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JOÃO BRAGA NETO, Prefeito de Nova Maringá, Estado do Mato Grosso, no uso das atribuições legais que
lhe confere o Artigo 47, inciso IV da Lei Orgânica Municipal faz saber que a Câmara de Vereadores
aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:
Art. 1ºFicam acrescidos os seguintes parágrafos no Artigo 1º da Lei Municipal nº 294/2003 que dispõe
sobre o Parcelamento do Solo Urbano do Município de Nova Maringá/MT, com a seguinte redação:
§ 1º O parcelamento do solo para fins urbanos, em qualquer modalidade, bem como a regularização
fundiária de áreas urbanas no Município de Nova Maringá/MT, seja ele efetuado por particulares ou por
entidades públicas, observarão os requisitos urbanísticos previstos pela da Lei de Parcelamento do Solo
Urbano e dependerá de licença prévia e aprovação do Poder Público Municipal.
§ 2º Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas que
estiverem inseridas no perímetro urbano, ou em zonas de expansão urbana ou que forem aprovadas por
lei municipal específica.
§ 4º Nenhum parcelamento do Solo Urbano do Município poderá ser autorizado sem consulta prévia
ao órgão competente da Prefeitura
de Nova Maringá/MT, observadas as exigências da legislação federal, estadual e municipal que regula a
matéria.
Art. 2º Ficam acrescidos os seguintes parágrafos no Artigo 5º da Lei Municipal nº 294/2003, com a
seguinte redação:
§ 4º Não poderão ser contabilizadas para áreas livres de uso público ou áreas institucionais, as áreas
integrantes do sistema viário, tais como: trevos, canteiros, rótulas e outros.
§ 6º Todas as áreas mencionadas no caput deste artigo deverão estar localizadas nas regiões centrais
dos loteamentos, salvo nos loteamentos destinados ao uso industrial, caso em que a percentagem poderá
ser reduzida, a critério da Prefeitura;
Art. 3º Fica alterado o artigo 6º na Lei Municipal nº 294/2003, passando a ter a seguinte redação:
"Art. 6º Os projetos de loteamentos somente serão aprovados, nos termos desta Lei de Parcelamento
de Solo Urbano pelo Poder Executivo Municipal, caso sejam cumpridos e contemplados, no mínimo, os
seguintes requisitos:
I - Abertura de todas as ruas, demarcação dos lotes, quadras e logradouros públicos, dentre outros;
II - Projeto e execução de escoamento das águas pluviais, com colocação de meio-fio, sarjetas, bocas
de lobo, dentre outros;
III - Pavimentação asfáltica em todas as ruas e avenidas, de acordo com as normas técnicas emitidas
pelo setor competente da Prefeitura e as normas da ABNT;
IV - Projeto e execução de rede de distribuição de energia elétrica e iluminação pública, para todos os
lotes e logradouros públicos, de acordo com as normas da empresa concessionária de energia elétrica;
V - Projeto e execução de toda a rede de água para todos os lotes e logradouros públicos conforme as
normas da ABNT;
§ 1º As execuções do projeto de Pavimentação asfáltica previsto nos incisos III, deste artigo, poderão
ser feitas por etapas, conforme o estabelecido no Art. 16 da Lei de Parcelamento do Solo Urbano.
Art. 4º Fica alterado o inciso VI do Artigo 7º da Lei Municipal nº 294/2003, passando a ter a seguinte
redação:
"Art. 7º (...)
Art. 5º Fica alterado o Artigo 11 da Lei Municipal nº 294/2003, passando a ter a seguinte redação:
"Art. 11. O projeto final de loteamento, contendo 03 (três) vias impressas e 01 (uma) digitalizada,
deverá ser protocolado na Prefeitura de Nova Maringá/MT e deverá conter no mínimo os seguintes
requisitos:
I - a indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ângulos de curvas e vias
projetadas;
a) denominação do loteamento;
b) descrição sucinta do loteamento, com as suas características e fixação das zonas de uso
predominante;
o) indicação das áreas institucionais públicas que passarão ao domínio do Município, no ato do
registro do loteamento;
d) condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas
construções, além daquelas constantes das diretrizes fixadas;
e) enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços públicos e de utilidade
públicas já existentes no loteamento e adjacências;
f) limites e confrontações, área total do loteamento, área total dos lotes, área pública total,
discriminando áreas do sistema viário, área das praças e demais espaços destinados a equipamentos
comunitários, total das áreas de utilidades públicas, com suas respectivas porcentagens.
III - Certidão de ônus reais e Certidão Negativa de Impostos municipais, estaduais e federais, relativos
ao imóvel;
IV - Recolhimento de taxas;
V - Certidão de inteiro teor expedida pelo Registro de Imóveis, referente à área a ser loteada, em
nome da imobiliária ou proprietário/requerente da área a ser loteada;
VII - Projeto da rede de abastecimento de água devidamente aprovado pelos órgãos competentes;
XIV - Minuta da Escritura Pública de Compra e Venda dos lotes a serem alienados, para posterior
averbação e Registro no Cartório de Imóveis dos lotes quando forem alienados pelo proprietário;
XV - Mencionar na Escritura Pública de Compra e Venda que o comprador do lote, não poderá alienar
o lote a terceiros, sem antes transferir o IPTU na Prefeitura Municipal para o novo proprietário do lote.
caso não transfira, será responsável solidário pelo débito do imposto mencionado;
§ 3º Não caberá ao Poder Público Municipal a responsabilidade pela diferença de medidas dos lotes
ou quadras que o interessado venha encontrar, em relação às medidas dos loteamentos aprovados.
§ 5º Os cursos d`água não poderá ser aterrados ou tubulados, sem prévia anuência dos órgãos
ambientais competentes, que deverão emitir licenciamentos oficiais."
Art. 6º Fica alterado o artigo 16 da Lei Municipal nº 294/2003, passando a ter a seguinte redação:
"Art. 16. Atendidas as exigências técnicas e legais, o projeto será aprovado pelo Poder Público
Municipal mediante lei específica e expedirá o Alvará de Loteamento, no qual constará a indicação das
áreas que passarão a integrar o domínio do Município no ato do seu registro.
§ 1º O prazo máximo para aprovação do projeto definitivo, depois de cumpridas pelo interessado
todas as exigências do Poder Público
Municipal, será de 60 (sessenta) dias, inclusive para aceitação ou recusa fundamentada das obras de
urbanização
§ 2º O prazo para a execução das obras e serviços quando da aprovação do Projeto de Loteamento,
não podendo ser superior a 180 (cento e oitenta dias) dias, conforme cronograma, com exceção dos
serviços de pavimentação asfáltica, drenagem de águas pluviais, cujo prazo, poderá ser de até 02 (dois)
anos.
§ 3º A execução do projeto de Pavimentação asfáltica previsto nos incisos III do Artigo 6º da Lei de
Parcelamento do Solo Urbano, com anuência da Administração Pública, através do Técnico responsável,
poderá ser dividido em até 04 parcelas, conforme cronograma de execução da obra.
§ 4º Esgotado o prazo de execução das obras mínimas de infraestrutura exigidas através da Lei de
Parcelamento do Solo Urbano e do cronograma de execução da obra, caberá a administração pública
aplicar as sanções previstas no Art. 36 da Lei de Parcelamento do Solo Urbano ao loteador.
Art. 7º Ficam acrescidos os seguintes parágrafos no artigo 17º da Lei Municipal nº 294/2003, passando a
ter a seguinte redação:
III - Croquis (1º via) do lote original e do lote resultante do fracionamento, atendendo as seguintes
exigências:
a) Divisas definidas da propriedade, não podendo ter área mínima inferior a 200 m², exceto nas áreas
definidas como de interesse social;
b) Indicação do arruamento, não podendo ocorrer mudança no sistema viário existente;
c) Localização, indicação de equipamentos públicos e índice urbanístico das construções existentes;
d) Planta baixa das construções existentes no lote originário;
e) Plano de regularização, no mínimo em 5 (cinco) vias;
f) ART ou RRT de profissional legalmente habilitado.
Fica revogado o parágrafo único do no Artigo 25, bem como acrescido os seguintes parágrafos, na
Art. 8º
Lei Municipal nº 294/2003, passando a ter a seguinte redação:
Art. 9ºFica acrescido o parágrafo único no Artigo 30 da Lei Municipal nº 294/2003, passando a ter a
seguinte redação:
Parágrafo único. Os loteamentos e arruamentos não poderão receber denominação igual àquelas já
utilizadas na identificação de outros setores da cidade, e as demarcações das ruas devem ser nos padrões
adotados pelo Poder Público Municipal."
Art. 10. Fica alterado no Artigo 32 na Lei Municipal nº 294/2003, passando a ter a seguinte redação:
"Art. 32. O cumprimento dos quarteirões não poderá ser superior a 200 (duzentos) metros e a largura
máxima permitida será de 100 (cem) metros, exceto quando houver interesse social, ambiental e
industrial devidamente demonstrados."
Art. 11. Fica alterado o Artigo 33 da Lei Municipal nº 294/2003 com Redação dada pela Lei Municipal nº
354/2004, passando a ter a seguinte redação:
"Art. 33. Os Lotes terão testada mínima de 10 (dez) metros e área mínima de 200 m² (duzentos
metros quadrados), exceto quando se tratar de área de interesse social que deverá ser observado a
legislação específica.
§ 1º A Edificação não poderá ser construída nas divisas laterais com os vizinhos, devendo afastar no
mínimo 90 cm (noventa centímetro) das linhas limítrofes, independentemente de paredes com ou sem
janelas.
§ 2º As fossas sépticas e sumidouros deverão ser obrigatoriamente dentro dos limites do terreno, não
sendo permitidos nos passeios públicos (calçadas).
Art. 12. Fica alterado o artigo 35 da Lei Municipal nº 294/2003, passando a ter a seguinte redação;
§ 1º A taxa deverá ser paga pelo loteador e correspondente ao ressarcimento dos trabalhos técnicos
de fixação das diretrizes básicas do loteamento e do projeto de desmembramento.
§ 2º O valor desta taxa será fixado de acordo com o Código Tributário Municipal."
Art. 13. Fica alterado o Artigo 36 da Lei Municipal nº 294/2003, passando a ter a seguinte redação:
"Art. 36. A inobservância de qualquer dispositivo da Lei de Parcelamento do Solo Urbano acarreta
sem prejuízo das medidas de natureza civil prevista na
Lei Federal nº 6766/79 e alterações, a aplicação das seguintes sanções:
I - Embargo que determina a paralisação imediata de uma obra de parcelamento, quando constatada
desobediência às disposições desta Lei ou aos projetos aprovados;
§ 1º Será aplicada a simples advertência, quando a infração for de pequena gravidade e puder ser
corrigida imediatamente.
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando disposições em contrário.