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Rio de Janeiro
2017
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Rio De Janeiro
2017
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BANCA EXAMINADORA
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NEVES,2010
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RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 5: Retinocoroidite.......................................................................................................31
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 10
2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 12
3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 13
4. METODOLOGIA............................................................................................... 14
5. DESENVOLVIMENTO................................................................................... 15
6. DISCUSSÃO ...................................................................................................... 39
7. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 41
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1. INTRODUÇÃO
Uma vez que este parasita causa sintomas clínicos graves em pacientes
imunocomprometidos, o diagnóstico precoce de toxoplasmose é essencial (DEROUIN &
PELLOUX, 2008). Sendo o teste sorológico um pouco limitado pois em estados estremos de
imunodefiencia há dificuldade de detectar anticorpos (IgM) que caracterizam a reativação da
infecção (NOGUI et al.,2009).
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2. OBJETIVOS
3. JUSTIFICATIVA
4. METODOLOGIA
O presente estudo consiste numa revisão de literatura científica e foi realizado através
de busca nas bases de dados PUBMED/NCBI (National Center for Biotechnology
Information) e SciELO (Scientific Eletronic Library Online). Os termosutilizados na pesquisa
foram “HIV”, ”SIDA”, ”doença oportunista”, ”Toxoplasmose”, “AIDS”, “Toxoplasmosis”,
“early diagnosis”, ”opportunistic disease among HIV pacients”,“neuotoxoplasmosis among
HIV pacients” e “soroprevalence of toxoplasmosis in AIDS pacients”.Os artigos selecionados
passaram inicialmente por uma leitura de reconhecimento, cujo objetivo foi a aproximação
dos conceitos que envolvem o trabalho, ou seja, a relação entre a infecção pelo toxoplasma
gondii e pacientes HIV/SIDA. Após esta leitura, foram selecionados aqueles artigos que
abrangiam a temática principal.
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5. DESENVOLVIMENTO
Os primeiros relatos da SIDA foram publicados em 1981 nos Estados Unidos pelo
Center of Disease control and Prevention (CDC,1981). Foi então constatado que os pacientes
apresentavam doenças características de imunossupressões severas, tais como Sarcoma de
Kaposi, pneumonia causada por Pneumocystis jiroveci, e infecções oportunistas múltiplas
(KROLL et al.,1999). Dois anos após o vírus foi identificado e descrito como um lente vírus
dos retrovírus humanos do gênero retroviridae (BARRE-SINOUSSI et al., 1983).
No ano de 1983, em Paris no Instituto Pasteur, uma equipe liderada por Montagnier,
isolou o vírus das linfadenopatias (LAV) em gânglios de pacientes franceses infectados pelo
HIV. No mesmo momento Robert Gallo e sua equipe isolaram o vírus que chamaram de
HTLV III dos mesmos produtos biológicos. Ambos eram o mesmo vírus, que futuramente
designaria o HIV-1 (PETTIT et al., 1998).
Estudos filogenéticos indicam que os vírus HIV1 e HIV2 tiveram origem do vírus
da imunodeficiência símia, vários subtipos de vírus causadores da símia em primatas tem sido
identificados em macacos na África Subsaariana (BIBOLLET-RUCHE et al.,2004).
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Estudos antropológicos foram feitos numa tribo oriunda do Zaire e propõem a hipótese
de que o vírus foi introduzido na espécie humana através de rituais religiosos, onde havia
sacrifício animal e ingestão do sangue do mesmo. Acredita-se que o vírus tenha sofrido
mutação e assim infectado o homem (KUBY,2003)
O HIV apresenta três genes estruturais: gag, que é responsável pela síntese do
capsídeo viral; pol (polimerase), codifica as proteínas TR, IN e PR e o env (envelope), que
tem como função a síntese das glicoproteínas da superfície viral (LARDER et al., 2001). O
HIV também apresenta dois genes regulatórios: taf e rev,e quatro genes acessórios ,vpr, vpu,
nef e vif (LARDER et al., 2001).
A infecção pelo HIV é basicamente crônica, uma vez que o hospedeiro infectado fica
incapacitado de destruir o vírus. Após a exposição ao HIV o percurso patogênico passa por
três etapas principais: fase inicial ou primária, fase assintomática ou de latência clínica e fase
sintomática (Gráfico 1) (COSTIN,2007).
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Após a fase aguda ocorre a fase assintomática, com uma resposta imune do hospedeiro
resultando na redução da replicação viral (DOUEK,2007). Nessa fase que ocorre a soro
conversão, com desenvolvimento de anticorpos que persistem no organismo durante toda a
vida. De forma geral pode-se concluir que nessa fase há um equilíbrio entre a replicação viral
e a resposta imunológica do hospedeiro (COOPER et al.,1985). A duração dessa fase está
relacionada com a carga viral e a contagem de LTCD4+ estabelecidos no ponto de equilíbrio
(COURA,2013).
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Por fim, a fase sintomática é caracterizada pela intensa replicação viral e diminuição
da resposta imunológica, ocorrendo uma diminuição gradual dos linfócitos T CD4+, quando
limiares inferiores a 200 células/mm³ são atingidos, ocorre o aparecimento de neoplasias e
infecções oportunistas graves de potencial letal (BARLET & GALLANT, 2004). Este período
pode durar alguns meses ou vários anos (FORSMAN et al, 2008)
Diferentes cepas de T. gondii têm sido isoladas e são geralmente classificadas como
virulentas ou avirulentas tomando-se por base sua patogenicidade e/ou antigenicidade para o
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A transmissão ocorre por meio das três formas evolutivas do T. gondii: cistos
teciduais, oocistos e taquizoítos (figura 3) (BONFIOLI & ORÉFICE,2005). A principal forma
de contaminação é através da ingestão de cistos teciduais provenientes do consumo de carnes
cruas ou mal passadas ou pela ingestão de alimentos ou água contaminados pelos oocistos
(GARCIA et al, 2004). Existem outros veículos comuns de disseminação do T, gondii, como:
moscas, minhocas, formigas, ovos de galinha cru ou mal cozido, leite não pasteurizado,
contaminação por taquizoítos através de lambedura ou perdigotos, deposição de taquizoítos na
mucosa vaginal junto com o esperma, acidentes laboratoriais e transplante de órgãos
(ORÈFICE & BAHIA-OLIVEIRA, 2005).
O T.gondii possui ciclo heteroxênico, que ocorre em duas fases: a fase sexuada e a
assexuada (AFONSO et al, 2006). A fase sexuada ocorre exclusivamente nas células do
epitélio intestinal dos felinos, sendo eles o hospedeiro definitivo (AFONSO et al., 2006).
Portanto, um gato jovem e não-imune, infectando-se oralmente por oocistos, cistos ou
taquizoítos, desenvolverá o ciclo sexuado ou coccidiano (NEVES et al, 2010). Quando a
contaminação é oriunda da ingestão de cistos teciduais, ou seja, ingestão de bradizoítos,
ocorre um processo de destruição da parede do cisto por enzimas digestivas, logo após os
bradizoítos são liberados no estômago ou no intestino, onde penetram nas células intestinais e
iniciam uma reprodução assexuada, originando os merozoítos, cujo conjunto dentro do
vacúolo parasitóforo citoplasmático é denominado esquizonte ou meronte (TENTER 2000).
As células se rompem e há a liberação dos merozoítos, que invadem outras células e
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5.2.3 Patogenia
A patogenia na espécie humana está ligada a alguns fatores importantes, como cepa do
parasito, resistência do hospedeiro e o modo pelo qual ele se infecta. Entretanto, a transmissão
congênita é a mais grave (NEVES et al, 2004). Após a ingestão de cistos ou oocistos, as
respectivas formas, invadem rapidamente o epitélio do intestino delgado, onde se convertem
em taquizoítos. Os primeiros passos da infecção intestinal dos seres humanos não são bem
caracterizados, mas o estabelecimento de infecção depende das propriedades intrínsecas dos
parasitas, como, mobilidade de taquizoítos (LAMBERT & BARRAGAN, 2010). A
patogenicidade da toxoplasmose humana depende muito da virulência da cepa. Alguns
experimentos realizados com o T gondii oriundos de casos humanos e inoculados em animais
de laboratório comprovam este fato: há cepas que matam os animais (camundongos, hamsters,
ratos, coelhos, cobaias) em poucos dias; outras apenas provocam emagrecimento, anemia,
queda de pêlo com posterior estabelecimento do animal (NEVES et al,2010).
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Após estabelecer um foco de infecção, ocorre uma conversão da forma taquizoíto para
bradizoíto e encistamento aparentemente induzidos pelo sistema imune do hospedeiro
(ROTHOVA, 2003).
uveal, que é composto pela íris, corpo ciliar e coróide, podendo também designar inflamações
que acometem a retina, o nervo óptico e o corpo vítreo (ATACAMA et al, 2004)..
Fonte:(McLeod, 1999)
seguido por coma, convulsões, paralisias oculares e transtornos psíquicos (SILVA et al,
2001).
Além disso, em pacientes com febre ou linfadenopatia, o teste sorológico é uma boa
ferramenta de diagnóstico, pois permite a diferenciar infecções causadas pelo vírus CMV,
vírus Epstein-Barr ou HIV, e também outras doenças associadas à linfadenopatia, seja ela
infecciosa ou não como por exemplo doenças malignas hematológicas (FOUDRINIER et al.,
2003).
África a prevalência é alta (30-40%), podendo chegar a 80% em algumas regiões da Africa
(PAPPAS et al., 2009).
Figura 8: Mapa da infecção por Toxoplasma gondii em pessoas infectadas pelo HIV em todo o mundo
A infecção por T gondii pode ser diagnosticada indiretamente com métodos sorológicos,
sendo a presença de anticorpos IgG em pacientes imunocomprometidos permite detecção de
possível reativação da infecção, e diretamente por PCR, hibridização, isolamento e histologia
(PATRAT-DELON et al., 2010). Considerando que o diagnóstico definitivo em pessoas
imunocomprometidas é principalmente realizada por detecção direta do parasita, essa
demonstração direta pode ser feita atraves da inoculação em murinos, cultura celular ou
Reação da cadeia da polimerase (PCR) para detecção do DNA de T. gondii, através das
amostras biológicas de líquido cefalorraquidiano, sangue e urina (PATRAT-DELON et al.,
2010).
Quando a sulfadiazina não pode ser tolerada pelo paciente a clindamicina é uma droga
que pode substituir a sulfadiazina. Em pacientes que não conseguem tolerar sulfadiazina e
clindamicina é utilizada a Atovaquona (MONTOYA & REMINGTON, 2008).
dihydrosphingomyelin
Com relação aos testes sorológicos maioria dos kits diagnósticos utilizados na rotina
laboratorial utilizam antígenos nativos preparados a partir de taquizoítos mantidos na
cavidade peritoneal de murinos ou cultivados em cultura de células, porém nesse método pode
haver contaminação com antígenos extra-parasitários, oriundos da cultura celular ou das
células do camundongo, dificultando assim a especificidade do teste (HOLEC-
GASIOR,2013). Frente a esta situação as técnicas de bioinformática vem buscando por novas
preparações antigênicas para o diagnóstico da toxoplasmose (KIM & WEISS,2008).
6. DISCUSSÃO
Nos casos de imunossupressão, como por exemplo a causada pelo HIV, pode ocorrer
reativação da doença, isto é, rompimento desses cistos teciduais liberando os taquizoitos,
(forma evolutiva infectante) essa reativação está estreitamente relacionado com a contagem de
células T CD4+, com um risco crescente quando o número cai de células CD4 caem abaixo de
100 células mm³. Uma das intercorrencias clínicas mais comuns nesses pacientes que sofrem
reativação da toxoplasmose é a neurotoxoplasmose, caracterizada por um quadro clínico com
sintomas que vão desde dor de cabeça, letargia,e ataxia, à hemiparesia, perda de memória,
demência ou convulsões motoras (LUFT & REMINGTON, 1992). A reativação pode também
pode acontecer de forma dissemida, acomentendo diversos orgãos do corpo, como miocardio,
pulmões, olhos, fígado ou medula óssea. Sendo a forma ocular também muito comum,
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O curso da infecção pelo T.gondii esta muito ligado a cepa, a virulência é demosntrada
em estudos experimentais e geralmente é definida através de um modelo murino após a
inoculação intraperitoneal de um determinado número de taquizoítos. Os isolados de Tipo I
são altamente virulentos, levando os ratos a morte em menos de 10 dias após a inoculação de
10 taquizoítos, enquanto cepas tipo II ou III são consideradas cepas avirulentas, permitindo
maior sobrevivência após a inoculaçãode 103 taquizoítos (DARDE,2008).
Por hora, as medidas preventivas devem ser aconselhadas a todos os pacientes com
HIV, principalmente a questão dos hábitos alimentares e hábitos de hiegne em populações
mais humildes, cujo os dados epidemiológicos mostram maiores incidências da co-infecção
(WANG et al., 2017)
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7. CONCLUSÃO
Os dados levantados pelo presente estudo, indicam uma importante relação da co-
infecção entre Toxoplasmose e SIDA, onde o T.gondii tem papel relevante na morbidade e
mortalidade desses pacientes. Muitos dos estudos atuais visam o desenvolvimento de métodos
diagnósticos mais sensíveis e eficazes que permitam a detecção precoce e instauração do
tratamento o mais breve possível. Dentre as técnicas diagnósticas, aquelas baseadas em
biologia molecular são bastante promissoras, com a busca de novos alvos no genoma do
parasito para detecção. Paralelamente, são realizados estudos que buscam novos
medicamentos que apresentem menor toxicidade (diminuindo os efeitos colaterais) enquanto
possuem maior eficácia. A revisão literária apresentou resultados estatísticos contrastantes,
que podem ser justificados pela principalmente área geogpráfica, hábitos alimentares, hábitos
de higiene, saneamento básico, educação sanitária.
Sugere-se que um rastreamento sorológico de rotina para toxoplasmose deva ser feita
em todas as pessoas portadoras do HIV. Essas também devem ser instruidas quanto as
medidas de prevenção, principalmente eviter carne crua ou mal passada, assim como evitar
manusear quaisquer objetos que podem estar contaminados com dejetos de felideos.
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