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Renascimento:

Época entre a segunda metade do século XIV e a primeira metade do século XVI, a princípio em
Itália e mais tarde em outros locais da Europa. É um fenómeno sociocultural que consiste na
recuperação da cultura greco-latina e dos seus valores, tais como, a noção clara das limitações
do Homem. Além disso especulou modelos e aceitou espaldar ações de outros com reflexões
fundamentadas nos antigos e na razão e o Homem é considerado o ator e produto da História.

Humanismo:

União de conceções de diversos domínios.

Os humanistas exaltavam o Homem como ser pensante, criticavam organizações como a


Igreja, incentivavam investigações no campo da História, cultura e a natureza, recomendavam
a educação do corpo, mente e espírito e apoiavam a ideia de que os líderes políticos deveriam
ser escolhidos por mérito próprio e não por descendência.

Classicismo:

Conjunto de princípios criados pelos renascentistas.

Alguns desses princípios são: a noção de um artista modelo e a necessidade da sua imitação, o
princípio de intemporalidade do que é considerado “Belo”, obediência a regras próprias de
cada género literário, a adoração da perfeição, estabilidade, clareza, simplicidade das frases na
literatura.

Mas o classicismo não era apenas arte, também possuía alguns princípios importantes na
poesia, tais como da verosimilhança, em que o objetivo da poesia não é o real, mas sim o que
poderá ser real; da imitação da natureza (humana); o Intelectualismo e racionalismo, em que a
Razão é vista como uma entidade omnipotente, que não poderá ser mudada, nem com o
passar das eras.

Luís Vaz de Camões:

Luís de Camões acredita-se ter nascido no ano de 1524 e morrido a 10 de junho de 1580.
Camões pertencia à pequena nobreza e foi soldado e poeta, tendo escrito a obra portuguesa
mais conhecida do Mundo, “Os Lusíadas”. Acredita-se que estudou na Universidade de
Coimbra, apesar de não existir documentação que o comprove. Participou da corte de D. João
III e, já poeta lírico envolveu-se, como documentado, com damas da corte e possivelmente
plebeias. Diz-se que após um fracasso nesse ramo, autoexilou-se em África como soldado,
onde perdeu o olho em batalha. De volta a Portugal foi preso, por ferir um servo do Paço. Após
ser perdoado, foi para o Oriente, onde foi diversas vezes preso, e combateu diversas vezes
como soldado. Voltou para Portugal, onde publicou a sua obra mais conhecida “Os Lusíadas” e
recebeu uma pensão do rei D. Sebastião, no entanto diz-se que Camões, na altura da sua
morte, passava dificuldades em se manter.

Após a sua morte, a sua obra foi colocada na coletânea “Rimas”, e só alguns anos depois é que
recebeu a popularidade que merecia, influenciando diversas gerações de poetas até aos dias
de hoje e tornando-se um dos símbolos da cultura portuguesa.

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