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O PREFEITO MUNICIPAL DE BAURU, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo art.
51 da Lei Orgânica do Município de Bauru,
DECRETA
Art. 2º Todas as edificações a serem construídas na Zona Rural do Município de Bauru voltadas para as
atividades classificadas como “não rurais” devem dispor de Licença de Edificação.
Parágrafo único. As edificações que não possuírem licença serão classificadas como irregulares e deverão ser objeto de
procedimento de regularização junto ao Município, a ser promovido pelo proprietário ou possuidor, sob
pena de autuação, imposição de multa e interdição.
Art. 4º A análise da certidão de uso do solo deverá ser feita pela Secretaria Municipal de Agricultura e
Abastecimento – SAGRA, com os documentos previstos em Lei; após, o processo será
encaminhado à Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SEMMA para a análise técnica da
legislação específica, o encaminhando posteriormente para a Secretaria Municipal de
Planejamento – SEPLAN para a análise e emissão da certidão de uso do solo rural.
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ESTADO DE SÃO PAULO
Art. 9º As edificações já existentes até dezembro de 2.017 dentro da faixa não edificante de 15 (quinze) metros
de cada lado, ao longo das estradas municipais, poderão ser regularizadas, mas não será possível a sua
ampliação dentro dos limites desta faixa.
Parágrafo único. A comprovação da existência da edificação deverá ser feita mediante laudo de constatação com
ART/RRT/TRT.
Art. 10 Para a solicitação de viabilidade da constituição do CNPJ da empresa conforme disposto no art. 9º
da Lei Municipal nº 7.081, de 20 de junho de 2.018, deverá ser informado o número do processo
da certidão de uso do solo emitida com o deferimento.
Parágrafo único. Para as atividades classificadas como “de baixo risco” as regras a serem aplicadas serão as
contidas na Resolução nº 51 da Lei Municipal nº 13.874, de 20 de setembro de 2.019.
Art. 12 Para a Licença de Funcionamento Provisória deverão ser apresentados os seguintes documentos:
I– CNPJ;
II – Contrato Social que comprove a abertura da empresa até dezembro de 2.017;
III – Inscrição Municipal que comprove a abertura da empresa até dezembro de 2.017;
IV – Matrícula do Imóvel;
V– CCIR e CAR;
VI – ITR ou IPTU;
VII – Mapa de localização;
VIII – Laudo de constatação com ART/RRT/TRT que comprove o exercício da atividade até
dezembro de 2.017.
Parágrafo único. A Licença de Funcionamento Provisória terá validade de 01 (um) ano ou até a promulgação do
Plano de Manejo; após o vencimento o processo será encaminhado à Secretaria Municipal de
Agricultura e Abastecimento – SAGRA para a notificação da regularização da atividade.
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Art. 13 Fica estabelecido o prazo de 30 (trinta) dias para a apresentação da Licença de Funcionamento,
sob pena da emissão do auto de infração e imposição de multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos
reais) conforme o disposto no art. 19 da Lei Municipal nº 7.081, de 20 de junho de 2.018.
Disposições Gerais
Art. 14 O EIV será exigido nas hipóteses relacionadas em legislação específica quando compatíveis com a
Zona Rural. O Termo de Referência Técnica será expedido pelo GAER de acordo com o Decreto
regulamentador da Lei de Estudo de Impacto de Vizinhança vigente.
Art. 15 Para os fins do disposto no art. 20 da Lei Municipal nº 7.081, de 20 de junho de 2.018, caberá à
Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento – SAGRA efetuar a vistoria e a notificação,
à Secretaria Municipal de Planejamento – SEPLAN a interdição e a imposição das penalidades e à
cada órgão expedidor dos atos a análise dos respectivos recursos quanto ao Licenciamento de
Obras e Edificações.
Art. 16 Os prazos e as penalidades que não foram definidos pela Lei Municipal nº 7.081, de 20 de junho
de 2.018 e respectivo Decreto regulamentador seguirão os dispositivos da Lei vigente de
Licenciamento de Obras e Edificações.