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Colelitiase

Trigono de Calot = D. cístico, d. hepático comum, borda do fígado-> morada da artéria cística
(vem artéria hepática direita ou própria)

Colecistolitiase= cálculos na vesícula biliar

Colelitiase= qualquer calculo na via biliar

Obstrução= colecistolitiase sintomática

Calculo no colédoco= Pode gerar coalngite (inflamação da via biliar), pancreatite

Sindrome de Mirizzi: obstrução do colédoco por um cálculo na vesícula gigante

Fistula biliodigestiva: comunicação da vesícula com o duodeno

Colecistolitiase

FATORES: FEMININO, MULTIPARA, 40 ANOS, OBESIDADE, CAUCASIANA, HF

QC: Assintomatico (a maioria dos pacientes)

Sintomaticos: Gera muitas complicações

Sintomas típicos: Dor HPD pós prandial após ingestão de alimentos gordurosos, oclusão
transitória do ducto cístico (<6h)

DIAGNOSTICO

USG abdominal

Laboratorial: Avaliar risco de colédoco

TRATAMENTO CIRURGICO

Indicado para qualquer sintomático, ou complicação além da colelitíase

Realizar colecistectomia laparoscópica ELETIVA, potencialmente contaminada

CASOS ASSINTOMATICOS

Observar

Ausencia de sintomas típicos: Dor biliar e etc...

Cirurgia no assintomático: em pacientes que predispõem a muitos cálculos (anemia hemolitica,


esferocitose, falciforme) e em pacientes com potencial a câncer.

Pacientes com risco de câncer: Vesícula em porcelana em achado ultrassonográfico, pólipos


em vesícula. Realizar colecistectomia profilática

Cálculos > 3cm

COLECISTITE

Calculo obstrui prolongada, gerando uma inflamação local.

É uma complicação da colecistolitiase


Gera uma inflamação/infecção principalmente por E.coli e enterobacter (GRAM -)

FISIOPATOLOGIA= IMPACTAÇÃO >6H

QC: Dor biliar intermitente, dura mais que >6h, febre, náuseas, sinal de Murphy, leucocitose

Propedeutica: USG -> Apresenta calculo impactado, vesícula espessada, apresenta liquido ao
redor da vesícula

EM dúvida: Colecintilografia DISIDA, serve para corar vesícula

Tratamento: Colecistectomia videolaparoscopica, em até 72h.

ATB PROFILAXIA: CEFT + METRONIDAZOL

COLECISTITE GRAVE

Ocorre um empiema na vesícula: preenchida de pus

Gera uma necrose da vesícula biliar]

Colecistite perfurada: abcesso e necrose da parede, gerando coleções cavitarias

Quadro clinico parecido, com presença de plastrão e peritonite

Sistemico: Sepse, hipotensão

Acontece quando o carro supera as 72hrs, quando é diabéticos, em homens, idosos.

COLECISTITE ALITIASICA

Ocorre quando possui um grande queimado, sepse, choque prolongado, má perfusão da VB,
imunossuprimido.

Quando diagnosticar no paciente?

USG: Se possui presença de cálculos, abscessp, colecistite, perfuração

Rx/Tc/RM: Gás na parede

Diagnostico diferencial: Colecintilografia

TRATAMENTO: Estabilizar primeiramente, colecistectomia laparoscópica

Caso não estabilize: colecistostomia percutanea

COLEDOCOLITIASE

Secundaria a uma cistolitiase

Se apresenta com dor biliar, apresenta quadro colestático: icterícia, coluria, acolia fecal.
Podendo ser assintomático

EXAMES: Aumento de FA, TGO,TGP, BD

Realiza-se primeiro USG: Colecistolitiase, dilatação das VB, raramente se visualiza


coledoclitiase
Exame de eleição: COLANGIO RM

EcoEDA: Mais sensível

TRATAMENTO

CPRE: PAPILOTOMIA ENDOSCOPICA + EXTRAÇÃO DOS CALCULOS+ COLECISTECTOMIA


VIDEOLAPAROSCOPICA

Pode-se realizar Exploração VL, é realizado em exceção

COLANGITE

Complicação na qual um calculo migra pra arvore biliar, gerando uma obstrução, resultando
em colestase. Gerando uma estase biliar, consequentemente infecção na arvore biliar comum.

QC: Triade de Charcot: icterícia, febre, dor hipocondria direito.

Potencial enorme de causar sepse: pentade de reynold-> hipotensão + estado mental


diminuído

Laboratorio: Aumento de FA, GGT, TGO, TGP, BD. Leucocitose

Propedeutica: USG-> Dilatação das Vias biliares

Irá direto para o método terapêutica: CPRE -> descompressão da arvore biliar (URGENCIA)

ATB: CEF + METRO

Realiza-se colecestectomia após estabilidade da colangite

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