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Unidade I - Arte Moderna e Contemporânea

Apresentação

Prezado Estudante,

Esta é a Unidade I da 2ª etapa do Componente Curricular do Ensino de Arte.


Os estudos dos fenômenos artísticos não nascem com o homem moderno ou
mesmo com as origens do mundo moderno, ao contrário, os fenômenos
artísticos acompanham radicalmente a humanidade desde o seu surgimento. A
arte sempre acompanha os homens em todos os seus momentos históricos.
Bem, mas por que isso acontece? O que faz com que a arte tenha um lugar tão
presente em nossas existências em geral?
Por que a arte chega mesmo a preceder em muitos casos a ciência e o
conhecimento? Como veremos a arte não teve sempre a mesma função que
ela possui hoje entre nós, mas oscilou muito no longo percurso do homem,
desde as cavernas até as grandes cidades do mundo tecnológico. Nesta
unidade vamos conhecer vários movimentos artísticos e a importância deles em
cada momento da história. Para isso, abordaremos os seguintes conteúdos:

Conteúdos
 Arte Barroca
 Arte Barroca no Brasil
 Neoclassicismo
 Realismo
 Romantismo

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Objetivos de aprendizagem
 Contextualizar a arte como criação e manifestação sociocultural e histórica,
utilizada por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o
patrimônio nacional e internacional.
 Identificar a importância da Arte para a formação humana.
 Apreciar as manifestações artísticas produzidas pelo próprio estudante ou
pelo outro.

1. Barroco

1.1. Arte Barroca

Séc. XVII - séc. XVIII

Originário da Itália; Predomínio da


emoção com temas religiosos,
mitológicos e de retratos.

Figura 1 - Arte Barroca

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Escultura Pintura Arquitetura

Bernini Caravaggio Basílica de São Pedro


(volumedado por luzes)
Tintoretto
Pozzo
Velazquez
Rembrandt

A arte barroca originou-se na península Itálica, mas não tardou a


irradiar-se pelo restante da Europa e chegar ao continente americano,
trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. Seu desenvolvimento,
porém, não se deu de maneira
homogênea: houve grandes diferenças
entre os artistas e entre as obras
produzidas em cada região.
A arte barroca desenvolveu-se no
século XVII, período de grandes
mudanças na Europa da Idade
Moderna. Para melhor entender os
acontecimentos daquele século,
precisamos buscar suas origens em
fatos do século XVI, dos quais um dos
mais importantes foi a Reforma Protestante, que se iniciou na Alemanha e
Figura 2 - Vocação de São Mateus - Caravaggio
expandiu-se por muitos outros países. O
enfraquecimento do poder católico promoveu a disseminação dessa arte
sinuosa e dramática utilizada como meio de reafirmação dos valores
cristãos por meio de imagens que pretendiam causar impacto semelhante
ao das esculturas. Não por acaso, o barroco nasce na Itália, centro do poder
católico, e ganha igual força entre os países ibéricos.

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Entre as obras que melhor expressa o empenho da Igreja em revigorar
seus princípios doutrinários está O Juízo Final de Michelangelo.

Figura 3 - O Juízo Final – Michelangelo

Pintado por Michelangelo na capela Sistina, o afresco revela, na


intensidade expressiva e no vigor das figuras, características que anunciam
um novo estilo, em que a emoção se sobrepõe à razão.
Na chamada arte barroca notamos uma preocupação menor com as
formas e as linhas utilizadas na criação de uma pintura ou escultura. A
valorização das cores e a contraposição de luzes e sombras tinham grande
importância na demonstração dos gestos e estados de espírito do homem.

1.2. Arte Barroca no Brasil

O Barroco foi introduzido no Brasil no início do século XVII pelos jesuítas,


que trouxeram o novo estilo como instrumento de doutrinação cristã. Nas
artes plásticas seus maiores expoentes foram Aleijadinho - na escultura e
Mestre Ataíde - na pintura onde suas obras, consideradas as mais belas do
país despontaram com maior encanto a partir de 1766.

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O barroco brasileiro é
associado claramente à
religião católica. Em
Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Bahia e
Pernambuco encontram-
se os mais belos
trabalhos de relevo em
madeira - as talhas - e
esculturas em pedra
Figura 4 - Igreja de São Francisco - Salvador
sabão. Já nas regiões
mais pobres, onde não havia o comércio de açúcar e ouro, a arquitetura das
igrejas apresentava aparência mais modesta, assim como as residências,
chafarizes, câmaras municipais etc.

1.2.1. Principais representantes

Antônio Francisco Lisboa - Aleijadinho

Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido


como Aleijadinho, (1738 - 1814).

Importante escultor, entalhador e


arquiteto do Brasil colonial.
Figura 5 - Antônio Francisco
Lisboa

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Era o nome completo do Aleijadinho, nascido em Vila Rica, em 1738,
filho bastardo do português Manuel Francisco Lisboa e de uma escrava,
Isabel. Tendo nascido escravo, foi libertado pelo pai no dia de seu batizado.
Entalhador, escultor e arquiteto, trabalhava com madeira e pedra-
sabão, e foi o primeiro a fazer uso desses materiais na escultura. Considera-
se que tenha aprendido o ofício com o próprio pai e outros mestres, José
Coelho Noronha e João Gomes Batista. Mas é provável que sua genialidade
criativa tenha prevalecido sobre as lições aprendidas.
Quase tudo o que se sabe sobre a vida de Aleijadinho vem de uma
memória escrita em 1790, pelo segundo vereador de Mariana, o capitão
Joaquim José da Silva, e da biografia escrita por Rodrigo José Ferreira
Bretãs, publicada em 1858. Ultimamente, sua vida e obra têm despertado
o interesse de estudiosos dentro e fora do país, embora permaneçam ainda
muitos pontos controvertidos.
Uma grave doença o acometeu aos 39 anos de idade. A enfermidade
deformou seu rosto e atacou seus dedos dos pés e das mãos, donde lhe
veio o apelido. Apesar da doença, continuou a trabalhar incansavelmente,
sendo auxiliado por três escravos: Januário, Agostinho e Maurício. Era este
último que amarrava as ferramentas nas mãos deformadas do mestre.

O primeiro trabalho artístico importante do


Aleijadinho data de 1766, quando recebeu a
incumbência de projetar a Igreja de São Francisco, de
Ouro Preto, para a qual realizou posteriormente várias
outras obras. Quatro anos depois, desenvolveu
trabalhos para a Igreja do Carmo, de Sabará. Em
seguida trabalhou para a Igreja de São Francisco, de
Figura 6 - Igreja São São João Del Rei. Enfim, ele recebia muitas encomendas,
Francisco de Assis
e às vezes, prestava seus serviços em obras de duas ou mais cidades
simultaneamente.

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No final do século XVIII, ele se encontra em
Congonhas, onde permaneceu de 1795 a 1805,
trabalhando para o Santuário do Senhor Bom Jesus de
Matosinhos, para o qual esculpiu os Profetas em pedra-
sabão e as estátuas de madeira dos Passos da Paixão. Seu
último trabalho, de 1810, foi o novo risco da fachada da
Matriz de Santo Antônio, em
Tiradentes.

Figura 7 - Carregamento da
Cruz - Aleijadinho

Figura 8 -
Santuário do Senhor
Bom Jesus de Matosinho

Ficou cego pouco depois, e viveu os últimos anos sob os cuidados de Joana
Lopes, sua nora. Faleceu em 1814, aos 76 anos de idade, tendo sido
sepultado no interior da Matriz de Antônio Dias, em Ouro Preto.

Mestre Ataíde

Manuel da Costa Ataíde Manuel da


Costa mais conhecido como Mestre
Ataíde, (1762 -1830).

Importante artista do Barroco-Rococó mineiro.

Figura 9 - Mestre Ataíde

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Mestre Ataíde, batizado como Manuel
da Costa Ataíde, nasceu no dia 18 de
outubro de 1762 em Mariana, cidade
mineira. Ele foi um dos pintores,
douradores, artífices na arte da
encarnação, entalhadores e professores
brasileiros mais importantes de sua época.
Este significativo criador do período

Figura 10 - A Última Ceia - Mestre Ataíde barroco de Minas Gerais exerceu uma
intensa ascendência sobre os artistas de sua
terra natal, pois exercitou com maestria o papel de mestre, daí sua alcunha,
na formação de pupilos e adeptos. Num tempo em que a espetacularização
do culto religioso era uma tônica, e todas as artes concorriam para a criação
de uma "obra total" sintetizada no templo feericamente decorado, onde a
celebração ocorria em meio a música e oratória sagrada, e a arquitetura
resplandecia em mobílias entalhadas, pratarias, pinturas, estatuária e
retábulos dourados, cabe lembrar que Ataíde não foi apenas pintor, mas
grande parte de sua carreira foi empregada nas tarefas de douramento de
talha e encarnação de estátuas. Em várias igrejas mineiras o artista deixou
sua marca em vários aspectos da decoração, e às vezes chegou a projetar
a arquitetura de retábulos e objetos litúrgicos como castiçais e crucifixos.
Também foi ilustrador, pintando iluminuras em Livros de Compromisso de
irmandades. Nestas outras áreas sua obra mais afamada foi à encarnação
de uma série de estátuas nas
Capelas dos Passos do Santuário
do Bom Jesus de Matosinhos,
que haviam sido esculpidas por
outro grande nome do período,
Aleijadinho.

Figura 11 - Detalhe da Assunção da Virgem

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1.1. Neoclassicismo

Séc. XVIII - início do séc XIX.

“Academicismo” – escolas de belas artes


Cultura clássica greco-romana.

Figura 12 - Cruzando os
Alpes - Jacques-Louis David

Escultura Pintura Arquitetura


Natureza Resgate greco-
Rodin Contrastes claro- romano
escuro Academia Imperial de
Goya retrata horrores BelasArtes (RJ)
da guerra Torre Eiffel
Delacroix Pontes
Courbet
Manet

O Neoclassicismo foi um movimento cultural nascido na Europa em


meados do século XVIII, que teve larga influência na arte e cultura de todo

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o ocidente até meados do século XIX. Teve como base os ideais
do Iluminismo e um renovado interesse pela cultura
da Antiguidade clássica, advogando os princípios da moderação, equilíbrio
e idealismo como uma reação contra os excessos decorativistas e
dramáticos do Barroco e Rococó.
De acordo com os neoclassicistas, só haveria arte, se os artistas
resgatassem os ideais gregos e renascentistas. Dessa forma, a arte nesse
período era considerada bela.
Nas escolas de belas-artes, os alunos deveriam conhecer a arte do
período antigo e por isso era produzida baseada na técnica e nas
convenções gregas e romanas. Análise da pintura do neoclassicismo

Figura 13 - A Grande Odalisca - Dominique Ingres

A pintura do neoclassicismo “A Grande Odalisca” é de autoria


de Dominique Ingres. A obra foi encomendada pela rainha Carolina de
Nápolis, irmã de Napoleão. Com a queda deste último, Ingres jamais
recebeu o pagamento pela obra, nem concluiu um segundo quadro que faria
par com este. Seria o nu de uma pessoa dormindo.

Embora Ingres se considerasse um pintor neoclassicista - foi discípulo


de David, morou muitos anos na Itália e tinha predileção pelas obras do
período clássico e renascentista, em especial a pintura de Rafael - há em
seu trabalho algumas dissonâncias com a obra neoclássica, e certa
tendência ao romantismo.

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Considerações sobre a pintura neoclássica “A Grande Odalisca”:

• A Odalisca: a escolha por


retratar uma odalisca e não um
tradicional nu grego ou romano o
distancia da escola neoclássica e o
aproxima dos românticos.

• A coluna vertebral: muito já


se debateu sobre a coluna vertebral
desta odalisca. Alguns afirmam que
Ingres a pintou com 3 vértebras a
mais. Outros afirmam que foram 5.
O fato é que Ingres não procurou
realizar um retrato anatomicamente
perfeito, o que novamente o
distancia dos neoclássicos e o
aproxima dos românticos.

• O olhar: a odalisca olha para Figura 14 - Esboço de A Grande Odalisca

fora do quadro, seduzindo o


observador. É, no entanto, uma
sedução discreta.

• Cores: Ingres é econômico no uso das cores – como são os


neoclassicistas. O azul das cortinas e do colchão acentua o tom quente da
pele da odalisca, tornando-a ainda mais desejável. O amarelo e vermelho
trazem uma ideia de luxo, de riqueza.
• A pele: Lisa, sem marcas de ossos e tendões. É uma pele perfeita, de uma
mulher idealizada, irreal.
• Atmosfera: os diversos tecidos, o incensário, o turbante, o leque, são
elementos que constroem o exotismo de um oriente sensual e misterioso.

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1.2.Realismo

 Cientificismo
 Valorização do objeto
 O sóbrio e o minucioso
 Expressão da realidade e
dos aspectos descritivos
Figura 15 - Auto-Retrato - Gustave Coubert

Pintura Arquitetura
Escultura

Ao artista não cabe Torre Eiffel


Auguste Rodin "melhorar"
artisticamente a
natureza, pois a beleza
está na realidade tal
qual ela é;

A palavra realismo designa uma maneira de agir, de


interpretar a realidade. Esse comportamento
caracteriza-se pela objetividade, por uma atitude
racional das coisas, pode ocorrer em qualquer tempo
da história. Entre 1850 e 1900 surge nas artes
europeias, sobretudo na pintura francesa, uma nova
tendência estética chamada Realismo, que se
desenvolveu ao lado da crescente industrialização das
sociedades.

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Os integrantes desse
movimento repudiaram a artificialidade do
Neoclassicismo e do Romantismo, pois sentiam a
necessidade de retratar a vida, os problemas e
costumes das classes média e baixa não inspirada em
modelos do passado. O movimento manifestou-se na
pintura, na escultura e na arquitetura.

1.1.1. Arquitetura

Os arquitetos e engenheiros procuramresponder


adequadamente às novas necessidades urbanas,
criadas pela industrialização. As cidades não
exigem mais ricos palácios e templos. Elas
precisam de fábricas, estações, ferroviárias,
armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e

Figura 16 - Torre Eiffel moradias, tanto para os operários quanto para a


nova burguesia. Em 1889, Gustavo Eiffel levanta,
em Paris, a Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade
Luz".

1.1.2. Escultura

Auguste Rodin

François-Auguste-René Rodin
(1840 - 1917).

Foi um importante escultor francês.

Figura 17 - Rodin

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Auguste Rodin não se preocupou
com a idealização da realidade. Ao
contrário, procurou recriar os seres
tais como eles são. Além disso, os
escultores preferiam os temas
contemporâneos, assumindo muitas
vezes uma intenção política em
suas obras.

Figura 18 - O Pensador -
Sua característica principal é a
Rodin
fixação do momento significativo de
um gesto humano. Obras
destacadas: Balzac, Os Burgueses de
Calais, O Beijo e O Pensador.

Figura 19 - O Beijo - Rodin

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1.1.3. Pintura

Características Temas
• Representação da realidade com • Politização: a arte passa a ser
a mesma objetividade com que um meio para denunciar uma
um cientista estuda um ordem social que consideram
fenômeno da natureza, ou seja, o injusta, a arte manifesta um
pintor buscava representar o protesto em favor dos oprimidos.
mundo de maneira documental; • Pintura social denunciando as
• Ao artista não cabe "melhorar" injustiças e as imensas
artisticamente a natureza, pois a desigualdades entre a miséria dos
beleza está na realidade tal qual trabalhadores e a opulência da
ela é; burguesia. As pessoas das classes
• Revelação dos aspectos mais menos favorecidas - o povo, em
característicos e expressivos da resumo - tornaram-se assunto
realidade. frequente da pintura realista.
• Os artistas incorporavam a
rudeza, a fealdade, a vulgaridade
dos tipos que pintavam, elevando
esses tipos à categoria de heróis.
Heróis que nada têm a ver com os
idealizados heróis da pintura
romântica.

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1.3.Romantismo

• Valorização dos sentimentos e


da imaginação
• Nacionalismo;
• Valorização da natureza como
princípios da criação artística; e
• Sentimentos do presente tais
como: Liberdade, Igualdade e
Fraternidade.

Figura 20 - A Sobrinha - Goya

Pintura Arquitetura
Escultura

A cor é novamente Irregularidade nas


Temáticas inspiradas valorizada e os estruturas espaciais e
na natureza, de contrastes de claro- volumétricas;
caráter alegórico e escuro reaparecem,
fantasistas, usando Novos processos
produzindo efeitos de tecnológicos, outros
personagens e temas dramacidade no
heróicos e literários materiais, o ferro e o
observador vidro.

O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se


inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo
até o final do século XIX. Você já viu um filme romântico? Leu um
romance? Você se considera uma pessoa romântica? Pois saiba que
além das ideias de apaixonado e sentimental, a palavra romântico
está ligada a um movimento artístico e cultural que não tinha
apenas essas características. O quadro abaixo é um exemplo

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romântico
- e não está ligada à noção de "romantismo" que normalmente temos.
Observe o quadro. Como é a expressão dos
personagens? A cena é calma? Emocionante?

Este quadro de Eugène


Delacroix é um dos marcos
do romantismo. O artista
mudou a pintura francesa
ao não aceitar os padrões
impostos pelo
neoclassicismo. Ele
acreditava que a cor era
mais importante que a
forma, e a imaginação, mais
Figura 21 - A Liberdade Guiando o Povo- Eugène
Delacroix
importante que a razão.
As cores fortes pretendem trazer a emoção à tona. Nessa obra,
Delacroix retrata um acontecimento histórico, a rebelião dos
republicanos e liberais contra o rei Carlos X em 1830, na França. O fato
escolhido pelo pintor é verídico, mas a maneira de retratá-lo é
fantasiosa: é pouco provável que houvesse uma mulher de seios nus
durante a rebelião, guiando os manifestantes!
O artista romântico criava em suas obras uma atmosfera de fantasia
e heroísmo, valorizando a emoção e a liberdade de criação. Além de
acontecimentos históricos contemporâneos, também tinha como
temática o culto à natureza.

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