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Departamento de Matemática

Escola Superior de Tecnologia


Instituto Politécnico de Viseu

Enunciados e Resoluções de
Provas de Avaliação de

Álgebra Linear e
Geometria Analı́tica

Lurdes Sousa
Manuela Ferreira
Maria Cristina Matos
Helena France

Janeiro de 2000
ÍNDICE

APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
ENUNCIADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
RESOLUÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Exame de 19/09/96 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Exame de 05/09/97 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Exame de 16/02/98 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Frequência de 25/01/99 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Teste Parcial IV - 17/12/99 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Teste Parcial V - 17/01/2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
APRESENTAÇÃO

As páginas seguintes contêm vários enunciados de provas de avaliação de


Álgebra Linear e Geometria Analı́tica, ordenados por ordem cronológica, e
as resoluções de alguns desses enunciados. Pretendemos que constituam um
elemento de apoio ao estudo dos alunos e, em particular, contribuam para
o aperfeiçoamento da clareza de raciocı́nio e da capacidade de comunicação
matemática.

1
ENUNCIADOS

Departamento de Matemática - Escola Superior de Tecnologia - Instituto Politécnico de Viseu


Álgebra
Eng. Electrotécnica
Exame - 19/09/96
Duração: 2h

   
1 0 1 0 2 1
 2 3 2 3 α   0 
   
1. Considere as matrizes A= , b=  e B = [A|b].
 0 1 0 1 1   −γ 
−2 1 −2 1 β −2

(a) Faça a eliminação de Gauss da matriz B.


(b) Supondo α = 4 e β = 1, decomponha a matriz A num produto LU onde L é uma
matriz triangular inferior com 1’s na diagonal principal e U é uma matriz em escada
de linhas.
(c) Supondo α = 7 e β = 3, indique, justificando, duas bases diferentes do espaço das
linhas da matriz A.
 
1
 0 
 
(d) Supondo α = β = 0, diga, justificando, se o vector   pertence ou não ao
 1 
−2
espaço das colunas de A.
(e) Determine, caso existam, os valores dos parâmetros α, β e γ tais que
(i) carA=2; (ii) carA=4; (iii) o sistema Ax = b é impossı́vel; (iv) o sistema Ax = b é
possı́vel indeterminado; (v) o sistema Ax = b é possı́vel determinado.
(f) Resolva o sistema Ax = b para α = 7, β = 0 e γ = 23 , caso seja possı́vel.

 
  1 0 1 0
2 0 1 � �
 1 0 3 2  1 0 1
   
2. Considere as matrizes B =  1 −1 0 , C =  e D= .
 0 1 1 1  0 1 0
1 1 1
1 0 −1 3
Calcule:

(a) detB e detC.


(b) B 2 e 2Dt .
(c) A matriz inversa de C, se existir.
(d) Os valores próprios de B e o espaço próprio associado ao valor próprio 0.

3. Considere os vectores u = (1, −2, 1), v = (0, 1, 2), z = (1, −2, 3) e w = (0, 0, 1).

2
(a) Escolha, de entre eles:
(i) três linearmente independentes; (ii) três linearmente dependentes.
(b) Determine uma base ortonormada do subespaço de IR3 gerado pelos vectores u e v.

4. Diga, justificando, se o conjunto {(x, y, z) ∈ IR3 : x + y + z = 1} é ou não um subespaço


linear de IR3 .

5. Dada
 uma matriz V do tipo 2 × 3, diga se a aplicação
 f : IR3 −→ IR2 que a cada vector
x x
   
 y  de IR3 faz corresponder o produto V  y  é ou não linear.
z z

6. Mostre que, se A é uma matriz ortogonal (isto é, At A = I) então detA=±1.

7. Sejam A uma matriz m × n, b uma coluna m × 1 e c uma coluna n × 1. Suponhamos que os


sistemas Ax = b e At y = c são ambos possı́veis e determinados. Nestas condições, mostre
que A tem de ser uma matriz quadrada e invertı́vel.

8. Considere os planos Π1 , Π2 e Π3 definidos, respectivamente, pelas equações cartesianas


x−y+z =1 − 2x + 2z = 2 e y = 1.

(a) Determine o ângulo entre os planos Π1 e Π2 .


(b) Determine equações paramétricas da recta perpendicular ao plano Π2 e que passa
pelo ponto de coordenadas (1,1,1).
(c) Determine uma equação vectorial dum plano que contém a intersecção dos planos Π1
e Π2 e passa pela origem.
(d) Determine uma equação geral do plano da alı́nea anterior.
(e) Estude a posição relativa dos três planos.

Departamento de Matemática - Escola Superior de Tecnologia - Instituto Politécnico de Viseu


Álgebra - Eng. Electrotécnica
Álgebra Linear - Eng. do Ambiente
ALGA – Eng. de Sistemas e Informática
Frequência - 07/02/97

Duração: 2h

 
1 0 −1 2
 
1. Seja A =  2 2 0 0 .
1 2 1 2

(a) Faça a eliminação de Gauss da matriz A.


(b) Factorize a matriz A na forma LU onde L é uma matriz triangular inferior com
elementos unitários na diagonal principal e U é uma matriz em escada de linhas.

3
(c) Indique uma base do espaço das colunas de A e a caracterı́stica de A.
(d) Determine o conjunto de todas as matrizes b 3 × 1 para as quais o sistema Ax = b é
possı́vel.
(e) Determine a solução geral do sistema Ax = 0 e uma base para o espaço nulo de A.

2. Considere as matrizes
   
1 1 1 2 2 3
   
B= 1 α2 2 , onde α ∈ IR e C =  1 1 1 .
2 2 3−α 1 0 2

(a) Determine os valores de α para os quais a matriz B é invertı́vel.


(b) Nas alı́neas que se seguem considere α = 0.
i. Calcule a inversa de B.
ii. Determine uma matriz de permutação P tal que C = P B.
iii. Usando as alı́neas i e ii, calcule C −1 (note que não se pretende que aplique o
método de Gauss-Jordan para a obtenção de C −1 ).

3. Relativamente aos vectores a = (1, 2, −3, 3), b = (2, 4, −6, 6), c = (1, −2, 1, 0) e
d = (3, −2, −1, 3).

(a) Determine uma base para o subespaço de IR4 gerado pelos quatro vectores.
(b) Diga, justificando se cada um dos vectores (-6,4,2,-6) e (3,-2,2,3) pertence ou não ao
subespaço de IR4 gerado por d.
(c) Determine, se possı́vel, uma base de IR4 que contenha os vectores c e d.

4. Diga, justificando, se o conjunto de todas as sucessões reais que tendem para +∞ é ou não
um subespaço vectorial do espaço vectorial real de todas as sucessões.

5. Relativamente às aplicações de IR3 para IR2 definidas a seguir, diga se são ou não lineares:

(a) f (x, y, z) = (x − y, z);


(b) g(x, y, z) = (x2 , 0).
 
0 1 −2 0
 −1 4 −1 −1 
 
6. (a) Calcule o determinante da matriz  .
 0 1 −2 2 
1 1 1 0
(b) Use propriedades dos determinantes para obter o valor do determinante
� �
� 0 2 0 ��

� �
� −a1 1 −a2 �
� �
� 3b1 1 3b2 �
� �
� a a2 �
� �
sabendo que � 1 � = 2.
� b1 b2 �

 
0 0 −1
 
7. Considere a matriz A =  0 −1 0 .
−1 0 0

4
(a) Resolva o sistema (A − I)x = 0.
(b) Usando apenas a alı́nea (a), diga, justificando, se 1 é ou não valor próprio de A.
(c) Determine todos os valores próprios de A.
(d) Verifique se A é diagonalizável e em caso afirmativo determine uma matriz diagonal
D e uma matriz invertı́vel S tal que A = SDS −1 .

8. Considere os vectores u = (1, 0, 1) e v = (2, −1, 1).


Determine:

(a) O ângulo entre os dois vectores.


(b) A área do triângulo definido por u e v.
(c) Um vector perpendicular aos dois vectores e de norma 3.
(d) O volume do paralelipı́pedo definido pelos vectores u e v e pelo vector w = (0, −2, 0).
(e) Uma equação cartesiana do plano paralelo aos vectores u e v e que passa na origem.

9. No espaço euclidiano real C[0, 1] das funções reais contı́nuas no intervalo [0,1], determine
o ângulo entre os vectores f e g definidos por f (x) = 2 − 2x e g(x) = 2.

10. Mostre que num espaço euclidiano real se v1 , v2 e v3 são três vectores não nulos e ortogonais
dois a dois então são linearmente independentes.

Departamento de Matemática - Escola Superior de Tecnologia - Instituto Politécnico de Viseu


Álgebra Linear - Eng. do Ambiente
ALGA – Eng. de Sistemas e Informática
Exame - 05/09/97
Duração: 2h

1. Considere o seguinte sistema de equações nas variáveis u, v e w.

u +v +w = 0
u +v +3w = 0
3u +5v +7w = 1

(a) Use o método de eliminação de Gauss para concluir se é ou não possı́vel e, caso seja
possı́vel, resolva-o.
(b) Usando apenas os cálculos feitos na alı́nea anterior, diga se a matriz dos coeficientes
do sistema é ou não invertı́vel e, em caso afirmativo, indique a terceira coluna da sua
inversa.

x +αy = 1
2. Determine para que valores de α é que o sistema não tem soluções,
αx +y = 1
tem apenas uma solução ou um número infinito de soluções.

5
3. Relativamente à matriz A cuja decomposição LU é dada por
  
1 0 0 0 2 −1 4 2 1
 0 1 0 0  0 0 1 −3 2 
  
A=  
 1 1 1 0  0 0 0 0 2 
2 1 0 1 0 0 0 0 0

indique, justificando:

(a) a caracterı́stica;
(b) uma base para o espaço das linhas;
(c) uma base para o espaço das colunas;
(d) o espaço nulo e uma base desse espaço.

4. Em cada uma das alı́neas, diga se a afirmação é verdadeira ou falsa justificando convenien-
temente.

(a) A intersecção de dois subespaços de um espaço vectorial nunca é vazia.


(b) Se A é uma matriz n × n e x e y são matrizes n × 1, então a igualdade Ax = Ay
implica x = y.
(c) Os vectores (1,1,3), (2,3,6) e (1,2,3) formam uma base do espaço IR3 .

5. Seja f a aplicação
� � linear de IR em IR cuja matriz relativamente à base de vectores (1,0)
2 2

1 0
e (0,1) é .
2 1
Determine:

(a) f (1, 0) e f (0, 1);


(b) f (x, y).

6. Sendo r a recta de equação vectorial (x, y, z) = (1, −1, 2) + t(1, 2, 3), t ∈ IR, determine
uma equação cartesiana

(a) do plano que passa no ponto (1,1,1) e é perpendicular a r;


(b) do plano que contém a recta r e é perpendicular ao plano XOY .

7. No espaço C[0, 1] de todas as funções reais contı́nuas definidas no intervalo [0,1] considere
os vectores f e g dados por f (x) = 1 e g(x) = x. Determine:

(a) A norma de g.
(b) O produto interno de f por g.
(c) O número real β tal que g − βf é ortogonal a f .

8. Calcule os determinantes das seguintes matrizes


   
1 1 1 1 31 3 1 13
 1 1 1 2   17 −1 5 51 
   
(a)   (b)  
 1 1 3 1   −1 2 0 12 
1 4 1 1 4 0 0 0

6
9. Mostre que se A e B são matrizes tais que, para alguma matriz M invertı́vel, se tem
B = M −1 AM então

(a) det A = det B


(b) det(A−1 B) = 1, supondo A invertı́vel.

 
1 0 1
 
10. Calcule os valores próprios da matriz A =  0 1 0 .
0 1 0
O número real 1 é um dos seus valores próprios. Determine o espaço próprio de A associado
a 1 e uma base desse espaço.
� �
1 k
11. Determine o parâmetro k de modo que 4 seja um valor próprio da matriz .
1 1

12. Mostre que se v1 , v2 , v3 é uma base ortonormada de IR3 e S é a matriz 3 × 3 cujas colunas
são os três vectores (identificando IR3 com o conjunto das matrizes 3 × 1), então S é
invertı́vel e S −1 = S t .

Departamento de Matemática - Escola Superior de Tecnologia - Instituto Politécnico de Viseu


Álgebra - Eng. Electrotécnica
Álgebra Linear - Eng. do Ambiente
ALGA - Eng. de Sistemas e Informática
Frequência - 26/01/98

Duração: 2h 30m

1. Considere o sistema de 4 equações e 3 incógnitas seguinte:




 x + 2y + az = 1

 x + 2y = 1

 2x + 4y = 2


−x − 2y = b

(a) Discuta o sistema em função dos parâmetros a e b.


(b) Resolva o sistema para a = 2 e b = 1.
(c) Seja A a matriz dos coeficientes do sistema dado. Para a = 1
i. Faça a decomposição LU de A.
ii. Indique uma base do espaço das colunas de A.
(d) Suponha que a = 1 e que as equações do sistema são as equações de quatro planos,
α: x + 2y + z = 1
β: x + 2y = 1
γ: 2x + 4y = 2
π: −x − 2y = b
i. Mostre que α e β definem uma recta.

7
ii. Determine a posição relativa da recta da alı́nea anterior e do plano γ.
iii. Determine para que valores do parâmetro b a recta da alı́nea i. não intersecta o
plano π.
   
0 1 −2 1 0 6
   
2. Considere as matrizes B =  1 −1 0  e C =  1 −1 0 .
1 0 6 0 1 −2

(a) B é uma matriz invertı́vel; determine a sua inversa.


(b) Determine uma matriz de permutação P tal que C = P B.
(c) Calcule a inversa de C t usando os resultados das duas alı́neas anteriores.

3. Diga, justificando, se o conjunto

{(0, 1, 1), (1, 0, 1), (1, −1, 0), (0, 1, −1)}

(a) é uma base de IR3 ;


(b) é linearmente independente;
(c) é um conjunto gerador de IR3 .

4. Diga, justificando, se H = {(x, y, z, w) : |x| > 2} é ou não um subespaço vectorial de IR4 .

5. Diga se são verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações acerca de vectores arbitrários de


um espaço vectorial real V, justificando convenientemente:

(a) Se u, v e w são vectores linearmente independentes, não se pode ter z = 2u − w e


z = u + v − 3w.
(b) Se u, v e w são vectores linearmente dependentes, então u é combinação linear de v
e w.
(c) Se u, v e w são vectores linearmente independentes e u, v, w e z são linearmente
dependentes, então z é combinação linear de u, v e w.

6. Considere a aplicação f do espaço vectorial real C para o espaço real IR2 definida por
f (a + bi) = (a, −b).

(a) Mostre que é linear.


(b) Determine a matriz da aplicação relativamente às bases {1, i} e {(1, 0), (0, 1)}.
� �

� 1



� a 0 0 0 b �

� 3 −1 1 � � �
� −1 � � b a 0 0 0 �
� −2 −1 1 � � �
7. Calcule os seguintes determinantes: (a) � � (b) � 0 b a 0 0 �
� 2 1 1 1 � � �

� 1
� � 0 0 b a 0 �
0 1 0 � �



0 0 0 b a
 
1 0 1
 
8. Seja A =  −1 1 0 .
1 −1 0

(a) Calcule os valores próprios de A.


(b) Determine o espaço próprio de A associado ao valor próprio 0 e uma base para esse
espaço.

8
(c) Diga, justificando, se a matriz A é ou não diagonalizável.
9. Considere no espaço euclidiano C[−1, 1] os vectores f , g e h definidos por f (x) = 1,
g(x) = x e h(x) = x2 .
(a) Determine o produto interno (h|f ) e a norma de f .
(b) Use o método de ortogonalização de Gram-Schmidt para determinar uma base orto-
gonal do subespaço de C[−1, 1] gerado pelos vectores f , g e h.
10. Prove que num espaço euclidiano um conjunto ortogonal {v1 , v2 , ..., vn } de vectores não
nulos é linearmente independente.
11. Considere os pontos A = (1, 1, 1), B = (−1, 1, 3), C = (1, 0, 5) e D = (3, 0, 3).
−−→ −−→ −−→ −−→
(a) Calcule os produtos externos AD × BC e AB × DC e use o resultado para concluir
−−→ −−→ −−→ −−→
que AD é paralelo a BC e que AB é paralelo a DC.
(b) Determine a área do paralelogramo [ABCD].
(c) Determine uma equação cartesiana do plano que contém o paralelograma [ABCD].
(d) Determine equações cartesianas para a recta que passa nos pontos A e B.

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Álgebra - Eng. Electrotécnica
Álgebra Linear - Eng. do Ambiente
ALGA - Eng. de Sistemas e Informática
Exame - 16/02/98
Duração: 2h 30m

 
1 0 0 0
 0 2 0 2 
 
1. Relativamente à matriz A= 
 1 2 1 1 
0 4 0 2
(a) determine a inversa de A, caso exista;
(b) escreva A na forma de produto LDU onde L é uma matriz triangular inferior com 1’s
na diagonal principal, D é uma matriz diagonal e U é uma matriz triangular superior;
 
1 0 0 0
 0 2 0 2 
 
(c) indique a matriz elementar E tal que EA =  .
 1 2 1 1 
−4 −4 −4 −2
2. Resolva o seguinte sistema em C usando o método de eliminação de Gauss.

x + (1 + i)y = 1
2x + (2 − 3i)y = 2 − 5i
� �
� � � a 0 0 b �
� 3 −1 1 �� � �
� � 0 a b 0 �
� � � �
3. Calcule os determinantes (a) � 2 0 −2 � (b) � �.
� � � 0 b a 0 �
� −1 5 1 � � �
� b 0 0 a �

9
4. Relativamente ao conjunto de vectores de IR4
S = {(1, −1, 1, 0), (0, 1, −1, 1), (1, 1, 1, 1)}
diga, justificando convenientemente, se é verdadeira cada uma das seguintes afirmações.
(a) S é um conjunto gerador de IR4 .
(b) S é linearmente independente.
(c) S é uma base de IR4 .
5. Sejam v1 , v2 , ..., vn vectores coluna em IR4 e consideremos a matriz 4 × n A = [v1 v2 ... vn ].
Em cada uma das alı́neas seguintes diga se o conjunto R = {v1 , v2 , ..., vn } é um conjunto
linearmente independente, se é um conjunto gerador e se é uma base de IR4 .
(a) n=3 e car(A) = 3;
(b) n=4 e car(A) = 3;
(c) n=4 e car(A) = 4;
(d) n=5 e car(A) = 4.

6. Considere o espaço C[0, 1] das funções reais definidas e contı́nuas no intervalo [0, 1].
(a) Mostre que D = {f ∈ C[0, 1] : f ( 12 ) = 0} é um subespaço vectorial de C[0, 1].

(b) Sejam f e g vectores de C[0, 1] definidos por f (x) = 1 e g(x) = 3x.
i. Calcule o produto interno (f |g) e as normas de f e g.
ii. Determine o ângulo entre f e g.
iii. Determine um escalar γ tal que f seja ortogonal a g − γf .
7. Seja f : IR3 −→ IR2 a aplicação definida por f (x, y, z) = (x + y, 2y − z) e considere em IR3
a base B = {(1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)}.
(a) Mostre que f é linear.
(b) Cacule a imagem por f de cada um dos vectores de B.
(c) Determine a matriz de f relativamente à base B e à base canónica de IR2 .
 
5 2 −1
 
8. Sendo C =  2 1 0 , calcule o determinante da matriz C − 1I, onde I é a matriz
0 0 1
identidade 3 × 3, e conclua que 1 é valor próprio da matriz C. Determine o espaço próprio
de C associado ao valor próprio 1, bem como uma base para esse espaço.
9. Considere os pontos O = (0, 0, 0), A = (2, 1, 2), B = (1, 2, 1) e C = (1, 2, 3).
−→ −−→ −−→
(a) Determine o volume do paralelepı́pedo gerado pelos vectores OA, OB e OC.
(b) Determine uma equação cartesiana do plano definido pelos pontos A, B, e C.
(c) Determine equações cartesianas (não paramétricas) para a recta que passa nos pontos
A e B.

10. Considere os planos α, β, γ e π definidos pelas seguintes equações:


α: x = 2z − 1
β: x + y + z = 2
γ: x + 2y + 3z = 0
π: 2x + 4y + kz = t

10
(a) Mostre que α e β definem uma recta.
(b) Determine a posição relativa dos planos α e γ.
(c) Determine para que valores dos parâmetros k e t os planos γ e π são paralelos não
coincidentes.

11. Sejam U um espaço vectorial arbitrário e u1 , u2 , ..., un vectores de U. Prove que existem
escalares α1 , α2 , ..., αn não todos nulos tais que α1 u1 + α2 u2 + ... + αn un = �0 se e só se
um dos vectores u1 , u2 , ..., un se escreve como combinação linear dos outros.

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Álgebra Linear e Geometria Analı́tica
ALGA - Eng. de Sistemas e Informática
Exame - 08/09/98
Duração: 2h 30m

1. Considere o sistema complexo de equações nas variáveis x e y:



x + iy = 1
ix + ky = 2i

(a) Discuta o sistema em função do parâmetro k.


(b) Resolva o sistema para k = 1.

   
� � 1 1 1 1
2 1 2 1  2 0 1   1 
   
2. Considere as matrizes B= , C=  e v= .
1 0 −1 0  0 0 2   1 
−1 −1 2 γ

(a) Calcule o produto Bv e, se possı́vel, determine γ de modo que v pertença ao espaço


nulo de B.
(b) Faça a decomposição LU da matriz C.
(c) Determine para que valores de γ o vector v é ortogonal ao vector [1 0 1 1]t .
(d) Determine para que valores de γ o vector v pertence ao espaço das colunas de C.

 
1 b b b
 1 a b 1 
 
3. Considere a matriz A =  .
 1 b b a 
1 b a 1

(a) Calcule o determinante de A e diga para que valores dos parâmetros a e b a matriz é
invertı́vel.
(b) Determine a inversa de A para a = 1 e b = 0.

4. Diga, justificando, se o conjunto das sucessões que convergem para 1 é ou não um subespaço
vectorial do espaço vectorial real de todas as sucessões.

11
5. De entre os conjuntos seguintes
A = {(1, 1, 1, 0), (1, 1, 0, 0), (0, 0, 1, 0), (2, 2, 1, 0), (2, 2, 2, 0)}
B = {(1, −1, 1), (0, 0, 1), (0, 2, 1)} C = {(1, 0), (0, 1), (1, 1)}
D = {(1, 1, 1), (1, 0, 0), (2, 1, 1)} E = {(0, 1, 0, 1), (1, 2, 1, 2)}
escolha, se possı́vel, justificando sucintamente:

(a) Uma base de IR3 .


(b) Um subconjunto de IR4 que gere um subespaço de dimensão 2.

6. Seja f : IR2 −→ IR3 a aplicação definida por f (x, y) = (x − y, x + 2y, y − x) e considere em


IR2 a base B = {(1, 0), (1, 1)}.

(a) Mostre que f é linear.


(b) Cacule a imagem por f de cada um dos vectores de B.
(c) Determine a matriz de f relativamente à base B e à base canónica de IR3 .

7. Considere o ponto A(2, 1, 1), os vectores u = (1, 0, 1) e v = (0, −1, 2) e o plano π de equação
geral x − 2y − z + 2 = 0. Determine:

(a) O produto externo u × v e a área do paralelogramo gerado pelos vectores u e v.


(b) Equações cartesianas da recta que contém A e é perpendicular ao plano π.
(c) A equação geral do plano definido pelo ponto A e pelos vectores u e v.
(d) A posição relativa do plano π e do plano da alı́nea anterior.
(e) O volume do paralelepı́pedo gerado pelos vectores OA, � u e v, onde O é o ponto de
coordenadas (0,0,0).

8. Considere no espaço C[−π, π] das funções reais contı́nuas no intervalo [−π, π] as funções
f (x) = 1, g(x) = cos x e h(x) = x2 e o subconjunto S = {f, g}.

(a) Mostre que o conjunto S é ortogonal.


(b) Calcule a norma de cada um dos vectores f e g. (Recorde que cos2 x = 1+cos 2x
2 .)
(c) Determine uma base ortonormada do subespaço de C[−π, π] gerado por S.
(d) Determine o ângulo entre os vectores f e h.

9. (a) Defina valor próprio de uma matriz quadrada.


(b) Prove que um escalar λ é valor próprio de uma matriz quadrada A se e só se o
determinante de A − λI é zero.
 
1 1 −1
 
10. Considere a matriz A= 2 2 −2  .
−1 −1 1

(a) Calcule os valores próprios de A.


(b) Na alı́nea (a) verificou que 0 é um valor próprio de A. Determine o espaço próprio
de A associado a 0 e uma base desse espaço.

12
(c) Usando os resultados das alı́neas anteriores, conclua, se possı́vel, se a matriz A é ou
não diagonalizável. Caso A seja diagonalizável, indique uma matriz diagonal D tal
que exista uma matriz invertı́vel S que satisfaça AS = DS.

Departamento de Matemática - Escola Superior de Tecnologia - Instituto Politécnico de Viseu


Álgebra Linear e Geometria Analı́tica
Eng. Electrotécnica
Eng. do Ambiente
Eng. de Sistemas e Informática
Frequência - 25/01/99
Duração: 2h 30m

1. Considere a matriz A dada pela decomposição LU seguinte:


   
1 0 0 0 1 2 −1
 2 1 0 0   0 2 1 
   
A=   
 −1 0 1 0   0 0 −3 
1 1 −1 1 0 0 0

(a) uma base para o espaço das linhas de A;


(b) uma base para o espaço das colunas de U ;
Indique:
(c) uma base para o espaço das colunas de A;
(d) o espaço nulo de A e a nulidade de A.

2. Dado o sistema nas variáveis complexas x, y e z,



 x+z =1

ix − y + 2z = i ,

 −x − iy + αz = β

discuta o sistema em função dos parâmetros α e β.


   
1 0 0 −1 1 1
   
3. Relativamente às matrizes A =  −1 1 1  e B= 3 0 2 
3 0 2 1 0 0

(a) calcule a inversa de A,


(b) determine uma matriz de permutação P tal que B = P A;
(c) use as alı́neas anteriores para determinar a inversa de B.

4. Considere os vectores de IR3 a=(0,2,-1), b=(2,-3,4), c=(2,-1,3), d=(5,-1,3) e e=(3,0,0).

(a) De entre os vectores dados indique, justificando, um conjunto que seja uma base de
IR3 e que contenha os vectores a e e.
(b) Determine as coordenadas do vector (3,2,-1) relativamente à base da alı́nea anterior.
(c) De entre os vectores dados escolha, justificando
(i) um conjunto linearmente independente que não seja base de IR3 ;

13
(ii) um conjunto gerador de IR3 que não seja base de IR3 .

5. Averigue se o conjunto de todas as matrizes reais 2×2 cujos elementos da diagonal principal
são números inteiros é ou não um subespaço do espaço vectorial real de todas as matrizes
reais 2 × 2.

f : IR3 −→ IR2
6. Considere a aplicação .
(x, y, z) �→ (2x − y, x + z)

(a) A aplicação f é linear. Mostre (apenas) que ela preserva o produto escalar.
(b) Indique a matriz da aplicação f relativamente às bases {(1, 1, 0), (1, 0, 3), (1, 1, 1)} e
{(0, 1), (1, 1)} de IR3 e IR2 respectivamente.

 
1 1 1 1
 1 0 2 1 
 
7. (a) Calcule o determinante da matriz A =  .
 3 0 1 1 
1 1 2 1
(b) Sabendo que B = 3A, determine det(B) sem calcular B.
 
6 −16 −4
 
8. Seja A =  1 −2 −1 .
2 −8 0

(a) Mostre que 0 e 2 são valores próprios de A.


(b) Determine o espaço próprio de A associado ao valor próprio 2 e uma base para esse
espaço.
(c) Diga, justificando, se o resultado da alı́nea anterior lhe permite saber se a matriz A
é ou não diagonalizável.

9. Seja f o vector no espaço C[0, 2π] das funções reais contı́nuas em [0, 2π] definido por
f (x) = senx. Determine os números reais α tais que �αf � = 1.
(Recorde que sen2 x = 1−cos2x .)
2

10. Considere os pontos O = (0, 0, 0), A(1, 1, 0) e B(1, 2, 1).


� × OB.
(a) Calcule o produto externo OA �
(b) Use a alı́nea anterior para determinar a área do triângulo de vértices O, A e B.
(c) Use o método de ortogonalização de Gram-Schmidt para determinar uma base ortonor-
mada do subespaço de IR3 gerado pelos vectores OA� e OB.�

11. Considere os planos α: x + 2y + z = 1


β: x + 2y = 1
γ: 2x + 4y + 2z = 1
e a recta r: (x, y, z) = (1, 0, 0) + t(2, −1, 0) t ∈ IR.

(a) Mostre que α e β definem uma recta.


(b) Determine a posição relativa dos planos α e γ.
(c) Determine equações cartesianas para a recta r.

14
(d) Determine a posição relativa da recta definida por α e β e da recta r.

12. Prove que uma matriz quadrada de ordem n com n vectores próprios linearmente indepen-
dentes é diagonalizável.

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ALGA - Eng. de Sistemas e Informática
Exame - 10/02/99
Duração: 2h 30m
   
1 2 −1 1
 1 α+2 0   1 
   
1. Considere as matrizes A =  eb= .
 −1 −2 β   α 
2 4 −2 0

(a) Faça a eliminação de Gauss da matriz [A|b] e a sua decomposição LU .


(b) Discuta o sistema Ax = b em função dos parâmetros α e β.
(c) Supondo α = 0 e β = 3, indique:
(i) uma base do espaço das colunas de [A|b].
(ii) uma base do espaço das colunas de A.

2. Para cada uma das alı́neas seguintes, determine os números complexos z (escritos na forma
algébrica) que satisfazem a condição:

(a) cis π6 + iz = 2cis π2


� �
� z 2 �
� �
(b) � �=0
� −2 z �
   
1 0 −1 −1 2 2
   
3. Relativamente às matrizes A= 2 2 0  e B =  1 0 −1 
−1 2 2 2 2 0

(a) calcule a inversa de A;


(b) determine uma matriz de permutação P tal que B = P A;
(c) use as alı́neas anteriores para determinar a inversa de B.

4. De entre os vectores a=(2,2,1,1), b=(4,4,3,2), c=(1,1,-1,0), d=(2,1,0,0) e e=(1,1,1,0) de


IR4 , indique, justificando:

(a) Um conjunto que seja uma base de IR4 .


(b) Um conjunto que seja uma base de um subespaço de IR4 de dimensão 2.
(c) Um conjunto gerador de IR4 que não seja base de IR4 .

5. Considere a aplicação f : IR3 −→ IR4 definida por f (x, y, z) = (x, z, z, y) e os vectores


v1 = (1, 2, 1), v2 = (−1, 0, 1) e v3 = (0, 1, 0).

15
(a) A aplicação f é linear. Mostre (apenas) que ela preserva a adição.
(b) Calcule f (v1 ), f (v2 ) e f (v3 ).
(c) Indique a matriz da aplicação f relativamente à base B = (v1 , v2 , v3 ) e à base
canónica de IR4 .
(d) Determine a matriz da mudança da base D = (u1 , u2 , u3 ) para a base B = (v1 , v2 , v3 ),
sabendo que u1 = (1, 1, 0), u2 = (0, 1, 1) e u3 = (0, 0, 1).

6. Em cada uma das alı́neas seguintes, averigue se o conjunto dado é ou não um subespaço
vectorial do espaço vectorial de todas as matrizes reais 2 × 2:

(a) O conjunto das matrizes diagonais 2 × 2.


(b) O conjunto de todas as matrizes 2 × 2 cujos elementos da primeira linha são números
racionais.
� �
� 13 2 −1 1 ��

� 0 0 17 0 ��

7. (a) Calcule o determinante � �.
� 0 19 1 0 �
� �
� 11 1 2 1 �
� �
� 13a 2b −a b ��

� 0 0 17a 0 ��

(b) Use o resultado da alı́nea anterior para determinar o valor de � �.
� 0 19b a 0 �
� �
� 11a b 2a b �
 
2 1 2
 
8. Seja A =  −1 0 1 .
2 1 2

(a) Determine os valores próprios de A.


(b) Determine o espaço próprio de A associado ao valor próprio 0 e uma base para esse
espaço.
(c) Diga, justificando, se o resultado da alı́nea anterior lhe permite saber se a matriz A
é ou não diagonalizável.

9. Considere os pontos A = (0, 0, 1) e B(0, 1, 2) e os vectores u = (1, 0, 0) e v = (1, 1, 0).

(a) Calcule o produto misto de AB,� u e v e conclua que os três vectores são linearmente
independentes.
(b) Use a alı́nea anterior para determinar o volume do paralelepı́pedo gerado por AB,� u
e v.
(c) Use um determinante para chegar à equação geral do plano que contém B e é paralelo
a u e v.
(d) Use o método de ortogonalização de Gram-Schmidt para determinar uma base ortonor-
� u e v.
mada do subespaço de IR3 gerado pelos vectores AB,

10. Considere os planos α: x + y − z = 1


β: x + y + 2z = 0
e a recta r: (x, y, z) = (1, 2, 1) + t(0, 1, 2) t ∈ IR.

(a) Determine o ângulo entre os planos α e β. Qual a posição relativa dos dois planos?

16
(b) Determine as equações cartesianas de dois planos cuja intersecção seja a recta r.
(c) Determine a posição relativa do plano α e da recta r.

11. Suponha que B = [v1 v2 v3 ] é uma matriz 3 × 3 cujas colunas, v1 v2 e v3 , são não nulas e
que D é uma matriz diagonal 3 × 3 cujos elementos da diagonal principal são λ1 , λ2 e λ3 ,
por esta ordem. Mostre que se A é uma matriz tal que AB = BD, então v1 , v2 e v3 são
vectores próprios de A associados aos valores próprios λ1 , λ2 e λ3 , respectivamente.

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Álgebra Linear e Geometria Analı́tica
Eng. Electrotécnica
Eng. do Ambiente
Exame - 19/02/99
Duração: 2h 30m

1. Considere o seguinte sistema de equações lineares:




 x − y + αz + 2w = 1

 −x − y + w = β

 2y + z − w = 0


x+y−w =1

(a) Faça a eliminação de Gauss da matriz ampliada do sistema e discuta-o em função dos
parâmetros α e β.
(b) Seja A a matriz dos coeficientes do sistema para α = 1.
i. Faça a decomposição LU de A.
ii. Indique a caracterı́stica e a nulidade de A.

2. Determine os números complexos z (escritos na forma algébrica) que satisfazem a condição:


� �
� z z �
� �
� � = −2
� cis(− π2 ) z �

   
1 1 1 1 1 1
   
3. Relativamente às matrizes A= 1 1 0  e B= 2 2 1 
0 2 1 0 2 1

(a) calcule a inversa de A;


(b) determine uma matriz elementar E tal que B = EA;
(c) use as alı́neas anteriores para determinar a inversa de B.

4. Considere o subconjunto de IR4

S = {(1, 2, 0, −1), (−1, 0, 2, 1), (0, 2, 2, 0), (1, 0, 2, −1)}.

17
(a) Determine um conjunto A ⊆ S tal que A seja linearmente independente e contenha
o maior número possı́vel de vectores.
(b) Escreva, se possı́vel, um dos vectores do conjunto como combinação linear dos outros.
(c) Determine, se possı́vel, um conjunto B ⊆ S tal que B seja linearmente dependente e
gere um subespaço de IR4 de dimensão 2.

5. Para cada uma das alı́neas seguintes, averigue se o conjunto dado é ou não um subespaço
vectorial do espaço vectorial indicado. ( Recorde que, dado z ∈ C, Re(z) e Im(z) designam
a parte real e a parte imaginária de z, isto é, z=Re(z)+Im(z)i )

(a) {z ∈ C : 2Re(z) + Im(z) = 0} no espaço vectorial real C;


(b) {z ∈ C : 2Re(z) + Im(z) = 0} no espaço vectorial complexo C.

6. Considere a aplicação f : IR3 −→ IR4 definida por f (x, y, z) = (x − y, 0, x − z, z).

(a) A aplicação f é linear. Mostre (apenas) que ela preserva a adição.


(b) Indique a matriz da aplicação f relativamente às bases {(1, 0, 1), (0, 1, 1), (0, 0, 1)} e
{(1, 0, 0, 0), (1, 1, 0, 0), (1, 1, 1, 0), (1, 1, 1, 1)} de IR3 e IR4 , respectivamente.

7. Calcule os seguintes determinantes:


� �
� � � 1 1 1 ... 1 ��

� 1 1 1 1 1 �



� � � 1 2 1 ... 1 ��
� 1 2 1 1 1 � �
� � � 1 1 3 ... 1 ��
(a) � 1 1 3 1 1 � (b) � � , n ∈ IN
� � � 1 1 1 ... 1 �

� 1 1 1 4 1 �




� � � ... ... ... ... ... ��
1 1 1 1 5 � 1 1 1 ... n �
 
1 1 −1
 
8. Seja A= 2 2 −2 .
−1 −1 1

(a) Determine os valores próprios de A.


(b) Determine o espaço próprio de A associado ao valor próprio 0 e uma base para esse
espaço. Diga, justificando, se a dimensão desse espaço lhe permite concluir se a matriz
A é ou não diagonalizável.

9. Considere, no espaço vectorial real C[−1, 1] das funções reais contı́nuas em [−1, 1], os
vectores f e g definidos por f (x) = 2 e g(x) = ex .

(a) Calcule o produto interno de f por g.


(b) Calcule a norma de f .
(c) Determine uma base ortogonal do subespaço gerado por f e g.

10. Considere os pontos A(1, 1, 1), B(1, 0, 2), C(5, 0, 0) e D(0, 2, 4).
� AC
(a) Calcule o produto misto de AB, � e AD
� e conclua que os três vectores são linear-
mente independentes.
(b) Use a alı́nea anterior para determinar o volume do paralelepı́pedo que tem [AB], [AC]
e [AD] como arestas.

18
(c) Use um determinante para chegar à equação geral do plano que contém os pontos A,
B e C.

11. Considere os planos α: x − y + 2z = 1


β: 2x + by + cz = d
e a recta r: (x, y, z) = (0, −1, 0) + t(1, 3, 1) (t ∈ IR).

(a) Determine as equações cartesianas de dois planos cuja intersecção seja a recta r.
(b) Determine a posição relativa do plano α e da recta r.
(c) Determine os valores dos parâmetros b, c e d para os quais os planos α e β
(i) são coincidentes; (ii) definem uma recta.

12. Suponha que B = [v1 v2 v3 ] é uma matriz 3 × 3 cujas colunas, v1 v2 e v3 , são não nulas e
que D é uma matriz diagonal 3 × 3 cujos elementos da diagonal principal são λ1 , λ2 e λ3 ,
por esta ordem. Mostre que se A é uma matriz tal que AB = BD, então v1 , v2 e v3 são
vectores próprios de A associados aos valores próprios λ1 , λ2 e λ3 , respectivamente.

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Álgebra Linear e Geometria Analı́tica
Eng. de Sistemas e Informática
Exame - 06/09/99
Duração: 2h 30m

1. Considere a seguinte equação na variável complexa z:


 
� � z
 
z z 1  −2  = 0
2

Resolva-a e represente as suas soluções no plano complexo.


   
1 0 0 1
 −1 α 0   β−1 
   
2. Considere o sistema Ax = b onde A =  e b= .
 1 0 β   1 
1 0 β γ

(a) Faça a eliminação de Gauss da matriz ampliada do sistema [A | b].


(b) Determine para que valores dos parâmetros α, β e γ o sistema Ax = b é:
(i) possı́vel determinado;
(ii) possı́vel indeterminado com uma variável livre;
(iii) impossı́vel.
(c) Para α = 1 e β = 2, faça a decomposição LU da matriz A.

   
1 1 1 1 1 1
   
3. Considere as matrizes B =  2 0 2  e C =  4 2 4 .
0 1 1 0 1 1

19
(a) Determine a terceira coluna da matriz inversa de B (caso B seja invertı́vel).
(b) Determine uma matriz elementar E tal que EB = C.

 
1 1 1 1
 1 0 2 1 
 
4. (a) Calcule o determinante da matriz A =   e conclua que A é invertı́vel.
 3 0 1 1 
1 1 2 1
(b) Seja B uma matriz de ordem 4 com detB=2 e C uma matriz que se obteve de B
por troca da 1å com a 2å coluna. Calcule det(B t A−1 C), onde A é a matriz da alı́nea
anterior.

5. (a) Seja Ax = b um sistema real possı́vel onde a matriz dos coeficientes A é 5 × 3. As


soluções deste sistema são elementos de IR3 . Mostre que se b é não nula então o
conjunto de soluções do sistema Ax = b não é um subespaço vectorial de IR3 .
(b) Indique, justificando sucintamente, um subconjunto de IR3 com três vectores e que
gere um subespaço de dimensão um.
(c) Indique, justificando sucintamente, um subconjunto de IR3 que seja linearmente in-
dependente e não gere IR3 .

6. Considere a aplicação f : IR2 −→ IR3 definida por f (x, y) = (x + y, x − y, x)

(a) A aplicação f é linear. Mostre (apenas) que ela preserva a multiplicação escalar.
(b) Indique a matriz da aplicação f relativamente às bases canónicas de IR2 e IR3 .

7. (a) Prove que num espaço vectorial real com produto interno todo o conjunto ortogonal
{v1 , v2 , v3 } de vectores não nulos é linearmente independente.
(b) Conclua que todo o conjunto ortogonal de três vectores não nulos de IR3 é uma base
de IR3 .
(c) Mostre que o conjunto {(1, 0, 1), (−1, 0, 1), (0, 1, 0)} é uma base ortogonal de IR3 .
(d) Determine uma base ortonormada de IR3 tal que as suas três direcções coincidam com
as três direcções da base da alı́nea anterior.
(e) Determine a matriz da mudança da base canónica de IR3 para a base da alı́nea (c).
 
−1 −2 1
 
8. Seja A= 4 5 −1 .
−4 −2 4

(a) Mostre que 2 e 3 são valores próprios de A.


(b) Determine o espaço próprio de A associado ao valor próprio 3 e uma base para esse
espaço.
(c) Diga, justificando, se o resultado da alı́nea anterior lhe permite saber se a matriz A
é ou não diagonalizável.

9. Considere os pontos A = (0, 0, 1), B(1, 0, 0) e C(1, 1, 2).

(a) Verifique se o triângulo [ABC] é rectângulo.


(b) Use produto externo para calcular a área do triângulo [ABC].

20
(c) Determine uma equação geral do plano que contém o triângulo das alı́neas anteriores.
(d) Determine equações paramétricas da recta que contém o segmento [BC].

10. Considere os planos α: x + y + z = 2


x+y−z =0
β: �
y =1−x
e a recta r: .
z=1

(a) Determine a posição relativa dos planos α e β.


(b) Determine a posição relativa do plano α e da recta r.

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ALGA – Eng. de Sistemas e Informática


Teste Parcial IV - 17/12/99

1. Seja N o conjunto de todas as matrizes reais 2 × 2 cuja entrada da linha 1 e coluna 2 é


um número racional. Mostre que N não é um subespaço vectorial de M2×2 (IR).

2. Para cada uma das seguintes afirmações diga se é verdadeira ou falsa. Se for falsa, justifique
sucintamente; se for verdadeira, dê um exemplo.

(a) Existe um conjunto linearmente independente de IR4 com cinco vectores.


(b) Existe um conjunto gerador de IR4 com cinco vectores.
(c) Existe uma base de IR4 com cinco vectores.
(d) O conjunto {(2, −1, 0, 5)} pode ser completado de forma a obter uma base de IR4 .

3. Defina conjunto linearmente independente num espaço vectorial.

4. Mostre que os vectores (1, i) e (i, −1) são linearmente dependentes no espaço vectorial
complexo C2 .

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ALGA – Eng. de Sistemas e Informática


Teste Parcial V - 17/01/2000

1. Considere as bases B = {(1, 1), (1, 0)} e C = {(1, 2), (2, 1)} de IR2 e a aplicação linear
f : IR3 → IR2 definida por f (x, y, z) = (x, y − z)

(a) Determine a matriz da aplicação f relativamente à base canónica de IR3 e à base B


de IR2 .

21
(b) Determine a matriz 2 × 2 de mudança da base B para a base C.
� �
� 1 0 0 0 �
� �
� 0 0 1 0 �
� �
2. Calcule o determinante � �.
� 0 1 0 0 �
� �
� 0 0 0 2 �
 
1 0 1
 
3. Relativamente à matriz A =  −1 1 2 ,
0 1 3

(a) Mostre que 0 é um valor próprio da matriz.

(b) Sabendo que a matriz A tem três valores próprios distintos, diga, justificando, se é
possı́vel concluir se A é ou não diagonalizável.

22
RESOLUÇÕES

EXAME de 19/09/96

1. (a) Sendo B = [A|b], utilizando o método de eliminação de Gauss obtemos:


   
1 0 1 0 2 | 1 −− −→ 1 0 1 0 2 | 1
 2 3 2 3 α | 0  L − 2L  0 3 0 3 α−4 | −2 
  2 1  
B=   
 0 1 0 1 1 | −γ   0 1 0 1 1 | −γ 
−2 1 −2 1 β | −2 L4 + 2L1 0 1 0 1 β+4 | 0
 
1 0 1 0 2 | 1
−− −→  
 0 3 0 3 α−4 | −2 
L3 − 13 L2  2 
 0 0 0 0 −α+7
| −γ + 3 
L4 − 13 L2 3
−α+3β+16
0 0 0 0 3 | 2
3

Para −α+7
3 �= 0, vem:
 
1 0 1 0 2 | 1
−− −→  
 0 3 0 3 α−4 | −2 
 
α−3β−16  0 0 0 0 −α+7 | −γ + 23 
L4 + −α+7 L3
3
α−3β−16
0 0 0 0 0 | −α+7 .(−γ + 3 ) +
2 2
3

Para α = 7, fica:
   
1 0 1 0 2 | 1 1 0 1 0 2 | 1
  −− −→  
 0 3 0 3 3 | −2   0 3 0 3 3 | −2 
 2   
 0 0 0 0 0 | −γ + 3   0 0 0 0 β+3 | 2
3 
L3 ↔ L4
0 0 0 0 β+3 | 2
3 0 0 0 0 0 | −γ + 2
3

(b) Usando os cálculos da alı́nea anterior, conclui-se que, para α = 4 e β = 1,


   
1 0 0 0 1 0 1 0 2
 2 1 0 0   0 3 0 3 0 
   
A = LU =    
 0 3 1 0
1
  0 0 0 0 1 
3 5 1 0 0 0 0 0
1
−2

(c) Fazendo α = 7 e β = 3 temos, pela eliminação de Gauss feita atrás:


   
1 0 1 0 2 1 0 1 0 2
 2 3 2 3 7   0 3 0 3 3 
   
A =   −→   = U
 0 1 0 1 1   0 0 0 0 6 
−2 1 −2 1 3 0 0 0 0 0

23
Uma base para o espaço das linhas de A é {[1 0 1 0 2], [0 3 0 3 3], [0 0 0 0 6]} (é
constituı́da pelas linhas não nulas da matriz U ). Outra base para o espaço das linhas
de A é {[1 0 1 0 2], [2 3 2 3 7], [−2 1 − 2 1 3]} (é constituı́da pelas linhas de A
correspondentes às linhas não nulas da matriz U , tendo em conta que ao longo da
eliminação de Gauss se trocou a 3.a linha com a 4.a ).

 
1
 0 
 
(d)   ∈ C(A) se e só se o sistema
 1 
−2
 
1
 0 
 
Ax =   (1)
 1 
−2
é possı́vel. Pondo α = 0 e β = 0, temos como matriz ampliada do sistema (1):
 
1 0 1 0 2 | 1
 2 3 2 3 0 | 0 
 
 
 0 1 0 1 1 | 1 
−2 1 −2 1 0 | −2

Utilizando os cálculos de (a) com α = β = 0 e γ = −1, a matriz resultante da


eliminação de Gauss da matriz é
 
1 0 2 | 1
 0 3 −4 | −2 
 
 
 0 0 7
3 |
5
3 
0 0 0 | −7
22

 
1
 0 
 
Como car(A) = 3 �= car[A|b], o vector   �∈ C(A).
 1 
−2

(e) Pela alı́nea (a) concluimos:

−α+3β+16
i. car(A) = 2 ⇐⇒ −α+7
3 =0 ∧ 3 = 0 ⇐⇒ α = 7 ∧ β = −3

ii. car(A) = 4 : nunca se verifica.

iii. O sistema Ax = b é impossı́vel se e só se car(A) �= car[A|b];


isto acontece se:
α−3β−16
α �= 7 ∧ −α+7 .(−γ + 23 ) + 2
3 �= 0
ou
α = 7 ∧ (β = −3 ∨ γ �= 23 )

24
iv. O sistema Ax = b é possı́vel e indeterminado se e só se car(A) = car[A|b] < no de
incógnitas. Como car(A) < no de linhas = 4 < 5 = no de incógnitas, o sistema, se
for possı́vel, é indeterminado. Logo, o sistema é possı́vel indeterminado se e só se:
α−3β−16
α �= 7 ∧ −α+7 .(−γ + 23 ) + 2
3 =0
ou
α = 7 ∧ (β �= −3 ∧ γ = 23 )

v. Um sistema Ax = b é possı́vel e determinado se e só se car(A) = car[A|b] = no


de incógnitas. Atendendo ao que foi dito em iv., não existem valores que veri-
fiquem esta condição.

(f) Fazendo α = 7, β = 0 e γ = 23 , pela alı́nea anterior, obtemos um sistema possı́vel e


indeterminado.
Utilizando os cálculos efectuados na alı́nea (a) e substituindo os parâmetros pelos
respectivos valores, temos:

 
1 0 1 0 2 | 1
 0 3 0 3 3 | −2 
 
 2 
 0 0 0 0 3 | 3 
0 0 0 0 0 | 0

O sistema tem grau de indeterminação 2. Escolhendo x1 , x2 , x5 para variáveis básicas


e x3 , x4 para variáveis livres, vem da matriz anterior:
 
 x1 + x3 + 2x5 = 1
  x1 = 1 − x3 − 2x5

3x2 + 3x4 + 3x5 = −2 ⇐⇒ x2 = −x4 − x5 − 3 2
⇐⇒

 3x = 2 
 x = 2
5 3 5 9
 
 x1 = 1 − x3 − 9  x1 = 9 − x3
 4  5

x2 = −x4 − 29 − 23 ⇐⇒ x2 = − 89 − x4 com x3 , x4 ∈ IR

 x = 2 
 x = 2
5 9 5 9

Então o conjunto de soluções do sistema é

 5  


 9 − x3 


 − 8 − x
  

 9 4  
 
 x3  , x3 , x4 ∈ IR

   


  x4  


 2


9

2. (a) Utilizando a regra de Sarrus, temos


� �
� 2 0 1 ��

� �
det B = � 1 −1 0 � = −2 + 1 + 0 − (−1 + 0 + 0) = −1 + 1 = 0
� �
� 1 1 1 �

25
Utilizando o desenvovimento de Laplace segundo a segunda coluna e, em seguida, a
regra de Sarrus, temos
� �
� 1 0 1 0 � � �
� � � 1 1 0 �
� 1 0 3 2 � � �
� � � �
det C = � � = −1 × � 1 3 2 � =
� 0 1 1 1 � � �
� � � 1 −1 3 �
� 1 0 −1 3 �

−[(9 + 2 + 0) − (0 − 2 + 3)] = −(11 − 1) = −10

     
2 0 1 2 0 1 5 1 3
     
(b) B 2 =  1 −1 0  ×  1 −1 0  =  1 1 1 
1 1 1 1 1 1 4 0 2

   
� �t 1 0 2 0
1 0 1    
2Dt = 2 = 2 0 1  =  0 2 
0 1 0
1 0 2 0

(c) Pelo método de Gauss - Jordan:

   
1 0 1 0 | 1 0 0 0 1 0 1 0 | 1 0 0 0
  −− −→  
 1 0 3 2 | 0 1 0 0   0 0 2 2 | −1 1 0 0 
[C|I] =   L2 − L1  
 0 1 1 1 | 0 0 1 0   0 1 1 1 | 0 0 1 0 
L4 − L1
1 0 −1 3 | 0 0 0 1 0 0 −2 3 | −1 0 0 1
   
1 0 1 0 | 1 0 0 0 1 0 1 0 | 1 0 0 0
−− −→  0 1 1 1 | 0 0 1 0  −− −→  0 1 1 1 | 0 0 1 0 
   
   
L2 ↔ L3  0 0 2 2 | −1 1 0 0  L4 + L3  0 0 2 2 | −1 1 0 0 
0 0 −2 3 | −1 0 0 1 0 0 0 5 | −2 1 0 1
   
1 0 1 0 | 1 0 0 0 1 0 1 0 | 1 0 0 0
  −− −→  
−− −→  0 1 1 1 | 0 0 1 0   0 1 1 0 | 2 1
5 −5 1 − 15 
  L2 − L4  
1
5 L4  0 0 2 2 | −1 1 0 0   0 0 2 0 1
| −5 3
0 − 25 
L3 − 2L4 5
0 0 0 1 | − 25 5 0
1 1
5 0 0 0 1 2
| −5 1
5 0 1
5

   
1 0 1 0 | 1 0 0 0 1 0 0 0 | 11
10
3
− 10 0 2
10
−− −→  0 1 1 0 | 2 −1
1 −1  −− −→  0 1 0 0 | 5 5
− 10 1 0 
 5 5 5   10 
  L2 − L3  
1
2 L3  0 0 1 0 | −1
10 10 0
3 −2
10   0 0 1 0 1
| − 10 3
10 0 − 10
2

L1 − L3
0 0 0 1 | −2
5 5 0
1 1
5 0 0 0 1 | − 25 1
5 0 1
5

 
11
10
3
− 10 0 2
10
 5 5
− 10 1 0 
 
Logo C −1 =  10 
 1
− 10 3
10 0 − 10
2

− 25 1
5 0 1
5

(d) Para sabermos os valores próprios de B vamos resolver a equação:


|B − λI| = 0

26
Ora,
� �
� 2−λ 0 1 �
� �
� �
|B − λI| = � 1 −1 − λ 0 �
� �
� 1 1 1−λ �

= (2 − λ)(−1 − λ)(1 − λ) + 0 + 1 − (−1 − λ + 0 + 0)

= −λ3 + 2λ2 + 2λ

Portanto,

|B − λI| = 0 ⇐⇒ −λ3 + 2λ2 + 2λ = 0


√ √
⇐⇒ λ = 0 ou λ = 1 − 3 ou λ = 1 + 3
√ √
pelo que os valores próprios de B são λ = 0, λ = 1 − 3 e λ=1+ 3.

Por definição, o espaço próprio de B associado ao valor próprio λ = 0 é

E(0) = {x ∈ IR3 : (B − 0I)x = 0}.

     
2 0 1 x1 0
     
(B − 0I)x = 0 ⇐⇒  1 −1 0   x2  =  0 
1 1 1 x3 0
Fazendo a eliminação de Gauss
     
2 0 1 −− −→ 2 0 1 2 0 1
   1  −− −→  
 1 −1 0  L2 − 2 L1  0 −1 − 2 
1
 0 −1 − 12 
L3 + L2
1 1 1 L3 − 12 L1 0 1 1
2 0 0 0
concluimos que
� �
2x1 + x3 = 0 x1 = − 12 x3
(B − 0I)x = 0 ⇐⇒ ⇐⇒
−x2 − 12 x3 = 0 x2 = − 12 x3

Então

E(0) = {(x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : x1 = − 12 x3 ∧ x2 = − 12 x3 }

= {(− 12 x3 , − 12 x3 , x3 ) : x3 ∈ IR}.

3. (a) i. Os vectores u, v e w, são linearmente independentes, visto que car[u v w] =


1 0 0
 
car  −2 1 0  = 3, por se tratar de uma matriz triangular com os elementos
1 2 1

27
da diagonal todos não nulos.

ii. w = (0, 0, 1) = ( 12 , −1, 32 ) − ( 12 , −1, 12 ) = 12 z − 12 u

Assim, u, z e w são linearmente dependentes, visto que um deles se escreve como


combinação linear dos outros.

(b) Uma base do subespaço é um conjunto de vectores linearmente independentes que


geram o subespaço. A base é ortonormada se os seus elementos são ortogonais dois a
dois e têm norma igual a 1.

Os vectores u e v são lineramente independentes pelo que geram um subespaço de


IR3 de dimensão 2.

Vejamos se estes vectores são ortogonais:

�u, v� = �(1, −2, 1), (0, 1, 2)� = 0 − 2 + 2 = 0, logo u ⊥ v.

Sendo estes vectores ortogonais, uma base ortonormada de L(u, v) é { �u�


u v
, �v� }.
� √
�(1, −2, 1)� = 12 + (−2)2 + 12 = 6
√ √
�(0, 1, 2)� = 02 + 12 + 22 = 5

Portanto, uma base ortonormada de L(u, v) é

1 2 1 1 2
{( √ , − √ , √ ), (0, √ , √ )}
6 6 6 5 5

4. Para A ser subespaço linear de IR3 tem de conter o vector nulo e ser fechado para a adição
e para a multiplicação escalar.

Como 0 + 0 + 0 �= 1, (0, 0, 0) �∈ A, logo A não é subespaço linear de IR3 .

5. Para que uma função seja aplicação linear tem de preservar a adição e a multiplicação
escalar.

   
x1 x2
   
(i) Sejam x =  y1  e y =  y2  ∈ IR3 . Queremos verificar se
z1 z2
f (x + y) = f (x) + f (y) .

28
Ora,        
x1 x2 x1 + x2 x1 + x2
       
f (x + y) = f ( y1  +  y2 ) = f ( y1 + y2 ) = V  y1 + y2  =
z1 z2 z1 + z2 z1 + z2

       
x1 x2 x1 x2
       
= V  y1  +  y2  = V  y1  + V  y2  =
z1 z2 z1 z2

   
x1 x2
   
= f ( y1 ) + f ( y2 ) = f (x) + f (y)
z1 z2

Logo f preserva a adição.

 
x1
 
(ii) Dado x =  y1  ∈ IR3 e α ∈ IR vejamos se f preserva a multiplicação escalar:
z1

       
x1 x1 x1 x1
       
αf (x) = αf ( y1 ) = α(V  y1 ) = V (α  y1 ) = f (α  y1 ) = f (αx)
z1 z1 z1 z1

Logo f preserva a multiplicação escalar.

De (i) e (ii), concluimos que a função dada é linear.

6. Se A é uma matriz ortogonal então verifica-se At A = I. Donde

(det(A))2 = det(A)det(A)
= det(At )det(A), porque det(At ) = det(A)
= det(At A), porque o produto de determinantes é igual ao determi-
nante do produto
= det(I), porque A é uma matriz ortogonal
=1
Logo det(A) = ±1

7. Temos que:

Ax = b é possı́vel e determinado =⇒ car(A) = no de colunas = n;

29
At y = c é possı́vel e determinado =⇒ car(At ) = no de colunas = m.

Então, como car(A) = car(At ) vem que car(A) = m = n; logo A é uma matriz quadrada
(por se ter m = n) e invertı́vel (por se ter car(A) = n.o de colunas de A).

8. (a) Dado que (Π1ˆ, Π2 ) = {(w1ˆ, w2 )} com w1 ⊥Π1 e w2 ⊥Π2 , temos

|w1 ·w2 | |(1,−1,1)·(−2,0,2)| |−2+0+2|


cos(w1ˆ, w2 ) = �w1 �·�w2 � = √ √ = √ √
3· 8
=0
12 +(−1)2 +12 · (−2)2 +02 +22

Donde, (Π1ˆ, Π2 ) = arccos(w1ˆ, w2 ) = π


2

(b) Ora, uma recta perpendicular ao plano Π2 contendo o ponto de coordenadas (1, 1, 1)
é, na sua forma vectorial,

(x, y, z) = (1, 1, 1) + α(−2, 0, 2), α ∈ IR


 x = 1 − 2α

Portanto, a sua forma paramétrica é y=1 , α ∈ IR

 z = 1 + 2α

(c) Vejamos qual é a intersecção dos planos Π1 e Π2 :



� � �
x−y+z =1 x=y−z+1 x=z−1  x=t−1

⇐⇒ ⇐⇒ ⇐⇒ y = 2t − 2
−2x + 2z = 2 y = 2z − 2 y = 2z − 2 
 z=t

 x=t−1

Os planos dados intersectam-se segundo a recta de equações paramétricas y = 2t − 2

 z=t

Tomando o ponto P = (−1, −2, 0) de r (pondo t = 0) e o vector director da recta


v = (1, 2, 1), obtemos um ponto e uma direcção do plano. Como O = (0, 0, 0) pertence
ao plano, OP� é também uma direcção do plano.

� = P − O = (−1, −2, 0) − (0, 0, 0) = (−1, −2, 0)


OP
� e v são linearmente independentes, concluimos então que
Como OP

(x, y, z) = (0, 0, 0) + α(−1, −2, 0) + β(1, 2, 1), α, β ∈ IR


é uma equação vectorial do plano em questão.

� � � �
� x−0 y−0 z−0 � � x y z �
� � � �
� � � �
(d) � −1 −2 0 � = 0 ⇐⇒ � −1 −2 0 � =0
� � � �
� 1 2 1 � � 1 2 1 �

30
⇐⇒ [(−2x + 0 − 2z − (−2z + 0 − y)] = 0 ⇐⇒ −2x + y = 0

Uma equação geral do plano é −2x + y = 0

(e) Já sabemos, pela alı́nea (a), que os planos Π1 e Π2 se intersectam segundo uma recta.

Fazendo a eliminação de Gauss da matriz ampliada do sistema constituı́do pelas


equações gerais dos três planos, obtemos:
     
1 −1 1 | 1 1 −1 1 | 1 1 −1 1 | 1
  −− −→   −− −→  
 −2 0 2 | 2   0 −2 4 | 4   0 −2 4 | 4 
L2 + 2L1 L3 + 12 L2
0 1 0 | 1 0 1 0 | 1 0 0 2 | 3

   
1 −1 1 1 −1 1 | 1
   
Como car  −2 0 2  = car  −2 0 2 | 2  = 3, o sistema é possı́vel
0 1 0 0 1 0 | 1
determinado, logo os planos intersectam-se num ponto.

EXAME de 05/09/97

1. (a) Aplicando o método de eliminação de Gauss à matriz ampliada do sistema [A|b] temos
que:
     
1 1 1 | 0 −− −→ 1 1 1 | 0 −− −→ 1 1 1 | 0
     
[A|b] =  1 1 3 | 0  L2 − L1  0 0 2 | 0   0 2 4 | 1 
3 5 7 | 1 L3 − 3L1 0 2 4 | 1 L2 ↔ L3 0 0 2 | 0

como car(A) = car([A|b]) = n.o de colunas de A = 3, o sistema é possı́vel e determi-


nado; para obter a sua solução, basta resolver o sistema que sai da matriz ampliada
resultante da eliminação de Gauss:
  
 u+v+w =0
  u+v =0
  u = −1/2

2v + 4w = 1 ⇔ 2v = 1 ⇔ v = 1/2 ;

 2w = 0 
 w=0 
 w=0

a solução do sistema é: (u, v, w) = (−1/2, 1/2, 0).

(b) A é invertı́vel, porque car(A) = n.o colunas de A = 3. A terceira coluna de A−1 é a

31
solução do sistema1    
x1 0
   
A  x2  =  0 
x3 1
ou seja, é a soluçãodo sistema
 resolvido na alı́nea anterior. Logo, a terceira coluna
−1/2
 
da inversa de A é  1/2 .
0

2. Aplicando o método de eliminação de Gauss à matriz ampliada [A|b] temos que:


� � � �
1 α | 1 −− −→ 1 α | 1
[A|b] = (1)
α 1 | 1 L2 − αL1 0 1 − α2 | 1 − α

Se 1 − α2 �= 0: neste caso
� 1 − α �= 0 e 1 �+ α �= 0; dividindo a segunda linha da última
1 α | 1
matriz por (1 − α), fica .
0 1+α | 1
Logo car(A) = car([A|b]) = n.o colunas de A = 2, pelo que o sistema é possı́vel e determi-
nado.

� �
1 1 | 1
Se α = 1: substituindo em (1), obtemos a matriz .
0 0 | 0
Logo car(A) = car([A|b]) = 1 < n.o colunas de A = 2, pelo que o sistema é possı́vel e
indeterminado (grau 1).

� �
1 −1 | 1
Se α = −1: substituindo em (1), fica
0 0 | 2
Logo car(A) = 1 < car([A|b]) = 2, pelo que o sistema é impossı́vel.

Conclusão: O sistema
(i) não tem solução para α = −1;
(ii) tem apenas uma solução se α �= −1 ∧ α �= 1;
(iii) tem um número infinito de soluções quando α = 1.

3. (a) car(A) = car(U ) = 3 = n.o de linhas não nulas após a eliminação de Gauss da matriz
A;
(b) uma base de L(A) é {[2 − 1 4 2 1], [0 0 1 − 3 2], [0 0 0 0 2]} (é contituı́da
pelas três linhas não nulas de U ; note-se que L(A) = L(U ) );
(c) uma base de C(A) é {[2 0 2 4]t , [4 1 5 9]t , [1 2 5 4]t }(é contituı́da pelas colunas
de A que correspondem às colunas que em U têm pivô );
(d) Por definição N (A) = {x ∈ IR5 : Ax = 0};

� �
0
1
Note-se que 0 é precisamente a terceira coluna da matriz identidade I.
1

32

  x1 = 1/2x2 − 7x4

 2x1 − x2 + 4x3 + 2x4 + x5 = 0

x3 = 3x4


Ax = 0 ⇔ U x = 0 ⇐⇒ x3 − 3x4 + 2x5 = 0 ⇐⇒

 
 x5 = 0
2x5 = 0 

x2 , x4 ∈ IR
 
1/2x2 − 7x4
 x2 
 
 
Logo N (A) = { 3x4  : x2 , x4 ∈ IR};
 
 x4 
0

e {[1/2 1 0 0 0]t , [−7 0 3 1 0]t } é uma base de N (A).

4. (a) Verdade, porque qualquer subespaço vectorial contém, pelo menos, o vector nulo do
espaço vectorial; logo a intersecção de dois subespaços de um dado espaço vectorial é
não vazia, pois possui o vector nulo.
(b) Falsa, porque nem sempre acontece.
Contra-exemplo:
� � � � � � � �
1 1 1 −1 2
Seja A = , x= ey= . Então, x �= y mas Ax = Ay = .
1 1 1 3 2

(c) Falsa, porque os vectores são linearmente dependentes, visto que um deles se escreve
como combinação linear dos outros: (2, 3, 6) = (1, 1, 3) + (1, 2, 3).

5. (a) Pondo e1 = (1, 0) e e2 = (0, 1) tem-se (1, 0) = 1(1, 0) + 0(0, 1);


� �� � � �
1 0 1 1
como = , conclui-se que f (1, 0) = 1e1 + 2e2 = (1, 2).
2 1 0 2
� �� � � �
1 0 0 0
Analogamente, como = , se conclui que
2 1 1 1
f (0, 1) = 0e1 + 1e2 = (0, 1).
� �� � � �
1 0 x x
(b) Do mesmo modo que na alı́nea anterior, como, = ,
2 1 y 2x + y
conclui-se que f (x, y) = xe1 + (2x + y)e2 = (x, 2x + y).

6. (a) Seja Π o plano que passa no ponto P = (1, 1, 1) e é perpendicular a r .


Então Π é perpendicular ao vector −

n = (1, 2, 3); logo
X = (x, y, z) ∈ Π sse (X − (1, 1, 1)) ⊥ − →
n.
Ora,
(X − (1, 1, 1)) ⊥ → −
n ⇔ �(x − 1, y − 1, z − 1), (1, 2, 3)� = 0
⇔ (x − 1) + 2(y − 1) + 3(z − 1) = 0
⇔ x + 2y + 3z − 6 = 0.
Por conseguinte, uma equação cartesiana do plano Π é x + 2y + 3z − 6 = 0.

(b) Seja Γ o plano que contém a recta r e é perpendicular ao plano XOY . Então

33

 P = (1, −1, 2) ∈ Γ, por P ∈ r ⊂ Γ



u = (1, 2, 3) � Γ, por r ⊂ Γ .

 →

v = (0, 0, 1) � Γ, por Γ ser perpendicular ao plano XOY
� �
� X −P �
� �
� �
Logo, X ∈ Γ sse � →−u � = 0. Temos que:
� →
− �
� v �

� � � �
� X −P � � x−1 y+1 z−2 � � �
� � � � � x−1 y+1 �
� −
→ � � � � �
� u �=0⇔� 1 2 3 � = 0 ⇐⇒ � �=0
� −
→ � � � � 1 2 �
� v � � 0 0 1 �

⇐⇒ 2x − y − 3 = 0.

Logo uma equação cartesiana do plano Γ é 2x − y − 3 = 0.


�1
7. No espaço C[0, 1], por definição, �f, g� = 0 f (x)g(x)dx
� �1 �1 2 √
(a) �g� = �g, g� = (�g, g�)1/2 = ( g(x)2 dx)1/2 = ( 1/2 = ([ x3 ]1 )1/2 = 3 .
0 0 x dx) 3 0 3
�1 �1 2
(b) �f, g� = 0 f (x)g(x)dx = 0 xdx = [ x2 ]10 = 1/2.
�1 2
(c) �(g − βf ), f � = 0 ⇔ 0 (x − β)1dx = 0 ⇔ [ x2 − βx]10 = 0 ⇔ 1
2 − β = 0 ⇔ β = 1/2.

8. (a)
� � � �
� 1 1 1 1 � = � 1 1 1 1 �
� � � �
� 1 1 1 2 � L2 − L1 � 0 0 0 1 �
� � � �
� � � �,


1 1 3 1 �

L3 − L1 �

0 0 2 0 �

� 1 4 1 1 � L4 − L1 � 0 3 0 0 �
� �
� 0 0 1 �
� �
� �
=1� 0 2 0 �, usando o desenvolvimento de
� �
� 3 0 0 � Laplace segundo a primeira coluna
� �
� 0 1 �
� �
=3� �, usando o desenvolvimento de
� 2 0 �
Laplace segundo a terceira linha

= −6.

(b)
� �
� 31 3 1 13 �� � �
� � 3 1 13 ��
� 17 −1 5 51 � �
� � � �
� � = −4 × � −1 5 51 � , usando o desenvolvimento de
� −1 2 0 12 � �
� 2


� 4
� 0 12 � Laplace segundo a terceira
0 0 0 �
linha

= −4 × [3 × 5 × 12 + 0 + 1 × 51 × 2
−(2 × 5 × 13 + (−1) × 1 × 12 + 0)], usando a regra de Sarrus

= −656

34
9. (a) Queremos provar que se M é invertı́vel e B = M −1 AM então det(A) = det(B).

Como B = M −1 AM , então det(B) = det(M −1 AM ). Portanto,

det(B) = det(M −1 AM )

= det(M −1 ) det(A) det(M ), porque o determinante do produto é igual


ao produto dos determinantes
= det(M −1 ) det(M ) det(A), porque o produto em IR é comutativo

= det(M −1 M )det(A) porque o produto dos determinantes é igual


ao determinante do produto
= det(I)det(A)

= 1det(A)

= det(A)
(b)
det(A−1 B) = det(A−1 ) det(B) porque o determinante do produto é igual
ao produto dos determinantes

= det(A−1 ) det(A), pela alı́nea anterior

= det(A−1 A), porque o produto dos determinantes é igual


ao determinante do produto
= det(I)
= 1.

10. Os valores próprios da matriz A são as soluções da equação |A − λI| = 0.


� �
� 1−λ 0 1 �
� �
� �
|A−λI| = 0 ⇔ � 0 1−λ 0 � = 0 ⇔ (1−λ)(1−λ)(−λ) = 0 ⇔ λ = 1∨λ = 1∨λ = 0.
� �
� 0 1 −λ �

Portanto, os valores próprios de A são: λ = 0 e λ = 1.

O espaço próprio de A associado a 1 obtém-se resolvendo o sistema (A − λI)x = 0 com


λ = 1:
     
0 0 1 −− −→ 0 1 −1 0 1 −1
    −− −→  
A − 1I =  0 0 0   0 0 0   0 0 1 ;
L2 ↔ L3
0 1 −1 L3 ↔ L1 0 0 1 0 0 0
 
 x2 − x3 = 0
  x1 livre

portanto, (A − 1I)x = 0 ⇔ 3 x =0 ⇔ x =0
2 .

 x ∈ IR 
 x =0
1 3

Logo, o espaço próprio de A associado ao valor próprio 1 é


   
x1 1
   
E(1) = { 0  : x1 ∈ IR} = {x1  0  , x1 ∈ IR} .
0 0

35
Uma base de E(1) é {[1 0 0]t }.
� �
1 k
11. Pondo A = ,
1 1

� �
� �
4 é valor próprio da matriz A ⇔ � A − 4I � = 0
� �
� 1−4 k �
� �
⇔� �=0
� 1 1−4 �
� �
� −3 k �
� �
⇔� �=0
� 1 −3 �

⇔9−k =0

⇔ k = 9.

12. Seja {v1 , v2 , v3 } uma base ortonormada de IR3 .


Então v1 , v2 , v3 são linearmente independentes, logo S é invertı́vel. Por outro lado, como
{v1 , v2 , v3 } é um conjunto ortonormado, temos que

0 se i �= j
�vi , vj � = vit vj = δij = .
1 se i = j
Logo
     
v1t v1t v1 v1t v2 v1t v3 1 0 0
 t   t   
S S =  v2  [v1 v2 v3 ] =  v2 v1 v2t v2 v2t v3  =  0 1 0  = I,
t

v3t v3t v1 v3t v2 v3t v3 0 0 1


portanto, S t = S −1 .

EXAME de 16/02/98

1. (a) Pelo método de Gauss - Jordan:

   
1 0 0 0 | 1 0 0 0 1 0 0 0 | 1 0 0 0
 0 2 0 2 | 0 1 0 0  −− −→  0 2 0 2 | 0 1 0 0 
   
[A|I] =    
 1 2 1 1 | 0 0 1 0  L3 − L1  0 2 1 1 | −1 0 1 0 
0 4 0 2 | 0 0 0 1 0 4 0 2 | 0 0 0 1
   
1 0 0 0 | 1 0 0 0 1 0 0 0 | 1 0 0 0
−− −→   −− −→  
 0 2 0 2 | 0 1 0 0   0 2 0 2 | 0 1 0 0 
L3 − L2    
 0 0 1 −1 | −1 −1 1 0   0 0 1 −1 | −1 −1 1 0 
L4 − 2L2 − 12 L4
0 0 0 −2 | 0 −2 0 1 0 0 0 1 | 0 1 0 − 12

36
   
1 0 0 0 | 1 0 0 0 1 0 0 0 | 1 0 0 0
−− −→   −− −→  
 0 2 0 0 | 0 −1 0 1   0 1 0 0 | 0 −2 0
1 1

L2 − 2L4    2 
 0 0 1 0 | −1 0 1 − 12   0 0 1 0 | −1 0 1 − 12 
L3 + L4 1
2 L2
0 0 0 1 | 0 1 0 − 12 0 0 0 1 | 0 1 0 − 12
 
1 0 0 0
 0 −2 0
1 1 
 
Logo A−1 =  2 
 −1 0 1 − 12 
0 1 0 − 12

(b) Usando os cálculos da alı́nea anterior até ao final da eliminação de Gauss, conclui-se
que
   
1 0 0 0 1 0 0 0
 0 1 0 0   0 2 0 2 
   
A=   ,
 1 1 1 0   0 0 1 −1 
0 2 0 1 0 0 0 −2

donde vem que


     
1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0
 0 1 0 0   0 2 0 0   0 1 0 1 
     
A = LDU =      
 1 1 1 0   0 0 1 0   0 0 1 −1 
0 2 0 1 0 0 0 −2 0 0 0 1

(c) Substituindo a quarta linha de A pela sua soma com o simétrico do quádruplo da
terceira, obtemos:

   
1 0 0 0 1 0 0 0
 0 2 0 2  −− −→  0 2 0 2 
   
A=    = EA
 1 2 1 1  L4 − 4L3  1 2 1 1 
0 4 0 2 −4 −4 −4 −2
 
1 0 0 0
 0 1 0 0 
 
Logo E =  
 0 0 1 0 
0 0 −4 1

2. Aplicando o método de eliminação de Gauss à matriz ampliada do sistema [A|b] temos que:
� � � �
1 1+i | 1 −− −→ 1 1+i | 1
[A|b] =
2 2 − 3i | 2 − 5i L2 − 2L1 0 −5i | −5i

como car(A) = car([A|b]) = n.o de colunas de A = 2, o sistema é possı́vel e determinado;


para obter a sua solução, basta resolver o sistema que sai da matriz ampliada resultante
da eliminação de Gauss:

37
� �
x + (1 + i)y = 1 x = −i

−5iy = −5i y=1
� � � �
x −i
a solução do sistema é: = .
y 1

3. (a)
� �
� 3 −1 1 �� � � � �
� � −1 1 � � 3 −1 �
� � � � � �
� 2 0 −2 � = −2 � � + 2� �, usando o desenvolvimento
� � � 5 1 � � −1 5 �
� −1 5 1 � de Laplace segundo a se-
gunda linha
= −2(−1 − 5) + 2(15 − 1)
= 40.
(b)
� �
� a 0 0 b � � � � �
� � � a b 0 � � 0 0 b �
� 0 a b 0 � � � � �
� � � � � �
� � = a� b a 0 � − b� a b 0 �, usando o desenvolvimento de
� 0 b a 0 � � � � �
� � � 0 0 a � � b a 0 � Laplace segundo a primeira
� b 0 0 a �
� � � � coluna
� a b � � a b �
� � � �
= a × a� � − b × b� �, usando desenvolvimento de
� b a � � b a �
Laplace, segundo a terceira
linha no primeiro determi-
nante, e segundo a primeira
linha no outro

= a2 (a2 − b2 ) − b2 (a2 − b2 ), usando a definição de determi-


nante do tipo 2 × 2

= (a2 − b2 )2 .

4. (a) Não é verdade, porque todo o conjunto gerador de IR4 tem pelo menos 4 vectores.
 
1 0 1
 −1 1 1 
 
(b) Pondo A =   , os vectores que constituem as colunas da matriz A são
 1 −1 1 
0 1 1
linearmente independentes se e só se o sistema homogéneo Ax = 0 tiver apenas a
solução trivial. Aplicando o método de eliminação de Gauss à matriz dos coeficientes
do sistema,
 temos que:
  
1 0 1 1 0 1
 −1 −− −→ 
 1 1   0 1 2 
[A] =   L2 + L1  
 1 −1 1   0 −1 0 
L3 − L1
0 1 1 0 1 1

38
   
−− −→ 1 0 1 −− −→ 1 0 1
 0 1 2   0 1 2 
   
   
L3 + L2  0 0 2   0 0 2 
L4 − L2 0 0 −1 L4 + 1/2L3 0 0 0

como car(A) = n.o de colunas de A = 3, o sistema homogéneo é possı́vel e determi-


nado, logo a sua solução é a solução trivial e, portanto, S é linearmente independente.

(c) Falsa, porque qualquer base de IR4 tem 4 vectores.

5. (a) Como car(A) = 3 = no de colunas de A, o sistema Ax = 0 é possı́vel e determi-


nado e, portanto, os vectores v1 , v2 e v3 são linearmente independentes; mas, como
dim IR4 = 4, os vectores não constituem nem uma base nem um conjunto gerador de
IR4 .

(b) Neste caso, car(A) = 3 < 4 = no de colunas de A, logo o sistema Ax = 0 é possı́vel


e indeterminado e, portanto, os vectores v1 , v2 , v3 e v4 são linearmente dependentes,
pelo que não constituem nem uma base nem um conjunto gerador de IR4 .

(c) Para n = 4 e car(A) = 4 vem car(A) = 4 = no de colunas de A. Logo os vectores


v1 , v2 , v3 e v4 são linearmente independentes e, portanto, {v1 , v2 , v3 , v4 } é uma base
de IR4 bem como um conjunto gerador de IR4 .

(d) Neste caso, como car(A) = 4 < 5 = no de colunas de A, o conjunto {v1 , v2 , v3 , v4 , v5 } é


linearmente dependente e, portanto, não é uma base de IR4 . Mas, como car(A) = 4, é
possı́vel escolher, de entre os cinco vectores do conjunto, quatro que sejam linearmente
independentes. Estes quatro vectores constituem assim uma base de IR4 . Então o
conjunto {v1 , v2 , v3 , v4 , v5 } é um conjunto gerador de IR4 , visto conter uma base do
espaço.

6. (a) Para concluir que D = {f ∈ C[0, 1] : f ( 12 ) = 0} é um subespaço de C[0, 1], basta


mostrar que é não vazio e fechado para a adição e a multiplicação escalar:

(1) D �= ∅, porque, por exemplo, a função nula, f ≡ 0, pertence a D.

(2) Dadas funções f e g em D, temos que

(f + g)( 12 ) = (f )( 12 ) + g( 12 ), por definição de adição de funções


=0+0
=0 ;
logo f + g ∈ D.

(3) Dado α ∈ IR e f ∈ D, temos que

(αf )( 12 ) = α(f ( 12 )), por definição de multiplicação de um escalar por uma função
= α0
= 0;
logo αf ∈ D.

39
Portanto, D é um subespaço de C[0, 1].
�1
(b) No espaço C[0, 1], por definição, �f, g� = 0 f (x)g(x)dx.
�1 �1√ √ 2 √
i. �f, g� = 0 f (x)g(x)dx = 0 3xdx = [ 3 x2 ]10 = 2 .
3

� �1 �1
�f � = �f, f � = ( 0 f (x)2 dx)1/2 = ( 0 1dx)1/2 = ([x]10 )1/2 = 1.
� �1 �1 √ 3 √
�g� = �g, g� = ( 0 g(x)2 dx)1/2 = ( 0 ( 3x)2 dx)1/2 = ([3 x3 ]10 )1/2 = 1 = 1.

3 √
|�f,g�|
ii. (f,̂g) = arcos �f ��g� = arcos 1×1
2
= arcos 2
3
= π6 .
�1 √ √ 2 √
iii. �f, (g − γf )� = 0 ⇔ 0 1( 3x − γ1)dx = 0 ⇔ [ 3 x2 − γx]10 = 0 ⇔ 2
3
−γ = 0 ⇔

γ= 2 .
3

7. (a) Uma aplicação entre espaços vectoriais é linear se preseva a adição e a multiplicação
escalar.
(i) Sejam (x1 , y1 , z1 ), (x2 , y2 , z2 ) ∈ IR3 . Então:

f [(x1 , y1 , z1 ) + (x2 , y2 , z2 )] = f [(x1 + x2 , y1 + y2 , z1 + z2 )]

= ((x1 + x2 ) + (y1 + y2 ), 2(y1 + y2 ) − (z1 + z2 ))

= ((x1 + y1 ) + (x2 + y2 ), (2y1 − z1 ) + (2y2 − z2 ))

= (x1 + y1 , 2y1 − z1 ) + (x2 + y2 , 2y2 − z2 )

= f (x1 , y1 , z1 ) + f (x2 , y2 , z2 )

Logo f preserva a adição.

(ii) Sejam (x, y, z) ∈ IR3 e α ∈ IR . Temos que :

f [α(x, y, z)] = f (αx, αy, αz)

= (αx + αy, 2(αy) − αz))

= α(x + y, 2y − z)

= αf (x, y, z)

Portanto a aplicação f preserva a multiplicação escalar.

De (i) e (ii), concluimos que a função dada é linear.

(b)
f (1, 1, 1) = (1 + 1, 2 × 1 − 1) = (2, 1)
f (1, 1, 0) = (1 + 1, 2 × 1 − 0) = (2, 2)
f (1, 0, 0) = (1 + 0, 2 × 0 − 0) = (1, 0)

40
(c) Com base nos cálculos da alı́nea anterior, temos que a matriz da aplicação relativa-
mente à base B e à base canónica de IR2 é:
� �
2 2 1
M (f ; A, B) =
1 2 0

8.
� �
� 4 2 −1 ��

� �
|C − 1I| = � 2 0 0 � = 0, porque o determinante tem uma linha de zeros.
� �
� 0 0 0 �

Portanto, como |C − 1I| = 0, 1 é valor próprio de C.

Por definição, o espaço próprio de C associado ao valor próprio 1 é

E(1) = {x ∈ IR3 : (C − 1I)x = 0}.

     
4 2 −1 x1 0 �
      4x1 + 2x2 − x3 = 0
(C − 1I)x = 0 ⇐⇒  2 0 0   x2  =  0  ⇐⇒
2x1 = 0
0 0 0 x3 0

Então

E(1) = {(x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : x3 = 2x2 ∧ x1 = 0}


= {(0, x2 , 2x2 ) : x2 ∈ IR}.

Uma base para o espaço próprio de C associado ao valor próprio 1 é {(0, 1, 2)}.

−→ −−→ −−→
9. (a) Temos que OA = (2, 1, 2), OB = (1, 2, 1) e OC = (1, 2, 3); então
� �
� −→ − −→ −−→ �
o volume do paralelepı́pedo é dado por � OA × OB|OC � .

Como
� −→ � � �
� OA � � 2 1 2 �
� � � �
−→ −−→ −−→ � −−→ � � �
OA × OB|OC = � OB � = � 1 2 1 � = 12 + 1 + 4 − 4 − 4 − 3 = 6 (aplicando
� −−→ � � �
� OC � � 1 2 3 �
a regra de Sarrus),

o volume do paralelepı́pedo é igual a |6|, ou seja, 6.

(b) Trata-se do plano Π que passa no ponto A = (2, 1, 2) e é paralelo aos vectores
−−→ −→
AB = (−1, 1, −1) e AC = (−1, 1, 1).

Logo:

41
� � � �
� X −A � � x−2 y−1 z−2 �
� � � �
� −−→ � � �
X∈Π ⇔ � AB � = 0 ⇔ � −1 1 −1 �=0
� −→ � � �
� AC � � −1 1 1 �
� � � � � �
� 1 −1 � � −1 −1 � � −1 1 �
� � � � � �
⇐⇒ (x − 2) � � − (y − 1) � � + (z − 2) � �=0
� 1 1 � � −1 1 � � −1 1 �
⇔ 2(x − 2) + 2(y − 1) = 0

⇔ 2x + 2y − 6 = 0
Logo uma equação cartesiana do plano Π é x + y − 3 = 0.

−−→
(c) Seja r a recta que passa no ponto A = (2, 1, 2) e tem a direcção do vector AB =
(−1, 1, −1).

Então, (x, y, z) ∈ r sse (x, y, z) = (2, 1, 2) + α(−1, 1, −1) para algum α ∈ IR.

Ora,  
 x=2−α
 α = x−2
−1


(x, y, z) = (2, 1, 2) + α(−1, 1, −1) ⇔ y =1+α ⇔ α=y−1

 z =2−α 
 α = z−2
−1

⇔ x−2
−1 =y−1= −1 .
z−2

x−2=1−y
Logo é uma representação cartesiana da recta dada.
1−y =z−2

10. (a) Fazendo a eliminação de Gauss da matriz ampliada do sistema constituı́do pelas
equações gerais dos dois planos, obtemos:
� � � �
1 0 −2 | −1 −− −→ 1 0 −2 | −1
1 1 1 | 2 L2 − L1 0 1 3 | 3

� � � �
1 0 −2 1 0 −2 | −1
Como car = car = 2, o sistema é possı́vel
1 1 1 1 1 1 | 2

indeterminado com 1 grau de indeterminação, logo os planos α e β definem uma recta.

(b) A recta de intersecção de α com β é definida pelas seguintes equações cartesianas


x − 2z = −1
(1)
x+y+z =2

O plano γ é definido pela equação

x + 2y + 3z = 0 (2)

Fazendo a eliminação de Gauss da matriz ampliada do sistema constituı́do pelas


equações em (1) e (2), temos:

42
     
1 0 −2 | −1 −− −→ 1 0 −2 | −1 1 0 −2 | −1
    −− −→  
 1 1 1 | 2  L2 − L1  0 1 3 | 3   0 1 3 | 3 
L3 − 2L2
1 2 3 | 0 L3 − L1 0 2 5 | 1 0 0 −1 | −5
Concluimos, então, que o sistema das três equações é possı́vel determinado, logo a
recta e o plano intersectam-se num ponto.

(c) Fazendo a eliminação de Gauss da matriz do sistema constituı́do pelas equações carte-
sianas dos dois planos, vem:
� � � �
1 2 3 | 0 −− −→ 1 2 3 | 0
2 4 k | t L2 − 2L1 0 0 k−6 | t

Para que os planos γ e π sejam paralelos tem de ter-se


� �
1 2 3
car =1
2 4 k
e para que, sendo paralelos, não sejam coincidentes,
� �
1 2 3 | 0
car =2
2 4 k | t
ou seja, tem de ter-se
k = 6 e t �= 0.

11. Suponhamos que existem escalares não todos nulos α1 , α2 , ..., αn tais que
α1 u1 + α2 u2 + ... + αn un = �0 .

Sem perda de generalidade, consideremos α1 �= 0, então:


α2 α3 αn
u1 = − u2 − u3 ... − un .
α1 α1 α1
Logo, u1 é uma combinação linear dos vectores u2 , u3 , ..., un .

Suponhamos agora que


ui = a1 u1 + a2 u2 + ... + ai−1 ui−1 + ai+1 ui+1 + ... + an un ;
então
a1 u1 + a2 u2 + ... + ai−1 ui−1 − ui + ai+1 ui+1 + ... + an un = �0.

Pelo que existem escalares não todos nulos



αj = aj , j �= i
αi = −1
tais que
α1 u1 + α2 u2 + ...αi ui + ... + αn un = �0.

43
FREQUÊNCIA de 25/01/99

1. (a) Uma base para o espaço das linhas de A é {[1 2 − 1], [0 2 1], [0 0 − 3]} .

     
1 2 −1
 0   2   1 
     
(b) Uma base para o espaço das colunas de U é { ,  ,  } .
 0   0   −3 
0 0 0

     
1 2 −1
 0   2   1 
     
(c) Uma base para o espaço das colunas de A é {L  , L , L }, ou seja,
 0   0   −3 
0 0 0
     
1 2 −1
 2   6   −1 
     
{ ,  ,  } .
 −1   −2   −2 
1 4 3

(d) O espaço nulo de A é por definição

N (A) = {x�IR3 : Ax = 0}

Como car(A) = car(U ) = 3 = no de colunas de A, o sistema  Ax = 0 é possı́vel e


0
 
determinado e, portanto, tem como solução única o vector  0 .
0
 
0
 
Logo N (A) = { 0 } e a nulidade de A é 0.
0

2. Escrevendo o sistema na forma matricial obtemos:


     
1 0 1 x 1
     
AX = B ⇐⇒  i −1 2   y  =  i 
−1 −i α z β

Utilizando o método de eliminação de Gauss, obtemos:


     
1 0 1 | 1 −− −→ 1 0 1 | 1 1 0 1 | 1
    −− −→  
 i −1 2 | i  L2 − iL1  0 −1 2 − i | 0   0 −1 2−i | 0 
L3 − iL2
−1 −i α | β L3 + L1 0 −i α + 1 | β + 1 0 0 −2i + α | β + 1

44
Discussão: 1o caso: −2i + α �= 0
car(A) = car[A|B] = 3 = no de incógnitas
logo o sistema é possı́vel e determinado para α �= 2i;

2o caso: −2i + α = 0 e β + 1 = 0
car(A) = car[A|B] = 2 < no de incógnitas
pelo que o sistema é possı́vel e indeterminado para α = 2i ∧ β = −1;

3o caso: −2i + α = 0 e β + 1 �= 0
car(A) = 2 �= car[A|B] = 3
donde o sistema é impossı́vel α = 2i ∧ β �= −1.

3. (a) Pelo método de Gauss - Jordan, vem


   
1 0 0 | 1 0 0 −− −→ 1 0 0 | 1 0 0
   
[A|I] =  −1 1 1 | 0 1 0  L2 + L1  0 1 1 | 1 1 0 
3 0 2 | 0 0 1 L3 − 3L1 0 0 2 | −3 0 1

   
−− −→ 1 0 0 | 1 0 0 1 0 0 | 1 0 0
 1  −− −→  1 
L2 − 12 L3  0 1 0 | 5
2 1 − 2  1  0 1 0 | 5
2 1 − 2 .
L3
0 0 2 | −3 0 1 2 0 0 1 | −2 0
3 1
2

 
1 0 0
 5 
Logo a inversa de A é a matriz A−1 =  2 1 − 12 .
− 32 0 1
2

(b) As linhas de B são a 2.a , a 3.a e a 1.a linhas de A, colocadas por esta ordem.
 
0 1 0
 
Então a matriz P tal que B = P A é P =  0 0 1 .
1 0 0

(c) Como B = P A, vem B −1 = (P A)−1 = A−1 P −1 e, como P −1 = P t , temos

     
1 0 0 0 0 1 0 0 1
 5 1     5 
B −1 −1 t
= A P =  2 1 −2   1 0 0  =  1 −2
1
2 .
− 32 0 1
2 0 1 0 0 1
2 − 3
2

4. (a) Em IR3 quaisquer 3 vectores linearmente independentes formam uma base de IR3 ,
visto que dimIR3 = 3 .
Consideremos então, por exemplo, os vectores a, b e e e averiguemos se são vectores
linearmente independentes:
     
3 0 2 3 0 2 3 0 2
  −− −→   −− −→  
[e a b ] =  0 2 −3   0 −1 4   0 −1 4 
L2 ↔ L3 L3 + 2L2
0 −1 4 0 2 −3 0 0 5

45
Como car[e a b ] = 3, os vectores a, b e e são linearmente independentes, logo {a, b, e}
é uma base de IR3 .

(b) Para sabermos as coordenadas do vector (3,2,-1) relativamente à base anterior vamos
encontrar os escalares α, β e γ tais que

αe + βa + γb

isto é,

α(3, 0, 0) + β(0, 2, −1) + γ(2, −3, 4) = (3, 2, −1) ,


ou seja, tais que


 3α2γ = 3

2β − 3γ = 2 (1)

 −β + 4γ = −1

Então, pelo método de Gauss vem:


   
3 0 2 | 3 −− −→ 3 0 2 | 3
   
 0 2 −3 | 2   0 2 −3 | 2 
0 −1 4 | −1 L3 + 12 L2 0 0 5/2 | 0
 
 3α + 2γ = 3
  α=1

Logo, (1) ⇐⇒ 2β − 3γ = 2 ⇐⇒ β=1

 5/2γ = 0 
 γ=0

Portanto, as coordenadas do vector (3,2,-1) relativamente à base (a, b, e) são (1,0,1).

(c) i. Do resultado da alı́nea a) sabemos que os vectores (0, 2, −1), (2, −3, 4), (3, 0, 0) são
vectores linearmente independentes e formam uma base de IR3 . Assim, quaisquer
dois destes 3 vectores são linearmente independentes e não constituem uma base
de IR3 , pelo que podemos escolher o conjunto

{(0, 2, −1), (3, 0, 0)}.


ii. Como visto em (a), {a b e } é uma base de IR3 ; em particular é um conjunto
gerador de IR3 . Se lhe acrescentarmos um vector, temos um conjunto gerador de
IR3 que não é linearmente independente, visto que dimIR3 = 3 < 4.

Assim os vectores
a = (0, 2, −1), b = (2, −3, 4), c = (2, −1, 3) e e = (3, 0, 0)

formam um conjunto gerador de IR3 que não é base de IR3 .

46
� �
1 2
5. é uma matriz real do tipo 2 × 2 e cujos elementos na diagonal principal são
0 2
� � � �
1 2 1
1
números inteiros, mas 1
= 2 tem um elemento na diagonal principal
2 0 2 0 1

não inteiro. Logo o conjunto das matrizes reais do tipo 2 × 2 e cujos elementos na diagonal
principal são números inteiros não é fechado para a multiplicação escalar, pelo que não é
um subespaço do espaço vectorial real de todas as matrizes reais do tipo 2 × 2.

6. (a) Pretendemos mostrar que para todo (x, y, z) ∈ IR3 e todo o escalar α ∈ IR se verifica
f [α(x, y, z)] = αf (x, y, z).

Temos que :

f [α(x, y, z)] = f (αx, αy, αz)


= (2(αx) − αy, αx + αz))
= α(2x − y, x + z)
= αf (x, y, z)
Podemos pois, concluir que a aplicação f preserva o produto escalar.

(b) Vejamos em primeiro lugar qual é a imagem dos vectores da base de IR3 :

f (1, 1, 0) = (2 × 1 − 1, 1 + 0) = (1, 1)
f (1, 0, 3) = (2 × 1 − 0, 1 + 3) = (2, 4)
f (1, 1, 1) = (2 × 1 − 1, 1 + 1) = (1, 2)
Vejamos quais as coordenadas dos vectores (1, 1), (2, 4) e (1, 2) na base de IR2 :

(1, 1) = 0(0, 1) + 1(1, 1)


(2, 4) = 2(0, 1) + 2(1, 1)
(1, 2) = 1(0, 1) + 1(1, 1)
Então, a matriz da aplicação relativamente às bases dadas é:
� �
0 2 1
M (f ; A, B) =
1 2 1

7. (a) Utilizando o desenvolvimento de Laplace segundo a segunda coluna e, em seguida a


regra de Sarrus, temos:

47
� �
� 1 1 1 1 � � � � �
� � � 1 2 1 �� � 1 1 1 �
� 1 0 2 1 � � � �
� � � � � �
detA = � � = −1 × � 3 1 1 � + 1×� 1 2 1 �
� 3 0 1 1 � � � � �
� � � 1 2 1 � � 3 1 1 �
� 1 1 2 1 �
� �
� 1 1 1 �
� �
� �
= 0 + 1� 1 2 1 �
� �
� 3 1 1 �

= (2 + 3 + 1) − (6 + 1 + 1)

= 6 − 8 = −2

(b) Das propriedades dos determinantes sabemos que:

det(αA) = αn detA, com A uma matriz de ordem n.

Então, sendo B = 3A vem que:

detB = det(3A)
= 34 detA
= 81 × (−2)
= −162

8. (a) λ = 0 e λ = 2 são valores próprios de A se forem solução da equação |A − λI| = 0.

Ora, � �
� 6−λ −16 −4 �
� �
� �
|A − λI| = � 1 −2 − λ −1 �=
� �
� 2 −8 −λ �

= (6 − λ)(−2 − λ)(−λ) + 32 + 32 − [−8(−2 − λ) + 16λ + 8(6 − λ)] =

= −λ3 + 4λ2 − 4λ
Como

|A − λI| = 0 ⇐⇒ −λ3 + 4λ2 − 4λ = 0 ⇐⇒ λ = 0 ou λ = 2,

conclui-se que λ = 0 e λ = 2 são os valores próprios de A.

(b) Sendo E(2) = {x ∈ IR3 : (A − 2I)x = 0}, vamos encontrar as soluções do sistema
(A − 2I)x = 0, ou seja,

    
4 −16 −4 x1 0
    
 1 −4 −1   x2  =  0 
2 −8 −2 x3 0

48
Utilizando o método de Gauss vem
   
4 −16 −4 −− −→ 4 −16 −4
   
 1 −4 −1  L2 − 4 L1  0
1
0 0 
2 −8 −2 L2 − 12 L1 0 0 0

Então (A − 2I)x = 0 ⇐⇒ 4x1 − 16x2 − 4x3 = 0 ⇐⇒ x1 = 4x2 + x3

Logo,

E(2) = {(x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : x1 = 4x2 + x3 }

e {(4, 1, 0), (1, 0, 1)} é uma base de E(2).

(c) A tem dois valores próprios, 0 e 2, com m.a.(0) = 1 e m.a.(2) = 2.

1 ≤ m.g.(0) ≤ m.a.(0), pelo que m.g.(0) = m.a.(0);

m.g.(2) = dimE(2) = 2 = m.a.(2), como visto na alı́nea anterior.

Como m.g.(0) = m.a.(0) e m.g.(2) = m.a.(2), concluimos que A é diagonalizável.

9. Sendo f (x) = sinx, temos:



||αf || = 1 ⇐⇒ ( < αf, αf >) = 1
��

⇐⇒ ( 0 α2 sin2 xdx)) = 1
� � 2π
⇐⇒ ( α2 0 sin2 xdx)) = 1

⇐⇒ ( α2 π) = 1

⇐⇒ α2 π = 1

⇐⇒ α = ±1 1
π

Cálculo auxiliar:

� 2π � 2π 1−cos2x � �
0 sin2 xdx = 0 2 dx = 02π 12 dx − 12 12 02π 2cos2xdx = [ x2 ]2π
0 − 4 [sin 2x]0 = π
1 2π

� = (1, 1, 0) e OB
10. (a) Sendo OA � = (1, 2, 1) ,

49
� �
� i j k �� � � � � � �
� � 1 0 � � 1 0 � � 1 1 �
� = �� 1
� × OB
OA
� �
1 0 � = �
� �
�×i − �
� �
�×j + �

�×k = i−j+k
� � � 2 1 � � 1 1 � � 1 2 �
� 1 2 1 �

(b) Denotando por A a área do triângulo de vértices O, A e B , vem

A = 1 � �
2 ||OA × OB||

12 +(−1)2 +12
= 2

= 2
3

� e u2 = OB
(c) Para u1 = OA � , {u1 , u2 } é base do subespaço de IR3 gerado pelos vectores
� e OB;
OA � então uma base ortonormada é constituı́da pelos vectores

�u2 ,v1 �
{ ||vv11 || , ||vv22 || } com v1 = u1 e v2 = u2 − v
||v1 ||2 1

Assim,

v2 = (1, 2, 1) − 1.1+2.1+1.0
12 +12 +02
.(1, 1, 0) = ( −1
2 , 2 , 1);
1

então, como
√ √ � √
||v1 || = 1+1+0= 2 e ||v2 || = 1
4 + 1
4 +1= 2
6
,


{( √12 , √12 , 0), (− √16 , √16 , √26 )} é uma base ortornormada do subespaço gerado por OA

e OB.

11. (a) Dois planos intersectam-se segundo uma recta se o conjunto de soluções do sistema
formado pelas suas equações gerais:


Ax + By + Cz + D = 0
,
A� x + B � y + C � z + D� = 0

é possı́vel e indeterminado com grau de indeterminação 1, ou seja,

� �
A B C
car( ) = 2.
A� B � C �

Como

50
� � � �
1 2 1 1 2 1
car( ) = car( ) = 2,
1 2 0 0 0 −1

os planos α e β definem uma recta.

(b) Ora
� � � �
1 2 1 1 2 1
car( ) = car( ) = 1,
2 4 2 0 0 0

logo os dois planos são paralelos. Por outro lado,


� � � �
1 2 1 | 1 1 2 1 | 1
car( ) = car( ) = 2,
2 4 2 | 1 0 0 0 | −1

pelo que o sistema formado pelas equações gerais dos dois planos é impossı́vel e, por-
tanto, os planos α e γ são paralelos não coincidentes.

(c) Passando da equação vectorial da recta, (x, y, z) = (1, 0, 0) + t(2, −1, 0), t ∈ IR, para
as equações paramétricas vem,
 
 x = 1 + 2t  t= 2
  x−1

y = −t ⇐⇒ t = −y

 z=0 
 z=0

Eliminando o parâmetro t, concluimos que


� �
= −y
x−1
x + 2y = 1
2 ou ainda, , são equações cartesianas da recta r.
z=0 z=0

(d) A recta de intersecção de α com β tem equações cartesianas



x + 2y + z = 1 (1)
x + 2y = 1

A recta r tem por equações cartesianas



x + 2y = 1 (2)
z=0

Fazendo a eliminação de Gauss da matriz ampliada do sistema constituı́do pelas


equações em (1) e (2), temos:
     
1 2 1 | 1 1 2 1 | 1 1 2 1 | 1
 1 2 0 | 1  −− −→  0 0 −1 | 0  −− −→  0 0 −1 | 0 
     
  L2 − L1   L3 − L2  
 1 2 0 | 1   0 0 −1 | 0   0 0 0 | 0 
L3 − L1 L4 + L2
0 0 1 | 0 0 0 1 | 0 0 0 0 | 0
Concluimos que o sistema das quatro equações é possı́vel indeterminado, com grau
de indeterminação 1. Logo as duas rectas são coincidentes.

51
12. Uma matriz A quadrada de ordem n diz-se diagonalizável se existirem uma matriz diagonal
D = diag(λ1 , λ2 , ..., λn ) e uma matriz invertı́vel S tais que A = SDS −1 .
Suponhamos que A tem n vectores próprios linearmente independentes, v1 , v2 , ..., vn , asso-
ciados aos valores próprios λ1 , λ2 , ..., λn , respectivamente. Então S = [v1 v2 ... vn ] é uma
matriz invertı́vel e tem-se:

AS = A [v1 v2 ... vn ]

= [Av1 Av2 ... Avn ]

= [λ1 v1 λ2 v2 ... λn vn ]

= [v1 v2 ... vn ] diag(λ1 , λ2 , ..., λn )

= SD
Como S é invertı́vel, AS = SD ⇐⇒ A = SDS −1 , e, portanto, A é diagonalizável.

TESTE PARCIAL IV - 17/12/99

1. Para ser um subespaço de M2×2 (IR), N tem de ser não vazio e preservar a adição e a
� �
π 1/2
multiplicação escalar. Ora, a matriz pertence a N , visto que 12 é um número
2 0
� � � √ √ �
√ π 1/2 2π 2/2 √
racional; mas 2 = √ não pertence a N , já que 22 é irracional.
2 0 2 2 0

Logo a multiplicação escalar não é preservada em N e, portanto, N não é um subespaço


vectorial de M2×2 (IR).

2. (a) Falsa. Como dimIR4 = 4, todo o conjunto linearmente independente em IR4 tem no
máximo 4 vectores.
(b) Verdadeira. Por exemplo, {(1, 0, 0, 0), (0, 1, 0, 0), (0, 0, 1, 0), (0, 0, 0, 1), (1, 1, 1, 1)} é
um conjunto gerador de IR4 .
(c) Falsa. Como dimIR4 = 4, toda a base de IR4 tem exactamente 4 vectores.
 
2 1 1 2
 0 1 0 −1 
 
(d) Verdadeira. Por exemplo, como car  = 4, os vectores (2,0,0,0),
 0 0 1 0 
0 0 0 5
(1,1,0,0), (1,0,1,0) e (2,-1,0,5) são linearmente independentes. Como dimIR4 = 4,
qualquer conjunto linearmente independente com 4 vectores de IR4 é uma base desse
espaço. Consequentemente, o conjunto {(2,0,0,0), (1,1,0,0), (1,0,1,0) e (2,-1,0,5) } é
uma base de IR4 que contém o vector (2,-1,0,5).

52
3. Um conjunto S de vectores num espaço vectorial diz-se linearmente independente se a
única maneira de escrever o vector nulo do espaço como combinação linear de vectores de
S é com os escalares todos nulos. Isto é, para quaisquer vectores s1 , s2 , ..., sk de S e
quaisquer escalares α1 , α2 , ..., αk ,

se α1 s1 + α2 s2 + ... + αk sk = �0 então α1 = α2 = ... = αk = 0 .

4. Como, no espaço vectorial complexo C2 , (0, 0) se escreve como combinação linear dos dois
vectores dados,
(0, 0) = (i, −1) − i(1, i) ,
os vectores (1, i) e (i, −1) são linearmente dependentes .

TESTE PARCIAL V - 17/01/2000

1. (a) Pondo u1 = (1, 1), u2 = (1, 0), v1 = (1, 2) e v2 = (2, 1),

temos:
f (1, 0, 0) = (1, 0) = 0u1 + 1u2
f (0, 1, 0) = (0, 1) = u1 − u2
f (0, 0, 1) = (0, −1) = −u1 + u2
Então a matriz de f correspondente é :
� �
0 1 −1
.
1 −1 1

(b) A matriz M de mudança da base B para a base C é precisamente a matriz M (idIR2 ; C, B).

Ora,

v1 = (1, 2) = 2(1, 1) − (1, 0) = 2u1 − u2

v2 = (2, 1) = (1, 1) + (1, 0) = u1 + u2

Logo � �
2 1
M= .
−1 1

2.
� � � �
� 1 0 0 0 � � 1 0 0 0 �
� � � �
� 0 0 1 0 � � 0 1 0 0 �
� � � �
� � = −� � = −(1 × 1 × 1 × 2) = −2 .
� 0 1 0 0 � � 0 0 1 0 �
� � � �
� 0 0 0 2 � � 0 0 0 2 �

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3. (a) 0 é valor próprio de A se e só se |A − 0I| = 0 , isto é, se e só se |A| = 0.

Usando a regra de Sarrus,


� �
� 1 0 1 ��

� �
|A| = � −1 1 2 � = (3 + 0 − 1) − (0 + 2 + 0)
� �
� 0 1 3 �

=2−2

=0
Logo 0 é valor próprio de A.

(b) Como a valores próprios distintos correspondem vectores próprios linearmente inde-
pendentes, a matriz A tem três vectores próprios linearmente independentes. Sabe-
mos que toda a matriz quadrada de ordem n com n vectores próprios linearmente
independentes é diagonalizável. Logo A é diagonalizável.

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