No musical “Os miseráveis”, que retrata a Revolução Francesa de 1789,
é notório a luta de um povo pela afirmação dos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade que são concedidos em decorrência da vitória e da expansão dos ideais de tal revolução. Já fora das telas, atualmente, nas sociedades também podemos constatar uma enorme sensibilidade e também uma preocupação generalizada em afirmar os direitos do homem como conquista da humanidade. Em primeira análise, mesmo com a criação e a elaboração da Declaração Universal dos Diretos Humanos como forma de reparo ao genocídio de milhares de pessoas cometido pelos Nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, a prática de desrespeito a tal declaração, mesmo que castigada pela lei, parece perpetuar-se com o passar do tempo. Tal fato, colabora para o desequilíbrio de uma sociedade que precisa aprender o valor do respeito.
Em contrapartida, a universalidade dos direitos humanos é fundamentada
na igualdade, na dignidade e no valor que deve ser concedido a todos os seres humanos, sem discriminação. Ademais, ela implica direitos que a humanidade reconhece cos valores comuns e as nações têm direitos essenciais à sua própria existência e à sua identidade, fazendo assim, parte do patrimônio da humanidade. Ou seja, os direitos humanos, promovem a dignidade, a identidade e a não-descriminação como conceitos centrais, aplicando-se a todos os campos.
Portanto, o desrespeito talvez esteja profundamente enraizado no
comportamento humano, mas que é, em geral, de alcance limitado e não recobre a humanidade inteira. Consequentemente é de suma importância que a humanidade tenha consciência dos direitos humanos e que quais condutas fora dele sejam reprimidas visando estabelecer um equilíbrio entre a população para que assim todos respeitem o espaço de cada um.