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Enunciados e Resoluções de
Provas de Avaliação de
Álgebra Linear e
Geometria Analı́tica
Lurdes Sousa
Manuela Ferreira
Maria Cristina Matos
Helena France
Janeiro de 2000
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
ENUNCIADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
RESOLUÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Exame de 19/09/96 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Exame de 05/09/97 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Exame de 16/02/98 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Frequência de 25/01/99 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Teste Parcial IV - 17/12/99 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Teste Parcial V - 17/01/2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
APRESENTAÇÃO
1
ENUNCIADOS
1 0 1 0 2 1
2 3 2 3 α 0
1. Considere as matrizes A= , b= e B = [A|b].
0 1 0 1 1 −γ
−2 1 −2 1 β −2
1 0 1 0
2 0 1 � �
1 0 3 2 1 0 1
2. Considere as matrizes B = 1 −1 0 , C = e D= .
0 1 1 1 0 1 0
1 1 1
1 0 −1 3
Calcule:
3. Considere os vectores u = (1, −2, 1), v = (0, 1, 2), z = (1, −2, 3) e w = (0, 0, 1).
2
(a) Escolha, de entre eles:
(i) três linearmente independentes; (ii) três linearmente dependentes.
(b) Determine uma base ortonormada do subespaço de IR3 gerado pelos vectores u e v.
5. Dada
uma matriz V do tipo 2 × 3, diga se a aplicação
f : IR3 −→ IR2 que a cada vector
x x
y de IR3 faz corresponder o produto V y é ou não linear.
z z
Duração: 2h
1 0 −1 2
1. Seja A = 2 2 0 0 .
1 2 1 2
3
(c) Indique uma base do espaço das colunas de A e a caracterı́stica de A.
(d) Determine o conjunto de todas as matrizes b 3 × 1 para as quais o sistema Ax = b é
possı́vel.
(e) Determine a solução geral do sistema Ax = 0 e uma base para o espaço nulo de A.
2. Considere as matrizes
1 1 1 2 2 3
B= 1 α2 2 , onde α ∈ IR e C = 1 1 1 .
2 2 3−α 1 0 2
3. Relativamente aos vectores a = (1, 2, −3, 3), b = (2, 4, −6, 6), c = (1, −2, 1, 0) e
d = (3, −2, −1, 3).
(a) Determine uma base para o subespaço de IR4 gerado pelos quatro vectores.
(b) Diga, justificando se cada um dos vectores (-6,4,2,-6) e (3,-2,2,3) pertence ou não ao
subespaço de IR4 gerado por d.
(c) Determine, se possı́vel, uma base de IR4 que contenha os vectores c e d.
4. Diga, justificando, se o conjunto de todas as sucessões reais que tendem para +∞ é ou não
um subespaço vectorial do espaço vectorial real de todas as sucessões.
5. Relativamente às aplicações de IR3 para IR2 definidas a seguir, diga se são ou não lineares:
0 0 −1
7. Considere a matriz A = 0 −1 0 .
−1 0 0
4
(a) Resolva o sistema (A − I)x = 0.
(b) Usando apenas a alı́nea (a), diga, justificando, se 1 é ou não valor próprio de A.
(c) Determine todos os valores próprios de A.
(d) Verifique se A é diagonalizável e em caso afirmativo determine uma matriz diagonal
D e uma matriz invertı́vel S tal que A = SDS −1 .
9. No espaço euclidiano real C[0, 1] das funções reais contı́nuas no intervalo [0,1], determine
o ângulo entre os vectores f e g definidos por f (x) = 2 − 2x e g(x) = 2.
10. Mostre que num espaço euclidiano real se v1 , v2 e v3 são três vectores não nulos e ortogonais
dois a dois então são linearmente independentes.
u +v +w = 0
u +v +3w = 0
3u +5v +7w = 1
(a) Use o método de eliminação de Gauss para concluir se é ou não possı́vel e, caso seja
possı́vel, resolva-o.
(b) Usando apenas os cálculos feitos na alı́nea anterior, diga se a matriz dos coeficientes
do sistema é ou não invertı́vel e, em caso afirmativo, indique a terceira coluna da sua
inversa.
x +αy = 1
2. Determine para que valores de α é que o sistema não tem soluções,
αx +y = 1
tem apenas uma solução ou um número infinito de soluções.
5
3. Relativamente à matriz A cuja decomposição LU é dada por
1 0 0 0 2 −1 4 2 1
0 1 0 0 0 0 1 −3 2
A=
1 1 1 0 0 0 0 0 2
2 1 0 1 0 0 0 0 0
indique, justificando:
(a) a caracterı́stica;
(b) uma base para o espaço das linhas;
(c) uma base para o espaço das colunas;
(d) o espaço nulo e uma base desse espaço.
4. Em cada uma das alı́neas, diga se a afirmação é verdadeira ou falsa justificando convenien-
temente.
5. Seja f a aplicação
� � linear de IR em IR cuja matriz relativamente à base de vectores (1,0)
2 2
1 0
e (0,1) é .
2 1
Determine:
6. Sendo r a recta de equação vectorial (x, y, z) = (1, −1, 2) + t(1, 2, 3), t ∈ IR, determine
uma equação cartesiana
7. No espaço C[0, 1] de todas as funções reais contı́nuas definidas no intervalo [0,1] considere
os vectores f e g dados por f (x) = 1 e g(x) = x. Determine:
(a) A norma de g.
(b) O produto interno de f por g.
(c) O número real β tal que g − βf é ortogonal a f .
6
9. Mostre que se A e B são matrizes tais que, para alguma matriz M invertı́vel, se tem
B = M −1 AM então
1 0 1
10. Calcule os valores próprios da matriz A = 0 1 0 .
0 1 0
O número real 1 é um dos seus valores próprios. Determine o espaço próprio de A associado
a 1 e uma base desse espaço.
� �
1 k
11. Determine o parâmetro k de modo que 4 seja um valor próprio da matriz .
1 1
12. Mostre que se v1 , v2 , v3 é uma base ortonormada de IR3 e S é a matriz 3 × 3 cujas colunas
são os três vectores (identificando IR3 com o conjunto das matrizes 3 × 1), então S é
invertı́vel e S −1 = S t .
Duração: 2h 30m
7
ii. Determine a posição relativa da recta da alı́nea anterior e do plano γ.
iii. Determine para que valores do parâmetro b a recta da alı́nea i. não intersecta o
plano π.
0 1 −2 1 0 6
2. Considere as matrizes B = 1 −1 0 e C = 1 −1 0 .
1 0 6 0 1 −2
6. Considere a aplicação f do espaço vectorial real C para o espaço real IR2 definida por
f (a + bi) = (a, −b).
8
(c) Diga, justificando, se a matriz A é ou não diagonalizável.
9. Considere no espaço euclidiano C[−1, 1] os vectores f , g e h definidos por f (x) = 1,
g(x) = x e h(x) = x2 .
(a) Determine o produto interno (h|f ) e a norma de f .
(b) Use o método de ortogonalização de Gram-Schmidt para determinar uma base orto-
gonal do subespaço de C[−1, 1] gerado pelos vectores f , g e h.
10. Prove que num espaço euclidiano um conjunto ortogonal {v1 , v2 , ..., vn } de vectores não
nulos é linearmente independente.
11. Considere os pontos A = (1, 1, 1), B = (−1, 1, 3), C = (1, 0, 5) e D = (3, 0, 3).
−−→ −−→ −−→ −−→
(a) Calcule os produtos externos AD × BC e AB × DC e use o resultado para concluir
−−→ −−→ −−→ −−→
que AD é paralelo a BC e que AB é paralelo a DC.
(b) Determine a área do paralelogramo [ABCD].
(c) Determine uma equação cartesiana do plano que contém o paralelograma [ABCD].
(d) Determine equações cartesianas para a recta que passa nos pontos A e B.
1 0 0 0
0 2 0 2
1. Relativamente à matriz A=
1 2 1 1
0 4 0 2
(a) determine a inversa de A, caso exista;
(b) escreva A na forma de produto LDU onde L é uma matriz triangular inferior com 1’s
na diagonal principal, D é uma matriz diagonal e U é uma matriz triangular superior;
1 0 0 0
0 2 0 2
(c) indique a matriz elementar E tal que EA = .
1 2 1 1
−4 −4 −4 −2
2. Resolva o seguinte sistema em C usando o método de eliminação de Gauss.
�
x + (1 + i)y = 1
2x + (2 − 3i)y = 2 − 5i
� �
� � � a 0 0 b �
� 3 −1 1 �� � �
� � 0 a b 0 �
� � � �
3. Calcule os determinantes (a) � 2 0 −2 � (b) � �.
� � � 0 b a 0 �
� −1 5 1 � � �
� b 0 0 a �
9
4. Relativamente ao conjunto de vectores de IR4
S = {(1, −1, 1, 0), (0, 1, −1, 1), (1, 1, 1, 1)}
diga, justificando convenientemente, se é verdadeira cada uma das seguintes afirmações.
(a) S é um conjunto gerador de IR4 .
(b) S é linearmente independente.
(c) S é uma base de IR4 .
5. Sejam v1 , v2 , ..., vn vectores coluna em IR4 e consideremos a matriz 4 × n A = [v1 v2 ... vn ].
Em cada uma das alı́neas seguintes diga se o conjunto R = {v1 , v2 , ..., vn } é um conjunto
linearmente independente, se é um conjunto gerador e se é uma base de IR4 .
(a) n=3 e car(A) = 3;
(b) n=4 e car(A) = 3;
(c) n=4 e car(A) = 4;
(d) n=5 e car(A) = 4.
6. Considere o espaço C[0, 1] das funções reais definidas e contı́nuas no intervalo [0, 1].
(a) Mostre que D = {f ∈ C[0, 1] : f ( 12 ) = 0} é um subespaço vectorial de C[0, 1].
√
(b) Sejam f e g vectores de C[0, 1] definidos por f (x) = 1 e g(x) = 3x.
i. Calcule o produto interno (f |g) e as normas de f e g.
ii. Determine o ângulo entre f e g.
iii. Determine um escalar γ tal que f seja ortogonal a g − γf .
7. Seja f : IR3 −→ IR2 a aplicação definida por f (x, y, z) = (x + y, 2y − z) e considere em IR3
a base B = {(1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)}.
(a) Mostre que f é linear.
(b) Cacule a imagem por f de cada um dos vectores de B.
(c) Determine a matriz de f relativamente à base B e à base canónica de IR2 .
5 2 −1
8. Sendo C = 2 1 0 , calcule o determinante da matriz C − 1I, onde I é a matriz
0 0 1
identidade 3 × 3, e conclua que 1 é valor próprio da matriz C. Determine o espaço próprio
de C associado ao valor próprio 1, bem como uma base para esse espaço.
9. Considere os pontos O = (0, 0, 0), A = (2, 1, 2), B = (1, 2, 1) e C = (1, 2, 3).
−→ −−→ −−→
(a) Determine o volume do paralelepı́pedo gerado pelos vectores OA, OB e OC.
(b) Determine uma equação cartesiana do plano definido pelos pontos A, B, e C.
(c) Determine equações cartesianas (não paramétricas) para a recta que passa nos pontos
A e B.
10
(a) Mostre que α e β definem uma recta.
(b) Determine a posição relativa dos planos α e γ.
(c) Determine para que valores dos parâmetros k e t os planos γ e π são paralelos não
coincidentes.
11. Sejam U um espaço vectorial arbitrário e u1 , u2 , ..., un vectores de U. Prove que existem
escalares α1 , α2 , ..., αn não todos nulos tais que α1 u1 + α2 u2 + ... + αn un = �0 se e só se
um dos vectores u1 , u2 , ..., un se escreve como combinação linear dos outros.
� � 1 1 1 1
2 1 2 1 2 0 1 1
2. Considere as matrizes B= , C= e v= .
1 0 −1 0 0 0 2 1
−1 −1 2 γ
1 b b b
1 a b 1
3. Considere a matriz A = .
1 b b a
1 b a 1
(a) Calcule o determinante de A e diga para que valores dos parâmetros a e b a matriz é
invertı́vel.
(b) Determine a inversa de A para a = 1 e b = 0.
4. Diga, justificando, se o conjunto das sucessões que convergem para 1 é ou não um subespaço
vectorial do espaço vectorial real de todas as sucessões.
11
5. De entre os conjuntos seguintes
A = {(1, 1, 1, 0), (1, 1, 0, 0), (0, 0, 1, 0), (2, 2, 1, 0), (2, 2, 2, 0)}
B = {(1, −1, 1), (0, 0, 1), (0, 2, 1)} C = {(1, 0), (0, 1), (1, 1)}
D = {(1, 1, 1), (1, 0, 0), (2, 1, 1)} E = {(0, 1, 0, 1), (1, 2, 1, 2)}
escolha, se possı́vel, justificando sucintamente:
7. Considere o ponto A(2, 1, 1), os vectores u = (1, 0, 1) e v = (0, −1, 2) e o plano π de equação
geral x − 2y − z + 2 = 0. Determine:
8. Considere no espaço C[−π, π] das funções reais contı́nuas no intervalo [−π, π] as funções
f (x) = 1, g(x) = cos x e h(x) = x2 e o subconjunto S = {f, g}.
12
(c) Usando os resultados das alı́neas anteriores, conclua, se possı́vel, se a matriz A é ou
não diagonalizável. Caso A seja diagonalizável, indique uma matriz diagonal D tal
que exista uma matriz invertı́vel S que satisfaça AS = DS.
(a) De entre os vectores dados indique, justificando, um conjunto que seja uma base de
IR3 e que contenha os vectores a e e.
(b) Determine as coordenadas do vector (3,2,-1) relativamente à base da alı́nea anterior.
(c) De entre os vectores dados escolha, justificando
(i) um conjunto linearmente independente que não seja base de IR3 ;
13
(ii) um conjunto gerador de IR3 que não seja base de IR3 .
5. Averigue se o conjunto de todas as matrizes reais 2×2 cujos elementos da diagonal principal
são números inteiros é ou não um subespaço do espaço vectorial real de todas as matrizes
reais 2 × 2.
f : IR3 −→ IR2
6. Considere a aplicação .
(x, y, z) �→ (2x − y, x + z)
(a) A aplicação f é linear. Mostre (apenas) que ela preserva o produto escalar.
(b) Indique a matriz da aplicação f relativamente às bases {(1, 1, 0), (1, 0, 3), (1, 1, 1)} e
{(0, 1), (1, 1)} de IR3 e IR2 respectivamente.
1 1 1 1
1 0 2 1
7. (a) Calcule o determinante da matriz A = .
3 0 1 1
1 1 2 1
(b) Sabendo que B = 3A, determine det(B) sem calcular B.
6 −16 −4
8. Seja A = 1 −2 −1 .
2 −8 0
9. Seja f o vector no espaço C[0, 2π] das funções reais contı́nuas em [0, 2π] definido por
f (x) = senx. Determine os números reais α tais que �αf � = 1.
(Recorde que sen2 x = 1−cos2x .)
2
14
(d) Determine a posição relativa da recta definida por α e β e da recta r.
12. Prove que uma matriz quadrada de ordem n com n vectores próprios linearmente indepen-
dentes é diagonalizável.
2. Para cada uma das alı́neas seguintes, determine os números complexos z (escritos na forma
algébrica) que satisfazem a condição:
15
(a) A aplicação f é linear. Mostre (apenas) que ela preserva a adição.
(b) Calcule f (v1 ), f (v2 ) e f (v3 ).
(c) Indique a matriz da aplicação f relativamente à base B = (v1 , v2 , v3 ) e à base
canónica de IR4 .
(d) Determine a matriz da mudança da base D = (u1 , u2 , u3 ) para a base B = (v1 , v2 , v3 ),
sabendo que u1 = (1, 1, 0), u2 = (0, 1, 1) e u3 = (0, 0, 1).
6. Em cada uma das alı́neas seguintes, averigue se o conjunto dado é ou não um subespaço
vectorial do espaço vectorial de todas as matrizes reais 2 × 2:
(a) Calcule o produto misto de AB,� u e v e conclua que os três vectores são linearmente
independentes.
(b) Use a alı́nea anterior para determinar o volume do paralelepı́pedo gerado por AB,� u
e v.
(c) Use um determinante para chegar à equação geral do plano que contém B e é paralelo
a u e v.
(d) Use o método de ortogonalização de Gram-Schmidt para determinar uma base ortonor-
� u e v.
mada do subespaço de IR3 gerado pelos vectores AB,
(a) Determine o ângulo entre os planos α e β. Qual a posição relativa dos dois planos?
16
(b) Determine as equações cartesianas de dois planos cuja intersecção seja a recta r.
(c) Determine a posição relativa do plano α e da recta r.
11. Suponha que B = [v1 v2 v3 ] é uma matriz 3 × 3 cujas colunas, v1 v2 e v3 , são não nulas e
que D é uma matriz diagonal 3 × 3 cujos elementos da diagonal principal são λ1 , λ2 e λ3 ,
por esta ordem. Mostre que se A é uma matriz tal que AB = BD, então v1 , v2 e v3 são
vectores próprios de A associados aos valores próprios λ1 , λ2 e λ3 , respectivamente.
(a) Faça a eliminação de Gauss da matriz ampliada do sistema e discuta-o em função dos
parâmetros α e β.
(b) Seja A a matriz dos coeficientes do sistema para α = 1.
i. Faça a decomposição LU de A.
ii. Indique a caracterı́stica e a nulidade de A.
1 1 1 1 1 1
3. Relativamente às matrizes A= 1 1 0 e B= 2 2 1
0 2 1 0 2 1
17
(a) Determine um conjunto A ⊆ S tal que A seja linearmente independente e contenha
o maior número possı́vel de vectores.
(b) Escreva, se possı́vel, um dos vectores do conjunto como combinação linear dos outros.
(c) Determine, se possı́vel, um conjunto B ⊆ S tal que B seja linearmente dependente e
gere um subespaço de IR4 de dimensão 2.
5. Para cada uma das alı́neas seguintes, averigue se o conjunto dado é ou não um subespaço
vectorial do espaço vectorial indicado. ( Recorde que, dado z ∈ C, Re(z) e Im(z) designam
a parte real e a parte imaginária de z, isto é, z=Re(z)+Im(z)i )
9. Considere, no espaço vectorial real C[−1, 1] das funções reais contı́nuas em [−1, 1], os
vectores f e g definidos por f (x) = 2 e g(x) = ex .
10. Considere os pontos A(1, 1, 1), B(1, 0, 2), C(5, 0, 0) e D(0, 2, 4).
� AC
(a) Calcule o produto misto de AB, � e AD
� e conclua que os três vectores são linear-
mente independentes.
(b) Use a alı́nea anterior para determinar o volume do paralelepı́pedo que tem [AB], [AC]
e [AD] como arestas.
18
(c) Use um determinante para chegar à equação geral do plano que contém os pontos A,
B e C.
(a) Determine as equações cartesianas de dois planos cuja intersecção seja a recta r.
(b) Determine a posição relativa do plano α e da recta r.
(c) Determine os valores dos parâmetros b, c e d para os quais os planos α e β
(i) são coincidentes; (ii) definem uma recta.
12. Suponha que B = [v1 v2 v3 ] é uma matriz 3 × 3 cujas colunas, v1 v2 e v3 , são não nulas e
que D é uma matriz diagonal 3 × 3 cujos elementos da diagonal principal são λ1 , λ2 e λ3 ,
por esta ordem. Mostre que se A é uma matriz tal que AB = BD, então v1 , v2 e v3 são
vectores próprios de A associados aos valores próprios λ1 , λ2 e λ3 , respectivamente.
1 1 1 1 1 1
3. Considere as matrizes B = 2 0 2 e C = 4 2 4 .
0 1 1 0 1 1
19
(a) Determine a terceira coluna da matriz inversa de B (caso B seja invertı́vel).
(b) Determine uma matriz elementar E tal que EB = C.
1 1 1 1
1 0 2 1
4. (a) Calcule o determinante da matriz A = e conclua que A é invertı́vel.
3 0 1 1
1 1 2 1
(b) Seja B uma matriz de ordem 4 com detB=2 e C uma matriz que se obteve de B
por troca da 1å com a 2å coluna. Calcule det(B t A−1 C), onde A é a matriz da alı́nea
anterior.
(a) A aplicação f é linear. Mostre (apenas) que ela preserva a multiplicação escalar.
(b) Indique a matriz da aplicação f relativamente às bases canónicas de IR2 e IR3 .
7. (a) Prove que num espaço vectorial real com produto interno todo o conjunto ortogonal
{v1 , v2 , v3 } de vectores não nulos é linearmente independente.
(b) Conclua que todo o conjunto ortogonal de três vectores não nulos de IR3 é uma base
de IR3 .
(c) Mostre que o conjunto {(1, 0, 1), (−1, 0, 1), (0, 1, 0)} é uma base ortogonal de IR3 .
(d) Determine uma base ortonormada de IR3 tal que as suas três direcções coincidam com
as três direcções da base da alı́nea anterior.
(e) Determine a matriz da mudança da base canónica de IR3 para a base da alı́nea (c).
−1 −2 1
8. Seja A= 4 5 −1 .
−4 −2 4
20
(c) Determine uma equação geral do plano que contém o triângulo das alı́neas anteriores.
(d) Determine equações paramétricas da recta que contém o segmento [BC].
2. Para cada uma das seguintes afirmações diga se é verdadeira ou falsa. Se for falsa, justifique
sucintamente; se for verdadeira, dê um exemplo.
4. Mostre que os vectores (1, i) e (i, −1) são linearmente dependentes no espaço vectorial
complexo C2 .
1. Considere as bases B = {(1, 1), (1, 0)} e C = {(1, 2), (2, 1)} de IR2 e a aplicação linear
f : IR3 → IR2 definida por f (x, y, z) = (x, y − z)
21
(b) Determine a matriz 2 × 2 de mudança da base B para a base C.
� �
� 1 0 0 0 �
� �
� 0 0 1 0 �
� �
2. Calcule o determinante � �.
� 0 1 0 0 �
� �
� 0 0 0 2 �
1 0 1
3. Relativamente à matriz A = −1 1 2 ,
0 1 3
(b) Sabendo que a matriz A tem três valores próprios distintos, diga, justificando, se é
possı́vel concluir se A é ou não diagonalizável.
22
RESOLUÇÕES
EXAME de 19/09/96
Para −α+7
3 �= 0, vem:
1 0 1 0 2 | 1
−− −→
0 3 0 3 α−4 | −2
α−3β−16 0 0 0 0 −α+7 | −γ + 23
L4 + −α+7 L3
3
α−3β−16
0 0 0 0 0 | −α+7 .(−γ + 3 ) +
2 2
3
Para α = 7, fica:
1 0 1 0 2 | 1 1 0 1 0 2 | 1
−− −→
0 3 0 3 3 | −2 0 3 0 3 3 | −2
2
0 0 0 0 0 | −γ + 3 0 0 0 0 β+3 | 2
3
L3 ↔ L4
0 0 0 0 β+3 | 2
3 0 0 0 0 0 | −γ + 2
3
23
Uma base para o espaço das linhas de A é {[1 0 1 0 2], [0 3 0 3 3], [0 0 0 0 6]} (é
constituı́da pelas linhas não nulas da matriz U ). Outra base para o espaço das linhas
de A é {[1 0 1 0 2], [2 3 2 3 7], [−2 1 − 2 1 3]} (é constituı́da pelas linhas de A
correspondentes às linhas não nulas da matriz U , tendo em conta que ao longo da
eliminação de Gauss se trocou a 3.a linha com a 4.a ).
1
0
(d) ∈ C(A) se e só se o sistema
1
−2
1
0
Ax = (1)
1
−2
é possı́vel. Pondo α = 0 e β = 0, temos como matriz ampliada do sistema (1):
1 0 1 0 2 | 1
2 3 2 3 0 | 0
0 1 0 1 1 | 1
−2 1 −2 1 0 | −2
1
0
Como car(A) = 3 �= car[A|b], o vector �∈ C(A).
1
−2
−α+3β+16
i. car(A) = 2 ⇐⇒ −α+7
3 =0 ∧ 3 = 0 ⇐⇒ α = 7 ∧ β = −3
24
iv. O sistema Ax = b é possı́vel e indeterminado se e só se car(A) = car[A|b] < no de
incógnitas. Como car(A) < no de linhas = 4 < 5 = no de incógnitas, o sistema, se
for possı́vel, é indeterminado. Logo, o sistema é possı́vel indeterminado se e só se:
α−3β−16
α �= 7 ∧ −α+7 .(−γ + 23 ) + 2
3 =0
ou
α = 7 ∧ (β �= −3 ∧ γ = 23 )
1 0 1 0 2 | 1
0 3 0 3 3 | −2
2
0 0 0 0 3 | 3
0 0 0 0 0 | 0
x2 = −x4 − 29 − 23 ⇐⇒ x2 = − 89 − x4 com x3 , x4 ∈ IR
x = 2
x = 2
5 9 5 9
5
9 − x3
− 8 − x
9 4
x3 , x3 , x4 ∈ IR
x4
2
9
25
Utilizando o desenvovimento de Laplace segundo a segunda coluna e, em seguida, a
regra de Sarrus, temos
� �
� 1 0 1 0 � � �
� � � 1 1 0 �
� 1 0 3 2 � � �
� � � �
det C = � � = −1 × � 1 3 2 � =
� 0 1 1 1 � � �
� � � 1 −1 3 �
� 1 0 −1 3 �
2 0 1 2 0 1 5 1 3
(b) B 2 = 1 −1 0 × 1 −1 0 = 1 1 1
1 1 1 1 1 1 4 0 2
� �t 1 0 2 0
1 0 1
2Dt = 2 = 2 0 1 = 0 2
0 1 0
1 0 2 0
1 0 1 0 | 1 0 0 0 1 0 1 0 | 1 0 0 0
−− −→
1 0 3 2 | 0 1 0 0 0 0 2 2 | −1 1 0 0
[C|I] = L2 − L1
0 1 1 1 | 0 0 1 0 0 1 1 1 | 0 0 1 0
L4 − L1
1 0 −1 3 | 0 0 0 1 0 0 −2 3 | −1 0 0 1
1 0 1 0 | 1 0 0 0 1 0 1 0 | 1 0 0 0
−− −→ 0 1 1 1 | 0 0 1 0 −− −→ 0 1 1 1 | 0 0 1 0
L2 ↔ L3 0 0 2 2 | −1 1 0 0 L4 + L3 0 0 2 2 | −1 1 0 0
0 0 −2 3 | −1 0 0 1 0 0 0 5 | −2 1 0 1
1 0 1 0 | 1 0 0 0 1 0 1 0 | 1 0 0 0
−− −→
−− −→ 0 1 1 1 | 0 0 1 0 0 1 1 0 | 2 1
5 −5 1 − 15
L2 − L4
1
5 L4 0 0 2 2 | −1 1 0 0 0 0 2 0 1
| −5 3
0 − 25
L3 − 2L4 5
0 0 0 1 | − 25 5 0
1 1
5 0 0 0 1 2
| −5 1
5 0 1
5
1 0 1 0 | 1 0 0 0 1 0 0 0 | 11
10
3
− 10 0 2
10
−− −→ 0 1 1 0 | 2 −1
1 −1 −− −→ 0 1 0 0 | 5 5
− 10 1 0
5 5 5 10
L2 − L3
1
2 L3 0 0 1 0 | −1
10 10 0
3 −2
10 0 0 1 0 1
| − 10 3
10 0 − 10
2
L1 − L3
0 0 0 1 | −2
5 5 0
1 1
5 0 0 0 1 | − 25 1
5 0 1
5
11
10
3
− 10 0 2
10
5 5
− 10 1 0
Logo C −1 = 10
1
− 10 3
10 0 − 10
2
− 25 1
5 0 1
5
26
Ora,
� �
� 2−λ 0 1 �
� �
� �
|B − λI| = � 1 −1 − λ 0 �
� �
� 1 1 1−λ �
= −λ3 + 2λ2 + 2λ
Portanto,
2 0 1 x1 0
(B − 0I)x = 0 ⇐⇒ 1 −1 0 x2 = 0
1 1 1 x3 0
Fazendo a eliminação de Gauss
2 0 1 −− −→ 2 0 1 2 0 1
1 −− −→
1 −1 0 L2 − 2 L1 0 −1 − 2
1
0 −1 − 12
L3 + L2
1 1 1 L3 − 12 L1 0 1 1
2 0 0 0
concluimos que
� �
2x1 + x3 = 0 x1 = − 12 x3
(B − 0I)x = 0 ⇐⇒ ⇐⇒
−x2 − 12 x3 = 0 x2 = − 12 x3
Então
= {(− 12 x3 , − 12 x3 , x3 ) : x3 ∈ IR}.
27
da diagonal todos não nulos.
1 2 1 1 2
{( √ , − √ , √ ), (0, √ , √ )}
6 6 6 5 5
4. Para A ser subespaço linear de IR3 tem de conter o vector nulo e ser fechado para a adição
e para a multiplicação escalar.
5. Para que uma função seja aplicação linear tem de preservar a adição e a multiplicação
escalar.
x1 x2
(i) Sejam x = y1 e y = y2 ∈ IR3 . Queremos verificar se
z1 z2
f (x + y) = f (x) + f (y) .
28
Ora,
x1 x2 x1 + x2 x1 + x2
f (x + y) = f ( y1 + y2 ) = f ( y1 + y2 ) = V y1 + y2 =
z1 z2 z1 + z2 z1 + z2
x1 x2 x1 x2
= V y1 + y2 = V y1 + V y2 =
z1 z2 z1 z2
x1 x2
= f ( y1 ) + f ( y2 ) = f (x) + f (y)
z1 z2
x1
(ii) Dado x = y1 ∈ IR3 e α ∈ IR vejamos se f preserva a multiplicação escalar:
z1
x1 x1 x1 x1
αf (x) = αf ( y1 ) = α(V y1 ) = V (α y1 ) = f (α y1 ) = f (αx)
z1 z1 z1 z1
(det(A))2 = det(A)det(A)
= det(At )det(A), porque det(At ) = det(A)
= det(At A), porque o produto de determinantes é igual ao determi-
nante do produto
= det(I), porque A é uma matriz ortogonal
=1
Logo det(A) = ±1
7. Temos que:
29
At y = c é possı́vel e determinado =⇒ car(At ) = no de colunas = m.
Então, como car(A) = car(At ) vem que car(A) = m = n; logo A é uma matriz quadrada
(por se ter m = n) e invertı́vel (por se ter car(A) = n.o de colunas de A).
(b) Ora, uma recta perpendicular ao plano Π2 contendo o ponto de coordenadas (1, 1, 1)
é, na sua forma vectorial,
x = 1 − 2α
Portanto, a sua forma paramétrica é y=1 , α ∈ IR
z = 1 + 2α
� � � �
� x−0 y−0 z−0 � � x y z �
� � � �
� � � �
(d) � −1 −2 0 � = 0 ⇐⇒ � −1 −2 0 � =0
� � � �
� 1 2 1 � � 1 2 1 �
30
⇐⇒ [(−2x + 0 − 2z − (−2z + 0 − y)] = 0 ⇐⇒ −2x + y = 0
(e) Já sabemos, pela alı́nea (a), que os planos Π1 e Π2 se intersectam segundo uma recta.
1 −1 1 1 −1 1 | 1
Como car −2 0 2 = car −2 0 2 | 2 = 3, o sistema é possı́vel
0 1 0 0 1 0 | 1
determinado, logo os planos intersectam-se num ponto.
EXAME de 05/09/97
1. (a) Aplicando o método de eliminação de Gauss à matriz ampliada do sistema [A|b] temos
que:
1 1 1 | 0 −− −→ 1 1 1 | 0 −− −→ 1 1 1 | 0
[A|b] = 1 1 3 | 0 L2 − L1 0 0 2 | 0 0 2 4 | 1
3 5 7 | 1 L3 − 3L1 0 2 4 | 1 L2 ↔ L3 0 0 2 | 0
31
solução do sistema1
x1 0
A x2 = 0
x3 1
ou seja, é a soluçãodo sistema
resolvido na alı́nea anterior. Logo, a terceira coluna
−1/2
da inversa de A é 1/2 .
0
Se 1 − α2 �= 0: neste caso
� 1 − α �= 0 e 1 �+ α �= 0; dividindo a segunda linha da última
1 α | 1
matriz por (1 − α), fica .
0 1+α | 1
Logo car(A) = car([A|b]) = n.o colunas de A = 2, pelo que o sistema é possı́vel e determi-
nado.
� �
1 1 | 1
Se α = 1: substituindo em (1), obtemos a matriz .
0 0 | 0
Logo car(A) = car([A|b]) = 1 < n.o colunas de A = 2, pelo que o sistema é possı́vel e
indeterminado (grau 1).
� �
1 −1 | 1
Se α = −1: substituindo em (1), fica
0 0 | 2
Logo car(A) = 1 < car([A|b]) = 2, pelo que o sistema é impossı́vel.
Conclusão: O sistema
(i) não tem solução para α = −1;
(ii) tem apenas uma solução se α �= −1 ∧ α �= 1;
(iii) tem um número infinito de soluções quando α = 1.
3. (a) car(A) = car(U ) = 3 = n.o de linhas não nulas após a eliminação de Gauss da matriz
A;
(b) uma base de L(A) é {[2 − 1 4 2 1], [0 0 1 − 3 2], [0 0 0 0 2]} (é contituı́da
pelas três linhas não nulas de U ; note-se que L(A) = L(U ) );
(c) uma base de C(A) é {[2 0 2 4]t , [4 1 5 9]t , [1 2 5 4]t }(é contituı́da pelas colunas
de A que correspondem às colunas que em U têm pivô );
(d) Por definição N (A) = {x ∈ IR5 : Ax = 0};
� �
0
1
Note-se que 0 é precisamente a terceira coluna da matriz identidade I.
1
32
x1 = 1/2x2 − 7x4
2x1 − x2 + 4x3 + 2x4 + x5 = 0
x3 = 3x4
Ax = 0 ⇔ U x = 0 ⇐⇒ x3 − 3x4 + 2x5 = 0 ⇐⇒
x5 = 0
2x5 = 0
x2 , x4 ∈ IR
1/2x2 − 7x4
x2
Logo N (A) = { 3x4 : x2 , x4 ∈ IR};
x4
0
4. (a) Verdade, porque qualquer subespaço vectorial contém, pelo menos, o vector nulo do
espaço vectorial; logo a intersecção de dois subespaços de um dado espaço vectorial é
não vazia, pois possui o vector nulo.
(b) Falsa, porque nem sempre acontece.
Contra-exemplo:
� � � � � � � �
1 1 1 −1 2
Seja A = , x= ey= . Então, x �= y mas Ax = Ay = .
1 1 1 3 2
(c) Falsa, porque os vectores são linearmente dependentes, visto que um deles se escreve
como combinação linear dos outros: (2, 3, 6) = (1, 1, 3) + (1, 2, 3).
(b) Seja Γ o plano que contém a recta r e é perpendicular ao plano XOY . Então
33
P = (1, −1, 2) ∈ Γ, por P ∈ r ⊂ Γ
→
−
u = (1, 2, 3) � Γ, por r ⊂ Γ .
→
−
v = (0, 0, 1) � Γ, por Γ ser perpendicular ao plano XOY
� �
� X −P �
� �
� �
Logo, X ∈ Γ sse � →−u � = 0. Temos que:
� →
− �
� v �
� � � �
� X −P � � x−1 y+1 z−2 � � �
� � � � � x−1 y+1 �
� −
→ � � � � �
� u �=0⇔� 1 2 3 � = 0 ⇐⇒ � �=0
� −
→ � � � � 1 2 �
� v � � 0 0 1 �
⇐⇒ 2x − y − 3 = 0.
8. (a)
� � � �
� 1 1 1 1 � = � 1 1 1 1 �
� � � �
� 1 1 1 2 � L2 − L1 � 0 0 0 1 �
� � � �
� � � �,
�
�
1 1 3 1 �
�
L3 − L1 �
�
0 0 2 0 �
�
� 1 4 1 1 � L4 − L1 � 0 3 0 0 �
� �
� 0 0 1 �
� �
� �
=1� 0 2 0 �, usando o desenvolvimento de
� �
� 3 0 0 � Laplace segundo a primeira coluna
� �
� 0 1 �
� �
=3� �, usando o desenvolvimento de
� 2 0 �
Laplace segundo a terceira linha
= −6.
(b)
� �
� 31 3 1 13 �� � �
� � 3 1 13 ��
� 17 −1 5 51 � �
� � � �
� � = −4 × � −1 5 51 � , usando o desenvolvimento de
� −1 2 0 12 � �
� 2
�
�
� 4
� 0 12 � Laplace segundo a terceira
0 0 0 �
linha
= −4 × [3 × 5 × 12 + 0 + 1 × 51 × 2
−(2 × 5 × 13 + (−1) × 1 × 12 + 0)], usando a regra de Sarrus
= −656
34
9. (a) Queremos provar que se M é invertı́vel e B = M −1 AM então det(A) = det(B).
det(B) = det(M −1 AM )
= 1det(A)
= det(A)
(b)
det(A−1 B) = det(A−1 ) det(B) porque o determinante do produto é igual
ao produto dos determinantes
35
Uma base de E(1) é {[1 0 0]t }.
� �
1 k
11. Pondo A = ,
1 1
� �
� �
4 é valor próprio da matriz A ⇔ � A − 4I � = 0
� �
� 1−4 k �
� �
⇔� �=0
� 1 1−4 �
� �
� −3 k �
� �
⇔� �=0
� 1 −3 �
⇔9−k =0
⇔ k = 9.
EXAME de 16/02/98
1 0 0 0 | 1 0 0 0 1 0 0 0 | 1 0 0 0
0 2 0 2 | 0 1 0 0 −− −→ 0 2 0 2 | 0 1 0 0
[A|I] =
1 2 1 1 | 0 0 1 0 L3 − L1 0 2 1 1 | −1 0 1 0
0 4 0 2 | 0 0 0 1 0 4 0 2 | 0 0 0 1
1 0 0 0 | 1 0 0 0 1 0 0 0 | 1 0 0 0
−− −→ −− −→
0 2 0 2 | 0 1 0 0 0 2 0 2 | 0 1 0 0
L3 − L2
0 0 1 −1 | −1 −1 1 0 0 0 1 −1 | −1 −1 1 0
L4 − 2L2 − 12 L4
0 0 0 −2 | 0 −2 0 1 0 0 0 1 | 0 1 0 − 12
36
1 0 0 0 | 1 0 0 0 1 0 0 0 | 1 0 0 0
−− −→ −− −→
0 2 0 0 | 0 −1 0 1 0 1 0 0 | 0 −2 0
1 1
L2 − 2L4 2
0 0 1 0 | −1 0 1 − 12 0 0 1 0 | −1 0 1 − 12
L3 + L4 1
2 L2
0 0 0 1 | 0 1 0 − 12 0 0 0 1 | 0 1 0 − 12
1 0 0 0
0 −2 0
1 1
Logo A−1 = 2
−1 0 1 − 12
0 1 0 − 12
(b) Usando os cálculos da alı́nea anterior até ao final da eliminação de Gauss, conclui-se
que
1 0 0 0 1 0 0 0
0 1 0 0 0 2 0 2
A= ,
1 1 1 0 0 0 1 −1
0 2 0 1 0 0 0 −2
(c) Substituindo a quarta linha de A pela sua soma com o simétrico do quádruplo da
terceira, obtemos:
1 0 0 0 1 0 0 0
0 2 0 2 −− −→ 0 2 0 2
A= = EA
1 2 1 1 L4 − 4L3 1 2 1 1
0 4 0 2 −4 −4 −4 −2
1 0 0 0
0 1 0 0
Logo E =
0 0 1 0
0 0 −4 1
2. Aplicando o método de eliminação de Gauss à matriz ampliada do sistema [A|b] temos que:
� � � �
1 1+i | 1 −− −→ 1 1+i | 1
[A|b] =
2 2 − 3i | 2 − 5i L2 − 2L1 0 −5i | −5i
37
� �
x + (1 + i)y = 1 x = −i
⇔
−5iy = −5i y=1
� � � �
x −i
a solução do sistema é: = .
y 1
3. (a)
� �
� 3 −1 1 �� � � � �
� � −1 1 � � 3 −1 �
� � � � � �
� 2 0 −2 � = −2 � � + 2� �, usando o desenvolvimento
� � � 5 1 � � −1 5 �
� −1 5 1 � de Laplace segundo a se-
gunda linha
= −2(−1 − 5) + 2(15 − 1)
= 40.
(b)
� �
� a 0 0 b � � � � �
� � � a b 0 � � 0 0 b �
� 0 a b 0 � � � � �
� � � � � �
� � = a� b a 0 � − b� a b 0 �, usando o desenvolvimento de
� 0 b a 0 � � � � �
� � � 0 0 a � � b a 0 � Laplace segundo a primeira
� b 0 0 a �
� � � � coluna
� a b � � a b �
� � � �
= a × a� � − b × b� �, usando desenvolvimento de
� b a � � b a �
Laplace, segundo a terceira
linha no primeiro determi-
nante, e segundo a primeira
linha no outro
= (a2 − b2 )2 .
4. (a) Não é verdade, porque todo o conjunto gerador de IR4 tem pelo menos 4 vectores.
1 0 1
−1 1 1
(b) Pondo A = , os vectores que constituem as colunas da matriz A são
1 −1 1
0 1 1
linearmente independentes se e só se o sistema homogéneo Ax = 0 tiver apenas a
solução trivial. Aplicando o método de eliminação de Gauss à matriz dos coeficientes
do sistema,
temos que:
1 0 1 1 0 1
−1 −− −→
1 1 0 1 2
[A] = L2 + L1
1 −1 1 0 −1 0
L3 − L1
0 1 1 0 1 1
38
−− −→ 1 0 1 −− −→ 1 0 1
0 1 2 0 1 2
L3 + L2 0 0 2 0 0 2
L4 − L2 0 0 −1 L4 + 1/2L3 0 0 0
(αf )( 12 ) = α(f ( 12 )), por definição de multiplicação de um escalar por uma função
= α0
= 0;
logo αf ∈ D.
39
Portanto, D é um subespaço de C[0, 1].
�1
(b) No espaço C[0, 1], por definição, �f, g� = 0 f (x)g(x)dx.
�1 �1√ √ 2 √
i. �f, g� = 0 f (x)g(x)dx = 0 3xdx = [ 3 x2 ]10 = 2 .
3
� �1 �1
�f � = �f, f � = ( 0 f (x)2 dx)1/2 = ( 0 1dx)1/2 = ([x]10 )1/2 = 1.
� �1 �1 √ 3 √
�g� = �g, g� = ( 0 g(x)2 dx)1/2 = ( 0 ( 3x)2 dx)1/2 = ([3 x3 ]10 )1/2 = 1 = 1.
√
3 √
|�f,g�|
ii. (f,̂g) = arcos �f ��g� = arcos 1×1
2
= arcos 2
3
= π6 .
�1 √ √ 2 √
iii. �f, (g − γf )� = 0 ⇔ 0 1( 3x − γ1)dx = 0 ⇔ [ 3 x2 − γx]10 = 0 ⇔ 2
3
−γ = 0 ⇔
√
γ= 2 .
3
7. (a) Uma aplicação entre espaços vectoriais é linear se preseva a adição e a multiplicação
escalar.
(i) Sejam (x1 , y1 , z1 ), (x2 , y2 , z2 ) ∈ IR3 . Então:
= f (x1 , y1 , z1 ) + f (x2 , y2 , z2 )
= α(x + y, 2y − z)
= αf (x, y, z)
(b)
f (1, 1, 1) = (1 + 1, 2 × 1 − 1) = (2, 1)
f (1, 1, 0) = (1 + 1, 2 × 1 − 0) = (2, 2)
f (1, 0, 0) = (1 + 0, 2 × 0 − 0) = (1, 0)
40
(c) Com base nos cálculos da alı́nea anterior, temos que a matriz da aplicação relativa-
mente à base B e à base canónica de IR2 é:
� �
2 2 1
M (f ; A, B) =
1 2 0
8.
� �
� 4 2 −1 ��
�
� �
|C − 1I| = � 2 0 0 � = 0, porque o determinante tem uma linha de zeros.
� �
� 0 0 0 �
4 2 −1 x1 0 �
4x1 + 2x2 − x3 = 0
(C − 1I)x = 0 ⇐⇒ 2 0 0 x2 = 0 ⇐⇒
2x1 = 0
0 0 0 x3 0
Então
Uma base para o espaço próprio de C associado ao valor próprio 1 é {(0, 1, 2)}.
−→ −−→ −−→
9. (a) Temos que OA = (2, 1, 2), OB = (1, 2, 1) e OC = (1, 2, 3); então
� �
� −→ − −→ −−→ �
o volume do paralelepı́pedo é dado por � OA × OB|OC � .
Como
� −→ � � �
� OA � � 2 1 2 �
� � � �
−→ −−→ −−→ � −−→ � � �
OA × OB|OC = � OB � = � 1 2 1 � = 12 + 1 + 4 − 4 − 4 − 3 = 6 (aplicando
� −−→ � � �
� OC � � 1 2 3 �
a regra de Sarrus),
(b) Trata-se do plano Π que passa no ponto A = (2, 1, 2) e é paralelo aos vectores
−−→ −→
AB = (−1, 1, −1) e AC = (−1, 1, 1).
Logo:
41
� � � �
� X −A � � x−2 y−1 z−2 �
� � � �
� −−→ � � �
X∈Π ⇔ � AB � = 0 ⇔ � −1 1 −1 �=0
� −→ � � �
� AC � � −1 1 1 �
� � � � � �
� 1 −1 � � −1 −1 � � −1 1 �
� � � � � �
⇐⇒ (x − 2) � � − (y − 1) � � + (z − 2) � �=0
� 1 1 � � −1 1 � � −1 1 �
⇔ 2(x − 2) + 2(y − 1) = 0
⇔ 2x + 2y − 6 = 0
Logo uma equação cartesiana do plano Π é x + y − 3 = 0.
−−→
(c) Seja r a recta que passa no ponto A = (2, 1, 2) e tem a direcção do vector AB =
(−1, 1, −1).
Então, (x, y, z) ∈ r sse (x, y, z) = (2, 1, 2) + α(−1, 1, −1) para algum α ∈ IR.
Ora,
x=2−α
α = x−2
−1
(x, y, z) = (2, 1, 2) + α(−1, 1, −1) ⇔ y =1+α ⇔ α=y−1
z =2−α
α = z−2
−1
⇔ x−2
−1 =y−1= −1 .
z−2
�
x−2=1−y
Logo é uma representação cartesiana da recta dada.
1−y =z−2
10. (a) Fazendo a eliminação de Gauss da matriz ampliada do sistema constituı́do pelas
equações gerais dos dois planos, obtemos:
� � � �
1 0 −2 | −1 −− −→ 1 0 −2 | −1
1 1 1 | 2 L2 − L1 0 1 3 | 3
� � � �
1 0 −2 1 0 −2 | −1
Como car = car = 2, o sistema é possı́vel
1 1 1 1 1 1 | 2
�
x − 2z = −1
(1)
x+y+z =2
x + 2y + 3z = 0 (2)
42
1 0 −2 | −1 −− −→ 1 0 −2 | −1 1 0 −2 | −1
−− −→
1 1 1 | 2 L2 − L1 0 1 3 | 3 0 1 3 | 3
L3 − 2L2
1 2 3 | 0 L3 − L1 0 2 5 | 1 0 0 −1 | −5
Concluimos, então, que o sistema das três equações é possı́vel determinado, logo a
recta e o plano intersectam-se num ponto.
(c) Fazendo a eliminação de Gauss da matriz do sistema constituı́do pelas equações carte-
sianas dos dois planos, vem:
� � � �
1 2 3 | 0 −− −→ 1 2 3 | 0
2 4 k | t L2 − 2L1 0 0 k−6 | t
11. Suponhamos que existem escalares não todos nulos α1 , α2 , ..., αn tais que
α1 u1 + α2 u2 + ... + αn un = �0 .
43
FREQUÊNCIA de 25/01/99
1. (a) Uma base para o espaço das linhas de A é {[1 2 − 1], [0 2 1], [0 0 − 3]} .
1 2 −1
0 2 1
(b) Uma base para o espaço das colunas de U é { , , } .
0 0 −3
0 0 0
1 2 −1
0 2 1
(c) Uma base para o espaço das colunas de A é {L , L , L }, ou seja,
0 0 −3
0 0 0
1 2 −1
2 6 −1
{ , , } .
−1 −2 −2
1 4 3
N (A) = {x�IR3 : Ax = 0}
44
Discussão: 1o caso: −2i + α �= 0
car(A) = car[A|B] = 3 = no de incógnitas
logo o sistema é possı́vel e determinado para α �= 2i;
2o caso: −2i + α = 0 e β + 1 = 0
car(A) = car[A|B] = 2 < no de incógnitas
pelo que o sistema é possı́vel e indeterminado para α = 2i ∧ β = −1;
3o caso: −2i + α = 0 e β + 1 �= 0
car(A) = 2 �= car[A|B] = 3
donde o sistema é impossı́vel α = 2i ∧ β �= −1.
−− −→ 1 0 0 | 1 0 0 1 0 0 | 1 0 0
1 −− −→ 1
L2 − 12 L3 0 1 0 | 5
2 1 − 2 1 0 1 0 | 5
2 1 − 2 .
L3
0 0 2 | −3 0 1 2 0 0 1 | −2 0
3 1
2
1 0 0
5
Logo a inversa de A é a matriz A−1 = 2 1 − 12 .
− 32 0 1
2
(b) As linhas de B são a 2.a , a 3.a e a 1.a linhas de A, colocadas por esta ordem.
0 1 0
Então a matriz P tal que B = P A é P = 0 0 1 .
1 0 0
1 0 0 0 0 1 0 0 1
5 1 5
B −1 −1 t
= A P = 2 1 −2 1 0 0 = 1 −2
1
2 .
− 32 0 1
2 0 1 0 0 1
2 − 3
2
4. (a) Em IR3 quaisquer 3 vectores linearmente independentes formam uma base de IR3 ,
visto que dimIR3 = 3 .
Consideremos então, por exemplo, os vectores a, b e e e averiguemos se são vectores
linearmente independentes:
3 0 2 3 0 2 3 0 2
−− −→ −− −→
[e a b ] = 0 2 −3 0 −1 4 0 −1 4
L2 ↔ L3 L3 + 2L2
0 −1 4 0 2 −3 0 0 5
45
Como car[e a b ] = 3, os vectores a, b e e são linearmente independentes, logo {a, b, e}
é uma base de IR3 .
(b) Para sabermos as coordenadas do vector (3,2,-1) relativamente à base anterior vamos
encontrar os escalares α, β e γ tais que
αe + βa + γb
isto é,
3α2γ = 3
2β − 3γ = 2 (1)
−β + 4γ = −1
(c) i. Do resultado da alı́nea a) sabemos que os vectores (0, 2, −1), (2, −3, 4), (3, 0, 0) são
vectores linearmente independentes e formam uma base de IR3 . Assim, quaisquer
dois destes 3 vectores são linearmente independentes e não constituem uma base
de IR3 , pelo que podemos escolher o conjunto
Assim os vectores
a = (0, 2, −1), b = (2, −3, 4), c = (2, −1, 3) e e = (3, 0, 0)
46
� �
1 2
5. é uma matriz real do tipo 2 × 2 e cujos elementos na diagonal principal são
0 2
� � � �
1 2 1
1
números inteiros, mas 1
= 2 tem um elemento na diagonal principal
2 0 2 0 1
não inteiro. Logo o conjunto das matrizes reais do tipo 2 × 2 e cujos elementos na diagonal
principal são números inteiros não é fechado para a multiplicação escalar, pelo que não é
um subespaço do espaço vectorial real de todas as matrizes reais do tipo 2 × 2.
6. (a) Pretendemos mostrar que para todo (x, y, z) ∈ IR3 e todo o escalar α ∈ IR se verifica
f [α(x, y, z)] = αf (x, y, z).
Temos que :
(b) Vejamos em primeiro lugar qual é a imagem dos vectores da base de IR3 :
f (1, 1, 0) = (2 × 1 − 1, 1 + 0) = (1, 1)
f (1, 0, 3) = (2 × 1 − 0, 1 + 3) = (2, 4)
f (1, 1, 1) = (2 × 1 − 1, 1 + 1) = (1, 2)
Vejamos quais as coordenadas dos vectores (1, 1), (2, 4) e (1, 2) na base de IR2 :
47
� �
� 1 1 1 1 � � � � �
� � � 1 2 1 �� � 1 1 1 �
� 1 0 2 1 � � � �
� � � � � �
detA = � � = −1 × � 3 1 1 � + 1×� 1 2 1 �
� 3 0 1 1 � � � � �
� � � 1 2 1 � � 3 1 1 �
� 1 1 2 1 �
� �
� 1 1 1 �
� �
� �
= 0 + 1� 1 2 1 �
� �
� 3 1 1 �
= (2 + 3 + 1) − (6 + 1 + 1)
= 6 − 8 = −2
detB = det(3A)
= 34 detA
= 81 × (−2)
= −162
Ora, � �
� 6−λ −16 −4 �
� �
� �
|A − λI| = � 1 −2 − λ −1 �=
� �
� 2 −8 −λ �
= −λ3 + 4λ2 − 4λ
Como
(b) Sendo E(2) = {x ∈ IR3 : (A − 2I)x = 0}, vamos encontrar as soluções do sistema
(A − 2I)x = 0, ou seja,
4 −16 −4 x1 0
1 −4 −1 x2 = 0
2 −8 −2 x3 0
48
Utilizando o método de Gauss vem
4 −16 −4 −− −→ 4 −16 −4
1 −4 −1 L2 − 4 L1 0
1
0 0
2 −8 −2 L2 − 12 L1 0 0 0
Logo,
⇐⇒ α2 π = 1
�
⇐⇒ α = ±1 1
π
Cálculo auxiliar:
� 2π � 2π 1−cos2x � �
0 sin2 xdx = 0 2 dx = 02π 12 dx − 12 12 02π 2cos2xdx = [ x2 ]2π
0 − 4 [sin 2x]0 = π
1 2π
� = (1, 1, 0) e OB
10. (a) Sendo OA � = (1, 2, 1) ,
49
� �
� i j k �� � � � � � �
� � 1 0 � � 1 0 � � 1 1 �
� = �� 1
� × OB
OA
� �
1 0 � = �
� �
�×i − �
� �
�×j + �
�
�×k = i−j+k
� � � 2 1 � � 1 1 � � 1 2 �
� 1 2 1 �
A = 1 � �
2 ||OA × OB||
√
12 +(−1)2 +12
= 2
√
= 2
3
� e u2 = OB
(c) Para u1 = OA � , {u1 , u2 } é base do subespaço de IR3 gerado pelos vectores
� e OB;
OA � então uma base ortonormada é constituı́da pelos vectores
�u2 ,v1 �
{ ||vv11 || , ||vv22 || } com v1 = u1 e v2 = u2 − v
||v1 ||2 1
Assim,
v2 = (1, 2, 1) − 1.1+2.1+1.0
12 +12 +02
.(1, 1, 0) = ( −1
2 , 2 , 1);
1
então, como
√ √ � √
||v1 || = 1+1+0= 2 e ||v2 || = 1
4 + 1
4 +1= 2
6
,
�
{( √12 , √12 , 0), (− √16 , √16 , √26 )} é uma base ortornormada do subespaço gerado por OA
�
e OB.
11. (a) Dois planos intersectam-se segundo uma recta se o conjunto de soluções do sistema
formado pelas suas equações gerais:
�
Ax + By + Cz + D = 0
,
A� x + B � y + C � z + D� = 0
� �
A B C
car( ) = 2.
A� B � C �
Como
50
� � � �
1 2 1 1 2 1
car( ) = car( ) = 2,
1 2 0 0 0 −1
(b) Ora
� � � �
1 2 1 1 2 1
car( ) = car( ) = 1,
2 4 2 0 0 0
pelo que o sistema formado pelas equações gerais dos dois planos é impossı́vel e, por-
tanto, os planos α e γ são paralelos não coincidentes.
(c) Passando da equação vectorial da recta, (x, y, z) = (1, 0, 0) + t(2, −1, 0), t ∈ IR, para
as equações paramétricas vem,
x = 1 + 2t t= 2
x−1
y = −t ⇐⇒ t = −y
z=0
z=0
51
12. Uma matriz A quadrada de ordem n diz-se diagonalizável se existirem uma matriz diagonal
D = diag(λ1 , λ2 , ..., λn ) e uma matriz invertı́vel S tais que A = SDS −1 .
Suponhamos que A tem n vectores próprios linearmente independentes, v1 , v2 , ..., vn , asso-
ciados aos valores próprios λ1 , λ2 , ..., λn , respectivamente. Então S = [v1 v2 ... vn ] é uma
matriz invertı́vel e tem-se:
AS = A [v1 v2 ... vn ]
= [λ1 v1 λ2 v2 ... λn vn ]
= SD
Como S é invertı́vel, AS = SD ⇐⇒ A = SDS −1 , e, portanto, A é diagonalizável.
1. Para ser um subespaço de M2×2 (IR), N tem de ser não vazio e preservar a adição e a
� �
π 1/2
multiplicação escalar. Ora, a matriz pertence a N , visto que 12 é um número
2 0
� � � √ √ �
√ π 1/2 2π 2/2 √
racional; mas 2 = √ não pertence a N , já que 22 é irracional.
2 0 2 2 0
2. (a) Falsa. Como dimIR4 = 4, todo o conjunto linearmente independente em IR4 tem no
máximo 4 vectores.
(b) Verdadeira. Por exemplo, {(1, 0, 0, 0), (0, 1, 0, 0), (0, 0, 1, 0), (0, 0, 0, 1), (1, 1, 1, 1)} é
um conjunto gerador de IR4 .
(c) Falsa. Como dimIR4 = 4, toda a base de IR4 tem exactamente 4 vectores.
2 1 1 2
0 1 0 −1
(d) Verdadeira. Por exemplo, como car = 4, os vectores (2,0,0,0),
0 0 1 0
0 0 0 5
(1,1,0,0), (1,0,1,0) e (2,-1,0,5) são linearmente independentes. Como dimIR4 = 4,
qualquer conjunto linearmente independente com 4 vectores de IR4 é uma base desse
espaço. Consequentemente, o conjunto {(2,0,0,0), (1,1,0,0), (1,0,1,0) e (2,-1,0,5) } é
uma base de IR4 que contém o vector (2,-1,0,5).
52
3. Um conjunto S de vectores num espaço vectorial diz-se linearmente independente se a
única maneira de escrever o vector nulo do espaço como combinação linear de vectores de
S é com os escalares todos nulos. Isto é, para quaisquer vectores s1 , s2 , ..., sk de S e
quaisquer escalares α1 , α2 , ..., αk ,
4. Como, no espaço vectorial complexo C2 , (0, 0) se escreve como combinação linear dos dois
vectores dados,
(0, 0) = (i, −1) − i(1, i) ,
os vectores (1, i) e (i, −1) são linearmente dependentes .
temos:
f (1, 0, 0) = (1, 0) = 0u1 + 1u2
f (0, 1, 0) = (0, 1) = u1 − u2
f (0, 0, 1) = (0, −1) = −u1 + u2
Então a matriz de f correspondente é :
� �
0 1 −1
.
1 −1 1
(b) A matriz M de mudança da base B para a base C é precisamente a matriz M (idIR2 ; C, B).
Ora,
Logo � �
2 1
M= .
−1 1
2.
� � � �
� 1 0 0 0 � � 1 0 0 0 �
� � � �
� 0 0 1 0 � � 0 1 0 0 �
� � � �
� � = −� � = −(1 × 1 × 1 × 2) = −2 .
� 0 1 0 0 � � 0 0 1 0 �
� � � �
� 0 0 0 2 � � 0 0 0 2 �
53
3. (a) 0 é valor próprio de A se e só se |A − 0I| = 0 , isto é, se e só se |A| = 0.
=2−2
=0
Logo 0 é valor próprio de A.
(b) Como a valores próprios distintos correspondem vectores próprios linearmente inde-
pendentes, a matriz A tem três vectores próprios linearmente independentes. Sabe-
mos que toda a matriz quadrada de ordem n com n vectores próprios linearmente
independentes é diagonalizável. Logo A é diagonalizável.
54