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Estados parte.
SOFT LAW: regras cujo valor normativo é limitado e que não são juridicamente
obrigatórias.
PERIODO: 5 a 15 de junho de 1972 - foi a primeira atitude mundial a tentar preservar o meio ambiente.
OBJETIVOS: discutir as mudanças climáticas, qualidade das aguas, ilhas de calor e efeito da inversão
térmica.
Uma lista de 26 princípios, contida na Declaração sobre o Meio Ambiente Humano, estipulava ações
para que as nações estabelecessem planos que resolvessem os conflitos entre as óticas e práticas de
preservação ambiental e do desenvolvimento. A Conferência garantia, de toda maneira, a soberania das
nações, ou seja, a liberdade de se desenvolverem explorando seus recursos naturais. Muitos destes
princípios transformaram-se, ao longo das décadas seguintes, em elementos e metas de negociação.
1. Os direitos humanos devem ser defendidos; apartheid o e o colonialismo devem ser condenados.
2. Os recursos naturais devem ser preservados.
3. A capacidade da Terra de produzir recursos renováveis deve ser mantida.
4. A fauna e a flora silvestres devem ser preservadas.
5. Os recursos não-renováveis devem ser compartilhados, não esgotados.
6. A poluição não deve exceder a capacidade do meio ambiente de neutralizá-la.
7. A poluição danosa aos oceanos deve ser evitada.
8. O desenvolvimento é necessário à melhoria do meio ambiente.
9. Os países em desenvolvimento requerem ajuda.
10. Os países em desenvolvimento necessitam de preços justos para suas exportações, para que
realizem a gestão do meio ambiente.
11. As políticas ambientais não devem comprometer o desenvolvimento.
12. Os países em desenvolvimento necessitam de recursos para desenvolver medidas de proteção
ambiental.
13. É necessário estabelecer um planejamento integrado para o desenvolvimento.
14. Um planejamento racional deve resolver conflitos entre meio ambiente e desenvolvimento.
15. Assentamentos humanos devem ser planejados de forma a eliminar problemas ambientais.
16. Os governos devem planejar suas próprias políticas populacionais de maneira adequada.
17. As instituições nacionais devem planejar o desenvolvimento dos recursos naturais dos Estados.
18. A ciência e a tecnologia devem ser usadas para melhorar o meio ambiente.
19. A educação ambiental é essencial.
20. Deve-se promover pesquisas ambientais, principalmente em países em desenvolvimento.
21. Os Estados podem explorar seus recursos como quiserem, desde que não causem danos a outros.
22. Os Estados que sofrerem danos dessa forma devem ser indenizados.
23. Cada país deve estabelecer suas próprias normas.
24. Deve haver cooperação em questões internacionais.
25. Organizações internacionais devem ajudar a melhorar o meio ambiente.
26. Armas de destruição em massa devem ser eliminadas.
É a agência do Sistema ONU responsável por catalisar a ação internacional e nacional para a proteção
do meio ambiente no contexto do desenvolvimento sustentável.
OBJETIVOS:
RESULTADO:
Assinatura da:
1) A Carta da Terra;
2) Três convenções Sobre a Biodiversidade, Desertificação e Mudanças climáticas,
3) Declaração de princípios sobre florestas (DECLARAÇÃO DO RIO);
4) Agenda 21
BIODIVERSIDADE
OBJETIVOS:
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
- Preocupa-se com as alterações do clima por atividades antrópicas (intervenções humanas), buscando
mitigar a emissão de gases de efeito estufa.
AGENDA 21: DOCUMENTO PROGRAMÁTICO (SOFT LAW) - regras cujo valor normativo é
limitado e que não são juridicamente obrigatórias
Trata-se de um plano de ações com metas para se atingir a melhoria das condições ambientais e o
alcance do desenvolvimento sustentável.
Estruturado em quatro seções:
A Eco-92 embasou eventos como a conferência em Quioto no Japão, em 1997, que deu origem
ao Protocolo de Quioto que objetiva a redução da emissão de gases que agravam o efeito estufa.
COP 15:
Resultou apenas em um acordo mínimo, concluído e assinado às pressas por vinte chefes de
Estado que se comprometeram a limitar, de maneira voluntária, o aquecimento global a
dois graus Celsius, sem, contudo especificarem os meios para atingir essa meta.
COP 16:
Ocorreu após o fracasso verificado em 2009, na COP 15, onde a presença de mais de 150
chefes de Estado e Governo não foi suficiente para que se chegasse a um entendimento sobre
a redução das emissões de gases de efeito estufa.
COP 17:
Objetivo: deter o aquecimento global ao limitar as emissões de gases do efeito
estufa.
RIO +20
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - 13 e 22 de julho de 2012
TEMAS:
Balanço do que foi feito nos últimos 20 anos em relação ao meio ambiente;
Economia verde,
Erradicação da pobreza
Desenvolvimento Sustentável.
OBJETIVO:
RESULTADOS:
O doc final assinado não mostrava metas claras a serem seguidas pelos países.
Quanto à ECONOMIA VERDE: necessidade de respeito aos princípios do Rio, à Agenda 21;
TEMA: o clima e as mudanças climáticas causadas pelo efeito estufa e aquecimento global.
OBJETIVO: Manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2ºC, de modo que a
comunidade internacional se comprometeu a limitar a subida da temperatura "bem abaixo
dos 2ºC" e a "continuar os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC".
RESULTADOS: Foi alcançado com a assinatura do ACORDO DE PARIS - voltado para a redução das
emissões dos gases do efeito estufa.
O objetivo implica numa redução drástica das emissões dos gases causadores do efeito estufa, com
medidas como economia de energia, maiores investimentos em energias renováveis e
reflorestamento.
Criação de um mecanismo de revisão dos compromissos voluntários dos países, de cinco em cinco anos.
Os países industrializados "devem estar na linha de frente e estabelecer objetivos de redução das
emissões em valores absolutos". (Financiamento de 100 bilhoes por ano)
Aceitaram também apresentar relatórios aos outros governos e ao público sobre o seu desempenho na
consecução das suas metas, para assegurar a transparência e a supervisão.
BRASIL:
Redução em 37% nas emissões destes gases até 2025, ampliando a redução para 43% até o ano
de 2030.
Ampliar a participação de fontes de energia renováveis (eólica e solar, por exemplo) na matriz
energética.
CONCEITO:
O Direito Ambiental possui uma conotação MÚLTIPLA que vai muito além do “espaço”
ou o conjunto de relações (físicas, químicas e biológicas) entre os fatores vivos
(bióticos) e não vivos (abióticos) ocorrentes nesse ambiente e que são
responsáveis pela manutenção, pelo abrigo e pela regência de todas as formas
de vida existentes nele.
O meio ambiente corresponde a uma interação de tudo que, situado nesse espaço, é
essencial para a vida com qualidade em todas as suas formas.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e
à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os
animais a crueldade.
Lei 6.938/81 - Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei entende-se por:
Ex.:
CF/88 - Art. 182 e §§. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder
Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei têm por objetivo ordenar o
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus
habitantes.
Ex.:
CF/88 - Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
Ex.:
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso
às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das
manifestações culturais.
I - as formas de expressão;
FONTES:
LEI
ESTATAIS:
JURISPRUDÊNCIA
COSTUMES
NÃO ESTATAIS:
DOUTRINA
LEI
PRIMÁRIAS: DOUTRINA
COSTUME
DOUTRINA
SECUNDÁRIAS: JURISPRUDÊNCIA
ANALOGIA
EQUIDADE
FONTES FORMAIS:
Constituição,
Leis,
Atos,
Normas administrativas,
Resoluções
Jurisprudência.
PRINCÍPIO DA CONSIDERAÇÃO DA VARIÁVEL Art. 225 - § 1º Para assegurar a efetividade desse direito,
AMBIENTAL NO PROCESSO DECISÓRIO DE incumbe ao Poder Público:
POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou
atividade potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se dará publicidade;
PRECAUÇÃO
PREVENÇÃO
- Trata-se de riscos e impactos JÁ CONHECIDOS que
devem ser evitados/antecipados.
- evita danos cuja ocorrência é certa ou ao menos
provável
2. (CESPE/2007 — TJ/PI — Juiz) A sociedade contemporânea vem transformando, aos poucos, a concepção
privatista do direito de propriedade em direção à propriedade como sendo um direito-dever pautado pela
necessidade de manutenção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, adequado à sadia qualidade de
vida e em conformidade com os ditames de um modelo de desenvolvimento sustentável. Em face disso, tanto a
legislação ambiental como a CF impõem medidas quanto à preservação de áreas florestais, do solo, da água e
da diversidade biológica, no que se refere à problemática de propriedades inseridas em espaços territoriais
especialmente protegidos.
a) A função socioambiental da propriedade não constitui um simples limite ao exercício do direito de propriedade, por
meio da qual se permite ao proprietário, no exercício do seu direito, fazer tudo o que não prejudique a coletividade e o
meio ambiente; ela vai além disso, pois autoriza até mesmo que se imponham ao proprietário comportamentos
positivos, no exercício do seu direito, para que a sua propriedade concretamente conforme-se à preservação do meio
ambiente.
b) A função socioambiental da propriedade impõe ao proprietário que, no exercício do seu direito, apenas se abstenha
de praticar atos lesivos aos interesses coletivos, pautando a exploração econômica da propriedade rural pelo princípio
da precaução.
c) Para que a exploração econômica da propriedade rural ocorra de maneira compatível com o princípio do
desenvolvimento sustentável, cabe ao proprietário tomar medidas preventivas quanto à utilização dos recursos naturais
não renováveis, seguindo um plano de manejo sustentável. No entanto, a utilização dos recursos renováveis pode ser
feita sem ônus ao proprietário, desde que este tenha efetuado o cadastramento de sua propriedade no Sistema
Nacional de Controle dos Latifúndios Produtivos, do IBAMA.
d) Na perspectiva de uma sociedade de risco, como é a sociedade contemporânea, cabem ao proprietário rural o
exercício socioambiental do direito de propriedade e a responsabilização civil, penal e administrativa pela má utilização
do direito de superfície, visto que, estando constituído como superficiário, ele é obrigado a assumir todos os encargos
enfitêuticos decorrentes da exploração econômica das áreas ambientalmente protegidas, bem como o pagamento do
respectivo solarium ao município no qual a mesma esteja situada.
e) As condicionantes socioambientais ao direito de propriedade do solo urbano incidem apenas sobre os latifúndios
improdutivos, dado que a função econômica da propriedade da terra é que condiciona a adequação do exercício
responsável das atividades agropecuárias às determinantes socioambientais.
5. (VUNESP/2011 — TJ/SP — Juiz) Leia atentamente as assertivas que seguem e, depois, proceda à sua
vinculação com os princípios enunciados, na correta ordem sequencial.
I. Manter as bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades, e igualmente garantir uma
relação satisfatória entre os homens e destes com o seu ambiente, para que as futuras gerações também tenham
oportunidade de desfrutar os mesmos recursos que temos hoje à nossa disposição.
II. Assegurar a solidariedade da presente geração em relação às futuras, para que também estas possam usufruir, de
forma sustentável, dos recursos naturais.
III. Impedir a ocorrência de danos ao meio ambiente, por meio da imposição de medidas acautelatórias, antes da
implantação do empreendimento e atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras.
IV. Instituir procedimentos capazes de embasar uma decisão racional na fase de incertezas e controvérsias, de
forma a diminuir os custos da experimentação.
V. Internalizar os custos resultantes dos danos ambientais, ou seja, levá-los em conta na elaboração dos custos de
produção e, consequentemente, assumi-los.
VI. Evitar que o “custo zero” dos serviços e recursos naturais acabe por conduzir o sistema de mercado à
hiperexploração do meio ambiente.
Água,
Alimentos;
Energia.
Assim:
Uma vez criados não podem ser suprimidos e tampouco alterados, salvo
por meio de lei;
CUIDADO!!!!!
O inciso III do §1º do art. 225 fala que apenas a supressão e a alteração desses
espaços devem ser feitas por meio de lei.
Sua CRIAÇÃO ou DELIMITAÇÃO, assim, pode ser feita por meio de atos
administrativos, como DECRETOS.
Existem quatro categorias fundamentais de espaços territoriais especialmente
protegidos: (Lei no 9.985/2000)
ESPÉCIES:
Subdividem-se em:
-Turismo ecológico;
-Posse e domínio públicos (áreas particulares incluídas
em seus limites serão desapropriadas);
- Área com cobertura florestal de espécies
predominantemente nativas;
- extrativismo;
- agricultura de subsistência;
- criação de animais de pequeno porte;
- Pesquisa Científica;
ÁREAS DE PROTEÇÃO ESPECIAL: art. 13, I, da Lei 6.766/79 – São áreas especiais,
tais como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico,
paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação estadual ou federal;
Lei nº 12.651 - Art.3, II - área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a
função ambiental de:
RESERVAS LEGAL:
Também inserta no Código Florestal, é uma área da propriedade rural
necessariamente destinada à preservação da cobertura vegetal natural, em
percentuais variáveis de acordo com a fitofisionomia ou a região do país, onde não é
permitido o corte raso nem a alteração do uso do solo ou a exploração com fins
comerciais.
Lei nº 12.651 - Art.3, III - área localizada no interior de uma propriedade ou posse
rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de:
Lei no 9.985/2000:
- preservação,
- manutenção,
CONSERVAÇÃO DA NATUREZA - utilização sustentável,
- restauração e a recuperação do ambiente natural,
USO DIRETO - aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos
recursos naturais;
- DOCUMENTO técnico mediante o qual, com
PLANO DE MANEJO fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de
conservação, se estabelece o seu zoneamento.
ÓRGÃO SUPERIOR:
CONSELHO DE GOVERNO:
ÓRGÃO CENTRAL:
ÓRGÃOS EXECUTORES:
IBAMA;
CONCEITO:
TRÊS ESPÉCIES:
Impacto Ambiental:
c) a biota;
PREVISÃO:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e
à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
Parte da doutrina entende que a presunção do EIA é relativa, isto é, pode ser
DISPENSADA.
O EIA deve ser realizado ANTES do licenciamento, sendo condição para expedição
desta.
RESPONSABILIDADE:
Civil OBJETIVA fundada no risco integral, isto é, basta a ocorrência do dano ambiental
para haver responsabilidade.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE;
PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA.
O EIV não substitui o EIA/RIMA quando exigido, mas este, por ser mais abrangente,
pode tornar o EIV dispensável.
A responsabilidade da pessoa jurídica, por seu turno, não exclui a da pessoa física,
autora, coautora ou partícipe.
I - MULTA;
II - RESTRITIVAS DE DIREITOS;
MULTA
São elas:
Lei 9605/98 - Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes
previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua
culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão
técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo
da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para
evitá-la.
A interpretação da Lei 9605/98, deve ser feita à luz do princípio da intervenção
mínima, pois, eleva a categoria de crime condutas que deveriam ser
consideradas infrações administrativas.
EXCLUDENTES?
Fomento,
Polícia administrativa,
Serviço público.
Princípio da prevenção: