretor
Municipal.

Art. 56. Taxa de permeabilidade (Tp) é a relação entre a área na qual não é permitido edificar ou
revestir o solo (Sp) com material que impeça ou dificulte a absorção das águas da chuva e a área
total do terreno (St) , conforme as disposições da Lei do Plano Diretor Municipal, de acordo com a
fórmula
Tp = Sp/St.
Parágrafo Único - Deverá ser mantida uma taxa de permeabilidade de pelo menos 50% (cinqüenta
por cento) da área livre de construções .

Art . 57. A altura de uma edificação (h) é a medida em metros tomada verticalmente entre o menor
nível do alinhamento, em relação ao terreno, e o plano horizontal correspondente ao ponto mais
alto da edificação.
§ 1°- A altura limite de uma edificação é determinada pelos parâmetros da Lei do Plano Diretor
Municipal, pelas normas do Ministério da Aeronáutica sobre zonas de segurança para
aproximação de aeronaves e pela necessidade de reserva do espaço aéreo para emissão de
microondas.
§ 2°- Para o disposto no Parágrafo anterior, serão consideradas as partes sobrelevadas ,
quando destinadas a complementos da edificação , tais como caixas d'água , casas de máquinas
de elevadores e afins.

Art. 58. O pavimento da edificação deverá possuir pé-direito m1n1mo de acordo com a sua
destinação , sendo que o pé-direito máximo admitido será de duas vezes o pé-direito mínimo.

Art. 59. Edificações em dois pavimentos poderão ter altura limite de 9,50m (nove metros e
cinqüenta centímetros), medida do nível do piso do pavimento térreo até o ponto mais alto da
edificação , incluídas as partes sobrelevadas desta e o ático ou sótão .

Art. 60. Não serão computados no número máximo de pavimentos os jiraus ou mezaninos, desde
que ocupem área equivalente a, no máximo, 1/3 (um terço) da área do pavimento subseqüente.

Seção li
Construções Junto a Fundos de Vale , Cursos d'Água e Congêneres

Art. 61 . São permitidas as construções em lotes cortados por rios, córregos, valas de escoamento
de águas pluviais , e lagoas, desde que respeitadas as faixas de drenagem , de fundo de vale e de
proteção das margens, bem como realizadas - pelos proprietários - as obras ou serviços
necessários para garantir a estabilidade e o saneamento do local , exigidos pela legislação
pertinente.

Art. 62. São vedadas as edificações sobre as faixas de drenagem e de preservação de fundo de
vale .

Art . 63. São vedados quaisquer desvios de cursos d'água , tomadas d'água nestes cursos,
construções de açudes, represas , barragens , tapumes e obras ou serviços que impeçam o

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escoamento das águas, exceto com licença especial da Administração Municipal.

Art . 64. As águas pluviais poderão ser encaminhadas para rio ou vala existente nas imediações,
ou para a sarjeta das ruas .
§ 1º- Quando as cond ições topográficas exigirem o escoamento das águas pluviais para
terrenos vizinhos , a Administração Municipal poderá exigir, dos proprietários dos terrenos à

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jusante, a não obstrução do escoamento das águas pluviais provindas dos terrenos à montante,
nos termos da Legislação Civil.
§ 2º- Nenhuma drenagem poderá ser feita à montante da captação de um sistema público de
abastecimento de água , sem a prévia autorização dos órgãos competentes das Administrações
Estadual ou Municipal.
§ 3°- É vedado, em qualquer hipótese, o lançamento das águas pluviais na rede coletora de
esgoto sanitário.
§ 4°- É vedado o lançamento de esgoto "in natura", no sistema de águas pluviais. O seu
lançamento somente será autorizado pelo gabinete técnico, após o tratamento conforme o sistema
adequado, devidamente aprovado pela Administração Municipal.

CAPÍTULO XVIII
DAS NORMAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Seção 1
Descrição, Definição e Desempenho dos Elementos Técnico-Construtivos

Art. 65. As características técnicas dos elementos construtivos nas edificações devem ser
consideradas de acordo com a qualidade e a quantidade dos materiais ou conjuntos de materiais,
com a integração de seus componentes e com as suas condições de utilização, sendo:
1. a resistência ao fogo , medida pelo tempo que o elemento construtivo , exposto ao fogo , pode
resistir sem inflamar ou expelir gases combustíveis e sem perder a coesão ou forma ;
11. o isolamento térmico do elemento construtivo , medido pela sua resistência técnica global para
o fluxo do calor, consideradas suas resistências térmicas superficiais externa e interna;
Ili . o isolamento acústico , medido pela atenuação em decibéis, produzida pelo elemento
construtivo entre faces opostas;
IV. a absorção acústica , avaliada pela capacidade da superfície do elemento construtivo de
absorver sons, medida em unidades de absorção equivalente ;
V. condicionamento ou tratamento acústico , o conjunto de técnicas destinadas ao tratamento de
locais ruidosos e à adequação dos espaços às necessidades de conforto acústico e de otimização
da comunicação sonora ;
VI. a resistência de um elemento construtivo, avaliada pelo seu comportamento quando
submetido à compressão , à flexão e ao choque ;
VII. a impermeabilidade de um elemento construtivo , avaliada de forma inversamente proporcional
à quantidade de água que absorve , após determinado tempo de exposição a ela.

Seção li
Fundações e Super-estruturas

Art. 66. As fundações deverão ser projetadas e executadas de modo a assegurar a estabilidade
da obra , de acordo com as normas adotadas ou recomendadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas -ABNT.
Parágrafo Único - Serão obrigatoriamente considerados , no cálculo das fundações , seus efeitos
para com as edificações vizinhas, com os logradouros públ icos e instalações de serviços públicos ,
devendo ficar situadas , qualquer que seja seu tipo , inteiramente dentro dos limites do lote, não
podendo , em hipótese alguma , avançar sob o passeio do logradouro e sob os imóveis vizinhos .

Art . 67 . Os elementos componentes da supra-estrutura de sustentação da edificação deverão


obedecer aos índices técnicos adotados ou recomendados pela ABNT, inclusive quanto à
resistência ao fogo , visando à segurança contra incêndios.

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Seção Ili
Pavimentos

Art . 68. Os pavimentos de qualquer tipo deverão obedecer aos índices técnicos de resistência ao
fogo , isolamento térmico , isolamento acústico e impermeabilidade.
Parágrafo Único - Paredes cuja face estiver em contato direto com o solo e as partes que
estiverem enterradas, deverão ser impermeabilizadas e se o terreno apresentar alto grau de
umidade deverá ser drenado.

Art. 69. Os pisos de compartimentos assentados diretamente sobre o solo deverão ser
convenientemente impermeabilizados.

Art. 70. Os pisos de banheiros e cozinhas deverão ser impermeáveis e laváveis.

Seção IV
Paredes

Art. 71. Paredes externas, quando em madeira, deverão receber tratamento ignlfugo prev10.
Paredes de corredores e vestíbulos , de acesso coletivo a escadas e paredes de contorno deverão
obedecer aos índices técnicos de resistência ao fogo da ABNT.

Art. 72. As paredes externas deverão ser completamente independentes das construções
vizinhas já existentes e serão interrompidas na linha de divisa .
Parágrafo Único - As paredes de alvenaria de tijolos comuns que constituírem divisões entre
economias distintas, e as construídas nas divisas dos lotes, deverão ter espessura mínima de
25cm (vinte e cinco centímetros) .

Art. 73. Paredes internas até o teto só serão permitidas quando não prejudicarem a ventilação e
iluminação dos compartimentos resultantes e quando estes satisfizerem todas as exigências deste
Código de Obras e Posturas Municipais.

Seção V
Portas e Janelas

Art. 74. As aberturas dos compartimentos serão providas de portas ou de janela que deverão
satisfazer as normas técnicas , quanto a resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento
acústico, resistência, impermeabilidade, iluminação e ventilação.

Seção VI
Cobertura

Art. 75. A cobertura da edificação, seja de telhado apoiado em estrutura, seja de telhas auto-
sustentáveis, seja de laje de concreto, está sujeita às normas técnicas da ABNT quanto à
resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento acústico, resistência e impermeabilidade,
devendo apresentar material imputrescível e ter resistência aos agentes atmosféricos e à
corrosão.

Art. 76. Terraços de cobertura deverão ter revestimento externo impermeável , assentado sobre
estrutura conveniente , isolante e elástica, para evitar o fendilhamento da impermeabilidade, com
juntas de dilatação para grandes extensões, e revestimentos superficiais rígidos .

Art. 77 . Nas construções convenientemente orientadas e protegidas das águas pluviais


provenientes do telhado por coberturas de beiral com saliência poderão ser dispensadas as

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calhas .

Art. 78. As coberturas deverão ser completamente independentes das edificações vizinhas já
existentes , e sofrer interrupções na linha de divisa .
§ 1°- A cobertura de edificações agrupadas horizontalmente deverá ter estrutura independente
para cada unidade autônoma; a parte divisória deverá proporcionar tal separação entre os forros e
demais elementos estruturais das unidades.
§ 2°- As águas pluviais da cobertura deverão ser coletadas seguindo as disposições deste
Código de Obras e Posturas Municipais e da Legislação Civil.

Art . 79 . As espessuras mínimas de paredes, constantes no Art. 72 , poderão ser executadas de


material estável de natureza diversa , desde que possuam , comprovadamente , no m1nimo , os
índices de resistência , impermeabilidade e isolamento térmico e acústico , recomendados
conforme o caso.

Seção VII
Marquises

Art. 80 . A marquise, cobertura leve, em balanço , construída no alinhamento predial , sobre o


acesso de porta ou escada interna , na fachada frontal da edificação onde é permitida, deverá:
1. avançar, no máximo, até metade do espaço compreendido entre o alinhamento predial e o
meio fio ;
li. ter altura mínima livre de 2,60m . (dois metros e sessenta centímetros), a partir do ponto mais
alto do passeio;
Ili. perm itir o escoamento das águas pluviais somente para dentro dos limites do lote;
IV. ser totalmente em material incombustível e resistente à ação do tempo;
V. perm itir a vis ibilidade de placas de nomenclatura ou numeração, a arborização e iluminação
públ ica .

Art. 81 . A marquise, na fachada frontal de edificação recuada do alinhamento predial , deverá:


1. avançar, no máximo, até 1,20m . (um metro e vinte centímetro) sobre o recuo frontal
obrigatório;
li. ser encostada na edificação , não podendo ter colunas de apoio na parte que avançar sobre o
recuo obrigatório ;
Ili. ter altura mínima de 2,60 (dois metros e sessenta centímetros) em relação ao piso, sob sua
projeção horizontal.

Seção VIII
Pérgula

Art. 82 . A pérgula , estrutura horizontal composta de vigamento regular ou grelha, sustentada por
pilares , construída com um teto vazado, poderá ser localizada sobre a abertura de iluminação,
ventilação e insolação de compartimentos, e não terá projeção incluída na taxa de ocupação e no
coeficiente de aproveitamento máximo do lote, desde que:
1. tenha parte vazada, uniformemente distribuída em metros quadrados correspondentes a, no
mínimo, 70% (setenta por cento) da área de sua projeção horizontal;
li. essa parte vazada não tenha qualquer dimensão inferior a 1 (uma) vez a altura da nervura;
111. somente 10% (dez por cento) da extensão do pavimento de sua projeção horizontal seja
ocu pada por colunas de sustentação .
Parág rafo Único - As pérgulas que não obedecerem ao disposto neste Artigo serão consideradas
áreas cobertas para fins de recuo , taxa de ocupação e iluminação de compartimentos .

Seção IX
Balanço de Fachadas , Sacadas , Balcões, Varandas, Saliências e Beirais

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Art. 83. Fachadas de construções no alinhamento predial , onde permitidas, não poderão ser em
balanço sobre o logradouro público, à exceção de saliência e beirais, que estarão sujeitos às
seguintes condições:
1. na parte correspondente ao pavimento térreo não poderá haver qualquer saliência até 2,60m
(dois metros e sessenta centímetros) acima do nível mais alto do passeio;
li. deverão formar apenas molduras ou motivos arquitetônicos que não avancem mais do que
0,40m (quarenta centímetros) sobre o passeio.
Parágrafo Único - Nos logradouros onde forem proibidas construções no alinhamento, os balanços
de fachada , sacadas, balcões, varandas , saliências e beirais poderão avançar, no máximo, 2,00m.
(dois metros) sobre o recuo frontal e deverão ter altura mínima - à exceção das saliências - de
2,60m (dois metros e sessenta centímetros) , em relação ao piso imediatamente abaixo.

Art. 84. Em fachadas laterais e de fundos , nenhum elemento arquitetônico poderá avançar no
limite de afastamento mínimo obrigatório, exceto os beirais, que poderão avançar até uma
distância máxima de 70cm (setenta centímetros) das divisas .

Art. 85. As partes da edificação - terraços, balcões, varandas e outras - que não forem vedadas
por paredes externas deverão dispor de guarda-corpo de proteção contra quedas, de acordo com
os segu intes requisitos :
1. altura mínima 120cm (cento e vinte centímetros) a contar do nível do pavimento;
li. vãos com pelo menos uma das dimensões igual ou inferior a 10cm (dez centímetros) , se o
guarda-corpo for vazado ;
Ili. material rígido capaz de resistir ao empuxo horizontal de 80kg/m 2 (oitenta quilogramas por
metro quadrado) aplicado ao seu ponto mais desfavorável .

Seção X
Toldos

Art. 86. Toldos , coberturas leves, removíveis , sem vedações laterais, blocos ou prédios entre si ,
destin ados, também , para cobrir acesso entre o alinhamento e as entradas do prédio, em zonas
onde é exi gido o recuo obrigatório, deverão satisfazer os seguintes requisitos:
1. a área coberta máxima não poderá exceder a 25% (vinte e cinco por cento) da área de recuo
frontal ;
li. o pé direito mínimo deverá ser de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) ;
Ili. o afastamento mínimo das divisas laterais será de 25cm (vinte e cinco centímetros)

Art. 87. Em zonas onde são permitidas edificações no alinhamento predial , os toldos poderão se
estender por toda a testada do lote, desde que :
1. tenham altura livre mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) ;
11. tenham dispositivos de recolhimento e retração ;
Ili. sua face externa deverá ter um afastamento mínimo de 1/3 (um terço) entre o alinhamento
predial e o meio-fio;
IV. não poderão possuir pontos de apoio sobre o passeio.
Parágrafo Único - Os toldos quando fixos deverão atender ao disposto na seção VII , do Capítulo
XVII I - Marquises.

Seção XI
Escadas

Art. 88. As escadas podem ser privativas quando adotadas para acesso interno das residências ,
para uso exclusivo de uma unidade autônoma, ou de forma coletiva , quando adotadas para ~
acesso às diversas unidades autônomas e acessos internos de uso comum.
Parágrafo Único - As escadas coletivas poderão ser de três tipos:

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a) normal;
b) enclausurada, cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo, com portas corta-fogo;
c) à prova de fumaça, quando a escada enclausurada é precedida de antecâmara ou local
aberto para evitar penetração de fogo e fumaça .

Art. 89. As escadas de uso individual, nas edificações em geral, deverão ter largura mínima de
90cm (noventa centímetros).

Art. 90. As escadas de uso coletivo, nas edificações em geral, deverão ter largura mínima de
1,20m (um metro e vinte centímetros) e ser de material incombustível ou tratadas com esse tipo
de material.
§ 1°- Para edificações com fins educacionais, a largura mínima livre será de 1,50m (um metro
e cinqüenta centímetros) , culturais e religiosos, de 2,00m (dois metros), recreativos, esportivos e
hospitalares, de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros).
§ 2°- A largura deverá ser verificada no ponto mais estreito da escada.

Art. 91 . As escadas deverão assegurar a passagem com altura livre igual ou superior a 2,20m
(dois metros e vinte centímetros).

§ 1º- A altura máxima do degrau será de 19cm (dezenove centímetros) e a largura mínima do
piso será de 25cm (vinte e cinco centímetros). Em regra , a largura do piso, mais duas vezes a
altura do degrau , deve ser igual a 0,64m (sessenta e quatro centímetros) - Fórmula de Biandei -
exceto para edificações unifamiliares com comunicação entre compartimentos e escada tipo
marinheiro.
§ 2º- Não serão computadas, na dimensão mínima exigida, as saliências nos pisos e degraus.

Art. 92 . Será obrigatório patamar intermediário quando houver mudança de direção ou quando
uma altura superior a 3,00m (três metros) tiver que ser vencida num só lance.
Parágrafo Único - O comprimento do patamar não poderá ser inferior à largura da escada.

Art. 93 . Só serão permitidas escadas coletivas, em curva , em casos especiais, desde que do tipo
normal ou convencional, com degraus de largura mínima de 27cm (vinte e sete centímetros),
medindo na linha do piso à distância de 30cm (trinta centímetros) do bordo interno.

Art. 94. O tipo e a largura de escada coletiva, a ser adotado em edificações com grande fluxo de
pessoas, deverão ser aprovados pelo gabinete técnico do Poder Executivo Municipal, em função
do uso, fluxo de pessoas, número de pavimentos e área construída.

Art. 95. As caixas das escadas coletivas não poderão ser utilizadas como depósitos, ou para
localização de equipamentos - exceto os de iluminação ou emergência - nem ter abertura para
tubulações de lixo.

Art. 96. Os corrimãos deverão:


1. situar-se entre 75cm (setenta e cinco centímetros) e 80cm (oitenta centímetros) do nível da
superfície do degrau, medida tomada verticalmente do piso do degrau ao topo do corrimão;
11. ser fixados pela sua parte inferior;
Ili. ter afastamento mínimo de 4cm (quatro centímetros) da parede ou guarda a que estiverem
fixados ;
IV. ter largura máxima de 6cm (seis centímetros) .

Art. 97. As escadas rolantes estarão sujeitas às normas técnicas da ABNT e não serão
computadas no cálculo do escoamento de pessoas da edificação, nem no cálculo da largura
mínima das escadas fixas .

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Seção XII
Rampas

Art. 98. As rampas estarão sujeitas às mesmas normas de dimensionamento, classificação,


localização, resistência e proteção de escadas.
§ 1° - As rampas de pedestres deverão ter corrimão de ambos os lados com altura máxima de
75cm (setenta e cinco centímetros) do piso, largura mínima de 85cm (oitenta e cinco centímetros),
reborda máxima de 3cm (três centímetros) no piso, comprimento máximo, sem patamar, de 9m
(nove metros), com declividade não superior a 9% (nove por cento). Se a declividade for superior a
6% (seis por cento), o piso deverá ser revestido com material antiderrapante e o corrimão
prolongado em 30cm (trinta centímetros) , nos dois finais da rampa .
§ 2° - Rampa para acessos de veículos não poderá ter declividade superior a 20% (vinte por
cento)
§ 3° - Rampas de acesso, vencendo altura superior a 3m (três metros), deverão ter patamar
intermediário com profundidade mínima igual à largura .

§ 4° - As saídas e entradas das rampas deverão ter patamar livre com diâmetro de 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros) para acesso de deficientes físicos .

Art. 99. Todas as edificações com finalidade pública deverão ter rampa para acesso de
deficientes físicos .

Seção XIII
Muros e Grades

Art. 100.São consideradas vedações, no alinhamento predial dos logradouros públicos, os muros,
muretas, floreiras , cercas vivas ou qualquer outro elemento que defina o alinhamento predial do
imóvel.
§1 .º - O muro, elemento construtivo situado no alinhamento predial do terreno, construído com
material que vede a visão, terá altura máxima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) em relação ao
nível do passeio, á exceção do muro de arrimo, que poderá ter altura necessária para sustentar o
desnível de terra entre o alinhamento do logradouro e do terreno a ser edificado .
§2 .0 - As grades poderão ter altura superior a 2,20m (dois metros e vinte centímetros).
§3.º - A vedação acima do muro de arrimo terá altura máxima de 1,00m (um metro), podendo
ter altura superior quando for em gradil .
§4.º - A mureta, muro baixo , construída , em geral , para anteparo ou proteção, terá altura
máxima de 40cm (quarenta centímetros) , .

Art. 101 .As vedações situadas no alinhamento do logradouro público, em terrenos de esquina,
deverão estar dispostas de modo a deixar livre um canto chanfrado de 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetro) , perpendicular à bissetriz do ângulo formado pelos alinhamentos dos
logradouros.

Art. 102.Em terrenos com edificações de uso residencial , é facultativa a construção de vedação
no alinhamento dos logradouros públicos, nas divisas laterais e na faixa do recuo frontal, devendo
o recuo ser ajardinado.

Art . 103.Em terrenos com edificações de uso não residencial é obrigatória a construção de
vedação no alinhamento dos logradouros públicos, exceto no caso em que o recuo obrigatório
seja totalmente ajardinado, com tratamento paisagístico e com acessos de veículos e pedestres
definidos, de forma a não permitir a utilização desta área para qualquer atividade.

Art. 104.Em terrenos sem vedação , as divisas e o alinhamento do logradouro público deverão ser ~
demarcados com elementos que perm itam a identificação de todos os seus limites .

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Art. 105. Em casos especiais, envolvendo segurança pública e da população, a altura e o tipo de
vedação serão definidos pela Administração Municipal .

Art . 106.É obrigatória a construção de vedação no alinhamento predial dos terrenos não
edificados.

Art. 107.Em zonas em que forem permitidas construções no alinhamento predial, os terrenos, com
suas testadas parcialmente edificadas ou sem edificação, deverão obedecer ao disposto nos
ArtigosArt. 156,Art. 157,Art. 160 eArt. 161 deste Código de Obras e Posturas Municipais.

Seção XIV
Meio Fio e Passeios

Art. 108.0 rebaixamento do meio-fio para acesso e saída de veículos será disciplinado caso a
caso , na ocasião da aprovação do projeto da edificação.

Art. 109.É obrigatória a construção e reconstrução, pelos proprietários dos terrenos edificados ou
não , dos passeios e dos logradouros dotados de meio-fio, em toda a extensão da testada,
observada a obrigatoriedade de confecção de rampas de acesso nas esquinas, destinadas a
portadores de deficiência física que utilizem cadeira de rodas .

Art . 11O.O passeio em logradouros públicos, na frente de terrenos edificados ou não, obedecerá
ao padrão definido pelo gabinete técnico da Prefeitura Municipal e às seguintes disposições.
1. não poderá ter degraus ou rampas de acesso às edificações;
li. deverá ser plano, do meio-fio até o alinhamento , ressalvada a inclinação de 2% (dois por
cento) para o escoamento de águas pluviais em direção à rua.
Ili. deverá ser revestido com material antiderrapante .
Seção XV
Portarias, Guaritas e Bilheterias

Art . 111. Portarias , guaritas e abrigos para guardas, independentes da edificação e de caráter
removível , poderão situar-se em faixas de recuo mínimo obrigatório, desde que não ultrapassem a
área máxima de 4m 2 (quatro metros quadrados) .

Art. 112.Bilheterias, justificadas pela categoria da edificação, deverão satisfazer os seguintes


requisitos :
a) acesso defronte a cada bilheteria , com largura mínima de 90cm (noventa centímetros), dotado
de corrimão , com extensão mínima de 3m (três metros) , para a separação de filas ;
b) distância mínima de 4m (quatro metros) entre os acessos e as portas principais de entrada
do público, bem como entre aqueles e as faixas de circulação de veículos .

Art. 113.Em edificações onde o acesso for unicamente através de passagem controlada por
portari a, essa deverá estar situada, no mínimo, a 5m (cinco metros) do alinhamento predial
atendida a regulamentação específica que dispõe sobre estacionamento e garagem.

Seção XVI
Piscinas

Art. 114 .As piscinas deverão ter:


1. estrutura adequada para resistir às pressões da água incidentes sobre suas paredes e seu
fun do , quando enterradas sobre o terreno circundante;
li. paredes de fundos revestidas com material impermeável e de superfície lisa;
Ili equipamento para tratamento e renovação da água

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Parágrafo Único - Piscinas de uso coletivo estão sujeitas à legislação sanitária especifica.

Seção XVII
Estacionamento e Garagens

Art. 115.0s espaços destinados a estacionamento e garagens de veículos podem ser:


1. privativos, quando se destinarem a um só usuário, família, estabelecimento ou condomínio,
constituindo dependência para uso exclusivo da edificação;
11. coletivos , quando se destinarem à exploração comercial.
§ 1°- Nos edifícios de habitação unifamiliar ou coletiva e nos edifícios comerciais, de prestação
de serviços e outros, serão obrigatórias as áreas de estacionamento interno para veículos, em
proporção compatível com o porte e o uso da edificação, nos seguintes termos:
a) Habitação Unifamiliar Isolada: 01 (uma) vaga equivalente para cada a 80m 2 (oitenta metros
quadrados) ou fração da área construída total;
b) Habitação Coletiva: Uma vaga para cada unidade residencial ou para cada 80m 2 (oitenta
metros quadrados) ou fração da área construída total da unidade;
c) Edifícios Comercias e de Escritórios : 01 (uma) vaga para cada 120m 2 (cento e vinte metros
quadrados) de área construída total, sendo que o edifício comercial com área inferior ou igual a 25m 2
estará isento da obrigatoriedade de vagas de estacionamento;
d) Edifício de Comércio Atacadista - Supermercado, depósito, grandes oficinas e similares: área
que permita a circulação, o carregamento e a descarga de caminhões dentro do próprio terreno,
sem que gere transtornos ao tráfego de veículos no local , bem como uma vaga para cada 25m 2
(vinte e cinco metros quadrados) de área construída total ;
2
e) Edifícios Hospitalares: 01 (uma) vaga para cada 25m (vinte e cinco metros quadrados) de
área construída total;
2
f) Estabelecimentos de Ensino: 01 (uma) vaga para cada 60m (sessenta metros quadrados) de
área construída total.
2
g) Restaurante : 01 (uma) vaga para cada 25m (vinte e cinco metros quadrados) da área
construída destinada ao salão de refeições ;
h) Hotel ·- acima de 24 (vinte e quatro) unidades de alojamento: 01 (uma vaga para cada 4
(quatro) unidades de alojamento;
i) Pensão - até 24 (vinte e quatro) unidades de alojamento: 01 (uma) vaga para cada 8 (oito)
unidades de alojamento;
j) Locais de Culto: 01 (uma) vaga para cada 25m 2 (vinte e cinco metros quadrados) do local
destinado à fiéis ;
2
k) Teatro, Cinema e similares: 01 (uma) vaga para cada 25m (vinte e cinco metros quadrados)
de aud itório ;
1) Edifícios de Micro Indústria: 01 (uma) vaga para cada 100m2 (cem metros quadrados) de área
construída ;
2
m) Edifícios para Indústria de Pequeno Porte: 01 (uma) vaga para cada 200m (duzentos metros
quadrados) de área construída;
n) Edifícios para Indústria de Médio Porte: 01 (uma) vaga para cada 250 (duzentos e cinqüenta
metros quadrados) de área construída;
2
o) Edifícios para Indústria de Grande Porte: 01 (uma) vaga para cada 300m (trezentos metros
quadrados) de área construída ;
§2º- Para os usos mistos, o cálculo do número de vagas será proporcional a cada tipo de uso.
§3º- Pàra usos não especificados, a área de estacionamento será fixada pela Administração
2
Municipal , tomando por base, no mínimo, 01 (uma) vaga para cada 120,00m (cento e vinte

f
metros quadrados) de área construída.
§ 4º- Os estacionamentos a que se refere o presente Código de Obras e Posturas Municipais,
quando localizados em área de subsolo , não serão computados na área máxima edificável,
devendo, no entanto, obedecer aos recuos regulamentares.
§ 5°- Para efeito de aplicação deste Código de Obras e Posturas Municipais, fica definida
como área de subsolo, aquela não habitável e não destinada à permanência humana, abaixo da

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cota mínima do terreno, sendo esta a menor cota do passeio em relação ao terreno.

Ta be la abaixo em anexos.

§ 6°- Para efeito de aplicação deste Código de Obras e Posturas Municipais, ficam
considerados como estacionamento de veículos, as áreas reservadas às paradas e aquelas
destinadas à circulação interna dos mesmos.
a) é considerado "Edifício Garagem", aquele que destina para tal fim mais de 50% (cinqüenta
por cento) de sua área total construída .
b) para efeito de ocupação do solo , os respectivos "Edifícios Garagem" obedecerão aos mesmos
parâmetros estabelecidos para as demais edificações na zona a que pertencem .
§ 7°- O projeto de edificação , para fins de estabelecimentos coletivos ou garagens, deverá ser
acompanhado de um esquema de funcionamento para a sua aprovação pela Administração
Municipal. ·
§ 8°- Compreende-se por esquema de funcionamento a posição e dimensionamento dos
acessos , canaletas de espera , guaritas para recebimento e entrega dos veículos , bilhetes e
cobranças , a localização, número e dimensionamento das vagas para o estacionamento de
veículos e o sistema de circulação a ser adotado .
§ 9°- Os estacionamentos coletivos deverão possuir uma área de acumulação , ou seja ,
canaletas de espera junto a sua entrada , no nível do respectivo logradouro público que lhe dá
acesso , de acordo com o quadro a seguir:
10°- As vagas deverão possuir dimensões mínimas de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros) x 5,00m (cinco metros), devidamente demonstradas no projeto .
§ 11 - Quando no mesmo terreno coexistirem usos e atividades diferentes, o número de vagas
exigidas deverá ser igual à soma das vagas necessárias para cada um dos usos e atividades.
§ 12 - Vagas de estacionamento cobertas e edificadas não poderão ocupar a área
co rrespondente ao afastamento frontal.
§ 13 - Nos usos e atividades que necessitarem de estacionamento frontal , este deverá existir
em uma área com , no mínimo, 3m (três metros) além do recuo mínimo exigido para cada zona e
prever acesso para pedestres de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte) de largura .
§ 14 - As rampas de acesso deverão ser construídas dentro dos terrenos , iniciando-se a partir
do al inhamento predial.
§ 15 - As edificações públicas no Município de Estre ito , de propriedade do Município, Estado e
União , deverão , obrigatoriamente, sob pena de não concessão do alvará , ser dotadas de rampas
ou dispositivos mecânicos - respeitando as determinações da ABNT - que facilitem o trânsito de
deficientes físicos e idosos .

Seção XVIII
Áreas de Lazer e Recreação

Art. 116.Todos os conjuntos habitacionais ou agrupamentos residenciais - casas , casas em série ,


edifícios de habitação coletiva , quitinetes, apart-hotéis , "f/at-services" - com cinco ou mais
unidades de moradia, deverão ter uma área mínima destinada à recreação e ao lazer, que deverá
obedecer aos seguintes requisitos mínimos:
1. 6m 2 (seis metros quadrados) de área para recreação por unidade de moradia;
li. localização em áreas sempre isoladas e contínuas , sobre os terraços ou ainda no térreo,
desde que protegidas de ruas , locais de acesso e estacionamento para veículos .
Pa rágrafo · Único: A área destinada à recreação não será computada como construída e, em
nenhuma hipótese , poderá receber outra finalidade.

TÍTULO VI
INSTALAÇÕES DAS EDIFICAÇÕES

CAPÍTULO XIX

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CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Art. 117 .As instalações e equipamentos abrangem os conjuntos de serviços complementares


executados durante a construção de um edifício e serão projetados, calculados e executados
visando à segurança , à higiene e ao conforto dos usuários, de acordo com as disposições deste
Código de Obras e Posturas Municipais e das normas técnicas oficiais .

Art. 118. Consideram-se instalações e equipamentos :


1. depósito de lixo;
11. gás canalizado ;
Ili. sistema hidráulico;
IV esgoto e água pluvial ;
V. luz e força ;
VI. elevaqores;
VI 1. comunicação;
VIII. co ndicionamento ambiental ;
IX. so norizarão;
X. incênd io;
XI. pára-raios .
Seção 1
Instalações para Depósito de Lixo

Art . 119.Toda edificação, independente de sua destinação, deverá ter abrigo ou depósito em local
desimpedido e de fácil acesso , com capacidade adequada e suficiente para acomodar os
diferentes componentes do resíduo sólido , obedecendo às normas estabelecidas pela autoridade
competente.
§ 1° - É proibida a instalação de tubo de queda para coleta de resíduos sólidos urbanos, nos
edifícios comerciais ou residenciais .
§ 2° - É proibida a utilização de tubos de quedas existentes para a coleta de lixo em edifícios
comerciais e residenciais .
§ 3° - Conforme a natureza e volume do lixo ou resíduos sólidos serão adotadas medidas
especia is para sua remoção, obedecendo às normas estabelecidas pela Administração Municipal.
§ 4° - Será proibido incinerador de resíduos sólidos em edificações residenciais , comerciais e
de prestação de serviços.
§ 5° - Os compartimentos destinados à incineração de resíduos hospitalares e congêneres
deverão obedecer às normas específicas , estabelecidas pelo gabinete técnico , para a sua
construção e operação.

Art . 120.Toda edificação destinada à instalação de indústria poluente ficará obrigada à


implantação de medidas para eliminar ou reduzir, a níveis toleráveis , o grau de poluição, com o
reaprove itamento de resíduos e subprodutos , de acordo com a regulamentação e a legislação
pertinente.

Seção li
Instalações de Gás Canal izado

Art. 121.A instalação de equipamentos de distribuição interna de gás canalizado obedecerá ao


disposto nas normas técn icas oficiais em vigor no país , bem como às normas de segurança contra
incêndio do Corpo de Bombeiros.
§ 1° - É obrigatória a instalação de chaminés para descarga dos gases de combustão dos
aquecedores a gás
§ 2° - Nos edifícios sem instalação central de gás, os compartimentos que possuírem botijões
de gás destinados a fogões e aquecedores deverão ter ventilação natural.

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Art. 122.É obrigatória a instalação de Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - tipo de
instalação em que os recipientes são situados num ponto centralizado e o gás é distribuído
através de tubulação apropriada até os pontos de consumo - em edificações com 4 (quatro) ou
ma is pavimentos, bem como em hotéis, restaurantes, panificadoras , confeitarias e demais
edificações ou estabelecimentos que utilizem mais de um botijão de gás tipo P45 (quarenta e
cinco quilos) de GLP ou conjunto de botijões tipo P13, independente do número de pavimentos ou
área construída .

Art. 123.A central de gás, canalização , medidores e demais equipamentos deverão atender as
normas de segurança contra incêndio do Corpo de Bombeiros.

Art. 124.A central da GLP deverá obedecer aos seguintes critérios :


1. ser instalada na parte externa das edificações, em locais protegidos do trânsito de veículos e
pedestres , mas de fácil acesso em caso de emergência ;
li . ter afastamento mínimo de 2m (dois metros), das divisas , e de 1m (um metro) , da projeção da
ed ificação , sendo admitida a implantação ao longo das divisas, desde que suas paredes sejam em
concreto armado , com altura de 50cm (cinqüenta centímetros) acima da cobertura do abrigo dos
recipientes .

Art. 125.No caso de ocupação total do terreno, poderá ser admitida a instalação de central no
interior da edificação, desde que observadas todas as condições de ventilação e tomadas as
precauções contra uma eventual explosão e seus efeitos na estrutura da edificação .

Art. 126.0s abrigos para a central de GLP deverão ser construídos obedecendo às normas de
segurança contra incêndio do Corpo de Bombeiros.

Art . 127.Para efeito de ventilação , a central de gás deverá:


1. ter ventilação natural e eficiente para proporcionar a diluição de vazamentos e evitar a
concentração do GLP em níveis de explosão ;
li . ter, na porta de acesso, sinalização com os dizeres "Inflamável" e "Proibido Fumar".

Seção Ili
Instalações Hidráulicas

Art. 128.As instalações hidrául icas estarão sujeitas às normas da ABNT estabelecidas para a
insta lação desses serviços, à regulamentação específica da concessionária dos serviços de
abastecimento de água , e, quando for exigido o Sistema Hidra-Preventivo, às normas de
segurança contra incêndio , do Corpo de Bombeiros.
Parágrafo Único - A ligação provisória e/ou definitiva deverá ser precedida de apresentação do
alvará de construção e do certificado fornecido pela Prefeitura à concessionária desse serviço.

Seção IV
Instalações Sanitárias e Pluviais

A rt. 129.A instalação do equipamento de coleta de esgotos sanitários e águas pluviais estará
sujeita às normas da ABNT e à regulamentação específica do Município.
§ 1º - Deverá ser assegurado o perfeito acesso físico para a manutenção e reparos no sistema
de esgoto sanitário
§ 2º - É vedada , em qualquer hipótese, a utilização das galerias de águas pluviais bem como o
sistema de drenagem pluvial (sarjetas e vias públ icas) , para o escoamento de esgoto sanitário "in
natura".
§ 3º - O sistema a ser adotado para o tratamento das águas servidas deverá obedecer aos
padrões ind icados pelo gabinete técnico , sendo adequado às características do teste de
infiltração, bem como do nível do lençol freático existente , comprovados pelo interessado.

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§ 4° - A concessão do Certificado de Conclusão de Obras da edificação deverá ser precedida


de vistoria de execução do sistema de tratamento, deixado a descoberto a fim de comprovação da
solução exigida pela Administração Municipal.

Seção V
Instalações Elétricas

Art . 130.A instalação do equipamento de distribuição de energia elétrica nas edificações estará
sujeita às n?rmas da ABNT e à regulamentação específica da concessionária de energia.
Parágrafo Unico - A ligação provisória e/ou definitiva deverá ser precedida da apresentação do
alvará de construção e/ou do Laudo de Vistoria Técnica Final fornecido pela Administração
Municipal , à concessionária desse serviço.

Seção VI
Instalações Telefônicas e de Redes de Comunicação

Art. 131.A instalação de equipamentos das redes telefônicas , de interação a cabo ou outros
dispositivos de comunicação à distância , estará sujeita às normas das concessionárias, sendo
obrigatória a instalação de tubulações , armários e caixas , para esses serviços em todas as
edificações, assim como suas respectivas antenas quando necessárias, sendo que no caso de
edificações com diversos pavimentos deverá haver uma caixa em cada pavimento.
Parágrafo Único - A ligação provisória e/ou definitiva deverá ser precedida da apresentação do
Alvará de Construção e/ou do Certificado de Conclusão de Obras fornecido pela Prefeitura à
concessionária desse serviço.

Seção VII
Instalações de Proteção Contra Incêndio

Art. 132.lndependentemente do número de pavimentos ou da área construída, todas as


edificações deverão ter sistema de segurança contra incêndios de acordo com as disposições
técnicas e normas do Corpo de Bombeiros, exceto as edificações residenciais unifamiliares.

Art. 133.Em qualquer caso , deverão ser atendidos os detalhes construtivos e colocação de peças
especiais do sistema preventivo de incêndio de acordo com as normas e padrões fornecidos pelo
Corpo de Bombeiros.

Art. 134.lndependentemente das exigências deste Código, em relação às instalações preventivas


de incêndio, os edifícios existentes de utilização coletiva , como escolas, hospitais, casas de
saúde, enfermarias, casas de diversão, fábricas, grandes estabelecimentos comerciais, etc., ficam
sujeitos a adotar, em benefício da segurança do público, as medidas que forem julgadas
convenientes pelo Corpo de Bombeiros e/ou pela Administração Municipal.

Seção VIII
Instalações de Pára-raios

Art. 135.Será obrigatória a instalação de pára-raios, conforme as normas estabelecidas pela


ABNT e pelo Corpo de Bombeiros, nas edificações com 4 (quatro) ou mais pavimentos, naquelas
com área construída superior a 750,00m 2 (setecentos e cinqüenta metros quadrados) e nas

r
seguintes:
1. edificações que reúnam grande número de pessoas;
li. fábricas ou depósitos de explosivos ou inflamáveis ;
Ili. torres e chaminés elevadas em edificações isoladas e expostas.
Parág rafo Único - O sistema de pára-raios deve ser parte integrante do projeto das instalações ,_
elétricas , contendo sua especificação, localização, área de atuação e sistema de aterramente.

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Art . 136. A fiscalização da correta execução da instalação de pára-raios será feita pelo Corpo de
Bombeiros.

Seção IX
Instalações de Elevadores

Art. 137.É obrigatória a instalação de elevadores , entre os vários pavimentos, em edificações cujo
piso , imediatamente abaixo da laje de cobertura ou terraço, estiver situado numa altura (h)
superior a 9,50m (nove metros e cinqüenta centímetros) em relação ao saguão de entrada do
pavimento térreo da edificação , com a finalidade de transporte vertical ou inclinado de pessoas ou
mercadorias,.
Parágrafo Único - Ainda que, em uma edificação , apenas um elevador seja exigido, todas as
unidades deverão ser servidas .

Art. 138.Excluem-se do cálculo da altura para a instalação do elevador:


1. as partes sobrelevadas destinadas à casa de máquinas , caixa d'água , casa do zelador e
áreas de lazer ou recreação ;
11. o último pavimento , quando de uso exclusivo do penúltimo ou de ático ou sótão.
§ 1° - Em qualquer caso , deverão ser obedecidas as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT em vigor na ocasião da aprovação do projeto pela municipalidade, seja
em relação ao seu dimensionamento, instalação ou utilização, cálculo, tráfego e intervalo de
tráfego , comprovados através de laudo emitido pelo responsável técnico da obra .
§ 2° - Sempre que for obrigatória a instalação de elevadores , estes deverão atender o piso do
estacionamento.
§ 3° - Os elevadores não poderão ser o único meio de acesso aos pavimentos superiores ou
inferiores da edificação.
§ 4° - O acesso à casa de máquinas dos elevadores deverá ser feito através de corredores,
passagens ou espaços de uso comum da edificação.
§ 5° - Os elevadores de carga deverão ter acesso próprio , independente e separado dos
corredores , bem como passagens ou espaços , de acesso aos elevadores de passageiros, não
podendo ser usados para o transporte de pessoas, à exceção de seus próprios operadores.
§ 6° - Os modelos não usuais de elevadores também estarão sujeitos às normas técnicas
oficiais e às disposições deste Artigo, no que lhes for aplicável , além do que deverão apresentar
requ isitos que assegurem condições adequadas de segurança aos usuários.
§ 7° - O elevador deverá ter porta com largura mínima de 80cm (oitenta centímetros) .

Art. 139.0 átri o dos elevadores que se ligar a galerias comerciais deverá:
1. formar um espaço próprio;
li. não interferir na circulação das galerias;
Ili. construir um ambiente independente ;
IV. ter área não inferior ao dobro da soma das caixas dos elevadores e largura mínima de 2m
(dois metros).

Seção X
Instalações de Condicionamento Ambiental

Art . 140.A instalação do equipamento de condicionamento de ar estará sujeita às normas técnicas


ofi ciais .
Parágrafo Único - Nos compartimentos em que for instalado ar condicionado centralizado poderá
ser dispensada a abertura de vãos para o exterior, exceto em edifícios destinados à habitação.

Seção XI
Instalações de Controle Acústico

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Art. 141.As edificações deverão receber tratamento acústico adequado, de modo a não perturbar
o bem estar público ou particular com sons ou ruídos , de qualquer natureza, que ultrapassem os
níveis máximos de intensidade permitidos pela legislação específica .
Parágrafo Único - Instalações causadoras de vibrações ou choques deverão ter tratamento
acústico para prevenir incômodos à vizinhança .

TÍTULO VII
COMPARTIMENTOS

CAPÍTULO XX
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

Art. 142.Classificam-se os compartimentos da edificação, segundo sua destinação e o tempo


estimado de permanência humana em seu interior, em :
1. compartimentos de permanência prolongada;
li. compartimentos de permanência transitória ;
Ili. compartimentos especiais;
IV. compartimentos sem permanência.

Art. 143.São compartimentos de permanência prolongada:


1. quartos e salas em geral ;
11. locais de trabalho , tais como lojas, escritórios, oficinas e indústrias;
111 . sa las de aula e laboratórios didáticos;
IV. salas de leitura e bibliotecas;
V. laboratórios, enfermarias, ambulatórios e consultórios;
VI. cozinhas;
VI 1. refeitórios , bares e restaurantes ;
VI 11. locais de reun ião e salão de festas ;
IX. locais fechados para a prática de esportes e ginástica.

Art . 144.São considerados compartimentos de permanência transitória:


1. escadas e seus patamares, rampas e seus patamares e suas respectivas antecâmaras:
11. patamares de elevadores;
111 . corredores e passagens ;
IV. átrios e vestíbulos;
V. banheiros , lavabos e instalações sanitárias;
VI . depósitos, despejos, rouparias e adegas;
VII. vestiários e camarins ;
VIII. lavanderias e áreas de serviços.

Art. 145.São considerados compartimentos especiais:


1. aud itórios e anfiteatros:
11. cinemas, teatros e salas de espetáculos;
Ili. museus e galerias de arte;
IV. estú dios de gravação, rádio e televisão;
V. laboratórios fotográficos , cinematográficos e de som;
VI . centros cirúrg icos e salas de raios x;
VII salas de computadores , transformadores e telefonia;
VI 11. loca is para ducha e saunas ;
IX. garagens;
X. instalações para serviços de copa em edificações destinadas ao comércio e serviços.

Art. 146 .0s compartimentos sem permanência são aqueles que não se destinam à permanência

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humana , perfeitamente caracterizados no projeto.

Art . 147.0s compartimentos com outras destinações ou particularidades espec1a1s serão


classificados com base na similaridade com os usos listados nos ArtigosArt. 124 eArt. 127,
quando perigosos ou com risco de incêndio ou explosão, observadas as exigências de higiene,
salubridade e conforto de cada função ou atividade .

CAPÍTULO XXI
DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS DA EDIFICAÇÃO

Art. 148.Todos os compartimentos deverão ter forma e dimensões adequadas à função ou


atividade a que se destinam .

Art. 149.0s compartimentos de permanência prolongada deverão ter, no plano do piso, formato
capaz de conter um círculo com diâmetro mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) e
2
área mínima de 5m (cinco metros quadrados), exceto na cozinha , cuja círculo poderá ter
2
diâmetro mínimo de 1,5m (um metro e meio) e a área mínima poderá ser de 4m (quatro metros
quad rados) .

Art. 150.As áreas m1n1mas dos demais tipos de compartimentos serão fixadas segundo a
destinação ou atividade , de acordo com as TABELAS em anexo e integrantes deste Código de
Obras e Posturas Municipais.

Art. 151 .0s compartimentos de permanência prolongada deverão ter pé direito mínimo de 2,40m
(dois metros e quarenta centímetros) exceto as cozinhas e os compartimentos permanência
transitória que poderão ter 2,20m (dois metros e vinte centímetros), conforme o previsto na
TABELAS em anexo e integrantes deste Cód igo de Obras e Posturas Municipais.
§ 1° - Os pés-direitos mais altos exigidos para destinação ou atividades previstas no título VI
deste Código de Obras e Posturas Municipais são considerados exceções.
§ 2° - O pé-direito mínimo será apenas na parte correspondente à área mínima obrigatória para
o compartimento; na parte excedente à área mínima não será obrigatório pé-direito mínimo.

Art . 152.0s banheiros , lavabos e instalações sanitárias deverão:


1. ter área mín ima de 1,50m 2 (um metro e cinqüenta centímetros quadrados) e conter, no
mín imo, um vaso sanitário , uma pia e um chuveiro , quando na edificação residencial houver
apenas um compartimento para essas instalações;
li. situar-se , quando não no mesmo andar dos compartimentos a que servirem , em andar
imediatamente superior ou inferior, caso em que, para o cálculo das instalações sanitárias
obrigatórias, será computada a área total dos andares servidos pelo mesmo conjunto de
sa nitários .
Parágrafo Único - Toda edificação de uso público deverá ter, no mínimo, um sanitário apropriado
ao defi ciente físico , com todos os acessórios (espelhos , saboneteira e outros) ao seu alcance ,
com dispositivos auxiliares de apoio , com largura suficiente para mobilidade de cadeira de rodas,
com abertu ra de acesso de, no mínimo, 80cm (oitenta centímetros) , com dimensão interna mínima
de 1,05 m (um metro e cinco centímetros) , e com porta abrindo para fora .

Art. 153 .0 número de instalações sanitárias nas edificações não residenciais será compatível com
o uso, porte, atividade e fluxo de pessoas provável , sendo de no mín imo um vaso sanitário para
cada grupo de 5 (cinco) funcionários nos ambientes comerciais de escritórios ou assemelhados.

CAPÍTULO XXII
PADRÕES CONSTRUTIVOS

A rt. 154.Todas as edificações de utilização humana , de categoria funcional , deverão satisfazer as

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condições mínimas de conforto ambiental estabelecidas neste Código.


§ 1° - As condições de conforto ambiental e higiene das edificações são padrões construtivos
caracterizados por situações-limites e por padrões de desempenho quanto à iluminação artificial,
desempenho térmico dos elementos e tratamento acústico .
§ 2° - A Administração Municipal admitirá demonstrações dos padrões de desempenho, desde
que respaldados por normas técnicas legais e por procedimento técnico-científico comprovado .

CAPÍTULO XXII!
ILUMINAÇÃO

Art . 155.As aberturas de iluminação e insolação dos compartimentos poderão ser dos seguintes
tipos :
1. abertura do tipo lateral, quando situados em planos verticais ou inclinados até 30º (trinta
graus) em relação a vertical Uanelas em paredes , mansardas, planos iluminantes tipo "shed' e
lanternins).
li . abertura do tipo zenital , quando situados em coberturas (domos e coberturas em acrílico e
telha de plástico, transparente ou translúcida) ou em planos inclinados de 30º (trinta graus) em
relação à horizontal.
§ 1° - A área das aberturas, em metros quadrados, será definida pelas dimensões do vão que
comporta a esquadria ou o painel iluminante.
§ 2° - O índice de janela de um compartimento é obtido pela relação entre a área das aberturas
que atende e a área da superfície do piso , em m 2 , representado pela seguinte fórmula :
J = (AL+AZ) / S
Onde J é o índice de janela, AL é área total das aberturas laterais , AZ a área de zenitais e S é
área total do piso do compartimento.
§ 3° - O índice mínimo de janela é de J=1/6 (um sexto) para os compartimentos de
permanência prolongada e 1/8 (um oitavo) para os compartimentos de permanência transitória .
§ 4° - Não serão computadas , para efeito de cálculo do índice de janelas, as áreas de aberturas
situadas abaixo de um plano hipotético, paralelo ao piso, a 0,80 (oitenta centímetros) de altura.
2
Art. 156.As áreas mínimas de abertura de iluminação não poderão ser inferiores a 25cm (vinte e
cinco centímetros quadrados) .

Art. 157.A profundidade dos compartimentos de uso prolongado , em relação ao plano de


aberturas laterais, será de , no máximo, 3 (três) vezes o pé-direito.
§ 1° - Quando o pé-direito não for constante, será adotada a média aritmética dos pés direitos,
para efeito da aplicação desta relação.
§ 2º - Havendo janelas em duas paredes contíguas em canto , a profundidade poderá ser
acrescida em 50% (cinqüenta por cento), desde que a área das aberturas da superfície de
iluminação principal não ultrapasse 2/3 (dois terços) da área total das aberturas. A janela da
superfície secundária não poderá estar a uma distância superior à altura do menor pé direito do
compartimento da parede dos fundos .
§ 3° - Compartimentos com janelas em paredes opostas poderão ter sua profundidade
duplicada , desde que a área das aberturas da superfície de iluminação principal não ultrapasse
2/3 (dois terços) da área total das aberturas.
§ 4° - Não haverá limite de profundidade para recintos iluminados pela cobertura, desde que a
distância horizontal da projeção de uma abertura , até o ponto do piso mais afastado , não
ultrapasse o menor pé-direito do recinto .

Art. 158.Áreas de iluminação são aquelas no interior do lote, não edificadas , para as quais se
voltam as aberturas para iluminação, insolação e ventilação.
§ 1° -

§ 2° -
Os limites das áreas de iluminação são definidos pelas divisas com lotes vizinhos e pelos
planos das paredes das edificações .
As áreas de iluminação classificam-se em :
1 .

2
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a) abertas, quando limitadas em dois lados;


b) semi-abertas, quando limitadas em três lados;
c) fechadas, quando limitadas em quatro lados.
§ 3º - A dimensão mínima de uma área de iluminação será de 1,50m (um metro e cinqüenta
2
centímetros) , e, sua área mínima, de 9m (nove metros quadrados).
§ 4º - Os compartimentos das residências poderão ser ventilados e aerados, através de
aberturas para pátios internos, cujas dimensões não deverão estar abaixo dos seguintes índices:
a) 1 (um) pavimento: diâmetro mínimo do círculo inscrito de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) , sem beiral, e 2m (dois metros), com beiral, apresentando área mínima de 6m 2 (seis
metros quadrados) ;
b) 2 (dois) ou mais pavimentos: diâmetro mínimo do círculo inscrito de 2m (dois metros), com
área mínima de 6m 2 (seis metros quadrados) acrescidos de 15% a cada pavimento.
§ 5° - As laterais livres e áreas abertas e semi-abertas e fechadas deverão satisfazer os
requisitos mínimos indicados na TABELAS anexas e integrantes ao presente Código.
§ 6° - Os compartimentos de residências, onde é permitida a utilização de área de iluminação
para abertura de janelas, são banheiros , circulação e lavanderias .

CAPÍTULO XXIV
VENTILAÇÃO NATURAL

Art. 159.As aberturas de ventilação poderão ou não estar integradas às janelas de iluminação e
insolação .

Art. 160.A área das aberturas de ventilação deverá representar, no mínimo, 1/12 (um doze avos)
da área do piso, para os compartimentos de permanência prolongada, e 1/16 (um dezesseis
avos) , para os de permanência transitória .
§ 1° - A área de ventilação - quando integrada à abertura de iluminação - não será acrescida à
de iluminação , desde que suas artes móveis não sejam opacas.
§ 2° - As aberturas de passagem não serão computadas para efeito deste Artigo, exceto
quando derem acesso a galerias comerciais e lojas.

Art. 161 .As aberturas de ventilação deverão ter controles de vazão de ar, que possibilitem a
vedação completa do vão .
§ 1° - As aberturas poderão ser fixas , para ventilação permanente , quando servirem áreas
comuns de centros comerciais e "shoppingcenters", pavilhões industriais ou de exposição, ginásio
de esporte, depósito e armazéns, e edificações provisórias .
§ 2° - Garagens coletivas e instalações poluentes, prejudiciais ao conforto, bem-estar e saúde
de seus ocupantes, terão aberturas fixas e permanentes para renovação do ar, cuja área mínima
dever ser de 1/12 (um doze avos) da área do piso correspondente.

Art. 162.Será admitida ventilação zenital , por clarabóias , chaminés ou similares , quando houver
abertu ras laterais de entrada de ar;
Parágrafo Único - aberturas em portas serão toleradas, quando protegidas por grelhas, persianas
ou venezianas fixas .

Art . 163.A ventilação de lojas, por área comum de galerias abertas, será tolerada, desde que haja
aberturas em ambas as extremidades , seja aquela linear e sua extensão não exceda a 1OOm (cem
metros).

Art. 164.A ventilação por poços verticais , dutos horizontais ou área de ventilação será tolerada
para compartimento de permanência transitória ou quando usada como complemento da
ventilação de compartimentos de permanência prolongada .
§ 1° - Os poços verticais para ventilação deverão:

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a) estar ligados, na base, à área de pilotis aberta ou a compartimento com ventilação


permanente, sendo que, quando isto não for possível, será tolerada ligação ao exterior, por duto
direto;
b) permitir a inscrição de um circulo de 0,60m (sessenta centímetros) de diâmetro em qualquer
de seus trechos;
c) ter revestimento interno liso, sem cabos, canalizações, estrangulamentos por elementos
estruturais e tubos de queda;
d) ter abertura de saída de 50cm (cinqüenta centímetros) acima dos pontos mais altos do
edifício .
§ 2° - Os dutos horizontais para ventilação deverão:
a) ter proteção contra o alojamento de animais;
b) ter abertura para o compartimento ventilado igual ou superior à área de abertura natural
requerida;
c) ter abertura mínima para o exterior igual a sua seção;
d) ter altura mínima de 20cm (vinte centímetros) ;

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e) ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros) exceto no caso de abrir para o exterior em
extremidades opostas .

Art. 165.1nstalações geradoras de gases, vapores e partículas em suspensão , deverão ter sistema
de exaustão mecânica, sem prejuízo de outras normas legais pertinentes à higiene e segurança
do trabalho .

CAPÍTULO XXV
ISOLAMENTO TÉRMICO

Art. 166.Todos os compartimentos de permanência prolongada deverão ter forro , quando cobertos
por telhado.
§ 1° - Não sendo o forro possível , a telha deverá receber isolamento térmico fixado ou aplicado
imediatamente abaixo de sua superfície .
§ 2° - O forro e o isolamento poderão ser interrompidos em trechos destinados à iluminação e à
ventilação zenitais .

CAPÍTULO X.XVI
IMPERMEABILIZAÇÃO

Art. 167.Todas as superfícies externas das edificações deverão receber acabamento impermeável
à água .

CAPÍTULO XXVII
ISOLAMENTO ACÚSTICO

Art. 168.Os pisos de separação entre pavimentos, de unidades autônomas com espessura total
inferior a 15cm (quinze centímetros) , deverão receber tratamento acústico contra ruídos de
impacto.

Art. 169.É vedada a ligação, por aberturas diretas, entre locais ruidosos e áreas de escritório,
lazer, estar ou locais que exijam condições ambientais de tranqüilidade.
Parágrafo Único - Se necessária a ligação deverá ser feita através de antecâmaras, vestíbulos ou
circul ações adequadamente tratadas .

Art. 170. Recintos destinados a reuniões, palestras , auditórios e similares , com capacidade para
mais de 60 (sessenta) pessoas , deverão manter uma relação mínima de volume da sala /
espectador, em função da capacidade, conforme o quadro abaixo :

Cálculo da Capacidade de uma Sala Segundo a Relação Volume Sala/Espectador.

Relação Volume
Numero de Espectadores Sala/Espectador
3
0-60 3 5m / oessoa
3
60-150 4 Om / oessoa
3
150- 500 5 Om / oessoa
3
500- 1000 6 Om / pessoa
3
Acima de 1000 8 Om / oessoa
Art. 171 .As p arcelas externas das ed1t1ca ç ões , bem como as paredes d1v1sonas de unidades
autônomas , deverão ter desempenho término e acústico equivalentes aos de uma parede de
tijolos inteiros, revestidos em ambas as faces , assim como deverão ter espessura mínima de
25cm (vinte e cinco centímetros) .
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Art. 172.A apresentação de projeto acústico é obrigatória quando a edificação for destinada a
atividade que produza ruídos .
Parágrafo Único - Os níveis de intensidade de ruídos serão medidos em decibéis, verificados pelo
órgão ambiental competente.

TÍTULO VIII
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Art. 173.As edificações, de acordo com as atividades nelas desenvolvidas e com suas categorias
fu ncionais , classificam-se em :
1. ed ificações residenciais;
li. edificações comerciais , de serviços e industrias;
Ili. edificações destinadas a locais de reunião e afluência de público;
IV. edificações especiais ;
V. complexos urbanos;
V I. mobiliário urbano;
V I 1. ed ificações para alojamento e tratamento de animais .

Art. 174.Edificações nas quais se desenvolva mais de uma atividade , de uma ou mais categorias
funcionais , deverão satisfazer os requisitos próprios de cada atividade .
Parágrafo Único - Os empreendimentos que englobem atividades residenciais e de hospedagem
deverão ter acesso próprio, independente das demais atividades , para as edificações destinadas à
residência ou à hospedagem.

Art. 175.Toda edificação de uso público, à exceção das habitações unifamiliares, deverá oferecer
cond ições de acesso aos deficientes físicos em cadeira de rodas ou com aparelhos ortopédicos ,
atendida a regulamentação específica.
Parág rafo Único - Todos os locais de acesso , circulação e utilização por deficientes deverão ter,
de fo rm a visível , o símbolo internacional do acesso.

Art. 176.Edifícios de uso público são todas as edificações destinadas ao atendimento da


população , em geral e edifícios públicos os ocupados por órgãos governamentais.

Art. 177.A Administração Municipal poderá decretar prazos e usos compulsórios para a execução
de obras de edificação em terrenos com área superior a 1.000m 2 . (mil metros quadrados), desde
que situados no interior da malha urbana ou contíguos a essa, fazendo valer o princípio
constitucional da função social do solo urbano, mesmo que em tais terrenos existam edificações
desocupadas, subtilizadas ou em estado de abandono , obedecidos os dispositivos da Lei do
Plano Diretor Municipal.

Art. 178.Toda edificação executada por iniciativa privada , em terreno público municipal, sob
concessão de uso e outra modalidade de permissão , será incorporada ao patrimônio do Município
em um prazo de, no máximo, 1O (dez) anos , contados a partir da conclusão da obra .
Parág rafo Único - A critério da Prefeitura , a concessão poderá ser renovado por novo período,
desde que o uso dado ao imóvel seja de relevante interesse da comunidade usuária e que essa
não apresente condições sócio-econômicas para se restabelecer em imóvel privado .

CAPÍTULO XXVIII
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

Art . 179.As edificações residencia is destinadas à habitação permanente de uma ou mais famílias
classificam-se em :
1. unifamiliares, destinadas à residência de uma só família ;

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li. coletivas, destinadas à residência de mais de uma família;


Ili. conjuntos, residências ou agrupamentos residenciais , conjuntos de cinco ou mais unidades
residenciais, ou mais de dois blocos de edifícios de habitação coletiva, implantados num mesmo
terreno.

Seção 1
Edificações Residenciais Unifamiliares

Art. 180.Toda casa , edificação organizada, dimensionada e destinada à habitação unifamiliar,


deverá ter ambientes para repouso, alimentação, serviços e higiene, conjugados ou não,
perfazendo uma área mínima de uso de 24m 2 (vinte e quatro metros quadrados).

Seção li
Edificações Residenciais Coletivas

Art. 181 .As edificações coletivas serão sob forma se condomínio , em que cada unidade imobiliária
corresponde a uma fração ideal do terreno.

Art. 182.A casa geminada, edificação destinada a duas unidades residenciais, cada uma com acesso
exclusivo, constituindo, no seu aspecto externo, uma unidade arquitetônica homogênea, não
implicando simetria bilateral - deverá ter, pelo menos, uma das seguintes características:
1. paredes externas total ou parcialmente contíguas ou comuns ;
11. superposições totais ou parciais de pisos;
Parágrafo Único - A parede comum das casas geminadas deverá ser em alvenaria até a altura da
cobertura, de acordo com o disposto no Art. 73Art. 73, deste Código de Obras e Posturas
Municipais.

Art. 183.Edifício de habitação coletiva é a edificação que comporta mais de duas unidades
residenciais autônomas, agrupadas verticalmente , com áreas comuns de circulação interna e
acesso ao logradouro público.

Art. 184.As edificações para habitação coletiva deverão ter, pelo menos, compartimentos,
ambientes ou locais para :
1. unidade residencial unifamiliar;
li . acesso e circulação de pessoas ;
Il i. instalação de serviços ;
IV. acesso e estacionamento para veículos ;
V. área de recreação e equipamento comunitário .

Art. 185.No caso de construções em série, transversais ou paralelas à via, essas deverão
respeitar a testada mínima de 1Om (dez metros). Nestes casos, os parâmetros urbanísticos válidos
para a zona deverão ser calculados para cada um dos sub-lotes individualmente.

Art . 186.As partes de uso comum , saguões de prédio e da unidade residencial, corredores ou
escadas, dos edifícios de habitação coletiva , deverão obedecer ao disposto no quadro 1, anexo e
integrante deste Código de Obras e Posturas Municipais.

Seção Ili
Conjuntos Habitacionais ou Agrupamentos Residenciais

Art. 187.Edificações destinadas a quitinete, apartamento de quarto e sala, ou conjugados,


deverão atender ao disposto nos ArtigosArt. 188,Art. 189,Art. 190 eArt. 191 .

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Art. 188.Os conjuntos habitacionais ou agrupamentos habitacionais, conjuntos de cinco ou mais


unidades, ou mais de dois blocos, de edifícios para habitação coletiva, implantados num mesmo
terreno , podendo resultar ou não em parcelamento, classificam-se em:
1. casas em série, perpendiculares ou alinhamento predial, com paredes contíguas, cuja ligação
com a via publica se faz através do corredor de acesso interno ao lote;
11. casas em série, paralelas ao alinhamento predial, contíguas ou não, cuja a ligação com a via
pública se faça através de cada unidade;
Ili. grupo de edifícios de habitação coletiva, constituído pelo conjunto de dois ou mais edifícios de
habitação coletiva , com área de uso comum ;
IV. agrupamentos mistos, formados por conjuntos de edificações, descritos nos incisos 1, li e Ili ,
deste Artigo , compondo uma unidade urbanística integrada .

Art. 189.Qualquer conjunto habitacional ou agrupamento residencial deverá estar de acordo com
o traçado do sistema viário básico, com as diretrizes urbanísticas e de preservação ambiental
determinadas pela Administração Municipal e com a Lei do Plano Diretor Municipal, de modo a
garantir a adequada integração com a estrutura urbana existente.
Parágrafo Único - A implantação de conjuntos habitacionais em glebas não originárias de
loteamentos urbanos aprovados pela Administração Municipal e sujeitas as diretrizes de
arruamento devem atender às disposições urbanísticas exigidas para loteamento, de acordo com
a legislação especificada no caput deste Artigo.

CAPÍTULO XXIX
EDIFICAÇÕES COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E INDUSTRIAIS

Art. 190.Edificações comerciais, de serviços e industriais são as destinadas a armazenagem e


venda de mercadorias, prestação de serviços profissionais, técnicos, burocráticos, de manutenção
e reparo e manufatura em escala artesanal ou industrial , que se classificam em:
1. lojas;
11 . escritórios;
111. edifícios de escritórios;
IV. centro comercial e "shoppingcenter';
V. edificações destinadas á hospedagens;
VI. edifi cações para serviços de abastecimento, alimentação e recreação ;
VI 1. edificações para serviços específicos ligados a área viária ;
VI 11. ed ificações para serviços e comércios especiais de estéticas e venda de
medicamentos;
IX. edificações para industrias, oficinas e depósitos.

Art. 191 .As atividades a serem instaladas em edificações comerciais e de serviços deverão
satisfazer às seguintes exigências:
1. não causar incômodo ou comprometer a segurança, higiene e salubridade das demais
atividades;
11. se for utilizada força motriz, suas eventuais vibrações não poderão ser perceptíveis no lado
externo das paredes perimetrais da própria unidade imobiliária e nos pavimentos das unidades
vizinhas ;
Ili. não produzir ruído que ultrapasse os limites máximos admissíveis, medidos nos vestíbulos,
passagem ou corredor de uso comum , junto à porta de acesso da unidade imobiliária;
IV não produzir fumaça , poeira ou odor acima dos limites admissíveis .

Seção 1
Lojas

Art. 192.Loja , representada pelo edifício ou parte de um edifício destinado à venda de


mercadorias, devendo ter, no mínimo, compartimentos, ambientes ou locais para:

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1. venda, atendimento ao público, exercício de atividade profissional;


li . instalações sanitárias;
Ili . acesso e estacionamento para veículos, dependendo do porte e conforme regulamentado
neste Código de Obras e Posturas Municipais.

Seção li
Escritórios

Art . 193.Escritório , edificação ou parte dessa, em que se desenvolvem trabalhos intelectuais ou


de prestação de serviços, devendo ter, pelo menos, compartimentos , ambientes ou locais para:
1. trabalho ou prestação de serviços;
li . instalações sanitárias;
Ili. acesso e estacionamento para veículos , dependendo do porte e conforme regulamentado
neste Código de Obras e Posturas Municipais.

Seção Ili
Edifício de Escritórios

Art. 194.Edifício que abriga várias unidades de escritórios de prestação de serviços profissionais
burocráticos ou técnicos , com áreas comuns de circulação interna e acesso ao logradouro público,
devendo ter pelo menos compartimentos , ambientes ou locais para:
1. trabalho ;
11. instalações sanitárias;
111 . acesso e circulação de pessoas;
IV. estacionamento de veículos.

Art. 195.As partes de uso comum dos edifícios de escritórios, tais como saguão principal e
secundário, corredores e escadas deverão obedecer ao disposto no quadro 1, Anexo e integrante
deste Código de Obras e Posturas Municipais.

Seção IV
Centro Comercial "Shopping Center)1

Art . 196.A edificações que compreenderem um centro comercial planejado, composto por
estabelecimentos destinados a comercio e prestação de serviços, galeria coberta ou não,
vinculados a uma administração unificada, deverão possuir, pelo menos, compartimentos ,
ambientes ou locais para:
1. lojas;
11. escritórios
Ili. instalações sanitárias;
IV. acesso e circulação de pessoas;
V. estacionamento de veículo ;
VI . área de carga e descarga .

Art. 197. 0s acessos ou galerias , compreendendo vestíbulos e corredores , ainda que localizados
em pisos superiores ou inferiores, quando servirem a locais de venda, atendimento ao público e
exercício de atividades profissionais, deverão satisfazer as seguintes exigências:
1. largura mínima de 1/1 O (um décimo) , do comprimento da galeria, medido de cada entrada até
o local de venda , de atend imento, ao público ou de outras atividades mais distantes da entrada,
tendo , no mínimo 4m . (quatro metros) de largura;
li. declividade máxima do piso de 6% (seis por cento) , sendo que, do calculo da largura mínima
exigida , serão descontados quaisquer obstáculos existente (pilares, saliências, escadas rolantes);
Il i. balcões , guichês , e outras instalações deverão estar, no mínimo, a 2m . (dois metros) da linha
correspondente da largura mínima.

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Seção V
Edificações Destinadas a Hospedagem

Art. 198.As edificações destinadas à permanência temporária , com serviços comuns, classificam-
se, conforme suas características e finalidade , em :
1. hotéis;
11. pousadas, casas de pensão, hospedaria, pensionatos;
Ili. apart.-hotel, hotel residencial ;
IV. motéis;
V. camping ;
VI. colônia de férias.

Art. 199.As edificações para hospedagem deverão ter pelo menos compartimento , ambientes ou
locais para:
1. recepção ou espera;
li. quartos de hospedes;
Il i. instalações sanitárias;
IV. acesso e circulação de pessoas;
V. serviços;
VI. acesso a veículos e estacionamento;
VII. área de recreação, no caso de apart-hotel , hotel residencial, camping e colônia de férias.

Art. 200.0s hotéis deverão ter, além do exigido no Artigo anterior, salas de estar ou visitas, local
para refeições, copa , cozinha , despensa, lavanderia, vestiário de empregados e escritório para o
encarregado do estabelecimento.

Art . 201.As pousadas e outras modalidades similares de hospedagem deverão ter, pelo menos,
os compartimentos para sala de refeições e cozinha .

Art . 202.0s apart-hotéis ou hotéis residência , edificações ou conjunto de edificações destinados


ao uso residencial transitório , deverão ter suas unidades autônomas de hospedagem constituídas
de, no mínimo, quarto, instalações sanitárias e cozinha .

Art. 203.Nos motéis, edificações com características horizontais, cada unidade de hospedagem
deve ser constituída de, no mínimo, quarto e instalação sanitária, podendo dispor de uma
garagem abrigo ou vaga para estacionamento.

Art. 204.0 camping , área de acampamento para barracas e "traillers", deverá obedecer ao
disposto no Art. 208.

Art. 205.A colônia de férias - edificação ou conjunto de edificações destinadas à hospedagem


temporária, complementadas por equipamentos esportivos, de lazer, recreativo e cultura , deverá
obedecer ao disposto no Art. 208 .

VI
Edificação para Serviços de Alimentação , Recreação e Abastecimento

Art. 206.As edificações destinadas à venda e consumo de produtos comestíveis , à prestação de


serviços recreativos e a outras atividades que requeiram instalações, equipamentos ou
acabamentos especiais , classificam-se em:

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1. bar, botequim e congêneres;


11. restaurante;
111. lanchonete e congêneres;
IV. boate, clube noturno, discoteca de espetáculos , café-concerto, salão de baile e restaurante
dançante.

Art. 207.As edificações ocupadas pelas atividades referidas no Artigo anterior, nas quais se
deposite ou se trabalhe com produtos "in natura" ou nas quais se faça manipulação, preparo e
guarda de alimentos, não poderão ter vãos abertos, direta e livremente, para galerias, corredores,
átrios ou outros acessos comuns ou coletivos . As aberturas se necessárias, deverão ter vedação ,
ainda que móvel , que se mantenha permanentemente fechada.

Art. 208.As edificações para o exercício dessas atividades deverão ter, no mínimo,
compartimentos , ambientes ou locais para:
1. venda , atendimento ao público e consumo;
li . instalações sanitárias e vestiários ;
111 . acesso e circulação de pessoas ;
IV. serviços ;
V. acesso e estacionamento de veículo, dependendo do porte e conforme regulamentado neste
Cód igo de Obras e Posturas Municipais.

Art. 209 .Nesses estabelecimentos, os compartimentos destinados a trabalho de fabricação ,


man ipulação , cozinha , depósito de matéria-prima de gênero ou guarda de produtos acabados e
similares deverão ter os pisos , as paredes e pilares , os cantos e as aberturas revestidas com
materi al impermeável .

Art. 210.0s compartimentos destinados à permanência de público, sem abertura externa, deverão
ter ventilação mecânica com uma tiragem mínima de volume de ar de 45m 3 (quarenta e cinco
metros cúbicos) por hora e por pessoa .

Art. 211 .Os compartimentos de preparo de alimentos deverão ter sistema de exaustão de ar para
o exteri or.

Art. 212.Despensa ou depósito de gêneros alimentícios deverão ser ligados à cozinha .

Art. 213.As ed ificações destinadas à atividade de abastecimento são :


1. supermercado e hipermercado;
li . mercado;
111. confeitaria e padaria ;
IV. açougue e peixaria ;
V. mercearia , empório e quitanda.
Parágrafo Único - Essas edificações deverão ter, no mínimo, compartimentos , ambientes ou locais
para :
1. venda e atendimento ao público ;
li . instalações sanitárias e vestiários ;
111. acesso e circulação de pessoas;
IV. serviços ;
V. acesso a ve ículos e estacionamento, dependendo do porte e conforme regu lamentado neste
Código de Obras e Posturas Municipais.

Art. 214.0s supermercados e hipermercados, além de deverem respeitar as normas municipais


pertinentes a acondicionamento , exposição e venda dos gêneros alimentícios , estarão sujeitos a
normas de proteção, higiene e saúde, emanadas dos órgãos estaduais e federais competentes.

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§ 1.0 - Estabelecimento de gênero deverá dispor de compartimento próprio para depósito dos

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recipientes de lixo, com capacidade para armazenamento por dois dias, localizado na parte de
serviços, com acesso fácil e direito aos veículos de coleta pública .
§ 2. 0 - Os acessos para carga e descarga deverão ser independentes dos acessos destinados ao
público.

Art. 215. Mercados, edificações com espaços individualizados, abertos livre circulação pública de
pedestres, destinados à venda de gênero alimentícios e outras mercadorias, em busca ou boxes,
deverão dispor de:
1. acessos e circulação para os boxes , sujeitos ao disposto no Art. 207 deste Código de Obras e
Posturas Municipais;
11. bancas, boxes e demais compartimentos para depósito e comercialização de mercadorias,
que terão pisos - dotados de ralos - e paredes revestidos por material durável, liso, impermeável
e resistente a freqüentes lavagens;
Ili. câmara frigorífica, para armazenamento de carnes, peixes, frios, laticínios e outros gêneros,
com capacidade mínima de 2m 3 (dois metros cúbicos) , para cada banca ou boxe.
IV. Compartimento próprio para depósito dos recipientes de lixo, com capacidade para o
recolh imento de dois dias, localizado na parte de serviços, com acesso fácil e direto aos veículos
de coleta pública.
§ 1° Sendo exigida mais de uma escada , a distância mínima entre elas será de 10m (dez
metros).
§ 2° As escadas do tipo marinheiro, caracol ou leque somente poderão destinar-se a acesso às
torres , adegas, jiraus, casa de máquinas ou pisos de uma mesma unidade residencial.

Art. 216.As confeitarias e padarias - edificações, ou parte de edificações, destinadas à fabricação


e comercialização de massas alimentícias - estarão sujeitas às normas estabelecidas para as
lojas no Art. 207 e para o preparo de alimentos no Art. 249.

Art. 217.0s açougues e peixarias deverão ter compartimentos para a exposição, venda,
atendimento ao público e, quando necessário, para desossa.

Art. 218.Os açougues e peixarias deverão ter:


1. pisos e paredes em material resistente, durável e impermeável ;
li. balcões com tampos impermeabilizados, em material liso e resistente, providos de anteparo
para evitar o contato do consumidor com a mercadoria .

Art. 219.Mercearias, empórios e quitandas deverão ter compartimentos para exposição, venda,
atendimento ao público , retalho e manipulação de mercadorias.

Art . 220.Estabelecimentos onde se trabalhe com produtos "in natura" ou nos quais haja
manipulação ou preparo de gêneros alimentícios deverão ter compartimento exclusivo para esse
fim e que satisfaça as condições previstas para cada modalidade.

Seção VII
Edificações para Serviços Específicos Ligados à Rede Viária

Art. 221 .0s serviços específicos , ligados à rede viária , prestados em edificações que implicam
interferência direta no fluxo dos veículos e dependências da rede viária , abrangem :
1. posto de abastecimento de veículos ;
li . posto de serviços , lavagem e lava-rápido;
Ili. auto-cine e lanchonete serv-car;
IV. edifício-garagem e estacionamento.

Art. 222.0s postos de abastecimento de veículos destinados à comercialização , no varejo, de


combustíveis , óleos lubrificantes autônomos deverão ter, no mínimo, compartimentos, ambiente

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ou locais para:
1. acesso e circulação de pessoas;
11. acesso e circulação de veículos ;
111 . abastecimento;
IV. instalações sanitárias;
V. vestiários ;
VI. administração.

Art. 223 .A Administração Municipal , através do gabinete técnico, exigirá medidas especiais de
proteção e isolamento para a instalação de postos de abastecimento, considerando.
1. sistema viário e possíveis perturbações ao tráfego ;
11. possível prejuízo à segurança, sossego e saúde dos moradores do entorno;
Ili. efeitos poluidores e de contaminação e degradação do meio ambiente.

Art . 224.As edificações destinadas a posto de abastecimento deverão obedecer do disposto neste
Cód igo de Obras e Posturas Municipais , além de regulamentação ambiental específica.

Art . 225.0s postos de abastecimento à margem das rodovias estarão sujeitos, ainda, às Normas
Fede rais e Estaduais, quanto à localização em relação às pistas de rolamento e às condições
mínimas do acesso.

Art. 226.lnstalação e depósitos de combustíveis ou inflamáveis obedecerão a normas técnicas


específicas.

Art. 227.São perm itidas , em posto de abastecimento e serviço, outras atividades complementares ,
desde que não caracterizem a atividade principal, não transgridam o Plano Diretor Municipal e que
cada atividade atenda a parâmetros próprios.

Art. 228.0s postos de serviços de veículos e lava-rápidos destinados à prestação de serviços de


lavagem e lubrificação de veículos deverão ter, no mínimo, compartimentos , ambientes ou locais
para :
1. acesso e circulação de pessoas;
li. boxes de lavagem;
Ili. acesso e circulação de veículos ;
IV. instalações sanitárias;
V. adm inistração;
VI. área de estacionamento;
VII. vestiários.

Art. 229.As edificações destinadas a posto de serviços de lavagem e lava-rápidos, além do


disposto neste Código, deverão atender a regulamentação específica.

Art. 230.Auto-cine e lanchonete "serv-car" - complexos de edificações ou instalações para acesso


e estabelecimento de veículos, com atendimento de clientela nos veículos, ao ar livre - deverão
ter co mpartimento, ambientes ou locais para:
1. venda , atendimento ao público e consumo;
li. instalação sanitária ;
Il i. serviços;
IV. acesso e circulação de pessoas;
V. acesso e circulação de veículos;
VI. estacionamento de veículos .

Art. 23 1.0s estacionamentos ou edifícios-garagem , edificações destinadas, no todo, ou em parte


bem definida, ao estacionamento de veículos , sem vinculação com outras atividades e com vagas

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para exploração comercial , deverão ter compartimentos, ambientes ou locais para:


1. recepção e espera do público;
11. acesso e circulação de pessoas;
111. acesso e circulação de veículos;
IV. estacionamento ou guarda de veículos;
V. instalações sanitárias;
VI. administração e serviços.
§1° - Os edifícios-garagens deverão ter ventilação permanente, através de vãos, em, pelo
menos, duas faces opostas, correspondendo a um mínimo de 1/12 (um doze avos) da areado
piso. A ventilação poderá ser através de equipamento de renovação de ar, com capacidade
mínima de 30m 3 (trinta metros cúbicos) por hora e por veículo, distribuído, uniformemente, pela
área do estacionamento.
§2º - Deverão ser demonstradas, graficamente, a distribuição, localização e dimensionamento
das vagas , a capacidade do estacionamento ou edifício-garagem e a circulação interna dos
veículos .
§3° - As instalações para serviços, abastecimento de veículos e eventuais depósitos de
inflamáveis estão sujeitas às normas de controle da periculosidade

Art . 232 .É vedado o uso do passeio para estacionamento ou circulação de veículo, sendo nele
perm itido apenas o acesso ao terreno .

Seção VIII
Edificações para Serviços e Comércio de Estética e Venda de Medicamentos

Art. 233 .0s estabelecimentos destinados à prestação de serviços de higiene e estética e ao


comércio de Artigos e medicamentos desses gêneros classificam-se segundo sua finalidade, em :
1. farmácias ;
11. hidrofisioterapia ;
111. cabeleireiro e barbeiro.

Art . 234.0 funcionamento dos estabelecimentos de prestação de serviços e de comercio


específico de medicamentos de higiene é regido pelo Código Sanitário do Estado e pela
Secretaria Municipal competente .

Art. 235.As farmácias deverão ter, pelo menos, compartimentos , ambientes ou locais para:
1. recepção e atendimento ao público;
11 . manipulação de medicamentos e aplicação de injeções;
Il i. instalações sanitárias ;
IV. acesso a veículos e estacionamento, dependendo do porte e conforme regulamentado neste
Código de Obras e Posturas Municipais.

Art. 236.As edificações destinadas a hidrofisioterapia deverão ter, pelo menos, compartimentos,
ambientes ou locais para:
1. recepção;
11. espera e atendimento ao público;
Ili. instalações sanitárias ;
IV. exercícios e tratamento;
V. acesso a estacionamento de veículos .

Art. 237.As edificações, ou parte delas, destinadas a institutos, salões de beleza, cabeleireiros ou
barbeiros , deverão ter, pelo menos, compartimentos , ambientes ou locais para:
1. re cepção , espera e atendimento ao público;
li. salã o para execução dos serviços ;

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Ili. instalação sanitária ;


IV. acesso e estacionamento para veículos, dependendo do porte e conforme regulamentado
neste Código de Obras e Posturas Municipais.

Seção IX
Edificação para Indústrias, Oficinas e Depósitos

Art. 238.As edificações destinadas a abrigar atividades industriais, de oficinas e de armazenagem


podem ser:
1. galpão ou barracão : edificação coberta e fechada em, pelo menos, três faces, caracterizada
por amplo espaço central;
li. telheiro: edificação de espaço único, constituída por uma cobertura e respectivos apoios, com
pelo menos três laterais abertas;
Ili. nave industrial, edificação caracterizada por amplo espaço, com um mínimo de barreiras
visuais , condições uniformes de ventilação e iluminação, destinada a fins industriais;
IV. silo , edificação destinada a depósito de gêneros agrícolas - cereais, forragens verdes e
similares - sem permanência humana.
Parágrafo Único - Todos os casos listados no caput deste Artigo deverão ter pé-direito mínimo é
de 4m (quatro metros).

Art. 239.As atividades desenvolvidas em oficinas - serviços de manutenção restauração,


reposição, troca ou consertos - não poderão ultrapassar os limites máximos admissíveis de ruído,
vibrações e poluição do ar, por fumaça , poeira ou calor.

Art. 240.A edificação destinada a oficina deverá ter, no mínimo, compartimentos, ambientes ou
locais para:
1. trabalho , venda ou atendimento ao público ;
11. instalações sanitárias;
Ili. serviços ;
IV. acesso e circulação de pessoas ;
V. acesso e estacionamento para veículos.
§ 1° - As edificações, ou parte delas, destinadas a oficinas não poderão ter acesso coletivo ou
comum a outras .
§ 2° - Nas edificações destinadas à oficinas , os efluentes deverão sofrer tratamento prévio, de
acordo com as normas estabelecidas pelo.órgão ambiental.

Art. 241 .As edificações para depósitos - destinadas ao armazenamento de produtos - deverão
ter, no mínimo, compartimentos , ambientes ou locais para :
1. armazenamento ;
11. instalações sanitárias;
Ili. serviços ;
IV. acesso e circulação de pessoas ;
V. acesso e estacionamento para veículos ;
VI. pátio de carga e descarga .

Art. 242.As edificações para indústrias em geral, destinadas a atividades de extração ou


transformação de substâncias em novos bens ou produtos , por métodos mecânicos ou químicos,
med iante força motriz, deverão ter, no mínimo, compartimentos, ambientes ou locais para :
1. recepção , espera ou atendimento ao público ;
li . instalações sanitárias ;
Il i. trabalho ;
IV. armazenagem ;
V. ad ministração e serviços ;
VI. acesso e circulação de pessoas ;

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VII. acesso e estacionamento para veículos;


VIII. pátio de carga e descarga.

Art. 243.As edificações ou parte delas, destinadas a atividades industriais, não poderão ter acesso
de uso comum ou coletivo com outras atividades.

Art. 244.lndústrias com área construída total superior a 500m 2 (quinhentos metros quadrados)
deverão ter compartimentos para cozinha, copa, refeições , ambulatório e local coberto para lazer,
conforme regulamentação do Ministério do Trabalho .
Parágrafo Único - Os compartimentos referidos neste Artigo poderão ser distribuídos por setores
ou andares, ou integrar conjuntos de funções afins, desde que sejam respeitadas as
proporcionalidades e áreas mínimas de cada função, não podendo ter comunicação direta com o
local de trabalho, instalações administrativas, vestiários e sanitários.

Art. 245.Compartimentos, ambientes ou locais para equipamentos, manipulação ou armazenagem


de inflamáveis ou explosivos, deverão ser adequadamente protegidos, conforme as normas
técnicas oficiais e as disposições do Corpo de Bombeiros.

Art. 246.lnstalações especiais de proteção ao meio ambiente deverão ser previstas conforme a
natureza do equipamento utilizado no processo industrial de matéria-prima, ou do produto de seus
resíduos , de acordo com as disposições do órgão ambiental competente .

Art. 247.Se a atividade exigir o fechamento das aberturas, o compartimento deverá ter
dispositivos de renovação de ar ou condicionamento deste.

Art. 248.Conforme a natureza da atividade, o piso que suportar a carga de máquinas e


equipamentos não poderá transmitir vibrações, acima dos níveis admissíveis, aos pisos contínuos
ou edificações vizinhas .

Art. 249.As indústrias de produtos alimentícios deverão ter compartimentos independentes para
fabricação, manipulação, acondicionamento, depósito de matéria-prima ou produtos, e outras
atividades acessórias.
§ 1° - Os compartimentos destinados à fabricação, manipulação e acondicionamento deverão
ter sistema de ventilação mecânica para o exterior ou sistema equivalente.
§2° - Os compartimentos e instalações destinados ao preparo de produtos alimentícios
deverão ser separados das dependências utilizadas para o preparo de componentes não
comestíveis.
§3° - Todos os compartimentos mencionados no "caput" deste Artigo deverão ter portas com
dispositivos que os mantenham permanentemente fechados .
§4° - Para efeito deste Código de Obras e Posturas Municipais, esses compartimentos são
considerados de permanência prolongada .

Art. 250.As edificações para industrialização de carnes , pescados e derivados, aqui


compreendidos os matadouros-frigoríficos, matadouros de pequenos e médios animais,
charqueados, fabricas de conservas , entrepostos de carnes e derivados e usinas de
beneficiamento de leite , estarão sujeitas às normas do Código Sanitário do Estado, além de ter,
no mínimo, instalações , compartimentos , ambientes ou locais para ::
1. recebimento, classificação e depósito de matéria-prima e produtos semi-acabados;
li. laboratório;
111. fabricação ;
IV. acondicionamento;
V. câmara de cura ;
VI. câmara frigorífica ;
VI 1. expedição.

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Art. 251 .As edificações para a fábrica de pães, massas e congêneres deverão ter instalações,
compartimentos ou locais para:
1. recebimento e depósito da matéria-prima;
11. fabricação;
Ili . acondicionamento;
IV. expedição.
Parágrafo Único - A instalação de equipamentos especializados, além das demais exigências dos
órgãos competentes, deverá consistir em :
a) fornos munidos de câmaras de dissipação de calos ;
b) chaminés com filtros para retenção de fuligem;
c) equ ipamento para mistura de massa e outro causador de ruídos e vibrações assentado sobre
as próprias bases, evitando incômodo à vizinhança;
d) isolamento térmico ou distância mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) entre
fornos e paredes de edifício ou dos edifícios vizinhos, inclusive teto .

CAPÍTULO XXX
EDIFICAÇÕES DESTINADAS A LOCAIS DE REUNIÕES E AFLUÊNCIA DE PÚBLICO

Art. 252.As edificações destinadas a locais de reuniões e afluências de público classificam-se,


segu ndo o uso, em :
1. culturais , religiosas e político-partidárias ;
li . recreativo - esportivas;
Ili. assistenciais e comunitárias;
IV. de saúde.

Seção 1
Edificações para Reuniões Culturais , Relig iosas e Político-Partidárias

Art. 253.0s locais de reunião e atividades culturais , religiosas e político-partidárias com afluência
de público, em caráter transitório classificam-se em:
1. teatro , anfiteatro e auditório;
li. cinema;
Ili. templo;
IV. capela ;
V. salão de exposição;
VI. biblioteca;
VII. museu;
VIII. centro de convenções .

Art. 254.As edificações para os fins citados no Artigo anterior deverão ter, no mínimo,
compartimentos, ambientes ou locais para:
1. ingresso ou recepção ;
li. instalação sanitária;
Ili. serviços;
IV. adm inistração;
V. salas para reunião de público;
VI. acesso e circulação de pessoas;
VII . acesso e estacionamento para veículos .

Art. 255 .0s compartimentos ou recintos destinados à platéia , à assistência ou ao auditório,


cobertos ou descobertos, deverão ter:
1. circulação e acesso;

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li. condições de perfeita visibilidade;


Ili. locais de espera;
IV. instalações sanitárias.

Art. 256.Nas edificações para locais com afluência de público, deverão ser observadas as
seguintes condições:
1. os acessos e circulação - corredores, átrios, vestíbulos, escadas e rampas de uso coletivo -
terão largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e atenderão as normas técnicas
oficiais, as disposições do corpo de bombeiros e deste Código de Obras e Posturas Municipais;
li. as folhas das portas de saída, as escadas, as rampas e as bilheterias, quando permitido
edificar no alinhamento predial , não poderão abrir diretamente sobre o passeio do logradouro,
devendo ter recuo mínimo de 3m (três metros) deste alinhamento. As escadas ou rampas de
circulação de público serão orientadas na direção do escoamento;
Ili. a soma das larguras das portas de acesso deverá ser proporcional à lotação do local, não
sendo considerado o espaço ocupado pelas borboletas, se forem fixas;
IV. as portas terão largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros), devendo suas
folhas abrir sempre para fora, não reduzindo, se abertas, o espaço dos corredores, passagens,
vestíbulos e escadas ou átrios de acesso;
V. quando tiverem capacidade igual ou superior a 100 (cem) lugares deverão ter, no mínimo,
duas portas com largura mínima de 1m (um metro) cada uma, distanciadas 3m (três metros) entre
si , abrindo para os espaços de acesso e circulação ou diretamente para o exterior;
VI. a distribuição e o espaçamento entre mesas, lugares, arquibancadas, cadeiras ou poltronas,
instalações, equipamentos, ou aparelhos deverão permitir o escoamento para o exterior, de toda a
lotação , em tempo não superior a 1O (dez) minutos;
VII. a largura dos recintos deverá ser dividida em setores, por passagens longitudinais e
transversais, com espaço suficiente para o escoamento da lotação de cada setor para os setores
com lotação igual ou inferior a 150 (cento e cinqüenta) pessoas, sendo que a largura livre e
mínima das passagens longitudinais será de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e a das
transversais de 1m (um metro) . Para os setores com lotação acima de 150 (cento e cinqüenta)
pessoas, haverá um acréscimo nas larguras das passagens longitudinais, à razão de 1cm (um
centímetro) por lugar excedente, distribuído pelas passagens longitudinais;
VIII. a lotação máxima de cada setor será de 250 (duzentas e cinqüenta) pessoas, sentadas ou
em pé;
IX. as fileiras não interrompidas por passagens não poderão comportar mais de 16 (dezesseis)
lugares, para pessoas sentadas ou em pé;
X. as fileiras que tiverem acesso apenas de um lado , terminando junto a paredes, divisões ou
outra vedação , não poderão ter mais que 6 (seis) lugares para pessoas sentadas ou em pé, à
exceção das arquibancadas , que poderão ter até 1O (dez) lugares;
XI. as poltronas ou assentos, deverão ter espaçamento mínimo, entre filas , de 90cm (noventa
centímetros) , medindo de encosto, além do que a largura mínima de poltronas ou assentos deverá
ser de 50cm (cinqüenta centímetros) ;
XII. as passagens longitudinais deverão ter declividade máxima de 12% (doze por cento), sendo
que, para declividades superiores, as passagens terão degraus;
XIII. isolamento e condicionamento acústico;
XIV. na parte interna , junto às portas, deverá haver iluminação de emergência;
XV. quando destinados a espetáculos, divertimento ou atividades que requeiram o fechamento
das aberturas para o exterior, os recintos deverão ter equipamentos de renovação de ar ou de ar
cond icionado, conforme normas técnicas oficiais.
XVI. se houver iluminação e ventilação através de abertura para o exterior, estas deverão estar
orientadas de modo que o ambiente seja iluminado sem ofuscamento ou sombra prejudiciais,
tanto para apresentadores como para espectadores;
XVII. a relação entre a área total das aberturas de iluminação e área do piso do recinto não
poderá ser inferior a 1:5 (um para cinco) ;
XVII I. 60% (sessenta por cento) da área de iluminação exig ida no inciso anterior deverá permitir

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ventilação natural permanente.

Art. 257 .Nas casas de espetáculos com lotação superior a 300 (trezentos lugares), à exceção das
arenas, a boca de cena e todas as demais aberturas de palco e suas dependências, inclusive
depósitos e camarins, com comunicação para o resto da edificação, deverão ter dispositivos de
fechamento imediato (cortina de aço ou similar), em material resistente ao fogo por, no mínimo, 1h
(uma hora) , para impedir a propagação do incêndio.

Art. 258.A lotação do recinto deverá ser anunciada em cartazes bem visíveis , junto a cada porta
de acesso, dos lados externo e interno.

Seção li
Edificações para Atividades Recreativo -Esportivas

Art . 259.0s locais de reunião, recreativo - esportivos, classificam-se em:


1. clubes sociais. esportivos;
li. ginásios de esportes, palácios de esportes;
Ili. estádios;
IV. quadras, campos , canchas , piscinas públicas e congêneres;
V. velódromos;
VI. hipódromos;
VII. autódromos, cartódromos , pistas de motocross;
VIII. academias de ginástica.

Art. 260.As edificações classificadas no Artigo anterior deverão ter, no mínimo, compartimentos,
ambientes ou locais para:
1. ingresso ou espera;
11. instalações sanitárias;
111. refeições;
IV. serviços complementares da atividade;
V. administração;
VI. prática de esporte;
VI 1. espectadores;
VIII. acesso e circulação de pessoas;
IX. acesso e estacionamento para veículos .
Parágrafo Único - As edificações deverão ter espaços com dimensões adequadas para acomodar
deficientes físicos em cadeira de rodas .

Art . 261 .0s locais de acesso e circulação - corredores , passagens, átrios, vestíbulos, escadas e
rampas , de uso comum ou coletivo - sem prejuízo do disposto nas normas técnicas oficiais e
disposições do Corpo de Bombeiros, deverão ter largura mínima de 2m (dois metros).

Art. 262. No recinto coberto para a prática de esportes, apenas a metade da ventilação natural
exigida desta parte poderá ser substituída por equipamento de renovação de ar.
Parágrafo Único - A ventilação natural deverá ser obtida por aberturas distribuídas em duas faces
opostas ao recinto, no mínimo.

Art. 263.0s espaços descobertos deverão oferecer condições adequadas à prática do esporte a
que se destinam , sem ofuscamento ou sombras prejudiciais.

Art. 264.Deverá ser assegurada a correta visão do pálio esportivo aos espectadores, em qualquer
lugar da assistência, seja nos espaços cobertos seja nos descobertos, através de:
1. distribuição de lugares de modo a evitar ofuscamento ou sombra prejudiciais à visibilidade ;
11 . conveniente disposição e espaçamento dos lugares.

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Art. 265.As arquibancadas deverão ter as seguintes dimensões:


1. altura mínima de 35cm (trinta e cinco centímetros) ;
li. altura máxima de 45cm (quarenta e cinco centímetros)
Ili. altura mínima de 80cm (oitenta centímetros) , para a assistência sentada, e de 40cm (quarenta
centímetros) para a assistência de pé;
IV. largura máxima de 90cm (noventa centímetros) para a assistência em pé.

Seção Ili
Edificações para Fins Educacionais

Art. 266.As edificações para escolas - que abrigam atividades do processo educativo ou
instrutivo , público ou privado - conforme suas características e finalidades , podem ser:
1. pré-escola ou maternal ;
11. escola do ensino fundamental
111. escola de arte, ofícios e profissionalizantes;
IV. escola de ensino superior, faculdade ou universidade;
V. escola de ensino não seriado.

Art. 267.Essas edificações deverão, ter, no mínimo, compartimentos , ambientes e locais de:
1. recepção , espera ou atendimento ao público;
11. instalações sanitárias;
Ili. acesso e circulação de pessoas ;
IV. serviços;
V. administração;
VI. salas de aula;
VII. salas especiais para laboratório, leitura e outros fins ;
VIII. esporte e recreação ;
IX. acesso e estacionamento para veículos .

Art. 268.As edificações destinadas a fins educacionais deverão atender, além do disposto neste
Código , as Normas Federais e Estaduais aplicáveis.

Art. 269.Edificações para ensino livre ou não seriado, caracterizado por cursos de menor duração
e aulas isoladas, não estão sujeitas às exigências referentes à área de esporte e recreação.

Seção IV
Edificações para Atividades Assistenciais e Comunitárias

Art. 270.As edificações para atividade assistencial e comunitária , conforme suas características e
fi nalidades, poderão ser:
1. asilo;
11. albergue;
Ili orfanato.

Art . 271 .Edificações para asilo e albergue deverão ter, no mínimo, compartimentos, ambientes ou
locais para:
1. acesso e circulação de pessoas;
li. quartos ou apartamentos;
111. alojamento;
IV. sala para consultas médicas e odontológicas;
V. enfermaria;
VI. quarto ou enfermaria para isolamento de doenças contagiosas;

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VII . lazer;

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VIII. salas de aula, trabalho ou leitura;


IX. serviços;
X. instalações sanitárias;
XI. acesso e estacionamento para veículos.

Seção V
Edificações para Atividades de Saúde

Art. 272.As edificações para atividades de saúde - destinadas à prestação de assistência médico-
sanitária e odontológica - conforme suas características e finalidades, classificam-se em:
1. posto de saúde;
11. centro de saúde;
Ili. ambulatório geral;
IV. clínica sem internamento;
V. clínica com internamento;
VI. consultório
VII. laboratório de análises clínicas, laboratório de produtos farmacêuticos e banco de sangue;
VI 11. hospitais.

Art. 273.As edificações para atividades de saúde, no todo ou em parte, serão regidas por este
Código, observadas as Normas Federais e Estaduais aplicáveis.

Art. 27 4.As edificações para posto de saúde - estabelecimentos de atendimento primário,


destinados à prestação de assistência médico-sanitária a um pequeno núcleo populacional -
deverão ter, no mínimo, compartimentos ambientes ou locais para:
1. espera ;
11. guarda de material e medicamento;
Ili. atendimento e imunização;
IV. curativos e esterilizações;
V. serviços de utilidades e material de limpeza;
VI. sanitários para público e pessoal ;
VII. acesso e estacionamento para veículos.

Art. 275.A edificação para centro de saúde - estabelecimento de atendimento primário, destinado
à prestação de assistência médico-sanitária a determinado núcleo populacional, tendo como
característica o atendimento por clínicos gerais - deverá ter, no mínimo, compartimentos,
ambientes ou locais para:
1. espera;
li. sanitários para público e pessoal;
Ili. registro e arquivo médico;
IV. administração e material;
V. consultório médico;
VI. atendimento de imunização;
VI 1. preparo de pacientes e visitantes;
VIII. curativos e re-hidratação;
IX. laboratório;
X. esterilização e roupa limpa;
XI. utilidade e despejo;
XII . serviço;
XIII. acesso e estacionamento para veículos, com no mínimo 10 (dez) vagas e uma vaga a mais
para cada consultório médico.

Art. 276.A edificação destinada a abrigar o ambulatório geral - estabelecimento de saúde de nível
secundário para prestação de assistência médica ambulatorial e odontológica, inclusive preventiva

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- deverá ter, no mínimo, compartimentos, ambientes ou locais para:


1. espera;
11. sanitário para público;
Ili. registro e arquivo de documentação;
IV. administração;
V. consultório com sanitários para clínica obstétrica e ginecológica;
VI. consultório para clínica médica, pediátrica e odontológica;
VII. curativos e serviço de esterilização;
VIII . sala de observação de pacientes, com sanitários anexos;
IX. despensa para medicamentos;
X. rouparia ;
XI. serviços;
XII. depósitos de material de consumo e de material de limpeza;
XIII. vestiário para pessoal e sanitário anexo, com chuveiro ;
XIV.acesso e estacionamento para veículos com no mínimo 1O (dez) vagas e uma vaga a mais
para cada consultório médico.

Art. 277.A edificação para clínica sem internamento - aquela destinada a consultas médicas,
odontológicas ou ambas, com dois ou mais consultórios sem internamento - deverá ter, além
destes , no mínimo, compartimentos , ambientes ou locais para:
1. recepção, espera e atendimento;
11. acesso e circulação de pessoas;
111. instalações sanitárias;
IV. serviços;
V. administração;
VI. acesso e estacionamento para veículos com no mínimo 1O (dez) vagas e uma vaga a mais
para cada consultório médico.

Art. 278.A edificação para clínica com internamento - destinada a consultas médicas,
odontológicas ou ambas, a internamento e a dois ou mais consultórios - deverá ter, no mínimo,
compartimentos , ambientes ou locais para:
1. recepção, espera e atendimento;
11. acesso e circulação de pessoas;
Ili. instalações sanitárias;
IV. serviços;
V. administração;
VI. quartos, apartamentos ou enfermarias para pacientes;
VII. serviços médico-cirúrgicos;
VIII. acesso e estacionamento para veículos com no mínimo 10 (dez) vagas e uma vaga a mais
para cada consultório médico e outra para cada quarto, apartamento ou enfermaria .

Art. 279.0 consultório - edificação ou parte dela destinada a abrigar um único gabinete médico ou
odontológico - deverá ter, no mínimo, compartimentos, ambientes ou locais para:
1. espera;
11. consultório propriamente dito;
111. instalações sanitárias.

Art. 280.0s laboratórios de análises clínicas - edificações nas quais são feitos exames de tecidos
ou líquidos do organismo humano - deverão ter, no mínimo, compartimentos , ambientes ou locais
para :
1. atendimento de pacientes;
li. coleta de material ;
Ili. laboratório propriamente dito;
IV. administração;

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V. serviços;
VI . instalações sanitárias;
VII. acesso e estacionamento para veículos, com uma vaga para cada sala de atendimento de
pacientes ou saleta de recolhimento de material.

Art. 281 .A edificação destinada à fabricação ou manipulação de produtos farmacêuticos deverá


ter, no mínimo, compartimentos para:
1. manipulação e fabricação;
11. acondicionamento;
111. laboratório de controle;
IV. embalagem de produtos acabados;
V. armazenamento de produtos acabados e de material de embalagem;
VI. depósitos de matéria prima;
VII. instalações sanitárias;
VIII. serviços;
IX. acesso e estacionamento para veículos .

Art. 282.0s bancos de sangue deverão ter, no mínimo, locais para:


1. atendimento de clientes ;
li . coleta de material ;
Ili. laboratório imunodermatológico;
IV. laboratório sorológico;
V. esterilização;
VI. administração;
VII . instalações sanitárias;
VIII. serviços;
IX. acesso e estacionamento para veículos.

Art. 283.A edificação para hospital - estabelecimento de saúde, de atendimento de nível terciário,
de prestação de assistência médica em regime de internação e emergência nas diferentes
especialidades médicas - deverá ter, no mínimo, compartimentos, ambientes ou locais para:
1. recepção, espera e atendimento;
11. acesso e circulação;
Ili . instalações sanitárias ;
IV. serviços;
V. administração;
VI. quartos, apartamentos ou enfermarias para pacientes;
VII. serviços médico-cirúrgicos e serviços de análise ou tratamento;
VIII . ambulatório;
IX. disposição adequada de resíduos hospitalares.
X. acesso e estacionamento para veículos com no mínimo 18 (dezoito) vagas e uma vaga a
mais para cada consultório médico e outra para cada quarto, apartamento ou enfermaria.

CAPÍTULO XXXI
EDIFICAÇÕES ESPECIAIS

Art. 284 .As edificações especiais obedecerão a normas específicas para cada caso , sem prejuízo
do cumprimento das normas gerais das edificações e da Lei do Plano Diretor Municipal.

Art. 285.As edificações caracterizadas como especiais são:


1. parque de exposições;
li . circo ;
Ili. parque de diversões;

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IV. quartel , corpo de bombeiros;


V. penitenciária, casa de detenção;
VI. cemitério e crematório ;
VI 1. capelas mortuárias;
VIII-depósitos de inflamáveis e explosivos.

Seção 1
Parque de Exposições

Art. 286.Parque de exposição é o conjunto de edificações e outras obras executadas em lugar


amplo, destinado à exposição de produtos industriais, agropecuários e outros. Seus pavilhões ou
galpões fechados , de caráter permanente ou transitório, obedecerão às seguintes disposições:
1. são sujeitos ao disposto no ArtigoArt. 261 deste Código de Obras e Posturas Municipais, que
rege locais de reunião e afluência de público;
11. deverão ter compartimentos próprios para o depósito de recipientes de lixo, com capacidade
equ ivalente ao lixo de 2 (dois) dias.

Art. 287.Será obrigatória a limpeza de área ocupada , quando um pavilhão de caráter transitório for
desmontado, incluindo a retirada ou demolição das instalações sanitárias e a coleta de eventuais
sobras de material e do lixo.

Seção li
Circo

Art . 288.0 circo é um recinto coberto , desmontável, de caráter transitório .

Art . 289.0s circos não poderão ser abertos ao público sem laudo do Corpo de Bombeiros e antes
de vistoriados pela Administração Municipal.

Art. 290.Para o cálculo de capacidade de lotação máxima de um circo, serão consideradas 2


(duas) pessoas sentadas por metro quadrado do recinto coberto.

Art. 291 .0s circos deverão possuir instalações sanitárias destinadas ao público.

Seção Ili
Parque de Diversões

Art . 292.A instalação do parque de diversões - lugar amplo, com equipamento mecanizado ou
não, com finalidade recreativa - deverá obedecer às seguintes disposições:
1. equipamentos em material incombustível ;
li. vãos de entrada e saída obrigatórios, proporcionais à lotação;
Ili. capacidade de lotação na proporção de uma pessoa por metro quadrado de área livre de
circulação .

Art. 293.0 parque de diversões poderá ser aberto ao público após vistoriado pela Administração
Municipal , com laudo do Corpo de Bombeiros e com anotação de Responsabilidade Técnica -
CREA do profissional habilitado.

Art. 294.0 parque de diversões deverá possuir instalações sanitárias destinadas ao público.

Seção IV
Quartéis e Corpo de Bombeiros

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Art. 295.As edificações destinadas a abrigar Quartéis e Corpo de Bombeiros obedecerão às


normas que regem a edificação, constantes deste Código de Obras e Posturas Municipais.

Seção V
Casa de Detenção

Art. 296.Casa de Detenção é estabelecimento oficial que abriga condenados a detenção ou


reclusão.

Art. 297 .As normas para construção de casas de detenção serão estabelecidas pelo órgão
estadual competente, sendo que as partes dessas edificações destinadas à administração e
serviços serão regidas pelas normas constantes deste Código de Obras e Posturas Municipais.

Seção VI
Cemitérios, Crematórios e Capelas Mortuárias

Art. 298.0s cemitérios e crematórios - locais onde são velados , cremados ou enterrados os
mortos - deverão ser construídos em áreas elevadas, na contra vertente das águas que possam
alimentar poços e outras fontes de abastecimento.

Art. 299.0s projetos para implantação de cemitérios e crematórios deverão ser dotados de um
sistema de drenagem de águas superficiais, bem como , de um sistema independente para a
coleta e tratamento dos líquidos liberados pela decomposição dos cadáveres .

Art. 300.0s cemitérios e crematórios deverão ser isolados, em todo seu perímetro, por
logradouros públicos ou outras áreas abertas, com largura mínima de 15m (quinze metros), em
zonas abastecidas por rede de água, e de 30,00m (trinta metros) , em zonas não providas de
redes .

Art. 301 .0s cemitérios e crematórios, considerados de utilidade pública deverão satisfazer as
exigências constantes de Legislação Municipal pertinente e as do Código Sanitário do Estado.

Art. 302.0s cemitérios deverão ter, no mínimo, locais para:


1. adm inistração e recepção ;
li. saguão de entrada;
Ili . depósito de materiais e ferramentas ;
IV. vestiários e instalações sanitárias para empregados;
V. instalações sanitárias para o público, separadas para cada sexo ;
VI. sala para velório ;
VII. forno crematório.

Art. 303.As capelas mortuárias deverão ter, no mínimo, locais para:


1. sala de vigília ;
11. sala de descanso;
Il i. instalações sanitárias para o público, separadas por sexo;
IV. serviço.

Seção VII
1nflamáveis e Explosivos

Art. 304 .As edificações ou instalações para inflamáveis e explosivos, destinadas à fabricação ,
manipulação ou depósito de combustíveis, inflamáveis ou explosivos em estado sólido, líquido ou
gasoso, segundo suas características e finalidades, poderão consistir em :
1. fábricas ou depósitos de inflamáveis;

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li. fábricas ou depósitos de explosivos;


Ili. fábricas ou depósitos de produtos químicos agressivos.

Art. 305.É vedada a construção ou instalação de qualquer fábrica ou depósito de inflamável,


explosivo ou produto químico agressivo no território .
§ 1° - Fica sujeita a previa autorização das autoridades competentes, a construção ou
instalação de estabelecimento de comércio de inflamáveis, explosivos, produtos químicos
agressivos, iniciadores de munição ou similares.
§2º - A Administração Municipal poderá, a qualquer tempo, exigir que:
1. o armazenamento de combustíveis , inflamáveis ou explosivos, por sua natureza ou volume
perigosos, quando guardados juntos, seja feito separadamente, determinando o procedimento
para tal ;
li. sejam executadas obras, serviços ou providências necessárias à proteção de pessoas ou
logradouros.

Art. 306.As edificações e instalações de inflamáveis e explosivos deverão ser de uso exclusivo e
completamente isoladas e afastadas de edificações vizinhas do alinhamento predial.
Parágrafo Único - Esse afastamento será, no mínimo, de:
1. 5m (cinco metros) em relação a outras edificações ou divisas do imóvel , para as edificações
entre si ;

li. 1Om (dez metros) do alinhamento predial.

Art. 307 .As edificações para inflamáveis e explosivos deverão ter, no mínimo, compartimentos ou
locais para:
1. recepção, espera ou atendimento ao público;
li . acesso e circulação de pessoas;
Ili. armazenagem;
IV. serviços, incluídos os de segurança;
V. instalações sanitárias;
VI. vestiário;
VII. pátio de carga de descarga;
VIII. acesso e estacionamento para veículos.
Parágrafo Único - As atividades previstas nos Incisos 1, V, VI e VII deste Artigo deverão ser
exercidas em compartimento próprio e exclusivo, separado dos demais.

Art. 308.As edificações e depósitos de inflamáveis e explosivos obedecerão, ainda, aos seguintes
critérios:
1. deverão ser dispostas lado a lado, sendo vedado que fiquem umas sobre as outras, ainda que
se trate de tanques subterrâneos;
li . são obrigatórios alarmes de incêndios, ligados à recepção, no local onde permanece o vigia
ou o guarda;
Ili. deverá ser instalado equipamento de proteção contra fogo , de acordo com a natureza do
material de combustão presente na edificação, conforme normas estabelecidas pela autoridade
competente;
IV. os edifícios, pavilhões ou locais destinados à manipulação, transformação e beneficiamento
ou armazenamento de matéria-prima ou de produtos deverão ser protegidos contra descarga
elétrica atmosférica, sendo que tanques metálicos e de concreto armado deverão ter aterramente,
isto é, ser ligados eletricamente à terra;
V. o suprimento de água deverá ser sob pressão, proveniente de rede urbana ou fonte própria,
sendo que a capacidade dos reservatórios será proporcional à área total de construção e ao
volume e à natureza do material armazenado ou manipulado.

Art. 309.0s compartimentos ou locais destinados aos produtos, acondicionados em vasilhames ou

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não, deverão satisfazer as seguintes condições :


1. ser separados de outros compartimentos por:
a) paredes, com resistência ao fogo de, no mínimo, 4 (quatro) horas;
b) completa interrupção dos beirais, vigas, terças e outros elementos da cobertura ou do teto .
11. as faces internas das paredes dos compartimentos deverão ser em material liso, impermeável
e incombustível;
Ili. o piso deverá ter superfície lisa, impermeabilizada, com declividade mínima de 1% (um por
cento) e máxima de 3% (três por cento), bem como drenes para escoamento e coleta de líquidos;
IV. as portas de comunicação entre essas seções e os outros ambientes ou compartimentos
deverão ter resistência ao fogo de, no mínimo, 1h30 (uma hora e trinta minutos), ser do tipo corta-
fogo e dotada de dispositivo de fechamento automático, à prova de falhas ;
V. as portas para o exterior deverão abrir no sentido da saída;
VI. as janelas, lanternins ou outras aberturas de iluminação ou ventilação natural deverão ser
voltadas para o sul e ter dimensões, tipo de vidro, disposição de lâminas, telas, recobrimentos que
sirvam de proteção contra insolação direta e contra penetração de fagulhas provenientes de fora;
VI 1. se o material produzir vapores ou gases e o local for fechado, devera haver ventilação
adicional permanente, por aberturas situadas ao nível do piso e do teto, em oposição às portas e
janelas. A soma das áreas das aberturas não poderá ser inferior a 1/20 (um vinte avos) da área do
local , sendo que cada abertura deverá ter área que permita , no mínimo, um círculo de 10cm (dez
centímetros) de diâmetro.

CAPÍTULO XXXII
COMPLEXOS URBANOS

Art. 310.Constituem os complexos urbanos:


1. aeroporto;
li. complexo para fins industriais;
Ili. complexo cultural diversificado (campus universitário e congêneres);
IV. complexo social desportivo (vila olímpica e congêneres) ;
V. central de abastecimento;
VI . centro de convenções ;
VII . terminais de transportes ferroviário e rodoviário ;
VIII-terminais de carga .
Parágrafo Único - Aos complexos urbanos aplicam-se as Normas Federais, Estaduais e
Municipais específicas, sendo que para cada caso sua construção somente poderá ser iniciada
após a aprovação técnica do projeto correspondente pelo Escritório de Planejamento Municipal ,
que fixará os requisitos necessários, e autorização do Prefeito Municipal.

CAPÍTULO XXXIII
MOBILIÁRIO URBANO

Art . 311 .As instalações de mobiliários urbanos de uso comercial ou de serviços, em logradouros
públicos, reger-se-á por este Código de Obras e Posturas Municipais, obedecidos os critérios de
localização e uso aplicáveis a cada caso .

Art. 312.0s equipamentos aos quais se refere o Artigo anterior só poderão ser instalados quando
não acarretarem:
1. prejuízo à circulação de veículos e pedestres ou ao acesso de bombeiros e serviços de
emergências;
li. interferência no aspecto visual e no acesso às construções de valor arquitetônico, artístico e
cultural ;
Ili. interferência em extensão de testada de colégios, templos de culto, prédios públicos e
hospitais - empachamento de edifícios;
IV. interferência nas redes de serviços públicos;

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V. obstrução ou diminuição de panorama significativo ou eliminação de mirante -


empachamento de paisagem ;
VI. redução de espaços abertos, importantes para paisagismo, recreação pública ou eventos
sociais e políticos;
VII. prejuízo à escala, ao ambiente e às características naturais do entorno.

Art. 313.A instalação de equipamentos de mobiliário urbano, além das condições exigidas no
Artigo anterior, pressupõe o atendimento a:
1. diretrizes de planejamento da área ou projetos existentes de ocupação;
11. características do comércio existentes de ocupação;
Ili. diretrizes de zoneamento e uso do solo;
IV. riscos para o equipamento.
Parágrafo Único - A instalação de equipamentos em parques, praças, largos e jardinetes depende
da anuência prévia da Administração Municipal, ouvido o gabinete técnico do Poder Executivo
Municipal.

Art. 314.0s padrões para o equipamento serão estabelecidos em projetos das concessionárias
competentes.

Art . 315.0 equipamento a que se refere este título comporta os seguintes usos:
1. serviços:
a) telefone;
b) correio;
c) segurança .
11. comércio:
a) jornais, revistas, cigarros e doces embalados;
b) café e similares;
c) flores ;
d) outros usos a critério da Administração.

§ 1° - A critério da Administração Municipal podem vir a ser licenciados veículos móveis


destinados ao comércio de alimentos preparados no local (sanduíches, cachorros-quentes,
pastéis, sucos de frutas, caldos de cana e similares) ou industrializados (sorvetes, refrigerantes ou
similares), que somente poderão ser estacionados por mais de uma hora em locais previamente
aprovados pela Administração Municipal , até o máximo de 8 (oito) horas diárias.
§ 2° - Do mesmo modo, nas praias ou na orla fluvial podem vir a ser licenciadas instalações
provisórias com, no máximo, 1Om 2 (dez metros quadrados) de área coberta, que de modo algum
será sustentada por estruturas permanentes, em locais previamente indicados pela Administração
Municipal , para o comércio referido no Parágrafo anterior (podendo ainda ser servidas bebidas
com teor alcoólico abaixo de 8° desde que em latas , como também não poderão ser usados
recipientes ou copos de vidro), sendo que essas instalações deverão ser desmontadas ao fim do
prazo da correspondente licença, que não poderá ser superior a 3 (três) meses, podendo ser
renovada anualmente.

CAPÍTULO XXXIV
EDIFICAÇÕES PARA ALOJAMENTO E TRATAMENTO DE ANIMAIS

Art. 316.As edificações ou instalações destinadas ao alojamento, adestramento e tratamento de


animais, conforme suas características e finalidades classificam-se em:
1. consultórios , clínicas e hospitais de animais;
li. estabelecimentos de pensão e adestramento;
Ili. haras, cocheiras, pocilga, aviários, canis e congêneres;
Parágrafo Único - As edificações, devido à natureza da atividade que abrigam , deverão ser de uso
exclusivo , sendo seu projeto aprovado pelo gabinete técnico do Poder Executivo Municipal que
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indicará os requisitos a serem observados.

Seção 1
Consultórios e Clínicas de Animais

Art. 317.0s consultórios, clínicas e hospitais de animais deverão ter, no mínimo, ambientes ou
locais para:
1. recepção ;
li. atendimento ou exame;
Ili. alojamento ou enfermaria;
IV. acesso e circulação de pessoas;
V. administração e serviços;
VI. instalações sanitárias e vestiários ;
VI 1. .isolamento;
VI 11. banho ou tosa
IX. tratamento e curativo ;
X. intervenções e serviços cirúrgicos;
XI. laboratório;
XII. enfermagem;
XIII. necrotério;
XIV.acesso e estacionamento de veículos.

Seção li
Estabelecimento de Pensão e Adestramento

Art. 318.0s estabelecimentos de pensão e adestramento deverão ter, no mínimo,


compartimentos, ambientes ou locais para:
1. recepção e espera;
11. alojamento de animais;
111. adestramento ou exercício;
IV. banho ou tosa
V. curativos;
VI . instalações sanitárias;
VI 1. acesso e estacionamento para veículos .

Seção Ili
Haras, Cocheiras, Pocilgas, Aviários , Coelheiras, Canis e Congêneres

Art. 319.Haras, cocheiras , pocilgas, aviários, coelheiras , canis e congêneres deverão ter, no
mínimo, compartimentos ou ambientes para:
1. atendimento ou alojamento de animais, com ambiente separado para banho e tosa ;
li. acesso e circulação de pessoas;
Ili. administração e serviços;
IV. acesso e estacionamento para veículos .

Art. 320.0s compartimentos, ambientes ou locais de circulação e permanência de animais


deverão ser adequados à sua espécie e tamanho , com condições para assegurar higiene do local
e dos animais.

TÍTULO IX
PENALIDADES QUANTO A OBRAS

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CAPÍTULO XXXV
GENERALIDADES

Art. 321 .As infrações às disposições deste Código estarão sujeitas às seguintes penalidades:
1. multa;
li. embargo da obra ;
Ili. interdição do prédio ou dependência;
IV. demolição.
§ 1º- A aplicação de uma das penas previstas neste Artigo não prejudica a aplicação de outra,
se cabível.
§ 2º- As penalidades serão aplicadas ao proprietário e ao construtor ou profissional
responsável pelo projeto e ou pela execução da obra, conforme o caso, de acordo com padrões e
valores estabelecidos em legislação específica sobre a matéria.

CAPÍTULO XXXVI
ATUAÇÃO E MULTAS

Art. 322 .As multas, independentemente de outras penalidades legais aplicáveis serão impostas
quando:
1. forem falseadas cotas e outras medidas no projeto, ou qualquer outro elemento do processo
de aprovação do mesmo;
li. as obras forem executadas em desacordo com o projeto aprovado, a licença fornecida ou as
normas do presente Código;
Ili. a obra for iniciada sem projeto ou licenciamento, exceto no caso previsto pelo Art. 4°.
IV. a edificação for ocupada antes da expedição, pela Administração Municipal, do Laudo de
Vistoria Técnica Final;
V. não for obedecido o embargo imposto pela autoridade municipal competente;
VI. houver prosseguimento da obra, vencido o prazo de licenciamento, sem que tenha sido
concedida a necessária prorrogação do prazo;
VII. ocorrerem outras condutas previstas em legislação específica.

Art. 323 .A multa, arbitrada em valor de, no mínimo, de R$ 100,00 (cem reais) e, no máximo, a R$
6.000 ,00 (seis mil reais) , de acordo com a complexidade e o andamento da obra, será imposta
pela autoridade municipal competente, à vista do auto de infração lavrado pelo funcionário
habilitado, que apenas registrará a falta ou infração verificada, indicando o dispositivo infringido .
Parágrafo Único - Persistindo a prática da infração dentro de um prazo de 30 (trinta) dias, ou de
outro maior, estabelecido pela Administração Municipal , será dobrado o valor da multa descrita no
caput deste Artigo .

Art. 324 .0 auto de infração, em três vias , deverá ser assinado pelo funcionário que tiver
constatado a existência de irregularidade e também, sempre que possível, pelo próprio autuado ;
na sua ausência, poderá ser colhida a assinatura de representante, preposto, ou de quem lhe fizer
as vezes .
§ 1°- A recusa de assinatura no auto da infração será anotada pelo autuante perante duas
testemunhas não pertencentes ao quadro de funcionários da Administração Municipal,
considerando-se neste caso , formalizada a autuação.
§ 2°- A última via do auto de infração, quando o infrator não for encontrado , será encaminhada
oficialmente ao responsável pela empresa construtora , sendo considerado para todos os efeitos
legais, como estando o infrator cientificado da mesma.

Art. 325 .0 auto de infração deverá conter:


1. a indicação do dia e lugar em que se deu a infração, ou em que esta foi constatada pelo

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autuante ;

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11. o fato ou ato que constitui a infração, indicando o dispositivo legal infringido;
Ili. o nome e assinatura do infrator, ou, a sua falta, denominação que o identifique, e endereço;
IV. nome e assinatura do autuante, bem como sua função ou cargo;
V. nome, assinatura e endereço das testemunhas, se for o caso.

Art. 326.Lavrado o auto de infração, o infrator poderá apresentar defesa escrita dirigida à
autoridade municipal competente no prazo máximo de 5 (cinco) dias, a contar de seu recebimento,
findo o qual será o auto encaminhado para imposição da multa e cobrança.

Art. 327 .lmposta a multa, será dado conhecimento da mesma ao infrator, no local da infração ou
na sede da empresa construtora, mediante a entrega da terceira via do auto de infração, na qual
deverá constar o despacho da autoridade municipal competente que a aplicou.
§ 1°- O infrator terá o prazo de 15 (quinze) dias para efetuar o pagamento da multa.
§ 2°- Decorridos o prazo estipulado no Parágrafo 1°, a multa não paga será cobrada por via
executiva , sem prejuízo de outras penalidades.

Art. 328.Terá andamento sustado o processo de aprovação de projeto ou licenciamento de


construção cujo responsável técnico ou empresa construtora esteja em débito com o município.

Art. 329.As multas pelo descumprimento dos dispositivos deste Código de Obras e Posturas
Municipais serão fixadas considerando-se a maior ou menor gravidade e natureza da infração,
suas circunstâncias e os antecedentes do infrator, sendo seu valor estabelecido de acordo com o
Art. 323.

Art. 330.0 pagamento da multa não isenta o requerente da infração, devendo a conduta ser
ajustada ao disposto no presente Código .

CAPÍTULO XXXVII
EMBARGOS

Art. 331 .0bras em andamento , de qualquer natureza, serão embargadas, sem prejuízo das
multas , quando:
1. estiverem sendo executadas sem o respectivo alvará de licenciamento nos casos em que for
necessário;
li. desatenderem o projeto aprovado ou qualquer prescrição essencial do alvará de licença;
Ili. não for respeitado o alinhamento predial ou recuo mínimo;
IV. estiverem sendo executadas sem a responsabilidade de profissional legalmente habilitado e
matriculado no município, quando indispensável;
V estiver em risco sua estabilidade;
VI. constituir ameaça para o publico ou para o pessoal que a executa ;
VII for constatada a falsidade da assunção de responsabilidade profissional de seu projeto ou
execução ;
VIII . o profissional responsável tiver sofrido suspensão ou cassação pelo Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA;
IX. for cancelado o cadastro municipal do profissional responsável, impossibilitando a sua
atuação no município.
X. a obra já autuada , não tenha sido regularizada no tempo previsto.

Art. 332.0correndo as hipóteses do Artigo anterior, a autoridade municipal competente fará


notificação escrita ao infrator, dando ciência da mesma ao Prefeito Municipal.
Art. 333.Verificada a procedência da notificação, pela autoridade municipal competente, esta
determinará o embargo em termo próprio que mandará lavrar, onde fará constar as exigências a
serem cumpridas para o prosseguimento da obra , sem prejuízo de imposição de multas.

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Art. 334.0 termo de embargo será apresentado ao infrator para que o assine e, no caso deste não
ser encontrado, será encaminhado oficialmente ao responsável pela empresa construtora, seguindo-
se o processo administrativo para a respectiva paralisação da obra.

Art. 335.0 embargo será levantado após o cumprimento das exigências consignadas no
respectivo termo e o pagamento de todos os emolumentos e multas incidentes.

CAPÍTULO XXXVIII
INTERDIÇÃO

Art. 336.Uma edificação, ou qualquer uma de suas dependências poderá ser interditada a qualquer
tempo , com impedimento de sua ocupação , quando oferecer iminente perigo de caráter público.

Art. 337.A interdição será imposta por escrito após vistoria efetuada pela autoridade competente.
Parágrafo Único - Não atendida a interdição, e não interposto recurso ou indeferido este, a
Adm inistração Municipal tomará as medidas legais cabíveis .

CAPÍTULO XXXIX
DEMOLIÇÃO

Art. 338.A demolição parcial ou total da edificação será imposta quando:


1. a obra estiver sendo executada sem projeto aprovado e sem alvará de licenciamento e não
puder ser regularizada nos termos da legislação vigente ;
11. houver desrespeito ao alinhamento e não houver possibilidade de modificação na edificação,
para ajustá-la à legislação vigente ;
Ili. houver risco iminente de caráter públ ico , e o proprietário não quiser tomar as providências
determinadas pela Administração Municipal , para sua segurança.

Art. 339.0 proprietário poderá interpor recurso, dirig ido à Administração Municipal , apresentando
defesa e proposta de regularização da obra.

TERCEIRA PARTE: POSTURAS MUNICIPAIS


TÍTULO X
MANUTENÇÃO DA CIDADE

CAPÍTULO XXXX
POSTURAS GERAIS

Art. 340.Compete a Administração Municipal zelar pela manutenção da cidade visando a melhoria
do ambiente urbano de modo a garantir o desenvolvimento social e econômico e conforto público.
Parágrafo Único - Para assegurar essas condições , o órgão competente da Administração
Municipal tomara as medidas cabíveis quanto a fiscalização.

Art. 341 .É dever da população a conservação e limpeza dos passeios, muros, terrenos vagos , dos
ed ifícios ocupados ou não, além da cooperação com a Administração Municipal na manutenção
das vias públicas em geral.

Parág rafo Único - A limpeza dos passeios e sarjetas fronteiriços aos imóveis será de
responsabilidade conjunta de seus proprietários e ocupantes e será feita suplementarmente pela
Adm inistração Municipal.

Art. 342.Cabe à Administração Municipal :


1 - A limpeza de túneis, escadarias , passagens, vielas , monumentos e sanitários públicos;
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li - A capinação do leito das ruas e remoção do resíduo resultante, dentro da área urbana;
Ili - A limpeza e desobstrução de canais, bueiros, galerias pluviais e valas .

Art. 343 .Para atender o disposto no Artigo anterior, é proibido:


1 - despejar ou permitir despejar, detritos ou resíduos sólidos de qualquer natureza, resíduos
graxos, industriais, de construções civis e efluentes líquidos contaminados nos passeios, jardins,
logradouros públicos, canais, rios , terrenos vagos ou em edifícios abandonados;
li - conservar águas estagnadas em terrenos vagos ou edificados;
Ili - conduzir sem as devidas precauções , quaisquer materiais que possam comprometer o asseio
dos passeios e logradouros públicos;
IV - real izar serviços relativos a obras sobre o passeio ou leito carroçável , quando evitável;
V - queimar, mesmo que no próprio quintal , resíduo sólido , detritos ou objetos de forma que
possa molestar a vizinhança ;
VI - instalar, sem licença, nos logradouros públicos , obstáculos ou interferências que possam
comprometer o livre e desembaraçado trânsito dos pedestres e veículos ;
VII -abandonar veículos em mau estado de conservação na via pública.
§ 1° - Os veículos que transportem resíduos sólidos , terra , ou qualquer material a granel ,
deverão trafegar com preparação adequada que impeça seu espalhamento , tendo seu
equipamento de rodagem limpo antes de atingirem a via pública.
§ 2° - Quando da carga e descarga de veículos , deverão ser adotadas , pelo interessado, todas
as med idas para garantir a integridade do passeio e do logradouro público .
§ 3° - Os detritos resultantes da lavagem , limpeza , carga ou descarga , deverão ser recolhidos
ao depósito de resíduo sólido dos imóveis.
§ 4° - No caso de dano à via pública ou entupimento de galeria de águas pluviais, ocasionado
por despejo indevido de materiais ou falta de cuidados na execução de serviços particulares , a
Adm inistração Municipal poderá executar os serviços necessários e cobrará do causador do dano,
ou do proprietário do imóvel a respectiva despesa, acrescida da taxa de 20% (vinte por cento) a
título de admin istração.
§ 5° - Os proprietários e inquilinos são obrigados a conservar em perfeito estado de asseio os
seus quintais, pátios, prédios e terrenos.

Art. 344 . Aquele que impedir ou dificultar o livre escoamento das águas das canalizações, valas ,
sarj etas ou canais dos logradouros públicos , danificando ou obstruindo tais servidores , responderá
pela multa a ser aplicada , sem prejuízo de outras cominações contidas na legislação em geral.

Art. 345.0s proprietários , compromissários ou cessionários de direitos relativos a imóveis situados


no território municipal , construídos ou não, deverão manter sempre atualizados os dados
cadastrais relativos ao nome e endereços residenciais e de entrega dos avisos ou notificações de
tri butos , junto a seção competente da Administração Municipal.
§ 1° - Os adquirentes dos imóveis terão o prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da
alienação da propriedade ou dos respectivos direitos , para informar a Administração Municipal os
dados relacionados no "capuf' deste Artigo .
§ 2º - Constatado , de qualquer forma , o descumprimento da norma prevista neste Artigo, será
imediatamente aplicada multa de 1% (hum por cento) sobre o valor venal do imóvel lançado pela
Adm ini stração Municipal para o exercício em que for constatada a infração.
§ 3º - Para os fins do disposto no Parágrafo 1° a Administração Municipal colocará ,
gratuitamente , a disposição dos interessados, formulários próprios .
§ 4º - Os proprietários , compromissários ou cessionários de imóveis que tiverem seus dados
cadastrais desatualizados, terão o prazo de 90 (noventa) dias, a partir da data da promulgação
deste Código , para informar a Administração Municipal os dados corretos , sob pena de incorrer na
multa prevista no Parágrafo 2° deste Artigo .
§ 5º - Incluem-se como responsáveis pelas exigências previstas neste Artigo os inventariantes
no caso de espólios .

Art. 346 .A Administração Municipal informará , através de mensagem no carnê do Imposto Predial ~/'
e Territori al Urbano , a existência de eventuais débitos relativos a multas ou serviços executados
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no imóvel.

CAPÍTULO XXXXI
UTILIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS

Seção 1
Segurança dos Edifícios

Art. 347.0s edifícios destinados, no todo ou em parte, a utilização coletiva, independente de


quando tenham sido construídos, deverão ser dotados de instalações de combate a incêndio,
sendo obrigatório no mínimo a instalação de extintores em locais de fácil acesso em cada
pavimento.
§ 1° - A Administração Municipal exigirá , através de decreto do executivo em função das
características da edificação, o certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros, com a validade
estipulada por aquele órgão ou laudos técnicos das instalações de prevenção e combate a
incêndio assinado por profissional legalmente habilitado, com especialização em engenharia de
segurança .
§ 2° - As instalações contra incêndio deverão ser mantidas, com todo o respectivo
aparelhamento, permanentemente em rigoroso estado de conservação e de perfeito
funcionamento.

Art. 348 .Nos estabelecimentos e locais de trabalho, nas escolas, casas de diversões, hospitais e
casas de saúde, condomínios comerciais , de serviços ou residências, deverão existir equipes
treinadas pelo Corpo de Bombeiros ou empresa especializada credenciada pelo órgão
competente da Administração Municipal para evacuar o edifício e manejar os equipamentos de
combate a incêndio.
§ 1° - É de responsabilidade do proprietário, gerente, diretor, síndico e administrador o fiel
cumprimento deste dispositivo.
§ 2° - O órgão competente da Administração Municipal manterá atualizado um cadastro com os
responsáve is pelas equipes referidas neste dispositivo.

Art . 349.Ficarão desobrigados do cumprimento das determinações do Artigo anterior os


condomínios residenciais com menos de 12 (doze) unidades habitacionais, sem elevadores e no
máximo com 3 (três) pavimentos.
§ 1º - O síndico ou proprietário do imóvel, descrito no "capuf' deste Artigo , deverá oficiar à
Administração Municipal , comunicando essa cond ição e anexando o certificado de vistoria , exigido
no Parágrafo primeiro do Art. 347.
§ 2° - A Administração Municipal , através de seu órgão competente , manterá atualizado um
cadastro dos edifícios enquadrados neste Artigo.

Art . 350.0s responsáveis por locais onde se concentre grande número de pessoas, tais como
casas de diversões, condomínios comerciais ou de serviços , lojas de grande porte, escolas ,
hotéis , clubes e similares , ficam obrigados a apresentar anualmente laudo de vistoria técnica
refe re nte a segurança , conforto e estabilidade das edificações , em data e de acordo com as
condições a serem fixadas por decreto municipal.
§ 1º - O laudo a que se refere o "capuf' deste Artigo , elaborado obrigatoriamente por
profissional legalmente habilitado, deverá conter dados sobre os elementos construtivos do
edifíci o, em especial a estrutura , os pisos , a cobertura , bem como as respectivas instalações,
tend o em vista a utilização do imóvel.
§ 2º - À vista do laudo oferecido , a Administração Municipal poderá inspecionar o local e
determ inar:
a) Apresentação de laudo complementar, onde constem outros elementos para melhor
comprovação do estado das obras e instalações;
b) Pronta execução de obras , serviços ou outras providências consideradas necessárias,
visa ndo a correção de falhas ou deficiências das obras ou instalações.
§ 3° - A não apresentação do laudo, ou não realização de obras ou serviços determinados na

Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000.


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vistoria , implicará em multa diária até que se cumpram as exigências independente de outras
medidas legais cabíveis .
§ 4° - Entende-se como responsável, o proprietário , o gerente, diretor, presidente, síndico,
administrador ou assemelhado, do estabelecimento ou condomínio que funcione no local.
§ 5° - O órgão competente da Administração Municipal manterá cadastro atualizado dos locais
referidos no "capuf' do presente Artigo.

Art. 351 .A Administração Municipal, através de seu órgão competente, organizará e manterá
atualizado um cadastro dos edifícios que apresentem significativo desaprumo.
§ 1° - A partir da vistoria administrativa , a Administração Municipal poderá intimar o responsável
pelo edifício a apresentar semestralmente o controle do recalque diferencial , elaborado por firma
ou profissional legalmente habilitado.
§ 2° - A partir de indicadores constatados nos relatórios de recalque diferencial, ou em vistorias ,
a Administração Municipal poderá intimar o responsável pelo ed ifício a apresentar anualmente o
laudo técnico , nos termos do Artigo anterior.

A rt. 352 .Não será expedido alvará para funcionamento de elevador de passageiros ou de cargas,
ou escada rolante , sem que seu proprietário informe ao órgão competente da Administração
Municipal qual o responsável técnico pela manutenção, informação essa acompanhada de cópia
autenticada do contrato de manutenção e respectiva ART.
§ 1° - Ao responsável técnico caberá responder pelo perfeito funcionamento e segurança das
referi das instalações.
§ 2° - Semestralmente o responsável técnico deverá fornecer ao órgão competente um relatório
de manutenção de cada instalação contendo os elementos que serão definidos por decreto do
Executivo.
§ 3° - O responsável técnico é obrigado a comunicar ao órgão competente da Administração
Municipal a falta de providências , por parte do proprietário da instalação para remover o perigo de
acidente ou ameaça a segurança dos aparelhos .
§ 4º - A Administração Municipal poderá intimar o proprietário a providenciar os serviços
necessários ind icados pelo responsável técnico , após vistoria administrativa .
§ 5º - Cancelado o registro do responsável técnico , a requerimento seu , ou por deliberação do
órgão competente da Administração Municipal será intimado o proprietário a constituir outro
responsável técnico dentro do prazo máximo de três dias, sob pena de multa e interdição das
in stal ações .
§ 6º - Os condom ínios residenciais e comerciais , os estabelecimentos de ensino, templos
re ligiosos, clubes de lazer e esportivo e hospitais deverão afixar, junto a porta de entrada principal
dos elevadores , quadro contendo o laudo de avaliação expedido periodicamente pelo responsável
técnico pelo serviço de manutenção.

Art. 353. Quando da ocorrência de incêndios ou de desabamentos, o órgão competente da


Administração Municipal deverá ser notificado para realizar vistoria e determinar as providências
capazes de garantir a segurança dos imóveis vizinhos e de seus moradores.

Seção li
Conservação dos Edifícios

Art. 354.0s edifícios e suas dependências deverão ser convenientemente conservados pelos
pro prietários ou inqu ilinos, em especial quanto a estética , segurança e higiene, para que não
sejam comprometidas a paisagem urbana e a integridade física dos ocupantes, vizinhos e
transeuntes .

Art. 355.As reclamações do proprietário ou inquilino contra danos ocasionados por um imóvel
vizinho ou contra distúrbios causados por pessoas que nele habitam ou trabalham só serão
atendidas pela Administração Municipal na parte referente a aplicação de dispositivos deste ~
códi go.

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Art. 356.Ao ser verificado o mau estado de conservação de um edifício o seu proprietário será
intimado pela Administração Municipal a realizar os serviços necessários, em prazo a ser fixado
para esse fim .
§ 1° - Não sendo atendida a intimação no prazo fixado, além da multa, a Administração
Municipal poderá interditar o edifício se este oferecer risco aos seus usuários, vizinhos ou
transeuntes.
§ 2° - Quando se tratar de imóvel destinado a habitação coletiva e não sendo atendida a
intimação no prazo fixado, a Administração Municipal poderá executar os serviços necessários a
adaptação do imóvel para colocá-lo de acordo com o que prevê a legislação, cobrando as
despesas do proprietário acrescido da taxa de 20% (vinte por cento) a título de administração.

Art. 357.Aos proprietários dos prédios em ruínas ou abandonados será concedido através de
intimação pelo órgão competente, prazo para reformá-los e colocá-los em condições de uso ou
demoli-los, caso inviáveis para si , salvo em se tratando de edificação de interesse do patrimônio
histórico-cultural.
§ 1° - No caso dos serviços não serem executados no prazo fixado na intimação, a
Administração Municipal determinará multa diária, enquanto não atendida a intimação.
§ 2° - No caso do edifício ser protegido por legislação específica , a Administração Municipal
poderá executar as obras ou serviços necessários à sua consolidação, cobrando do proprietário
as despesas acrescidas da taxa de 20% (vinte por cento) a título de administração.
§ 3° - Não atendida a intimação no prazo estipulado e não sendo o imóvel caracterizado na
forma do Parágrafo 2°, o proprietário será intimado a proceder sua demolição.

Art. 358. Ao ser constatado que um edifício ameace a segurança e estabilidade, ou se encontra
ameaçado por quaisquer outros fatores externos tais como deslizamentos de solo e quedas de
blocos rochosos, o órgão competente da Administração Municipal deverá tomar as seguintes
providências :
1 - Interditar o edifício e os confinantes se necessário;
li - Intimar o proprietário a iniciar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, serviços necessários à
consolidação ou demolição.
Parágrafo Único - Quando o proprietário não atender a intimação, poderá ser aplicada multa diária
até que sejam cumpridas as exigências estabelecidas no laudo técnico .

Art. 359. Ao ser verificado perigo iminente de desmoronamento ou ruína, a Administração


Municipal , além das providências relacionadas no Artigo anterior, deverá solicitar da autoridade
competente as providências para desocupação urgente do edifício.

Seção Ili
Cadastro de Condomínios

Art. 360.0s síndicos , as empresas administradoras, os proprietários, os locatários e os


possuidores a qualquer título, são responsáveis pela utilização e conservação dos edifícios em
condomínio vertical, na forma estabelecidas neste Código.
§ 1º - Os síndicos deverão inscrever, no prazo de 60 (sessenta) dias contados da data da
entrada em vigor do presente Código , os respectivos condomínios no órgão competente da
Administração Municipal, devendo ser criado, para tanto, um Cadastro de Condomínios, cujos
requisitos que o comporão deverão constar de decreto regulamentar.
§ 2º - As administradoras dos condomínios são solidárias no cumprimento do disposto no
Parág rafo primeiro deste Artigo.

§ 3º - As administradoras dos condomínios são solidárias no cumprimento do disposto no


Parág rafo primeiro deste Artigo , cominando-lhes a mesma multa a ser imposta aos síndicos , pela
infração cometida.

Art. 361 .0s síndicos que não cumprirem o disposto no Artigo anterior dentro do prazo
estabelecido em seu Parágrafo primeiro, ficam sujeitos a multa, podendo a Administração

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Municipal neste caso proceder a inscrição de ofício.

Art. 362 .A inscrição dos condomínios no cadastro de que trata o Art. 22, para os prédios novos,
deverá ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data de expedição do "habite-se",
sob pena de incorrer na multa estabelecida no Art. 361 .

CAPÍTULO XXXXII
MANUTENÇÃO DOS TERRENOS

Art. 363.É obrigatória a construção de muros nos terrenos não edificados, situados dentro do
perímetro urbano do Município, mediante prévia licença do órgão competente da Administração
Mun icipal.
§ 1° - Os muros deverão ser construídos no alinhamento do logradouro público.
§ 2° - A construção dos muros deverá ser de alvenaria revestida ou de outros materiais com as
mesmas características, com altura máxima e mínima permitida especificada neste Código , que
levará em consideração o zoneamento, o uso, os aspectos relativos a segurança e a estética
urbana.
§ 3° - No fechamento dos terrenos é vedado o emprego de plantas venenosas, cercas
eletrificadas , pregos, vidros ou materiais que possam causar dano aos transeuntes.
§ 4° - É obrigatória nos muros a existência de abertura dotada de portão.

Art. 364.0s terrenos não edificados situados na área urbana deverão ser mantidos limpos,
capinados e isentos de qualquer material que possam tornar-se nocivo a vizinhança .
Parág rafo Único - A limpeza prevista deverá ser realizada sempre que necessária, devendo o
órgão competente da Administração Municipal manter atualizado o cadastro de terrenos vagos da
cidade a fim de estabelecer rotinas de fiscalização .

Art. 365.Quando for constatada situação em desacordo com o Artigo anterior, o proprietário será
intimado a cumprir as seguintes exigências:
§ 1° - No caso de não cumprimento da intimação no prazo determinado a Administração
Municipal apl icará multa diária até que o proprietário comunique a conclusão dos serviços
necessári os e seja constatado pela fiscalização . O cumprimento da obrigação não eximirá o
responsável ao pagamento da multa que houver sido aplicada.
§ 2° - A Administração Municipal poderá , independentemente das sanções previstas no
Parágrafo anterior, executar os serviços necessários, inclusive com abertura de muro e sua
co nstrução ou reconstrução, correndo as despesas por conta do proprietário acrescida de 20%
(vi nte por cento) de seu valor a título de taxa de administração.
§ 3° - Os prazos das intimações para o início dos trabalhos não deverão superar trinta dias a
contar da data de entrega da intimação, ou da data de publicação do edital quando o proprietário
não for encontrado.

Art. 366.0 material e a altura dos fechos divisórios entre propriedades será o definido neste
Código ou fixado de comum acordo pelos confrontantes.
Art. 367. Sempre que o nível do terreno diferir do níve l do logradouro, ou do nível do terreno
confrontante , a Adm inistração Municipal poderá exigir a construção de muros de arrimo, além das
obras de drenagem que se fizerem necessárias.
Parágrafo Único - No caso de lotes confrontantes , será intimado o proprietário que tenha
modificado o perfil anteriormente existente.

Art. 368.Nos casos em que as condições do terreno exigirem , seu proprietário fica obrigado a
executar obras ou a adotar medidas de precaução contra erosão ou desmoronamento, bem como
contra o carregamento de terras , materiais , detritos , destroços e resíduo sólido para logradouros,
sarj eta s, valas , canalizações públicas ou particulares , e terrenos públicos ou privados.

CAPÍTULO XXXXIII
UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

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Seção 1
Serviços e Obras nos Logradouros

Art. 369.Nenhum serviço ou obra que exija alteração nas guias ou escavações na pavimentação
dos logradouros públicos poderá ser feito sem prévia licença do órgão competente da
Administração Municipal, exceto quando se tratar de reparos de emergência nas instalações ali
situadas .
§ 1° - Quando os serviços de reposição de guias , passeios , pavimentação ou sinalização de
trânsito forem executados pela Administração Municipal , esta cobrará a quem de direito a
importância correspondente as despesas acrescida de 20% (vinte por cento) de taxa de
admin istração.
§ 2° - Qualq uer entidade que tiver de executar serviços ou obras em logradouro deverá,
previamente, comunicar as outras entidades de serviço público , porventura atingidas pelo referido
serviço ou obra .
§ 3° - O responsável pelo serviço ou obra deverá, obrigatoriamente, providenciar a
recomposição garantida a qualidade, uniformidade e nivelamento do revestimento .

Seção li
Invasões e Depredações nos Logradouros Públicos

Art. 370.As invasões dos logradouros por meio de obras de caráter permanente serão objeto de
vistoria administrativa que indicará as medidas necessárias a fim de se garantir que o logradouro,
ou área , fique desembaraçada e reintegrada ao domínio públ ico .

Art . 371 .No caso de ocupação de logradouros, considerando-se inclusive o espaço aéreo , por
obras , materiais ou instalações de caráter provisório , o órgão competente da Administração
Municipal deverá proceder sumariamente a desobstrução do local.
§ 1° - Em qualquer dos casos previstos neste Artigo e no anterior, o infrator, além da
penalidade cabível , será obrigado a pagar a Administração Municipal pelos serviços executados ,
acresci dos da taxa de 20% (vinte por cento) de admin istração.
§ 2° - Idêntica providência à referida no presente Artigo deverá ser tomada pelo órgão
competente da Administração Municipal no caso de invasão no leito de cursos de água ou de
valas , de desvio dos mesmos cursos ou valas e de redução indevida de seção da respectiva
vazão.

Art . 372.Toda pessoa física ou jurídica , estabelecida ou não neste Município , que der causa a
qualquer espécie de dano aos parques, jardins, equipamentos ou logradouros públicos, sendo
apu rado como responsável pela depredação, pichação ou destruição de pavimentação, guias,
passeios , pontes, galerias, canais, bueiros , muradas, balaustradas , bancos e postes , lâmpadas,
sin alização de trânsito , árvores e quaisquer obras ou dispositivos existentes nos logradouros
públicos , ficará obrigada ao pagamento de multa , além de ressarcimento das despesas que se
fizerem necessárias a reparação dos danos causados independente das demais sanções legais.

Seção Ili
Coretos , Palanques e Barracas

A rt. 373.Para comícios políticos e festiv idades cívicas , relig iosas ou de caráter popular, poderão
ser armados coretos , palanques , palcos ou barracas provisórias nos logradouros públicos , sob
prévia licença da Administração Municipal.
§ 1º - Essas instalações não podem interromper o escoamento de águas pluviais , devendo ser
desmontadas no máximo em 24 (vinte e quatro) horas após o término dos festejos , garantindo a
entrega do logradouro ao público.

~
§ 2° - Na determinação da localização dos coretos , palanques ou barracas , será preservada a
circu lação de pedestres, e quando depender de interdição a circulação de veículos será
previamente ouvido o órgão responsável da Admin istração Municipal.
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§ 3° - Os responsáveis pelas festividades descritas no presente Artigo arcarão por sua conta ,
com os estragos porventura verificados .
§ 4° - Após o prazo estabelecido no Parágrafo 1° a Administração Municipal promoverá a
remoção do coreto, palanque ou barraca, correndo as despesas, acrescidas de 20% (vinte por
cento), por conta dos responsáveis .

Art . 374.As barracas que comercializem produtos deverão obedecer a legislação pertinente
quanto a higiene, segurança e tributos.

CAPÍTULO XXXXIV
VIAS PÚBLICAS

Seção 1
Construção e Manutenção dos Passeios

Art. 375 .0s proprietários de terrenos, edificados ou não, são obrigados a construir, reconstruir ou
reformar os passeios nos logradouros públicos dotados de guias em toda a extensão das
respectivas testadas, salvo os danos acarretados por raízes de árvores ou obras públicas.
§ 1° - A largura dos passeios dependerá sempre da largura do logradouro e da situação deste ,
conforme as prescrições da legislação específica .
§ 2° - Os passeios deverão ser construídos de acordo com as especificações indicadas pela
Administração Municipal , mediante decreto.
§ 3° - A Administração Municipal poderá determinar o material de revestimento, além do
desenho quando necessário , a fim de garantir a estética mais adequada .
§ 4° - Não será permitido o revestimento de passeios formando superfícies completamente lisas.
§ 5° - Os passeios deverão ser mantidos permanentemente em bom estado de conservação,
sendo objeto de fiscalização pelo órgão competente da Administração Municipal que
providenciará as respectivas intimações quando necessárias.
§ 6° - Nos locais de grande fluxo de pessoas , como áreas comerciais e turísticas, a
Administração Municipal poderá a seu critério proceder a manutenção do passeio , após prévia
intim ação ao proprietário e/ou ocupante do imóvel cobrando dos mesmos o valor das despesas
relativas aos serviços executados , acrescido de taxa de administração de 20% (vinte por cento) .

Art. 376 .Em logradouros dotados de passeio com largura superior a 2,00m (dois metros) poderá a
Adm inistração Municipal , através de seu órgão competente, permitir a execução de passeios
ajard inados, bem como a instalação de floreiras , mesas e cadeiras em áreas fronteiriças aos
bares e restaurantes .
§ 1° - Os passeios ajardinados deverão observar os seguintes requisitos :
a) terem a seção transversal definida pela Administração Municipal ;
b) serem constituídos de faixas gramadas localizadas ao longo do meio fio, do eixo do passeio , ou
do al inhamento, com larguras definidas neste Código;
c) possu írem áreas pavimentadas nos termos do Artigo anterior.
§ 2° - A largura das faixas ajardinadas previstas no Parágrafo anterior deverão obedecer aos
segu intes critérios :
a) Quando local izadas ao longo dos al inhamentos não poderão exceder a 20cm (vinte
centímetros) de largura;
b) Quando localizados ao longo das guias não poderão exceder a 60cm (sessenta centímetros)
de larg ura;
c) Quando localizados ao longo do eixo do passeio deverão possuir largura mínima de 40cm
(q uarenta centímetros) e permitir a constituição de duas fa ixas de largura mínima de 120cm (cento
e vinte centímetros) , pavimentadas de cada lado da área ajardinada .
§ 3° - Deverão ser executadas faixas pavimentadas, dispostas normalmente ao alinhamento e
com o mesmo revestimento do restante da área pavimentada de forma a permitir:
a) Acesso de veículos e pedestres a edifícios ; ~
b) Travessia em fa ixas de segurança ;
c) Acesso a equipamentos públicos .

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§ 4° - A manutenção das áreas jardinadas é de competência do proprietário do imóvel


fronteiriço.

Art. 377 .As rampas dos passeios destinadas a entrada e saída de veículos, só poderão ser
construídas mediante licença do órgão competente da Administração Municipal, sendo permitidas
apenas para a guarda e estacionamento de veículos no interior dos imóveis, observados os
seguintes requisitos:
1- Não ultrapassarem mais de 0,60m (sessenta centímetros) da largura do passeio, a contar do
meio fio , e 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros) de testada, salvo em casos excepcionais
em que estas dimensões poderão ser aumentadas;
li - Ser esclarecida, no pedido de licença, a posição de árvores, bocas de lobo, postes e outros
dispositivos porventura existentes no passeio, no trecho em que a rampa tiver de ser executada;
Ili - Atender a regulamentação específica, quando houver, quanto a classificação do uso da
edificação construída no lote ou manifestação do órgão competente .
§ 1° - Segundo a natureza dos veículos que tenham de trafegar pelas rampas e a intensidade do
tráfego , o órgão competente da Administração Municipal poderá permitir que as rampas sejam
revestidas com material diverso do determinado para o respectivo passeio.
§ 2° - Quando for modificada a atividade instalada no lote, nos termos do inciso Ili, a disposição da
arborização pública, ou de outra interferência porventura existente, as despesas para remoção
correrão por conta do interessado, acrescido da taxa de administração de 20% (vinte por cento).
§ 3° - O rampamento de passeio é obrigatório sempre que se fizer a entrada de veículos em
edifício ou terreno com travessia pelo referido passeio .
§ 4° - Excepcionalmente poderá ser autorizada a execução de rampas na sarjeta desde que
resguardada a passagem das águas pluviais.
§ 5° - O rampamento será obrigatório sempre que existir faixa de segurança, devendo sua
inclinação ser de no máximo 5° (cinco graus) e seu piso diferenciado de forma a garantir o
tracionamento de cadeiras de rodas, com largura máxima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) .
§ 6° - Sempre que existir rampa , no passeio, seja junto ao meio-fio ou internamente junto ao
alinhamento, o piso deverá ser obrigatoriamente diferenciado de forma a permitir a percepção da
existência da rampa pelos deficientes visuais.

Art . 378 .É proibida a colocação ou construção de degraus fora do alinhamento dos imóveis, salvo
nos casos de acidente insuperável do terreno .
Parágrafo Único - Se após intimação o responsável não retirar o degrau, a Administração
Municipal poderá executar o serviço de retirada cobrando as despesas com 20% (vinte por cento)
de acréscimo a título de administração , sem prejuízo das demais sanções legais.

Art. 379.Após quaisquer escavações nos passeios para assentamento de canalizações, galerias,
instalações no subsolo ou quaisquer outros serviços , a sua recomposição deverá ser executada
de forma a garantir uniformidade do revestimento do passeio e a manutenção do seu desenho.
Parágrafo Único - As obrigações referidas no presente Artigo cabem exclusivamente ao
responsável pelas escavações realizadas no passeio , que deverão ser cumpridas no prazo de 30
(trinta) dias.

Art. 380 .Para a conclusão de construção ou reparação de passeios o prazo a ser fixado pelo
órgão competente por ocasião da intimação será de 30 (trinta) dias.
Parágrafo Único - Se o responsável não iniciar, ou não concluir, as obras nos prazos previstos a
Administração Municipal poderá executar os serviços necessários, respondendo o responsável
pelas despesas acrescidas de 20% (vinte por cento) a título de administração , sem prejuízo da
aplicação das demais sanções previstas .

Seção li
Arborização

Art. 381 .Compete somente à Administração Municipal podar, cortar, derrubar, remover ou

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sacrificar árvores da arborização pública, podendo ser delegada autorização mediante licença a
profissional legalmente habilitado e cadastrado junto ao órgão competente.
§ 1° - É isenta a cobrança de taxa quando a remoção de arborização pública se der em função
da senescência, doença ou ataque de pragas ao vegetal , ou quando estiver prejudicado as
edificações vizinhas ou equipamento público, a critério do órgão competente.
§ 2° - Continua o Poder Público como responsável pela poda e remoção de árvores situadas
em logradouros públicos, sem confrontação com imóveis particulares.
§ 3° - Nos casos de remoção de árvores, é considerado obrigatório o plantio de nova espécime,
sob inteira orientação do Poder Público.

Art . 382.Ato especifico do Executivo Municipal estabelecerá as normas para o licenciamento de


corte de vegetais no município, levando em consideração o porte , a idade e a sua classificação ,
bem como a responsabilidade para a remoção dos galhos e troncos.
Parágrafo Único - O Executivo poderá , através de decreto, estabelecer o vegetal ou grupo de
vegetais imunes a corte , mesmo que localizados em áreas particulares , desde que representativos
para o patrimônio histórico ou cultural , ou por especial interesse na preservação da paisagem .

Seção Ili
Sistema de Circulação e de Estacionamento

Art. 383.0 sistema de circulação e de estacionamento dentro do perímetro urbano deverá ser
ord enado ou disciplinado em conformidade com a hierarqu ia do sistema viário das área urbana e
de expansão urbana, as exigências deste Código, as normas vigentes de engenharia de tráfego e
as prescrições do Código Nacional de Trânsito .
§ 1° - O trânsito de qualquer natureza, nas vias terrestres do território municipal abertas à
circulação pública , é livre , obedecidas as normas gerais instituídas pela legislação federal, exceto
os casos previstos neste Código.
§ 2° - O ordenamento e disciplinamento do sistema de circulação e de estacionamento terão
como finalidade garantir a segurança e a fluidez da circulação da população nas diversas
moda lidades de transporte .
§ 3° - No ordenamento e disciplinamento de sistema de circulação e estacionamento deverão
ser considerados os segu intes fatores :
a) Si nalização de trânsito ;
b) Sistema de circulação de pedestres e sistema de circulação de veículos , considerando o
pri ncípio de origem e destino ;
c) Iti nerários de transportes coletivos não urbanos no território do Município, de forma que
interfiram o menos possível no tráfego municipal e no sistema urbano de transporte coletivo ,
considerados terminais de transporte especificamente determinados ;
d) Itinerários , pontos de parada e horários de transportes coletivos urbanos, bem como períodos
desti nados ao estacionamento dos referidos veículos e aos embarque ou desembarque de
passageiros ;
e) Itinerários e horários especiais para o tráfego de veículos de carga e para as operações de
carg a e descarga;
f) Proibição de circulação de veículos ou passagem de animais em determinadas vias;
g) Limites de velocidade para cada via ;
h) Tonelagem máxima permitida a veículos de transporte de carga que circulem nos logradouros
pú bli cos ;
i) Pontos de parada e áreas especiais de estacionamento em logradouros públicos ;
j) Locais para estacionamento e guarda de veículos , inclusive bicicletas e motocicletas ;
k) Determinação e sinalização dos limites das zonas de silêncio ;
1) Posição do veículo em deslocamento para dobrar à direita ou à esquerda , definida por
sinalização gráfica e/ou lum inosa ;
m) Acesso e estacionamento de veículos , com dias e horários determinados, nas áreas de
domínio exclusivo de pedestres ;
n) Vagas regu lamentadas para estacionamento de veículos de pessoas portadoras de deficiência
fí sica, obedecidas as determinações da ABNT.
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§ 4° - O ordenamento e disciplinamento a que se refere o presente Artigo é atribuição do órgão


municipal competente.

Art. 384 .É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio ou forma, o livre trânsito de veículos
em geral e de pedestres nos logradouros públicos , exceto para execução obrigatória de obras e
serviços públicos ou quando a sinalização de trânsito ou exigências de ordem e segurança
públicas o determinarem .
§ 1° - Dependerá de análise e autorização pelo órgão ou empresa municipal competente, a
realização de eventos que causem impedimento ou transtorno ao trânsito.
§ 2° - Quando for necessário interromper o trânsito, deverão ser instalados os dispositivos
adequados, claramente visíve is de dia e luminosos à noite, de acordo com regulamentação
específica de sinalização provisória para interdição de vias devido a obras e eventos , a ser emitida
no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da publicação do presente Código , a critério do
órgão ou empresa municipal responsável.
§ 3° - A proibição do disposto no "capuf' deste Artigo compreende também a utilização do
logradou ro público para a realização de piquenique e prática de esportes .
Art. 385 .A critério do órgão ou empresa municipal responsável , nos logradouros públicos a
Adm inistração Municipal poderá implantar sinalização horizontal, vertical , de regulamentação,
advertência e orientação e semafórica , respeitando as normas de engenharia de tráfego e
regulamento do Código Nacional de Trânsito .
Parágrafo Único - Nas garagens comerciais e de edifícios multii-habitacionais, nas oficinas e nos
locais para estacionamento e guarda de veículos , é obrigatória a sinalização dos portões de
entrada e saída de veículos com luz amarela interm itente .

Art. 386.Não será permitido o tráfego de veículos , inclusive motocicletas e bicicletas , nos
passeios , na faixa de jardins e areia dos balneários , exceto nos locais onde houver sinalização
específica .
§ 1° - Ficam excluídos dessa proibição os triciclos e bicicletas de uso exclusivamente infantil.
§ 2º - Poderão circular na faixa de areia dos balneários , somente os caminhões e máquinas
destinados à retirada de areia , os destinados a montar e desmontar barracas e as máquinas para
colocação e retirada das lanchas e barcos de passeio, quando portadores de autorização
exped ida pelo órgão ou empresa municipal competente. Excetua-se do disposto neste Parágrafo
aqueles balneários ou parte deles que não apresentem acesso por vias públicas .
§ 3º - Aos infratores das prescrições do presente Artigo será aplicada a pena de multa, sem
prejuízo de remoção ou apreensão do veículo .

Art. 387 .Quando necessário o Executivo Municipal expedirá Regulamento de Transportes


Coletivos .

A rt. 388 .0s itinerários das linhas de transportes coletivos não urbanos, nas áreas urbanas e de
expansão urbana do município serão definidos pelo órgão competente , a fim de não serem
criadas dificuldades desnecessárias no sistema de circulação urbana.

Art. 389.Assiste à Admin istração Municipal o direito de impedir o trânsito de qualquer veículo ou
meio de transporte que possa ocasionar danos à via pública .

Art. 390.A regulamentação específica de concessão de serviços relativos à exploração de


tra nsportes em geral , exceto o serviço de táxi , em abrangência municipal , será feita quando
necessário.

Seção IV
Posteamento

A rt . 39 1.Fica facultado ao poder público municipal conceder licença de uso do espaço aéreo ou ~
subterrâ neo dos logradouros públicos pa ra a passagem de cabos ou redes de cabos de ,
telecomunicações , informática ou energia elétrica de propriedade de empresas públicas ou
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privadas .
§ 1° - Para concessão da referida licença serão levados em conta todos os aspectos técnicos e
urbanísticos de modo a que não haja interferência nociva na paisagem urbana, sobretudo nas
áreas turísticas ou de interesse histórico-cultural, bem como para não causar inconvenientes à
passagem de veículos de qualquer natureza, devido a suas alturas.
§ 2° - A implantação de rede de cabos poderá utilizar posteamento próprio mediante análise
dos órgãos municipais competentes quanto aos aspectos técnicos e paisagísticos de sua
implantação.
§ 3° - No caso da referida rede utilizar-se de posteamento de terceiros ou de órgão público
municipal, deverá haver licença explicita do proprietário dos postes.
§ 4° - A implantação de rede de cabos subterrânea dependerá de análise técnica do órgão
municipal competente e implicará na imediata recomposição do pavimento do logradouro onde se
der a instalação, bem como da sinalização de trânsito vertical ou horizontal, espécies vegetais ou
mobiliário urbano, após realizada a obra.
§ 5° - No caso de obra pública, onde já existir rede de cabos ou posteamento de propriedade
privada , em que se fizer necessária sua remoção , tal serviço deverá ser realizado pela empresa
proprietária dos mesmos, tão logo seja notificada, não cabendo nenhum tipo de indenização pelo
poder público municipal.
§ 6° - No caso do poder público municipal realizar obras de urbanização que impliquem na
condução subterrânea de cabos ou redes de cabos de empresa particular, tal serviço deverá ser
realizado pela empresa proprietária da mesma tão logo seja notificada, não cabendo nenhum tipo
de indenização pelo poder público municipal.
§ 7° - No caso a que se refere o Parágrafo anterior, após serem realizadas as obras, se algum
poste ou conjunto de postes de empresa particular resultar sem utilidade, os mesmos deverão por
esta ser removidos , às suas expensas, havendo imediata recomposição do pavimento ou
condição anterior do local da remoção.

Art . 392.No dimensionamento e na localização dos postes de distribuição de energia elétrica e


telefonia , deverão ser estabelecidos critérios técnicos de comum acordo entre a Administração
Municipal e concessionárias de serviço público, atendidas as prescrições da ABNT.

Art. 393 .A Administração Municipal deverá assegurar o aspecto estético dos logradouros
colocando o menor número de postes , inclusive de sinalização e de nomenclatura de vias,
havendo sempre preferência para os postes de uso mútuo.

Seção V
Emplacamento das Vias Públicas

Art. 394 .As vias de circulação pública e os demais logradouros do município receberão ,
obrigatoriamente, nomenclatura oficial , por meio de placas denominativas ou indicativas,
conforme o caso , que tenham dimensões, letras e cores esteticamente projetadas e sejam
colocadas de maneira adequada e uniforme, em locais apropriados, atendendo a requisitos
técnicos de comunicabilidade .
§ 1º - A Administração Municipal desenvolverá, progressivamente, programa para instalação de
placas , na altura do pedestre , em braile, de forma a atender os deficientes visuais.
§ 2º - As placas denominativas de vias urbanas e demais logradouros públicos serão
padronizadas nos termos de decreto do executivo .
§ 3º - O serviço de emplacamento é de competência da Administração Municipal e será
executado de acordo com a dotação prevista para esse fim , ou através de empresa particular,
desde que devidamente regulamentado e sem ônus para a Administração Municipal.
§ 4º - Poderá ser reservado espaço para publicidade junto às placas indicativas de vias
públicas em postes ou suportes na forma a ser regulamentada pelo Executivo.

Art. 395 .Na denominação das vias urbanas e de logradouros públicos fica proibido : ~
a) Dar-se nome de pessoas vivas ;
b) Estabelecer-se denominação que seja repetição de outra já existente ou que possa gerar
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confusão.
§ 1° - A alteração de denominação oficial só poderá ocorrer mediante autorização do
Legislativo Municipal.
§ 2° - A Administração Municipal deverá manter organizado e atualizado, no órgão competente ,
o cadastro de emplacamento das vias urbanas e demais logradouros públicos .

Seção VI
Emplacamento das Edificações e Terrenos

Art. 396 .Todo e qualquer terreno ou edificação , existente ou que vier a ser construída ou
reconstruída , em logradouro público municipal, será identificado numericamente, sendo o número
atribuído pela Administração Municipal.
§ 1° - A numeração obedecerá ao sistema métrico, devendo o número corresponder à distância
aproximada do centro da testada do imóvel até o ponto de origem do eixo do logradouro.
§ 2° - Para efeito de estabelecimento do ponto de origem dos logradouros que iniciarem e
terminarem nos cruzamentos de outros logradouros obedecer-se-á ao seguinte sistema de
ori entação :
a) Os logradouros cujos eixos estiverem na direção norte-sul serão numerados no sentido de sul
para o norte;
b) Os logradouros cujos eixos estiverem na direção leste-oeste serão numerados no sentido de
leste para oeste;
c) Os logradouros cujos eixos estiverem na direção noroeste-sudeste serão numerados no
sentido de sudeste para noroeste;
d) Os logradouros cujos eixos estiverem na direção nordeste-sudoeste serão numerados no
sentido sudoeste para nordeste.
§ 3° - Nos casos duvidosos de interpretação do ponto de origem , segundo o sistema de
orientação estabelecido no Parágrafo 2°, a Administração Municipal poderá optar, em última
instância, por um dos seguintes critérios , em ordem de prioridade :
a) Critério da situação existente ;
b) Critério do acesso principal a partir do centro urbano.

Art. 397 .A Administração Municipal deverá manter organizado e atualizado, no órgão competente,
o cadastro de emplacamento por logradouro, no qual serão anotadas quaisquer alterações feitas
na numeração.
Parágrafo Único - A Administração Municipal poderá determinar a alteração da numeração
existente que não estiver em conformidade com este Código, cabendo ao órgão competente da
Adm inistração Municipal estabelecer prazos para se proceder a essa alteração tornando-a pública
através de edital e comunicado outros órgãos que julgar necessário.

CAPÍTULO XXXXV
ÁGUAS PLUVIAIS, CURSOS D'ÁGUA E VALAS

Seção 1
Águas Pluviais e de Infiltração

Art . 398.Todo terreno deverá ser convenientemente preparado para dar fácil escoamento as
águas pluviais e para ser protegido das águas de infiltração.

Art. 399 .Quando existir galeria de águas pluviais no logradouro, o encaminhamento das águas
pluviais e de infiltração do terreno deverá ser feito através de canalização sob o passeio para a
referida galeria.
§ 1° - A ligação do ramal do edifício ou terreno à galeria de águas pluvia is poderá ser feita
diretamente por meio de ca ixa ralo , poço de visita ou caixa de areia , devendo ser constru ída uma
caixa de inspeção no interior do terreno , próximo ao alinhamento.
§ 2º - A mesma forma se aplica às obras que utilizem o processo de rebaixamento de lençol
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freático.

Art. 400 .Não existindo galerias de águas pluviais no logradouro, poderá ser feita a canalização
das águas pluviais para a sarjeta do referido logradouro.
§ 1° - Nesse caso, para as águas de infiltração ou de rebaixamento de lençol freático durante a
obra de execução de subsolo, será exigida a execução de galeria cujo custo onerará o proprietário
da edificação.
§ 2° - Na execução de obra sem subsolo com rebaixamento de lençol, o proprietário deverá
providenciar a canalização provisória, pela sarjeta ou passeio , até a galeria de águas pluvial mais
próxima .

Art. 401 .No caso de edifício com subsolo, será cobrada mensalmente uma taxa para manutenção
da rede pública de águas pluviais, a ser fixada em Ato do Executivo Municipal.

Art. 402 .Quando as obras referidas nesta seção forem executadas pela Administração Municipal,
todas as despesas correrão por conta do proprietário acrescidas de taxa de administração no
valor de 20% (vinte por cento).

Seção li
Cursos d'Água e Valas

Art. 403 .Compete aos proprietários conservarem limpos e desobstruídos os cursos d'água ou
valas que existirem em seus terrenos de forma que a seção de vazão se encontre sempre
completamente desembaraçada.
Parágrafo Único - Compete à Administração Municipal conservar limpos e desobstruídos os
canais e cursos d'água , valas ou canaletas que existirem nos logradouros públicos.

Art. 404.Quando for necessária a canalização, capeamento ou regularização de cursos d'água ou


de valas , a Administração Municipal poderá exigir que o proprietário , compromissário ou
cess ionário do terreno execute as referidas obras.

Art. 405.É proibido realizar serviços de aterro ou desvio de valas, galerias ou cursos d'água e
qualquer tipo de serviço que impeça o livre escoamento das águas .

Art. 406 .As obras ou serviços de caráter provisório ou permanente em cursos d'água ou de
tomadas de água para fins industriais ou comerciais dependem de prévia licença da
Administração Municipal.

Art. 407.Mesmo existindo projeto em estudo ou oficialmente aprovado , correspondendo ao desvio,


supressão ou derivação de águas e sua condução por logradouros públicos, só poderão ser
suprimidos ou interceptados valas , galerias, cursos d'água ou canais existentes depois de
construído sistema de drenagem .

Art. 408 .Cada trecho de vala a ser capeado, deverá ter no mínimo um poço de visita, ou caixa de
areia , para cada trecho de 30,00m (trinta metros).

CAPÍTULO XXXXVI
LIMPEZA PÚBLICA, COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS

Art. 409.Cabe à Administração Municipal a remoção final de:


1- Resíduos domiciliares;
li - Materiais de varrição domiciliar;
111 - Resíduos sólidos originários de estabelecimentos públicos , institucionais, de prestação de
serviços e comerciais , até 200 (duzentos) litros/dia , exceto os resíduos sépticos, que são tratados ~
através de lei específica ; -
IV - Restos de podas , limpeza de jardins, praças e demais logradouros públicos;

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V - Animais mortos de pequeno porte;


VI - A destinação final dos resíduos para aterros sanitários, incineradores, usinas de tratamento e
outros fins .
§ 1° - O volume estabelecido no inciso Ili é o máximo tolerado por dia, por unidade habitacional ou
comercial.
§ 2° - Cada embalagem de resíduos sólidos prevista neste Artigo, apresentada para a coleta, não
poderá pesar mais de 40kg (quarenta quilos), e deverão ser acondicionados em sacos plásticos
devidamente lacrados.
§ 3° - A execução dos serviços de remoção, de conservação e de limpeza pública, de
competência da Administração Municipal poderá ser realizada diretamente ou por concessionária ,
observadas as prescrições legais pertinentes.
§ 4° - Mediante o pagamento de taxa ou preço público , poderá a Administração Municipal
proceder à remoção de volumes superiores aos definidos neste Código para cada unidade
residencial ou comercial , ou outros resíduos sólidos em conformidade com decreto do Poder
Executivo, que definirá uma escala crescente de preços em função do volume ou peso a ser
recolh ido.

A rt. 41 O.Constitui obrigação dos feirantes , comerciantes , barraqueiros, ambulantes e coletores de


sucatas , que operem nas feiras de qualquer natureza ou instalados nas vias públicas ou
logradouros públicos, manter limpa a área de localização.
§ 1° - Considera-se área de localização de barracas de feirantes aquela que abrange não
somente o lugar ocupado pela barraca , mas também o espaço externo de circulação até as
áreas divisórias, com as barracas laterais e fronteiras, além das partes confinantes com
alinhamento ou muros das vias e logradouros públicos.
§ 2° - Os feirantes , para cumprimento do disposto neste Código , deverão manter, individualmente,
recip ientes próprios para disposição de resíduo sólido .
§ 3° - Imediatamente após o encerramento da feira , os feirantes removerão os detritos e resíduos
de qualquer natureza eventualmente existentes nas calçadas e vias públicas , procedendo à
varrição local , respeitada a área de localização de suas barracas.
§ 4° - Os fe irantes que comercializam com pescados e vísceras de animais de corte e de aves
deverão efetuar, ainda , a higienização e desodorização de suas áreas de localização e transportar
estes resíduos para local indicado pelo Poder Público Municipal.
§ 5° - O feirante após acondicionar os detritos em recip ientes adequados, deverá colocá-los em
local pré estabelecido pelo poder público municipal , que responderá pela coleta e lavagem do
logradouro em que a feira foi realizada .
§ 6° - O res íduo sólido gerado por ambulante ou pelas barracas de balneários será objeto de
regula mentação específica.

A rt. 411 .É proibido acumular resíduo sólido com o fim de utilizá-lo ou removê-lo para outros locais
que não os estabelecidos pela Administração Municipal , salvo os casos expressamente
autorizados .

§ 1º - A Administração Municipal , a seu critério , poderá executar os serviços de remoção de


resíd uo sólido acumulado a que se refere esse Artigo , cobrado em dobro o custo correspondente,
sem prejuízo da multa cabível.
§ 2º - Não poderão ser acondicionados com o res íduo sólido , explosivos e materiais tóxicos ou
co rrosivos em geral , ou materiais perfurantes , ou cortantes , não proteg idos por invólucros
próprios .

Art . 41 2.É vedada a colocação de resíduo sólido no logradouro público após a coleta diária, bem
como nos dias em que esta não ocorra .
§ 1° - A colocação do resíduo sólido no logradouro público só deverá ser feita com a antecedência
de 1 (uma) hora para o início da coleta diurna ou noturna, de acordo com o zoneamento definido.
§ 2º - Nos locais dotados de coleta seletiva , o resíduo deverá ser acondicionado conforme
ori entação do órgão competente .
§ 3º - A Administração Municipal divulgará os horários de coleta para cada reg ião da cidade e

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fiscalizará o cumprimento desse horário.

Art. 413.Não será permitido a instalação ou uso de incinerador e outras formas de tratamento e
destinação final de resíduos sólidos em residência, edifícios, estabelecimentos comerciais ou
industriais e outros, a não ser em casos especiais mediante aprovação pelo Poder Executivo
Municipal ouvido o gabinete técnico da prefeitura.

Art. 414.Tubos Coletores (Dutos de Quedas) de resíduo sólido em edificações multi-familiares ou


comerciais deverão ser inutilizados através da lacração das lixeiras em todos os pavimentos.
Parágrafo Único - As edificações terão prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a execução do
disposto neste Artigo, a partir da data da publicação deste Código, sob pena de multa.

Art. 415.As características construtivas de acabamento, pintura, sinalização diurna e noturna,


forma de manuseio, localização e prazos de estacionamento de caçambas metálicas para
transporte de entulho, cujas respectivas atividades sejam exploradas pela iniciativa privada,
mediante licença e fiscalização da Administração Municipal, serão regulamentadas quando
necessário, visando a garantir da segurança da comunidade e da limpeza pública.

Art . 416.A coleta regular de resíduo sólido ou de resíduos de qualquer natureza por particulares,
só será feita se permitida expressamente pela Administração Municipal , sob pena de apreensão
do veículo utilizado naquela atividade, sem prejuízo da multa cabível.
Parágrafo Único - As empresas particulares que prestam serviço na coleta de resíduos sólidos,
inclusive na área beira-rio deverão ser cadastradas na Administração Municipal junto ao órgão
competente .

Art. 417 .A utilização de incineradores em áreas de deposição final de resíduos sólidos da


Administração Municipal, será objeto de regulamentação quanto aos materiais a eles encaminhados,
bem como o preço público a ser cobrado .

Art. 418.Toda descarga de resíduos sólidos efetuada por particulares na área de disposição final
estabelecida pela Administração Municipal, será cobrada através de preço público na forma a ser
regulamentada pelo Executivo.

Art. 419.Fica vedado o lançamento de resíduos sólidos , pastosos, poeira, efluentes, líquidos
contaminados e outros materiais na beira de rios , nos cursos d'água naturais ou artificializados.

Art. 420.Fica vedado o descarte ou rejeito de substâncias químicas perigosas, tóxicas e/ou
explosivas, em todo o território municipal, sem a devida autorização dos órgãos competentes.

Art. 421 . Todo gênero alimentício considerado impróprio para o consumo humano, por
deterioração, contaminação ou prazo de validade vencido , deverá ser incinerado de acordo com
legislação federal.

Art. 422.Qualquer ato que perturbe, prejudique ou impeça a execução da varrição, ou de outros
serviços de limpeza pública, sujeitará o infrator às sanções previstas neste Código.
Parágrafo Único - A solicitação da remoção de veículos estacionados que impeçam, o tráfego de
veículos de limpeza pública deverá ser prontamente atendida , sob pena de apreensão do veículo
e pagamento das multas e das despesas decorrentes.

Art. 423.A limpeza das áreas, ruas ou estradas internas e comuns dos agrupamentos de
edificações constitui obrigação dos proprietários e usuários, que deverão colocar os resíduos
recolhidos em pontos de coleta que facilitem a remoção pela Administração Municipal.

Art . 424.É proibido realizar triagem de material , ou catação , nos aterros sanitários.

Art. 425.A Administração Municipal estabelecerá programas de coleta de resíduo sólido reciclável ,
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ou resíduo sólido limpo, e resíduo sólido séptico, os quais serão regulados por decretos do
executivo.

CAPÍTULO XXXXVII
MANUTENÇÃO DOS CEMITÉRIOS

Art. 426. No recinto do cemitério deverão ser atendidas as seguintes exigências:


1- Existir templo ou necrotérios;
li - Serem assegurados absoluto asseio e limpeza;
Ili - Ser mantida completa ordem ;
IV - Ser mantido o registro das sepulturas , das carneiras e mausoléus;
V - Serem rigorosamente controlados os sepultamentos , exumações e transladações, mediante
certidões de óbito e outros documentos hábeis;
VI - Serem rigorosamente organizados e atualizados os reg istros , livros ou fichários relativos a
sepultamentos , exumações , transladações e perpetuidade;
VI 1- Reservar um número determinado de quadras exclusivamente para sepultura de crianças.
§ 1° - Para permissão de qualquer sepultamento no cemitério será obrigatória a apresentação da
guia de sepultamento , exped ida pelo cartório de registros .
§ 2° - Os sepultamentos serão feitos preferencialmente em sepulturas separadas.

Art. 42 7. As sepulturas em cemitérios públicos são classificadas em gratuitas e remuneradas.


§ 1° - As sepulturas remuneradas poderão ser temporárias ou perpetuadas a critério da
Adm inistração Municipal.
§ 2° - Nas sepulturas gratu itas serão enterrados os indigentes, não sendo admitido a prorrogação
ou pe rpetuação.
§ 3° - As sepulturas remuneradas temporárias serão concedidas pelo prazo de cinco anos, sendo
admitida a prorrogação a critério da Administração Municipal.
§ 4° - Para adultos é de cinco anos o prazo máximo a vigorar a partir da data do sepultamento.
§ 5° - Para crianças o prazo a que se refere o presente Artigo é de três anos.

Art . 428.Todo e qualquer concessionário de sepultura ou carneira em cemitério público, só poderá


dispo r de sua concessão se respeitar os direitos decorrentes de sucessão legítima.
Parágrafo Único - O pedido de transferência de perpetuidade de sepultura ou de carneira , por
falecimento do concessionário , somente poderá ser apreciado se instruído de competente alvará
judicia l.

Art. 429 .Para execução de construções funerárias no cemitério , deverão ser atendidos os
requ isitos estabelecidos pelo órgão competente .
§ 1° - Sempre que julgar necessário, o órgão competente da Administração Municipal poderá
exigir que as construções funerárias sejam executadas por construtores legalmente habilitados.
§ 2° - Fica reservado a Administração Municipal o direito de fiscalizar a execução dos serviços de
construções funerárias em geral.
§ 3º - É proibida , no recinto do cemitério , a preparação de pedras ou de outros materiais
destinados a construção de carneiras e mausoléus.
§ 4° - Os restos de materiais provenientes de obras , conservação e limpeza de túmulo deverão
ser removidos imediatamente pelos responsáveis para fora do recinto do cemitério .
§ 5° - Não sendo cumprido a exigência do presente Artigo , os responsáveis serão intimados a
fazer a remoção no prazo improrrogável de vinte e quatro horas.
§ 6º - Não sendo atendida a intimação no prazo fixado , os responsáveis ficarão sujeitos a pena de
multa e ao pagamento das despesas dos serviços de remoção dos materiais, que serão
executados pela Administração Municipal.

Art. 430.Ato específico da Adm inistração Municipal normatizará o serviço funerário , a manutenção ~
das sepulturas perpétuas existentes , a instalação e o funcionamento dos cemitérios públ icos ,
part icula res, bem como dos crematórios . · •

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CAPÍTULO XXXXVIIII
USO DOS BALNEÁRIOS , JARDINS E PARQUES PÚBLICOS

Art. 431 .Será garantido aos portadores de deficiência física , através de dispositivos adequados, o
acesso e u~ilização dos balneários, jardins, praças e parques públicos.
Parágrafo Unice - Será garantida a existência nesses locais de sanitários devidamente adaptados
para esses usuários.

Art. 432 .A prática de esportes e a utilização de veículos aquáticos nos parques, na faixa dos
jardins, da areia e no mar, bem como nos canais de navegação, será permitida desde que
obedecida regulamentação específica quanto a locais e horários estabelecidos em decreto do
Executivo.
§ 1° - Essa regulamentação será amplamente divulgada nos locais através de sinalização
adequada.
§ 2° - A colocação de qualquer aparelho ou dispositivo para a prática de esportes deverá
obedecer a referida regulamentação .
§ 3° - A não obediência a regulamentação implicará na apreensão dos equipamentos utilizados
pelo infrator, o qual só será liberado após o pagamento da respectiva multa.

Art. 433 .Será permitida a montagem de barracas e abrigos de panos , desde que móveis ou
desmontáveis, permanecendo no local determinado apenas o período necessário a utilização,
obedecida regulamentação estabelecida em decreto do Executivo .
Parágrafo Único - A montagem das barracas depende de prévia licença da Administração
Municipal , que será expedida pelo órgão competente obedecida a legislação pertinente .

Art. 434.É vedado o preparo e a manipulação de alimentos , bem como piquenique nos parques,
nos jardins e na areia , com exceção das áreas com equipamentos apropriados para essa
final idade instalados pelo poder público e com a respectiva licença de funcionamento.

Art. 435.Depende de licença prévia da Administração Municipal a montagem de circos, parques


de diversões e demais promoções com fins em inentemente turísticos e culturais, sempre prevista
a minimização do impacto ambiental.

Art . 436 . Para que os balneários possam ser mantidos nas melhores condições de utilização pelo
público a Adm inistração Municipal regulamentará o acesso de excursões mediante o controle de
estacionamento e quantidade de veículos de acordo com a capacidade das instalações existentes
para a recepção de turistas e banhistas .

TÍTULO XI
PUBLICIDADE E PROTEÇÃO A PAISAGEM URBANA

CAPÍTULO IL
OBJETIVOS E DIRETRIZES

Art. 437.A ordenação da publicidade na paisagem urbana do Município, regulamentada pelo


presente Código, visa à melhoria da qualidade de vida , bem como:
1 - Organizar, controlar e orientar o uso de mensagens visuais , não cabendo nenhum tipo de
indenização pelo poder público municipal de qualquer natureza , respe itado o interesse coletivo e
as necessidades de conforto ambiental ;
li - Garantir condições de segurança , fluidez e conforto no deslocamento de veículos e pedestres;
Ili - Garantir padrões estéticos da cidade.
Parág rafo Único - Todo painel deverá observar, dentre outras, as seguintes normas gerais:
a) Oferecer condições de segurança ao público em geral , e bom estado de conservação no que ~
tange a estabilidade, resistência do material e aspecto visual, obedecendo as normas técnicas ,
pertinentes à segurança e estabilidade da edificação ;
b) Atender as normas técnicas pertinentes às distâncias das redes de distribuição de energia

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elétrica emitidas pela ABNT ou pela concessionária;


c) Atender recuos ou distâncias que se fizerem necessárias para garantir os objetivos do
presente Artigo .

Art. 438.Para efeito do presente Código adotar-se-á os seguintes conceitos:


1- Publicidade ao ar livre - a veiculada por meio de letreiros ou anúncios, assim entendidos
aqueles colocados nos logradouros públicos, em locais visíveis desses, ou expostos ao público
para indicação de referência de produtos, de serviços ou de atividades;
li - Letreiros - as indicações afixadas no próprio local onde a atividade é exercida, desde que
contenham apenas o nome do estabelecimento, a marca, o logotipo, a atividade principal, o
endereço e o telefone;
Ili - Anúncios - as indicações referentes a propaganda de serviços ou atividades por meio de
placas, cartazes , painéis ou similares afixados em local estranho àquele em que a atividade é
exercida ou no próprio local quando as referências exorbitem o contido no item anterior;
IV - Multimídia - que apresentem movimento de imagem , sonorização ou outro processo que o
diferencie dos conceitos anteriores;
2
V - "Back-Lighf' - painel publicitário com área de exposição acima de 5,00m (cinco metros
quadrados) suspenso através de postes ou colunas de sustentação, confeccionados em lona
plástica , acrílico ou similar e com luz própria;

-• VI - Implemento visível - equipamento ou mobiliário urbano visível no espaço público;


VII- Paisagem Urbana - tudo aquilo que é visível no espaço urbano, inclusive a configuração
exterior do espaço privado;
VIII-Mobiliário Urbano - todo objeto, ou pequena construção integrante da paisagem urbana, cujas
dimensões são compatíveis com a possibilidade de remoção , de natureza utilitária ou de interesse
urbanístico , quer seja implantado no espaço público ou privado;
IX- "Out-Door" - grande painel fixo , de superfície plana , destinado à colagem de anúncios,
construído em estrutura adequada, instalado à margem de logradouro público, de modo a
proporcionar boa visibilidade .

CAPÍTULO L
NORMAS DE PROCEDIMENTO

Seção 1
Disposições Gerais

Art. 439.Este Código se aplica a toda publicidade, desde que visível do logradouro público,
colocada em :
1- Imóvel Particular:
a) Edificado ;
b) Não edificado;
c) Em obra de construção civil;
- li - Em Bem Público:

• a) Edificado e em obra de construção civil ;


b) Não edificado e nas vias e logradouros públicos;
Ili - Nos implementes visíveis :
a) Fixos ou removíveis ;
b) De pequeno ou grande porte;
IV - Em veículos automotores .

••
R
Art. 440.Para os efeitos das normas administrativas previstas neste Código, a publicidade é
considerada:

•• 1- Simples, quando não for obrigatória apresentação de projeto no processo de licenciamento,


sendo, no entanto, obrigatório o registro no Cadastro de Publicidade;
li - Complexas, quando a concessão de licença for obrigatória , tais como:

• 2
a) An úncio com área de exposição igual ou superior a 5,00m (cinco metros quadrados) ou altura
igual ou superior a 4,00m do ponto mais baixo do anúncio até o passeio;
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b) A publicidade de caráter permanente ou temporário, que supere pelo menos um dos seguintes
fatores limites:
Potência: 1500 w;
Tensão: 220 v;
Freqüência: 60 Hz;
c) Anúncio em topo de edifícios;
d) Anúncio com dispositivo mecânico computadorizado imagens seqüenciais ou jogos de luzes;
e) Anúncio que pela sua forma, altere ou componha a fachada;
f) Anúncio situado em Imóvel ou Zona de Interesse Histórico Cultural ;
g)Outras formas de publicidade que possam apresentar problemas afetos à segurança da
população ou à estética da cidade;
Ili - Transitório quando exposto pelo prazo máximo de 30 dias e executado em material perecível ,
ou tabuletas anunciando promoções, liquidações e balões promocionais ;
IV - De finalidade institucional, quando integrante de programa cultural ou de informação pública,
de projeto para embelezamento da cidade ou alusivo a data de valor histórico;
V - De finalidade político partidária, por ocasião de campanhas políticas desde que
regulamentadas ;
VI - Panfletagem por ocasião da distribuição de panfletos informativos e comerciais .

Seção li
Usos Permitidos e Proibidos

Art. 441 .0s anúncios e letreiros classificam-se em Permitidos, Permissíveis e Proibidos em função
da zona em que se localizarem , conforme decreto regulamentar.
Art. 442.É permitida a colocação de letreiros nos seguintes casos:
1 - À frente de lojas ou sobrelojas de edifício comercial devendo estarem dispostos de forma a
não prejudicar a estética do edifício nem encobrirem as placas de numeração, nomenclatura e
outras indicações oficiais dos logradouros;
li - Em edifício de apartamentos, de uso misto, desde que tenham iluminação fixa e sejam
confeccionados de forma a não ocasionarem reflexos luminosos diretos nos vãos dos pavimentos
superiores do mesmo edifício e se mantenham acesos somente até as 22h00 (vinte e duas horas);
111 - Em imóvel particular edificado, totalmente ocupado por uma única atividade profissional,
comercial ou industrial desde que esteticamente aplicada sobre a fachada .
§ 1° - O letreiro colocado na fachada deverá observar as características estabelecidas em
decreto, considerando-se :
a) Paralelo , quando não apresentar saliência maior que 0,20m (vinte centímetros) ;
b) Perpendicular ou oblíquo, quando apresentar saliência maior que 0,20m (vinte centímetros) e
menor que 1,20m (um metro e vinte centímetros) estando ou não no alinhamento.
§ 2º - Qualquer letreiro deverá observar as características e funções definidas no projeto de
construção ou reforma da edificação de modo a não alterar substancialmente o conjunto
arquitetônico.
§ 3° - A projeção ortogonal deve estar contida na fachada, não incidindo sobre área de
exposição de outro anúncio.

Art. 443.É permitida a colocação de anúncios nas seguintes condições:


1- À frente de estabelecimentos, desde que mencionem exclusivamente a marca ou fabricante
de Artigo ou produto que constitua objeto do respectivo negócio, integrando ou não o letreiro, e
desde que atendam as condições estéticas, sejam luminosos e não contenham além da
denominação, referência ou propaganda ;
li - No topo de edifícios;
Ili - No interior de imóvel particular não edificado distando no mínimo 0,50m (cinqüenta
centímetros) da face interna do fechamento , ficando sua colocação condicionada a capina e
remoção de detritos durante o tempo em que estiver exposto , com exceção de out-door,
IV - Na parte externa de cinema e casas de espetáculo , poderão ser colocados anúncios que se ~
refiram exclusivamente às atividades neles exploradas , observadas as exigências do Parágrafo 2° ,
deste Artigo;
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V - Nos ônibus de transporte coletivo municipal, particulares e táxis.


§ 1° - Os anúncios em topo de edifícios deverão observar as seguintes condições:
a) Desde que seja um único anúncio na cobertura da edificação;
b) A altura do anúncio não seja superior a 1/8 da altura da edificação;
c) A altura da edificação seja igual ou maior que 20,00m (vinte metros);
d) A estrutura que suportará o anúncio seja única e não seja de madeira.
§ 2° - Os anúncios previstos no item IV deste Artigo devem observar:
a) Sobre ou sob marquise, bem como sobre a fachada da respectiva edificação, formado por
letras moldadas e vazadas e aplicadas sobre dispositivo luminoso de composição estética ou
painel eletrônico computadorizado, contendo dizeres relacionados aos espetáculos com
an imação, sendo permitido, em qualquer dos casos mencionados, a substituição de dizeres
independente de comunicação ;
b) Em locais adequados da fachada, quando em forma de cartazes substituíveis, ilustrados ou não
e de aspecto harmonioso, fixado em quadros envidraçados e emoldurados ou aplicados no interior
de mostruários embutidos envidraçados e com acabamento estético , painéis artisticamente
confeccionados substituíveis de acordo com os espetáculos.

Art. 444.Anúncios e letreiros deverão obedecer às dimensões máximas e mínimas previstas em


decreto, considerando a forma de aplicação no imóvel , edificado ou não, e o zoneamento de uso
do solo .

Art. 445.É proibida a colocação de anúncios ou letreiros nos seguintes casos :

1 - Quando projetados de forma a obstruir, interceptar ou reduzir os vãos de portas, janelas e


respectivas bandeiras ;
li - Quando pela sua multiplicidade, proporções ou disposições possam prejudicar aspectos
paisagísticos e estéticos da fachada do logradouro público;
Ili - Nas balaustradas ou grades de balcões ou sacadas ;
IV - Nos pilares internos e externos e no teto de galeria interna formando passeio , ou de galeria

- interna de comunicação pública em logradouros;


V - Quando pela sua natureza provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito público ;
VI - Em ou sobre muros, muralhas e grades externas de parques e jardins públicos ou particulares
e de estações de embarque e desembarque de passageiros bem como balaustradas de pontes e
pontilhões;
VII- Em quaisquer obras de edifícios públicos , a não ser quando se refere ao serviço ou produto

•• utilizad os na obra ;
VI 11- Na pavimentação ou no meio fio e passeios ;
IX - Quando obstrua ou prejudique a visibilidade da sinal ização oficial como placas de numeração,

•• nom en clatura e outras informações oficiais ;


X - Colado ou pintado diretamente em muros ou paredes fronteiriças ao passeio ou vias e
logradouros públicos ;

•• XI - Através de faixas , inscrições , plaquetas ou similares, sobre vias públicas.


Parág rafo Único - É vedada a publicidade nas formas de anúncio ou letreiro aplicados sobre
elementos que venham recobrir a fachada , executados em material de qualquer natureza.

Art. 446.As instalações elétricas para publicidade ou quaisquer outros fins decorativos deverão
obedecer as prescrições normalizadas pela ABNT, garantindo a segurança das pessoas , dos
anima is e dos bens .

Art. 447.Para as publicidades consideradas complexas deverão ser mantidos os seguintes


requisitos , com exceção dos "outdoors", cuja instalação fica terminantemente proibida no
Município:
1- Ficarem a uma distância mín ima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das janelas,
terraços e outros locais facilmente acessíveis dos edifícios, bem como de quaisquer linhas aéreas ~

•• para luz, força motriz, telefones e semelhantes;


li - Ficarem a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de altura , no mínimo, em relação ao

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piso nas instalações interiores não resguardadas, bem como em relação ao piso de varandas,
terraços e locais semelhantes;
Ili - Ficarem a uma altura mínima de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) acima das
calçadas , jardins e outros locais de trânsito de pedestres;
IV - Ficarem a 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros) de altura no mínimo, em relação as
ruas, pátios e outros locais de trânsito de veículos ;
V - Quando a instalação for feita em vitrinas deverá existir interrupção do circuito no momento da
abertura da porta de acesso as mesmas.
Parágrafo Único - É obrigatória a apresentação de ART e Memorial Descritivo quando da
solicitação da licença.

Art. 448.A instalação de pa1ne1s publicitários e implementas v1s1ve1s em local de interesse


histórico-cultural ou em imóveis tombados , assim como em suas áreas envoltórias, dependerão de
anál ise e aprovação da Administração Municipal.

Art. 449.0 anúncio classificado como transitório será admitido nos seguintes casos:
1- Desde que não sejam colocados em muros, balaustradas, fachadas, postes de distribuição de
energia elétrica ou de iluminação pública e árvores ou outro tipo de vegetação ;
li - Não seja instalado em superposição a outro anúncio;
Ili - Observe a altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e altura máxima de
6,00m (seis metros) ;
IV - Não seja instalado de modo a obstruir os vãos ou aberturas do imóvel ;
V - Que as faixas quando confeccionadas em pano ou plástico não possuam largura superior a
0,60m (sessenta centímetros) ;
VI - Não sejam instalados de modo a obstruir a visibilidade no trânsito de veículos , ciclistas ou
pedestres;
VII- Não obstrua placas indicativas de numeração, nomenclatura do logradouro de trânsito ou
outra informação oficial.

Art . 450.As campanhas publicitárias de caráter transitório , político-partidária e a distribuição de


panfletos publ icitários serão regulamentadas através de decreto do executivo, que estabelecerá
as normas para o licenciamento.

Seção Ili
Publicidade em Bens de Uso Comum do Povo

•• Art. 451 .Nos logradouros públicos serão adm itidas :


1 - Placas indicativas de cooperação de empresas responsáveis pela limpeza e conservação de

•• obras artísticas;
11 - Placas informativas referentes à identificação de obras artísticas, ou informações de interesse
públ ico ;

•• 111 - Placas indicativas de cooperação de empresas encarregadas da preservação e manutenção


de áreas verdes ;
IV - Placas indicativas de cooperação de empresas e entidades particulares em obras de
urban ização e de melhorias urbanas.
Parág rafo único - As placas deverão obedecer modelo padronizado e conterão apenas o nome da
empresa cooperadora .

Art. 452.As placas indicativas de obras públicas deverão:


1 - Estar instaladas no local onde a obra esteja sendo executada;
li - Deslocar-se na medida em que a obra se desloca ;
Il i - Estar instalada de modo a garantir segurança ao pedestre e à circulação de veículos .

• Art . 453.As faixas afixadas nos logradouros públ icos por parte desta Administração Municipal
serão admitidas a título precário na divulgação de obras, na promoção de propaganda
~

assistencial , educacional, científico , turístico , cultural , esportivo ou de interesse público em geral. -

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Seção IV
Licença do Anúncio

Art. 454.Ficam sujeitas à prévia licença da Administração Municipal a exploração da publicidade


ao ar livre, que será concedida sempre a título precário e por prazo máximo de um ano.
§ 1° - Poderá ser expedido um único alvará por conjunto de painéis em um mesmo terreno, por
empresa , indicada a posição de cada uma e suas dimensões.
§ 2° - A mudança de localização ou dimensão de publicidade exige novo alvará.
§ 3° - Para concessão da licença prevista neste Código será necessária a apresentação dos
documentos especificados pelo órgão competente , de acordo com o grau de complexidade do
anúncio a ser instalado, acompanhado da ART emitido pelo profissional legalmente habilitado.
§ 4° - Os anúncios de finalidade cultural ficam sujeitos apenas a autorização do órgão
competente, na forma a ser regulamentada pelo executivo.

Art . 455.Para a expedição do alvará de publicidade observar-se-ão as seguintes normas gerais:


1- Para cada estabelecimento poderá ser autorizada uma área para letreiro e anúncio , a ser
regulamentada pelo Executivo;
li - No caso de mais de um estabelecimento no térreo de uma edificação , a área destinada a
publicidade deverá ser subdividida proporcionalmente entre todos. Aqueles situados acima do
térreo deverão anunciar no ha/1 de entrada , exceto nas edificações com dois pavimentos (térreo e
sobreloja) que poderá ser fixada na marquise ou parede da fachada do andar superior, cujo
espaço deverá ser dividido proporcionalmente pelas unidades existentes;
Ili - Qualquer inscrição direta nos toldos, marquises ou paredes, serão levadas em consideração
para efeito de cálculo da área de publicidade exposta;
IV - Será permitida a subdivisão de letreiros desde que a soma das áreas de suas faces não
ultrapasse a área total permitida;
V - No caso de anúncio incorporado a letreiro a área do anúncio não poderá ser superior a um
terço da área total do painel.

Art. 456.Qualquer alteração nas características físicas do anúncio , sua substituição por outro de
idênticas características ou mudança de local de instalação dependerá de nova licença.
§ 1° - Não está sujeito a exigência prevista no "capuf' deste Artigo, o anúncio constituído de
quadro apropriado destinado a afixação de mensagem trocada periodicamente , desde que não
ocorram alterações na sua estrutura, forma ou dimensões.
§ 2° - Quando por força de obra de conservação de anúncio complexo , ocorrer a desmontagem
de sua estrutura , deverá comunicar a ocorrência do órgão competente , apresentando o respectivo
termo de responsabilidade técnica .

Art . 457.A licença do anúncio será automaticamente cancelada nas seguintes hipóteses:
1- Por solicitação do interessado mediante requerimento;
11 - Quando através de vistoria ou fiscalização for constatada a sua remoção;
Ili - Por infração de qualquer dos dispositivos deste Código, ou outra regulamentação específica.

Art. 458. Para os efeitos deste Código, consideram-se responsáveis pelo anúncio :
1 - Quanto à segurança : os profissionais responsáveis pelo projeto e instalação do anúncio e o
seu proprietário;
li - Quanto aos aspectos técnicos no caso de anúncio complexo: os profissionais responsáveis
pelo projeto e instalação do anúncio ;
111 - Quanto à conservação e manutenção: o proprietário do anúncio .
§ 1º - Consideram-se proprietário do anúncio, a pessoa física ou jurídica requerente da licença,
respondendo solidariamente o anunciante da mensagem veiculada , o proprietário e o locatário do
imóvel.
§ 2º - O profissional responsável deverá estar regularmente inscrito no cadastro de registro de
profiss ionais e firmas desta Administração Municipal.

CAPÍTULO LI

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IMPLEMENTOS VISÍVEIS DOS LOGRADOUROS

Seção 1
Disposições Gerais

Art. 459.A ordenação do uso do espaço público , através das definições de normas e critérios de
inserção dos implementos visíveis que equipam esse espaço, objetiva a melhoria de qualidade do
ambiente urbano e contemplará a paisagem urbana em seus aspectos funcionais estéticos e
culturais , segundo princípios de gestão pública de modo a:
1- Garantir condições de segurança, informação, conforto e fluidez no deslocamento de veículos
e pedestres ;
11 - Garantir fácil acesso e utilização dos serviços básicos existentes nas vias e logradouros
públicos ;
Ili - Garantir o acesso de serviços de emergência , como o de bombeiros , ambulância e policiais;
IV - Garantir a preservação da memória e da paisagem do município;
V - Manter as características peculiares dos logradouros e das fachadas de modo a não encobrir
seus componentes nem saturar seus espaços ;
VI - Garantir a visualização de referenciais de paisagem ;
VII -Permitir a percepção e compreensão da estrutura urbana;
VI11-Garantir o acesso e sua utilização à toda a população , inclusive aos portadores de deficiência
física .

Art. 460.Para os efeitos deste Código os implementos visíveis são classificados de acordo com
suas funções e importância na qualidade do espaço público , em:
1- Essenciais;
11 - Complementares ;
111 - Acessórios ;
IV - Especiais.
§ 1° - São considerados Essenciais os elementos que asseguram o uso do espaço público
dentro das condições básicas de segurança , circulação , informações fundamentais , comunicação
e transporte, desfrutando de condição privilegiada na sua localização e classificam-se em :
a) Elementos Essenciais de Localização Fixa: são aqueles que por sua natureza e função
dependem de uma localização previamente definida que assegure o seu bom desempenho, tais
como : postes, fiação , luminárias, torres , conjuntos semafóricos, placas , colunas , hidrantes, placas
de identificação de logradouros;
b) Elementos Essenciais de Localização Removível : são aqueles que embora básico no seu papel
de equipar o espaço público , não dependem de localização rígida nesse espaço , podendo sofrer
deslocamentos de acordo com as limitações de ordem paisagística sem prejudicar suas funções ,
tais como: armários de distribuição, orelhões, cabines telefôn icas , abrigos , pontos de ônibus.
§ 2º - Os Elementos Complementares são aqueles que complementam as condições básicas
asseguradas pelos elementos essenciais , podendo em alguns casos tornarem-se prescindíveis
sem que o espaço público perca a sua qualidade, e classificam-se em :
1- De grande porte : cabines , guaritas , agências satél ites , bancas de jornais e revistas ;
li - De pequeno porte: caixas de coleta , cestos de res íduo sólido , lixeiras, bebedouros , bancos ,
protetores de árvores.
§ 3º - Os Elementos Acessórios são elementos de caráter secundário , acrescentados a um
es paço públ ico sem fazer parte intrinsecamente dele , tais como : relógios , termômetro , medidores
de poluição , vasos e jardineiras, barracas de flores , quiosques , carrocinhas , carrinhos e,
tabulei ros .
§ 4º - Os Elementos Especiais são aqueles cuja inserção no espaço público depende de
estudos e projetos específicos , que visam ao seu adequado desempenho funcional e paisagístico ,
ta is como: grades, parapeitos , passarelas , brinquedos , equipamentos esportivos , pérgulas ,
abrigos e coretos , espelho d'água e fonte , canteiros , esculturas , marcos, mastros, painéis,
sanitá ri os públ icos, palcos , palanques, arquibancadas e plataformas.

Seção li
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Instalação dos Implementas Visíveis

Art. 461 .A inserção do implemento, independentemente da sua classificação, deverá obedecer as


seguintes normas gerais:
1- Sua instalação deverá ser adequada às características do local, não obstruindo visualmente
elementos significativos da paisagem ;
li - Não poderá estar fixado sobre o leito carroçável ;
Ili - Não poderá obstruir o acesso às faixas de travessia de pedestres ;
IV - Não poderá estar localizado diante das saídas de emergência de local de uso público;
V - Não poderá estar sobre viadutos, pontes e belvederes , com exceção dos elementos de
Localização Fixa ;
VI - Não poderá estar diante dos acessos de passagens e escadas;
VII - Não poderá estar localizado nas esquinas, exceto se tratar de Elemento de Localização Fixa;
VII 1-Não poderão ter sua projeção horizontal sobre o leito carroçável, exceto os postes,
luminárias, conjuntos semafóricos e placas de sinalização ;
IX - Estarem preferencialmente instalados sobre piso diferenciado, de forma a garantir a
percepção de sua existência pelo portador de deficiência visual ;
X - Respeitar no que couber versando sobre as disposições e construtivas de abrigos, ponto de
parada de ônibus, suas interações com os demais equipamentos públicos e sinalização.

Art. 462.0s Elementos Essenciais de Localização Fixa deverão:


1- Guardar distância mínima entre si de 3,00m (três metros);
li - Estarem preferencialmente localizado fora de raio de curvatura que define as esquinas e
respeitado, onde houver, a faixa de travessia de pedestres;
Ili - Esta r a uma distância de 0,40m (quarenta centímetros) do meio fio .
§ 1° - A distância a que se refere o inciso Ili deste Artigo poderá ser menor se a calçada possuir
la rgura inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) , respeitada a faixa livre para fluxo de
pedestres de no mínimo 1,00m (um metro).
§ 2° - Nas calçadas com largura igual ou inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) as
placas de denominação de logradouros deverão estar afixadas nas fachadas ou muros dos
imóvei s lindeiros.

Art. 463.0s Elementos Essenciais de Localização Removível deverão guardar distância mínima
de 3,00m (três metros) entre si e os elementos de localização fixa ou a linha definida pelo
prolongamento do alinhamento dos lotes das faces de quadra que compõem as esquinas, desde
que respeitadas as fa ixas de segurança de pedestres.
Parágrafo Único - A distância que se refere este Artigo deverá ser no mínimo de 15,00m (quinze
metros) quando se tratar de abrigo de ônibus , cabines telefônicas duplas, triplas ou quádruplas.

Art. 464.0s Elementos complementares de grande porte deverão:


1- Guardar distância mínima em relação aos elementos essenciais de localização fixa ou flexível
de no mínimo 3,00m (três metros) , e de no mínimo 15,00m (quinze metros) em relação aos
abrigos de ônibus e cabines telefôn icas ;
li - Estar instalados a partir de uma distância mínima de 15,00m (quinze metros) contados a partir
da li nha definida pelo prolongamento do alinhamento dos lotes das faces de quadra que compõem
as esquinas , com exceção dos que estiverem localizados em ruas de pedestres ou calçadões , e
manter distância mínima de 3,00m (três metros) em relação às bordas das faixas de travessia;
Ili - Manter distância mínima em relação a outro elemento do mesmo porte de 300 ,00m (trezentos
metros) quando se tratar de bancas de jornais e revistas ;
IV - Estar instalados a uma distância mínima 0,40m (quarenta centímetros) do meio fio ou junto ao
ali nh amento dos lotes lindeiros ao logradouro;
V - Não ser instalados em calçadas com largura inferior a 3,00m (três metros);
VI - Dever-se-á considerar para fins de medição da largura de bancas de jornais e revistas as
portas do equipamento abertas ; ~
VI - Considerar-se-á de propriedade pública jornais, revistas e qualquer outro objeto exposto em
mu ro s ou cavaletes instalados em passeio público fora da área previamente determinada pelo

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Poder Público ;
VIII-Os equipamentos poderão ocupar no máximo 40% da largura da calçada considerando-se
sua distância da guia até o alinhamento , desde que preservando o mínimo de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros) de passagem livre para pedestre;
IX - As dimensões não poderão exceder a 3 (três) vezes o tamanho da sua largura com um limite
máximo de 5,00m (cinco metros) ;
X - É vedada a instalação de equipamentos de grande porte sob copas de árvores e postes que
sustentem transformadores elétricos;
XI - Os danos ocasionados em calçadas por equ ipamentos de grande porte, são de
responsabilidade do proprietário dos mesmos ficando ele sujeito as penalidades impostas por lei
caso não efetue os reparos necessários.
§ 1° - O elemento complementar poderá ser instalado nas áreas de recuo de edifícios, ou em
lotes vagos, desde que devidamente autorizado pelo proprietário ou condomínio e observadas as
prescrições deste Código no que lhe for aplicável.
§ 2° - Quando o elemento complementar for de atendimento ao público, a faixa livre prevista
para circulação de pedestres não poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) .
§ 3° - O elemento complementar de grande porte deverá ter seu projeto aprovado pelo órgão
competente de acordo com regulamentação específica .
a) Os Elementos Complementares de pequeno porte deverão:
1- Guardar distância mínima em relação aos elementos essenciais de localização fixa ou flexível
de 3,00m (três metros) ;
li - Estar instalados a partir de uma distância mínima de 3,00m (três metros) contados da linha
definida pelo prolongamento dos lotes das faces de quadra que compõem as esquinas;
Ili - Estar instalados a uma distância mínima de 3,00m (três metros) das bordas das faixas de
travessia de pedestres ;
IV - Respeitar distância mínima de 3,00m (três metros) com relação a outro elemento
compl ementar de pequeno porte ou de grande porte;
V - Ser sempre instalado a uma distância de 0,40m (quarenta centímetros) do meio fio.
Parág rafo Único - Fica proibida a instalação de elementos complementares de pequeno porte em
calçadas com largura igual ou inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) , exceto quando
acoplados aos essenciais.

Art. 465 .0s elementos acoplados num mesmo mobiliário de projeto integrado deverão:
1- Ser considerados como elemento único;
li - Obedecer as normas de instalação constantes deste Código , após classificação de seu porte .

A rt. 466.0s relógios , marcadores digitais , painéis eletrônicos e similares deverão guardar
distância mínima a ser estabelecida por Decreto do Executivo Municipal, devendo
obrigatoriamente ser mantidos em perfeito funcionamento.

Art. 467.Fica a Administração Municipal autorizada a receber, por doação, implementes que
equipem logradouros públ icos de qualquer natureza, med iante termo de cooperação, e desde que:
1- Atendam às especificações deste Código ;
li - Atendam às necessidades locais e obedeçam as diretrizes e de localização definidas pelo
órgão competente.
Parágrafo Único - Aos doadores será perm itida a inserção de propagandas próprias ou de
terceiros nos implementes.

Seção Ili
Publicidade nos Implementes Visíveis dos Logradouros

Art. 468.No implemento será permitida a publ icidade atendido o interesse público.

Art. 469. São proibidos os anúncios quando: ~


1 - Prejudicar a visibilidade da sinalização de trânsito e outras destinadas a orientação do .>
público , bem como a numeração imobiliária e a denominação de vias ;

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li - Contiverem dispositivo luminoso que produza ofuscamento ou cause insegurança do trânsito


de veículos ou pedestres;
Ili - Apresentarem conjunto de formas e cores que se confundam com as convencionadas
internacionalmente para as diferentes categorias de sinalização de trânsito;
IV - Apresentarem conjunto de formas e cores que se confundam com as consagradas pelas
normas de segurança para combate ao incêndio.

Art. 470.Nos elementos de localização fixa só poderão expor anúncios as placas de identificação
de logradouro, quando:
1- Possuam suporte próprio;
li - Estejam instalados na extremidade superior do suporte;
Ili - Estejam no mínimo a 100,00m (cem metros) de outra placa de identificação de logradouro
com publicidade na mesma face da quadra;
IV - Possuam forma e dimensões estabelecidas em decreto.

Art . 471 .0s elementos essenciais de localização removível só poderão expor anúncios, desde
que:
1- Tenham no máximo , altura de 0,50m (cinqüenta centímetros) , cotados a partir da superfície
de apoio;
li - Tenham no máximo¾ (três quartos) do perímetro do elemento;
Ili - Estejam instalados no mínimo a 100,00m (cem metros) de outro elemento do mesmo porte,
com publicidade na cobertura.
Parágrafo Único - Área de ¼ (um quarto) da publicidade deverá ser reservada para mensagem
in stitucional do Poder Público.

Art. 472.Nos elementos complementares poderão ser instalados anúncios desde que:
1- Tenham no máximo ¾ (três quartos) do perímetro do elemento;
li - Tenham no máximo 0,50m (cinqüenta centímetros) de altura contados a partir da superfície
de apoio;
Ili - Estejam instalados no mínimo a 100,00m (cem metros) de outro elemento do mesmo porte
com publicidade na cobertura;
IV - Estejam instalados no mínimo a 50,00m (cinqüenta metros) de outro elemento do mesmo
porte com publicidade quando não instalado na cobertura ;
V - As dimensões do anúncio sejam estabelecidas quando da análise do desenho do elemento,
não devendo nunca ocupar mais que uma das faces do elemento e não exceder a 30% (trinta por
cento) da superfície da mesma.
§ 1° - Nos casos de conflito na inserção do elemento que equipe o espaço público com
publ icidade, deverão dar prioridade, nesta ordem , os elementos essenciais de localização fixa ,
removível, complementares e acessórios .
§ 2° - Os anúncios, respeitadas as disposições estabelecidas neste capítulo , deverão ser
licenciados e cadastrados previamente para sua instalação .
§ 3° - Deverá ser reservada área de no mínimo 0,50m x 0,70m , (cinqüenta por setenta
centímetros) em vitrine fechada , nas bancas de jornal , destinadas a veicular mensagem
institucional do Poder Público.

CAPÍTULO LII
CADASTRO DE PUBLICIDADE E DA PROTEÇÃO À PAISAGEM URBANA

Art . 473.0 órgão competente municipal elaborará e manterá atualizado o Cadastro de


Pu bli cidade .
§ 1° - Todo anú ncio deverá ser registrado no Cadastro de Publicidade.
§ 2º - O anúncio deverá ser identificado no local onde estiver instalado, através da inscrição do
seu número de licença e de registro no Cadastro de Publ icidade .
§ 3° - O Cadastro de Publicidade será regulamentado por decreto, no prazo máximo de 60
(sessenta) dias da publicação deste Código.

Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000.


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CNPJ: 07.070.873/0001-10
ESTREITO
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Art . 474.Após o cadastramento , os anúncios e implementes v1s1ve1s que não estiverem


licenciados terão 60 (sessenta) dias para serem regularizados, a contar da data da intimação:
Parágrafo Único - Na hipótese do infrator não proceder a regularização ou a retirada do anúncio
instalado irregularmente, o poder público poderá providenciar, desde que indicado pelo órgão
competente da Administração Municipal , a sua remoção cobrando as despesas acrescidas de
20% (vinte por cento) a título de administração.

TÍTULO XII
QUALIDADE AMBIENTAL

CAPÍTULO LIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 475.Compete ao Poder Municipal zelar pela qualidade do meio ambiente do município,
através de:
1 - Prevenção à degradação ambiental ;
li - Proteção à flora e a fauna ;
Ili - Fiscalização e controle da poluição do ar, das águas , do solo , da poluição sonora , da poluição
visual e da degradação gerada por energia;
IV - Exigências de contribuição para a recuperação aos danos ambientais ;
V - Exigências de compensação econômica pelos danos ambientais causados;
VI - Promoção de medidas judiciais e administrativas de responsabilidade dos causadores de
polu ição ou degradação ambiental.
Parágrafo Único - Sempre que a atividade a ser desenvolvida possa acarretar dano ao ambiente,
a Administração Municipal deverá exigir o Estudo de Impacto Ambiental e o respectivo Relatório
(RIMA} , bem como o plano integrado de prevenção e segurança contra a ocorrência de acidentes
e de minimização dos riscos e dos impactos ambientais decorrentes de atividades indispensáveis
para a concessão da licença .

Art. 476.No controle da poluição sonora , do ar, das águas e do solo, o órgão competente da
Admin istração Municipal fará cumprir o disposto nas resoluções do CONAMA, da ABNT e nas
demais legislações federais e estaduais pertinentes , além do disposto neste código.

Art. 477.É proibido o fumo no interior de cabines de elevadores, transporte coletivo ,


supermercados , lojas de departamentos, salas de espetáculos de cinemas , teatros, auditórios ,
hospitais, casa de saúde, maternidades, policlínicas e outros estabelecimentos similares incluindo
áreas de fab ri cação , beneficiamento e preparo de alimentos.
§ 1° - Regulamentação específica garantirá espaços reservados a fumantes nos locais
públicos e de trabalho.
§ 2° - Os síndicos ou responsáveis pelos estabelecimentos citados no "caput" deste Artigo são
responsáveis pela manutenção de placas informativas de proibição e sua observância.

Art. 478.Toda pessoa física ou jurídica , estabelecida ou não neste município, que der causa a
qualquer espécie de acidente poluidor, ou provoque dano ambiental no território do Município, ou
que aqui possam ter qualquer conseqüência , ficará sujeita ao ressarcimento das despesas que se
fizerem necessanas à reparação dos danos ecológicos eventualmente causados,
independentemente das demais sanções legais aplicadas por órgãos federais e estaduais , e, no
caso do acidente ter ocorrido no território do Município, sujeitar-se-á , ainda , à multa .

CAPÍTULO LIV
POLUIÇÃO

Seção 1

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E-mail: orefeitof@estreito.eov.br
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Poluição do Ar

Art. 479.No controle da poluição do ar a Administração Municipal através do seu órgão


competente, deverá adotar as seguintes medidas:
1- Ter cadastrados os emissores de poluentes atmosféricos;
li - Estabelecer estreito relacionamento com os demais orgaos de controle de forma a
recomendar os limites de tolerância dos poluentes nos ambientes externos e internos para os
estabelecimentos industriais, comerciais , de prestação de serviços e similares , de forma a garantir
a qualidade ambiental interna e externa;
Ili - Promover juntamente com a empresa estadual competente - e a Polícia Militar, o controle e a
fiscalização das fontes móveis poluidoras.

Art . 480 .0s gases, vapores, fumaças, poeiras e detritos resultantes de processos de produção
nocivos a saúde, deverão ser eliminados ou controlados na fonte de produção de forma a não
comprometer o ambiente interno ou externo.
§ 1º - O depósito ou armazenamento de produtos nocivos à saúde ficará a cargo do seu
proprietário , que se responsabilizará por todo e qualquer dano que estes produtos venham a
causar ao meio ambiente , ainda que por culpa de terceiros .
§ 2° - Quando nocivos ou incômodos à vizinhança , não será permitido o lançamento na
atmosfera de gazes, vapores , fumaças, poeiras e detritos a que se refere este , sem que sejam
submetidos, previamente , a tratamento tecnicamente recomendado.

Seção li
Poluição das Águas

Art. 481 .No controle da poluição das águas , a Administração Municipal , através de seu órgão
competente , poderá tomar as seguintes providências :
1 - Promover a coleta de amostras das águas destinadas ao controle físico, químico ou
bacteriológico das mesmas;
li - Promover a realização de estudos sobre a poluição das águas , objetivando o estabelecimento
de medidas preventivas e/ou corretivas;
Ili - Estabelecer procedimentos de rotina visando a detecção de ligações clandestinas de esgoto;
IV - Promover estudos de fontes alternativas de abastecimento de água;
V - Cadastrar as indústrias, empresas e estabelecimentos comerciais cujos despejos devem ser
controlados;
VI - Realizar inspeção local das indústrias no que concerne aos despejos;
VI 1- Promover o estudo quantitativo dos despejos industriais;
VIII-Indicar os limites de tolerância para a quantidade dos despejos industriais a serem admitidos
na rede pública de esgotos ou nos cursos d'água.
Parágrafo Único. Considera-se clandestina a ligação da rede de esgotos sanitários na rede de
águas pluviais , e vice-versa , quando existente no local a rede pública de coleta de esgotos em
operação .

Art . 482 .A Administração Municipal, através de seu órgão competente , realizará obrigatoriamente
o controle de potabilidade e qualidade da água de abastecimento no Município, quer seja da rede
públ ica , quer seja de nascentes existentes , classificando-as e divulgando Laudos periodicamente .

Art. 483 .0 lançamento de resíduos industrias nos cursos d'água depende de permissão do órgão
municipal competente , o qual exigirá o pré-tratamento do efluente e fixará o teor máximo de
materiais poluidores admissível , podendo exigir o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de
Impacto do Meio Ambiente (RIMA) para análise e aprovação .
Parágrafo Único - É proibido o lançamento de resíduos graxos ou de resíduos animais ,
proveniente da manipulação comercial ou industrial na rede de águas pluviais ou na rede de
esgoto .

Seção Ili

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Poluição do Solo

Art. 484.0 órgão competente da Administração Municipal estabelecerá medidas de prevenção


contra a poluição do solo, incluindo o controle do despejo de resíduos de origem industrial.

Art. 485 .0s responsáveis pelos estabelecimentos industriais deverão dar aos resíduos tratamento
e destino que os tornem inócuos aos trabalhadores e ao ambiente.
Parágrafo Único - Os resíduos industriais sólidos deverão ser submetidos a tratamento antes da
destinação final prevista .

Seção IV
Poluição Sonora

Art. 486 .Compete à Administração Municipal , através de seu órgão competente, fiscalizar toda e
qualquer instalação produtora de ruído que pela intensidade de volume possa constituir
perturbação ao sossego público.
§ 1° - Sendo a origem do incômodo o equipamento ou instalação, o responsável pelo local será
intimado a corrigir o problema, sob pena de lacração do equipamento.
§ 2° - Sendo a origem do incômodo a atividade nele desenvolvida, o responsável pelo
estabelecimento será intimado a corrigir a situação sob pena de interdição do local, a fim de
garantir o sossego público.

Art. 487.0s níveis de intensidade de som ou ruído obedecerão técnicas estabelecidas e serão
controladas por aparelhos de medição de intensidade sonora , conforme a ABNT.
Parágrafo Único - Para efeito do presente Artigo , considera-se período noturno, o intervalo
compreendido entre as 22 horas de um dia e as 7 horas do dia subseqüente .

Art. 488.Nos estabelecimentos que trabalhem com equipamentos produtores de som ou ruído,
deverá ser· previsto o tratamento acústico de modo a garantir nível adequado de pressão sonora
nos ambiente interno e externo .

Art. 489.Nos logradouros públicos, anúncios, pregões e propaganda comercial por meio de
aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza, produtores ou amplificadores de sons ou ruídos
individuais ou coletivos , serão permitidos apenas com autorização expressa do órgão competente
da Administração Municipal.
§ 1° - Após intimação para cessar o uso do equipamento , e desrespeitada a intimação, a
Administração Municipal poderá recolher a instalação sem prejuízo das demais sanções legais.
§ 2° - Em se tratando de veículo automotor, o órgão competente da Administração Municipal
poderá solicitar à autoridade competente a retirada de circulação do veículo infrator, sem prejuízo
das demais sanções legais.

Art. 490.É proibida a produção de ruídos em obras de construção civil no período das 19 horas de
um dia até as 7 horas do dia seguinte, ou qualquer hora nos domingos e feriados, salvo com
autorização expressa do órgão competente .

Art . 491 .É proibido perturbar o sossego de hospitais e similares com ruídos e sons excessivos e
evitáve is a qualquer tempo , ou templos religiosos e escolas nos horários de funcionamento.

CAPÍTULO LV
CARGAS PERIGOSAS, CONTÊINERES E GRANDES VOLUMES

Seção 1
Disposições Gerais

Art. 492 .No interesse público , a Administração Municipal fiscalizará o armazenamento, comércio , ~
transporte e emprego de cargas perigosas e volumes de grandes dimensões e cargas excessivas .

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§ 1° - Considera-se carga perigosa o produto que represente risco para a saúde das pessoas,
para a segurança pública ou para o meio ambiente, ficando submetida ao presente Código e a
legislação federal pertinente.
§ 2° - Aqueles cuja altura total, do pavimento à face superior do volume, sobre o caminhão, for
superior a 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros), largura superior a 3,00m (três metros)
e/ou ainda que possuam extensão ou pesos superiores aos que possam ser acomodados em
carrocerias normalmente fabricadas em escala comercial.

Art. 493 .A instalação de novos terminais, depósitos ou tanques de produtos tóxicos, corrosivos,
inflamáveis e explosivos, assim como a ampliação dos existentes, fica condicionada, além das
exigências contidas na legislação pertinente, a apresentação de Estudo de Impacto Ambiental e
Relatório de Impacto ao Meio Ambiente.
§ 1° - É obrigatória a existência nas empresas já instaladas ou que venham a se instalar e que
se enquadrem nas condições previstas neste Artigo, do Plano Integrado de Prevenção e
Segurança Contra Acidentes e de minimização dos riscos de impactos ambientais .
§ 2° - O órgão competente da Administração Municipal manterá permanentemente atualizado o
Cadastro dessas instalações.

Art. 494 .É proibido :


1- Fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinado pela Administração
Municipal, observadas ainda as exigências da legislação federal;
11 - Manter depósito de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem atender as exigências
quanto à construção e segurança;
Ili - Depositar ou conservar nos logradouros públicos, mesmo provisoriamente, inflamáveis ou
explosivos;
IV - A comercialização de gás engarrafado só poderá ser feita por estabelecimentos devidamente
habilitados, obedecendo todas as normas de segurança e armazenamento.
§ 1° - Aos varejistas é permitido conservar, em local apropriado, de acordo com as normas
técnicas, em seu armazém ou loja, a quantidade fixada pelo órgão competente da Administração
Municipal, em função do movimento estimado de vendas.
§ 2° - Os fogueteiros e exploradores de pedreiras poderão manter depósito de explosivos
para consumo próprio, para um período estimado de trinta dias, desde que os depósitos estejam
localizados a mais de 250,00m (duzentos e cinqüenta metros) de residência ou estabelecimento
mais próximo e 150,0m (cento e cinqüenta metros) das vias públicas.

Art. 495 .0 órgão competente da Administração Municipal deverá manter atualizado o cadastro de
estabelecimento que comercializem fogos de artifício .
§ 1° - A inscrição no cadastro de que trata o presente Artigo é obrigatória.
§ 2° - Os fogos de artifício somente poderão ser vendidos a pessoas físicas maiores de 18
(dezoito) anos.
§ 3° - A expedição de alvará de localização e funcionamento para a atividade de
comercialização de fogos de artifícios e de estampidos, mesmo que não seja esta a sua atividade
principal , deverá obedecer os seguintes critérios administrativos:
a) Protocolo da solicitação de alvará na Divisão de Produtos Controlados da Secretaria de
Estado de Negócios da Segurança Pública;
b) Termo de responsabilidade assinado pelo responsável pelo estabelecimento;
c) Laudo de pré-vistoria com parecer técnico fornecido pela ASSOBEAPI - Associação Brasileira
de Pirotecnia;
d) Laudo com Parecer Técnico do Corpo de Bombeiros.
§ 4° - A expedição da licença de localização e funcionamento deverá obedecer os seguintes
critérios técnicos estabelecidos para as edificações onde serão instalados e armazenados os
artefatos explosivos, após aprovação de projeto específico para a atividade de comercialização de
fogos de artifícios:
a) Edificação construída em alvenaria ou material equivalente;
b) As instalações destinadas ao armazenamento e exposição de artefatos explosivos deverão
ser de material anti-comburente;

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E-mail: prefeito@estreito.gov.br
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c) O imóvel deverá ser adotado de sistema de prevenção e combate a incêndios, de acordo com
a legislação específica em vigor;
d) O sistema de fiação elétrica da edificação deverá ser totalmente embutido em conduítes.
§ 5º - Não serão concedidas licenças de localização e funcionamento para os seguintes casos :
a) Construção com pavimento superior;
b) Barracas instaladas em vias públicas ou em qualquer edificação ou logradouro;
c) Em edifícios situados em zonas estritamente residenciais.
§ 6º - Não serão expedidas licenças de localização e funcionamento para edificações
delimitadas em área situada a menos de 150,00m (cento e cinqüenta metros) dos seguintes
locais:
a) Postos de gasolina e de combustíveis em geral, depósitos de explosivos e inflamáveis,
terminais de abastecimento de gás liquefeito de petróleo e similares;
b) Estabelecimentos de ensino de qualquer espécie e em qualquer nível ;
c) Hospitais , maternidades, prontos-socorros, postos de saúde, casa de saúde e repouso e
congêneres;
d) Cinemas, teatros , casas de espetáculos , estádios de futebol , praças de esportes públicas e
particulares.
§ 7° - O descumprimento deste dispositivo sujeitará o infrator a penalidade prevista neste
Código , além da suspensão das atividades ou cassação da licença, no caso de reincidência.

Seção li
Armazenamento

Art. 496 .As instalações de armazenamento de cargas perigosas deverão obedecer o disposto nas
normas da ABNT.

Art. 497.Todos os tanques de armazenamento deverão sofrer revisão periódica, inclusive testes
de pressão e estanqueidade, conforme dispuser decreto do executivo .
§ 1° - O presente aplica-se para tanques de abastecimento de combustível, mesmo que para uso
exclusivo do proprietário.
§ 2° - Fica obrigatória , também , a existência e a condução de planos de manutenção periódica
preventiva, através de inspeções das condições físicas dos equipamentos, sistemas de incêndio
ou de contenção de produtos , ou alternativamente por sistemas de proteção catódica à corrosão ,
no caso de posto de gasolina , conforme normatização nacional ou internacional, aceita pelo órgão
competente da Administração Municipal.

Art. 498 .0 licenciamento de locais destinados a depósito e conserto de contêineres será apenas
concedido por tempo determinado, mediante termo de compromisso do interessado, quanto às
condições de funcionamento e ao respeito ao sossego público.
§ 1° - Os terrenos deverão ser murados e ensaibrados .
§ 2° - A estocagem dos contêineres deverá obedecer as seguintes condições:
a) Manter uma distância livre mínima de 4,00m (quatro metros) dos muros divisórios ou
equivalentes ao recuo previsto na Lei do Plano Diretor, quando este for maior, onde não se
perm itirá qualquer estocagem ;
b) O empilhamento dos contêineres , uns sobre os outros , será feito de forma a respeitar os
segu intes limites:
1- Primeira linha em relação ao muro divisório, máximo de um contêiner;
2 - Segunda linha em relação ao muro divisório, máximo de dois contêineres ;
3 - Terceira linha, três contêineres ;
4 - Quarta linha e sucessivas deverá ser obedecido o limite mecânico previsto para o
equ ipamento e a resistência dos contêineres ;
c) Deverá ser reservado 20% (vinte por cento) da área do terreno para estacionamento de
cam inhões e carretas , evitando-se dessa forma o estacionamento nas vias públicas . ~
§ 3° - A distância mínima prevista , para os recuos laterais e de fundos , e o limite de
empilhamento poderão ser alterados quando o imóvel vizinho tiver o mesmo uso, a critério do
órgão competente.
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§ 4º - Os dispositivos previstos neste Artigo aplicam-se, no que couberem , aos depósitos de


veículos , sucatas e materiais recicláveis em geral.

Seção Ili
Transporte

Art. 499.Não será permitido o transporte de cargas perigosas ou volumes de grandes dimensões,
pelas vias públicas do município, sem as devidas precauções e sem obedecer a rota previamente
determinada pelos órgãos competentes da Administração Municipal.
§ 1° - Os veículos, seus equipamentos e motoristas, deverão obedecer a legislação federal
específica.
§ 2° - Todo veículo que transportar cargas perigosas deverão portar rótulos de risco e painéis
de segurança específico, de acordo com as normas da ABNT em local adequado e de forma bem
visível.
§ 3° - Todo veículo que transportar volume de grandes dimensões deverá ter inscrita a frase
"LARGURA EXCEDENTE" ou "ALTURA EXCEDENTE" na traseira em letras com altura mínima
de 0,30m (trinta centímetros) , visíveis .
§ 4° - Para obter autorização para transporte de volumes de grandes dimensões, o interessado
deverá requerer à Administração Municipal, através de ofício e com antecedência mínima de 1O
(dez) dias, informando os seguintes elementos :
a) Data e horário do transporte;
b) Origem e destino do transporte, e local da entrada no município , se for o caso;
c) Indicação de rota pretendida no município ;
d) Caracterização do veículo transportador e composição da escolta da empresa especializada ;
e) Natureza e dimensões dos volumes;
f) Comprovantes de pagamento da Taxa de Acompanhamento de Transportes.
§ 5° - A Administração Municipal acompanhará com a equipe necessária, a seu critério, o
transporte dos produtos previstos no presente Artigo .
§ 6° - É proibido , a veículos portando cargas perigosas , o estacionamento na via pública.

Art. 500 .0s inflamáveis, explosivos, tóxicos ou corrosivos, não poderão ser transportados
simultaneamente no mesmo veículo .

Art. 501.Quando transportarem inflamáveis ou explosivos, os veículos não poderão conduzir


outras pessoas além do motorista e dos ajudantes , estes quando for o caso .

Art. 502 .Não será permitida a descarga de carga perigosa em passeios e logradouros públicos.

CAPÍTULO LVI
EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS

Art . 503 .A exploração dos recursos naturais depende de prévia licença da Administração
Municipal.

Art. 504 .A concessão da licença fica condicionada ao processo de avaliação de impacto


ambiental , pelo órgão competente da Administração Municipal.
§ 1º - O interessado deverá apresentar ao órgão competente da Administração Municipal a
documentação exigida , conforme ato normativo do referido órgão.
§ 2º - Deverá ser apresentado e aprovado o Estudo de Impacto Ambiental e o respectivo
Relatório de Impacto Ambiental , no caso de novas áreas , ou Plano de Recuperação de Área
Degradada nos casos de atividades mineradoras pré-existentes.
§ 3° - A licença para exploração será sempre concedida por tempo determinado, podendo ser
cassada a qualquer tempo , quando se observar prejuízo ao meio ambiente , ou risco a segurança
de terceiros. ~
§ 4° - Ao ser concedida a licença, a Administração Municipal deverá estabelecer as medidas de ~)
segurança e manejo que entender convenientes, tanto para desmontes de pedreiras a frio e a

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fogo .
§ 5° - Quando a exploração for realizada a fogo , o órgão competente da Administração
Municipal estabelecerá as exigências para sua efetivação.

Art. 505.Em qualquer tempo a Administração Municipal poderá determinar a execução de obras
no recinto da exploração , visando proteger os trabalhadores e imóveis vizinhos.
Art. 506 .0 desmonte só poderá ser feito após a licença específica ou após a licença para edificar
no caso de tratar-se de obra de construção civil.

Art. 507.Toda atividade de extração mineral , bem como depósitos de areia ou brita , dependerá de
prévia autorização expedida pela Administração Municipal , atendendo-se sempre ao disposto nas
legislações federal e estadual.
§ 1° - A expedição da autorização de que trata o "caput" deste Artigo será sempre a título
precário , podendo ser revogada a qualquer tempo pela Administração Municipal e será solicitada
por requerimento escrito do proprietário do imóvel ou pelo explorador obedecidos os seguintes
requis itos:
a) Qualificação completa e endereço do proprietário do imóvel onde a atividade será
desenvolvida ;
b) Qualificação completa e endereço do explorador se este não for o proprietário, fazendo prova
do título de posse ;
c) Descrição do processo de extração , assim como dos impactos prováveis e das soluções
mitigadoras.
§ 2° - O requerimento para expedição da autorização deverá ser instruído com :
a) Prova de propriedade ou posse do imóvel ;
b) Auto rização para extração passada pelo proprietário em cartório quando ele não for o
explorador;
c) Alvará de lavra;
d) Comprovante de recolhimento da Contribu ição Federal de Exploração Mineral;
e) Planta da situação do imóvel , com indicações dos limites exatos da área a ser explorada, bem
como da localização das construções e instalações de curso de água , estradas, caminhos ou
logradouros públicos em uma faixa de 200 ,00m (duzentos metros) em torno da área a ser
explorad a;
f) Perfil do terreno.
§ 3° - A Administração Municipal deverá estabelecer as prescrições necessárias e poderá fazer
as restrições julgadas convenientes ao expedir a competente autorização .
§ 4° - O interessado em explorar a atividade de depós ito e/ou extração de recursos minerais
deverá recolher anualmente taxa de administração a ser fixada por decreto do Executivo, cujo
pagam ento será controlado pelo Departamento de Finanças do Município.

Art . 508.A extração de areia nos cursos de água existentes no território do Município é proibida
nos segu intes casos:
1 - A j usante do local em que receberem contribuições de esgotos ;
11 - Quando modificar o leito ou as margens dos rios ;
Ili - Quando possibilitar a formação de lodaçais ou causar a estagnação das águas ;
IV - Qu ando oferecer perigo a estabilidade de pontes , pontilhões , muralhas ou de qualquer obra
construída sobre o leito ou as margens dos rios .

Art . 509 .Nos locais de extração e depósito de recursos minerais , a Administração Municipal
poderá dete rminar, a qualquer tempo , a execução de obras consideradas necessárias ao
sanea mento da área ou a proteção de imóveis vizinhos .

Art. 51O.Toda e qualquer atividade de exploração ou armazenamento de recursos minerais já


instaladas deverá, no prazo máximo de 180 ( cento e oitenta) dias, apresentar o respectivo Plano
de Recuperação de Área Degradada (PR.A.D .) instruído com cronograma de atividades ~
tendentes a mitigar os impactos desfavoráveis ao ambiente , sob pena de revogação da
auto rização , além de outras penalidades cabíveis. '
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Art. 511 .Toda atividade de exploração captação e armazenamento de recursos hídricos para fins
de consumo humano, deverá atender as determinações das legislações federal e estadual , assim
como as elencadas pelo Departamento do Meio Ambiente e Defesa da Cidadania para fins de
expedição da competente autorização.

TÍTULO XIII
HIGIENE PÚBLICA

CAPÍTULO LVII
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 512.Compete à Administração Municipal zelar pela higiene pública, visando a melhoria do
ambiente, da saúde e do bem estar da população, favoráveis ao desenvolvimento social e ao
aumento da expectativa de vida.

Art. 513.Para assegurar a melhoria constante das condições de higiene, compete à Administração
Municipal fiscalizar:
1 - A higiene das edificações em geral;
li - A higiene no abastecimento de água domiciliar e na coleta e disposição de esgotos;
Ili - O controle de animais, insetos e vetores;
IV - A higiene dos produtos relacionados a saúde;
V - A higiene do ambiente de trabalho e os riscos à saúde do trabalhador (saúde ocupacional) ;
VI - A higiene nos estabelecimentos comerciais e industriais e pontos de venda de gêneros
alimentícios .
Parág rafo Único - Este Cód igo complementa a legislação estadual e federal , sendo
responsabilidade da Administração Municipal aplicá-lo no que couber.

CAPÍTULO LVIII
SANEAMENTO DO MEIO AMBIENTE

Seção 1
Higiene das Edificações nas Áreas Rurais e de Proteção Ambiental

Art. 514.0s estábulos, estrebarias, pocilgas, chiqueiros e galinheiros, quaisquer que sejam suas
áreas e localizações, deverão ser construídos de forma a proporcionar requisitos mínimos de
higiene.
§ 1° - No manejo dos locais referidos no presente Artigo deverão ser impedidos a estagnação de
líquidos e o amontoamento de resíduos ou dejetos , assegurando-se a necessária limpeza, cuja
responsabilidade caberá ao proprietário do estabelecimento ou criadouro.
§ 2° - O animal que for constatado doente deverá ser imediatamente colocado em compartimento
isolado, até ser removido para local apropriado.
§ 3° - As águas residuais deverão ser canal izadas para local recomendável do ponto de vista
sanitári o.

Art. 515.As edificações, objeto desta seção, deverão obedecer as prescrições do Código de
Edifi cações no que for aplicável e do Código Sanitário Estadual.
Parág rafo Único - É proibida a utilização de plantas reconhecidas pelos órgãos competentes como
venenosas, em tapumes , cercas vivas e arborização de pátio.

Art. 516.0s proprietários de animais serão obrigados a ter cercas reforçadas e a adotar
providências adequadas para que o mesmo não incomode ou cause prejuízos a terceiros nem
vagueie pelas estradas ou vias públicas.

Seção li
Higiene das Instalações Sanitárias

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Art . 517.0s sanitários não deverão ter comunicação direta com refeitório, cozinha, copa e
despensa, sendo proibido o uso dos mesmos para fins alheios aos que se destinam.
Parágrafo Único - No caso de estabelecimentos industriais e comerciais de gêneros alimentícios,
inclusive casas de carne e peixarias , hotéis, pensões , restaurantes , confeitarias e outras casas de
pasto, os sanitários deverão satisfazer as seguintes exigências higiênicas:
1 - Não terem comunicação direta com os locais onde se preparem , fabriquem , manipulem ,
vendam ou depositem gêneros alimentícios;
li - Terem as janelas e demais aberturas devidamente teladas à prova de insetos;
li - Terem as portas providas de molas automáticas, que as mantenham fechadas ;
Ili - Possuírem descarga automática ;
IV - Possuírem nos lavatórios, sabões ou substâncias detergentes;
V - Possuírem papel higiênico.

Art. 518.0s vasos sanitários , bidês e mictórios deverão ser instalados de forma a poderem ser
rigorosamente limpos e desinfetados, devendo ser mantidos em permanente estado de asseio e
higiene .
Parágrafo Único - Os vasos sanitários devem ser dotados de tampos .

Art. 519 .0nde não existir rede pública de coleta de esgoto , é obrigatória a instalação de fossas
sépticas, devendo haver o registro da data de instalação, do volume útil e período de limpeza,
bem como da data de última limpeza .
Pa rágrafo Único - Quando a destinação final de esgoto se der através de sumidouros, esses
deverão ser limpos a cada dois anos no mínimo.

Seção Ili

Higiene no Abastecimento de Água Domiciliar

Art . 520.Na impossibilidade do suprimento de água a qualquer edifício pelo sistema de


abastecimento público , o suprimento poderá ser feito por meio de poços freáticos , artesianos ou
semi-artesianos , segundo as condições hidrológicas do local e necessidade de consumo.
§ 1° - Na localização e execução das fontes de abastecimento deverá ser atendida a legislação
pertinente e as normas da ABNT, no que couber.
§ 2° - Na impossibilidade do suprimento de água por meio de poços , ou existindo conveniência
técn ica ou econômica , poderão ser adotadas outras soluções como fontes , linhas de drenagem,
córregos e rios , com ou sem tratamento .
§ 3° - Qualquer das soluções só poderá ser adotada se forem asseguradas as condições
exigidas de potabilidade da água a ser utilizada.
§ 4° - A adoção de qualquer das soluções referidas neste Artigo dependerá de aprovação pelo
órgão competente municipal.
§ 5° - No caso de fontes , deverão ser adotados os meios adequados de proteção contra a
polu ição provocada por despejos de qualquer natureza, por águas de enxurrada ou por incursões
de animai s.
§ 6° - As fossas e os depósitos de resíduo sólido , estrumeiras , currais , chiqueiros , estábulos ,
estrebarias , pocilgas e galinheiros deverão ser localizados a jusante das fontes de abastecimento,
numa distância nunca inferior a 15,00m (quinze metros).
§ 7° - É vedada a mistura de água provinda da rede pública de abastecimento com água
proven iente de outras fontes .

Art. 521. A adução de água para uso doméstico, provinda de poços ou fontes , não poderá ser feita
por meio de canais abertos nem de regos.

Art. 522 .0s poços e fontes para abastecimento de água domiciliar deverão ser limpos e
desinfetados anualmente .

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Art. 523.É vedada a comercialização de águas recolhidas de fontes e pontos d'água que não
atendam os padrões exigidos de potabilidade e sem a devida autorização da autoridade sanitária
competente.
Parágrafo Único - A atividade de transporte de água potável para o abastecimento de casas,
prédios , estabelecimentos comerciais ou industriais, será regulamentada através de decreto do
executivo municipal, que disporá também quanto as condições de higiene e saúde .

Art. 524.Todo reservatório de água existente nas edificações deverá ter asseguradas as seguintes
condições sanitárias :
1- Existir absoluta impossibilidade de acesso no seu interior de elementos que possam poluir e
contaminar a água;
li - Existir absoluta facilidade de inspeção e de limpeza;
Ili - Possuir tampo removível ou abertura para inspeção e limpeza;
IV - Ter extravasor dotado de canalização de limpeza, bem como de telas ou outros dispositivos
contra a entrada de pequenos animais no reservatório.
§ 1° - No caso de reservatório subterrâneo a sua localização ficará sempre condicionada às
necessárias precauções quanto a natureza e a proximidade de instalações de esgoto.
§ 2° - Para consumo humano não serão permitidas as aberturas e a manutenção de
reservatórios de captação de águas pluviais nos edifícios providos de rede de abastecimento de
água .
§ 3° - As águas pluviais captadas poderão ser utilizadas para lavagem de calçadas ou veículos,
desde que se atendam integralmente os incisos do presente Artigo.

Art. 525.É obrigatória a limpeza e desinfecção dos reservatórios de água , nos estabelecimentos
comerciais , industriais, agrícolas, educacionais, sociais, desportivos, culturais , de diversões
públicas, hospitalares, hoteleiros e em qualquer ambiente coletivo, inclusive os edifícios de
apartamentos residenciais , onde possam ocorrer ou desenvolverem-se agentes nocivos a saúde.
§ 1° - Denomina-se limpeza e desinfecção para efeito do presente Código, o conjunto de
operações técnico-científicas, que não prejudicando a potabilidade da água , tenham por objetivo
eliminar organismos patogênicos ou não, organismos que por si só, como agentes biológicos ou
não, através de seus efeitos , possam condicionar, contribuir, favorecer, veicular, transmitir,
causar, provocar, desenvolver ou manter doença.
§ 2° - Os estabelecimentos citados no presente Artigo deverão manter exposto em lugar visível
ao públ ico o "CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA", devidamente registrado no órgão municipal competente.
§ 3° - A limpeza e desinfecção dos reservatórios de água deverão ser realizadas a cada 12
(doze) meses.
§ 4° - O Executivo Municipal , por decreto, disporá sobre as normas para a fiscalização que será
exercida sobre as atividades de que trata este Artigo.

Art. 526 .A execução da limpeza e desinfecção de reservatórios de água somente poderá ser
procedida por firma especializada , devidamente inscrita no órgão competente da administração
municipal , depois de atendidas as disposições federais e estaduais concernentes a matéria.
Parágrafo Único - O Executivo Municipal definirá, através de decreto, a forma como se dará o
registro do "CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA", e bem como as informações que deverão obrigatoriamente
constar do mesmo, que deverá ser apresentado pela firma responsável.

Seção IV
Controle de Animais

Art. 527.É obrigatório o controle semestral de pragas nos estabelecimentos comerciais em geral,
nos industriais, agrícolas , educacionais , sociais, desportivos, culturais, de diversões públicas,
hospitalares e congêneres , hoteleiros e similares , edifícios de apartamentos residenciais , nos ~
terrenos vagos , construções paralisadas , prédios abandonados e em qualquer ambiente coletivo , ~
inclusive o de transporte de passageiros, onde possam ocorrer ou desenvolver-se agentes
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nocivos a saúde.
§ 1° - Denomina-se controle de pragas, para efeito deste código, a desinsetização e
desratização que serão efetuadas através dos meios de expurgo, da fumigação ou qualquer outro
conjunto de operações técnico-científicas que tenha por objetivo erradicar ou interromper o ciclo
de transmissão exercido pelos vetores, aqueles que, por si só, como agentes biológicos ou
através de seus efeitos, possam, imediata ou mediatamente, condicionar, contribuir, favorecer,
veicular, transmitir, causar, provocar, desenvolver ou manter doença, modificando o estado de
higidez humana pela alteração dos princípios básicos da higiene.
§ 2º - O controle de pragas proceder-se-á levando-se em conta as condições físicas e de
segurança dos locais sujeitos ao tratamento, bem como as condições de ecologia, biologia e
resistência das pragas, observada a legislação vigente .
§ 3° - Os estabelecimentos citados no presente Artigo deverão manter exposto em lugar visível
ao público o "Certificado de Desinsetização e Desratização", devidamente registrado no órgão
municipal competente.
§ 4° - O Executivo Municipal , por decreto, disporá sobre as normas para a fiscalização que será
exercida sobre as atividades de que trata este Artigo.
§ 5° - A critério do órgão competente poderá ser solicitada nova desinsetização ou desratização
nos estabelecimentos de que trata este Artigo, sempre que sejam encontrados roedores, insetos
ou seus vestígios.
§ 6° - Fica facultado ao órgão competente da Administração Municipal, nas entidades de
benemerência , religiosas e comunitárias , sem fins lucrativos, proceder à desinsetização e
desratização do local.

Art. 528 .A execução do controle de pragas somente poderá ser procedida por firma especializada,
devidamente registrada em órgão de vigilância sanitária , após atendidas as disposições federais e
estaduais concernentes à matéria .
Parágrafo Único - O Executivo Municipal definirá, através de decreto, a forma como se dará o
registro das firmas, e estabelecerá quais as informações que deverão obrigatoriamente constar do
certificado que se refere o Parágrafo terceiro do Art. 527 .

Art. 529.É proibida a permanência de animais soltos nos logradouros públicos, nas vias públicas e
em locais de livre acesso do público.
§ 1° - Os animais encontrados soltos nas vias e logradouros públicos da área urbana serão
apreendidos e recolhidos ao órgão competente municipal.
§ 2° - O proprietário do animal apreendido terá o prazo máximo de 05 (cinco) dias para sua
retirada .
§ 3° - O proprietário do animal apreendido só poderá retirá-lo após pagar a multa devida e as
despesas de transporte e manutenção, cabendo-lhe a responsabilidade por quaisquer danos
causados a pessoas, coisas ou outros animais .

Art. 530.0 animal apreendido que não for retirado dentro do prazo estipulado deverá ter um dos
seguintes destinos, conforme o caso, após avaliação médico-sanitária:
1- Ser distribuído a casa de caridade, para consumo, quando se tratar de ave , suíno, caprino ou
ovino;
li - Ser doado, ou vendido em leilão público , se for bovino , eqüino ou muar;
Ili - Ser doado, no caso de cães e gatos;
IV - Ser sacrificado pelo processo mais rápido e indolor na impossibilidade de doação.
Parág rafo Único - O animal em que após exame clínico for constatada doença que venha a causar
risco a saúde pública ou perigo a integridade física de pessoas ou outros animais, será sacrificado
sumariamente pelo processo mais rápido .

Art. 531.0s animais domésticos de pequeno porte somente poderão andar nas vias e
logradouros públicos se usarem correia e coleira e estiverem em companh ia de seu proprietário ,
respondendo este pelas perdas e danos que o animal vier a causar a terceiros , sendo
responsável, outrossim , pela limpeza de seus dejetos.
§ 1° - A inobservância do disposto no "capuf' deste Artigo implicará na apreensão do animal ,
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aplicando-se nesta hipótese o que dispõe este Código.


§ 2° - Na faixa de areia dos balneários não é permitida a circulação de animais mesmo nas
condições previstas no presente Artigo, sob pena de apreensão.

Art. 532.Ficam proibidos:


1 - Os espetáculos que utilizem animais sem as devidas precauções visando garantir a
segurança dos espectadores, e bem como que imponham maus tratos aos próprios animais;
li - A criação de eqüinos, suínos, caprinos , ovinos e bovinos na área urbana, estando sujeitos a
apreensão na forma prevista neste Código;
111 - Manter, sob pena de apreensão, mesmo em habitação particular, aves, cães , gatos ou
qualquer outro animal de forma que comprometa a higiene e o sossego público, a critério do órgão
municipal competente;
IV - Criar abelhas na área urbana;
V - Alimentar qualquer espécie de ave nos balneários e logradouros públicos.

Art. 533.Nos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços, bem como nas
habitações e nos terrenos em geral , é proibido o armazenamento de quaisquer objetos que sirvam
de criadouros para larvas de mosquitos. Para tanto devem ser observadas as seguintes
condições :
1- As garrafas devem ser armazenadas de cabeça para baixo;
li - As piscinas devem ser cobertas quando desativadas;
Ili - Os pneus não devem ser colocados a descoberto;
IV - As caixas d'água desativadas devem ser mantidas tampadas ou viradas de forma a não
perm iti r acúmulo de água ;
V - Os vasos em locais descobertos não devem conservar água acumulada.
Parág rafo Único - Os responsáveis pelos locais que forem encontrados em desacordo com estas
prescri ções , ou onde sejam comprovadas a existência de foco de mosquitos, assim considerados
os gêneros Cu/ex, Similium, Cu/icoides, Hippelates e Aedes, que coloque em risco a saúde da
comu nidade, serão penalizados na forma da lei.

CAPÍTULO LIX
HIGIENE DOS PRODUTOS RELACIONADOS Á SAÚDE

Seção 1
Disposições Preliminares

Art. 534.São produtos relacionados à saúde os alimentos, gêneros alimentícios, aditivos para
alimentos, águas envasadas, bebidas, medicamentos, drogas, saneantes domissanitários e
demais produtos que interessem a saúde públ ica , seus insumos, embalagens, utensílios e
equipamentos com os quais entrem em contato.
Parágrafo Único - Compete a Administração Municipal exercer, em colaboração com as
autoridades sanitárias federais e estaduais competentes , a fiscalização sobre a fabricação e o
comércio, inclusive dos locais e meios de transporte onde se acharem produtos dessa natureza.

Seção li
Gêneros Alimentícios

Art. 535.É proibido fabricar, preparar, manipular, acondicionar, conservar, armazenar, vender,
expor a venda , expedir ou dar ao consumo, gêneros alimentícios alterados , adulterados,
fals ificados , contaminados , deteriorados ou impróprios por qualquer motivo, à alimentação
humana ou de animais, ou nocivos a saúde ou que estiverem em desacordo com as prescrições
deste Código ou da legislação vigente.
§ 1° - Impróprio para consumo será todo gênero alimentício :

~
a) Danificado por umidade ou fermentação , rançoso , mofado ou embolorado, de características
físicas ou organolépticas anormais , contendo quaisquer sujidades ;
b) Que demonstrar pouco cuidado na manipulação ou no acond icionamento;
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c) Que for alterado, deteriorado, contaminado ou infestado por parasitas;


d) Que for fraudado , adulterado ou falsificado;
e) Que contiver substâncias tóxicas ou nocivas à saúde;
f) Que for prejudicial ou imprestável a alimentação humana por qualquer motivo.
§ 2º - Contaminado ou deteriorado será todo gênero al imentício:
a) Que contiver parasitas ou microorganismos patogênicos ou saprófitos capazes de transmitir
doenças aos homens ou aos animais;
b) Que contiver microorganismos capazes de indicar contaminação de origem fecal humana ou
de produzir deterioração de substâncias alimentícias, como enegrecimento, gosto ácido, gás
sulfídrico ou gasogênios, suscetíveis de produzir o estufamento de vasilhame.
§ 3° - Alterado será todo gênero al imentício que tiver sofrido avaria ou deterioração ou tiver sido
prejudicado em sua pureza, composição ou características organolépticas pela ação da umidade ,
temperatura , microorganismos , parasitas , prolongada ou deficiente conservação e mau
acondicionamento .
§ 4° - Adulterado ou falsificado será todo gênero alimentício:
a) Que tiver sido misturado com substâncias que modifiquem sua qualidade, reduzam seu valor
nutritivo ou provoquem sua deterioração ;
b) Que tiverem tirado , mesmo parcialmente , um dos elementos de sua constituição normal;
c) Que contiver substâncias ou ingredientes nocivos à saúde , ou substâncias conservadoras de
uso proibido pela legislação vigente;
d) Que tiver sido no todo ou em parte substituído por outro de qualidade inferior;
e) Que tiver colorido, revestido , aromatizado ou adicionado de substâncias estranhas para efeito
de ocultar qualquer fraude ou alteração ou para aparentar melhor qualidade do que a real, exceto
nos casos expressamente previstos em legislação.
§ 5° - As disposições das alíneas "a" e "b" do Parágrafo anterior não compreendem os leites
preparados nem outros produtos dietéticos legalmente reg istrados , desde que estejam rotulados
com expressa declaração da natureza ou constituição .
§ 6° - Fraudado será todo gênero alimentício :
a) Que tiver sido, no todo ou em parte , substituído em relação ao indicado no recipiente;
b) Que, na compos ição , peso ou med ida, diversificar do enunciado no invólucro ou rótulo .
§ 7° - Os gêneros alimentícios manifestamente deteriorados deverão ser sumariamente
apreend idos e inutilizados na mesma ocasião , sempre que possível , sem prejuízo da multa.
§ 8° - Quando a inutilização não puder ser efetuada no momento da apreensão , a mercadoria
deve rá ser transportada para depósito da Administração Municipal , para os devidos fins .
§ 9° - Os gêneros alimentícios suspeitos de alteração , adulteração , fraude e falsificação ou que
contenham substâncias nocivas à saúde ou que não correspondam as prescrições deste Código,
deverão ser interditados para exame bromatológico .
§ 10° - Em relação a gêneros alimentícios adulterados , fraudados ou falsificados , consideram-se
infratores :
1- O fabricante , nos casos em que o produto al imentício saia da respectiva fábrica , adulterado ,
fra ud ado ou fals ificado ;
li - O dono do estabelecimento em que forem encontrados produtos alterados , fraudados ou
fals ificados;
Il i - O vendedor de gêneros alimentícios , mesmo que de propriedade alheia ;
IV - A pessoa que transportar ou guardar, em armazéns ou depósitos, mercadorias de outrem ou
praticar qualquer ato intermediário entre o produtor e o vendedor, quando oculte a procedência ou
o destino da mercadoria ;
V - O dono da mercadoria mesmo não exposta a venda .

Art. 536.Nenhum indivíduo portador de doenças infecto-contagiosas ou afetado de dermatoses


exudati vas ou esfoliativas , poderá manipular alimentos .
§ 1° - Nos estabelecimentos de gêneros alimentícios os empregados admitidos para manipular
produto al imentício em qualquer das suas fases , desde o preparo até a venda , deverão ser
submetidos , antes da admissão , ao Programa de Controle de Saúde Ocupacional , expedido por ~
méd ico do trabalho conforme disciplina a Norma Regulamentadora do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional vigente .
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§ 2° - O disposto no Parágrafo anterior aplica-se, obrigatoriamente, a todas as pessoas que


manipulem o alimento comercializado, desde o preparo até a venda.
§ 3° - Os vendedores ambulantes, antes de concedida a licença, deverão apresentar atestado
de saúde expedido pela autoridade sanitária competente .
§ 4° - O Programa de Controle Médico Ocupacional deverá estar a disposição sendo que sua
validade implicará na exibição em local visível do alvará sanitário, junto com o alvará de
funcionamento.

Art. 537 .0s gêneros alimentícios depositados ou em trânsito em armazéns de empresas


transportadoras, ficarão sujeitos a inspeção de autoridade municipal competente, não comportando
exceção de dia ou hora .
§ 1° - Quando parecer oportuno à autoridade municipal competente, os responsáveis por
empresas transportadoras serão obrigados a fornecer, prontamente, os esclarecimentos
necessários sobre as mercadorias em trânsito ou depositadas em seus armazéns, lhe dar vistas
na guia de expedição ou importação, faturas, conhecimentos e demais documentos relativos as
mercadorias sob sua guarda, bem como facilitar a inspeção destas e a colheita de amostras.
§ 2° - No interesse da saúde pública, a autoridade municipal competente poderá proibir nos
locais que determinar, o ingresso e venda de gêneros alimentícios de determinadas procedências,
quando plenamente justificado.
§ 3° - As empresas que infringirem o disposto neste Artigo serão passíveis de multa.

Art. 538 .0 maior asseio e limpeza deverá ser observado no fabrico , manipulação, preparo,
armazenagem, depósito, conservação, distribuição, acondicionamento , transporte e vendas de
gêneros alimentícios.

Art . 539.0s gêneros alimentícios só poderão ser confeccionados com produtos permitidos e que
satisfaçam as exigências deste Código e as das leis em vigor.

Art . 540.Para serem expostos a venda , os gêneros alimentícios que já tenham sofrido cacção,
assadura ou fervura ou que não dependam desse preparo , deverão ficar protegidos contra poeira
e insetos, por meio de caixas , armários , dispositivos envidraçados ou invólucros adequados, sob
pena de multa , sem prejuízo do confisco dos gêneros, que a critério da autoridade municipal
competente, forem considerados prejudiciais a saúde.
§ 1º - O leite "in natura" ou pasteurizado , bem como a manteiga, queijos frescos e derivados do
leite expostos a venda , deverão ser conservados em recipientes apropriados e em refrigerador
que mantenha a temperatura adequada prevista na legislação federal, estadual e municipal,
devidamente protegidos de contaminação, impurezas e insetos satisfeitos, ainda, as demais
condições de higiene.
§ 2° - Os produtos que possam ser ingeridos sem cozimento, colocados a venda a retalho,
deverão ser expostos em pequenas vitrinas , para isolá-los de impurezas e de insetos.
§ 3° - Os salames , salsichas e produtos similares deverão ser suspensos em ganchos de metal
polido ou estanhado ou colocados em recipientes apropriados , observados os preceitos de higiene
de temperatura adequada e manutenção de sua pureza .
§ 4º - Os biscoitos e farinhas deverão ser conservados obrigatoriamente em latas, caixas ou
pacotes fechados .
§ 5° - Excetuam-se das exigências do Parágrafo anterior as farinhas de mandioca, milho e trigo
que deverão ser conservadas em sacos apropriados .

Art. 541. É proibido o comércio de qualquer tipo de alimento perecível em bancas de jornais e
revistas .
Parágrafo Único - O desrespeito ao "caput" do Artigo , implica em :
1- Advertência escrita ;
li - Multa;

~
Ili - Suspensão das atividades por 3 (três) meses;
IV - Cassação de alvará.

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Art . 552.Toda carne e todo pescado vendido ou entregue em domicílio só poderá ser transportado
em veículo ou recipiente adequado para mantê-lo sob refrigeração.
Parágrafo Único - O material utilizado na confecção de recipiente de transporte e no revestimento
do compartimento de carga do veículo transportador deve ser de material que permita sua
completa higienização.

Art. 553.0s veículos ou quaisquer outros meios de transporte de gêneros alimentícios não
poderão conter, nos locais onde estes sejam acondicionados, material ou substância nociva à
saúde e deverão ser mantidos em perfeito estado de higiene e conservação.

Art . 554.Para as casas de carne, é proibido transportar couros, chifres e resíduos considerados
prejudiciais ao asseio e higiene dos referidos estabelecimentos.

Art . 555.0s caminhões empregados no transporte de ossos e sebos deverão ser inteiramente
fechados e ter carroçarias revestidas internamente com material que permita sua completa
limpeza e higienização.
Parágrafo Único - O caminhão que não preencher os requisitos fixados no presente Artigo fica
sujeito a apreensão sem prejuízo da multa ao infrator.

Seção IV
Utensílios, Vasilhames e Outros Materiais

Art. 556.0s utensílios, aparelhos, vasilhames e outros materiais ou instalações empregadas no


preparo, fabrico, manipulação, acondicionamento, armazenamento, transporte, distribuição,
depósito, conservação e venda de gêneros alimentícios deverão ser de materiais inócuos a saúde,
isentos de materiais tóxicos e mantidos em perfeito estado de limpeza e conservação .
§ 1° - A autoridade municipal competente poderá interditar, temporária ou definitivamente, o
emprego ou uso de utensílios, aparelhos, vasilhames e instrumentos de trabalho, bem como de
instalações que não satisfaçam as exigências técnicas e as referidas neste código e nas leis em
vigor.
§ 2° - Os procedimentos para desinfecção dos materiais de que trata o presente Artigo,
existentes em estabelecimentos comerciais, industriais e de uso coletivo devem obedecer a
normatização do órgão sanitário competente .

Art. 557.0s aparelhos ou velas filtrantes destinados a filtração de água em estabelecimentos


industriais e comerciais de gêneros alimentícios ou em estabelecimentos de utilização coletiva,
devem ser proporcionais a quantidade de água exigível pelo consumo , conforme a capacidade do
estabelecimento em causa .
Parágrafo Único - Após sua instalação, os aparelhos e velas filtrantes deverão ser limpos de
acordo com as especificações do fabricante, a fim de garantir suas condições higiênicas.

Art. 558.É proibido o uso de produtos químicos destinados a facilitar a lavagem e limpeza de
utensílios e acondicionamento de produtos alimentícios , que forem julgados nocivos ou
prejudiciais à saúde .

Art . 559.0s aparelhos , vasilhames e utensílios empregados no preparo, manipulação,


acondicionamento e envasamento de gêneros alimentícios ou a serem utilizados para fins
alimentares, deverão ter registro no órgão competente, a fim de serem colocados a venda e
usados pelo público.

CAPÍTULO LX ~
HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS DE PRODUTOS ' .
RELACIONADOS À SAÚDE
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Seção 1
Estabelecimentos, Industriais e Pontos de Venda de Gêneros Alimentícios

Art. 560 .Nos edifícios de estabelecimentos comerciais e industriais de gêneros alimentícios ,


deverão ser observadas ainda as seguintes normas:
1- Terem torneiras e ralos auto-fechantes dispostos de modo a facilitar a lavagem da parte
industrial ou comercial , conforme o caso ;
2
li - Serem os ralos na proporção de um para cada 100 m (cem metros quadrados) de piso ou
fração , além de providos de aparelho para reter os materiais sólidos , retirando-se estes
diariamente;
Ili - Terem vestiários para empregados de ambos os sexos, não podendo os vestiários comunicar-
se diretamente com os locais em que se preparem, fabrique, manipulem ou depositem gêneros
alimentícios;
IV - Terem lavatórios com água corrente na proporção adequada ao número de pessoas que os
possam utilizar, tanto os que neles trabalhem como os fregueses, estes quando for o caso ;
V - Terem bebedouros higiênicos com água filtrada .
§ 1° - Nos estabelecimentos industriais e comercia is de gêneros alimentícios , inclusive casas
de carnes e peixarias , hotéis, pensões , restaurantes , confeitarias e outras casas de pasto, as
abertu ras da área de man ipulação de alimentos para o exterior deverão ser obrigatoriamente
teladas e as portas dotadas de molas, a fim de protegê-los contra insetos, observadas as
instruções da autoridade competente.
§ 2° - Os balcões e armários deverão repousar diretamente no piso, sobre base de concreto , a
fim de evitar penetração de poeira e esconderijo de insetos e pequenos animais.
§ 3° - Os balcões , piso e paredes deverão ser revestidos de material liso, lavável e
impermeável para facilitar sua limpeza e higienização.
§ 4° - As pias deverão ter ligação sifonada para a rede de esgotos .
§ 5° - É obrigatória a instalação de coifa ou exaustor sobre fogões , chapas e similares onde
haja cocção de alimentos , devendo estar adequadamente limpos.
§ 6° - No estabelecimento onde se vendem , fabriquem e depositem gêneros alimentícios ,
deverão existir obrigatoriamente , a vista do público , recipientes adequados e providos de fecho
hermético para lançamento e coleta de detritos, cascas e papéis provenientes dos gêneros
consumidos no local.

Art. 561 .0s locais para armazenamento de gêneros alimentícios não perecíveis devem ter piso e
paredes laváveis e impermeáveis , ralos e estrados de madeira que fiquem pelo menos a 15cm
(qu inze centímetros) de altura em relação ao piso .

Art. 562 .As destilarias, cervejarias e fábricas de bebidas em geral deverão possuir aparelhamento
mecânico, técnico e higienicamente adequados para enchimento e fechamento de vasilhames ,
conforme as prescrições legais .

A rt. 563.Nos estabelecimentos ou locais em que se fabricam , preparam , beneficiam ,


acond icionam , distribuem ou vendem gêneros alimentícios , é proibido depositar ou vender
substâncias que sirvam para falsificação destes gêneros.
Parág rafo Único - Além de apreensão das substâncias a que se refere o presente Artigo , os
infratores serão passíveis de multa sem prejuízo de outras penalidades e da ação criminal
cab íveis no caso .
Art . 564 . Nos estabelecimentos comerciais e industria is de gêneros alimentícios é proibido explorar
q ualquer outro ramo de comércio ou de indústria estranho e estes gêneros.
Pará grafo Único - Nos estabelecimentos de que trata o presente Artigo, poderão
excepci onalmente e a juízo da autoridade municipal competente , ser depositados ou vendidos
prod utos que, por sua natureza , ou relação com gêneros alimentícios possam ser tolerados.

Art . 565 .Nos estabelecimentos e locais onde se man ipulem , beneficiem , preparem , fabriquem ou
comercializem gêneros alimentícios , é proibido , aos que al i trabalhem , sob pena de multa :
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Art. 542 .Em relação às verduras e frutas expostas a venda deverá ser observada os seguintes
preceitos de higiene:
1- Serem frescas;
li - Estarem lavadas.
Parágrafo Único - As verduras que tiverem de ser consumidas sem cozimento deverão ser
dispostas convenientemente em depósitos, recipientes ou dispositivos de superfície impermeável
capazes de isolar das impurezas e insetos.

Art. 543 .É proibido utilizar para quaisquer outros fins os depósitos e as bancas de produtos
hortifrutigranjeiros.

Art. 544 .As aves vivas deverão ser expostas à venda dentro de gaiolas apropriadas, que
possibilitem limpeza e lavagem diárias.
§ 1° - As gaiolas deverão ser colocadas em compartimentos adequados .
§ 2° - As aves consideradas impróprias para consumo não poderão ser expostas à venda.
§ 3° - Nos casos de infração ao disposto no Parágrafo anterior, as aves deverão ser
apreendidas pela fiscalização municipal, a fim de serem mortas, não cabendo aos seus
proprietários qualquer indenização.

Art. 545.Quando abatidas , as aves deverão ser expostas à venda, inteiras ou em pedaços,
completamente limpas, tanto da plumagem como das vísceras e partes não comestíveis.
Parágrafo Único - As aves abatidas, ou suas partes, deverão ficar em balcões frigoríficos ou em
câmaras frigoríficas devidamente instaladas.

Art. 546 .Para serem expostos à venda, os ovos deverão ser previamente selecionados e estarem
em perfeito estado .
Parágrafo Único - Os ovos deteriorados deverão ser apreendidos pela fiscalização municipal e
imediatamente destruídos.

Art. 547 .As fábricas de gelo devem obedecer as prescrições determinadas pela legislação vigente
e normatização sanitária a respeito .
Parágrafo Único - O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com água potável
isenta de qualquer contaminação .

Art. 548.Toda água que tenha de servir na manipulação ou preparo de gêneros alimentícios,
desde que não provenha do serviço de abastecimento público , deve comprovadamente atender
aos padrões de potabilidade.

Art. 549.Gêneros alimentícios só poderão ser acondicionados em embalagens apropriadas,


ficando terminantemente proibido o uso de jornais e papéis impressos, incorrendo o infrator em
pena de multa .

Seção Ili
Transporte dos Gêneros Alimentícios

Art . 550.É proibido manter no local do comércio, do depósito, do transporte e do


acondicionamento , objetos estranhos ao comércio e a manipulação destes gêneros.

Parágrafo Único - Os infratores das prescrições do presente Artigo serão punidos com pena de
multa e terão os produtos inutilizados.

Art. 551 .É proibido o condutor de veículo e seus ajudantes repousarem sobre os gêneros
al imentícios que transportarem, sob pena de multa.
Parágrafo Único - A critério da autoridade sanitária os produtos poderão ser apreendidos e
inutilizados.

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1- Fumar;
li - Varrer a seco;
Ili - Permitir a atividade e permanência de quaisquer animais vivos.

Art. 566 .0s estabelecimentos industriais e comerciais de gênero alimentício deverão ser
obrigatoriamente, mantidos em rigoroso estado de asseio e higiene.
Parágrafo Único - Sempre que se tornar necessário, a juízo da fiscalização municipal, os
estabelecimentos de que trata o presente Artigo deverão ser obrigatoriamente pintados ou reformados.

Art . 567 .0s estabelecimentos de gênero alimentícios serão obrigados, sob pena de multa, a:
1 - Apresentar anualmente o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional dos
empregados e operários, junto com o alvará sanitário do estabelecimento ;
li - Os empregados e operários deverão usar crachá, vestuário adequado durante o período de
trabalho , os equipamentos de segurança e manter o mais rigoroso asseio pessoal.

Seção li
Casas de Carnes, Avícolas e Peixarias .

Art. 568.As casas de carnes, avícolas e peixarias, bem como as seções de carnes e peixes
instaladas no interior de outros estabelecimentos comerciais, deverão atender aos seguintes
requisitos de higiene:
1- Terem câmaras frigoríficas ou refrigeradores mecânicos automáticos, com capacidade
proporcional às suas necessidades;
11 - Terem os correspondentes utensílios mantidos no mais rigoroso estado de limpeza;
Ili - Terem luz artificial elétrica, incandescente ou fluorescente, incolor, tanto nas dependências
como nos balcões ou vitrinas do estabelecimento;
IV - Acondicionar os resíduos em sacos plásticos resistentes ou duplos, de forma a evitar o
vazamento ;
V - Para a limpeza e escamagem de peixes, deverão existir obrigatoriamente , locais apropriados,
bem como recipientes para recolher os detritos, não podendo estes, de forma alguma e sob
quaisquer pretextos, ser jogados ao chão ou permanecer sobre as mesas;
VI - As superfícies dos balcões utilizados para manipulação de pescado devem ser revestidas de
material lavável e impermeável.
§ 1° - As casas de carnes, avícolas ou peixarias deverão ter calhas providas de ralos ao longo
de todas as soleiras de forma que as águas não possam correr para os passeios.
§ 2° - Na conservação de carnes ou pescados, é vedado utilizar câmara frigorífica de expansão
direta em que o gás empregado seja anidrido sulfuroso .
§ 3° - Nas casas de carnes, avícolas ou peixarias é proibido :
a) Existir quaisquer objetos de madeira que não tenham função específica na manipulação das
carnes ou pescados;
b) Entrar carnes que não sejam as provenientes de matadouros-frigoríficos, regularmente
inspecionadas e carimbadas pelo órgão competente;
c) Guardar na sala de talho objetos que lhe sejam estranhos ;
d) Manter carnes previamente moídas quando não devidamente embaladas e rotuladas;
e) Expor carnes e derivados de forma que facilite sua manipulação direta do público ou acesso
de animais e insetos;
f) A venda de carnes e pescados temperados.

Seção Ili
Vendedores Ambulantes de Gêneros Alimentícios.

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Art. 569 .0s vendedores ambulantes de artigos alimentícios , além das prescrições deste código,
da leg islação específica para o comércio ambulante e da normatização sanitária vigente que a

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eles são aplicáveis, deverão observar ainda aos seguintes requisitos:


1 - Terem carrinhos de acordo com padronização estabelecida pela Administração Municipal,
sendo-lhes vedado o preparo de alimentos sob fritura nas areias dos balneários;
li - Velarem para que os gêneros que ofereçam , não estejam deteriorados nem contaminados e
se apresentem em perfeitas condições de higiene, sob pena de multa e apreensão das referidas
mercadorias, que serão inutilizadas;
Ili - Terem os produtos expostos á venda conservados em recipientes apropriados e devidamente
acondicionados para isolá-los de impurezas e de insetos;
IV - Usarem crachá , vestuário adequado e limpo, manter-se rigorosamente asseados e apresentar
a autoridade sanitária , anualmente , o respectivo atestado de saúde de todas as pessoas que
manipulem os alimentos comercializados;
V - Terem recipientes apropriados para recolher os detritos;
VI - Manterem limpa a área de trabalho, sendo vedada a deposição de detritos no solo, nas redes
públicas de esgoto ou de água pluvial.
§ 1° - Os vendedores ambulantes poderão vender frutas descascadas, cortadas ou em fatias,
desde que sejam cortadas em tabuleiros revestidos de material impermeável e liso e fiquem
acondicionados em recipientes hermeticamente fechados .
§ 2° - Aos vendedores ambulantes de gêneros de ingestão imediata é proibido tocá-los
diretamente com as mãos, sob pena de multa .
§ 3° - Os vendedores ambulantes de alimentos preparados não poderão estacionar em locais
em que seja fácil a contaminação dos produtos expostos a venda .

Art . 570 .A venda ambulante de sorvetes, refrescos e outros gêneros alimentícios de ingestão
imediata só serão permitidos em carros apropriados , caixas ou outros receptáculos fechados ,
devidamente vistoriados pela Administração Municipal , de modo que a mercadoria fique
inteiramente resguardada da poeira, da ação do tempo e de elementos maléficos de qualquer
espécie , sob pena de multa e de apreensão das mercadorias.

Art . 571.0s refrescos , águas , sorvetes e refrigerantes somente poderão ser dados ao consumo,
quando oriundos de estabelecimentos industriais ou comerciais, registrados no órgão competente ,
e acondicionados em invólucros e recipientes devidamente rotulados .
§ 1° - A venda de refrescos, servidos obrigatoriamente em copos descartáveis, somente será
permitida quando oriundos de recipientes de aço inoxidável.
§ 2° - Somente poderão ser comercializados refrescos , chás, sorvetes e correlatos
confeccionados com água potável , cujos locais de confecção sejam fiscalizados pelo órgão de
saúde competente .
§ 3° - Nos balneários , estádios , festejos populares e demais ocasiões de grande afluxo de público
fica proibida a comercialização de produtos envasados e/ou servidos em recipientes de vidro.

Art. 572 .No comércio ambulante de pescado deverão ser observadas as prescrições legais
especiais em vigor, sendo exigido o uso de caixa térmica ou geladeira , não podendo os produtos
ficar expostos a ação do clima e insetos, devendo ser coibida a manipulação por consumidores.

Seção IV
Demais Estabelecimentos Comerciais e Industriais e Pontos de Venda de Produtos Relacionados
à Saúde.

Art . 573.Tais estabelecimentos devem ter sua instalação e funcionamento de acordo com a
legislação vigente e normalização técnica dos órgãos competentes.
Art . 574 .Nos estabelecimentos que comercializam produtos de higiene e domissanitários, além do
disposto na legislação específica, devem ser observadas ainda as seguintes prescrições:
1- Possuir instalações adequadas que permitam a fácil limpeza e higienização do local;
11 - Possuir vestiários e instalações sanitárias em número suficiente para os funcionários, de
acordo com a legislação vigente ;
Ili - Comercializar apenas produtos devidamente registrados nos órgãos competentes e com
rotulagem de acordo com a legislação vigente , sob pena de multa e apreensão das mercadorias;

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IV - Em caso de reenvasamento, rotular os recipientes, registrando as informações do rótulo


original acrescidas do nome da firma que reenvasou e data do reenvasamento .
§ 1° - É proibida a diluição de produtos de higiene e domissanitários, sob pena de multa,
apreensão e inutilização dos mesmos.
§ 2° - É vedada a mistura de produtos já industrializados, mesmo que com rotulagem correta ,
sem o devido registro da mistura no órgão oficial.
§ 3° - Em caso de reenvasamento , os recipientes utilizados devem obedecer as normas
aplicáveis aos recipientes do produto original.
CAPÍTULO LXI
HIGIENE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Art . 575 .Definem-se como serviços de saúde os estabelecimentos de prevenção e assistência à


saúde e de apoio a diagnóstico e terapêutico.
Parágrafo Único - Tais estabelecimentos devem seguir as prescrições gerais e específicas deste
código , da normatização técnica e legislação vigente no tocante a sua construção, instalação e
funcionamento.

CAPÍTULO LXII
SAÚDE OCUPACIONAL

Seção 1
Disposições Gerais

Art. 576.Compete à Administração Municipal fiscalizar o cumprimento da legislação municipal,


estadual e federal , relativa a saúde, segurança e integridade física do profissional, nos estabelecimentos
públicos ou privados de qualquer natureza.

Art. 577.São obrigações do empregador, além daquelas estabelecidas na legislação em vigor:


1- Manter as condições e a organização do trabalho adequadas as condições psicofísicas dos
trabalhadores de acordo com legislação;
li - Permitir e facilitar o acesso das autoridades sanitárias aos locais de trabalho a qualquer dia e
horário fornecendo as informações e dados solicitados;
Ili - Informar o trabalhador sobre os riscos a que está submetido no ambiente de trabalho;
IV - Em caso de risco ainda não conhecido arcar com os custos de estudos e pesquisas que
visem esclarecê-los;
V - Promover e fornecer todas as facilidades para a advertência e a propaganda contra o perigo
de acidentes e para a educação sanitária dos trabalhadores ;
VI - Promover e fornecer todas as facilidades para a integração da pessoa deficiente ao mercado
de trabalho .
Parágrafo Único - Para observância do disposto no presente Artigo, a Administração Municipal
poderá , através do órgão competente, exigir modificações, instalações ou aparelhos que se
fizerem necessários em qualquer local de trabalho .

Art. 578.A fiscalização da Administração Municipal deverá ter a maior vigilância no que se refere
aos estabelecimentos industriais , cujo funcionamento possam tornar-se nocivo ou incômodo aos
trabalhadores e a vizinhança pela produção de agentes poluidores tais como odores, gases,
vapore s, fumaças , poeiras e ruídos.
Parágrafo Único - No caso de estabelecimento de trabalho já instalado e que porventura ofereça
ou venha a oferecer perigo a saúde ou acarrete ou venha acarretar incômodos aos trabalhadores
e vizinhos , os proprietários serão obrigados a executar os melhoramentos que se fizerem
necessários à remoção daqueles inconvenientes .

Seção li
Locais de Trabalho

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Art. 579.Em todos os locais de trabalho devem ser adotadas as medidas de controle coletivo de
forma a manter os fatores ambientais de risco a saúde do trabalhador, agentes físicos, mecânicos,
ergonômicos, químicos e biológicos, dentro dos critérios estabelecidos em normas
regulamentadoras do Ministério de Trabalho, da ABNT, ou internacionais na ausência destas.

Art. 580.Nas operações que produzam aerodispersóides tóxicos , irritantes, alergênicos ou


incômodos, deverão ser tomadas medidas de ordem geral capazes de reduzir sua concentração
aos níveis pela legislação em vigor.
Parágrafo Único - Deverá ser adotada medida de proteção individual, com fornecimento gratuito
aos trabalhadores dos equipamentos adequados:
a) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
b) Para situações de emergência;
c) Sempre que as medidas de proteção coletiva não ofereçam completa proteção contra os
riscos a saúde dos trabalhadores ou sejam tecnicamente inviáveis.

Art. 581 .Nos ambientes de trabalho em que haja fontes produtoras de ruído deverão ser adotadas
medidas de ordem geral para diminuição do nível de pressão sonora no ambiente.
Parágrafo Único - Não sendo completamente eficientes as medidas de proteção coletiva haverá
redução da jornada de trabalho, nos termos da legislação federal pertinente, além do fornecimento
gratuito de protetores auriculares adequados ao tipo de atividade .

Art. 582 .Em todos os locais de trabalho a organização deverá adequar-se as condições psico-
fisiológicas dos trabalhadores, tendo em vista as possíveis repercussões negativas sobre a saúde,
quer diretamente através dos fatores que a caracterizam , quer pela potencialização dos riscos de
natureza física, química , biológica, mecânica e ergonômica , presentes no processo de produção.
§ 1° - Todo e qualquer estabelecimento comercial e industrial , deverá ser mantido em estado
de higiene compatível com o gênero de trabalho realizado.
§ 2° - Sempre que possível , o serviço de limpeza dos locais de trabalho deverá ser realizado
fora dos horários de trabalho e por processos que reduzam ao mínimo o levantamento de poeiras.

Art. 583 .Nos locais de trabalho em geral , deverão ser asseguradas aos empregados condições
suficientes de higiene e conforto para a ocasião de suas refeições, inclusive de seus lanches.

Art . 584.Nos estabelecimentos comerciais e industriais, é obrigatória a existência de lavatório,


situados em locais adequados, a fim de facilitar aos empregados a lavagem das mãos no início e
no fim do trabalho, à saída dos sanitários e antes das refeições .

Art. 585 .Quando perigosos à saúde , os materiais, substâncias e produtos empregados,


manipulados, depositados ou transportados nos locais de trabalho deverão conter, na etiqueta,
sua composição, recomendações de socorro imediato em caso de acidente, bem como o símbolo
de perigo correspondente, observado a padronização nacional ou internacional.
Parágrafo Único - Os responsáveis pelos estabelecimentos que utilizam substâncias nocivas
deverão afixar, obrigatoriamente nos locais onde se fizer necessário, avisos ou cartazes, alertando
os empregados sobre os perigos na manipulação daquelas substâncias.

Art. 586 .As clarabóias de vidro deverão ser protegidas por meio de telas metálicas ou de outros
dispositivos, para a prevenção de acidentes.

CAPÍTULO LXIII
PROCEDIMENTOS FITOSANITÁRIOS E EPIDEMIOLÓGICOS.

Art. 587.As questões relativas à epidemiologia, saúde , segurança e meio ambiente relativas ao
tráfego de pessoas , animais e mercadorias, neste município, seguirão as prescrições dos órgãos
Federais , Estaduais e Municipais competentes.

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TÍTULO XIV
FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS,
PRESTADORES DE SERVIÇO OU SIMILARES.

CAPÍTULO LXIV
LICENÇAS DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Seção 1
Disposições Gerais

Art. 588 .A licença de funcionamento de bancas de jornais, revistas, livros e selos, quiosques, de
prestação de serviço ou similares, que ocupem espaço público ou os recuos de imóveis de
qualquer tipo, se concedida, será sempre a título precário.
Parágrafo Único - A concessão dessas licenças deverá obedecer à legislação vigente e
regulamentação específica , em especial no que respeita a:
1 - Sistema Viário;
li - Uso do solo urbano;
111 - Zoneamentos especiais.

Art. 589.A Administração Municipal poderá exigir consulta previa de localização, para os
estabelecimentos comerciais , industriais, prestadores de serviços ou similares, que desejem
instalar-se no município, mesmo que transitoriamente .
§ 1° - Considera-se similar todo estabelecimento sujeito a tributação, não especificamente
classificado como estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviço .
§ 2° - A eventual isenção de tributos municipais não implica na dispensa da licença de
localização.
§ 3° - Poderão ser licenciadas como "Ponto de Referência", somente atividades prestadoras de
serviço que não possuam estabelecimento fixo.
§ 4° - As atividades cujo exercício dependa de autorização exclusiva da União ou do Estado
estão sujeitas à taxa de licença de localização, à vista das prescrições estabelecidas pelo Plano
Di retor deste Município.
§ 5° - A concessão da licença de localização depende do atendimento das prescrições deste
Código municipal, bem como legislação de uso e ocupação do solo e do não comprometimento do
sistema viário , analisando seu impacto nos termos de legislação específica .
§ 6° - Para ser concedida licença de funcionamento pela Administração Municipal, o edifício e
as instalações de qualquer estabelecimento comercial , industrial , de prestação de serviços e
similares deverão ser previamente vistoriados pelo órgão competente da Administração Municipal,
com vistas as condições de higiene e saúde e de forma a garantir a preservação da saúde e
integridade física dos trabalhadores.
§ 7° - O órgão competente da Administração Municipal terá o prazo de 15 (quinze) dias para
emitir despacho decisório sobre o solicitado , acrescido do tempo necessário a manifestação de
outros órgãos da municipalidade.

Art . 590 .A licença de localização e de funcionamento do estabelecimento deverá ser requerida


pelo interessado antes de sua efetiva instalação, ou cada vez que desejar realizar mudança de
ramo de atividade, e será apreciada dentro de 15 (quinze) dias, a contar da data da entrada do
requerimento.
§ 1° - Não sendo apreciada a licença requerida dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a
autoridade competente poderá conceder a autorização provisória que permitirá ao peticionário
iniciar suas atividades de forma precária , ressalvado o disposto no Parágrafo 4° deste Artigo.
§ 2° - Negado o alvará de funcionamento após o início de atividade , deverá o requerente cessá-
las imediatamente, sob as penas da lei.

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§ 3º - O requerimento do interessado ou de seu representante legal, será acompanhado dos


documentos necessários, conforme ato normativo do órgão competente do Departamento de
Finanças.
§ 4° - Não poderão funcionar sem que sejam vistoriados pelos órgãos de controle do uso e
ocupação do solo e sem que possuam o alvará sanitário (vigilância sanitária), os estabelecimentos
que fabriquem, manipulem e comercializem produtos alimentícios, de saúde, inflamáveis,
explosivos, que sejam potencialmente perturbadores da vizinhança através de odores, ruídos,
fumaça, vapores ou que possam comprometer a segurança dos usuários ou da vizinhança.

Art . 591 .A licença de funcionamento é concedida pelo órgão competente da Administração


Municipal mediante despacho, expedindo-se o correspondente alvará.
§ 1° - Para os estabelecimentos ou atividades de caráter permanente, o alvará será emitido
após apresentação do respectivo requerimento e comprovante de pagamento das taxas devidas.
§ 2° - O alvará conterá as características essenciais do licenciamento e deverá ser
permanentemente conservado em lugar visível a Fiscalização Municipal.
§ 3° - Consideram-se características essenciais do estabelecimento ou da atividade:
a) Localização ;
b) Nome, firma ou razão social sob cuja responsabilidade funcionar;
c) Ramos , artigos ou atividades licenciadas;
d) Número de inscrição.
§ 4° - A licença de caráter provisório valerá pelo prazo nela estipulado .
§ 5° - No caso de seu extravio ou alterada qualquer de suas características essenciais inscritas,
deverá ser requerido novo alvará, no prazo de cinco dias da ocorrência .
§ 6° - Ocorrendo alteração de nome, firma ou razão social referentes ao estabelecimento ou
atividade licenciada, deverá ser requerida averbação no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da
data da alteração.
§ 7° - A averbação de alteração fora do prazo fixado no Parágrafo anterior obrigará o
contribuinte ao pagamento de multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da taxa de
licença a que estiver sujeito , por ano de atraso.
§ 8° - Aquele que suceder a outrem na exploração de qualquer estabelecimento ou no exercício
de atividades profissionais responde pelos débitos fiscais do antecessor.
§ 9° - Até prova em contrário, presume-se ter havido sucessão , sempre que no mesmo local a
menos de 180 (cento e oitenta) dias do fechamento do anterior, se abrir estabelecimento do
mesmo ou semelhante ramo .

Art. 592.0 exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença especial e prévia da
Administração Municipal.
Parágrafo Único - A licença a que se refere este Artigo será concedida em conformidade com as
prescrições deste código, da legislação fiscal e de regulamento estipulado através de legislação
específica.

Art . 593 .Para efeito da fiscalização da Administração Municipal, o proprietário de estabelecimento


comercial , industrial ou prestador de serviços deverá conservar o alvará de localização ou
funcionamento em lugar próprio e facilmente visível , exibindo-se à autoridade municipal
competente sempre que está o solicitar.
Parág rafo Único - A exigência do presente Artigo é extensiva à licença de vendedor ambulante ou
eventual em lugar público, quando for o caso.

Seção li
Renovação da Licença

Art . 594.0s estabelecimentos em geral, exceto aqueles previstos no Parágrafo 4° do Art. 591
deste Código ou previstos em decreto do Executivo, terão suas licenças de funcionamento
renovadas anualmente independente de requerimento do interessado.
§ 1° - Quando se tratar de estabelecimento de caráter permanente será necessário novo ~
requerimento se a licença inicial tiver sido cassada ou se as características essenciais constantes "

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da licença não mais corresponderem as do estabelecimento licenciado.


§ 2° - Quando se tratar de estabelecimento previsto no Parágrafo 4° do Art. 591 deste Código a
licença não poderá ser renovada sem a inspeção do estabelecimento e de suas instalações para
verificar as condições de segurança, higiene e de interferência no meio ambiente, natural ou
construído, a pedido do interessado conforme dispuser decreto do executivo .
§ 3° - Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas atividades sem renovação de sua
licença.
§ 4° - O não cumprimento do disposto no Parágrafo anterior poderá acarretar a interdição do
estabelecimento.
§ 5° - A interdição será procedida de notificação preliminar ao responsável pelo
estabelecimento dando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias para regularizar a situação .
§ 6° - A interdição não exime o infrator ao pagamento das multas cabíveis .

Art . 595 .Para mudança de local do estabelecimento deverá ser solicitada nova licença.
Parágrafo Único - Todo aquele que mudar o estabelecimento de local sem autorização expressa
da Administração Municipal , sujeitar-se-á às penalidades prevista neste código.

Seção Ili
Cassação da Licença

Art. 596.A licença de funcionamento de estabelecimento comercial, industrial , prestador de


serviço ou similar poderá ser cassada nos seguintes casos :
1- Quando for exercida atividade diferente da requerida e licenciada;
li - Quando o proprietário licenciado se negar a exibi-la ;
Ili - Quando não dispuser das necessárias condições de higiene ou de segurança ;
IV - Quando no estabelecimento forem exercidas atividades prejudiciais a saúde ou à higiene;
V - Quando o funcionamento do estabelecimento for prejudicial a ordem , ao sossego público ou a
fluidez do sistema viário;
VI - Quando tenham sido esgotados todos os meios de que disponha o fisco para obter o
pagamento de tributos devidos pelo exercício da atividade ;
VII- Quando o responsável pelo estabelecimento se recusar ao cumprimento da intimação
expedida pela Administração Municipal, mesmo depois de aplicadas multas ou outras penalidades
cabíveis ;
VI 11- Nos demais casos previstos em leis.
Parágrafo Único - Cassada a licença, não poderá o proprietário do estabelecimento, salvo se for
revogada a cassação, obter outra para o mesmo ramo de atividade ou para ramo semelhante
durante três anos .

Art. 597.Notificado o interessado do despacho denegatório de renovação de licença ou publicado


o ato de cassação de licença, bem como expirado o prazo de vigência da licença temporária ,
deverá ser o estabelecimento de imediato fechado .
Parágrafo Único - Sem prejuízo das multas cabíveis, o Prefeito poderá , ouvido o Departamento
Jurídico do Município, determinar que seja compulsoriamente fechado o estabelecimento,
requis itando , para esse fim , se necessário, o concurso de força policial.

CAPÍTULO LXV
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

Art. 598 .A abertura e o fechamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de


serviços no Município obedecerão aos seguintes horários , observados os preceitos da legislação

R
federal que regula o contrato de duração e as condições de trabalho :
1 - Em qualquer horário, a critério do responsável pelo estabelecimento , desde que de comum
acordo com os seus funcionários e expressa autorização da Administração Municipal , desde que
não cause incômodo à vizinhança e nem prejuízo ao sistema viário , de acordo com os padrões
estabelecidos para qualidade ambiental e de transportes inseridos neste código ; ~
li - Em qualquer horário , a critério único do responsável pelo estabelecimento quando seu ·
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funcionamento necessitar apenas de mão-de-obra de seus proprietários, obedecidas as ressalvas


do inciso anterior;
Ili - Quando não atendidas as condições previstas nos incisos anteriores:
a) Nos dias úteis: das 6 às 17 horas para industriais de modo geral;
b) Nos dias úteis: das 8 às 20 horas para comércio e a prestação de serviços de modo geral.
§ 1° - Não se consideram infrações ao inciso Ili do Artigo anterior os seguintes atos:
a) Abertura de estabelecimentos para execução de serviços de limpeza ou lavagem, durante o
tempo estritamente necessário para isso;
b) Execução, com as portas fechadas, de serviço de arrumação, mudança ou balanço;
c) Conclusão, com as portas fechadas , de trabalhos iniciados antes da hora de fechar o
estabelecimento, durante o tempo estritamente necessário.
§ 2° - O regime obrigatório de plantão semanal das farmácias e drogarias obedecerá ,
rigorosamente, a escala fixada por meio de decreto do Prefeito, consultadas a entidades
representativas das categorias envolvidas.

CAPÍTULO LXVI
FUNCIONAMENTO DE CASAS E LOCAIS DE DIVERSÕES PÚBLICAS

Art. 599.0 funcionamento de casas e locais de diversões públicas depende de licença prévia da
Administração Municipal.
§ 1° - Incluem-se nas exigências do presente Artigo as seguintes casas e locais:
a) Teatros e cinemas;
b) Circos de pano e parques de diversões;
c) Auditórios de emissoras de rádio e televisão;
d) Salões de conferência e salões de bailes;
e) Pavilhões e feiras particulares ;
f) Campos de esporte e piscinas ;
g) Rinques ;
h) Clubes de diversões noturnas;
i) Quermesses;
j) Quaisquer outros locais de divertimentos públicos.
§ 2° - Para concessão da licença deverá ser feito requerimento ao órgão competente da
Administração Municipal.
§ 3° - Deverá ser previsto local de estacionamento e acesso de veículos , conforme dispuser
decreto do executivo em função do porte e da especificidade da atividade .
§ 4° - O requerimento deverá ser instruído com a prova de terem sido satisfeitas as exigências
legais relativas à construção, segurança , higiene, saúde, comodidade e conforto incluindo estudo
de impacto ambiental , do estabelecimento onde se der a atividade.
§ 5° - Nenhuma licença de funcionamento de qualquer atividade , em ambiente fechado ou ar
livre, poderá ser concedida antes de satisfeitas as seguintes exigências :
a) Apresentação do laudo de vistoria técnica, elaborado por um profissional legalmente
habilitado, quanto às condições de segurança, prevenção e combate a incêndio, higiene, saúde,
comodidade , conforto e impacto ambiental , bem como ao funcionamento normal dos aparelhos e
motores, se for o caso ;
b) Prova de quitação dos tributos municipais , quando se tratar de atividade de caráter provisório ;
c) Existência de garantia de acesso e utilização pelas pessoas portadoras de deficiência física .
§ 6° - No caso de atividade de caráter provisório, o alvará de funcionamento será expedido a
título precário e valerá somente para o período nele determinado,. devendo o requerente, no ato
que ingressar com o respectivo pedido , efetuar caução em dinheiro no valor correspondente aos
tributos exigidos para a atividade, que lhe será devolvido no caso de indeferimento.

R
§ 7° - No caso de atividade de caráter permanente, o alvará de funcionamento será definido na
forma fixada para estabelecimentos comerciais em geral.
§ 8° - Do alvará de funcionamento constarão os seguintes elementos:
a) Nome da pessoa ou instituição responsável, seja proprietária ou seja promotora ;
b) Fins a que se destina; '
c) Local; .,

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d) Lotação máxima fixada;


e) Exigências que se fizerem necessárias para o funcionamento do divertimento em causa;
f) Data de expedição e prazo de sua vigência .

Art. 600.Em toda casa de diversão ou sala de espetáculos deverá ser permitido acesso às
autoridades policiais e municipais encarregadas da fiscalização.

Art. 601.Nos cinemas, teatros e auditórios, inclusive nos estabelecimentos destinados a outros
espetáculos públicos em ambiente fechado, deverão ser atendidas as seguintes exigências :
1- Terem sempre a pintura interna e externa em boas condições;
li - Conservarem, permanentemente, a aparelhagem de refrigeração ou de renovação de ar em
perfeito estado de funcionamento;
Ili - Manterem as salas de entrada e as de espetáculos rigorosamente asseadas;
IV - Nas passagens, corredores, pátios, áreas. salas de espera, vestíbulos de entrada ou qualquer
outro compartimento que sirva, em caso de necessidade, para escoamento rápido do público, não
serão permitidos balcões , mostruários, bilheterias, móveis, planos, orquestras, estrados, barreiras,
correntes ou qualquer outro obstáculo que reduza a largura útil ou constitua embaraço ao livre
escoamento do público .
V - Não terem cadeiras soltas ou colocadas em percursos que possam entravar a livre saída das
pessoas ;
VI - O mobiliário das casas de diversões deverá ser mantido em perfeito estado de conservação;
VII- Durante os intervalos, a iluminação da sala de espetáculos deverá ser suficiente para o
público poder ler o programa;
VIII-Antes de cada espetáculo deverá ser veiculado ao público através de filme ou apresentador,
todos os procedimentos a serem adotados em caso de sinistro , bem como os pontos de fuga e
equipamentos disponíveis de combate a incêndio;
IX- Deverá ser afixado em local visível ao público quadro, com as dimensões mínimas de 1,00m x
1,00m (um metro por um metro) indicando:
a) Capacidade máxima de pessoas;
b) Responsável pela Brigada de Incêndio;
c) Quantidade de portas de emergência dotadas de barra anti-pânico;
d) Quantidade de extintores instalados e demais métodos de combate a incêndio ;
e) Número do Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros.

Art. 602 .Na localização de clubes noturnos e de outros estabelecimentos de diversões, a


Admin istração Municipal deverá ter sempre em vista o sossego e o decoro público.
§ 1° - Os clubes noturnos e outros estabelecimentos de diversões deverão ser obrigatoriamente
local izados e instalados de maneira que a vizinhança fique defendida de ruídos ou incômodos de
qualquer outra natureza .
§ 2º - Nos clubes noturnos, salões de bailes e outros estabelecimentos de diversões, é
obrigatória a observância no que lhe forem aplicáveis, dos requisitos fixados neste Código para
cinemas e auditórios quanto às condições de segurança , higiene, comodidade e conforto.
§ 3º - Qualquer estabelecimento mencionado no presente Artigo terá sua licença de
funcionamento cassada pela Administração Municipal quando se tornar nocivo ao decoro, ao
sossego e à ordem pública .

Art. 603 .Na localização e instalação de circos de pano e de parques de diversões, deverão ser
observadas as seguintes exigências :
1- Serem instalados exclusivamente em terrenos adequados , sendo vedada a instalação de
circos com animais nas areias dos balneários;
li - Observarem os recuos mínimos estabelecidos pela Lei do Plano Diretor físico deste
Município ;
Ili - Disporem , obrigatoriamente, de equipamentos adequados contra incêndios.
Parágrafo Único - Na localização de circos e de parques de diversões, a Administração Municipal
deverá ter em vista a necessidade de proteger a paisagem e a estética urbanas.

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Art. 604.Autorizada a localização pelo órgão competente da Administração Municipal e feita a


montagem pelo interessado, a concessão da licença de funcionamento do circo ou do parque de
diversões ficará na dependência de comprovação, por parte de seu responsável, quanto a
segurança das suas instalações.
§ 1º - A licença para funcionamento de circos ou de parques de diversões será concedida por
prazo não superior a 90 (noventa) dias.
§ 2° - A licença de funcionamento poderá ser renovada, por uma única vez, até o prazo máximo
de 30 (trinta) dias, desde que o circo ou o parque de diversões não tenha apresentado
inconveniência para a vizinhança ou para a coletividade e após a necessária vistoria .
§ 3° - Ao conceder a licença a Administração Municipal poderá estabelecer as restrições que
julgar convenientes à manutenção da ordem e da moralidade dos divertimentos e ao sossego da
vizinhança.
§ 4° - Em nenhuma hipótese, o funcionamento de circo ou de parque de diversões poderá
prejudicar o interesse público nem suas instalações poderão deixar de oferecer suficiente
segurança ao público , sob pena de suspensão imediata da licença.

Art. 605.0s circos ou os parques de diversões , deverão possuir instalações sanitárias


independentes para homens e mulheres, na proporção mínima de um vaso sanitário e um
lavatório para cada 200 (duzentos) espectadores , computada a lotação máxima para cada sexo .

Art . 606 .As instalações dos parques de diversões não poderão ser alteradas ou acrescidas de
novos maquinários ou aparelhos destinados a embarques ou transporte de pessoas, sem prévia
licença da Administração Municipal.
Parág rafo Único - Os maquinários ou aparelhos a que se refere o presente Artigo só poderão
entrar em funcionamento após o responsável pelos mesmos apresentar laudo elaborado por
profissional habilitado que comprove a sua segurança .

Art . 607. As dependências do circo e a área do parque de diversões deverão ser,


obrigatori amente, mantidas em permanente estado de limpeza e higiene .
Parágrafo Único - O resíduo sólido deverá ser coletado em recipiente fechado .

Art. 608 .Quando do desmonte de circo ou de parque de diversões, é obrigatória a limpeza de toda
a área ocupada pelo mesmo.

Art . 609.Para efeito deste Código os teatros de tipo volante e desmontável serão equiparados aos
circos .
Parágrafo Único - Além das condições estabelecidas para os circos, a Administração Municipal
poderá exigir as que julgar necessárias à segurança e ao conforto dos espectadores e dos
arti stas.

CAPÍTULO LXVII
FUNCIONAMENTO DE OFICINAS DE CONSERTOS DE VEÍCULOS

Art. 61 O.O funcionamento de oficinas de conserto de veículos automotores só será permitido


quando possuírem dependências e áreas suficientes para o recolhimento dos veículos .
§ 1º - É proibido o conserto de veículos automotores nos logradouros públicos , sob pena de
multa.
§ 2º - Em caso de reincidência a multa se rá apl icada em dobro e cassada a licença de
funcionamento .
§ 3º - Excetuam-se das prescrições do presente Artigo e dos Parágrafos anteriores , os
borracheiros que limitem sua atividade apenas para pequenos consertos , absolutamente
in dispensáveis ao prossegu imento da marcha normal do veículo.

Art. 6 11 .Nas oficinas de conserto de veículos automotores os serviços de pintura deverão ser ~
executados em compartimentos apropriados, de forma a evitar a dispersão da tinta e derivados
nas demais seções de trabalho .
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TÍTULO XV
FISCALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

CAPÍTULO LXVIII
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 612.É de responsabilidade da Administração Municipal cumprir e fazer cumprir as disposições


deste Código.

Art. 613 .Decreto do Executivo definirá quais as unidades administrativas responsáveis pela
fiscalização e aplicação de cada dispositivo deste Código .

Art. 614.A Administração Municipal deverá manter quadro de funcionários aptos a fiscalizar e em
número suficiente, promovendo concurso de admissão, treinamento, credenciamento e dando
condições técnicas e jurídicas para pleno cumprimento deste Código.

Art. 615.Toda pessoa física ou jurídica sujeita as prescrições deste Código, fica obrigada a
facilitar, po~ todos os meios, a fiscalização municipal no desempenho de suas funções legais.
Parágrafo Unice - Quem embaraçar a autoridade municipal incumbida da fiscalização será punido
com multa, sem prejuízo do procedimento criminal que couber no caso .

CAPÍTULO LXIX
INTIMAÇÃO

Art. 616.A intimação terá lugar sempre que for necessário fazer cumprir qualquer disposição deste
Código .
§ 1° - Da intimação contarão os dispositivos deste Código a cumprir e os prazos dos quais os
mesmos deverão ser cumpridos.
§ 2° - O prazo para cumprimento de disposições deste Código deverá ser fixado pela
autoridade competente em função da complexidade das providências a serem tomadas.
§ 3° - Mediante requerimento ao Prefeito e ouvido o órgão competente da Administração
Municipal, poderá ser dilatado o prazo fixado para cumprimento da intimação.
§ 4° - Quando impugnada a intimação, a mesma deverá ser levado ao conhecimento do órgão
competente da Administração Municipal a fim de ficar sustado o prazo de cumprimento da
intimação, se for o caso.
§ 5° - No caso de despacho favorável ao recurso referido no Parágrafo anterior cessará o
expediente da intimação.
§ 6° - No caso de despacho denegatório ao recurso referido no Parágrafo 4° do presente Artigo,
a continuação do prazo terá continuidade a partir da data da notificação do referido despacho.
§ 7° - A impugnação não suspende a execução das medidas urgentes a serem tomadas , de
acordo com os dispositivos deste Código, nos casos de ameaças de desabamento com perigos
para a segurança pública.
§ 8° - Da decisão da impugnação cabe recurso ao Prefeito.
§ 9° - A impugnação e o recurso deverão ser interpostos dentro do prazo de 15 (quinze) dias,
contando-se a primeira a partir do ato impugnado e o recurso a partir do indeferimento do pedido.

CAPÍTULO LXX
VISTORIAS

Art. 617 .As vistorias que se fizerem necessárias para o cumprimento de dispositivos deste Código
serão providenciadas pelo órgão competente da Administração Municipal e realizadas por
intermédio da fiscalização ou de comissão técnica especial designada para esse fim , de acordo ~
com a especificidade do problema .
§ 1° - Se o local a ser vistoriado for encontrado fechado , o órgão competente poderá intimar
através de edital que conterá dia e hora da vistoria, para que o proprietário ou responsável esteja
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IOUUD U U t DUT H ÇiG

presente na ocasião, exceto no caso previsto no Parágrafo 2º.


§ 2° - No caso de existir suspeita de iminente risco à saúde ou segurança , o órgão competente
da Administração Municipal deverá proceder imediata vistoria, mesmo que seja necessário
realizar o arrombamento do imóvel.

Art. 618.Em toda vistoria deverão ser comparadas as condições e características reais do
estabelecimento e das instalações em geral com as informações prestadas pelo seu proprietário
ao requerer licença de funcionamento a Administração Municipal.
Parágrafo Único - Quando necessário, a Administração Municipal poderá solicitar a colaboração
de órgão técnico de outros Municípios, do Estado e da União ou de autarquias federais ou
estaduais.

Art. 619.Quando necessário as conclusões das vistorias serão consubstanciadas em laudo.


§ 1° - Lavrado o laudo de vistoria , o órgão competente da Administração Municipal deverá
fazer, se necessário, com urgência, a intimação na forma prevista por este Código , a fim que o
interessado dele possa tomar imediato conhecimento .
§ 2° - Decorrido o prazo fixado na intimação e não tendo sido cumpridas as providências
estabelecidas no laudo de vistoria, deverá ser executada a interdição do edifício ou do
estabelecimento, a demolição ou o desmonte, parcial ou total , das obras ou instalações, ou
qualquer outra medida de proteção , segurança e higiene ou que garanta o sossego público que se
fizer necessária , por determinação da Administração Municipal , aplicando-se multa diária até
cumprimento das exigências.
§ 3º - Quando os serviços decorrentes de laudo de vistoria forem executados ou custeados pela
Administração Municipal, as despesas serão pagas pelo proprietário do imóvel, da obra ou da
instalação, acrescidas de 20% (vinte por cento) de adicionais de administração.

CAPÍTULO LXXI
INFRAÇÕES E PENALIDADES

Seção 1
Disposições Gerais

Art. 620.As infrações aos dispositivos deste Código ficam sujeitas a penalidades.
§ 1° - Quando o infrator for o profissional responsável poderá ser aplicada penalidade de
advertência ou multa.
§ 2º - A Administração Municipal, através de seu órgão competente, representará ao órgão de
classe, contra o profissional que, no exercício de suas atividades profissionais , violar dispositivos
deste Código e da legislação em vigor referente a matéria.
§ 3º - Q uando o infrator for o proprietário , ou responsável, pelas instalações ou
estabelecimentos, as penalidades aplicáveis serão as seguintes :
a) Advertência;
b) Multa;
c) Interdição temporária do estabelecimento até que se cumpra o disposto em intimação do
órgão competente;
d) Desmonte, parcial ou total, das instalações.

Art. 621 .Verificada a infração a qualquer dispositivo deste Código será lavrado imediatamente,
pelo servidor público municipal competente o respectivo auto, modelo oficial , que conterá
obrigatoriamente os seguintes elementos:
1- Dia, mês, ano, hora e local em que for lavrado;
11 - Nome e endereço do infrator;
Ili - Descrição sucinta do fato determinante da infração e de pormenores que possam servir de
atenuante ou de agravante ;
IV - Dispositivo infringido; ~
V - Nome, número do prontuário e assinatura de quem o lavrou ;
VI - Assinatura do infrator, sendo que, no caso de recusa , haverá averbamento no auto pela
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autoridade que o lavrou e a respectiva notificação por edital.


§ 1° - A lavratura do auto de infração independe de testemunhas e o servidor público municipal
que o lavrou assume inteira responsabilidade pela mesma, sendo passível de penalidade, por falta
grave, em caso de erros ou excessos.
§ 2° - O infrator terá o prazo de 30 (trinta) dias, a partir da data da lavratura do auto de infração,
para apresentar defesa através de requerimento dirigido ao Prefeito, que ouvirá o órgão
competente.
§ 3° - Apresentada a defesa, se improcedente, serão as penalidades incorporadas ao histórico
do profissional , da firma e do proprietário infrator.

Seção li
Multas

Art . 622 .Quando não especificadas no próprio Artigo infringido, as multas serão impostas em grau
mínimo, médio e máximo, considerando-se, para graduá-las, a maior ou menor gravidade da
infração, as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes e os antecedentes do infrator a
respeito dos dispositivos deste código.

Art. 623 . Nas infrações a dispositivos relativos à manutenção da cidade poderão ser impostas
multas de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 3.000 ,00 (três mil reais).

Art. 624 .Nas infrações a dispositivos relativos à publicidade e proteção da paisagem urbana
poderão ser impostas multas de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 3.000 ,00 (três mil reais).

Art. 625.Nas infrações a dispositivos relativos a qualidade ambiental poderão se impostas multas
de R$ 1.000,00 (um mil reais) a R$ 60.000 ,00 (sessenta mil reais) .

Art. 626.Nas infrações a dispositivos relativos a higiene pública poderão ser impostas multas de
R$ 100,00 (cem reais) a R$ 6.000,00 (seis mil reais).

Art. 627.Nas infrações a dispositivos relativos ao licenciamento de estabelecimentos poderão ser


impostas multas de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 6.000,00 (seis mil reais).

Art. 628 .As multas previstas neste código poderão ser aplicadas diariamente até que seja
elim inada a infração, a critério do Prefeito e mediante recomendação do órgão competente em
função do perigo ou potencial dano que possa causar a manutenção da cidade , paisagem urbana,
ao meio ambiente , à saúde pública ou ao conforto do munícipes.
Art. 629 .Nas reincidências as multas serão aplicadas em dobro.
Parágrafo Único - Considera-se reincidência a repetição de infração de um mesmo dispositivo
deste código, pela mesma pessoa física ou jurídica , dentro do prazo de 2 (dois) anos , a contar da
data da primeira infração.

Seção Ili
Embargo e Interdição

Art . 630.0 embargo ou a interdição poderão ser aplicados nos seguintes casos :
1 - Quando qualquer estabelecimento comercial , industrial ou prestador de serviços estiver em
funcionamento sem a necessária licença;
li - Quando a atividade desenvolvida estiver sendo prejudicial ao meio ambiente a saúde ,
higiene, segurança e sossego dos trabalhadores e/ou da população em geral ;
Ili - Quando o funcionamento de instalações mecânicas , industriais, comerciais ou particulares, ou
funcionamento de aparelhos e dispositivos de diversões nos estabelecimentos de diversões
públicas , perturbarem o sossego público ou forem perigosos a saúde e a segurança pública ou ~
dos empregados ; ,, \
IV - Quando o painel publicitário , implemento visível , estiver sendo colocado sem a respectiva
licença de instalação;
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V - Quando não for atendida intimação da Administração Municipal referente ao cumprimento de


dispositivos deste Código.

Art. 631.Nas situações em que os trabalhadores estejam expostos a risco grave e iminente por
falta de segurança ou fatores de risco à saúde, deverão ser interditadas as atividades até que
sejam providenciadas as adequações necessárias sem prejuízo de multa diária.

Art. 632 . No caso de gênero alimentício suspeito de alteração, adulteração, fraude ou falsificação,
deverá ser o mesmo interditado para exame bromatológico.
§ 1° - Da interdição deverá ser lavrado termo pela autoridade municipal competente
especificando a natureza, quantidade, procedência e nome do produto, estabelecimento onde se
acha, nome do dono ou detentor, dia e hora da interdição bem como a declaração daresp
onsabilidade do dono ou detentor por qualquer falta que venha a ser verificada na partida ou
lote do produto interditado.
§ 2° - A autoridade municipal competente deverá fixar, no termo, o prazo de interdição, o qual
não poderá ultrapassar de 30 (trinta) dias, contados da data de interdição.
§ 3° - No ato de interdição do produto suspeito, deverão ser colhidas do mesmo três amostras:
a) Uma destinada ao exame bromatológico ;
b) Outra destinada ao dono ou detentor da mercadoria, entregue mediante recibo;
c) A terceira para depositar em laboratório competente.
§ 4° - As vasilhas ou invólucros das amostras deverão ser fechadas, assinaladas e
autenticadas de forma a denunciar violação , evitar confusão das amostras ou dúvidas sobre a sua
procedência.
§ 5° - As amostras de que tratam as Alíneas "b" e "c" do Parágrafo 3° do presente Artigo
servirão para eventual perícia de contraprova ou contraditória, admitida a requerimento do
interessado, dentro de 1O (dez) dias ou de 48 (quarenta e oito) horas, no caso de produto sujeito a
fácil e pronta alteração , contando-se o prazo da data e hora da respectiva notificação.
§ 6° - A notificação a que se refere o Parágrafo anterior deverá ser feita dentro do prazo de
(dez) dias, a contar da data de análise condenatória.
§ 7° - Se dentro do prazo fixado para interdição do produto não houver qualquer decisão da
autoridade competente, o dono ou detentor do respectivo produto ficará isento de qualquer
penalidade e com o direito de dispor do mesmo para o que lhe aprouver.
§ 8° - Se antes de findo o prazo fixado para interdição do produto o dono ou detentor substituir
ou subtrair no todo ou em parte a partida ou lote interditado, ou retirá-lo do estabelecimento, ficará
sujeito a multa, acrescida do valor do que foi substituído ou subtraído , bem como obrigado a
entregá-lo ou indicar o lugar onde se acha, a fim de ser apreendido ou inutilizado, conforme o seu
estado, correndo as despesas de remoção por conta do infrator.
§ 9° - Quando o exame bromatológico indicar que o produto é próprio para consumo, a
interdição do mesmo será imediatamente levantada.
§ 10° - Se o exame bromatológico indicar deterioração, adulteração , ou falsificação do produto,
este deverá ser inutilizado, promovendo-se a ação criminal que couber no caso, mediante
inquérito policial.
§ 11 ° - O dono ou detentor do produto condenado deverá ser intimado a comparecer ao ato de
inutilização, realizado no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.
§ 12º - Quando o dono ou detentor do produto condenado se ocultar ou se ausentar, a
inutilização será feita a sua revelia .
§ 13º - Da inutilização do produto condenado, deverá ser lavrado termo, observadas as
formalidades legais.

Art . 633 .Notificado do embargo ou da interdição pelo órgão competente da Administração


Municipal , o infrator deverá cessar de imediato o ato infracional.
§ 1° - Para assegurar o embargo ou a interdição a Administração Municipal poderá , se for o
caso , requisitar força policial , observados os requisitos legais .
§ 2º - O embargo ou a interdição só serão levantados após o cumprimento das exigências que ~
o motivaram, constatado em vistoria requerida pelo interessado, acompanhado dos respectivos -
comprovantes do pagamento das multas e tributos devidos.

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§ 3º - Se a coisa embargada ou interditada não for legalizável, só poderão verificar-se o


levantamento do embargo ou interdição após a demolição, desmonte ou retirada do que estiver
em desacordo com dispositivos deste Código.

Seção IV
Demolição e Desmonte

Art. 634.A demolição ou o desmonte, parcial ou total , de obras ou instalações poderão ser
aplicados nos seguintes casos:
1 - Quando for indicada, no laudo de vistoria, a necessidade de imediato desmonte ou demolição,
parcial ou total, de obra ou instalação, diante da ameaça de iminente desmoronamento;
11 - Quando no caso de obras ou instalações passíveis de serem legalizáveis, o proprietário ou
profissional não executarem as modificações necessárias, nem preencherem as exigências legais,
determinadas no laudo de vistoria;
Ili - Quando, no caso de obras ou instalações ilegalizáveis, o proprietário ou responsável não
executar no prazo fixado as medidas determinadas no laudo de vistoria.
§ 1° - Salvo os casos de comprovada urgência, o prazo a ser dado ao proprietário ou
profissional ou firma responsável para iniciar a demolição ou o desmonte será de 10 (dez) dias, no
máximo.

•- § 2° - Se o proprietário ou responsável se recusar a executar a demolição ou o desmonte, o


Departamento Jurídico da Administração Municipal , por solicitação do órgão competente da
municipalidade, deverá providenciar, com a máxima urgência, a ação cominatória prevista no
Código de Processo Civil.
§ 3° - As demolições ou os desmontes referidos no item I do presente Artigo poderão ser
executados pela Administração Municipal.
§ 4° - Quando a demolição ou o desmonte for executado pela Administração Municipal, o
proprietário ou responsável ficará obrigado a pagar os custos dos serviços , acrescidos de 20%
(vinte por cento) , como adicionais de administração.
§ 5° - O disposto neste Artigo se aplica a qualquer instalação de publicidade.

Seção V
Coisas Apreendidas

Art. 635.Nos casos de apreensão , as coisas apreendidas serão recolhidas sob guarda da
Administração Municipal.
§ 1° - Toda apreensão deverá constar do termo lavrado pela autoridade municipal competente,
com a especificação prevista da coisa apreendida.
§ 2° - A devolução das coisas apreendidas só se fará depois de pagas as multas e as despesas
da Administração Municipal com a apreensão, o transporte e o depósito.

Art. 636.No caso de não serem reclamadas e retiradas dentro de 15 (quinze) dias, as coisas
apreendidas serão vendidas em leilão público pela Administração Municipal.
§ 1º - O leilão público será realizado em dia e hora designados por edital publicado na imprensa
com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.
§ 2º - A importância apurada será aplicada na indenização das multas devidas, das despesas
de apreensão , transporte, depósito e manutenção , estas quando for o caso, além das despesas
do edital.
§ 3° - O saldo restante será destinado ao auxílio às instituições de caridade estabelecidas no
Município.

Art. 637.Quando se tratar de material ou mercadoria perecível , suspeitos de alteração ou


adulteração, falsificação , contaminação , deterioração ou de estarem impróprios para o consumo
humano por qualquer motivo, ou nocivos a saúde ou que estiverem em desacordo com as
prescrições deste Código ou da legislação vigente , os mesmos serão apreendidos pela
fiscalização municipal , que deverá proceder nos termos deste Código.
1~
Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000.
E-mail: prefeito@estreito.gov.br
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CNPJ: 07.070.873/0001-IO
ESTREITI
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Parágrafo Único -
As mercadorias que estiverem próprias para o consumo, mas em desacordo
com as prescrições legais, serão doadas a instituições de caridade, assim como as mercadorias
próprias para o consumo e de acordo com as prescrições legais, que não forem reclamadas por
seus proprietários no prazo de 12 (doze) horas da apreensão.

Art. 638.Das mercadorias apreendidas de vendedor ambulante sem licença da Ad


ministração
Municipal , haverá destinação apropriada a cada caso, na seguinte conformidade:
1-

Alimentos e demais gêneros alimentícios, que deverão ser distribuídos a casas


de caridade
nos termos do Artigo anteriorArt. 637;
li -
Bilhetes de loteria que serão inutilizados após o prazo de restituição , salvo se nã
o tiverem
corrido , caso em que permanecerão sob guarda da Administração Municipal a fi

- m de ser o
respectivo prêmio, se o houver, distribuído às casas de caridade;
Ili - As demais mercadorias terão o destino previsto no Artigo anterior.

TÍTULO XVI
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 639.0 Poder Executivo Municipal manterá gabinete técnico visando a com
patibilização
cronológica de obras e serviços executados em ruas , vias e logradouros públicos da
cidade, tanto
as de iniciativa comunitária , quanto as executados por concessionárias, com as obras
situadas no
interior de terrenos privados.
Parágrafo Único -
O gabinete técnico, definido neste Artigo , terá um titular com formação
profissional e habilitação em planejamento urbano, o qual, independente da posição
hierárquica
de sua titularidade ou da instância que chefiará , terá acesso, todo mês, a audiência d
e despachos
com o Prefeito Municipal.

Art . 640.0 gabinete técnico referido no anterior fará a aprovação de projetos, o acom
panhamento
estatístico do levantamento de edificações e a transformação da cidade nos seus asp
ectos físico-
territoriais e sócio-econômicos, em favor do bem estar de seus habitantes .

Art. 641 .Esta Lei do Código de Obras e de Posturas Municipais de Estreito


será revista obrigatoriamente ao fim do prazo de 10 (dez) anos de sua publicação.

Art. 642.Esta Lei entrará em vigor 30 (trinta) dias após a sua publicação, revogando-
se todas as disposições em contrário.

118
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G A BINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE ESTREITO, aos 19 (dezenove) dias do mês (12)


dezembro de 2016.

Cícero
Prefeit

119
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TABELAS

EDIFICIOS RESIDENCIAIS

COMPARTIMENTOS Círculo Inscrito Área Mínima Iluminação Ventilação Pé-Direito Profundidade Verga Máxima
ESPECIFICAÇÕES Diâmetro Mínima Mínima Máximo Máxima
Mínimo

HALL DO PRÉDIO 2 6 - 1/20 2,4 4x pé-direito 1/6 pé-direito


HALL DA UNIDADE 1,5 3 2,4 3x pé-direito 1/8 pé-direito
RESIDENCIAL - -
CORREDORES 1,2 2,4
PRINCIPAIS - - - - -
ESCADAS 1,2 Altura mín. 1/8 pé-direito
- - - livre 2,20 -
RAMPAS 1,8 Altura mín. 1/8 pé-direito
- - - livre 2,20 -

EDIFICIOS DE HABITAÇÕES COLETIVAS

Círculo
COMPARTIMENTOS Inscrito/ Iluminação Ventilação Pé-Direito Profundidade Verga Máxima
Área Mínima
ESPECIFICAÇÕES Diâmetro Mínima Mínima Mínimo Máxima
Mínimo

DEPÓSITO 1,5 4 1/10 1/20 2,2 - 1/8 pé-direito


GARAGEM 2 ,5 15 - 1/1 O 2,5 3x pé-direito -
ABRIGO 2 4 - - 2,2 - -
QUARTO DE 2,2 5 1/16 1/ 12 2,4 3x pé-direito 1/8 pé-direito
EMPREGADA
CORREDOR 0,8 - - - 2,2 - 1/8 pé-direito

SÓTÃO 2 6 1/10 1/20 mínima 1,8 3x pé-direito 1/8 pé-d irei to


média 2,2
PORTARIA 1,5 4 1/10 1/ 12 2,2 3x pé-direito 1/8 pé-direito
ESCRITÓRIO ATELIER 2,4 1/8 1/12 2,4 3x pé-direito 1/8 pé-direito
6
SALA DE ESTUDO
A DEGA 1 - - - 1,8 - 1/8 pé-direito
altura mín.
ESCADA 0,8 - - -
livre 2,20
- -
VESTÍBULO 0,8 1 - - 2,2 3x pé-direito 1/8 pé-direito

SALA DE ESTAR 2,4 8 1/6 1/16 2,4 - 1/8 pé-direito


SALA DE REFEIÇÕES 2,4 6 1/6 1/16 2,4 3x pé-direito 1/8 pé-direito
COPA 1,5 4 1/8 1/ 16 2 ,2 3x pé-direito 1/8 pé-direito
COZINHA 1,5 4 1/8 1/16 2 ,2 3x pé-diriliKO 1/8 pé-d ireito
1ºQUARTO Av~.121da e 11co B1;1to, 9l 12, Cem!'P, CE P: 651~QS-UU1J, 2,4 3x pé-direito 1/8 pé-d ireito
DEMAIS QUARTOS 2,2 t maal: 9reteit o@e~ato,€ OV.bftdez 2,4 3x pé-direito 1/8 pé-direito
BANHEIRO 1 1,5 1/8 1/16 2,2 3x pé-direito 1/8 pé-dire ito l,~
IV
LAVANDERIA 1,5 4 1/8 1/16 2,4 3x pé-direito 1/8 pé-d ireito
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COMPARTIMENTOS Círculo Inscrito Área Mínima Iluminação Ventilação Pé-Direito Profundidade Verga Máxima
ESPECIFICAÇÕES Diâmetro Mínima Mínima Mínimo Máxima
Mínimo

HALL DO PRÉDIO 3 12 1/8 1/20 2,8 - -


HALL DOS PAVTOS . 2 8 1/8 1/20 2,4 - -
CORREDOR 2 1/8 1/12 2,4
PRINCIPAL
- - -
CORREDOR 1 2,2
SECUNDÁRIO - - - - -
ESCADAS 1,2 1/ 16 1/ 12 Altura min .
- livre 2,20 - -
ANTE-SALAS 1,8 4 1/8 1/12 2,4 3 x pé-direito 3 x pé-direito
SALAS 2,4 6 1/8 1/12 2,4 3 x pé-direito 1/8 pé-direito
SANITÁRIOS 1 1,8 - 1/12 2,8 3 x pé-direito 1/8 pé-direito

COZINHAS 1,5 4 1/8 1/12 2,2 3 x pé-direito -


LOJAS 3 6 1/8 1/ 12 2,4 3 x pé-direito 1/8 pé-direito
SÉRIE DE LOJAS 1,8 - 1/8 1/12 2,4 3 x pé-direito 1/8 pé-direito

EDIFICIOS RESIDENCIAIS

CASAS POPULARES

COMPARTIMENTOS Área Mínima (mí Largura Mínima (m) Pé-Direito Portas


ESPECIFICAÇÕES Mínimo (m) Larguras Mínimas (m)

SALA 6,00 2,40 2,40 0,70

QUARTO 5,00 2,40 2,40 0,70

COZINHA 4,00 1,50 2,20 0,70

BANHEIRO 1,50 1,00 2,20 0,60

CORREDOR 1,50 0,80 2,20

AREA DE COMPRIMENTO MINIMO DA NUMERO MINIMO DE


2 CANALETA (m) CANALETAS
ESTACIONAMENTO (m )
Até 500 5 1
500-1000 10 1
1000-1500 15 1
1500-2000 20 1
2000-5000 15 2

ANEXO 1
DEFINIÇÕES

Para efeito do presente Código de Obras e Posturas são adotadas as seguintes defini

121
Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO- MA
CNPJ: 07.070.873/0001-10
ESTREITI
ções:
1- ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
li - ALINHAMENTO - É o limite entre a propriedade particular e o domínio público;
111 - ART -
Anotação de Responsabilidade Técnica emitida pelo profissional legalmente
habilitado;
IV - ÁGUAS DE INFILTRAÇÃO -
São as águas que naturalmente infiltram do terreno para a
ed ificação em função da diferença de nível em relação ao lençol freático, podendo se
r provocado
através do seu rebaixamento;
V- BACK-LIGHT -
2
Painel publicitário com área de exposição acima de 5,00m (cinco metros
quadrados) confeccionados em lona plástica , acrílico ou similar e com luz própria;
VI - EDIFÍCIO -
Qualquer construção com uso coletivo ou individual permanente ou temporário,
de caráter público ou privado;

VII - ESPAÇO PÚBLICO -


Parcela do espaço destinado ao uso comum de toda a população ;
VIII - GÊNERO ALIMENTÍCIO -
Substancias ou mistura de substâncias destinadas a fornecer
ao organismo humano os elementos necessários ao seu desenvolvimento e
manutenção,
incluídos também os aditivos e outras substâncias empregadas em tecnologia aliment
ar;
IX - HABITAÇÃO COLETIVA - Entende-
se habitação coletiva os hotéis, pensões , hospedarias,
pensionatos , asilos , orfanatos , albergues , cortiços, estabelecimentos militares
e penais ,
conventos, mosteiros, seminários e congêneres ;
X- IMPLEMENTO VISÍVEL -
Equipamento ou mobiliário urbano visível no espaço público ;
XI - LEITO CARROCÁVEL -
Parte integrante dos logradouros públ icos , destinado ao trânsito
de veículos , compreendido entre os respectivos passeios.

122
Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000.
E-mail: prefeito@estreito.gov.br

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