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INSTRUCAO

PARASITOLOGICO DE FEZES Cod.:I–PAR 01


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1. CONTROLE DE REVISÕES

VERSÃO DATA ÚLTIMA ALTERAÇÃO


2 06/10/2021 6.11 Controle de Qualidade

2. CONTEÚDO
6 Descrição
6.1 Aplicação clínica
6.2 Amostra
6.3 Coleta
6.4 Padrões, calibradores, controles, reagentes e insumos
6.5 Equipamentos e instrumentos
6.6 Procedimento detalhado
6.7Método direto
6.8 Sedimentação (hoffmann)
6.9 MIF
6.10 Cálculos
6.11Controle de qualidade
6.12 Valores de referência
6.13 Interpretação
6.14 Valores críticos
6.15 Linearidade e limites de detecção da reação
7 Registros gerados

3. REQUISITOS

ISO 9001 – 8.5.1


RDC 302 – 6.2

4. OBJETIVO

Orientar a equipe sobre as análises parasitológicas de fezes.

5. FLUXOGRAMA

Não aplicável

6. DESCRIÇÃO
O diagnóstico das parasitoses que ocorrem no homem efetua-se utilizando-se técnicas de
laboratório para a pesquisa e reconhecimento do agente etiológico (parasito). O Método de
sedimentação é indicado para pesquisa de ovos pesados (Ascaris não fecundado ou
infértil, ovos de Taenia, Schistossoma e cistos de E. histolytica). Os cistos sedimentam em
01 hora e são melhor visualizados neste método quando houver muita quantidade.

(RE) ELABORADO POR: Victor Luz Matias (RE) APROVADO POR: Camila Lopes Barzan
Função: Bioquímico Função: Coordenadora Técnica
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6.1 APLICAÇÃO CLÍNICA


A Parasitologia estuda os agentes das infecções e infestações do Homem. Quando
causada por protozoários diz-se infecção e quando por Helmintos infestação. O
aparecimento das condições mórbidas, no hospedeiro, decorrentes do parasitismo
depende de fatores inerentes ao parasito (nº de exemplares, capacidade de multiplicação
dos parasitos no hospedeiro, dimensões do parasito, localização no organismo, virulência,
associações parasitárias) e fatores inerentes ao hospedeiro (idade, imunidade,
alimentação, doenças intercorrentes, medicamentos associados, higiene, etc).

6.2 AMOSTRA
6.2.1 Fezes moldadas, semi-sólidas ou diarréicas.

6.3 COLETA
A amostra de fezes deve ser obtida após o paciente seguir o regime conforme instrução de
coleta.
6.4 PADRÕES, CALIBRADORES, CONTROLES, REAGENTES E INSUMOS
6.4.1 Reagentes: lugol NEWPROV
6.4.2 Insumos: lâminas, lamínulas, cálices cônicos, tubo de ensaio, funil, peneiras, gase,
bastão vidro.

6.5 EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS


Centrífuga e Microscópio óptico.

6.6 PROCEDIMENTO DETALHADO


As amostras de fezes devem ser tratadas como material potencialmente infectante. Seguir
as boas normas de Biossegurança (MBIOS) e descartar adequadamente o material
conforme P ADM 04 Serviços gerais. Identificar todos os potes contendo os materiais de
análise, as lâminas e os mapas conforme P TEC 02 coleta e identificação das amostras,
antes da realização dos métodos descritos abaixo.

6.7 MÉTODO DIRETO

Amostras diarréicas: preferir as partes mucóides/ sanguinolentas quando presentes.


6.7.1 Dissolver uma pequena quantidade de fezes na lâmina com 1 a 2 gotas de lugol.
6.7.2 Cobrir com uma lamínula e levar para o Bioquímico observar ao microscópio.

6.8 SEDIMENTAÇÃO (HOFFMANN)

6.8.1 Adicionar água da torneira ao recipiente com fezes para dissolver.


6.8.2 Misturar bem para formar uma mistura homogênea.

6.8.3 Completar até  100 mL e filtrar através do gaze, com auxílio de uma peneira, para
um cálice de sedimentação.
6.8.4 Aguardar de 1 a 2 horas para a sedimentação.
6.8.5 Com um canudo (fechando a parte superior), colher do fundo do cálice 1 gota do
sedimento e depositar na lâmina,
6.8.6 Adicionar 1 gota de lugol, homogeinizar com auxílio da lamínula 22x22 e cobrir com a
própria lamínula.
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6.8.7 Levar para o Bioquímico efetuar a leitura no microscópio.


6.9 MIF

6.9.1 Quando solicitado pelo médico são realizadas coleta de 3 amostras.


6.9.1 O paciente recebe um frasco com o conservador, onde ele irá colocar, a cada dia,
uma porção de fezes, homogeinizando-as a cada adição.
6.9.2 Feita a coleta, o frasco é enviado ao laboratório para a realização da analise
conforme a rotina do Parasitológico de Fezes.
6.10 CÁLCULOS

Não aplicável.

6.11 CONTROLE DE QUALIDADE

6.11.1 Controle de qualidade interno: Leitura interanalista, feita quinzenalmente.


6.11.2 Controle de qualidade externo: Avaliação externa da qualidade: participação em
programa de proficiência de instituição científica nacional (Controllab) com a finalidade de
avaliar o nível de exatidão do sistema de análise.

6.12 VALORES DE REFERÊNCIA

6.12.1Protozoscopia: Não foram encontrados cistos ou formas vegetativas de protozoários


na amostra analisada.

6.12.2 Helmintos: Não foram encontrados ovos ou larvas de helmintos na amostra analisada.

6.13 INTERPRETAÇÃO

6.12.1 A interpretação é de acordo com a estrutura dos cistos, larvas ou ovos


característicos de cada microrganismo, e realizada pelo bioquímico.

6.14 VALORES CRÍTICOS

Não aplicável.

6.15 LINEARIDADE E LIMITES DE DETECÇÃO DA REAÇÃO

A coleta de 3 amostras, colhidas num período de 10 dias (1º,5º e 10º dias) aumenta a
sensibilidade do exame.

7 REGISTROS GERADOS
F1 I – PAR 01 CIQ Laminas de parasitologia

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