Manual Do Seminário de Vida No Espírito Santo

Colaboradores
Assistência Apostólica
Arthur de Amorim Prates
Allan Davidson Flor de Araujo
Discipulado Eusébio 2015
Douglimar Estevam da Silva Lucena
Erick Correia
Franco Michel
Wesley Costa do Carmo
Comunidade Católica Shalom

Estrada de Aquiraz – Lagoa do Junco
CEP: 61.700-000 – Aquiraz/CE
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser repro-
duzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrô-
nico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qual-
quer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Comunidade.
© COMUNIDADE CATÓLICA SHALOM, Aquiraz, Brasil, 2015

Sumário
Introdução .......................................................................... 6
Orientações ........................................................................ 9
Pregações ........................................................................... 23
Amor de Deus ..................................................................... 25
Pecado e Salvação ............................................................... 29
Senhorio de Jesus ............................................................... 33
Serás inteiramente do Senhor teu Deus ............................. 37
A promessa do Pai .............................................................. 45
Efusão ................................................................................. 51
Crescer na graça ................................................................. 55
Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 5

INTRODUÇÃO
Em primeiro lugar, precisamos olhar para o Seminário de Vida como
um dos eventos mais especiais que realizamos em nossas missões.
Não é algo ultrapassado ou rotina sem novidades, mas é o que te-
mos de melhor para oferecer: A experiência com o Ressuscitado
que passou pela Cruz, com o Amor de Deus, com o Seu Espírito, que
conquistou e transformou o nosso coração e nos trouxe a PAZ que
não é aquela que o mundo oferece (Jo 14, 27).
“O Espírito Santo é a alma da Igreja”. Em sua infinita misericórdia,
quis o Senhor realizar uma “Obra Nova” no meio do Seu povo, re-
novar a face da terra através de uma nova Efusão do Seu Espírito.
É o motor da Igreja para que ela corresponda aos desafios próprios
deste tempo. O Seminário de Vida no Espírito Santo, para nós, é
uma das portas de acesso que temos para levar a cada batizado a
experiência do mergulho no Espírito Santo e esta é a Promessa de
Deus Pai. Já nos recorda o nosso fundador, Moysés Azevedo, que
mergulhar no Espírito é uma tarefa para a vida inteira e que essa
graça começa com a experiência vivida no Seminário.1
Nós, que tivemos essa nova experiência do batismo no Espírito San-
to, podemos dizer que temos a responsabilidade de comunicá-la à
Igreja e ao mundo — O Seminário de Vida no Espírito Santo é um
dos canais para comunicação desta graça. Tudo devemos fazer para
preservá-la, tendo um zelo especial por ela, procurando vivê-la da
melhor forma para poder comunicá-la de fielmente, sem deformá
-la, abafá-la ou minimizá-la.
Lembramos que o objetivo dessa ação é levar os participantes a
essa experiência com O Ressuscitado que passou pela cruz, um
encontro com o Seu Amor, com o mistério da Redenção, com o
Senhorio de Cristo sobre todas as coisas. É deixar-se conquistar e
amá-lo, permitindo que o Espírito Santo os leve a trilhar um cami-
nho de crescimento até tornarem-se “autênticos filhos de Deus”. O
Seminário de Vida no Espírito Santo é o principal evento da missão,
porque é uma das portas de entrada para a pertença a Deus e, con-
sequentemente, à Obra.
Não queremos, nem podemos negar a ação de Deus em nossas vi-
1 Moysés Azevedo, Fundador e Moderador Geral da Comunidade Católica Sha-
lom, Palestra proferida no Renascer 2000. Mantido o tom coloquial [http://www.comsha-
lom.org/formacao/santos/deus_e_amor.html]
6 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

das. Não é uma ideia, um pensamento, uma doutrina, um relacio-
namento impessoal, mas sim pessoal: conhecemos Jesus em pes-
soa. Fomos apresentados pessoalmente a Jesus. Ele toca a nossa
alma, o nosso coração, o nosso corpo, todo o nosso ser, por isso,
testemunhamos e queremos viver o Seu envio:
“Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio. Tendo assim
falado, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo” (Jo
20, 21-22). É no poder do Espírito, com a manifestação dos seus
carismas. É um renascimento!
“Nós existimos como Shalom para levar esta graça para a Igreja e
toda humanidade. Ser fiel a ela é ser fiel a nossa vocação. Deformá
-la é deformar também a nossa vocação. A dimensão carismática
é parte essencial da nossa vocação e faz parte da nossa missão. Se
colocarmos isto de lado, nós estaremos sendo inúteis para a Igreja.
Acolher, animar e comunicar esta graça deve ser a nossa atitude.
Deus nos está dando e precisamos acolhê-la e vivê-la com qualida-
de, com profundidade. Viver isto no meio da Igreja é a nossa mis-
são e a Igreja reconhece esta graça em nós, por isto ela precisa ser
bem acolhida, bem trabalhada e bem comunicada. Ela é uma graça
com “G” maiúsculo. Todos nós somos responsáveis de vivê-la com
qualidade e fazê-la multiplicar. Devemos ter um zelo especial para
vivermos esta graça, o batismo no Espírito Santo, o exercício dos
carismas do Espírito Santo. ”2
2 (Parte da palestra do Moysés no retiro comunitário da Comunidade de Aliança

em maio/96).

ORIENTAÇÕES
Com essas orientações, partilhamos com você pontos importantes
para a organização de um Seminário de Vida no Espírito Santo. Po-
rém, deixamos aberto para eventuais mudanças, segundo a fase
de cada missão de acordo com o Plano Evangelizador e conforme
a realidade de cada projeto (juventude, família, crianças, mundo
novo, promoção humana, etc) a fim de melhor evangelizar através
desta ferramenta atingindo assim o coração do homem.
Podemos seguir as orientações bases para a elaboração do Se-
minário e para melhor compreensão de como devemos planejar.
Desta forma, dividimos em três partes: antes, durante e depois do
seminário.
ANTES
Preparação Espiritual
Eucaristia, confissão, jejum, terço, intercessão, adoração
e reunião de envio dos servos. Tudo em vista daqueles que farão a
sua primeira experiência com o Amor de Deus. Sabemos que existe
uma grande batalha espiritual, por isso, orientamos que todos os
servos se preparem bem para melhor servir a esses irmãos.
Equipes de Serviço
Defina, em primeiro lugar, as equipes principais de serviço
no SVES e repasse, para cada uma, as suas respectivas atribuições.3
1.1 Coordenação Geral
A coordenação do seminário responsabiliza-se pela quali-
dade do evento na sua estrutura, planejamento e execução.
O responsável direto por um Seminário de Vida, nas mis-
sões, é o Coordenador Apostólico que pode delegar essa atribuição
ao ministério de pastoreio (missões no Grão de Trigo) ou de Servos
de Seminário (missões em outras fases do PE.4), que serão forma-
dos para desenvolver com qualidade este evento kerigmático.
Em cada seminário, devemos definir um coordenador do
3 As atribuições estão no conteúdo deste manual.

4 Plano Evangelizador

Seminário de Vida no Espírito Santo que organizará as equipes para
a preparação do mesmo.
A Coordenação Apostólica deve disponibilizar aos coorde-
nadores de ministérios que servirão no seminário, as datas de rea-
lização ao longo do ano para que exista uma organização e sejam
evitados imprevistos que comprometam a qualidade do evento.
1.2 Coordenador do SVES
É a pessoa responsável por definir o local do SVES e/
ou articular com os coordenadores as estruturas necessárias como:
pregadores, transporte dos participantes, transporte dos instru-
mentos, material litúrgico (altar, toalhas, etc. - caso não se tenha
no local), a decoração do espaço do seminário (panos decorativos,
banners ou cartazes, ícones para cada momento de pregação), etc.
Também é responsável pelo reencontro ou acolhimento/in-
clusão do participante na Obra, encaminhamento das informações
ao Coordenador Apostólico (relatório com números e outras infor-
mações importantes). Caso ele não seja o coordenador do evento,
ele deve viabilizar a transição da “ovelha iniciante” para o pastor do
grupo de fase kerigma5 que ela irá participar.
• Local: três meses de antecedência (ou agendamen-
to de todos os seminários a serem realizados du-
rante o ano; sugerimos em casa de retiro);
• Transporte: três meses de antecedência. (Caso ne-
cessário, para participantes até o local do SVES);
• PO: três meses de antecedência (definir valor da
inscrição, estimativa de participantes, custos com
os pregadores, etc);6
• Cronograma;
• Divulgação7: planejar com três meses de antece-
dência e um mês de divulgação mais intensa; (car-
5 Fase Kerigma: Primeira etapa do grupo no Caminho da Paz – Ver Manual do

Caminho da Paz sobre Grupo Kerigma
6 PO (planejamento orçamentário)
7 Que sejam contemplados todos os meios de comunicação possíveis (site da
missão, redes sociais, cartaz, panfletos, rádio, etc.)

taz, panfleto, redes sociais, etc);
• Elaboração de artes para cartaz: dois meses de
antecedência8 (o setor de criação da Assistência
Apostólica possui cartazes prontos para todos os
públicos – criacao@comshalom.org);
• Acompanhar o andamento das equipes (música,
liturgia, financeiro, fraternidade, limpeza, cozinha,
divulgação, etc) durante os três meses, especial-
mente no último mês para o SVES.
1.3 Equipe de Divulgação

A divulgação é a ferramenta que temos para tornar o even-
to conhecido. Aqui, utiliza-se de todas formas de publicidade na
elaboração do material de divulgação (folders, convites, cartazes,
e-mail, propaganda em rádio e TV, sites, endomarketing, etc).
A experiência com os nossos Seminários de Vida no Espírito
Santo nos tem mostrado que é preciso pelo menos três meses de
preparação e divulgação para se alcançar um evento com qualida-
de. Uma má elaboração e divulgação de última hora geram uma
ação com pouca repercussão e poucos frutos.
É importante lembrar que a coordenação em conjunto
com a equipe de divulgação define as estratégias de divulgação. Es-
sas providenciarão o material e, por meio das ações de divulgação,
evangelizarão as pessoas em locais públicos, escolas, universidades
e distribuirão o material. Convém mencionar que a divulgação ne-
cessita de atenção, e certamente, vai condicionar o sucesso do seu
evento.
1.4 Endomarketing
1.5 Secretaria e financeiro
Reponsabilidade: Administrar bem todo o dinheiro arrecadado an-
tes, durante e depois do evento.
8 Deve-se preparar as artes e cartazes dois meses antes, mas a divulgação do

material deve ser mais intensa no último mês para o SVES. A divulgação da data pode ser
feita com bastante antecedência.

A equipe de secretaria é responsável por:
• Inscrições dos participantes;
• Crachás;
• Impressões (folhas de cânticos, etc);
• Fazer o Planejamento Orçamentário (prever custos
e definir valor da inscrição);
• Fazer caixa do evento (entradas e saídas).
Deve-se prever gastos do tipo:
• Alimentação;
• Transporte (dos pregadores e dos participantes);
• Valor da casa de retiro;
• Material de divulgação;
• Espórtula do Padre (caso tenha missa);
• Material de Secretaria (crachá, folhas de cântico,
etc).
Caso o seminário seja aberto, semanal ou de fim de semana (no
Centro de Evangelização ou em outro local sugerido pelo Coordena-
dor Apostólico) deve-se, à luz dessas informações, buscar organizar
da melhor forma para que tenhamos um bom êxito. Nesses casos,
o evento deve ser gratuito.
1.6 Pregadores
A coordenação do Seminário de Vida deve estar bem atenta
na escolha dos pregadores. Eles precisam ser pregadores que já te-
nham tido uma experiência forte com Jesus Vivo e Ressuscitado e
que sejam capazes de passar, com alegria e fervor, essa experiência
que eles mesmos tiveram.
Podemos buscar irmãos com este perfil nas outras missões da
Comunidade, o que traz qualidade para o SVES, é interessante tam-
bém um pregador que tenha o perfil do público do SVES.
Devemos orientar o pregador com detalhes sobre o público a

abordagem da pregação a ser dada. Vale ressaltar que não pode ser
algo formativo, e sim KERIGMATICO.
Teremos como auxílio para os pregadores do SVES os vídeos
com pregações em outros SVES, que têm como finalidade não en-
gessar a pregação nem criar um único modelo, mas trazer seguran-
ça, liberdade e unidade em transmitirmos essa experiência como
um carisma.
Segue o link onde o pregador pode aprofundar as suas pregações:
LINK: https://www.youtube.com/watch?v=2YCRq_IOmp0&list=PL-
R6oso3gL-EW-jgCRjmnabR5_BXlRT-hN&index=23
Como também temos o livro SERVOS DA PALAVRA – Edições Shalom
- “COMO FAZER UMA BOA PREGAÇÃO” para ajudar o pregador no
desenvolvimento da sua pregação.
Vejamos o que é um pregador kerigmático:
O QUE É UM PREGADOR KERIGMÁTICO?
O pregador kerigmático é aquele que é capaz de transfor-
mar o conteúdo do Evangelho em linguagem simples e acessível. A
sua forma de pregar a Palavra de Deus é aceita por todo o tipo de
pessoa ou de cultura. O melhor modelo que podemos tomar é São
Paulo que nos diz que sem a pregação não haverá pessoas que
invocarão o nome de Jesus, porque não ouviram o Evangelho e
não creram. “A fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é
ouvida mediante a palavra de Cristo” (Rm. 10.17). Ele fez-se um
com o povo de Deus para falar de Deus. Isso de maneira criativa,
ousada e sem uma espantosa imposição.
Outro grande exemplo que destacamos é o Santo Padre, o
Papa Francisco. Com sua linguagem, ele faz-se acessível e consegue
atrair a atenção de todos que o escutam. Independente do público
a quem se dirige, ele consegue unir a descontração, a leveza e a
séria importância naquilo que ele deseja expressar.
O conteúdo da sua pregação é um resumo do conteúdo
kerigmático, ou seja, primeiro anúncio. É uma pessoa com carac-
terísticas de simplicidade e empatia diante dos seus espectadores,
consegue ser aceito por todos que o escutam, fala com alegria e
satisfação. Quem o ouve percebe coerência de vida.

1.7 Servos de Seminários
Os servos geralmente são aqueles que fazem parte do mi-
nistério de servos de seminário com intuito de rezar pelos partici-
pantes, de acompanhá-los e ajudá-los a se abrir à experiência com
o amor de Deus e à efusão do Espírito Santo. Em missões menores,
onde não há essa estrutura, o responsável (CAP, ou coord. do proje-
to) elege pessoas para serem servos de seminário naquele evento
(na maioria das vezes são os pastores). A identificação destes são
através de camisas específicas ou batas, dependerá do porte e pú-
blico do evento.
Suas atribuições:
• Estar em constante oração no meio dos participantes;
• Ser um servo atencioso às pessoas (memorizar o nome
dos participantes, ser uma pessoa disponível para ouvi
e caminhar lado a lado com cada um dos que lhe forem
confiados);
• Ser referência e suporte para os participantes desper-
tando a experiência com Deus;
• Rezar pelos participantes;
• Ser ministro da efusão do Espírito;
• Coordenar o grupo de partilha;
• Estar presente em todos os momentos do seminário;
• Ser uma pessoa informada sobre a Igreja, a Comunida-
de Shalom, dias e horários dos grupos de oração, ativi-
dades do CEv, etc.
1.8 Ministério de Música:
A música tem uma grande importância no SVES, por isso a
coordenação deve prezar pelos melhores músicos da missão. Pre-
cisamos de um bom ministério de música, pois sabemos que a mú-
sica é um instrumento que ajuda as pessoas a rezar e favorece a
experiência com o Amor de Deus.

Os ministros de música devem ser conduzidos pelo Espírito
para que passem aos participantes do seminário o Amor e a Mise-
ricórdia de Deus.
Sendo assim, precisamos organizar bem o ministério de música
para que ele cumpra a sua missão:
• Escolher as músicas de cunho kerigmático de acordo com
os temas das pregações e a programação (fraternidade,
louvor, Espírito Santo, oração, missa, etc);
• Elaborar a folha de cântico com as músicas que serão mi-
nistradas;
• Ensaiar o repertório do SVES;
• Fazer a escala dos músicos se necessário;
• Levantar as necessidades para os equipamentos de som
adequados;
• Terem em mãos as cifras das músicas programadas como
também de outras;
• Motivar o clamor ao Espírito e a intercessão em vista do
SVES.
1.9 Liturgia
1.10 Intercessão
1.11 Artes (Dança e Teatro)
1.12 Ambulatório - (no caso de eventos fechados ou de grande
porte)
1.13 Alojamentos - (no caso de eventos fechados ou de grande
porte)
1.14 Estrutura
1.15 Transporte
1.16 Arrecadação
1.17 Arte Visual

1.18 Intercessão
1.19 Oração e Aconselhamento
1.20 Limpeza:
Devemos providenciar todo o material de limpeza para o
serviço do seminário no dia do evento e no final do mesmo; realizar
reuniões com a equipe que irá servir para que juntos desenvolva-
mos da melhor forma as atribuições coletivas e individuais (limpeza
em todos os ambientes).
1.21 Cozinha:
Se o SVES for fechado faz-se necessário uma equipe de co-
zinha que desenvolva esse trabalho. Ela se responsabilizará pelo
recebimento dos alimentos, definição de cardápio e planejamento
dos horários das refeições e dos lanches junto à coordenação. A
equipe de cozinha deve pensar na boa organização, manutenção do
refeitório e no serviço das refeições aos participantes.
1.22 Lanchonete, Livraria e/ou Conveniência:
Podemos estruturar uma equipe de lanchonete para ofe-
recer aos participantes, opções variadas de alimentação. Essas es-
truturas serão usadas como formas de arrecadação, divulgação dos
produtos do CEv, um local para servir de apoio aos participantes.
No caso de eventos fechados, disponibilizar aos participantes ma-
teriais de higiene pessoal, etc.
DURANTE
2.1 Acolhimento
O acolhimento é um transbordamento do amor! Jesus foi
extremamente acolhedor. Em seu nascimento, sem fazer acepção
de pessoas, acolheu os pastores e os reis. Em sua casa de Nazaré,
podemos imaginá-lo acolhendo vizinhos, parentes e amigos.
Os milhares de pessoas que o seguiam para ouvi-lo e re-
ceber a cura de seus males físicos e espirituais, encontraram sem-
pre em Jesus um profundo, um maravilhoso acolhimento. Na Cruz,
depois de acolher o ladrão arrependido, com um misericordioso
perdão, entregando-se ao Pai, no mais admirável dos holocaustos,
acolheu de braços abertos a humanidade inteira!

Este serviço no SVES tem uma importância primordial, pois
são aqueles que foram escolhidos por Deus para acolher cada pes-
soa que chega para o Seminário, e aqui a importância do sorriso, do
abraço, da alegria etc.
Devemos organizar o acolhimento com música e decoração.
É interessante que as pessoas que servirão no dia do seminário es-
tejam com uma roupa padronizada para o acolhimento daqueles
que farão a sua primeira experiência com Deus.
Especialmente quando o seminário for no CEv, a equipe
deve ter consigo todas as informações sobre o evento.
2.2 Pregadores:
Tendo definido o perfil do pregador, cabe a coordenação
orientar os pregadores ao horário que devem estar para a sua pre-
gação, a duração da mesma e a oração que se segue. Essa oração
é outra ferramenta que marca a vida das pessoas que escutaram a
Palavra, não pode ser feita de qualquer forma, deve, com o auxílio
da música, levá-los a uma forte experiência de Deus.
Sabemos que o SVES não é o momento de dar ex-
plicações ou respostas doutrinárias, mesmo assim, o prega-
dor deve ter conhecimento dessas coisas. É um momento
kerigmático, que marca a vida das pessoas pela experiência
com Deus.
É importante ter atenção que a forma e estrutu-

ra do seminário são um itinerário e que no SVES devemos
conduzir a pessoa a entender que ela está em um caminho.
EX: Amor de Deus, depois Pecado e Salvação… e que uma
coisa não vem antes da outra, é uma sequência.
O pregador deve estar completamente aberto ao

Espírito, ou seja, ser um pregador carismático conduzido
e direcionado pela ação de Deus. Ele deve preparar bem a
pregação, fazer um esquema para também não se perder
do conteúdo kerigmático.

2.3 Servos de Seminário:
É preciso orientar os servos de seminário sobre como re-
zar pelos participantes na efusão.
2.4 Ministério de Música:
O ministério de música tem a responsabilidade de resgatar
a música de todas as distorções e do mau uso que fazem dela. O
papel do ministro de música é de levar as pessoas a abrir o coração
ao louvor e a oração por meio da melodia e dos cânticos. Ministrar
música é, sobretudo, ministrar o louvor ao Senhor. Como este é um
ministério de louvor, os seus membros precisam ser cheios da un-
ção de Deus, carregados da mensagem de amor que Deus tem para
o homem, da mensagem do Pai para os seus filhos.
O ministro de música deve ser alguém que carregue em si
uma forte experiência com o Senhor, porque possui a grande res-
ponsabilidade de ser canal da graça de Deus, para que seja derra-
mada em profusão na vida de seus filhos, sendo canal da água viva
que dará vida verdadeira.
Podemos até dar um pequeno exemplo: ministério de mú-
sica é como uma pessoa que liga um rádio e vai procurando a fre-
quência certa da estação que deseja. À medida em que vai acon-
tecendo o seminário, o ministro de música deve estar em sintonia
com o Espírito Santo, na mesma frequência que Ele, fazendo com
que o seu serviço àquelas pessoas chegue ao seu objetivo, que é a
experiência com o amor de Deus.
Sendo assim, podemos definir algumas atribuições práticas
do ministério de música para o evento:
• Rezar antes de cada serviço;
• Utilizar instrumentos com qualidade; afinados e micro-
fones bem equalizados;
• Ser pontual nos horários de serviço;
• O ministro não se ausentar dos momentos para perma-
necer em sintonia com o todo do seminário;
• Estar aberto aos carismas do Espírito;

2.5 Equipe de apoio:
A equipe de apoio estará totalmente disponível para o ser-
viço no SVES, ela deve organizar a escala dos carros que irão buscar
os pregadores, os sacerdotes ou outras possíveis necessidades es-
truturais.
2.5 Presença do Pastor Grupo de oração:
É muito importante que seja definido pelo coordenador
apostólico ou coordenador do projeto quem irá coordenar o grupo
de oração pós seminário. É estratégico colocar essa pessoa de uma
forma ou de outra para ir se familiarizar com o povo que está sendo
gerado. Poderá colocá-la para coordenar oração, louvor, adoração
já no seminário, assim poderemos criar uma ligação entre as ove-
lhas e o pastor.
DEPOIS
3.1 Contato
É importante que na pregação “Crescer na graça” já esteja
definido o reencontro do seminário, o local e a hora. Sabemos que
são de grande importância as fichas de inscrição do seminário, pois
é a partir delas que a secretária do seminário pode informar com
antecedência as ovelhas, fazer o quadrante e entregar para o novo
pastor.
Entregando essa relação do seminário, o pastor, na sema-
na que antecede o reencontro do seminário deve ligar para suas
ovelhas animando-as a não perder o reencontro, onde elas serão
inseridas em um grupo de oração que trilhará o Caminho da Paz.
Sendo assim, teremos mais um grupo fechado com o seu
quadrante pronto. Sabemos que a definição do nome do grupo se
dá pela oração. Na tradição da Comunidade, criou-se o costume
de dar nomes aos grupos de oração em hebraico (Berith, Kadosh,
Fanuel, Iedidiah, Ruah, etc). Porém, isso não é obrigatório. Busque-
mos, entretanto, fazê-lo como discernimento a partir da oração e
do que Deus quer para aquele grupo.
3.2 Avaliação

CAPA PREGAÇÃO 01
-
O AMOR DE DEUS

PRIMEIRA PREGAÇÃO
AMOR DE DEUS
(DEUS É AMOR – I Jo 4, 8)
Objetivo
Que cada um se reconheça amado por Deus.
Metodologia
Pregação (com caráter testemunhal)
Pregação
Nesta pregação é preciso ressaltar que o amor de Deus é esse amor
ue quer se comunicar cada vez mais. Sabemos que não somos ca-
pazes amar como Deus ama, mas devemos tentar definir esse amor,
através da pregação e do testemunho, com o intuito de sermos faci-
litadores desta experiência.
É fundamental ao pregador buscar referências atuais e condizentes
com o grupo que participa do seminário, para melhor elucidar os
temas abordados.
É de responsabilidade do pregador o estudo e aprofundamento de
cada tópico.
Linha Condutora:
“Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus
e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Aquele
que não ama não conheceu a Deus, porque Deus é amor. ” (I Jo 4,
7-8)
“Deus nos ama e nos oferece, hoje mesmo, a sua paz e a sua graça
como frutos deste amor” (Raniero Cantalamessa)
“O mais importante não é pois que o homem ame a Deus, mas que
Deus ame o homem e o ame por primeiro: Nisto consiste o amor:
não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou”
(Raniero Cantalamessa)
Esquema da Formação
• Contextualizar o amor nos dias de hoje;

• Instrumentalização do amor (favorecimento próprio);
• Amor x paixão;
• Banalização do amor (dê exemplos);
• O amor segundo I Cor 13, 4-8
• Destaque-se que amor, caridade e Deus segundo I Jo 4,
8 é a mesma coisa;
Por ser uma PESSOA, Deus nos ama com as seguintes característi-
cas:
• Pessoal:
Is 43, 1-5;
• Misericordioso:
Lc 7,36-47
Lc 15,11-30
Lc 15,32
• Eterno:
O amor de Deus não tem começo, e nem fim, porque o pró-
prio Deus, que é amor, nunca teve começo e nunca terá fim.
• Gratuito:
Is 55,1.3.6
• Fiel/Constante:
Is 49,14-16;
Mt 28,20
• Deus se comunica
Pela Oração;
Pela Palavra de Deus;
Pelo outro
• Nada pode nos separar do amor de Deus

Rm 8,37-39
O pregador deve finalizar a pregação com uma oração em que to-

dos possam contemplar as suas vidas, mesmo os momentos mais

dolorosos, agora sob o novo olhar do Amor de Deus.
Sugestão de pesquisa
BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo, SP: Paulus, 2008.
NOGUEIRA, Emmir. ENCHEI-VOS – Seminário de Vida no Espírito
Santo. Aquiraz, CE: Edições Shalom, 2014.
CANTALAMESSA, Raniero. A vida em Cristo, 7° Edição. São Paulo,
SP: Edições Loyola,2002.
SANTOS, Rodrigo. O amor de Deus. Coleção renascer. 1 Ed. Aqui-
raz, CE: Edições Shalom, 2013

CAPA PREGAÇÃO 02
-
PECADO E SALVA-
ÇÃO

SEGUNDA PREGAÇÃO
PECADO E SALVAÇÃO
Objetivo
Fazer as pessoas perceberem de onde vieram – seio da Trindade,
plenitude de amor - e onde estão por causa das consequências do
pecado em suas vidas – perdidas. Com esse entendimento, obser-
var a saudade desse amor, o desejo de voltar para ele, que é a úni-
ca e verdadeira realização; a felicidade. Levá-los a uma experiência
com a Salvação que é uma Pessoa: Jesus Cristo.
Metodologia
Pregação (com caráter testemunhal).
Orientações
Dar exemplos, trazer para a realidade local e público específico. Po-
de-se fazer uso da arte em geral, para melhor clareza do tema.
Linha Condutora:
“Deus demonstra o seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter
morrido por nós quando ainda éramos pecadores” (Rm 5, 8)
• O plano de Deus para o Homem: A Intimidade com o
Criador
Deus criou o homem por amor, no amor e para o Amor. Sen-
do assim, criou-os para o relacionamento Trinitário, para vi-
ver em intimidade com Ele, seu criador.
Gn 1, 26: O homem é imagem e semelhança de Deus, porque

é a única criatura dotada do dom de relacionar-se no amor.
• O pecado: afastamento do homem dos planos de Deus

Gn 3, 1-15
“Por que existia a árvore? ”: O limite da criatura e a necessi-

dade de confiar no Criador aderindo a Sua ética e Sua moral
(a Ciência do Bem e do Mal) símbolo da liberdade dada por
Deus ao homem; prova de que o homem não é um robô: o
homem faz suas escolhas, no caso, obedecer ou não a Deus.
“Vós sereis como deuses”: o desejo da transcendência e o

erro de caminhar sem Deus.
O que é o pecado?
As consequências do pecado: o afastamento de Deus, a mor-

te, a tristeza.
• Misericórdia: a resposta de Deus diante do pecado

Deus prova o Seu amor por nós em Jesus.
“Jesus Cristo é o rosto da Misericórdia do Pai” (Papa Francis-

co, Misericordae Vultus, 01)
Gn 3, 15
Lc 15, 11-32
Jesus Cristo é a nossa salvação. Não somente sua Paixão,

Morte e Ressurreição (o ato máximo de salvação), mas toda
a vida de Cristo nos salva, desde sua Encarnação, passando
por cada palavra e atitude, ensina-nos a voltar ao Pai-Criador,
tudo nos salva.
A experiência com Jesus Cristo, misericórdia de Deus (I Jo 4,

10 / Rm 5,8)
Nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de

tomar sobre si os pecados de todos os homens e de oferecer-
se em sacrifício por todos. A existência em Cristo da Pessoa
Divina do Filho, que supera e, ao mesmo tempo, abraça to-
das as pessoas humanas, e que o constitui Cabeça de toda
a humanidade, torna possível seu sacrifício redentor por to-
dos. (CIC 616)
(...) Por este mistério, Cristo, ‘morrendo, destruiu nossa mor-

te, e ressuscitando, recuperou nossa vida’. Pois do lado de

Cristo adormecido na cruz nasceu o admirável sacramento
de toda a Igreja.” Esta é a razão pela qual, na liturgia, a Igreja
celebra principalmente o mistério pascal pelo qual Cristo rea-
lizou a obra da nossa salvação. (CIC 1067)
O mistério pascal da Cruz e da Ressurreição de Cristo está

no centro da Boa Nova que os apóstolos e a Igreja, na estei-
ra deles, devem anunciar ao mundo. O projeto salvador de
Deus realizou-se “uma vez por todas” (Hb 9,26) pela morte
redentora de seu Filho, Jesus Cristo. (CIC 571)
O pregador deve conduzir um momento de oração com a Cruz, su-

plicando a Deus:
• Um coração novo, vida nova, tirar o coração que des-
confia de Deus e que traz imagem errada e negativa de
Deus;
• Reconhecimento de que somos pecadores;
• Suplicar a experiência da salvação pessoal;
• Reconhecer Jesus como meu salvador; dar nome ao que
Ele salva. À alegria da salvação, alegria de conhecer a
Jesus, de ser salvo, de encontrar a verdade, a felicida-
de, de sair da ignorância.
Referências
CABRAL, M.L.P. Pecado e Salvação. Aquiraz, CE: Edições Shalom,
2014.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. São Paulo, SP: Edições Loyola,
2000. (em particular, a Terceira Parte, Primeira Seção)
FRANCISCO, Papa. Evangelii Gaudium. São Paulo,SP: Edições Pauli-
nas, 2013.
FRANCISCO, Papa. Misericordae Vultus. São Paulo, SP: Edições Pau-
linas, 2015.
JOÃO PAULO II, Papa. Dives in Misericordae. São Paulo, SP: Edições
Paulinas, 1980.

CAPA PREGAÇÃO
03-
SENHORIO DE JE-
SUS

TERCEIRA PREGAÇÃO
SENHORIO DE CRISTO
Objetivo
Motivar uma resposta de gratidão diante do mistério da Salvação, e
consequentemente, aderir ao Senhorio de Cristo por um caminho
de conversão.
Metodologia
Pregação (com caráter testemunhal)
Orientação
Deve-se fazer um gancho da pregação anterior e motivar ao reco-
nhecimento de que a Salvação é pessoal, e por ela é gerada em
nosso coração uma resposta inevitável: a gratidão.
Linha Condutora:
“E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo
é Senhor.” Fl 2,11
• Nossa resposta a salvação: a gratidão
• A Salvação é pessoal. Isto gera em nossos corações uma
resposta inevitável: a gratidão;
• A melhor forma do homem expressar sua gratidão a
Deus por sua Salvação é obedecê-lo, fazendo por amor,
a Sua vontade;
• Devemos então tomar uma decisão: escolher Jesus como
único Senhor de nossas vidas. Ao confessarmos isso esta-
mos banindo tudo aquilo que antes tomava o seu lugar.
• O que é ser Senhor de tudo?

• Os “senhores do mundo” dentro e fora de nós (coisas,
pessoas, sentimentos e/ou experiências aos quais damos
o poder de conduzir nossas vidas);
•
• O Senhorio de Cristo.

A conversão deve ser hoje
• A conversão é a forma mais concreta de mostrarmos
nossa fé e nossa adesão ao senhorio de Jesus em nossas
vidas;
• Conversão significa mudança de pensamento, da própria
mentalidade para a mentalidade de Deus. É de dentro
para fora;
• Homem velho x Homem novo;
• O processo de conversão das nossas vidas não pode ser
deixado para amanhã.
• Um bom exemplo é Santo Expedito (pesquisar história
de outros santos contemporâneos ou dar o seu próprio
testemunho). Levava uma vida devassa; mas um dia, to-
cado pela graça de Deus, vendo uma grande luz, tudo
mudou em sua vida. Foi então que apareceu a ele o Espí-
rito do mal em forma de corvo, e lhe segredou “cras….!-
cras….! cras….!” (palavra latina que quer dizer: amanhã)
isto é – “Deixe para amanhã! Não tenha pressa! Adie sua
conversão! ” -
• mas Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o gri-
tando: HODIE1! Nada de protelações! É pra já! ” É por isto
que o Santo Expedito é invocado nos casos que exigem
solução imediata, nos negócios em que qualquer demo-
ra poderia causar prejuízo;
• Não nos iludamos achando que ainda temos muito tem-
po na vida.
• Uma boa ilustração sobre isso encontra-se no filme “Deus
Não está morto” lançado em 2014. 1:29:20 – 1:31:20 -
https://youtu.be/b5LIDuI2hTs
Oração:
Ao final, o pregador deve fazer uma oração conduzindo as pessoas
a proclamarem que Jesus é o Senhor das suas vidas; das suas famí-
lias; das suas amizades; dos seus estudos; da sua vida profissional;
dos seus corpos; das suas almas; das suas relações pessoais; da sua
sexualidade; das suas emoções; dos seus bens materiais; das suas
esperanças; dos seus temores; da sua imaginação e memória; dos
seus olhos, ouvidos e pés; da sua maneira de comer, vestir, pensar
1 “Hodie” – quer dizer “hoje”

e falar e de tudo aquilo que o Espírito Santo inspirar. Abra-se aos
dons carismáticos, mas de maneira especial, aos dons de ciência e
sabedoria. Essa oração deve ser cheia da unção do Espírito Santo
para que Ele seja derramado na vida de todos os que estão presen-
tes.
Sugestões de pesquisa:

CAPA PREGAÇÃO 04
-
SERAS INTEIRA-
MENTE DO SENHOR
TEU DEUS

QUARTA PREGAÇÃO
SERÁS INTEIRAMENTE DO
SENHOR TEU DEUS
Objetivo
Levar as pessoas a darem uma resposta de fidelidade e inteireza a
Jesus e a sua Igreja.
Metodologia
Pregação.
Orientação:
É a única pregação catequética do Seminário, por isso seu conteúdo
deve ser abordado com delicadeza e caridade, sem abrir mão da
firmeza da verdade.
• Devemos usar bastante a bíblia para fundamentar as posições.
• Se possível, ler em voz alta e pedir para os participantes acom-
panharem a leitura.
• Não devemos jamais emitir juízo de valor sobre a pessoa, já que
se aborda a RELIGIÃO e não a pessoa. Precisa ficar claro que
não se está ali para julgar ninguém, mas para refletir sobre o
conteúdo das religiões.
• No caso de perguntas ou manifestações mais polêmicas duran-
te a pregação, orientamos ao pregador reservar um momento
em particular para saná-las.
• O pregador precisa ter um bom conhecimento das falsas dou-
trinas.
O pregador deve estar atento quanto a necessidade de se apro-
fundar ou não nas falsas doutrinas durante a pregação.
Linha Condutora:
“O amor de Cristo nos impele ao pensar que um morreu por todos.
Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para
si mesmos, mas para aquele que morreu e ressuscitou por eles (2
Cor 5, 14ss.).”

Deus é um Deus apaixonado. Deus é um Deus ciumento. Deus tem
ciúme de nós. Teme que, por nossa fraqueza, passemos a nos aban-
donar aos ídolos, à idolatria sob todas as suas formas. Os ídolos são
os reais inimigos de Deus. Ao nos relacionarmos com esses ídolos
nos dividimos, nos fragmentamos e assim nos afastamos da nossa
verdadeira identidade de filhos de Deus, da sua obra prima. Por
isso Deus nos convida amorosamente a sermos inteiros, para nós
e para Ele.
• O amor a Deus sobre todas as coisas.
Deus amou o homem primeiro, e esse ato incondicional do
Pai com relação a ele exige uma resposta, também generosa
e incondicional dele para com o seu Criador. Então, o ser hu-
mano é chamado a amar a Deus sobre todas as coisas.
• Fé e vida moral.
Nossa fé é Trinitária. Para melhor embasamento do assunto,
sugerimos os parágrafos 2087 a 2089 do Catecismo. Neles
podemos compreender os pecados contra a fé (dúvida vo-
luntária e involuntária, incredulidade, heresia, apostasia e
cisma)
• A nossa Esperança está no Senhor.

“Não pomos as nossas esperanças em algum outro – pois ou-
tro não existe, mas no mesmo que vós, o Deus de Abraão, de
Isaac e de Jacó” (S. Justino). Deus é um ser imutável, onipo-
tente, onipresente e onisciente. Sendo assim, podemos de-
positar n’Ele toda a nossa esperança, pois, ele sabe de tudo
aquilo que precisamos (cf. Mt 6,8. Cat. 2086).
• A caridade é o amor sincero a Deus

O primeiro mandamento do decálogo nos ordena amar a
Deus sobre tudo e todos. Esse amor é uma manifestação ge-
nerosa da criatura que reconhece a bondade do seu Criador.
Deus deve ser amado por Ele mesmo, por causa d’Ele e por
quem Ele é.

• As virtudes teologais e as virtudes morais nos condu-
zem a prestar culto somente a Deus.
A Fé, a Esperança e a Caridade (cf. Cat. 2095 – 2109)
• Não ter outros deuses (cf. Cat. 2095-2139)

Aqui, podemos falar sobre seitas e religiões com Dt 18,9-12,
mostrarmos na pregação o que crê a nossa fé e na Palavra
concluímos dizendo que Deus nos convida a não imitar as
“coisas” ruins que existem no mundo, logo seguimos para a
oração de renúncia.
Deus proibiu o homem de ter outros deuses, pois Ele é o úni-
co Deus. Porém por causa da desobediência, a espécie hu-
mana insiste em ferir ao seu Criador com práticas contrárias
à Fé, à Esperança e à Caridade. Práticas essas que demons-
tram uma falta de confiança no Deus fiel. Essas atitudes são:
• A superstição: é a prática desordenada da virtude da reli-
gião, atribuindo poderes mágicos a práticas e coisas;
• A idolatria: é divinizar aquilo que não é Deus, os ídolos
podem ser falsos deuses, bens materiais, dinheiro, pes-
soas que amamos, pessoas famosas e até mesmo a pes-
soa;
• Adivinhação e Magia: são práticas abomináveis e por isso
devem ser evitadas, pois consistem em querer dominar o
tempo, poderes ocultos, pessoas;
• A irreligião: é o desejo de tentar a Deus em palavras ou
atos. Dentro da prática da irreligião se encontram a simo-
nia e o sacrilégio;
• O ateísmo: consiste na recusa e na rejeição da existência
de Deus;
• O Agnosticismo: postula-se a existência de um ser trans-
cendente, mas que não poderia revelar-se ao homem de
forma pessoal e amorosa. Em casos extremos põe a exis-
tência de Deus em xeque.

• ORAÇÃO DE RENÚNCIA
A oração de renúncia deverá ser feita antes da oração de
cura, dentro da renovação das promessas batismais, que
acontecerá depois dessa pregação. Isto deve ser explicado ao
final da pregação para que a pessoa reflita sobre isso antes
da oração e possa, de forma mais reservada, retirar alguma
dúvida mais insistente. A pessoa deverá ser explícita na cita-
ção do que se acolhe e do que se renuncia.
E quanto ao passado? Quanto às seitas que muitos de nós
frequentamos? Quanto ao passado é preciso que nos purifi-
quemos. Todos nós que tivemos qualquer contato com essas
coisas, precisamos passar pelo processo de purificação. En-
tão, agora é necessário romper com tudo isso de uma vez,
agora é tempo de renunciar, desfazer, romper, rejeitar a tudo
isso, se queremos ser do Senhor. Renunciar quer dizer: “Não
quero mais nada com isso”, pois não basta só deixar as coisas
de lado, é necessário renunciá-las.
A renúncia é um ato de sua vontade. Só você pode renunciar.
Ninguém pode renunciar em seu lugar. Deus não pode fazer
isso por você. A renúncia tem que partir da sua vontade de
romper com isso.
E em que consiste a renuncia?

• Aceitarmos que isso é erro, porque muitos acham que
essas coisas não são más;
• Reconhecermos que não vem de Deus e nos arrepender-
mos;
• Confissão Sacramental: Quem nunca confessou isso deve
fazê-lo; é algo que deve ser abordado sem formalidades.

Oração de Renúncia:
Você renúncia?
Resposta: Renuncio!
… a Satanás, a todas as suas seduções e ciladas, às suas mentiras,
aos seus facilitismos?
…a todo vício de pecado, a toda escravidão pelos meus sentidos, a
todo o mal contra mim e contra o meu próximo?
…a todo espírito de confusão, de distúrbio nos meus sentimentos,
de agressividade, de ódio e rancor, de vingança e de ira, de ressen-
timento e mágoa, de tristeza e de prostração, de rejeição por parte
das pessoas, de descrença em Deus e no seu amor, de decepção e
desespero?
…a todo espírito de morte e desejo de morte dos outros, de auto-
flagelação e suicídio, de angústia e de esgotamento, de cansaço e
torpor?
…a todo espírito de maldição, de blasfêmia e de xingamento, de
fofoca e mentiras, de ironia e deboche, de palavrões?
…a todo espírito de promiscuidade, de prostituição e adultério, de
desregramento sexual, de práticas homossexuais, de vício de mas-
turbação e de excitação por pornografia?
…a todo espírito de seitas secretas, de idolatria, de falsas religiões,
de magias e esoterismo?
… de bruxaria, de feiticismo e espiritismo, de agouros e encanta-
mentos, de adivinhação e sortilégios, de evocação dos mortos?
…a todos os espíritos que foram invocados sobre mim ou sobre mi-
nha família?
Em nome de jesus, pela autoridade que me foi dada por deus nes-
te momento, eu corto e desligo em nome de jesus todo e qualquer
envolvimento ou ligação com qualquer falsa doutrina. Em nome
de jesus eu repreendo todo espírito de acusação, de auto-pieda-
de, de confusão, de mentira, de incredulidade, de medo... Que
possa querer vir atrapalhar o plano de deus para a sua vida.
E agora vamos confessar a nossa fé em Jesus Cristo:
- Você crê em Deus Pai Todo poderoso, Criador do céu e da terra,
que nos criou por amor, para o amor e por amor nos deu Seu Filho

Jesus Cristo?
- Resposta: EU CREIO
- Você crê em Jesus Cristo, Filho de Deus Pai, seu Salvador?
- Você crê no Espírito Santo, a terceira Pessoa da Santíssima Trin-
dade?
- Você crê na Imaculada Conceição de Maria?
- Você crê na Santa Igreja Católica como único sacramento de salva-
ção que Jesus nos deixou?
- Você crê na comunhão dos santos?
- Você crê na remissão dos pecados?
- Você crê na ressurreição dos mortos?
- Você crê na vida eterna?
Amém!
Logo após a profissão de fé começa-se a oração de Cura Interior
FILHO, José Edilson Silva. Serás inteiramente do Senhor teu Deus.
Coleção renascer. 1 Ed. Aquiraz, CE: Edições Shalom, 2013

CAPA PREGAÇÃO
05-
A PROMESSA

QUINTA PREGAÇÃO
A PROMESSA DO PAI: O
ESPIRITO SANTO
Objetivo
Levar as pessoas a uma forte experiência com o Espírito Santo atra-
vés da Sua efusão. Esclarecer que a experiência de Pentecostes é
oferecida também a elas hoje.
Metodologia
Pregação.
Orientação
Essa pregação deve partir do princípio de que Deus em Seu imenso
cuidado, zelo e amor sabendo o quão difícil é para nós, seus filhos,
sermos inteiramente d’Ele (pregação anterior). Para isso Ele faz
uma promessa.
É fundamental ao pregador buscar referências atuais e condizentes
com o grupo que participa do seminário, para melhor elucidar os
temas abordados.
É de responsabilidade do pregador o estudo e aprofundamento de
cada tópico.
Linha Condutora:
“Eu vos darei um coração novo, porei dentro de vós um espírito
novo, tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de
carne. Porei o meu Espírito dentro de vós e vos farei viver conforme
os meus estatutos e vos farei observar e por em prática as minhas
leis” (Ez 36, 26-27). O Espírito infunde no coração do homem “o
amor de Deus” (cf. Rm 5,5).
• Quem é o Espírito santo?

• Qual sua missão na trindade?
• Nossa fé é trinitária.
• A igualdade entre as pessoas divinas.
• Para quem é essa promessa?

• Somente os batizados podem receber a efusão do Espí-
rito santo?
• Importância do Espirito santo na minha conversão, no

meu dia a dia, visto que a conversão é diária.
• O que fazer para receber o Espírito/Efusão?
• E como está a nossa disposição para acolher esse dom?
• Você se arriscaria em alguém que não confia? Como está
sua confiança? Teria medo de se arriscar? Quais seriam
os seus medos? É certo, que nós só nos arriscamos se
confiamos! Nessa hora, é interessante a experiência do
pregador para que os ouvintes percebam que esse ca-
minho já foi por ele trilhado e que ele testemunha que
vale a pena!
• Tudo depende de Deus!

• Tudo depende de Deus, mas Ele respeita a nossa liber-
dade e nos espera. Tudo depende de Deus, mas o sim
é nosso! Ele não nos anula, fez-nos livres: como Maria,
digamos nosso fiat.
ESSA PROMESSA É PARA TI

• Antes de Pentecostes
• At 1, 4-5.
• Cumprimento da Promessa: Pentecostes

• At 2
• Atualizar para o hoje da vida de cada um;
• A única condição é ter sede, é ter desejo dela;
• Quanto mais reconhecemos e necessitamos do Espírito

Santo, mais O receberemos.
• Profundidade x Abertura de coração
• Profundidade x Abertura de coração
• A ação do Espírito Santo em nós: dons infusos (santifi-

cação) e dons efusos (serviço).
Nos deteremos mais nos dons EFUSOS, porque as pessoas
estão chegando no grupo sem saber dos dons
Dons Infusos:
• Is 11,2
• Temor de Deus, Sabedoria, Ciência, Entendimento, Pru-
dência, Fortaleza e Piedade.
Dons Efusos:
• I Cor 12, 7-11
• Palavra de sabedoria, ciência, cura, milagres, profecia,
discernimento, línguas, interpretação das línguas.
Os carismas do Espírito Santo são dons de serviço. Assim, são
usados para o proveito da comunidade, para o bem comum,
para a salvação da humanidade.
Línguas:
É uma graça de oração que se seguiu imediatamente ao en-
vio do Espírito Santo em Pentecostes.
Rm 8,26-27
Pode ser falada (profecia em línguas), cantada (melodias) ou
a própria oração comum.
Espírito Santo ora em nós, por isto São Paulo as chama de
“gemidos inefáveis”.
O dom de línguas opera em nosso espírito preparando-nos
para conhecer a vontade de Deus e Suas graças para nós.
O dom de línguas opera em nosso espírito preparando-nos
para conhecer a vontade de Deus e Suas graças para nós.
Profecia:
I Cor 14,1-3

Em nome de Deus, revelar o coração de Deus: Sua vontade,
pensamentos, sentimentos.
Deus que fala através de nós para nos edificar, encorajar, cor-
rigir, conduzir, falar de Seu Amor.
Pode vir através de uma palavra, de uma frase ou ainda em
línguas. Profecia é uma palavra para uma comunidade espe-
cífica, dentro de sua linguagem e realidade.
Interpretação das Línguas
Para o bem dos que estão participando da oração e porque
Deus deseja que eles compreendam o que se está orando ou
profetizando em línguas
At 2,5-11: pode ser dado à pessoa que está orando ou pro-
fetizando, a uma outra pessoa na assembleia ou a todas as
pessoas que estão ouvindo. Compreensão se dá com o “co-
ração”, através de um entendimento espiritual, e não através
de uma tradução conceitual e gramatical das palavras.
Ciência
Jo 4, 5-30. 39-42
Lc 7, 36-47
Dom de revelação, diagnostico, situação atual, etc., com a
finalidade de transformação e conversão.
Por meio de frase, palavra, visualização, sentimento, sonho.
Deus nos dá este dom para levar ao seu caminho, é uma in-
tervenção de Deus. Os dons carismáticos sempre produzem
frutos de salvação na vida das pessoas.
Sabedoria
I Rs 3, 16-28
Jo 8,1-11
Palavra, orientação, atitude ou ação que faz com que os
acontecimentos passem a decorrer segundo a vontade de
Deus, ou o que fazer e como fazer diante de uma situação
duvidosa, onde não sabemos o que fazer.

Pode se manifestar através de uma frase, de uma palavra, de
um sentimento, de uma atitude.
Depois de Pentecostes
Tornaram-se fortes, destemidos, ousados, capazes de en-
frentar qualquer situação
O Espírito Santo levou-os a pregar com grande poder e esta
pregação poderosa levou muitas pessoas a se converterem e
pedirem para serem batizados no Cristianismo.
Nascimento da Igreja Católica
SANTOS, Rodrigo. A promessa do Pai. Coleção renascer. 1 Ed. Aqui-
raz, CE: Edições Shalom, 2014.

CAPA PREGAÇÃO 06
-
EFUSÃO

EXPLICAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA A
EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO

O Batismo no Espírito Santo implica, naquele que recebe, uma
nova vivência, uma consciência nova do poder do Espírito em
sua vida.
Esclarecimentos:
• Não é a mesma coisa que o Sacramento da confirmação;
• Não é um oitavo Sacramento da Igreja;
• Não é um sacramental criado pela Igreja para comunicar al-
guma bênção;
• Não consiste numa cerimônia religiosa obrigatória para que
aconteçam graças, como orar em línguas. Não é o gesto ex-
terno que importa, porque muitos foram batizados no Espí-
rito Santo sem que ninguém lhe impusesse as mãos.
Manifestação do Espírito Santo – At 2,1-13

• Cada participante recebe oração com imposição de
mãos, suplicando a efusão do Espírito Santo. Isto é, supli-
cando a graça a fim de que Ele possa agir livremente em
sua vida através de seus dons de santificação e serviço,
dando frutos de verdadeira santidade, de vida nova, de
novos atos;
• É o início e a fonte de toda uma vida cristã carismática,
que é movida e dirigida de modo sobrenatural;
• É um caminho com o Espirito de amizade, no qual sem-
pre quando clamo o Espírito Santo, nos é “enviado”, e
toda a nossa vida é tocada de modo novo;
• Momento cheio de unção e abertura à graça do Espírito
Santo e suas manifestações carismáticas;
• O local físico deve estar belo, preparado com ícones, ve-
las e flores;
• Inicie esse momento com cânticos de louvor, gerando

um clima de alegria, de fé e de esperança no Senhor,
levando as pessoas a mergulharem o coração em Deus
através da oração, intercalando com palavras de louvor e
oração em línguas;
• Em seguida, façam súplicas e abram-se ao Espírito Santo.
• Pregador explicar:
• Repouso no Espirito Santo;
• Libertação;
• Manifestação (de forma simples);

CAPA PREGAÇÃO 07
-
CRESCER NA GRAÇA

OITAVA PREGAÇÃO
CRESCER NA GRAÇA
OBJETIVO:
Tornar claro o caminho de crescimento espiritual e humano.
METODOLOGIA:
Pregação.
ORIENTAÇÕES:
É muito importante que essa pregação seja bem trabalhada e com
entusiasmo, para que os participantes se sintam motivados a enga-
jar-se em um grupo de oração; é importante que essa pregação seja
dada pelo pastor que irá coordenar o grupo.
Linha Condutora:
“Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo” (II Pd 3,18)
Esquema de Pregação
• PELO ESPÍRITO SANTO, CONDUZIDO POR UM CAMINHO SEGU-
RO:
• Jo 15,4-5;
• II Pd 3,18;
• Caminho por onde Deus me Conduz:
APRESENTAR O CAMINHO DA PAZ (detalhado como um ca-
minho seguro de santidade), como resposta a necessidade
atual do homem.
• Fases
(Ênfase no Kerigma)
Na fase Kerigma vemos aquilo que é a base da fé que chama-
mos de “kerigma”, aquilo que é indispensável ser compreen-
dido, basicamente: Que Deus que nos ama infinitamente,
por amor, quando ainda éramos pecadores, e nada podía-
mos fazer, nos enviou seu Filho que morrendo por nós e Res-

suscitando se tornou Senhor e Salvador de todas as coisas;
ao ascender aos céus nos deixou uma promessa: o Espirito
Santo que vem em nosso auxilio e nos torna capazes da san-
tidade. Depois de vermos isto aprofundamos nos Carismas
que são fruto da efusão do Espirito Santo. Claro, todo o ca-
minho encharcado pela oração comunitária e pessoal diária;
• Vida de oração
• Vida Sacramental
• Serviço - Mt 25, 14-30
• Grupo de Oração Shalom
• Vida Comunitária (Somos uma Família)
• Papel do Pastor e Acompanhador
• Comunidade Católica Shalom (somos Igreja Católica)
• ORIENTAÇÕES FINAIS DO SVES:
• Nome do Grupo (com fundamentação bíblica);
• Dia e hora do grupo;
• Apresentar o pastor e núcleo;
• Foto Oficial;
• Conferir dados para quadrante;

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Colaboradores

Comunidade Católica Shalom

© COMUNIDADE CATÓLICA SHALOM, Aquiraz, Brasil, 2015

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 5

6 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

2 (Parte da palestra do Moysés no retiro comunitário da Comunidade de Aliança

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 7

3 As atribuições estão no conteúdo deste manual.

10 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

5 Fase Kerigma: Primeira etapa do grupo no Caminho da Paz – Ver Manual do

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 11

1.3 Equipe de Divulgação

8 Deve-se preparar as artes e cartazes dois meses antes, mas a divulgação do

12 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 13

14 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 15

16 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 17

É importante ter atenção que a forma e estrutu-

O pregador deve estar completamente aberto ao

18 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 19

20 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 25

26 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

• Nada pode nos separar do amor de Deus

O pregador deve finalizar a pregação com uma oração em que to-

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 27

28 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 29

Gn 1, 26: O homem é imagem e semelhança de Deus, porque

• O pecado: afastamento do homem dos planos de Deus

30 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

“Vós sereis como deuses”: o desejo da transcendência e o

As consequências do pecado: o afastamento de Deus, a mor-

• Misericórdia: a resposta de Deus diante do pecado

“Jesus Cristo é o rosto da Misericórdia do Pai” (Papa Francis-

Jesus Cristo é a nossa salvação. Não somente sua Paixão,

A experiência com Jesus Cristo, misericórdia de Deus (I Jo 4,

Nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de

(...) Por este mistério, Cristo, ‘morrendo, destruiu nossa mor-

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 31

O mistério pascal da Cruz e da Ressurreição de Cristo está

O pregador deve conduzir um momento de oração com a Cruz, su-

32 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 33

• O que é ser Senhor de tudo?

34 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

1 “Hodie” – quer dizer “hoje”

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 35

36 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 37

38 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

• A nossa Esperança está no Senhor.

• A caridade é o amor sincero a Deus

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 39

• Não ter outros deuses (cf. Cat. 2095-2139)

40 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

E em que consiste a renuncia?

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 41

42 Manual Seminário de Vida no Espírito Santo

Manual Seminário de Vida no Espírito Santo 43