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1 SÉRIE
ENSINO MÉDIO
Volume 2

EDUCAÇÃO
FÍSICA
Linguagens

CADERNO DO ALUNO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO ALUNO

EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO MÉDIO
1a SÉRIE
VOLUME 2

Nova edição

2014 - 2017

São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretária-Adjunta
Cleide Bauab Eid Bochixio
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Dione Whitehurst Di Pietro
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Caro(a) aluno(a),
Com este Caderno, você conclui uma etapa de aprendizagem. Mais uma vez, você poderá
registrar suas descobertas ou pesquisas e encontrará desafios para ampliar seus saberes escolares.
Continue aproveitando as oportunidades de aprendizagem para construir e consolidar seus conhe-
cimentos e habilidades nas aulas de Educação Física.
Os temas propostos neste volume serão “Esporte – Sistemas de jogo e táticas em modalidade
coletiva”, “Corpo, saúde e beleza”, “Ginástica” e “Luta”.
No tema “Esporte – Sistemas de jogo e táticas em modalidade coletiva”, serão estudadas
duas modalidades: o rúgbi e o futebol americano. São modalidades esportivas com várias carac-
terísticas semelhantes. Como são modalidades pouco conhecidas no Brasil, você poderá aplicar
seus conhecimentos de técnicas e táticas para decifrar o funcionamento e as regras do rúgbi e do
futebol americano.
No tema “Corpo, saúde e beleza”, serão estudados dois conceitos: atividade física e exercí-
cio físico em face da saúde. Você entenderá que o exercício físico relaciona-se à prática regular,
sistemática e orientada das atividades físicas atreladas à Cultura de Movimento. Por outro lado, as
atividades físicas cotidianas podem ser facilitadas com a aplicação de conceitos escolares no dia a
dia. Aprenda a direcionar seus esforços: sua saúde e seu corpo agradecerão.
No tema “Ginástica”, você estudará práticas contemporâneas por meio da ginástica aeróbica.
Conhecerá a origem, as transformações e os objetivos dessa modalidade esportiva que se relaciona
tanto ao condicionamento cardiovascular como à competição.
No tema “Luta” será explorada a esgrima. Neste Caderno, você conhecerá as regras, os prin-
cípios e as técnicas dessa luta que tem caráter esportivo e perceberá a importância da esgrima na
Cultura de Movimento.
Espera-se que, ao terminar este Caderno, você se sinta satisfeito com o que aprendeu e mobili-
zado para prosseguir nas próximas etapas do Ensino Médio.
Parabéns pelo esforço. Bom estudo!
Equipe Curricular de Educação Física
Área de Linguagens
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Educação Física – 1a série – Volume 2

TEMA 1
ESPORTE – SISTEMAS DE JOGO E TÁTICAS EM MODALIDADE
COLETIVA: O RÚGBI E O FUTEBOL AMERICANO

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Você já deve ter visto no cinema ou na TV uma modalidade esportiva em que o jogador corre
com uma bola oval nas mãos, tentando avançar até a linha final do campo, enquanto os adversários
tentam interceptá-lo. Neste esporte, além da bola, o jogador também pode ser interceptado.

© Philippe Marchand/The Image Bank/Getty Images


© Yellow Dog Productions/The Image Bank/Getty Images

Jogador impedindo a progressão. Jogador à frente da marcação.

Nas imagens anteriores observam-se características semelhantes entre dois esportes: bola oval,
jogadores avançando com a bola na mão e adversários tentando interceptá-los. No entanto, são
modalidades diferentes. Veja se você sabe a diferença entre elas!
1. As duas imagens representam, respectivamente:

( ) rúgbi e handebol.
( ) futebol americano e handebol.
( ) futebol americano e rúgbi.
( ) flag football e handebol.
2. Em qual das modalidades os jogadores utilizam equipamento de proteção?

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Educação Física – 1a série – Volume 2

3. Os países de origem do rúgbi e do futebol americano são, respectivamente:

( ) Estados Unidos e Inglaterra.


( ) Inglaterra e Estados Unidos.
( ) Inglaterra e Alemanha.
( ) Alemanha e Estados Unidos.

PESQUISA EM GRUPO

Diferentes linguagens e códigos do futebol


Pesquise com os colegas de seu grupo as diferenças e semelhanças entre as duas modalidades
(rúgbi e futebol americano) e, em seguida, preencha a tabela.
Confira as sugestões de roteiro para pesquisa na coluna da esquerda:

Roteiro Rúgbi Futebol americano

1. Origem.

2. Qual o número de jogadores nas equipes?


E em que situação (passes, lançamentos,
chutes ao gol etc.) se devem usar os pés
ou as mãos?

3. Se na mesma equipe há jogadores


que apenas defendem e
jogadores que apenas atacam.

4. Qual é o objetivo do jogo?

5. Como se pontua?

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Educação Física – 1a série – Volume 2

LIÇÃO DE CASA

Saída pela direita, pela esquerda ou pelo centro


A tática tem papel relevante e bem definido nessas modalidades. É importante determinar
quem ataca, quem defende, quem arremessa a bola, quem protege o arremessador, quem recebe o
passe, quem chuta etc.

© Dorling Kindersley/Getty Images

Formação inicial das equipes no futebol americano.

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Educação Física – 1a série – Volume 2

Observe, na imagem a seguir, que o time representado pelos círculos está com a posse da bola, ou
seja, está no ataque. A coluna de círculos imediatamente à frente dos X tem a função de bloqueá-los,
para que o círculo atrás deles possa se deslocar e receber o passe do seguinte (o que está mais atrás) e
avançar até o espaço de gol para realizar o touchdown.

© Paulo Manzi

Elabore um esquema com uma jogada de seu time. Utilize a imagem anterior como referência.

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Educação Física – 1a série – Volume 2

Curiosidade

© Marc Serota/The New York Times/Latinstock


Jogo de flag football.

Flag football e beach football


Nem todo mundo gosta de modalidades esportivas com muito contato físico. Logo,
o futebol americano não agrada a todas as pessoas. Por isso, foi criada uma variação desta
modalidade: o flag football.
As regras são praticamente as mesmas, mas nada de interceptar o jogador para que ele
perca a posse de bola! Para que isso aconteça, o adversário deve retirar uma das faixas que
ficam presas (com velcro) ao calção. Você vai vivenciar o flag football nas suas aulas.
Estima-se que o Estado de São Paulo tenha 2,5 mil praticantes dessa modalidade, a maio-
ria na capital. Se você mora nessa cidade ou a visita com frequência, pode assistir aos jogos nos
parques Ibirapuera, Villa-Lobos, da Juventude e Parque Esportivo dos Trabalhadores (PET,
antigo Ceret).
Há também o beach football, a versão de areia da modalidade praticada em praias
brasileiras.

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Educação Física – 1a série – Volume 2

PARA SABER MAIS

Sites
t Associação de Futebol Americano do Brasil. Disponível em: <http://www.afabonline.
com.br/v3/>. Acesso em: 6 jan. 2014. Informações sobre futebol americano: regras,
histórico e eventos, além de variações como o flag football e o futebol americano na
areia (beach football ).
t Confederação Brasileira de Rugby. Disponível em: <http://www.brasilrugby.com.br>. Acesso
em: 12 nov. 2013. Informações sobre a modalidade e o calendário de competições das
equipes brasileiras.

t Federação Paulista de Rugby. Disponível em: <http://www.portaldorugby.com.br/


fprugby>. Acesso em: 21 fev. 2014. Apresenta calendários de eventos e competições,
além de uma biblioteca para entender melhor a modalidade.

Mídia impressa

t BALAGO, Rafael. Jogadoras criam site “Rugby de calcinha” para cobrir o esporte.
Folha de S.Paulo, 15 jan. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/
saopaulo/2014/01/1397956-jogadores-criam-site-rugby-de-calcinha-para-cobrir-o-
esporte.shtml>. Acesso em: 8 abr. 2014. Trata-se de um projeto criado por um grupo
de jogadoras de rúgbi, com notícias de jogos e campeonatos, além de dicas sobre beleza
e cuidados pessoais.

Filmes
t Duelo de titãs (Remember the titans). Direção: Boaz Yakin. EUA, 2000. Drama. 113 min.
Livre. O filme conta a história de um grupo de jovens (negros e brancos), no início da
década de 1970, cujo técnico busca vencer um campeonato nacional escolar. No entanto,
para conseguir que seus alunos compreendam a importância das técnicas e táticas do fute-
bol americano, ele tem de lutar contra o preconceito existente no grupo.
t Invictus (Invictus). Direção: Clint Eastwood. EUA, 2009. Drama. 162 min. Livre.
Baseado em fatos reais, o filme retrata por meio do rúgbi a tentativa do então presi-
dente sul-africano, Nelson Mandela, de unir a população de seu país para uma reflexão
sobre o racismo e as desigualdades socioeconômicas.
t O rei da água (The waterboy). Direção: Frank Coraci. EUA, 1998. Comédia. 92 min.
Livre. Um homem trabalha como ajudante em uma equipe de futebol, servindo os
atletas, que constantemente o humilham. Ele então busca espaço em uma equipe de
menor prestígio e passa a jogar profissionalmente.

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Educação Física – 1a série – Volume 2

VOCÊ APRENDEU?

Com base nas aulas de Educação Física e nas atividades deste volume, assinale a alterna-
tiva correta.
1. Um jogador de rúgbi tem direito a um try quando:

( ) é interceptado por um adversário.


( ) deixa a bola cair no chão.
( ) realiza um touchdown.
( ) executa o field goal.

2. No futebol americano, quando uma equipe utiliza os mesmos jogadores para atacar e defender,
ela adota o estilo:

( ) ataque e defesa.
( ) duplo.
( ) vice-versa.
( ) iron men.

3. Quando um jogador realiza um touchdown, sua equipe marca seis pontos e ele tem direito a um
chute extra ao gol, valendo um ponto. A que modalidade se aplica esta afirmação?

4. Quando um jogador consegue passar pela defesa adversária, ao atravessar o espaço do gol e
tocar o solo com a bola em mãos, ele realiza um:

( ) touchdown.
( ) field goal.
( ) flag football.
( ) conversion.

5. Uma equipe marca quatro pontos quando um jogador, em um chute, consegue que a bola
transponha o travessão entre as traves. A que modalidade se aplica esta afirmação?

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Educação Física – 1a série – Volume 2

Desafio!

Palavras parceiras
Localize na coluna da direita uma palavra que é parceira da palavra da coluna da es-
querda; em seguida, registre-a no espaço em branco correspondente. Siga o exemplo. Ao
preencher o desafio, surgirá o nome da principal jogada do futebol americano, na qual a
equipe atacante entra na área ao fundo do campo com a posse da bola.

Ofensiva Desvio

Fugir Ofensa

Número Wilson

Acontece Correr

Atingir Ataque

Atalho Quinze

Injúria Novato

Nome W I L S O N Chegar

Iniciante Ocorre

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Educação Física – 1a série – Volume 2

TEMA 2
CORPO, SAÚDE E BELEZA – CONCEITOS: ATIVIDADE FÍSICA,
EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE

PARA COMEÇO DE CONVERSA

O discurso veiculado pelas mídias, sobre saúde, está impregnado pelo padrão de beleza vigente.
São incontáveis as reportagens que condenam comportamentos considerados inadequados: ali-
mentação errada, sedentarismo, peso acima do padrão estabelecido.
Você já estudou que a obesidade tem diversas causas. Com essa informação, você acredita que
qualquer pessoa seja capaz de reverter esse quadro apenas a partir dessas críticas, sem ajuda profis-
sional ou sem modificar hábitos alimentares?

© Randy Faris/Corbis/Latinstock

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Educação Física – 1a série – Volume 2

© Hans Neleman/Stone/Getty Images

Se pensarmos bem, o discurso da saúde atrelado ao padrão de beleza vigente deixa as pessoas à vontade
para fazer comentários sem sentido, sem nenhuma preocupação em saber os motivos pelos quais a pessoa
se encontra em tais condições.
Falando em saúde, basta estar livre de doenças para que uma pessoa esteja saudável? Neste Ca-
derno, você conhecerá um pouco mais sobre como as atividades e os exercícios físicos estão relacionados
com o conceito de saúde. E o mais importante: as intervenções sociais possíveis para que as práticas que
auxiliam na manutenção e/ou na aquisição da saúde estejam disponíveis a todos.

Discuta com seus colegas:


1. Quais são os fatores que contribuem para promover a saúde individual? E a saúde da comunidade?

2. Quais são as condutas relacionadas à saúde que vocês adotam com base nas informações veicu-
ladas pela mídia?

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Educação Física – 1a série – Volume 2

PESQUISA INDIVIDUAL

A saúde é da minha conta


As capacidades físicas que se relacionam diretamente à saúde são: força, resistência e flexibili-
dade. Elas são importantes para a manutenção da autonomia física do indivíduo. Uma vez que você
já conhece as capacidades físicas, elabore dois exercícios para cada capacidade, que possam ser reali-
zados individualmente e em espaços acessíveis. Combine com seu professor e leve material alterna-
tivo (garrafas PET com areia, elásticos, bastões feitos com cabo de vassoura etc.) para a aula a fim
de enriquecer a apresentação dos exercícios! Registre na tabela a seguir os dois exercícios elaborados
para cada capacidade. Siga o exemplo.

Capacidade Exercício Material

Força Abdominal Colchonete

LIÇÃO DE CASA

Atividade física ou exercício físico?


1. Indique, na tabela a seguir, as atividades que você realiza com maior frequência – desde as
cotidianas, como arrumar a cama, até as esportivas – e classifique-as como exercício físico ou
atividade física.

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Educação Física – 1a série – Volume 2
© Tom & Dee Ann McCarthy/Corbis/Latinstock

© Yuri Dojc/The Image Bank/Getty Images

Atividade Exercício físico Atividade física

Arrumar a cama X

Musculação X

Há alguma atividade que você gostaria de realizar, mas por algum motivo não pode? Indique-a
a seguir.
Atividade que gostaria de realizar:

Impedimento:
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Educação Física – 1a série – Volume 2

2. Indique suas atividades favoritas e classifique-as como exercício físico ou atividade física.

Atividade favorita Exercício físico Atividade física

Treino de vôlei X

3. Observe as tabelas anteriores e responda:

a) Você realiza suas atividades favoritas?

b) Em caso afirmativo, você desempenha suas atividades favoritas com maior ou menor
frequência do que as demais atividades realizadas cotidianamente?

c) Entre as atividades que você registrou, são mais frequentes as classificadas como exercício
físico ou como atividade física?

d) O exercício físico é mais frequente nas atividades cotidianas ou nas favoritas?

Com base nas respostas da turma, seu professor promoverá uma discussão sobre as atividades
mais citadas como favoritas e os impedimentos mais apontados para sua prática.
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Educação Física – 1a série – Volume 2

Você sabia?

Se você acredita que saúde é ausência de doença e que é possível uma pessoa reverter
sozinha o seu quadro de obesidade, seu conceito de saúde aproxima-se do chamado viés
biológico (saúde é ausência de doença) e individualizado (o sujeito é responsável pela
prevenção de fatores que põem em risco sua saúde). Mas o que se busca discutir aqui é
o conceito de saúde coletiva, que contribui para o que chamamos de promoção da saúde.
Pense em seu bairro. Se alguém quiser fazer caminhadas antes ou depois do trabalho,
encontrará ruas iluminadas? A jornada de trabalho das pessoas permite-lhes algum tipo
de lazer? Há espaços públicos que ofereçam atividades físicas orientadas e ações preven-
tivas de saúde?
© Andy Sacks/Photographer’s Choice/Getty Images

© Ivania Sant’Anna/Kino

Lazer. Local adequado para a prática esportiva.

Quando se fala em autonomia com relação ao “Se-Movimentar”, entende-se que ela não
pode se restringir à aquisição do conhecimento das técnicas trabalhadas na disciplina de Edu-
cação Física, embora estas sejam importantes para o desenvolvimento da aptidão física pes-
soal. Ao compreender a importância dos exercícios físicos para a saúde, reconhece-se que eles
não podem fazer parte da vida apenas no período escolar. Dessa maneira, é necessário refletir
sobre esse assunto, e reivindicar recursos e condições para a prática de exercícios físicos.
Organize-se com outras pessoas do bairro a fim de discutir ações que permitam otimizar
a prática de exercícios físicos para todos. Aos poucos, você perceberá os amplos benefícios da
saúde coletiva.

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Educação Física – 1a série – Volume 2

VOCÊ APRENDEU?

1. Nas atividades relacionadas a seguir, classifique: atividade física (AF) ou exercício físico (EF).

Observação: pela definição apresentada no início do Caderno, pode-se deduzir que o exercício
físico é uma subcategoria da atividade física. Contudo, a intenção é que você perceba os benefícios da
sistematização das práticas físicas para a promoção da saúde. Assim, classifique as práticas que requerem
e as que não requerem sistematização.
( ) Varrer a casa diariamente.

( ) Fazer alongamentos, sob orientação, três vezes por semana.

( ) Jogar futebol com os amigos no domingo.

( ) Treinar futebol no clube do bairro.

2. Quais são as limitações, na sua comunidade, para a prática de exercícios físicos? O que você
poderia fazer para melhorar ou reverter essa situação?

3. Você acredita que as condições socioeconômicas interferem no acesso à prática de exercícios


físicos? Por quê?

4. Você cria algum tipo de alternativa para a prática de exercícios individuais visando à melhoria
de sua aptidão física? Qual?

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Educação Física – 1a série – Volume 2

APRENDENDO A APRENDER

“Boneco articulado”
© Matthew Steigbigel/Photodisc/Getty Images

© Hiroshi Watanabe/Photodisc/Getty Images

A expressão “boneco articulado” tem a ver com a estrutura do esqueleto que sustenta
os seres humanos. Se você fosse uma peça só, não poderia sentar ou se locomover como nas
figuras anteriores. Pense em uma árvore ou um pedaço de madeira. O que acontece quando
se tenta dobrá-los para modificar seu formato?

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Educação Física – 1a série – Volume 2

© Inspirestock/Latinstock
© Image Source/IS2/Latinstock
Um galho provavelmente se dobrará até certo ponto, mas depois quebrará. Outro detalhe:
o galho verde é mais flexível que o galho seco, que se quebra com mais facilidade. Faça a
experiência em casa.
Neste Caderno, vamos abordar alguns aspectos sobre a coluna vertebral. Ela é formada por
33 pequenos ossos, chamados de vértebras. Como os ossos são rígidos, eles costumam quebrar
quando são forçados.
Entre as vértebras, há outro tipo de estrutura (disco intervertebral), com certo grau de
flexibilidade, que funciona como um “amortecedor” e protetor das vértebras. Essa estrutura
evita tanto o atrito entre as vértebras como os impactos que a coluna sofre no dia a dia (an-
dando, correndo, saltando e flexionando o corpo, por exemplo).
© Kumar Sriskandan/Alamy/Glow Images

Disco
intervertebral

Vértebra

Vértebras (visão anterior).


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Educação Física – 1a série – Volume 2

O conjunto chamado de coluna vertebral funciona como as colunas de um edifício,


dando sustentação ao tronco. Observe o esqueleto da figura a seguir e veja que à coluna
prende-se a caixa torácica e que, equilibrando-se no topo, há a cabeça.
© Medical.com RF/Getty Images

© Alfred Pasieka/SPL/Latinstock

Visão anterior, lateral e posterior da coluna


vertebral.

O que evita a queda dessas “peças”?


Na verdade, há uma espécie de cinturão que envolve as vértebras e procura mantê-las
no lugar. Ele é formado por músculos e ligamentos (imagem da esquerda), estruturas
flexíveis e resistentes que permitem a mobilidade do tronco para flexionar-se, inclinar-se
lateralmente e virar-se para o lado.
Ao observar uma coluna vertebral sadia, em diferentes ângulos (imagem da direita), nota-se
que ela não tem curvas quando vista de frente ou de costas, o que não ocorre quando
observada lateralmente.
As curvas vistas lateralmente são naturais em todo ser humano, mas não devem ser exa-
geradas. Quando olhamos uma coluna de frente e observamos algum tipo de curvatura,
chamamos essas curvas de desvios da coluna vertebral.
Muitos desvios são resultantes de posturas inadequadas. Há outras razões para esses
desvios que necessitam de tratamento médico.
No Tema 4 serão abordados os desvios posturais. Enquanto isso, seguem algumas dicas para
que você mantenha uma postura adequada.

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Educação Física – 1a série – Volume 2

Dicas!
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 WJUF TPCSFDBSHBT VOJMBUFSBJT  QPJT BMUFSBN B QPTUVSB F TPCSFDBSSFHBN EFUFSNJOBEBT
regiões do corpo, causando fadiga muscular. Com o excesso de peso, os ombros cos-
tumam ficar desalinhados, com um lado mais baixo que o outro.
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 MJOIFTFVDPSQP QSJODJQBMNFOUFPTPNCSPT DPMPDBOEPPTQBSBUSÈT FWJUBOEPBTiDPS-
cundas”.
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alinhar a região lombar, evitando dor nas costas.
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coluna, além de sobrecarregarem as estruturas dos pés.
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 POUSPMFTVBQPTUVSBBPTFOUBS EFJUBSPVëDBSFNQÏ7BMFBQFOBëDBSBUFOUP6NB
boa postura impressiona e transmite mensagem de confiança e firmeza, além de trazer
mais autoconfiança e desenvolver a autoestima.

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Educação Física – 1a série – Volume 2

TEMA 3
GINÁSTICA: PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS – GINÁSTICA AERÓBICA

PARA COMEÇO DE CONVERSA

A ginástica aeróbica teve seu auge na década de 1980, impulsionada pelos vídeos de ginástica
produzidos pela atriz Jane Fonda e pela divulgação dos resultados das pesquisas do médico Kenneth
Cooper, que difundiu o conceito de exercício aeróbico e criou o método que leva o seu nome.
Esse tipo de ginástica apresentava em sua execução grande número de saltos, saltitos e giros,
que a caracterizavam como ginástica de alto impacto. Não é difícil concluir que, sem a preocupação
com o amortecimento e a postura, a prática tenha acarretado lesões articulares aos seus praticantes
em um primeiro momento.
Rapidamente, a indústria de material esportivo desenvolveu todo o aparato para a prática desta
ginástica: tênis, roupas e acessórios, encontrados em profusão dentro e fora das academias. Estas,
por sua vez, criaram a ginástica aeróbica de baixo impacto a fim de que os alunos pudessem usufruir
dos benefícios do exercício aeróbio de forma menos lesiva.
© José Luis Pelaez/Corbis/Latinstock

Típico exercício de uma sessão de ginástica aeróbica.

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Educação Física – 1a série – Volume 2

Esse tipo de ginástica é indicado para aumento da capacidade cardiorrespiratória e para dimi-
nuição ou controle da gordura corporal. É também uma opção para as pessoas que preferem praticar
atividades coletivamente e aliar o exercício aeróbio a uma atividade rítmica, uma vez que as aulas
são coreografadas.
Uma variação da ginástica aeróbica é a ginástica aeróbica esportiva (GAE). A exemplo das ou-
tras ginásticas, conta com exercícios obrigatórios, ligas e federações próprias, além de um código
de pontuação. Sincronismo, criatividade e alto grau de desenvolvimento das capacidades físicas são
demonstrados nas coreografias (sempre executadas em alta intensidade) dessa modalidade.

© Paulo Manzi

Ginástica aeróbica esportiva (GAE).

Mas será que essas são as únicas opções para quem deseja praticar um exercício aeróbio? Observe
as características desse tipo de exercício, apresentadas a seguir.
O exercício aeróbio tem por objetivo melhorar as funções cardiovascular e respiratória. Para
tanto, deve mobilizar grandes grupos musculares em esforços contínuos de longa duração (acima
de 5 minutos) e com intensidade moderada. Uma dica para saber se a intensidade é moderada: se
você conseguir conversar durante a atividade (sem parecer estar em crise asmática), é sinal de que
a intensidade está moderada ou baixa, o que caracteriza a atividade predominantemente aeróbia.
Vamos ver o que você já conhece sobre ginástica aeróbica e exercício aeróbio nas questões que
se seguem:
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Educação Física – 1a série – Volume 2

1. A ginástica aeróbica é também indicada para melhoria da capacidade aeróbia. Portanto, os


benefícios esperados dessa prática são:

a) aumento da massa muscular.

b) aumento da velocidade e da agilidade.

c) aumento da flexibilidade e da força.

d) aumento da capacidade dos sistemas cardiorrespiratório e vascular.

2. A GAE apresenta, em suas competições, coreografias executadas em alta intensidade e com


curta duração. Pode-se afirmar que, do ponto de vista da solicitação energética, essa modalidade
competitiva é:

a) aeróbia, pois movimenta grandes grupos musculares simultaneamente.

b) anaeróbia, pois é executada em alta intensidade e curta duração.

c) aeróbia, do contrário se chamaria ginástica anaeróbica esportiva.

3. São atividades predominantemente aeróbias:

a) caminhada.

b) esteira.

c) bicicleta ergométrica.

d) musculação.

e) aerofunk.

f ) bodyboxe.

PESQUISA EM GRUPO

1o Momento – Assistir e comparar: ginástica aeróbica.


2o Momento – Competir.
Esta pesquisa terá dois momentos. No primeiro, você e seus colegas identificarão semelhanças e
diferenças entre os exercícios e as técnicas nas várias modalidades de ginástica aeróbica, além de associá-
-las ao exercício aeróbio. No segundo momento, será preciso identificar as diferenças entre a ginástica
aeróbica tradicional e a ginástica aeróbica esportiva.
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Educação Física – 1a série – Volume 2

© Luca DiCecco/Alamy/Glow Images


Bodyboxe.

1o Momento – Vocês podem assistir a vídeos na internet ou observar as diversas modalidades


de ginástica aeróbica nas academias (bodyboxe, cardiofunk, step, aerojump etc.), segundo a orientação
do seu professor, que definirá o que for melhor para a turma. Descrevam a modalidade observada,
comparem com as observações dos outros grupos e analisem: os exercícios são parecidos? No que se
diferenciam as aulas observadas?

Feito isso, elaborem uma sequência de ginástica. Combinem com o seu professor como e quando
vocês poderão apresentá-la. A fim de auxiliá-los na elaboração da sequência, confiram os elementos
que compõem uma sessão de ginástica aeróbica.
Sessão de ginástica aeróbica
Este é um exemplo de uma sessão de 60 minutos, que você poderá adaptar de acordo com a
solicitação do seu professor.
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Educação Física – 1a série – Volume 2

1. Aquecimento (5 a 10 minutos)

É a preparação do organismo para o esforço que será exigido e se dá pela elevação


da temperatura corporal. Exercícios indicados: balanceios e passos de baixo impacto
com intensidade crescente, mobilizando o maior número de grupos musculares possível.
Exercícios de alongamento também podem ser incluídos.

2. Trabalho aeróbio (10 a 40 minutos)

A intenção é elevar a frequência cardíaca para aumento da resistência aeróbia: exercí-


cios de força podem aparecer nesta etapa. A intensidade deve variar de acordo com o grau
de condição física de cada aluno. Para iniciantes, esta parte da sessão não deve ultrapassar
15 minutos.
Exercícios indicados: corrida, corrida estacionária, chutes, elevação de joelhos, saltito
com contratempo, polichinelo, pêndulo lateral, saltito alternado.

3. Esfriamento (3 a 10 minutos)

O objetivo aqui é diminuir a intensidade. Para tanto, são indicados movimentos de


soltura e de baixo impacto: toques laterais com os pés, giro de ombros, pescoço, balanceios,
transferência de peso do corpo de um pé para o outro, soltura de tronco e braços.

4. Alongamento/relaxamento (5 a 10 minutos)

São indicados exercícios de alongamento, de pouca amplitude articular. Esses


movimentos suaves auxiliarão no retorno à frequência cardíaca e respiratória do
início da sessão.

2o Momento – Façam uma pesquisa (em sites ou outras fontes) sobre a GAE. No item “Para
saber mais”, indicamos o site da Confederação Brasileira de Ginástica. Como sugestão, apresen-
tamos o roteiro a seguir.
a) Exercícios: passos básicos e d) Provas e níveis.
elementos de dificuldade. e) Desempenho do Brasil
b) Código de pontuação. na modalidade.
c) Equipamentos. f ) Histórico.
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Educação Física – 1a série – Volume 2

Agora respondam: quais são as principais diferenças entre a ginástica aeróbica tradicional e a
ginástica aeróbica esportiva?

LIÇÃO DE CASA

Calcular e caminhar
Treinamento exige planejamento. Você já sabe que uma pessoa que deseja se submeter a trei-
namento físico regular deve passar por uma orientação e avaliação de um professor de Educação
Física e também médica.
Quem decidirá o que, quando e como iniciar o treinamento será o professor de Educação Fí-
sica. Na escola, seu professor está capacitado para tirar todas as dúvidas que você tiver. Correr, por
exemplo, pode ajudar no emagrecimento e na melhora da condição cardiorrespiratória e da velo-
cidade. Será que para todos esses objetivos a corrida deve ser praticada com a mesma intensidade?
Lembre-se de que intensidade é o grau de vigor físico que empreendemos na atividade. Por
que será que vemos as pessoas nos parques correndo com frequencímetros ou realizando a palpa-
ção para medir a frequência cardíaca (FC)? Digamos que, ao final da atividade, você verifica que
sua FC é de 130 bpm (batimentos por minuto); o que isso significa? Que diferença faria se ela
fosse 120 ou 140 bpm?
Calculamos a zona-alvo de treinamento, pois, dependendo do objetivo desejado durante esse
tipo de prática, sua frequência cardíaca deverá estar em determinada faixa, ou seja, entre x (mí-
nimo) e y (máximo) batimentos por minuto. Se estiver abaixo do mínimo, você deve acelerar, se
estiver acima do máximo, você deve reduzir o ritmo. A frequência verificada durante a atividade
é chamada de frequência cardíaca de treinamento (FCT).
Para realizar o seu programa de caminhadas, seu professor vai ensiná-lo a calcular sua zona-alvo
de treinamento, por meio de uma fórmula. Para este cálculo, você precisará da sua frequência cardíaca
de repouso (FCrep), medida ao acordar, e da sua frequência cardíaca máxima (FCM), lembrando que
FCM  220 − idade.
De posse do cálculo, inicie o programa de caminhada, orientado pelo seu professor, e registre
na tabela a seguir seu progresso.

29
Educação Física – 1a série – Volume 2

PROGRAMA DE CAMINHADA

Nome do aluno: Idade:


Pratica exercícios/esportes regularmente Sim ( )
(pelo menos três vezes por semana, durante 30 minutos)? Não ( )
Peso inicial (em kg): Peso final (em kg):
FCT (zona-alvo): ____ a ____ bpm
Datas da caminhada Duração FC Medida

1ª- semana / / minutos


bpm

/ / minutos
bpm

/ / minutos
bpm

2ª- semana / / minutos


bpm

/ / minutos
bpm

/ / minutos
bpm

3ª- semana / / minutos


bpm

/ / minutos
bpm

/ / minutos
bpm
Obs.:

30
Educação Física – 1a série – Volume 2

Assim que você concluir as três semanas de caminhada, responda:

1. Você percebeu alguma mudança em sua condição física?

2. Você se sente menos cansado? Mais disposto?

3. Perdeu peso? Quanto?

VOCÊ APRENDEU?

Se você cumpriu todas as tarefas, não terá dificuldade para responder às questões seguintes:
1. Composta por 7 passos básicos e 4 grupos de elementos de dificuldade, a coreografia apresen-
tada deve ser de 1 minuto e 45 segundos. Essa frase se refere à:

a) ginástica aeróbica. c) ginástica acrobática.


b) ginástica aeróbica esportiva. d) ginástica alternativa.
2. Atividade largamente difundida pelas academias, trazida para o Brasil na década de 1980. Essa
frase se refere à:

a) ginástica aeróbica. c) ginástica acrobática.


b) ginástica aeróbica esportiva. d) ginástica alternativa.
3. Após determinar o objetivo do seu treinamento aeróbio, uma faixa de frequência cardíaca de
exercício foi determinada. A essa faixa, que determina um número mínimo e um número
máximo de batimentos por minuto, damos o nome de:

a) frequência cardíaca de repouso. c) frequência cardíaca máxima.


b) frequência cardíaca de reserva. d) zona-alvo de treinamento.
4. Uma pessoa de 20 anos e Frequência Cardíaca de Repouso (FCrep) de 60 bpm pede sua ajuda
para o cálculo da zona-alvo de treinamento. Qual a Frequência Cardíaca Máxima (FCM) e a
Frequência Cardíaca de Reserva (FCr) dessa pessoa?

a) FCM = b) FCr =

31
Educação Física – 1a série – Volume 2

Curiosidade

Movimentos utilizados na ginástica aeróbica


Alto impacto: os saltos são considerados exercícios de alto impacto e, para que se
caracterizem como tal, é necessário que haja uma fase aérea, ou seja, os dois pés devem
perder o contato com o solo alternada ou simultaneamente. São exemplos desses mo-
vimentos: corridas (em deslocamento ou estacionária), polichinelos e suas variações,
pêndulo lateral (alternância de apoio da perna, transferindo o peso do corpo de um
lado para o outro) e twists (toque do pé à frente, no calcanhar).
Quando esses movimentos são executados em alta velocidade, em postura inadequada
(como hiperextensão dos joelhos, ou rotações e flexões bruscas do tronco), com elevado nú-
mero de repetições e excessiva amplitude de movimentos, podem causar lesões articulares.
Baixo impacto: pelo menos um dos pés permanece em contato com o solo ou bem
próximo dele. Exemplos: marcha, saltitos, elevação de joelhos, grapevines (deslocamento
lateral cruzado, deslocamento lateral em quatro tempos). Na composição da sequência,
os exercícios de alto e baixo impacto são associados à movimentação de braços e inter-
ligados por giros e saltos.
Há, também, outras opções de ginástica de baixo impacto. Um exemplo é a hi-
droginástica, que alia exercícios da ginástica aeróbica com os da ginástica localizada na
piscina. Além de aliviar o impacto nas articulações, ainda oferece maior resistência (já que a
água oferece mais resistência do que o ar), aumentando o efeito do exercício.
© Klaus Rose/F1 Online/Glow Images

Hidroginástica: atividade de baixo impacto.

32
Educação Física – 1a série – Volume 2

PARA SABER MAIS

Site
t Confederação Brasileira de Ginástica. Disponível em: <http://cbginastica.com.br/>.
Acesso em: 14 mar. 2014. Aborda diversos aspectos relativos à ginástica aeróbica
esportiva (GAE): definições, histórico, exercícios, critérios de arbitragem e código
de pontuação, categorias, provas e níveis.

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Educação Física – 1a série – Volume 2

TEMA 4
LUTA – ESGRIMA

PARA COMEÇO DE CONVERSA


© Nice One Productions/Corbis/Latinstock

Esgrima.

Você provavelmente já assistiu a algum filme ou desenho animado em que houvesse cenas de
lutas com espadas. Muitos dos filmes ou desenhos mostram piratas, samurais ou guerreiros da Idade
Média em combate utilizando espadas.
Segundo alguns autores, há vestígios de lutas com espadas desde 1170 a.C., e, na Roma Antiga,
já existiam escolas para formar especialistas em combate com espadas.
A esgrima registrou várias fases, desde a utilização para caça e sobrevivência, passando pelo uso em
combate até chegar à esgrima esportiva de hoje.
Você sabe o que significa o termo esgrima? Quais os implementos usados nessa luta?
1. Esgrima significa:

a) arte de jogar ou lutar com armas coloridas. c) arte de jogar ou lutar com os punhos.
b) arte de jogar ou lutar com armas brancas. d) arte de jogar ou lutar com os pés.

2. O vestuário do esgrimista é composto de:

a) camiseta, calção, arma e tênis. c) jaqueta, luva, máscara e calça.


b) calção, colete, luvas e capacete. d) jaqueta, luva, fios elétricos, armas, calça,
máscara, plastron.
34
Educação Física – 1a série – Volume 2

3. A palavra francesa touché! está associada à esgrima e era empregada pelos esgrimistas antes do
surgimento dos sensores eletrônicos. O seu significado literal é:

a) ataquei! c) toquei!
b) golpeei! d) defendi!
4. As armas utilizadas na esgrima são:

a) florete, espada e sabre. c) espingarda, revólver e bazuca.


b) espada, bengala e saibro. d) sabre, espada e garrucha.

PESQUISA EM GRUPO

© Jose Miguel Gomez/Reuters/Latinstock

Confronto entre dois esgrimistas.

Assim como em outras lutas, na esgrima existem ações como atacar, defender-se e preparar-se.
Pesquise com seus colegas os nomes dos movimentos (golpes) básicos da esgrima (balestra, esto-
cada, flecha, reprise e resposta).
Descrição dos golpes básicos da esgrima:
t PGFOTJWBBQØTVNCMPRVFJPEFBUBRVFBEWFSTÈSJP
t NPWJNFOUPEBTQFSOBT SÈQJEPFDVSUP QBSBGSFOUF PVTFKB VNTBMUPDVSUPFNEJSFÎÍPBPBEWFSTÈSJP
t BUBRVFFNRVFBQPOUBEBBSNBUPDBPBEWFSTÈSJP
35
Educação Física – 1a série – Volume 2

t QSPHSFTTÍPPGFOTJWB SÈQJEBFBHSFTTJWBDPOUSBPBEWFSTÈSJP
t HPMQFËGSFOUF EFQPJTEFPMVUBEPSFTUFOEFSBQFSOBEJBOUFJSB

Preencha os espaços vazios com a descrição anterior correspondente a cada movimento.

Movimento Descrição do movimento


Balestra
Estocada
Flecha
Reprise
Resposta

Curiosidade

Esgrima é uma luta com armas brancas. A esgrima esportiva é praticada em uma área de 14 m de
comprimento por 1,5 a 2 m de largura, e seu principal objetivo é tocar o adversário com a arma e
evitar ser tocado. As armas utilizadas nas competições masculinas e femininas são a espada, o florete
e o sabre, que diferem entre si no desenho e também na pontuação.
Fotos: © Fernando Favoretto

As armas utilizadas na esgrima.

Segundo a Federação Paulista de Esgrima, a espada tem a lâmina de seção triangular de


no máximo 90 cm. O comprimento total da arma não pode ultrapassar 110 cm. Durante a
luta, o toque é dado com a ponta da arma, e pontua-se quando qualquer parte do corpo é
tocada. Já o florete tem a mesma medida da espada, mas a lâmina é mais fina e é de seção qua-
drangular. O toque também é feito com a ponta da arma, mas para ser válido só pode tocar o
tronco. O sabre é uma arma cuja lâmina de seção retangular mede no máximo 88 cm (o com-
primento total da arma não pode ultrapassar a medida de 105 cm), mas o toque é de ponta e
36
Educação Física – 1a série – Volume 2

Fotos: © Fernando Favoretto


de corte (lado), valendo da cintura para
cima, incluindo os membros superiores.
Atualmente a pontuação nas compe-
tições é eletrônica e, para tal, a vestimenta
dos esgrimistas é especial, com sensores
nas armas e nas vestimentas. Mas, como
isso não existia no passado, o esgrimista
gritava touché! (“toquei!”) quando acerta-
va o adversário. O uso das roupas brancas,
que surgiu posteriormente, e o mergulho
das armas em tintas foram introduzidos
Equipamento: jaqueta, máscara, luva, florete elétrico, fio de para deixar as roupas marcadas pelos gol-
corpo (elétrico), calça e plastron. pes e facilitar a visualização dos juízes.

A ponta do florete elétrico (à esquerda) e a conexão elétrica sob a empunhadeira (à direita).

A roupa dos esgrimistas atualmente é composta de uma jaqueta branca acolchoada, de manga
comprida; protetor acolchoado de axilas (para as mulheres, protetor acolchoado de seios); luva branca;
máscara de tela metálica com aba acolchoada para cobrir o pescoço e calças brancas. Para a pontuação
eletrônica são incluídos os fios de corpo, armas elétricas e vestimentas metálicas conhecidas como
plastrons, usadas sob a jaqueta.

Você sabia?

Você sabia que a esgrima faz parte dos Jogos Olímpicos da Era Moderna desde 1896? Que a
participação brasileira nessa modalidade nos Jogos Olímpicos se deu pela primeira vez quarenta
anos depois, em Berlim, em 1936? Que no Brasil a esgrima foi introduzida no período imperial
devido ao interesse de D. Pedro II pela modalidade?

37
Educação Física – 1a série – Volume 2

LIÇÃO DE CASA

Escreva abaixo da imagem qual é a arma (espada, florete ou sabre) utilizada pelos esgrimistas e
quais são os toques válidos na competição com essa arma.

Arma Toques válidos


Fotos: © Fernando Favoretto

a)

b)

c)

38
Educação Física – 1a série – Volume 2

PARA SABER MAIS

Sites
t Comitê Olímpico Brasileiro. Disponível em: <http://timebrasil.cob.org.br/esportes>.
Acesso em: 12 nov. 2013. Apresenta informações sobre a esgrima e outras modali-
dades, com as principais regras, fotos e um infográfico com animações que trazem
os dados das regras, da arbitragem, dos equipamentos e dos golpes.
t Como Tudo Funciona. Como funcionam os equipamentos de esgrima. Disponível em: <http://
esporte.hsw.uol.com.br/equipamento-de-esgrima.htm>. Acesso em: 12 nov. 2013. Apre-
senta informações gerais sobre os equipamentos da esgrima e explicações sobre o funcio-
namento de equipamentos eletrônicos utilizados na esgrima moderna.
t Confederação Brasileira de Esgrima. Disponível em: <http://www.brasilesgrima.com.
br>. Acesso em: 12 nov. 2013. Apresenta informações gerais sobre a esgrima: histórico
da modalidade no Brasil, regras e locais de prática.

t Federação Internacional de Esgrima. Disponível em espanhol, francês e inglês: <http://


www.fie.ch/>. Acesso em: 21 fev. 2014. Além de fornecer informações sobre campeo-
natos e eventos internacionais, possibilita acesso a um interessante acervo histórico
sobre a esgrima.

Desafio!
Una as letras por uma linha e forme diferentes palavras. Quanto maior o número de pala-
vras formadas, maior é o seu vocabulário. Depois procure identificar quais palavras podem ser
relacionadas com a esgrima. Exemplo: Plastrons – vestimentas metálicas usadas sob a jaqueta.

O C I F P N

A P A L U E

D T S O C H

A E T R O U

O R M E N T

T E B A S O

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Educação Física – 1a série – Volume 2

VOCÊ APRENDEU?

Assinale a alternativa correta.

1. A esgrima é uma luta realizada com:

a) os punhos.
b) armas brancas.
c) armas coloridas.
d) armas de fogo.

2. Na modalidade florete, para ser válido, o toque da arma deve ser:


a) em qualquer parte do corpo.
b) apenas no tronco.
c) apenas acima da cintura.
d) para derrubar o adversário.

3. Na modalidade espada, para ser válido, o toque da arma deve ser:


a) em qualquer parte do corpo.
b) apenas no tronco.
c) apenas acima da cintura.
d) para derrubar o adversário.

40
Educação Física – 1a série – Volume 2

4. Na modalidade sabre, para ser válido, o toque da arma deve ser:


a) em qualquer parte do corpo.
b) apenas no tronco.
c) apenas acima da cintura.
d) para derrubar o adversário.

5. Quando o esgrimista grita touché !, ele está avisando que:


a) derrubou o adversário.
b) foi derrubado pelo adversário.
c) foi tocado pela arma do adversário.
d) tocou o adversário com a arma.

6. Na atualidade, para facilitar o trabalho do juiz, a pontuação na esgrima esportiva é realizada de


que forma?
a) Visual: por marcas de tinta deixadas nas roupas dos esgrimistas com as armas que foram
mergulhadas na tinta.
b) Sonora: por grito de touché! emitido pelo esgrimista ao tocar o adversário.
c) Eletrônica: por sensores colocados nas armas e vestimentas dos esgrimistas.
d) Subjetiva: por interpretação dos golpes pelo juiz.

APRENDENDO A APRENDER
Os desvios da coluna
© Adam Gault/Digital Vision/Latinstock

Vimos anteriormente que a coluna vertebral, quando


observada de frente ou de trás, deve ser retilínea, ou seja, não
deve ter curvas (desvios). Se o indivíduo apresenta alguma
curva nesses planos, ele tem uma escoliose.
As escolioses podem ser estruturais ou geradas por
atitudes inadequadas (chamadas escolióticas), mas ambas
necessitam da mesma atenção, uma vez que a atitude esco-
liótica, se não tratada, poderá vir a ser estrutural.
Mas como identificar as atitudes estruturais e as escolióti-
cas? Fique ligado nestas informações.

41
Educação Física – 1a série – Volume 2

As atitudes escolióticas são desequilíbrios, vícios posturais. São menos graves, pois os des-
vios são mais suaves e podem ser corrigidos. Também são chamadas de escolioses funcionais.
Já as escolioses estruturais não são corrigidas por exercícios, prejudicam a postura das pessoas
e podem afetar os órgãos internos, causando complicações em seu funcionamento. Em alguns
casos, há necessidade de cirurgia.
Na fase da adolescência, quando ocorre o estirão do crescimento, é muito comum o sur-
gimento de escolioses. A instabilidade causada pelo repentino crescimento gera deslocamentos
do tronco. O jovem tem dificuldade em manter-se ereto e se cansa facilmente. Mas, quando
é alertado para endireitar-se, o faz ativamente. Entretanto, é preciso muita atenção, pois a
aparente atitude escoliótica do adolescente pode ser uma deformidade, de causa desconhecida,
podendo progredir no período do crescimento.
© Nucleus Medical Art, Inc./Getty Images

Detalhes da escoliose estrutural.

Você deve estar se perguntando: como saber se temos uma escoliose ou não? Se ela é estru-
tural ou funcional (atitude escoliótica)?
Existem algumas dicas e um teste muito simples que pode ajudar em uma primeira iden-
tificação. Em caso de dúvidas, peça ajuda a seu professor de Educação Física.
Você deve estar descalço, em pé, relaxado e de costas para quem vai analisá-lo. Visualmente
pode ser, em alguns casos, possível identificar alguns desvios.
42
Educação Física – 1a série – Volume 2

Realize na sequência o Teste de Adams: a partir da posição em pé, com pernas e pés
unidos, faça uma flexão do tronco para a frente, deixando a cabeça e os braços bem soltos
(caídos). Seu professor ou sua família deve verificar se há alguma elevação (gibosidade) em
um dos dois lados das suas costas (assimetria).

© Hans Neleman/Corbis/Latinstock
Costas com lados simétricos.

© Estelle Klawitter/Corbis/Latinstock

Costas com lados assimétricos: apresentando gibosidade.


Se você apresentou uma elevação (giba) no Teste de Adams, faça uma avaliação com um
médico ortopedista, pois os resultados apontam para uma escoliose estrutural.
Se você não tem gibosidades, fique tranquilo e continue a cuidar de sua coluna vertebral
para evitar o aparecimento de possíveis problemas.
Repita esta avaliação pelo menos uma vez por ano, especialmente durante a sua adolescên-
cia, período em que as escolioses costumam se instalar.
43
Educação Física – 1a série – Volume 2

44
Educação Física – 1a série – Volume 2

45
Educação Física – 1a série – Volume 2

46
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL Química: Ana Joaquina Simões S. de Mattos Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
NOVA EDIÇÃO 2014-2017 Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Batista Santos Junior, Natalina de Fátima Mateus e Meira de Aguiar Gomes.
COORDENADORIA DE GESTÃO DA Roseli Gomes de Araujo da Silva.
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Área de Ciências da Natureza
Área de Ciências Humanas
Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro
Coordenadora Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e
Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende
Maria Elizabete da Costa Teônia de Abreu Ferreira.
Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Santana da Silva Alves.
Curricular de Gestão da Educação Básica Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
João Freitas da Silva Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
Diretora do Centro de Ensino Fundamental Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas
de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Otheguy Fernandez.
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Profissional – CEFAF Luís Prati.
Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de
Valéria Tarantello de Georgel
Almeida e Tony Shigueki Nakatani.
Coordenadora Geral do Programa São Paulo Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO Vieira Costa, André Henrique GhelÅ RuÅno,
faz escola
PEDAGÓGICO Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
Valéria Tarantello de Georgel
Área de Linguagens M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Coordenação Técnica Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Roberto Canossa Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Plana Simões e Rui Buosi.
Roberto Liberato Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes
Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila
Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S.
EQUIPES CURRICULARES
Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura
Área de Linguagens Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko
Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz. S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M.
Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia
Ventrella.
Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Área de Ciências Humanas
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana
Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela
Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba
Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina
Silveira.
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e
BomÅm, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula
Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuro
Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
e Neide Ferreira Gaspar.
Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Campos e Silmara Santade Masiero. Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, e Sonia Maria M. Romano.
Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli
Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves História: Aparecida de Fátima dos Santos
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M.
Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete
Área de Matemática de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz,
Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina
Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina
de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso
Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana
Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,
Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de
Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar
Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo,
Alexandre Formici, Selma Rodrigues e
Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria
Área de Ciências da Natureza Sílvia Regina Peres.
Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth
Área de Matemática
Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e
Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves,
Rodrigo Ponce.
Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Tânia Fetchir.
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Maria da Graça de Jesus Mendes. Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Apoio:
Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Física: Anderson Jacomini Brandão, Carolina dos Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, - FDE
Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, CTP, Impressão e acabamento
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GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS Ciências Humanas
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Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Martins e Renê José Trentin Silveira.
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva,
Presidente da Diretoria Executiva
Mauro de Mesquita Spínola CADERNOS DOS ALUNOS Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.
Ghisleine Trigo Silveira
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
CONCEPÇÃO Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e
À EDUCAÇÃO
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Direção da Área Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini
coordenadora! e Ruy Berger em memória!. Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins,
Guilherme Ary Plonski
Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos
Coordenação Executiva do Projeto AUTORES Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Linguagens Ciências da Natureza
Gestão Editorial Coordenador de área: Alice Vieira. Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes.
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Denise Blanes
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene
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Editorial: Amarilis L. Maciel, Ana Paula S. Bezerra, Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso
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Bruno Reis, Carina Carvalho, Carolina H. Mestriner, Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti,
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite,
Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão, Eloiza Lopes, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
Érika Domingues do Nascimento, Flávia Medeiros, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
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Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini
Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo
Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles
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Fidalgo.
Freitas Bechtold, Marina Murphy, Michelangelo Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão,
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LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel
Paula Felix Palma, Pietro Ferrari, Priscila Risso, Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol,
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Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo
Regina Buset, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção González.
de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti,
Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
de Almeida. Roger da PuriÅcação Siqueira, Sonia Salem e
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
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Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca
Henrique Nogueira Mateos. Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse
Micsik, Dayse de Castro Novaes Bueno, Érica
Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe
Marques, José Carlos Augusto, Juliana Prado da Matemática Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa
Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Coordenador de área: Nílson José Machado. Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda
Forli, Maria Magalhães de Alencastro, Vanessa Matemática: Nílson José Machado, Carlos Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.
Bianco e Vanessa Leite Rios. Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Caderno do Gestor
Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
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