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CAMPUS ITABIRA
Itabira-MG
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 2
2. OBJETIVO 2
3. REFERENCIAL TEÓRICO 3
4. PROCEDIMENTOS 8
5. RESULTADOS 10
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 15
REFERÊNCIAS 16
1
1. INTRODUÇÃO
A utilização de métodos de diferenças finitas para se resolver uma equação ou mesmo um sistema de
equações diferenciais, para os estudos de transferência de calor tem-se a necessidade de resolver parciais
de equações diferenciais.
E para este pode ser utilizados alguns fundamentos de métodos de diferenças finitas, no material
entregue pelo professor pode-se observar a apresentação de uma série de métodos, um deles é o da série
de Taylor que ao ser aplicada em certas partes de uma equação pode apresentar relações de diferenças
para a frente, pra trás e uma diferença central, em uma mesma equação isso dependendo do método
utilizado nesta.
Outro método para essa prática pode ser o método explícito de Euler onde se tem a intenção de calcular
a temperatura de um corpo em função do tempo, mas esta precisa de uma estabilidade numérica onde
os multiplicadores de suas temperaturas devem ser positivos.
O estudo sobre métodos de diferenças finitas abre uma grande área de estudos estes que não são apenas
aplicados na área da física, mas que se pode estender para todas as áreas de exatas pois a sua
aplicabilidade se dá em uma ampla área onde se precisa estudar o comportamento do calor.
2. OBJETIVO
Este trabalho é um programa para calcular a distribuição de temperatura, em regime não permanente
num corpo de forma retangular, usando o método de diferenças finitas.
Com isso estudamos o programa de diferenças finitas que o professor disponibilizou e executei no
programa "Plato" que obtivemos os resultados e traçamos gráficos para verificar a distribuição.
2
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Equação da Energia:
Condições de contorno:
3
Explicitando o termo T (I, J), na equação vem:
No caso de malha uniforme e não existir geração de calor, isto é, 𝛥x = 𝛥y = h e Q (I, J) =0, vem:
Problema 1: Considerando um corpo com uma malha uniforme, isto é, Δx = Δy =1 (cm), e sendo
TA=100 (°C), TB=200 (°C), pede-se calcular as temperaturas T1, T2, T3 e T4 .
4
-4T2 + T1 + T2 + 400 = 0
-4T3 + T2 + T4 + 300 = 0
-4T4 + T1 + T2 + 200 = 0
Problema 2: Considerando um corpo com uma malha uniforme, isto é, Δx = Δy =1 (cm), e sendo
TA=100 (°C), TB=200 (°C). Sendo a hipotenusa do triângulo uma superfície isolada termicamente,
mostrado nas figuras abaixo, pede-se calcular as temperaturas T1, T2 e T3.
Solução: Para se resolver o problema 2, cria-se a figura abaixo, que mostra as condições de contorno
equivalentes a figura acima.
-4T1 + T2 + T3 + 300 = 0
-4T2 + 2T1 + 400 = 0
-4T3 + 2T1 + 200 = 0
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J- relacionado à posição y.
Método de Richardson
este que aparece em uma equação anterior
Método de Liebman:
este que aparece em uma equação anterior
Método SOR:
8−4√4−𝛿2 𝜋 𝜋
𝜔= onde 𝛿 = 𝑐𝑜𝑠 (𝑀) + 𝑐𝑜𝑠 (𝑁)
𝛿2
Note que as equações Liebman e SOR são restritas ao caso de malha uniforme, isto é,𝛥𝑋 = 𝛥𝑌= h.
Através de testes numéricos pode-se verificar que para o mesmo problema, com mesmo critério de erro,
a equação SOR converge mais rápido que a equação Liebman, que por sua vez converge mais rápido
do que sua anterior.
Problema: Calcular a distribuição de temperatura num corpo em regime não permanente. Geometrias
6
Equação da Energia:
Condições Iniciais:
t=0 T (x,, y, 0 ) = Ti
Condições de Contorno:
T(x, 0, t ): g( x )
T(0, y, t ): q( y )
T(L, y, t ): h( y )
T (x, H, t): p (x)
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Para que o método explícito tenha estabilidade numérica, é necessário que os coeficientes que
multiplicam as temperaturas na equação (1.35 da apostila enviada pelo professor) sejam positivos.
Assim devemos ter que :
assim resulta :
4. PROCEDIMENTOS
Disponibilizando o arquivo do professor com o código já pré definido é necessário fazer a instalação
do programa “Plato” para poder executar o programa. Após essa instalação é necessário analisar o
código para finalizar.
A primeira parte do código é uma descrição dele explicando que o programa é para calcular a
distribuição de temperatura em regime não permanente num corpo de forma retangular usando o método
de diferenças finitas. Com isso iniciando o programa e estabelecidos as constantes que será utilizada,
vale lembrar que a será feito o teste com quatro valores de interação; Depois e inseridos os dados já
estabelecidos e feito o cálculo de parâmetros utilizados o Beta e Alfa; Calculado os parâmetros e
inseridos as condições iniciais e as de contorno para assim elaborar a parte do código que faltava de
inicializar as temperaturas, elaborei utilizando como referência o material ao qual nos foi
fornecido para estudos; Feito já todo o cálculo e imprimir os valores para o usuário das distribuições
de temperatura que será em quatro tabelas e finalizamos o programa com os teste para terminar.
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Figura 1 - Código utilizado para o cálculo de distribuição
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Executando o programa como mencionado aumentando o nível de interações obtemos as tabelas com
interação de 2000, 3000, 4000 e 5000.
5. RESULTADOS
Dos dados retirados da simulação através do programa obtemos quatro tabelas, sendo a tabela 1 com
interação de 2000, tabela 2 com interação de 3000, tabela 3 com interação de 4000 e tabela 4 interações
5000.
100
80
60
40
20
0
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Tabela 2 - Distribuição de temperatura com interação 3000
DISTRIBUICAO DE TEMPERATURA ITER=3000 TIME=12.24512
8 7 6 5 4 3 2 1
8 0 14,286 28,571 42,857 57,143 71,429 85,714 100
7 0 12,187 24,386 36,605 48,85 61,12 73,412 85,714
6 0 10,1 20,221 30,379 40,583 50,833 61,12 71,429
5 0 8,034 16,094 24,199 32,362 40,583 48,85 57,143
4 0 5,993 12,012 18,077 24,199 30,379 36,605 42,857
3 0 3,978 7,977 12,012 16,094 20,221 24,386 28,571
2 0 1,983 3,978 5,993 8,034 10,1 12,187 14,286
1 0 0 0 0 0 0 0 0
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Gráfico de distribuição da tabela 3
100
Série7
50 Série5
Série3
0 Série1
8 7 6 5 4 3 2 1
Série1 Série2 Série3 Série4 Série5 Série6 Série7 Série8
12
DISTRIBUICAO DE TEMPERATURA
ITER=5000 TIME=20.40858
Série1 Série2 Série3 Série4 Série5 Série6 Série7 Série8
Série7
Série5
Série3
Série1
8 7 6 5 4 3 2 1
Tendo os resultados da distribuição de temperatura com diferentes níveis de interação foi elaborado
gráficos 3D de colunas para melhor visualização do decaimento da temperatura com tempo para cada
tabela foi elaborado um gráfico.
120
100
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60
Observando a tabela e os gráficos percebe se que os valores não possuem grande diferença aumentando
o nível de interação deixando os valores próximos dos outros, sendo a diferença em casas decimais. E
percebe-se também que os valores do oitavo ponto não a uma alteração em todas as tabelas.
Outra análise feita foi observar a variância de um único ponto nas tabelas, definiu-se a diagonal de cada
tabela para este com o ponto 1 ate o ponto 1 enumerados nas tabelas acima.
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Tabela 5 - Ponto das diagonais das temperaturas
DIAGONAIS DAS DISTRIBUIÇÕES DE TEMPERATURA
ITER = 2000; 3000; 4000; 5000
8,163 12,2451 16,3269 20,4086
1 0 0 0 0
2 1,756 1,983 2,029 2,039
3 7,234 7,977 8,126 8,156
4 16,91 18,077 18,31 18,356
5 31,182 32,362 32,595 32,641
6 50,067 50,833 50,983 51,013
7 73,174 73,412 73,458 73,467
8 100 100 100 100
Olhando os valores e imediato que a alteração é mínima e também traçamos um gráfico comparando o
decaimento de todos as tabelas com as alterações e percebemos que as retas se sobrepõem quase
perfeitamente, tendo uma variância pequena.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisado todos os gráficos e as tabelas percebe se que quanto maior o nível de interação não a uma
alteração significativa na precisão da distribuição da temperatura, apenas acarretando no aumento da
quantidade de dados no espaço de tempo e tendo um desperdício do mesmo, já que a variação entre os
pontos tente a diminuir fazendo com que diminua o espaço entre as temperaturas medidas desde a
interação com os 8 nos da malha tendo o tempo gasto de 8,16340s , ou seja, quanto maior o número de
nós para a interação na malha mais precisa será a medição nesse intervalo pois o mesmo seria reduzido
e com isso também reduziria a diferença entre as medições.
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REFERÊNCIAS
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